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UNION AFRICAINE AFRICAN UNION UNIÃO AFRICANA CONSELHO EXECUTIVO DÉCIMA-SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA DE JANEIRO DE 2010 ADIS ABEBA, ETIÓPIA

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BC 2097

AFRICAN UNION UNION AFRICAINE

UNIÃO AFRICANA Addis-Abeba (ETHIOPIE) P. O. Box 3243 Téléphone (251-11) 5517 700 Fax : 551 78 44

Website: www.africa-union.org

CONSELHO EXECUTIVO

DÉCIMA-SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA 25 -29 DE JANEIRO DE 2010

ADIS ABEBA, ETIÓPIA

EX.CL/543 (XVI)

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DO SUB-COMITÉ DO CRP

SOBRE COOPERAÇÃO MULTILATERAL

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EX.CL/543 (XVI) Pág. 1

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DO SUB-COMITÉ DO CRP

SOBRE COOPERAÇÃO MULTILATERAL

JULHO DE 2009 A JANEIRO DE 2010

1. Durante o período em análise, de Julho de 2009 a Janeiro de 2010, o Subcomité do CRP sobre Cooperação Multilateral realizou várias reuniões e tomou compromissos em conformidade com a Decisão do Conselho Executivo EX.CL/Dec.512 (XV) que foi adoptada em Sirte, Líbia, em Junho/Julho de 2009. 2. Consequentemente, o Subcomité considerou o seguinte:

A. Preparação da 2ª Cimeira África-América do Sul (ASA)

3. O Subcomité começou por analisar a preparação da Segunda Cimeira África-América do Sul (ASA) que tinha sido realizada na Ilha de Margarita, Venezuela, de 26 a 27 de Setembro de 2009, durante a sua reunião na Quinta-Feira, 23 de Julho de 2009. Subsequentemente, reuniu-se várias vezes nomeadamente a 3 e 7 de Agosto, bem como a 10 de Agosto e 15-16 de Setembro de 2009 para informar o Comité dos Representantes Permanentes (CRP) e obter a última aprovação das suas propostas.

4. Entre outras, o Subcomité deliberou sobre a data da Cimeira e concluiu que a data proposta pela Venezuela como anfitriã, nomeadamente de 22 a 27de Setembro de 2009, não era conveniente pois coincidia com a Assembleia Geral das Nações Unidas que começou a 23 de Setembro e que terminará até ao final do ano. O CRP concordou com esta posição. Não obstante, a Venezuela estava impossibilitada de alterar a data devido aos compromissos já tomados para realizar a Cimeira nesses dias e a aprovação de todos os membros da América do Sul, membros da ASA bem como alguns países africanos.

(i) Reunião dos Coordenadores Nacionais em Caracas, Venezuela

5. Como parte dos preparativos da 2ª Cimeira da ASA, o Subcomité debateu também sobre a reunião dos Coordenadores Nacionais da ASA que foi organizada pela Venezuela de 20-22 de Julho de 2009. Foi observado que a Venezuela procedeu com a reunião apesar do pedido da Comissão, através de uma nota verbal e de canais oficiais, para um adiamento para a primeira semana de Agosto de 2009. O pedido de adiamento foi fundamentado porque a reunião coincidiu com o retiro do CRP que teve lugar em Mombaça, Quénia, no mesmo período e pelo facto de que os Estados-membros não tiveram tempo de

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EX.CL/543 (XVI) Pág. 2 se preparar para a reunião bi-regional na Venezuela devido ao programa sobrecarregado da União Africana.

6. Foi ainda salientado pela Comissão que a reacção da Venezuela ao pedido de um adiamento era negativa porque a última reclamara que os preparativos tinham sido concluídos para a reunião e que cerca de 20 a 22 Estados membros representados nas missões africanas acreditadas na Venezuela e no Brasil bem como alguns outros países sul-americanos confirmaram a sua participação. Foi anunciado ainda que a Comissão e a Venezuela acordaram que os resultados desta reunião deviam ser transmitidos à Comissão com vista a integrá-los no trabalho que foi realizado pelos Estados membros estabelecidos na Sede da União em Adis Abeba.

7. Concluindo esta questão, o Subcomité autorizou a Comissão a relevar à Embaixada da Venezuela em Adis Abeba, o ponto de que a parceria dentro do quadro da ASA necessitava de coordenação e devia ser conduzida a partir da Sede da UA em Adis Abeba. Esta acção foi executada pela Comissão.

(ii) Apreciação do projecto de Declaração da 2ª Cimeira da ASA

8. A 23 de Julho de 2009, o Subcomité deu início ás considerações preliminares do projecto de Declaração da 2ª Cimeira da ASA a qual, segundo a Comissão era produto da revisão do projecto inicial que foi fornecido pela Venezuela com comentários/contribuição de alguns Departamentos da Comissão e do Gabinete do Presidente.

9. No debate que precede a introdução desta questão, algumas delegações felicitaram a Comissão pela boa qualidade do trabalho realizado considerando que reestruturou substancialmente o projecto inicial submetido pela Venezuela, para se conformar ao formato acordado pela UA. Em seguida, o Subcomité incumbiu o seu Grupo de Trabalho, que concluiu cedo alguns trabalhos, particularmente a revisão do projecto do Plano de Acção da África-Índia e a Avaliação Global da Parceria Estratégica de África, para proceder à revisão do projecto de Declaração.

