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Hidrelétrica Pipoca S.A.

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Academic year: 2021

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Hidrelétrica

Pipoca S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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Hidrelétrica Pipoca S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Conteúdo

Relatório de revisão dos auditores independentes 3

Balanços patrimoniais 5

Demonstrações de resultados 7

Demonstrações de resultados abrangentes 8

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 9

Demonstrações de fluxo de caixa 10

(3)

KPMG Auditores Independentes

Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6º andar - Torre A 04711-904 - São Paulo/SP - Brasil

Caixa Postal 79518 - CEP 04707-970 - São Paulo/SP - Brasil Telefone 55 (11) 3940-1500, Fax 55 (11) 3940-1501

www.kpmg.com.br

Relatório de revisão dos auditores independentes

Aos Conselheiros e Acionistas da Hidrelétrica Pipoca S.A.

Belo Horizonte - MG

Revisamos as demonstrações financeiras da Hidrelétrica Pipoca S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro 2015 e as respectivas

demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações no patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotados no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre as demonstrações financeiras com base em nossa revisão, conduzida de acordo com a norma brasileira e a norma internacional de revisão de demonstrações financeiras (NBC TR 2400 e ISRE 2400). Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas e que seja apresentada conclusão se algum fato chegou ao nosso conhecimento que nos leve a acreditar que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, não estão elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Uma revisão de demonstrações financeiras de acordo com as referidas normas é um trabalho de asseguração limitada. Os procedimentos de revisão consistem, principalmente, de indagações à administração e outros dentro da entidade, conforme apropriado, bem como execução de procedimentos analíticos e avaliação das evidências obtidas.

Os procedimentos aplicados na revisão são substancialmente menos extensos do que os procedimentos executados em auditoria conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria sobre essas demonstrações financeiras.

(4)

Conclusão

Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que essas demonstrações financeiras não apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Hidrelétrica Pipoca S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 29 de abril de 2016

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

José Luiz Ribeiro de Carvalho Contador CRC 1SP141128/O-2

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lanços Patrimoniais

atr imoniais

Nota 31/12/15 31/12/14

Ativo circulante

Caixa e equivalentes de caixa 5 6.313 10.071 Clientes 6 3.215 4.097 Outros créditos 97 91 Tributos a recuperar CP 8 530 1.391 Total do ativo circulante 10.155 15.650 Ativo não circulante

Cauções e depósitos vinculados 9 3.044 2.908 Total Realizável a Longo Prazo 3.044 2.908

Imobilizado 10 100.868 103.951

Intangível 72 82 100.940

104.033 Total do ativo não circulante 103.984 106.941

Total do ativo 114.139 122.591

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Balanços patrimonias em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Hidrelétrica Pipoca S.A.

(Em milhares de Reais)

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Demonstrações de Resultados Nota 31/12/15 31/12/14 Passivo circulante Fornecedores 149 40 Empréstimos e financiamentos CP 11 6.464 6.427 IR e CS a recolher 339 280 Obrigações trabalhistas e tributárias 261 222 Dividendos 7 1.210 2.595 Outras obrigações 1 197 Provisões diversas 12 1.596 16 Total do passivo circulante 10.020 9.777 Passivo não circulante

Empréstimos e financiamentos LP 11 50.573 56.620 Total do passivo não circulante 50.573 56.620

Total do passivo 60.593 66.397

Patrimônio líquido 13

Capital social 41.360 41.360 Reserva Legal 1.511 1.256 Reservas de lucros a deliberar 10.675 13.578 Total do patrimônio líquido 53.546 56.194 Total do passivo e patrimônio líquido 114.139 122.591

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Hidrelétrica Pipoca S.A.

Balanços patrimonias em 31 de dezembro de 2015 e 2014

(Em milhares de Reais)

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Demonstrações dos Resultados Abrangentes

Nota 31/12/15 31/12/14

Receita operacional líquida 14 22.020 25.121 Custos da operação e conservação 15 (10.649) (9.923)

Lucro bruto 11.371 15.198

Despesas operacionais

Administrativas,pessoal e gerais 16 (658) (804) Outras receitas (despesas) operacionais (1.047) (10)

(1.705)

(814)

Lucro antes das despesas financeiras líquidas e imposto de renda e contribuição social 9.666 14.384

Despesas financeiras líquidas

Receitas financeiras 17 1.858 1.480

Despesas financeiras 17 (5.061) (4.643)

(3.203)

(3.163)

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 6.463 11.221

IRPJ e CSLL 18 (1.368) (1.335)

Lucro Liquido do exercício 5.095 9.886

Número de ações 41.360.000 41.360.000

Lucro por ação básico e diluído - em Reais 19 0,1231846 0,2390556

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Hidrelétrica Pipoca S.A.

