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U&.J&i NOTAS. LlVRfìRIfìS fìlllfìud E BERTRAND. LivRfìRin FRANCISCO /^LVES POR

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(1)

N O T A S

U&.J&i

D A

P O R

A N T O N I O X A V I E R P E R E I R A COUTlNHO

Professor de Botanica da Universidade do Lisboa

cj/o //istituto Super/Or de Agronomia, Director do Jardim Botanico de Lisboa

V

L l V R f ì R I f ì S fìlLLfìUD

E BERTRAND

PARIS-LISBOA L i v R f ì R i n

FRANCISCO /^LVES

RIO DE JANEIRO

1921

(2)

Este V fascículo de Notas da Flora de Portugal resulta ein parle do estudo das plantas provenientes das herborb.acócs do pessoal da Seccao Botánica da Universidadc de Lisboa, realiza-das no periodo decorrido desde a publicacao do IV fascículo, ein parte de revisóes feitas no Herbario, algumas apoiadas em traba? Ihos recentes estrangeiros, que esclarecein o conhecimento de dados grupos systematicos.

As herborizacoes foram principalmente executadas pelo cm-pregado do Jardim Botánico sr. L . Fernandes, c algumas das me-nos modernas pelo sr. F. Mendes, Conservador do Herbario.

Inclue este fascículo mais 12 especies na Flora de Portugal, urna das quaes é especie nova, c 10 variedades ou formas, 5 tambem novas, alem de ampliar a área de liabitacao de varias especies e de corrigir a determinacáo de algumas outras.

A flora vascular portuguesa está hoje suficientemente conhe-cida e nem todas as herborizacoes dáo já novidades; mas urna pesquisa mais cuidadosa ou a cxploracáo de localidades menos vi-sitadas trazem quasi semprc ou semprc plantas interessantes, e creio bem que ainda por muito lempo assiin hade acontecer.

O meu trabalho é que decerto termina aqui e será este, muito provavclmente, o ultimo fascículo das minhas Notas. Tendo completado ha pouco 70 annos de edade, rctiro-mc da vida pu-blica, em conformidade com a leí, só pedindo, aos que de futuro continuaren! os estudos da flora portuguesa, que vejam com be-nignidade os trabalhos que deixo, accumulados ininterruptameníe durante 45 annos, e cujas deficiencias bem podem ter como atte-nuante o desejo de acertar, o amor da verdade, que sempre os. norteou.

Lisboa, 25 de Junho de 1921.

(3)

1.°—AddlQoes, substituyes e corréeles

Azolla filiculoides, Lam., é A. caroliniana, W i l l d . —p g . 4 5 :

Estas duas especies americanas, subosponlanoas cm diversos ponlos da Europa, Ibrom agora encontradas cm Portugal, nos orroz'aos próximos do Alcacer do Sal, pelo sr. LnizFernandos, emprogado do Jardim Botánico de Lisboa; a A. JlUculoidCH está lamhcm subosponlnnea nos arredores de C.oiinbra, donde me onviou últimamente exemplarcs o mcu ex-discipulo e actual Assistento d'aquella Universidado o sr. A . Quintanilbn. A nova

Familia das Saloiniaceas, a que pertonce esto Genero, deve sor inscripta

na pg. 45 do Flora, dentro da Ovdem III— Hr/dl'opierideas, antes do

Fa-milia, das Marsi I laceas, do modo soguinte ( I ) .

F a n í i l i a , 4k bis.— Salvlnftaccas

Esporocarpos 1-loculares; tnacrosporos e microsporos em cspo-rocarpos distinctos. Plantas fhtetuantcs.

21 bis. Azolla, Lam.—Esporocarpos subsesseis, lisos, os maiores com numerosos microsporansíios contendo cada um muitos mi-crosporos, os menores c mais alongados c o m 1 só macrosporanjjio e 1. só macrosporo. Plantas com folhas alternas, pequeñas, simples, imbricadas, e longas raizes coradas.

Folhas mediocres (até 2 mm.), verdes, com m a r g e m larga hya-lina, pouco densamente imbricadas, papulosas. Planta com os ramos um tanto afastados. © . Maio-Jun. Deira. litt.

(arrcdorcs de Coimbra); Alemt. litt., nos arrozaes (Alcacer

do Sal). (Orig. da America) A. filiculoides, Lam.