10. O Grupo de trabalho reuniu-se na Segunda-Feira, 27 de Julho de 2009 para analisar o projecto de Declaração. No início da reunião, o Presidente do Grupo de Trabalho notou que o resultado da reunião dos Coordenadores Nacionais realizada em Caracas, Venezuela, ainda não tinha sido alcançado e recomendou que o Grupo de Trabalho deveria prosseguir com a sua missão. Contudo, um membro do Grupo de Trabalho indicou que a sua Missão tinha sido informada que a reunião dos Coordenadores Nacionais era inconcludente e por conseguinte não podia ser integrada nas actividades do Grupo de Trabalho.

11. O Grupo de Trabalho era de opinião que essas propostas já tratadas na Declaração de Abuja deviam ser excluídas do projecto de Declaração da 2ª

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EX.CL/543 (XVI) Pág. 3 Cimeira da ASA com vista a evitar a repetição. Além disso, o Grupo de Trabalho tomou nota dos comentários/propostas de Marrocos, Tunísia e Maurícias, apresentados pela Comissão no começo da reunião. Estes comentários/propostas deviam ser submetidos ao Subcomité para apreciação na sua próxima reunião. Entretanto, a Comissão foi incumbida de traduzir estas propostas do Francês para as outras três línguas de trabalho da União a fim de facilitar a avaliação. A Comissão cumpriu com este pedido.

12. Na Segunda-Feira 3 de Agosto de 2009 o Presidente do Grupo de Trabalho apresentou o resultado do trabalho do seu Grupo ao Subcomité que felicitou a qualidade do trabalho executado pelo Grupo de Trabalho e a Comissão e após um debate preliminar, houve consenso no sentido de que havia necessidade de enriquecer mais o trabalho do Grupo de Trabalho. Para este fim, a Comissão foi incumbida de reflectir sobre as propostas, comentários e observações derivados da reunião num projecto de Declaração e seguidamente enviar o documento revisto a todos os Estados membros após a sua tradução do Inglês para as outras línguas de trabalho da União.

13. O resultado do trabalho do Subcomité foi analisado pelo CRP a 15-16 de Setembro de 2009. Depois de um escrutínio exaustivo, o CRP aprovou o projecto de Declaração com emendas. O CRP analisou igualmente as disposições administrativas e logísticas para a Cimeira.

(iii) Informação dos Co-Presidentes africanos sobre os Grupos de Trabalho 14. É de recordar que o Subcomité acordou na sua reunião ocorrida na Segunda-Feira, 3 de Agosto de 2009 em convidar os Co-Presidentes Africanos e os Pontos Focais dos Departamentos dos oito (8) Grupos de Trabalho temáticos da Cimeira da ASA para informar ao Subcomité sobre o progresso do trabalho pelos seus Grupos de Trabalho respectivos relativamente ao desenvolvimento de projectos concretos e propostas, um Programa de Implementação que pudesse ser analisado durante a 2ª Cimeira da ASA. A Comissão recebeu mandato para coadjuvar esta reunião na devida altura. 15. A este respeito, a sessão de informação teve lugar na Sexta-Feira, 7 de Agosto de 2009 onde todos os Co-Presidentes usaram da palavra para apresentar e submeter o resultado do trabalho dos seus Grupos de Trabalho respectivos. Durante o exercício, foram feitas as observações seguintes:

• Necessidade de uniformizar um formato/modelo para apresentação dos resultados do trabalho dos Grupos de Trabalho com vista a obter um documento compreensível. A este respeito, a Comissão foi autorizada a apresentar uma proposta quer uma narrativa ou um em forma de quadro para apreciação do Sub-Comité.

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EX.CL/543 (XVI) Pág. 4 • Os Grupos de Trabalho Africanos deviam, na medida do possível,

apresentar primeiramente o seu trabalho a ambos, o Subcomité e o CRP para apreciação e aprovação antes de se comprometerem em reuniões bi-regionais com os seus parceiros Sul-Americanos. Isto permitiria coerência e unanimidade na parte africana.

• A falta de um quadro institucional da parte Sul-Americana e aparentemente o não-envolvimento da maioria dos seus países no processo, particularmente à luz da reunião bi-regional dos Ministros da Energia que não podia realizar-se em Adis Abeba a 15-16 de Julho de 2009 devido à pobre participação da parte Sul- Americana.

• O Plano de Acção de Abuja subsistiu ainda porque não foi totalmente implementado. A este respeito, o que foi proposto dentro do contexto de projectos concretos deviam ser indicados no Programa de Implementação.

• Foi solicitado a todos os Grupos de Trabalho para que apresentassem o resultado do seu trabalho á Comissão que deve apresentá-lo num formato e que deve ser conhecido como o Programa de Implementação. A missão foi satisfatoriamente concluída por todas as partes envolvidas.

B. Preparação do 2º Fórum África-Coreia

16. O Subcomité também esteve envolvido com os preparativos para o 2º Fórum África-Coreia que teve lugar em Seul, Coreia do Sul, de 24 a 25 de Novembro de 2009. Como parte deste processo, o Subcomité analisou o convite da Coreia endereçado à Mesa do Subcomité e à Comissão no sentido de realizarem uma visita de trabalho a Seul com vista a iniciar os preparativos para o Fórum.

