Eletromagnetismo II
18
a
Aula
• Camada Delgada (
condutora
): ≠ fase:• Coeficientes Fresnel:
• Supondo
• De forma que, para Incidência Normal :
Vimos, na última aula:
(
)
2d
p iq
c
ω
β
=
+
12 23 12 23 1 i ir
r e
r
r r e
β β+
=
+
2 12 23 12 23 1
;
i it t e
t
r r e
β β=
+
* * i 2 i 2
T
t t
e
e
β βα
α
−2d q c
T
e
ωα
−(
q
=
n
*)
2dT
α
e
− δ profundidade de atenuação espessura da lâmina⇒
• Em particular, se o
meio 1 for ar
:
* 1 4 n dT
e
π λ α −(válido para lâminas condutoras e
incidência normal. sendo n1 = ar)
• Quanto à
Refletância
, vimos que:* * * * 12 12 12 23 23 12 23 23 * * * * * 12 23 12 23 12 12 23 4 23 4 * / / * 1 d i i i i q c dq c
r r
r r e
r r e
r r e
R
r r
r r e
r r e
r r r r e
ω ω β β β β − − − −+
+
+
=
=
+
+
+
• Em particular, para
meios Não-Condutores
:*
0
n
= =
q
⇒
2 2 12 23 12 23 2 2 12 23 12 23 1 2 2cos
cos
pelicula dieletricar
r
r r
R
r r
r r
β
β
+
+
=
+
+
• Vejamos agora como uma onda
EM
propaga-se em ummeio dielétrico
(ar, por exemplo)delimitado por 2
superfícies condutoras
.• Guias de ondas para micro-ondas são uma aplicação importante deste problema.
• Para simplificar cálculos, vamos supor meio de
propagação ≡
vácuo
(ar) e condutividade do metal como sendoinfinita
.Guias de Onda
f : 1 GHz a 100 GHz λ λλ λ : 1 m a 1 mm σ
= ∞
0 Riσ
ε
ε ω
⇒
=
=
∞
2 Rn
ε
⇒
=
=
∞
• Sendo 2 1 2 2 1 2 12cos
cos
cos
cos
i in
n
n
n
r
θ
θ
θ
θ
⊥−
=
+
= n2 2 n 1 2 2 1 2 2 cos cos cos cos 1 i i n n n nθ
θ
θ
θ
− + = 1 2 2 1 2 2 12//cos
cos
cos
cos
i in
n
n
n
r
θ
θ
θ
θ
−
=
+
resultados válidos, como vemos, para qualquer ângulo de incidência!.
= (
igualmente
) = -1
=0 • Assim, substituindo nas equações referentes aos Coeficientes de Fresnel 2(após colocar ñ2 em evidência):
n
=
∞
• E veja que esta aproximação é razoável, já que para a
prata, por exemplo, R ~ 0,9996 (para
λ
= 3cm).• Vamos então pegar duas placas paralelas, perfeitamente condutoras, em vácuo, muito grandes (
∞
∞
∞
∞
∞
∞
∞
∞
) e separadas dea
.• Notando que as direções
x
ez
são fisicamente indistinguíveis, nenhuma generalidade se perderá caso consideremos situado no plano
yz
(é sempre possível “girar” os eixos para que isso ocorra).K
K θy
z
x
aii) do 2o tipo: (igualmente)
i) do 1o tipo,
• Após refletir em
0’
, torna-se onda do tipo anterior.• De forma que a propagação (entre os dois planos condutores paralelos) pode ser expressa em termos das exponenciais:
(
.)