( I ) Ñas Charos das Familias (pg. 17), subslituo-sc a chave 3 pelas iluas sogumlcs:

Esporangios contidos cm involucros l'ecbados (csporocarpos), podicu-lados ou subsessois, inseridos na base das (binas e ás vezos com o pedículo adberenlo ao peciolo; esporos de duas grondozas (ma-crosporos e mi(ma-crosporos). Plantas aqualicas ou dos logores hú-midos 3 bis Ksporungios encerrados em cavidades da bainha dilatada das folhas; esporos do duas grandezas. Plantas de caulo rbizomatoso, curto c grosso, com as l'olhas linear-assoveladas ou filiformes, semelbando quasi um lulo de (¡raminea Isoetaceas (pg. 47). Esporangios nao encerrados em esporocarpos, nem em cavidades da

bainha das folhas : 4

r Macrosporangios e microsporangios cm esporocarpos distinctos; o I folhas simples, imbricadas, pequeñas e relativamente largas

, 9l Salviniaceas.

b , s I Macrosporangios e microsporangios no mesmo esporocarpo; folhas l 4-foliadas ou linear-assoveladas Marsiliaceas (pg. 45)

(4)

4 NOTAS DA IT.ORA DU P O R T U G A L

l'olhas pcqucnas (até 1 mm.), avermel liadas, corn niargcm cs-treita hyalina, muito densamente imbricadas, papulosas. Planta com ramos curtos e muito approximados. 0 . Maio. Alcmt.

lift, nos arrozaes: Alcacer do Sal. (Orig. dû America.)

A. caroliniana, Willd.

Potamogetón crispus, L . —pg. 54:

Nâo eslava indicado no Alcmlc/o lilinrnl; foi onconlrado c m Alcacer do Sal: Sania Sttzanna.

Tritïcum polonlcum, L —pg. 99:

Sob o nomo de trigo gigantil é cultivado cm Portugal, no Alemtejo (principalmente no Alto Alomtcjo), desde ho bastantes minos, pois que l«'erroira Lapa jú o citava na sua Technologia Rural, em 1808, um trigo, que, por folia <lo elementos determinativos, nod foro aínda ¡dentincado liotimicamonio. Pelo professor do Instituto Superior do Agronomía sr. Silva Rosa, que o pondo ostudar lia pouco, foi roconhocido como sendo o T. polonlcum, L. Inclua-sc, ]>OÍR, mais osla especio na Hora do Portugal, mo-dificando nssim u Chavo 1 das especies do Género Triticum.

Glumas aquilhadas, muticas ou mucronadas ou 1-aristadas; glumella inferior comprimida lateralmente no cimo, mu-tica ou mais ou menos tongamente aristada. Plantas

cul-1 tivadas 1 bis

Glumas nâo aquilhadas, 2-5-aristadas; glumella inferior nâo comprimida lateralmente no cimo, --3-aristada on

3-dcn-tada. Plantas espontaneas 2 Glumas majusculas (0,8-1,5 cm.), coriáceas, ovadas, vcnlricosas;

espiga subtetragonal, comprimida, com o e i x o resistente, nâo frágil; espiguetas fructíferas com 2-3 caryopses livres. 0 . Aíaio-Jun.fOrig. do sudoeste da Asia). Trigo. T. aestivum, L. Quilha da gluma só visivcl na metade superior; caryopse

( de tamanho mediano, tenra, com quebradura

fari-nácea; aristas divergentes ou millas; colino comple-tamente ôco. Culi, principalmente no Norte e Centro

Trigo molar, b. vulgarc (ViII.), Thell.

Quilha da gluma visivel em toda a extensâo; caryopse grande c grossa, semi-tenra; aristas compridas ou curtas, subparallelas; espiga de ordinario simples, . ás vezes ramosa (var. composition [L.\J; colmo só

b • parcialmente ôco. Com o anterior, mas menos

fré-quente Trigo túrgido, c. i urgid um ( L ) .

Quilha da gluma subalada; caryopse alongada, dura, com quebradura rija; aristas muito compridas, bran-cas ou ruivas ou prêtas, parallelas; colmo completa-mente mcdulloso. Cuit principal completa-mente no Centro e

no Sal Trigo rijo. d. durum (I)csf.), Thell.

Glumas muito compridas (2,5-4 cm.), membranosas, oblongo-lanceoladas; espiga cylindrica, com os dentes do eixo bar-budos; espiguetas fructíferas com 2-3 caryopses livres; ca-ryopse muito comprida e estreita, dura, com quebradura rija; colmo mcdulloso. 0 . Maio-Jun. Lm tanto cult. no

Alto Alcmt. (Otigcm dcsconiíecida).

(5)

NOTAS DA PLORA DE PORTUGAL 5

Hordeum vulgare, L , var. nudum.— pg. 100 c Notas da Fl.de

Porf. IV pg. 4:

Com o nome de Cooada santa c u l l i v n - s c em P o r t u g a l nao só urna par.

nu.dii.in da snbesp. disüchum, m a s tambem urna rae nudum do typo /¡iiir/ciun vulfjare, que dovo sor addicionada logo oboixo do respectiva

des-cripcSo. N o s árrodores do Lisboa ó mosmo osla ultimo variedad© baslanto c u l t i v a d a a c t u a l m e n t e .

Platanthera bifolia (L), C . Rich. — pg. 155:

Acci'osconto-so á sua .ároa do bobitaríio a Beira I Moral: Ser ra de

Louzd.