17. Depois de um importante debate, o Subcomité acordou que a visita de investigação devia avançar tal como planeada, considerando que foi designada para facilitar os preparativos para o Fórum. Foi acordado igualmente que se devia preparar um modelo/roteiro para a delegação da UA a fim de ser exposto à equipa com os resultados esperados da visita. A este respeito, foi criado um quinto membro do Grupo de Trabalho compreendendo Angola, Benin, Camarões, Egipto e Tanzânia para elaborar um projecto modelo/roteiro que foi considerado e aprovado pelo Subcomité na sua reunião na Sexta-Feira , 7 de Agosto de 2009.

18. O projecto modelo/roteiro foi subsequentemente analisado e aprovado pelo CRP na Segunda-Feira, 10 de Agosto de 2009, que solicitou que se

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EX.CL/543 (XVI) Pág. 5 acordasse uma atenção particular ao resultado da visita de investigação à Coreia até ao regresso da equipa a Adis Abeba. Sobre o regresso da delegação a Adis Abeba, o Presidente do Subcomité informou os seus colegas sobre o resultado da visita de investigação à Coreia. A Mesa informou igualmente o Presidente da Comissão que felicitou a equipa pelos excelentes resultados obtidos.

(i) Casos de Sobreposição na Participação no Fórum

19. É de notar que entre outras coisas, o formato do Fórum com a Coreia foi debatido durante a visita. Também a 18 de Setembro de 2009, o Subcomité analisou a dimensão da participação da parte Africana no Fórum, particularmente a respeito dos casos de sobreposição na participação. Isto é uma situação em que um país determinado é Presidente de mais de uma CER/ou é um país fundador da NEPAD. Estes países incluindo a Etiópia (Presidente da IGAD e Presidente do Comité de Implementação dos Chefes de Estado e de Governo da NEPAD); a Líbia (Presidente da UA, da CEN-SAD e da União do Magrebe Árabe; e a Nigéria (Presidente da CEDEAO e um dos países fundadores da NEPAD). A República Democrática do Congo era deste modo Presidente da SADC e da CEEAC mas antes do Fórum Chade tinha assumido a Presidência da CEEAC.

20. A opinião geral dos membros do Subcomité era que os casos de dupla competência de alguns Estados membros podiam constranger uma vasta participação e um Fórum global. Consequentemente, o Subcomité recomendou que tais países deviam ser solicitados a designar o seu Primeiro Vice-Presidente para representá-los nesta outra capacidade. As respostas destes países deviam ser enviadas à Comissão para transmissão antecipada à Embaixada da Coreia em Adis Abeba, com o objectivo de convidar esses países designados ao Fórum. A este respeito, o Burkina-Faso e o Quénia foram convidados ao Fórum para representar a CEDEAO e a IGAD respectivamente como membros das duas organizações’ Troikas. O Chade foi convidado após a sua eleição como Presidente da CEEAC. Este apresentou algumas dificuldades por causa da demora da eleição mas encontrou-se uma solução amistosa por todas as partes envolvidas.

(ii) Análise dos Possíveis Documentos Finais

21. Um quinto membro do Grupo de Trabalho foi autorizado pelo Subcomité a 15 de Outubro de 2009 para analisar o projecto do Plano de Acção e da Declaração que foi revisto pela Comissão. Consequentemente, o Subcomité avaliou o trabalho do Grupo de Trabalho na sua reunião de 27 a 29 de Outubro de 2009 e em seguida adoptou-os. Os dois projectos foram eventualmente analisados e aprovados pelo CRP a 18 e 19 de Novembro de 2009, antes da realização do Fórum.

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EX.CL/543 (XVI) Pág. 6 C. Preparação da Quarta Conferência Ministerial sobre o Fórum da

Cooperação China África (FOCAC)

22. Esta questão foi retomada pelo Subcomité para apreciação. Contudo, foi informado pela Comissão que não estaria envolvido nos preparativos da Conferência apesar dos pedidos persistentes e repetidos sobre o seu envolvimento. Isto foi contrário à Decisão do Conselho Executivo EX.CL/Dec. 512(XV) que autorizou a Comissão a se envolver totalmente no processo. Considerando que a Comissão não estava à altura de se envolver no processo de preparação, não teve acesso aos eventuais documentos finais – o Plano de Acção e a Declaração – bem como os preparativos da Conferência. Consequentemente, o Subcomité e o CRP não tinham informações sobre a Conferência à excepção do Guia dos Delegados que a Comissão disponibilizou ao Subcomité após tê-lo recebido do Escritório da União Africana no Cairo, Egipto e subsequentemente da Embaixada do Egipto em Adis Abeba.

23. Devido a esta anomalia, o Subcomité autorizou a Comissão a preparar e enviar uma Nota Verbal bem fundamentada à Embaixada Chinesa em Adis Abeba, para transmissão antecipada ao governo do seu país, salientando a referida decisão do Conselho Executivo e a necessidade da China facilitar a plena participação da Comissão em todos os processos e próximas reuniões do FOCAC. Este mandato foi cumprido pela Comissão. É de notar que muitas delegações dos Estados-membros retomaram a questão durante a reunião do FOCAC em Sharm El Sheikh, Egipto.