:
i K r te
−ω(
cos ˆy sin ˆz) (
. ˆx ˆy ˆz)
i K e K e xe ye ze te
θ θ ω + + + − =
e
i K (ycosθ +zsinθ )−ωt ( cos sin ) i K y z te
− θ+ θ −ω K ' KK
θ θ 0y
z
θ i= θr 0’x
a (1º tipo) • Então, uma onda propagando-se comvetor de onda após refletir em
0
, segue em direção a0’
com formando ângulo com eixoθ
y
negativo.K
'
K
• Agora, como já discutido anteriormente, a onda
EM
que se propaga pode ser entendida como tendo “2 polarizações
possíveis
”, relativas às componentes perpendicular e paralela de (em relação ao plano de incidência).E
ao plano de incidência : modo
TE
( é // ao eixo x):
E
⊥E
1o)
• Vamos analisar o modo
TE
;
o outro fica como exercício. K ' K K θ θ 0
y
z
0’x
a 2o) //E
ao plano de incidência : modoTM
• Na região entre as 2 placas condutoras, em um ponto
P
qualquer, vou ter ondas tanto do tipo 1 quanto do tipo 2, superpondo-se:
(
)
(
)
{
0 0}
cos sin ' cos sin
ˆ
x i K y z t i K y z te
E
E e
θ θ ωE e
θ θ ω + − − + − =
+
• Agora, tanto numa interface como na outra (
y =
0,y =
a
) temos queE
1t= E
2t;sendo que
E
2t=
0 (poisσ
= ∞
). Então:sin sin 0 0 1 ' //
0
Kz i t Kz i t i iE
=
E e
θe
− ω+
E e
θe
− ω=
(
)
(
sin)
0 0 '0
z i t iKE
E
e
θ ω−⇒
+
=
E
0=
−
E
0' i) para y = 0:• Portanto:
E
=
e E e
ˆ
x 0(
iKycosθ−
e
−iKycosθ)
e
i(
Kzsinθ ω− t)
⇒
⇒
( )
1• Agora, como ⇒ para uma dada onda com freqüência
ω
ω
ω
ω
, o ângulo θθθθ é fixo (para um dado modom
)./
K
=
n
ω
c
como
0 0
'
cos sin cos sin
0
iKa iKz i t iKa iKz i tE e
θ + θ ω−+
E e
− θ+ θ ω−=
⇒
' 0 0E
= −
E
(
cos cos)
0
iKa iKae
θ−
e
− θ=
⇒
e
iξ−
e
−iξ=
0
ii) para y = a: • Então:cos
ξ
⇒
+
i
sin
ξ
−
cos
ξ
+
i
sin
ξ
=
0
⇒
sin
ξ
=
sin
(
Ka
cos
θ
)
=
0
cos
Ka
m
ξ
θ
π
∴
=
=
; m = 0,1,2,.... (esta é a condição para haver propagação no Modo TE! )⇒
⇒
(
)
0
sin cos cos
0
a iKz i t iK iKaE e
θ ω−e
θ−
e
− θ=
⇒
(2)• Para um θθθθ ⇒ da eq. (1)
vemos que o termo é que rege a propagação da onda (é o que varia no espaço e tempo).
( sin )
i Kz t
e
θ−ω• Mas, notando que
sin
sin
sin
Kz
t
K
z
t
K
ω
θ ω
θ
θ
−
=
−
componente de nadireção de z. vf da onda que se
move na direção de +z. Lembrar, em 1D (vácuo) ( ) iK x t i Kx t K
e
e
ω ω − − =
n K c ω = fase K c n v ω = = ∴ sin f v cω
ω
θ
=!!
sin
fc
v
c
θ
⇒
=
>
• Ou seja, novácuo
(n = 1):Discutiremos esta aparente contradição logo mais.
( )
(
)
( ){
cos cos sin}
0 ˆx iKy iKy i Kz t P E = e E e θ − e− θ e θ−ω ||| ||| K
• Vamos antes escrever o campo em termos dos compri-mentos de ondas relacionados com as componentes
y
ez
do vetor
E
K
2
:
sin
2
:
cos
C z g yeixo z K
K
eixo y K
K
π
θ
λ
π
θ
λ
=
=
=
=
2K
K
π
λ
=
=
• Sendo2
sin
2
cos
:
C gK
K
ou seja
π
λ
θ
π
λ
θ
=
=
02
K
π
λ
=
; que vou escrever em termos do comprimento de onda da onda no espaço livre:
(vácuo, sem fronteira)
⇒ da figura: K ' K
K
θ θ 0y
z
θ i= θr 0’x
a• Então: 0 0
sin
cos
g cλ
λ
θ
λ
λ
θ
=
=
2 2 0 0 2 2 2 2sin
cos
1
C gλ
λ
θ
θ
λ
λ
⇒
+
=
+
=
2 2 2 01
1
1
C gλ
+
λ
=
λ
∴
(÷ tudo porλ02 )• Vou escrever eq. (1) em termos destas grandezas.