(Em milhares de Reais, exceto lucro por ação)

(8)

31/12/15 31/12/14 Lucro Líquido do exercício 5.095 9.886 Outros Resultados Abrangentes - -Resultado abrangente total 5.095 9.886

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Hidrelétrica Pipoca S.A.

Demontrações de resultados abrangentes dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido

Capital social

Reserva de lucros

a deliberar Reserva legal

Lucros (prejuízos)

acumulados Total Saldos em 01 de Janeiro de 2014 41.360 6.780 762 - 48.902 Lucro líquido do exercício - - - 9.887 9.887 Destinação do lucro

Lucros retidos à deliberar - 6.798 - (6.798) -Constituição de reserva legal - - 494 (494) -Dividendos - - - (2.595) (2.595) Saldos em 31 de Dezembro de 2014 41.360 13.578 1.256 - 56.194 Lucro líquido do exercício - - - 5.095 5.095 Dividendos pagos - (6.533) - - (6.533) Destinação do lucro

Dividendo mínimo obrigatório - - - (1.210) (1.210) Lucros retidos à deliberar - 3.630 - (3.630) -Constituição de reserva legal - - 255 (255) -Saldos em 31 de Dezembro de 2015 41.360 10.675 1.511 - 53.546 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Hidrelétrica Pipoca S.A.

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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eonstrações

31/12/15 31/12/14 Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucro antes de impostos 6.463 11.222 Ajustes para:

Despesa com depreciação e amortização 3.093 3.130

Receita financeira de investimentos mantidos até o vencimento (328) (266)

Limiar GSF 1.576 -Juros incorridos de empréstimos 5.300 4.632 (Aumento) redução nos ativos Contas a receber 336 (1.217) Impostos e contribuições a recuperar 861 192

Outros créditos 540 181

Aplicações em investimentos mantidos até o vencimento (14)

-Resgates de investimentos mantidos até o vencimento 206 368

Aumento (redução) nos passivos Fornecedores 109 (124)

Outras contas a pagar (153) (375)

Imposto de renda e contribuição social pagos (1.309) (1.108) Juros pagos com empréstimos (5.072) (4.638) Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 11.608 11.997 Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Pagamentos de empréstimos, financiamentos (6.238) (6.233) Pagamentos de dividendos (9.128) (6.341) Caixa Líquido usado nas atividades de financiamentos (15.366) (12.574) Redução em caixa e equivalentes de caixa (3.758) (577)

Demonstração da redução do caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 10.071 10.648 No fim do exercício 6.313 10.071 (3.758) (577)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Hidrelétrica Pipoca S.A.

(Em milhares de Reais)

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Hidrelétrica Pipoca S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Notas explicativas às demonstrações financeiras

1

Contexto operacional

A Hidrelétrica Pipoca S.A. (“Companhia”) é uma sociedade por ações de capital fechado, constituída em 17 de junho de 2004, com sede no Município de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais. A Companhia obteve, por meio da Resolução Autorizativa nº 474 de 6 de março de 2006, a autorização para implantar e explorar a PCH Pipoca até setembro de 2031. Em outubro de 2008, foram iniciadas as obras de implantação da Pequena Central Hidrelétrica Pipoca, localizada no Rio Manhuaçu, entre os Municípios de Ipanema e Caratinga. A

Hidrelétrica iniciou sua operação de geração de energia em outubro de 2010 com capacidade instalada de 20 MW.

2

Base de preparação

2.1 Declaração de conformidade (com relação às normas do CPC)

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela diretoria em 29 de abril de 2016. 2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação

As demonstrações financeiras estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da

Companhia. Todas as demonstrações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

2.3 Uso de estimativas e julgamentos

Na preparação destas demonstrações financeiras, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de suas políticas contábeiso e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.

a) Julgamentos e incertezas sobre premissas e estimativas

As informações sobre os julgamentos e as incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material no exercício social a findar-se em 31 de dezembro de 2016 estão incluídas na nota explicativa nº 12 -

reconhecimento e mensuração de provisões e contingências: principais premissas sobre a probabilidade e magnitude das saídas dos recursos.