Viscum álbum, L — p g . 174:

D'osla especio, nao mencionada na Flora do P o r t u g a l , enconlroi pos-teriormente, nos duplicados do Herbario do A . R i c a r d o da C u n b o , um OXOitlplar colbido no A l i o Minlio, alom do uina ñola no llorborio do V a l o

-rado, ¡pío indica conbocor oslo botánico a existencia d'esse parásita n'iimn niacoira. p r o v a v e l m o n l e dos arrodores do C i n t r a ; donde se podo concluir a existencia d'éSlQ especio no paiz, emboro decerto com bastante rondado, pois nao lem sido encontrado ñas últimos herhorizagoes. Inscre-vom-so do seguinto modo a s d u a s especies do G e n e r o V i s c u m :

Fascículos floraes sesseis; baga globosa, branca, subtranslucida-Arbusto de 2-5 din., com os ramos oppostos. Margo. Pará-sita sobre as Pcreiras e. Mace ¿ras: Alto Minho (Valladares) c Estremadara (a/red. de Cintra.)?

'. Visco bronco. V. álbum, L Fascículos floraes pedunculados; baga globosa, vermelba.

Ar-busto de 1,5-4 din., com os ramos oppostos ou verticil-lados. Abril-Malo. Parásita sobre as Oliveiras: arred. de Portalegrc- • • • Visco das Oliveiras. V. cruciatum, Sieb.

Rumex papillaris, Bss. et Reut.—pg. 180:

Frequento no nosso paiz, segundo parece mois do que o Rumex

Ace-zosa, com o quol tem estado confundido no H e r b a r i o ; tal vez soja apenas

urna variedodo d'esto ultimo. Subslitua-so c o m o s e g u é a c b a v o 11:

Folhas vestidas ñas 2 paginas de pellos densos, curtos, papilli-formes, subviscosos, levemente crespas ñas margens, um tanto carnudas: panícula muito ramosa, contrahida, mais ou menos densa; follias basilares oblongo-lanceoladas, com

í ( as aurículas agudas e de ordinario desegúalmente

2-fendi-das. 21. Abril-A¡?oslo. Canutillos, prados, arrelvados, térras cultivadas: qnasi todo o paiz (freqacnte)

R. papillaris, Bss. et Reut.

Follias nem papulosas ncm subearnudas, planas; panícula menos ramosa e mais frouxa; folhas basilares ovado-oblongas. 12

Q u a n t o ao II. Acetosa, espontaneo, no Herbario d'csla Universidodo apenas {osla representado por e x c m p l a r e s provenientes do Minho, Beira

/¡llora/, c Centro UUoral.

Rumex intermedius, DC. — pg. 181:

Foi tambem colindo nos fiaixas do Guadiana, em Maura.

Atriplex roseum, L , h.foliosum (Lk.), P. Cout. — pg. 189:

O Atriplex foliosum, Lic., indicado em Portugal e na Hesponba, parecc-nic quasi intermedio oo /1. roseum, L., e/1, laciniattim, L . , m a s u m lonto m a i s p r ó x i m o do primeiro, ao quol podo ser ligado como variedado, ou mcllior c o m o subespeoio, do modo s e g u i n t e :

(6)

o

NOTAS DA l'I.ORA D E P O R T U G A L

Planta annual, ascendente, de 3-8' dm.; folhas mais ou menos sumado-dentadas, deltoideo-ovadas ou ovado-oblongas; fió-res axillafió-res, formando espigas folhosas até ao c i m o ; bra-c e ó l a s frubra-ctíferas largamente óyadó-triangularés, dentadas; ramos caulinares divaricados. © . Ju/i-Sel. Terrenos

arcil-losos ou pedregosos das regides inferiores, arrias e salga* ríteos río lit toral: Tras-os-Acontes, Mi tillo, lieiras, Alc/nf. li.it, c Atgarve A. rosciim, L.

Espigas folliosas, mías ou subnuas na cxtreinidadc; bracteolas fructíferas rhomboideo-subtrilobadas, nao ou pouco dentadas; ramos caulinares erecto-paten-tes. Abril-Sel. Arelas marítimas: Estreñí., Alcmt.

litt. b. fo liosa ni (Lk.). P. Cout.

Plantas arbustivas, subarbustivas ou vivazes; folhas inteiras ou

subinteiras 5 Arthrocnemum macrostachyum (A^oric.). Moris ct Dclp. mr.—pg. 1 8 9 :

O sr. Lázaro ó Ibizo, no sen Iraballio reconté sobro a s Plañían

Barril-lera* de España, admitió n'osla especio as duas variedades abaixo referi-das, tambem pertoiiconl.es ao nosso pai/.:

Ramos primarios e ramos floríferos erectos. Centro e Sul

(frequenie) crccluní, Láx.

Ramos primarios subprostrados c os floríferos erectos.

Fi-gueira. ría Foz, Sel aba I 0. ríeciinibens, I.áz.

Salsola Tragus,

L — p g . 191:

No traballio ja citado, o si*. I.á/.aro ó Haza, dopois do eximio do nume-rosos oxemplaros vivos, admitió oomo lioa osla especio liimoana. A cbavu 2 da Flora elevo cntao sor substituid') oomo soguo:

Folhas assovcladas, cspincscenles; azas do pcrianlho fructífero grandes ou mediocres (11-6 mni. ele largura), obovado-reni-formes, muito obtusas, escariosas, esbranquicadas ou

rosa-das • • -

bis

Folhas acutiúsculas, mucronadas, ínuilo coilipridas (2-6 cm.); azas do periantho fructífero muito pequeñas, subtriangu-lares, espessas, esverdeadas. 0 . Maio-Set. Arelas marítimas.