(
)
(
)
{
. 01}
sin cos cosˆ
res i Kz t iKy iKy x E =e
E e θ − e− θ e θ ω−• Da eq. (1) : cos cos i i iKy iKy
e
e
ξ ξ θ θ − ≡ ≡ −
−
novamentei) O termo = cosξ +isinξ − cosξ +isinξ
2
2 sin
c K Kyi
π λ
=
(
)
(
)
{
. 01}
sin cos cosˆ
res i Kz t iKy iKy x E =e
E e θ −e− θ e θ ω− • Temos que:=
2
2 sin
ci
y
λ
π
=
(
sin)
i Kz te
θ −ωii) Quanto ao termo
0 g i Kz t
e
ω λ λ −=
2 g i z te
π
ω
λ
−=
(
2 /π λ0)
(
2)
cos C K π λ θ ==
• Substituindo na eq. (1), anterior: 0 2
2
ˆ
xsin
g c z i ty
E
e E
e
π ω λπ
λ
−
=
(4) cos K a θ = mπ• Por outro lado, da eq. (2):
2 c a m
λ
= ; m = 0,1,2,... (número inteiro)(
2iE01)
≡
⇒ ⇒ (5) 0 2π λ ⇒ 0 a λ c m λ = π• Agora, para m=1: λc=2a é uma constante; e também: 0 2 n K c ω π λ = = ⇒ se ω decresce, λ0 cresce.
• E se λ0 cresce e λc é uma constante
(para um dado m) ⇒ da equação (3): 2 2 02
1 1 1 g c λ λ λ + =
observa-se que haverá λ0 limite, a partir do qual precisaria ter valores negativos (para que a igualdade continue valendo).
2 1
/
λ
g 2 2 0 2 2 0 1 1 c c λ λ λ λ = ⇒ = • Neste caso, o coeficiente de z, no expoente da equação (4) torna-se real (λg imaginário) e o campo passa a decair
exponencialmente (e não mais oscila).
0 2 2 ˆ sin c g x z i t y e E E e π ω λ π λ − = 0 c
λ
=
λ
• Este valor limite corresponde a
2 c a m λ =
0 c
2
a
λ
=
λ
=
• Para m=1, este valor limite será: • Ou seja, se
λ
0>
2a
2 /
c a m
a
λ
= =⇒
⇒ onda EM (Modo TE) será
amortecida em relação à direção
z
∴ ∴ ∴
∴ não se propaga!
• Agora, se m=2 ⇒ da equação (5): o
compri-mento de onda mais longo possível para haver propagação da onda será aa.
• A razão da escolha do índice ‘c’, de ‘corte’, agora fica evidente. • Ou seja, λc≡ comprimento de onda mais longo que onda pode ter para propagar-se em um determinado modo (valor de m).
2 c a m λ =
• Quanto à velocidade obtida anteriormente, ela
sempre excede a velocidade da luz, e pode inclusive tornar-se ∞∞∞∞ quando θ =0°(ou seja,
λ
0=λ
c)sin f c v θ =
(pois, como vimos, )
\ 0 \ 0 cos c λ θ λ =
• Esta velocidade, “dita de fase” ≡ velocidade de um ponto, ao longo do eixo z, que permanece com a fase da onda constante.
K y=0 z z y=a y θ frentes de onda
• Falaremos mais sobre isto na póxima aula.
• Deve-se notar que a aparente contradição com Relatividade não é real, já que a energia da onda, como já veremos,
propaga-se na direção do eixo z com velocidade menor que a da luz.
• Esta velocidade é denominada “Velocidade de Grupo”, e os sinais EM são transmitidos segundo suas velocidades “de grupo”, e não de “fase”.