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Hidrelétrica Pipoca S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

b) Mensuração do valor justo

Ao mensurar o valor justo de um ativo ou um passivo, a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma.

• Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos;

• Nível 2: inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços);

• Nível 3: inputs, para o ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

A Companhia reconhece as transferências entre níveis da hierarquia do valor justo no final do período das demonstrações financeiras em que ocorreram as mudanças.

Informações adicionais sobre as premissas utilizadas na mensuração dos valores justos estão incluídas na nota explicativa nº 21 - Instrumentos financeiros.

2.4 Base de mensuração

As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, com exceção de certos ativos financeiros que são mensurados pelo valor justo.

3

Principais políticas contábeis

a.

Moeda estrangeira

Transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações.

b.

Instrumentos financeiros

A Companhia classifica ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ativos financeiros mantidos até o vencimento e empréstimos e recebíveis.

A Companhia classifica passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros.

i. Ativos financeiros não derivativos - reconhecimento e desreconhecimento

A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos na data da negociação.

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Hidrelétrica Pipoca S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Qualquer participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo separado.

A Companhia desreconhece um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou expirada.

Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidá-los em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

ii. Ativos e passivos financeiros não derivativos - mensuração

Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado

Um ativo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo caso seja classificado como mantido para negociação ou designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no resultado conforme incorridos. São mensurados pelo valor justo e mudanças no valor justo, incluindo ganhos com juros e dividendos, são reconhecidos no resultado do exercício.

Ativos financeiros mantidos até o vencimento

Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos.

Empréstimos e recebíveis

Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado utilizando do método dos juros efetivos.

Ativos financeiros disponíveis para venda

Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, eles são mensurados pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável, são reconhecidas em outros resultados abrangentes e acumuladas dentro do patrimônio líquido como ajustes de avaliação patrimonial. Quando esses ativos são desreconhecidos, os ganhos e perdas acumulados mantidos como ajustes de avaliação patrimonial são reclassificados para o resultado.

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Hidrelétrica Pipoca S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

iii. Passivos financeiros não derivativos - mensuração

Passivos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo deduzidos de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos.

iv. Passivos financeiros derivativos

A Companhia não possui instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2015 e 2014.

c.

Imobilizado

i. Reconhecimento e mensuração

Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável

(impairment) acumuladas.

Quando partes significativas de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens separados (componentes principais) de imobilizado.

Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são reconhecidos na rubrica Outras receitas/despesas operacionais no resultado

ii. Custos subsequentes

Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia.

iii. Depreciação

Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear, em contrapartida ao resultado do exercício, baseado na vida útil econômica estimada de cada componente, a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, a partir do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. Terrenos não são depreciados.

Os ativos imobilizados são depreciados de acordo com a Resolução Normativa da ANEEL nº 474, de 7 de fevereiro de 2012. Esta norma estabeleceu novas taxas anuais de depreciação para os ativos em serviço outorgado no setor elétrico, alterando as tabelas I e XVI do manual de controle patrimonial do setor elétrico - MCPSE, aprovado pela resolução normativa n. 367, de 2 de junho de 2009, quais sejam:

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Hidrelétrica Pipoca S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revisados no encerramento de cada exercício e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. A estimativa do valor residual do imobilizado leva em consideração a melhor estimativa da Administração da Companhia, inclusive amparada em posicionamento de seus assessores legais, quanto à legislação aplicável para concessões no tocante ao direito de indenização dos ativos remanescentes, inclusive o projeto básico de geração e não amortizados ao final da autorização.

d.

Ativos intangíveis i. Ativos intangíveis

Ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas.

ii. Gastos subsequentes

Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao qual se relacionam. Todos os outros gastos são reconhecidos no resultado conforme incorridos.

iii. Amortização

A amortização é reconhecida no resultado por meio do método linear, baseado nas vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. As vidas úteis estimadas dos ativos intangíveis mantidos pela Companhia, representados, substancialmente, por direitos de uso de softwares, são de 5 anos para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014.

Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja adequado.

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

e.

Redução ao valor recuperável (impairment)

i.

Ativos financeiros não derivativos

Ativo financeiros são classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado e são avaliados a cada data de balanço para determinar se há evidência objetiva de impairment.

A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor; a reestruturação do valor devido à Companhia sobre condições de que a Companhia não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um

instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável.

ii.

Ativos não financeiros

Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado.

Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo exceder o seu valor recuperável.

O valor recuperável de um ativo é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos custos para vender. O valor em uso é baseado em fluxos de caixa futuros estimados, descontado ao seu valor presente usando uma taxa de desconto, antes de impostos, que reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo.

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Companhia avaliou a existência de indicadores internos e externos para avaliar se houve perda no valor recuperável dos seus ativos não financeiros. A Companhia efetuou testes e não identificou perda no valor recuperável dos seus ativos não financeiros.

f.

Benefícios a empregados

i. Benefícios de curto prazo a empregados

As obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são reconhecidas como despesas de pessoal conforme o serviço correspondente seja prestado. O passivo é reconhecido pelo montante que se espera que será pago se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva presente de pagar esse montante em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável.

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

g.

Provisões

Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação.

A Companhia é parte de processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência ou obrigação, e uma estimativa razoável de valor possa ser feita.

A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a

hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais

identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, não existia nenhuma provisão referente a processos judiciais.

h.

Receita operacional

A receita operacional da venda de energia, no curso normal das atividades, é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que seja provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Companhia, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas.

i.

Receitas financeiras e despesas financeiras

As receitas financeiras abrangem, substancialmente, as receitas de juros sobre as aplicações financeiras. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos e taxas bancárias.

A receita e a despesa de juros são reconhecidas no resultado por meio do método dos juros efetivos.

j.

Imposto de renda e contribuição social

o imposto de renda e a contribuição social correntes registrados no resultado são calculados conforme sistemática do lucro presumido, cujas bases de cálculo do imposto de renda e contribuição social foram apuradas às alíquotas de 8% e 12%, respectivamente, aplicadas sobre o montante da receita bruta segundo a legislação vigente. Sobre a base de cálculo, para o imposto de renda, são aplicadas às alíquotas de 15%, acrescida de 10% sobre o que exceder R$ 20 mensais e a contribuição social corrente calculada à alíquota de 9%.

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Hidrelétrica Pipoca S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende o imposto corrente e são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios, ou à itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes.

4

Novas normas e interpretações ainda não adotadas

Uma série de novas normas ou alterações de normas e interpretações, aplicáveis às operações da Companhia, serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras e não planeja adotar estas normas de forma antecipada.

IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros)

A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revista sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A Administração está avaliando o impacto total de sua adoção.

IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes) A IFRS 15 exige uma entidade a reconhecer o montante da receita refletindo a contraprestação que ela espera receber em troca do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai

substituir a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento de receita que existe atualmente nas IFRS e nos princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (“U.S. GAAP”) quando for adotada. A nova norma é aplicável a partir de ou após 1º de janeiro de 2018. A norma poderá ser adotada de forma retrospectiva, utilizando uma

abordagem de efeitos cumulativos. A Administração está avaliando o impacto total de sua adoção.

IFRS 16 Leases (Arrendamentos)

A IFRS 16 introduz o modelo único de contabilização de arrendamentos estabelecendo que o arrendatário deve reconhecer, com limitadas exceções, ativos e passivos para todos os contratos de arrendamento. O arrendatário deve reconhecer o direito de uso do ativo subjacente arrendado e o correspondente passivo. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2019. A Administração está avaliando o impacto total de sua adoção.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a adoção antecipada dessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam as suas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

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Hidrelétrica Pipoca S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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Caixa e equivalentes de caixa

As aplicações financeiras de liquidez imediata são representadas, substancialmente, por aplicações em renda fixa através do instrumento Certificado de Depósito Bancário - CDB, indexado em média 95,98% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) em 31 de dezembro de 2015 (98,46% em 31 de dezembro de 2014).

6

Clientes

Referem-se aos valores de fornecimento de energia. Não há saldos em atraso em 31 de

dezembro de 2015 e 2014 e, portanto, não foi necessário o registro de provisão para créditos de liquidação duvidosa.

7

Tributos a recuperar

A rubrica IRRF é formada pelos valores de imposto de renda retido em fonte em resgates efetuados de aplicações financeiras.

A rubrica ICMS refere-se a créditos sobre aquisição de ativo imobilizado na construção da usina. Esses valores foram compensados em 1/48, de acordo com a legislação vigente.