D. Cimeira de Parceria África-Turquia

24. O Subcomité analisou o processo da Parceria África-Turquia no que respeita a finalização do seu Plano de Acção. A Comissão explicou que tinha consciência da sua obrigação em elaborar um Plano de Acção mas indicou que estava em contacto com o Embaixador Turco em Adis Abeba, que tinha prometido enviar um projecto inicial à Comissão, tal como o caso do processo da Cimeira da África-Índia. Isto permitiria à Turquia de evidenciar as suas responsabilidades e propostas no Plano de Acção.

25. Em cumprimento deste objectivo, a Turquia criou um comité nacional para apresentar propostas sobre o programa de implementação para apreciação da parte africana. As propostas turcas foram analisadas subsequentemente pelas duas partes a 14 de Dezembro de 2009 com vista a finalizar o projecto do Programa de Implementação.

(8)

EX.CL/543 (XVI) Pág. 7 26. É de recordar que a Cimeira que teve lugar em Abril de 2008 acordou aos responsáveis das duas partes um ano para preparar e finalizar o Plano de Acção do Quadro de Cooperação África-Índia. Ao implementar este mandato o Subcomité e a Comissão prepararam e transmitiram um projecto à parte indiana em Abril de 2009. O Plano de Acção foi adoptado pelo Conselho Executivo na sua sessão em Junho de 2009.

27. Subsequentemente, o Subcomité e a Comissão reuniram-se com uma delegação Indiana conduzida por S.E. Embaixador Gurjit Singh, Director Geral para a África no Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia, na Sexta-Feira, 4 de Dezembro de 2009, para finalizar o Plano de Acção Conjunto para a Cimeira do Fórum Índia-África. Durante os debates, o Director Geral indicou que a parte Indiana tinha aceite a maioria das propostas feitas pela parte Africana e indicou que as modalidades para a implementação do Plano de Acção seriam acordadas no Plano de Acção final.

28. Nesta reunião, as duas partes analisaram o projecto de Plano de Acção, e concluíram que a parte Africana devia analisar as novas propostas feitas pela Índia com vista à aprovação do Plano de Acção numa cerimónia oficial que devia realizar-se em Nova Deli em qualquer ocasião em Fevereiro de 2010. Segundo o Director Geral, esta cerimónia seria assistida por uma equipa conjunta de membros do Subcomité e da Comissão. O Subcomité tomou nota do convite.

29. O Director Geral introduziu algumas notas de referência que foram transmitidas antecipadamente à parte Africana pela Índia relativamente à criação do seguinte:

• Instituto Africano da Tecnologia da Informação; • Instituto Africano do Comércio Externo (AIFT);

• Instituto para o Plano Educacional e Administração em África; • Instituto Africano do Diamante;

• Centros de Formação Profissional em África (VTC) - 10; e

• Construção de 5 esquemas de alojamento protótipo nas 5 regiões geográficas do continente.

30. Ao concluir a reunião, e em nome do Subcomité, o Presidente do Subcomité manifestou o seu apreço ao Director Geral pela informação e prometeu que o Subcomité analisaria prontamente as novas propostas da parte Indiana até à conclusão da tradução do Plano de Acção anotado, de modo a cumprir com o prazo proposto para a assinatura do Plano de Acção em Nova

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EX.CL/543 (XVI) Pág. 8 Deli em Fevereiro de 2010. O Subcomité acordou igualmente em finalizar as atribuições das instituições a serem estabelecidas nos países que devem albergá-los na base de distribuição equitativa bem como a vontade dos Estados-membros anfitriões estarem preparados para prestar apoio a essas instituições.

F. Revisão Global das Parcerias Estratégicas de África com Outras partes do Mundo

31. Ao implementar a decisão do Conselho Executivo, EX.CL/Dec.397(XII), a Comissão realizou um Estudo sobre a Revisão Global das Parcerias Estratégicas de África com Outras Partes do Mundo. O Estudo foi apresentado ao Subcomité a 22 de Maio de 2009. Subsequentemente, o Subcomité submeteu o Estudo a um escrutínio exaustivo durante um determinado período de tempo e fez importantes recomendações que felizmente serviriam de orientação para as parcerias estratégicas de África no futuro, quando forem aprovadas pelos órgãos de decisão da União.

32. Fez-se um relatório preliminar para o CRP e subsequentemente para o Conselho Executivo na sua sessão de Sirte. Entre outras, o Conselho Executivo aprovou a recomendação do CRP para criar uma Unidade no Gabinete do Presidente para coordenar e gerir todas as parcerias da UA. A Comissão foi autorizada a fazer uma proposta ao Subcomité do CRP sobre Estruturas e a proposta será submetida ao Conselho Executivo na sua sessão de Janeiro de 2010 para apreciação e decisão.

33. O Subcomité continuou com a sua análise do estudo sobre parcerias e finalizou as recomendações para submeter ao CRP que por sua vez deve submetê-lo ao Conselho.