Soda inaior. S. Soda, L.

Folhas carnudas, lanceolado-lincarcs ou sublincares, de 0,5-2,5 cm.; ramos numerosos, approximados. Planta de 2-4 dm., mais ou menos diffusa, robusta. 0 . Maio-Set. Arelas e

sal-gadicos do /litoral- Soda ou Barril/ta espinhosa. S. Kali, I..

Planta prostrada ou asccndcnfc, mais ou menos hirsulo-aspera, glauccsccntc; azas do periantho fructífero nao ou pouco coradas. Frequenie.

2 «. hirta (Ten.), Moq. T .

Planta suberecta, glabra, verde; azas do periantho fru-ctífero rosadas. Menos frequenta que

(i ealvescens, Gr.

Folhas filiformes, de 2-5 cm.; ramos delgados, espadados; azas do periantho fructífero um tanto menores que na especie anterior. Planta erecta, nao diffusa. 0 . Jun.-Out. Arelas e

salgadieos río litt oral: Estreñí, e Alemt.

(7)

N O T A S DA FLORA D E P O R T U G A L 7

Melandryum glutinosum,

Rouy — p g . 214:

Accrescente-se no seu habitat a Boira Meridional: Castalio Novo.

Suene trans'tagana,

P. Cout. (sp. n.).—pg. 216:

( l )

Introdu/.a-so osta nova especio, modiíicnndo-se assim a chavo 7 do genero:

ÍAhthophOro subnullo; pétalas pequeñasou mediocres, crenadas ou chnnfradas; sementes com as faces curvo-escavadas;

ca-7 licc fructífero ovoide, contrahido no cimo 7 bis

Antliophoro bem visivel; pétalas majusculas, 2-lobadas, rosa-das; sementes com as faces plano-convexas. Plantas

pubes-cenle-glandulosas, viscosas 8 Cálice com nervuras longitudinacs verdes ou avermclhadas

tongamente peliudas, sem nervuras transversaes; filetes pel-Iudos na base. Planta de 1,5-4 dm., hirsuta ou pubescente, erecta ou ascendente, simples ou ramosa, mais ou menos viscosa na parte superior. 0 . Abril-Set. Campos cultivados

e incultos, mattos, beiras dos caniinhos, muros: quasi todo

o paiz S. gallica, L.

+ Pétalas pequeñas, brancas ou rosadas:

— Cálices fructíferos erecto-patentes. Frequente.

«. germina, Oodr.

— Cálices fructíferos, mais ou menos patentes e o* inferiores ás vezes rctroflcctidos, erizados de longos pellos. Planta mais pclluda. Menos

fre-/ quente que o typo (3, lusitanica (L.J, Wk.

A —Cálices fructíferos, patentes e os inferiores

retro-flectidos. com pellos menores. Planta de ordina-rio mais ramosa e menos pelluda. Menos

fre-quente que o typo.

y. anglica (L). Mert. ct Koch.

+ Pétalas mediocres, brancas, cada urna d'ellas com urna grande mancha vermelha. Rara.

¡5. quinquevulnera (L.), Mert. et Koch.

(1) Dou n seguir a descripcào d'està nova especie, nindn inedita; foi, encontrada polo si*. Luiz Fernandos, empregodo do Jardim Botanico, e m ' Maio de 1921.

Robusta, glabra, a basi ramosa, ramis adscendentibus, 2-5 dm. alta; i'oliis inferioribus oblongo-spathulatis, oblusis, mucronulatis, superioribus sublnnceolato-linearibus, acutiusculis; cíncinnis spicilbrmibus, fforibus in-l'orioribus brevi ter pediceHatis superioribus subsossilibus, braelcis horba-ceis elongatis; calyce glabro, nervis virentibus sub vitro asperulis notato, venis transversis anastpmosantibus munito, fiorifero tubuloso, fructífero ampliato ovoideo apice contracto, dentibuslanceolato-acuminatis; petalorum limbo rotundnto, parvo, subcrehulato, ut videtur purpurascento aut violas-cenle, corono bipartita; íilamentis glabris; capsula ovoideo-conicn, ob antho-phorüm abbrevintum subsessilí; seminibus reniformibus, nigris, faciebus curvato-excavatis, dorso planis, eximio seriatim tuberculatis. S. gallicae, S. Giralda. Guss., el S. mirabili, Rouy, oííhiis A S. Gallica praecipue •differì indumenti inopia, calyce venis anaslomosantibusmunito, petalorum

limbo rotundnto et lilainonlis basi haud villosis; a S. Giralda, specie ita-lica, calyce venis anaslomosantibus munito, limbo petalorum rotundato et pedicellís fructiferis subnullis; a S. mirabili, specie argelica, calyce fructí-fero apice contracto et filamcnlis glabris.