31/12/15 31/12/14 Bancos 116 547 Aplicações financeiras de liquidez imediata 6.197 9.524

6.313 10.071 31/12/15 31/12/14 Terceiros 3.215 3.551 Partes relacionadas - 546 3.215 4.097 31/12/15 31/12/14 IRRF 530 281 ICMS - 1.110 530 1.391

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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Partes Relacionadas

(a) Refere-se a comercialização de energia com empresas do grupo. (b) Dividendos relativos aos exercícios de 2014 e 2015.

(c) Refere-se às alocações de custos de folha de pagamento e rateio de gastos administrativos (aluguéis, condomínio, serviços de terceiros, materiais de escritório e limpeza, entre outros).

9

Cauções e depósitos vinculados

Os valores apresentados em 2015 e 2014 referem-se ao saldo da Conta Reserva, mantido no Banco do Brasil, equivalente a soma das 3 (três) últimas prestações de amortização e juros do contrato de financiamento do BNDES + 3 (três) últimas prestações do contrato de Operação e

31/12/15 31/12/14 Ativo Circulante

Clientes

Indaia Grande Energia S.A. (a) - 546 Dividendos a pagar

Cemig geração e transmissão S.A (b) (593) (1.272) Asteri Energia S.A (b) (617) (1.324) Passivo Circulante

Outras obrigações

Omega Comercializadora (a) - (196) (1.210) (2.246)

Resultado 31/12/15 31/12/14

Receita operacional líquida

Indaia Grande Energia S.A. (a) - 564 Cemig geração e transmissão S.A (a) 14.898 14.252 Omega Comercializadora (a) - 2.882 Custos da operação e conservação

Omega Comercializadora (a) (60) (1.862) Reembolso de despesas com controladas

(debitados na rubrica despesas operacionais - Administrativas pessoal e gerais)

Omega Geração S.A (c) (512) (447) 14.326 15.389

31/12/15 31/12/14 Aplicações financeiras 3.044 2.908

3.044

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Manutenção. Estas aplicações somente podem ser movimentadas mediante autorização expressa do BNDES.

10

Imobilizado

Composição Movimentação no exercício Custo histórico Depreciação acumulada Valor líquido Custo histórico Depreciação acumulada Valor líquido Imobilizado em serviço Máquinas e equipamentos 36.739 (5.954) 30.785 36.739 (4.790) 31.949 Reservatório, barragens e adutoras 60.822 (8.066) 52.756 60.822 (6.502) 54.320 Edificações 15.608 (1.845) 13.763 15.608 (1.492) 14.116 Terrenos 3.309 - 3.309 3.309 - 3.309 Peças de reposição 237 - 237 237 - 237 Móveis e utensílios 11 (4) 7 11 (3) 8 116.726 (15.869) 100.857 116.726 (12.787) 103.939 Administração Máquinas e equipamentos - - - 9 (3) 6 Móveis e utensílios 9 (4) 5 9 (3) 6 Benfeitorias em bens de terceiros 9 (3) 6 - -

-18 (7) 11 18 (6) 12 Total do imobilizado 116.744 (15.876) 100.868 116.744 (12.793) 103.951 31/12/15 31/12/14 Valor líquido 31/12/14 Depreciação Valor líquido 31/12/15 Imobilizado em serviço Máquinas e equipamentos 31.949 (1.164) 30.785 Reservatório, barragens e adutoras 54.319 (1.563) 52.756 Edificações 14.117 (354) 13.763 Terrenos 3.309 - 3.309 Peças de reposição 237 - 237 Móveis e utensílios 8 - 8 103.939 (3.081) 100.858 Administração Móveis e utensílios 6 (1) 5 Benfeitorias em bens de terceiros 6 (1) 5

12

(2) 10 Total do imobilizado 103.951 (3.083) 100.868

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Empréstimos e financiamentos

Movimentação no exercício Empréstimo obtido junto ao BNDES através de repasse, destinado à implantação da usina

Hidrelétrica Pipoca S.A. e da linha de transmissão. A liberação está segregada a subcrédito, a ser pago em 168 meses, com vencimento inicial em 15/02/2011 e a última prestação no dia 15/01/2025. No valor principal de R$ 81.003 (valor original) liberado até 30 de junto de 2012, incidem juros de 2,15% ao ano, a título de remuneração, acima da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), divulgada pelo Banco Central do Brasil. O cronograma de pagamento dos empréstimos está demonstrado a seguir.

11.1 Cronograma de pagamento

O fluxo de caixa contratual trata-se da projeção da dívida considerando os juros estimados.