G. Convite do Irão endereçado à Mesa e à Comissão para uma visita ao Teerão

34. Na sequência de uma Nota Verbal da Embaixada Iraniana em Adis Abeba datada de 6 de Outubro de 2009 convidando a Mesa do Subcomité e os responsáveis da Comissão a realizar uma missão ao Teerão, o Subcomité convidou o Embaixador Iraniano para uma das suas reuniões a fim de informá-los sobre o objectivo do convite. Durante a reunião que teve lugar na Comissão a 15 de Outubro de 2009, o Embaixador indicou que se tratava de uma visita de pesquisa tomando em conta a relação cordial existente entre o Irão e os Estados-membros da UA

35. Após o Embaixador ter deixado o Subcomité, o segundo convite do Irão foi debatido. O primeiro, em Maio de 2009, não tinha sido honrado. No debate seguinte, alguns membros alegaram que uma visita ao Irão não seria apropriada tendo em conta a decisão de congelar todas as novas parcerias até

(10)

EX.CL/543 (XVI) Pág. 9 à conclusão da revisão das parcerias estratégicas de África. Eles basearam o seu argumento sobre as decisões do Conselho EX.CL/Dec. 480 (XIV) EX.CL/Dec.512 (XV). Contudo, a opinião contrária sustentava que honrar o convite não era ambíguo nem daria uma impressão errada que África estaria envolvida numa parceria com o Irão. Esta posição foi estipulada no parágrafo 1 da decisão do Conselho EX.CL/Dec.421 (XIII).

36. Considerando a incapacidade do Subcomité em alcançar um consenso, foi acordado pelo Subcomité que a questão devia ser submetida ao CRP para análise independentemente do convite ter sido honrado ou não. A 19 de Novembro de 2009 o CRP analisou a questão e recomendou que em vez do Subcomité ir a Teerão, o Irão devia ser convidado a Adis Abeba para reunir-se com o Subcomité e a Comissão com vista a informá-los em conformidade. Subsequentemente, uma delegação Iraniana informou ao Subcomité e à Comissão sobre a perspectiva de uma disposição de cooperação com a parte africana para benefício mútuo dos povos das duas partes em Addis Abeba, na Quarta-Feira, 16 de Dezembro de 2009.

H. Declaração Conjunta sobre a Iniciativa para o Desenvolvimento Sustentável da Bio-Energia em África

37. O projecto da declaração conjunta pela Comissão da UA, a Comissão Europeia e o Brasil sobre a iniciativa para o desenvolvimento sustentável da bio-energia em África foi apresentado ao Subcomité em Setembro de 2009. O projecto de declaração foi analisado com algumas emendas e subsequentemente proposto ao CRP o qual deliberou posteriormente o projecto revisto a 19 de Setembro de 2009.

38. Durante a análise do documento, o CRP felicitou a iniciativa tripartida que promoveria o desenvolvimento do sector da bio-energia nos países africanos sobre uma base social, ambiental e económica sustentáveis focalizando sobre os bio-combustíveis e bio-electricidade. Contudo, o CRP recomendou que o documento fosse submetido aos Ministros da Energia que deviam reunir-se de 7-9 de Dezembro de 2009, para apreciação. Isto é porque o CRP considerou que não tinha competência para tomar uma decisão judiciosa sobre a proposta contida na declaração.

I. Conclusão

39. Como foi constatado acima, é evidente que a União estava muito envolvida na implementação de programas e na consolidação das relações profundas com os seus parceiros. Executou este trabalho em plena colaboração com a Comissão à qual manifesta o seu apreço.

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BC 2143

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CONSELHO EXECUTIVO

DÉCIMA SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA

25-29 DE JANEIRO DE 2010

ADIS ABEBA, ETIÓPIA

EX.CL/543 (XVI)

Anexo

PARCERIAS ESTRATÉGICAS AFRICANAS –

RELATÓRIOS DAS REUNIÕES

(12)

EX.CL/543 (XVI) Anexo

Pág. 1

PARCERIAS ESTRATÉGICAS AFRICANAS – RELATÓRIOS DAS REUNIÕES DEZEMBRO 2009

(I) Reunião com uma Delegação Indiana, Addis Abeba, 4 de Dezembro de 2009

1. Na sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009, o Subcomité da Cooperação Multilateral e a Comissão tiveram uma reunião com uma delegação indiana dirigida por Sua Excelência o Embaixador Gurjit Singh, Director Geral para a África no Ministério indiano das Relações Exteriores. A reunião, presidida pelo Embaixador do Benin, Presidente do Sub-Comité, concluiu-se pela finalização do Plano de Acção Conjunto para a Cimeira do Fórum Índia-África.

2. Depois das observações introdutórias proferidas pelo Presidente e pelo Chefe do Pessoal do Subcomité, pelo Gabinete do Presidente da Comissão da UA, o Director Geral Indiano usou da palavra. Indicou que a parte indiana considerou e aceitou a maioria das propostas feitas pela parte Africana e apontou as modalidades para a implementação do Plano de Acção deve estar em conformidade com o Plano de Acção final.

3. Por outro lado, as duas partes passaram em revista o projecto do Plano de Acção tendo concluído que a parte Africana deve levar em consideração as novas propostas feitas pela Índia no anotado Plano de Acção, para que o Plano de Acção conjunto possa ser ratificado numa cerimónia oficial que pode realizar-se em New Delhi, algures em Fevereiro de 2010. Segundo o Director Geral, essa cerimónia pode ser presenciada por uma equipa combinada de membros do Subcomité e da Comissão. O Subcomité tomou nota do convite.