(8)

8 NOTAS DA H.OKA DE r O R T U O A I .

Calice coni ncrvtiras Iqngitudiiiaes verdes e ncrviiras transver-saes anastomosadas, glabro; filetes glabros. Planta de 2-5 dm., milito ramosa desde a base, glabra. © . Malo. Ale/ni liitoral; Alcacer do Sai (Santa Suzanna).

• S. transiagana, P. Cout.. Dianthus attenuatus, Sm., vai: sabuletomm, Wk.—pg. 2 2 4 :

Devo junlar-sc esto voriedade no typo'da especie pelo seguili te modo: Caules ramosos, de 2-4 dm,, muIUfloros; folhas de 2-4,5' cui., as càuli nares efecto-patentes. De ira montati hosa, Alto Aleniti Baixas do Guadiana... «. germinas, Wk.. Caules simples ou subsimples, de 1-2 dm., 1-floros ou pati*

cifloros; folhas de 1,5-2,5 cm., as caulinares encostadas ao caule. Menos frequente que *: Serra da Estrella, Alferrare.de, Villa Velila de Roda ni. ¡3. sab nieto rum, \VI<. Dianthus brachyanthus, Bss., mi niyalis, W k . — p g . 2 2 5 :

D'uni ponto elevado dn Serra da Estrello Ibi Iro/.ido um Di anilina, que julgo incíuir-se n'osta voriedade; a forma da Estrello divergei comtudo-no rhi/.omo muito grosso, Jenhoso, e comtudo-no calicò mais cylindrico quo comtudo-no typo. Addiciono-so conio seguo:

Caules alongados, de 0.8-3 dm., coni frcqncncia mais ou menos ramosos; folhas dos turioes de 2-3,5 cm.; peíalas salientes da calice (ou subinclusas). Trós-os-Montcs: Serra de Rebordaos ». montanas, Wk. Caules muito curtos, de 2-3 cm., 1-2-floros; folhas muito

curtas, de 0,5-1 cm.; pétalas majusculas, salientes d o calice. Planta ana, com turioes curtos formando cespede compacto |3. ulva lis, W k .

Calicesubeylindrico (de 12-14 min.); rhizoma crasso, muito lenhoso, ramoso. Serra da Estrella: gran-des altitugran-des forma HcrminiL

Ranunculiis aquatilis, L„ b.

Mphyllus,

(Wallr.). — pg. 2 3 1 :

Juntem-se ao seu habitat o Alemtejo littoral e as Baixas do Guadi una F u m a r i a sepium, Bss., e F . Martini, Clav.—pg. 245-240, Notas da FI. de Pori. II pg. 4 e IV pg. 6 :

A revisáo dos Géneros Fumaria o Ru'ptcap/ios, publicado recen temen lo pelo sr. \V. Pugsloy, permittc incluir a F. nepiuni, Bss., e a /''. Martini, Clav., no llorn portuguesa; od mi Ito. o lem d'isso, o F. Bastardi, Bor., como especie distincto da /*'. muraiis, Sond.. e por estas dúos especies reparte os 4 variedades quo na Floro do Portugal considerei na F. mnratis, o que ludo me leva a substituir pelos seguintes a s chaves do Genero Fumaria:

Í F r u c t o mais largo do que comprido, troncado-cóncavo no cimo, ruguloso; sépalas ovado-lanceoladas, mais estreitas do que a corolla e próximamente 3 vezes menores do que ella; corolla pequeña (7-9 mm.), rosada, vcrmelho-cscura no cimo; segmentos das folhas estreitos, planos. Planta de 1.5-4 dm., ramosa, diffusa, ou subtrepadora (forni, media [Lois.] ), verde-glauca, com cachos mediocres. 0 . Fev.-Jnn. Campos, sebes : disseminada eni quasi todo o paiz.

-I Fumaria, Herva molarinlia F. officinalis, I.. Cachos mais curtos, com menos flores; segmentos das

(9)

NOTAS DA FLORA DE P O R T U O A I .

follias mais cstreitos. Pianta diffusa ou suberecta, mais glauca. Coni o typo, aqul e alli.

(3. minor, Koch. Caclios mais compridos que no typo, com mais flores;

segmentos das follias estreitos. Pianta mais firme e mais crccta, mais glauca. Mais frequente que o typo,

sobrctudo no Centro e no Sul. */. densiflora (DG), Pari.

Fructo tao ou mais comprido do que largo, globoso ou

glo-boso-ovoidc, nao troncado 2 Segmentos das folhas milito estreitos, lineares, canaliculados

3 Segmentos das folhas mais largos, obovados ou oblongos,

planos 5 Sépalas ovado-orbiculares, mais largas do que a corolla e

che-gando a V» do seu comprimento; fructo obtuso, ruguloso; flores pequeñas (6-7 mm.), purpureas ou rosadas, mais es-curas no cimo, dispostas em cacho denso. Planta de 2-4 dm., crccta, ramosa, giauccsccnte. © . Abril. Campos,

canü-nhos: Trás-os-Montes (Bragatica).... F . micrantha, Lag..