31/12/15 31/12/14 Financiamentos - BNDES 57.037 63.047 57.037 63.047 Circulante 6.464 6.427 Não Circulante 50.573 56.620

Principal Encargos Total Saldo em 31 de Dezembro de 2014 62.854 193 63.047 Amortização BNDES (6.238) - (6.238) Encargos financeiros pagos - (5.072) (5.072) Encargos financeiros provisionados - 5.300 5.300 Capitalização de Juros 210 (210) -Saldo em 31 de Dezembro de 2015 56.826 211 57.037 Ano Amortização da Dívida Fluxo de Caixa Contratual 2016 6.238 10.644 2017 6.271 10.229 2018 6.286 9.763 2019 à 2021 18.859 26.177 2022 à 2025 19.383 22.148 57.037 78.961

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11.2 Garantias

As garantias dos financiamentos são as usuais para um Project Finance, incluindo: Contas Reservas (conforme descrito na nota explicativa nº 9), cessão dos direitos creditórios e emergentes da autorização, alienação das máquinas e equipamentos, alienação das ações da Companhia e quando aplicável, cartas de fiança bancária.

11.3 Covenants Financeiros

O contrato de repasse entre a Companhia, Banco do Brasil, Banco Itaú e BNDES determina que a Companhia mantenha determinados índices financeiros durante o período de amortização, quais sejam:

ICP (Índice de Capital Próprio)

Obrigação: manter, durante todo o período de amortização do presente contrato, definido pela relação Patrimônio Líquido sobre Ativo total, índice igual ou superior a 30% (trinta por cento) que será apurado semestralmente.

a. ICSD (Índice de Cobertura do Serviço da Dívida)

Obrigação: manter durante todo o período de amortização do presente Contrato, de, no mínimo, 1,2 (um inteiro e dois décimos), que será apurado semestralmente com base nas informações financeiras intermediárias de 30 de junho e nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro.

O não cumprimento dos índices acima poderia implicar na possibilidade de antecipação do vencimento da dívida.

Em 31 de dezembro de 2015, o ICP correspondia a 46,9% enquanto, para o ICSD, a Companhia obteve dos bancos repassadores a dispensa de sua apuração para 31 de dezembro de 2015.

12

Provisões diversas

Quanto a rubrica Provisão GSF, como consequência da crise hídrica vivenciada no Brasil desde 2014, as usinas participantes do MRE (Mecanismo de Realocação de Energia) vem sofrendo com o alto valor de GSF (Generation Scalator Factor), que reduziu a energia disponível para venda em aproximadamente 20% em 2015 para essas usinas. A Companhia, através da ABRAGEL, ingressou com ação judicial questionando o alto valor da GSF, pleiteando a limitação da mesma a 5%. Em agosto de 2015, foi emitida decisão judicial liminar determinando que a ANEEL e a CCEE, até o julgamento da ação anteriormente descrita, procedam com a limitação do Fator GSF a 5% para as requerentes. O montante relativo ao GSF

31/12/15 31/12/14 Provisão GSF 1.576 -Outros 20 16

1.596

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não aplicado, com amparo na mencionada liminar, foi provisionado e, até 31 de dezembro de 2015, monta em R$1.576.

13

Patrimônio líquido

Capital social

O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$41.360, representados por 41.360.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.

Distribuição dos lucros

A cada exercício social, os acionistas terão direito ao dividendo mínimo obrigatório de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado na forma legal.

Reserva de lucros

De acordo com o estatuto social da Companhia, do lucro líquido do exercício deve ser destinado 5% para constituição da reserva legal, obedecendo os limites previstos na Lei das Sociedades por Ações.

Reserva de lucros a deliberar

Refere-se às parcelas do lucro líquido apurado nos exercícios de 2015, 2014 e 2013, nos valores de R$3.630, R$6.798 e R$247, respectivamente, cuja destinação ainda depende de deliberação por assembleia geral de acionistas.

Destinação do resultado de 2015

31/12/15 Lucro líquido do exercício de 2015 5.095

Compensação de prejuízos

-Lucro líquido ajustado 5.095

Destinação:

Reserva legal 255

Dividendo mínimo obrigatório 1.210 Reserva de lucros a deliberar 3.630 5.095

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Receita operacional líquida

15

Custos da operação e conservação

A rubrica Compra energia refere-se a aquisição de energia de terceiros e de empresas do grupo, correspondente ao montante de 18.475 MWh em 2015 (21.317 MWh em 2014).