4. O Director Geral apresentou algumas notas que tinham sido feitas chegar à parte Africa pela Índia no que diz respeito ao estabelecimento do que se segue: • Plano de Acção de Cooperação Índia-África no domínio da

Agricultura;

• Programa de Capacitação em Negócios Internacionais para Países Africanos;

• O Instituto Africano de Comércio Externo (IACE);

• Instituto para o Planeamento Educacional e Administração em África;

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EX.CL/543 (XVI) Anexo

Pág. 2

• O Instituto Africano da Informação Tecnológica (IAIT);

• Instituição de uma Bolsa de Valores Pan-Africana, capacitação no desenvolvimento de sistemas de transacções automáticas para as Bolsa de Valores;

• Centros de Treino Vocacional em África (CTV) – 10; e

• A Construção de 5 casas modelo nas 5 regiões geográficas do continente

5. Depois da comunicação do Director Geral, o Presidente do Sub-Comité, em nome do Sub-Comité exprimiu os seus agradecimentos ao Director Geral pelas suas palavras e prometeu que o Sub-Comité iria debruçar-se sem demoras sobre as novas propostas (o anotado Plano de Acção) pela parte Indiana depois de completada a sua tradução, será necessário dar passos para ir de encontro à data proposta para a assinatura do Plano de Acção em New Delhi em Fevereiro de 2010. O Sub-Comité também concordou em em finalizar a cedência de instalações que devem ser instaladas pela Índia em África e na base de uma distribuição equitativa respeitando a vontade dos países sede para se prepararem no sentido de prestar apoio a essas instituições.

(ii) Conferência Ministerial do Fórum de Cooperação China-África – Acção de Seguimento, Addis Ababa, 7 de Dezembro de 2009 6. No seguimento da 4ª Conferência Ministerial FOCAC, a Comissão recebeu uma delegação Chinesa conduzida pelo Director Geral Adjunto para a África no Ministério Chinês dos Negócios Estrangeiros, na segunda-feira 7 de Dezembro de 2009. A reunião que foi a pedido do Governo Chinês procedeu à revisão da implementação dos resultados da Conferência, particularmente no que respeita ao papel da UA no processo do FOCAC. Várias decisões da Assembleia da UA e o Acordo saído da recente Conferência do FOCAC de Sharm El Sheikh, Egipto, 6-9 de Novembro de 2009 que endossou à UA o papel principal na coordenação dos mecanismos do FOCAC foi reiterado pela Comissão durante a reunião. 7. Segundo a delegação Chinesa, a China apoiaria que a UA desempenhasse um papel central no FOCAC considerando as excelentes relações que existem entre a China e a UA, exemplificadas em vários programas de apoio da China à UA. Contudo, foi indicado que a China tem algumas preocupações em dar à UA um papel maior.

Tal inclui o seguinte:

• Quatro Estados Membros da UA não têm relações com a China e as NU não reconhecem a RASD; e

(14)

EX.CL/543 (XVI) Anexo

Pág. 3

• O Marrocos não é membro da UA mas é um importante parceiro da China.

8. Em aditamento, a delegação Chinesa indicou que não havia unanimidade de pontos de vista entre os países Africanos no sentido de dar à Comissão o papel de coordenação. A Comissão foi informada de que os Embaixadores Africanos em Beijing opuseram-se a isso e apresentaram um projecto de documento – Declaração e Plano de Acção – para a 4ª reunião do FOCAC e que deve ser enviado para a Comissão. A China também disse que para o mecanismo de seguimento sofrer alguma mudança, deveria ser objecto de consenso para o efeito.

9. Finalmente, a China aconselha a que a União Africana deve fazer o seu melhor no sentido de obter unanimidade no seio dos países Africanos. Foi realçado que a China apoia um papel importante da Comissão no processo FOCAC e não tem nenhuma oposição a que se concretize um consenso Africano. Foi também sublinhado que seria bem-vindo o estabelecimento de uma Representação da UA em Beijing, o que facilitaria esse papel.

10. Em resposta a essas propostas da China, a delegação da Comissão indicou o que se segue:

(i) Tudo o que preocupa à China é conhecido pela UA e foi tomada em consideração. Os seus interesses não serão afectados negativamente;

(ii) O Marrocos participou em todas as parcerias da UA e Presidiu mesmo a um Grupo de Trabalho na parceria com a União Europeia e a América do Sul e o FOCAC não deve ser diferente;

(iii) O estabelecimento de uma Representação da UA em Beijing deve ser prioritária uma vez que ajudará a consolidar as consultas e facilitar as comunicações entre a UA e a China. Deve também desempenhar um papel na condução do processo FOCAC;

(iv) As instâncias Superiores da UA deram à Comissão ao CRP a responsabilidade de conduzir o processo de parcerias da UA;

(v) Nessa conformidade, os representantes de África que são enviados dos seus Chefes de Estado e de Governo e que reportam para os Ministros dos Negócios Estrangeiros não podem contrariar ou minar as decisões da Assembleia. Por outro lado, têm o mesmo papel, na qualidade de representantes nas capitais dos outros parceiros Africanos;

(vi) A China respeita as decisões da UA, especialmente quando tomadas ao mais alto nível;