Sépalas ovadas, nao mais largas do que a corolla e bastante menores do que ella; fructo mais ou menos visivelmcnte

apiadado, ruguloso 4 Flores pequeñas (5-6 mm.), esbranquigadas ou

esbranquigado-rosadas, purpureas no c i m o ; sépalas muito pequeñas (5-6 vezes menores do que a corolla); fructo subgloboso; cacho curto, mu tanto denso. Planta de 2-5 dm., diffusa. muito ramosa, glauca. © . Fcv.-Jun. Searas, campos cultivados e

incultos: de Tras-os-Montes ao Algarve.

Fumaria das flores pequeñas. F . parviflora, Lam.

Flores mediocres (9-10 mm.), rosadas, purpureas no cimo; sé-palas da largura da corolla c 3 vezes menores do que ella; fructo globoso-ovoidc; cacho mediocre, um tanto frouxo. Planta de 2-4 dm.. suberecta ou diffusa, glaucescente. 0 . Maio-Jul. Beira Merid. (Malpica), Baixo Alemt. (Sena

de Serpa) F. Reutcri, Bss.

Pedicellos arqueado-retroflectidos (excepto ás vezes os floriferos superiores); sépalas mais largas do que a corolla e de l/s do comprimento d'ella; fructos lisos ou sublisos; flores majusculas (11-14 mm.). Planta de 2-10 dm., verde-glauca, trepadora ou prostrada, com as corollas esbranquigadas, vcrmelho-escuras no cimo, e os cachos densos. 0 . Fev-Nov.

Sebes, eniulhos, muros, campos cultivados e incultos: do Minlio ao Algarve (frequente).

Fumaria maior, Catharinas-queimadas. F. capreoíata, L.

Flores por fim rosadas, vermelho-escuras no cimo; ca-chos um tanto frouxos. Menos frequente.

speciosa (Jord.), Hamm.

Pedicellos erecto-patentes, raras vezes subpatentes; sépalas com

(10)

10 NOTAS DA 1I.OUA DE PORTUGAL

Sépalas ovadas; corolla coni a pétala superior c as. 2 lalcracs vennelho-escuras no cimo; fructo mediocre, nao ou pouco

apiculado 7 Sépalas lanceoladas; corolia.grande (13-16 mm.), branca ou

rosada, só com as 2 pétalas lateraes vcrmclho-escuras no cimo; fructo grande, fortcmente rugoso, aquilhado, termi-nado em apiculo largo e levemente 2-dcntado na matu-raejio. Planta de 1-6 dm., robusta, erecta ou ás vezes sub-trepadora, glaticescente. 0 . Fev-Oul. Searas, vinhas,

cam-pos, margens dos caminlios: Estreñí., Alemí., Alg. Fumarla dos campos. F. agraria, La»".

Cachos paucifloros (6-16 flores), do tamanho do pedúnculo ou menores; peíala inferior com as margens de ordinario

le-vantadas. Plantas geralmcnte trepadoras 8 Cachos multifloros (de ordinario 15-25 flores), maiores que o

pedúnculo; pétala inferior com as margens patentes. Plantas mais ou menos robustas, subcrectas ou diffusas, menos

vc-zes trepadoras • 9 Flores pequeñas (8-10 mm.), rosadas; sépalas dentadas,

sobre-ludo na base; fructo pequeño (2 mm. de diam.), liso. Planta débil, com os segmentos das folhas mediocres c os cachos de 6-12 flores. 0 . Jan.-Agosto. Sebes, muros, campos

culti-vados e incultos: do Minlio ao Algarve (frcuiicntc).

Fumarla das paredes, Salla-sebes. F. imiralis, Sond.

Flores mediocres (10-12 mm.), rosadas ou rubras; ini-cios mediocres (2,5 cm. de diam.), levemente rugu-losos. Planta robusta ou menos débil, com cachos de 6-16' flores. Quasi todo o paiz (frequcn'e).

b. Borael (Jord.), Pugsl. Flores majusculas (12-14 mm.), levemente rosadas; sépalas

sub-inteiras, só denticuladas na base; fructo pequeño (2 mm. de diam.), liso. Planta robusta, trepadora, com os segmentos das folhas grandes, largos c obtusos; pedúnculos e pedi-cellos tenues. 0 . Abril-Malo. Fstrem.: Cintra, arred. de

Cascaes (Caparidc). Fumaria das sebes. F. sepinni, Bss.

Sépalas serradas em todo o circuito; fructos rugosos ou rugu-losos. 0 F. BastardH, Bor.

Flores pequeñas (9-11 mm.); fructos pequeños (2 mm. de diam.). rugulosos. Jan.-Maio. Sebes, muros,

cam-pos: do Min h o a o Algarve (frequente).

Gussonei (Bss.), Pugsl.

Flores majusculas (11 -1 -1- mm.); fructos mediocres (2,5 mm. de diam.), rugulosos. Dez.-Maio. Menos

fre-quente que |5 y. affinís (I lamín.), Pugsl.