16

Despesas administrativas, pessoal e gerais

R$ MWh R$ MWh

Total Vendas 24.685 98.623 27.666 121.686 Vendas Intercompany 14.898 63.985 17.699 85.963 Vendas Mercado Livre 9.787 34.638 9.602 35.188

CCEE - MRE - - 365 535 Impostos (2.665) (2.545) 22.020 25.121 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14 Compra energia (5.321) (4.892) O&M (1.288) (1.043) Depreciações (3.082) (3.092) Telecomunicação (71) (121) Seguros (109) (129) Taxas regulatórias (775) (646) Serviços de terceiro (3) - (10.649) (9.923) 31/12/15 31/12/14 Despesas com Serviços de Terceiros (156) (18)

Despesas Pessoal (387) (550)

Despesas gerais e administrativas (59) (157)

Depreciação e amortização (11) (28)

Despesas com ocupação (43) (39)

Tributos (2) (12)

(658) (804)

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Resultado financeiro

18

Imposto de renda e contribuição social

31/12/15 31/12/14 Receitas Financeiras

Juros s/ aplicações financeiras 1.524 1.276 Outras receitas 334 204 1.858 1.480 Despesas Financeiras Juros s/ empréstimos (4.914) (4.632) IOF (5) (1) Outras despesas (142) (10) (5.061) (4.643) (3.203) (3.163) 2015 2014 Receita Bruta 24.685 27.666 Alíquota IRPJ - 8% 1.975 2.213 Receitas Financeiras 1.858 1.480 Base Calculo 3.833 3.693 IRPJ 25% (937) (904) Receita Bruta 24.685 27.666 Alíquota CSLL - 12% 2.962 3.320 Receitas Financeiras 1.858 1.480 Base Calculo 4.820 4.800 CSLL 9% (431) (431) Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social - Corrente (1.368) (1.335)

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Lucro por ação

Não houve instrumentos financeiros potencialmente dilutiveis envolvendo ações ordinárias ou potenciais ações ordinárias, durante o exercício de 2015 e entre a data do balanço patrimonial e data de conclusão destas demonstrações financeiras.

20

Cobertura de seguros

A Companhia mantem seguros com a cobertura contratada considerada suficiente pela

Administração para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos e/ou responsabilidades. O principal seguro vigente em 31 de dezembro de 2015, referente ao risco de responsabilidade civil e operacional, apresenta cobertura é de R$145.215, vigente durante o período de 28/10/2015 até 28/10/2016, com prêmio anual é de R$107.

21

Instrumentos financeiros

A Companhia apresenta exposição aos seguintes: • Risco de crédito;

• Risco de regulação;

• Risco de mercado (taxa de juros); • Risco de liquidez.

As políticas de gerenciamento de risco da Companhia são estabelecidas para identificar e analisar os riscos avaliados pela Administração, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e sistemas de

gerenciamento de riscos são revisados frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Companhia. A Companhia, por meio de suas normas e

procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os colaboradores entendam os seus papéis e

obrigações. Risco de crédito

O risco surge da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Este risco é avaliado pela Administração com base nos riscos de mercado e operacionais.

31/12/15 31/12/14 Numerador

Lucro líquido do exercício 5.095 9.886 Denominador

Média ponderada do número de ações 41.360.000 41.360.000 Lucro por ação básico e diluído - em Reais 0,1231846 0,2390556

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

A Companhia detinha Caixa e equivalentes de caixa e Cauções e depósitos vinculados mantidos com bancos e instituição financeiras, os quais possuem ratings, classificados pelas mais

renomadas agências internacionais, entre alta qualidade e mais alta qualidade.

A Companhia detém contas a receber com clientes, os quais são liquidados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.

Risco de regulação

As atividades do Grupo, assim como de seus concorrentes, são regulamentadas e fiscalizadas pela ANEEL. Qualquer alteração no ambiente regulatório poderá exercer impacto sobre suas atividades. A Companhia e subsidiárias, baseadas em análise da legislação pertinente e apoiada por seus assessores jurídicos, consideram que os investimentos oriundos do projeto básico nas pequenas centrais hidrelétricas, bem como aqueles realizados posteriormente e devidamente autorizados pelo Poder Concedente, após a assinatura do contrato de autorização e que não estarão totalmente depreciados ao final da concessão, serão reembolsados pelo Poder Concedente.