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EX.CL/543 (XVI) Anexo

Pág. 4

(vii) O mecanismo devia ser estabelecido em 2001 quando ainda não existia a UA e é para efectivar essas mudanças que as decisões da Assembleia devem fazer. Enquanto esforços estiverem a ser feitos para se chegar a esse consenso, nenhum país deve ter o poder do veto; e

(viii) À China, foi recordada que a proposta de incluir o papel da CUA na Declaração da Cimeira de Sharm El Sheikh não foi efectuada com vista a atrasos da proposta mas os Co-Presidentes entenderam de forma clara que o papel na dita proposta deveria ser dada à CUA. 11. Em conclusão, a reunião acordou no seguinte:

• Necessidade de encetar um diálogo e incrementar a comunicação entre a UA e a China com vista à promoção de um entendimento comum e afastar quaisquer razões que possam entravar as excelentes relações entre eles. Nesse ponto de vista, as duas partes acordaram em prosseguir as discussões em Beijing o mais cedo possível em 2010, como proposto pela parte Chinesa no decurso da reunião;

• Necessidade para a UA de solicitar uma revisão do Mecanismo de Seguimento do FOCAC de 2001 com vista à total integração da UA no processo para o reforço das relações existentes entre a China e a UA, que transcende o estado das relações que a China teve com a defunta Organização da Unidade Africana, que existia quando o mecanismo foi adoptado. O que significa o envolvimento do Marrocos e outros Estados Membros da UA para que vejam a utilidade do papel da UA no FOCAC, tal como noutras parcerias e nas quais a UA desempenhou um papel consistente no sucesso das parcerias;

• O estabelecimento de uma Representação da UA em Beijing deve ser encarada como assunto prioritário para consolidar as consultas entre e o incremento das comunicações entre a UA e a China no sentido de conduzir o processo do FOCAC; e

• Necessidades dos órgãos executivos da UA reafirmarem para si mesmos, a institucionalização do papel da UA no FOCAC. Contudo, os Chefes de Estado e de Governo podem instruir os seus Embaixadores em Beijing para o respeito das decisões da Assembleia e não exercer quaisquer acções que possam impedir a UA de desempenhar um papel central de coordenação no FOCAC. Igualmente, a China também foi alertada no sentido de respeitar as decisões da Assembleia.

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(iii) Reunião com a Delegação Turca, Addis Ababa, 14 de Dezembro de 2009

12. O Subcomité da Cooperação Multilateral e a Comissão tiveram uma reunião com a delegação Turca na Comissão da UA, a 14 de Dezembro de 2009. A parte da UA foi presidida pelo Embaixador do Benin, Presidente do Subcomité, enquanto que a parte Turca era presidida por S.E. Unal Cevikoz, Subsecretário Adjunto no Ministério Turco dos Negócios Estrangeiros. A reunião acordou em discutir a implementação do Plano da Primeira Cimeira de Parceria África-Turquia que teve lugar em Istambul em Agosto de 2008.

13. Depois da apresentação do Projecto de Plano de Implementação pela Turquia, o Presidente do Subcomité e o Chefe do Gabinete de Presidente da CUA fizeram os comentários iniciais na qual os dois enfatizaram a necessidade de se focalizar as actividades que possam promover a integração regional e continental de África, tanto no plano bilateral com actividades/projectos entre a Turkia e os países Africanos individualmente. Também realçaram a política de uma só África e solicitaram que sejam removidas as referências sobre a África ao Sul do Sahara e os países do Norte de África.

14. Nas suas contribuições, alguns membros do Subcomité apresentaram os seguintes comentários:

• Necessidade de uma interacção regular entre a África e a Turquia de acordo com os programas e projectos de implementação. Esta interacção irá contribuir para a consolidação e o reforço das relações entre as duas partes;

• As 8 Comunidades Económicas Regionais (CERs) e o Secretariado da NEPAD devem ser incluídos na parceria de forma a contribuir para a identificação das actividades/projectos que irão acelerar o processo de integração continental;

• A África é uma entidade distinta e homogénea, e as referências no projecto de Plano de Implementação que define claramente os países da África do Norte e os da região sub-sahariana, estão em desacordo com os engajamentos acordados ao abrigo da Cimeira de Parceria África-Turquia;

• As Conferências Ministeriais propostas pela Turquia, a serem convocadas entre os Ministros Africanos e as suas contrapartidas da Turquia em vários sectores não estão em linha com o formato

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acordado na cimeira, que prevê três níveis de reunião, nomeadamente, Funcionários Superiores, Ministros e Cimeira dos Chefes de Estado;

• Todas as reuniões e iniciativas propostas entre as duas partes estão sendo organizadas pela parte Turca, e nenhuma diligência foi tomada pela parte Africana para acções recíprocas;

• O Plano de Implementação proposto não toma em consideração a categorização da parceria, que é definida de forma apropriada como Cimeira de Parceria África-Turquia;

• A ausência de calendários para a elaboração do projecto de Plano de Implementação previsto pela Turquia. Uma vez que a Cimeira de Parceria África-Turquia será realizada de 5 em 5 anos, é possível que os projectos sejam programados para um período de implementação de 3 anos. Por conseguinte, as duas partes deverão reflectir sobre o calendário ideal para a implementação dos projectos.