Sépalas subinteiras; fructos quasi lisos, mediocres; flores ma-jusculas (12-14 mm.). 0 . Abril. AI uros, campos.

Trás-os-Montes: Vimioso, Braganca, Moncorvo. F. Martinii, Clav.

Sisymbrium runcinatum,

Lag.

( = S . Lagascae,

Amo). — pg. 263 e

No-tas da FL de Port. II pg. 4:

(11)

NOTAS DA PLORA Di: l'ORTUOAI. I l

S e d i m i pedicellatum, Bss. et Reut., (3. lusltanlcum, Wk. — pg. 2 8 0 :

.1 unto-se oo seu habitat Caute/lo Novo.

Sedum andegavense, D C — pg. 2 8 0 :

Voi tambom encontrado oui Moura, nos Baixas do Guadiana.

Cotylédon prasaíta (Brot) [Mariz].~pg. 2 8 1 :

Aponte-so mais na sua aren do hobitaçâo o Alemtejo littoral : Alcacer <lo Sal (Santa Susanna).

Adenocarpus g r a n d i f l o m s , Bss. — pg. 3 2 0 :

A ponas conliecido om Portugal do Kvora-Monto, Ibi ultimamente

co-l co-l u d o na Serra de Ossa, tambem no Allo Alomtojo.

Ulex c a n e s c e n s , Lge. (**=U. jmthocktdus var. subscriceus, P,

•Cout.).—pg. 3 2 3 :

Substitua-se a chavo 11 d'osta pagina pelas duos seguintes:

ílispinlios fortes, mais ou menos (ás vezes muito) curvos; phyl-lodios curtos (2-5 min.); flores com o calice de 1 0 - 1 2 mm. e o estandarte levemente saliente. Arbustos de 5 - 1 2 dm. 11 bis .11 Ilspinhos delgados, rectos; phyllodios muito curtos (1-3 mm.); estandarte incluso no calice ou subincluso. Arbustos humil-des, formando moita muito densa, vestidos de pellos

asseti-nados esbranquiçados ou pratcados 1 2 Arbusto, coberto dc indumento muito curto

avelludado-pubc-rulento, esverdeado-acin/.entado; calice primeiro pulveru-lento depois glabrescente, quasi lustroso. Marco-Jal. Alto

Alemtejo (Povoa e Meadas, Portale^ re, Evora), Baixo

i¿ Alemtejo (ricalilo) e Algarve (Villa Real de Santo

An-tonio) U. janthocladtis, Wcbb.

Arbusto, coberto de indumento applicado eassetinado. cinzento-esbranquiçado; calice esbranquiçado-assetinado.

Março-Maio. Algarve U. canescens, Lge.

Ulex spectabilis (Webb), Wk. — pag. 3 2 4 :

Apparaceli cm Alcacer do Sal: Santa Su7.an.na; ó esto, segundo julgo, o ponto conliecido do sua hobitaçâo mais oo norte. Estova só apon-todo no Baixo Alemtejo littoral e no Algarvo; inscreva-se agora no

Alem-tejo littoral e Alijar rè.

C y t î s u s candicaris ( L ) , D C —pg. 3 2 7 :

Pouco frequente no nosso paiz ; registe-se como nova localidade dq habitaçào o Serra de Ossa.

Ononis reclinata, L , var. tridentata, Lowe ( = var. subtridentata,

V. Cout.). - pag. 3 3 0 e Notas da Fl. de Port. I l i pg. 6 :

Substitua-so a variedade de Lowe á minha; as duas Sao idénticas, -conforme me mostrou a comparaeüo de plantas madeirenses com as do continente portugués.

M e d i c a g o rigidula (L), Desr. —pg. 3 3 5 :

Accrescentem-se ao seu habitat as Bai xas do Guadiana: Maura.

Trifolium hirtum, A U . — pg. 3 4 5 :

(12)

12 NOTAS DA PLORA D i : PORTUGAL

Psoralea americana, . L , (3. polystachya (Poir.). — p g . 3 5 0 :

Subespontanea em Lisboa c nos arreciares, foi encontrada ha pouco uas mcsmas condicócs, m a s coni raric'.adc, no A lijaroe) rizin/iancas

de Favo.

Ornithopus sativus, B r o t . — p g . 3 5 5 :

t'oroni tra ¡¿idos exemplflres do AlCftcor dn Sai: Santa Susanna! nñO' Odiava ainda indicada no Aleni tejo littoral.

Hippocrepis Ciliata, W i l l d . — p g . 3 5 7 e Nafas da FI. de Parí. III p g . 6 : Tambem na Estretnaduva: Poooa de Santa Iría (lincea da. Lapa), Hedysarum spínosissimum, L , var. capitatimi (Dcsf.) forni, glabrescens,

P. C o u t . — p g . 3 5 8 :

Accrescento-so esta nova forma, do seguili te modo:

V a g e m g l a b r e s c e n t c ; folhas coni os foliólos uin p o u c o m e -n o r e s , glabrescentes na p a g i n a inferior. Sagres.

forni, glabrescens, P . C o u t .