Risco de mercado (taxa de juros)

Este risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos. A Companhia possui financiamento de longo prazo a índices atrelados à TJLP. O risco de mercado referente a juros está exposto em quadro no tópico “Análise de sensibilidade dos passivos financeiros”.

Análise da sensibilidade dos passivos financeiros

Os principais riscos de taxa de juros atrelados às operações da Companhia estão ligados à variação da TJLP, indexador do financiamento junto ao BNDES.

Com o objetivo de verificar a sensibilidade do indexador nas dívidas ao qual a Companhia está exposta, na data de 31 de dezembro de 2015, foram definidos três cenários diferentes. Com base nos valores da TJLP para financiamento junto ao BNDES, foi definido o cenário provável para o ano de 2016 e, a partir deste, calculadas variações de 25% e 50%.

Para cada cenário foi calculada a despesa financeira bruta não levando em consideração a incidência de tributos e o fluxo de vencimentos do contrato programado para 2016. A data base utilizada para os financiamentos foi 31 de dezembro de 2015, projetando os índices para um ano e verificando a sensibilidade dos mesmos em cada cenário.

31/12/15 31/12/14 Caixa e equivalentes de caixa 6.313 10.071 Clientes 3.215 4.097 Outros créditos 97 91 Cauções e depósitos vinculados 3.044 2.908 12.669 17.167

(29)

Hidrelétrica Pipoca S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Risco de liquidez

Este risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com

pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Administração é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia. O principal passivo financeiro contratado é o financiamento com o BNDES e seus vencimentos contratuais estão demonstrados na nota explicativa nº 11. A Companhia administra seus riscos de negócio em dois níveis básicos, estratégico e operacional, o que permite identificar claramente os riscos, priorizar as ações mitigatórias e otimizar os recursos necessários, adicionando, portanto, valor aos seus processos por meio de comitê de risco e comitê de planejamento.

A Companhia busca manter o nível de seu caixa e equivalentes de caixa e outros investimentos altamente negociáveis a um montante em excesso as saídas de caixa sobre instrumentos financeiros (outros que contas a pagar com fornecedores) para os próximos 30 dias.

A Companhia monitora também o nível esperado de entradas por fluxos de caixa sobre contas a receber de clientes e outros recebíveis, junto com as saídas esperadas por contas a pagar com fornecedores e outras contas a pagar.

Relativamete ao risco de aceleração de dívida, a Companhia tem contrato de financiamento com cláusulas restritivas (“covenants”) normalmente aplicáveis a esses tipos de operações,

relacionadas ao atendimento de índices econômico-financeiros, geração de caixa e outros. Essas cláusulas restritivas foram atendidas e não limitam a capacidade de condução do curso normal das operações.

Classificação dos instrumentos financeiros

É apresentada a seguir uma tabela com o contábil dos instrumentos financeiros da Companhia, apresentados nas demonstrações financeiras:

Exposição em 31/12/15 Risco Cenário provável Elevação do índice em 25% Elevação do índice em 50% Financiamento do BNDES 57.037 variação da TJLP 5.123 6.135 7.148 Total 57.037 5.123 6.135 7.148

(30)

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

A - Mensurados ao valor justo por meio do resultado B - Mantidos até o vencimento

C - Empréstimos e recebíveis

D - Outros passivos financeiros ao custo amortizado.

A Administração avaliou o valor justo dos instrumentos financeiros acima e não os divulgou, pois os seus valores contábeis são razoavelmente próximos.

Hierarquia de valor justo

A Companhia detém, em 31 de dezembro de 2015, instrumentos financeiros qualificados no nível 1, correspondentes à Depósitos bancários no montante de R$116 (R$547 em 31 de dezembro de 2014) e instrumentos financeiros qualificados no nível 2, correspondentes à Cauções e depósitos vinculados, no montante de R$9.241 (R$ 12.432 em 31 de dezembro de 2014) .

22

Compromissos

A Companhia tem como obrigação a geração de energia para honrar os contratos de curto e longo prazo. Para isso, incorre em custos pelos acessos ao sistema de distribuição e de transmissão, além dos contratos de conexão, cujas tarifas são homologadas pela ANEEL.

31/12/15 31/12/14 Categoria

Caixa e equivalentes de caixa 6.313 10.071 A

Clientes 3.215 4.097 C

Outros créditos 97 91 C

Cauções e depósitos vinculados 3.044 2.908 B

Fornecedores (149) (40) D

Empréstimos e financiamentos (57.037) (63.047) D

Referências

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