15. Em resposta às questões levantadas pela parte Africana, a delegação Turca apresentou outros comentários e observações, a saber:

• A Turquia executou algumas actividades/projectos em alguns países Africanos desde a última Cimeira realizada em Agosto de 2008. Um documento sobre esta questão foi apresentado e circulou entre os membros do Subcomité;

• A Turquia criou um Comité Ministerial de Coordenação composto de 20 pessoas, que irão trabalhar sobre a parceria com a parte Africana no contexto de um Grupo de Trabalho Conjunto. A Turquia iria criar uma equipa mais pequena dentro do Comité de Coordenação mais alargado de forma a estar em linha com a parte Africana com 7 ou 8 pessoas do Subcomité e da Comissão. A equipa total da África será composta pelo conjunto do Subcomité e da CUA;

• O Grupo de Trabalho Africano está convidado para uma reunião em Ankara na Primavera de 2010 (Março) para finalizar o Plano de Implementação e apresentar projectos concretos de implementação. A data exacta da reunião será acordada pelo canal oficial;

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• As relações da Turquia com a UA complementam as suas relações bilaterais com os países Africanos individualmente;

• Embora os projectos regionais e continentais sejam vitais, as relações bilaterais são mais fáceis de serem executadas visto que elas se ocupam do interesse/necessidade particular de cada país. Foi a opinião de que os projectos regionais e continentais são detalhados e requerem uma coordenação eficaz; por conseguinte, o apoio da UA a este respeito é vital.

16. Depois da delegação Turca ter deixado a reunião, o Subcomité reuniu-se novamente para rever a reunião com a parte Turca. Depois dos comentários e observações feitas por algumas delegações, a reunião concluiu o seguinte:

• A Comissão deve, em consulta com o Presidente do Subcomité, programar uma reunião do Subcomité, na semana de 21 de Dezembro de 2009;

• A Comissão deve convidar os representantes do Secretariado da NEPAD para participarem na próxima reunião do Subcomité de forma a examinar a forma como as actividades/projectos podem ser executados através de programas de parceria;

• O Grupo de Trabalho proposto poderia ser composto de cinco membros do Secretariado e três representantes da Comissão, num total de 8 pessoas.

IV. Reunião com a Delegação Iraniana, Addis Abeba, 16 de Dezembro de 2009

17. No dia 16 de Dezembro de 2009, o Subcomité de Coordenação Multilateral realizou uma reunião com uma delegação Turca composta de 4 membros, em Addis Abeba, liderada pelo Embaixador Mohammad Faraji, Enviado Especial do Ministro dos Negócios Estrangeiros da República do Irão. A reunião, presidida pelo Embaixador do Egipto, Segundo Vice-Presidente do Subcomité, foi convocada a pedido da parte Iraniana para apresentar ao Subcomité as considerações finais sobre as perspectivas de uma possível Parceria África-Irão. 18. O Chefe da delegação Iraniana fez uma apresentação detalhada que dá ênfase aos seguintes aspectos: solidariedade do Irão com a África nos fóruns multilaterais; relações tanto ao nível bilateral como continental; suas áreas de cooperação propostas com a África e sua disponibilidade para assistir o programa de desenvolvimento da UA, incluindo a procura da paz e

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desenvolvimento para a Somália dilacerada pela guerra. A apresentação Iraniana foi distribuída aos membros do Subcomité. Para concluir a sua apresentação, o Irão convidou os membros do Subcomité para empreenderem uma visita de investigação ao Teerão com o objectivo de realização de futuras reuniões sobre as perspectivas de uma possível parceria.

19. Depois da apresentação, o Subcomité apreciou as considerações finais do Enviado Especial e tomou nota do convite que lhe foi formulado para visitar Teerão.

20. Seguidamente, algumas delegações apresentaram os seus comentários e observações, a saber:

• As considerações finais do Irão foram completas e detalhadas; • A África está disponível a lançar-se numa parceria estruturada e

mutuamente benéfica com o Irão;

• A UA interrompeu as novas parcerias devido à Revisão Geral das Parcerias Estratégicas da África em curso. Para o efeito, o Irão não deve perder a paciência e aguardar a conclusão da Revisão Geral. 21. Em resposta aos comentários e observações acima mencionados, o Irão informou que:

• Tem conhecimento da Revisão Geral das Parcerias da UA em curso e está pronto para esperar a conclusão do trabalho;

• Está preparado para assistir a África no seu programa de desenvolvimento e disposto a ajudar, incluindo no financiamento de projectos e pedidos de financiamento através de instituições financeiras internacionais;

• Está pronto para desenvolver relações de cooperação com a África; • Tem propostas concretas para trazer a paz e o desenvolvimento à

Somália;

• Reitera o seu convite a todos os membros do Subcomité para visitarem Teerão

22. Consequentemente, depois da saída da delegação Iraniana, o Subcomité realizou uma breve reunião para rever o resultado da sua reunião com a delegação Iraniana. O Subcomité concluiu o seguinte:

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• Não existe qualquer parceria com o Irão;

• Honrando o convite do Irão ao Subcomité para empreender uma visita de investigação ao Teerão, tal visita deve depender da conclusão da Revisão Geral das Parcerias;

• As propostas do Irão devem ser analisadas na próxima reunião do Subcomité depois do regresso do Presidente do Subcomité a Addis Abeba;

• Na ausência de um projecto de documento a ser discutido em Teerão, a visita proposta pode ser encarada como uma outra missão de investigação.

Referências

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