Vicia peregrina, L — p g . 3 6 0 :

Encontrou-se tambem ñas lia ¡xas do Guadiana: Moa ra.

Latliyrus Cicera, L . , fi. subbijugus, P. C o u t . (var. n . ) . -- p g . 3 6 6 : lnscrova-so, sob a respectiva especie, esta MOVM variedade, da maneira

quo s e g u o :

Pollias quasi t o d a s c o m u m p a r d e foliólos, m a s a l g u m a s u p e r i o r c o m d o i s p a r e s ; g a v i n h a s s i m p l e s ñas folhas inferiores o u ás vezes m e s m o em quasi t o d a s , r a m o s a s ñas s u p e r i o r e s ; flores m a i s p a l u d a s c m e n o r e s . P l a n t a m a i s o u m e n o s (ás vezes muito) celhcada, c o m f r e q u e n -cia d e m e n o r p o r t e . Estremaci ara (Capa ride) e

Alenitejo-littoral (Alcacer do Sal). • • • fi. subbi]iigns, P . C o u t .

Erodlum biplnnatum (Cav.), Willd., 7. sabulicola ( L g c ) , R o u y . — p g . 3 7 4 : Ksla variodado, mais propria das arcias do littoral, amboni ás vezes-so encontró ñas areias do interior, foi tra/ida do lieira meridional:

Cas-tello Noro, pelo sr. L. Fernandos. A plañía colluda Ifio longo do m a r lem o

mesmo aspecto das plantas do littoral e apenas Ilio noto que aprésenla as-potalas purpureo-lilacincas, como o typo (la especie.

Eliphorbia falcala, L , a. genuina, D a v . — p g . 3 8 8 :

O typo d'esta especie eslava só indicado na lístromadurn, mas deve sor bástanle mais espalhado pelo pai/., pois que foi ultimamonte encontrado-no Alenitejo littoral (Alcacer do Sal) e ñas Iiaixasda Guadiana(Moura).

Viola palustrlS, L , b.Juressi ( L k ) , W . B e c k e r . — p g . 4 1 8 :

15' a esta subespecio e nào á epipsila que deve ser referida a planta por-tuguesa; faca-se na Flora a respectiva correceño.

Viola

SÜYestris.

L a m . , 1778 (--V.silvática, Fríes, 1S17-18).—pg. 418: Substitua-se pela primeira a segunda denominaeño.

Viola elatior, Fr. —p g . 4 1 9 :

A planta duvidosa, citada na minila Monographia das Violáceas

Por-tuguesas (in Bol. Soc. Brot. X, pg. 33-34) como var. grand istipida da V. lanci/olia deve reforir-se á V. elatior, Fr. Esta especie parece rara

cai-Portugal, pois nao me consta lor sido encontrado mais nenlium excmplar; na Hcspanha fora já citada pelos ontigos botánicos e Ibi ultimamente co-linda pelo sr. Lázaro ó Ibiza (conf. Revisión Critica de. las Especies

(13)

NOTAS DA l'I.ORA DE PORTUOAI. 13

7

Folhas cordiformes na base; pétalas pouco mais compridas do que largas; capsula obtusa, repentinamente acuminada; fió-res inodoras, azuladas, pallido-lilacineas ou esbranquigadas.

2(. Maio-Jul, Incultos, mattagaes V. canina, L .

Folhas cordiforme-ovadas; estipulas pequeñas (3-5 vezes menores que o peciolo). Planta de 1-3 dm. Beira

central e meridional «. genuina.

Folhas mais cstreitas e mais alongadas, subcordiforme-lanccoladas; estipulas majusculas, com frequencia excedendo 'A do peciolo ('mas sempre menores do que elle); pedúnculos c flores uní pouco maiores. Planta elevada, de 2-4,5 dm. Beira central e

trans-montana (i. trans-montana ( L ) .

Folhas arredondadas na base ou contrahidas e um pouco decur-rentcs no peciolo, ovadas ou ovado-lanceoladas- • . 7 bis Estipulas das folhas medias mediocres (inferiores a 2 cm.) e

estreitas (1,5-3 mm.), menores que o peciolo; flores inodo-ras, violáceas ou esbranquigadas. Planta glabra ou glabrcs-centc, de 0,5-2,5 dm. 21. Fcv.-Maio. Prados, logares

húmi-dos e sombríos: de Trds-os-Montes c Minho ás Baixas do Sorraia V. láctea, Sm.

Estipulas das folhas medias compridas (2-3 cm.) e largas (3-5 mm.), foliáceas, maiores que o peciolo; flores inodoras, pallido-violaceas. Planta superiormente mais ou menos pu-bescente, de 2-4 dm..2í. Abril-Maio. Beira transmontana:

Lapa e Matta da Vide V. elatior, Fr. Viola tricolor ( L ) . Wittr. c V. Kitaibeliana, R. ct Sch. —pg. 4 1 9 :

Admille-so lioje a divisóo da V. tricolor, L., om duas especies, como se v6 mis clinves seguintos, que sul)stituem o chuvo í) da F l o r a :

Flores pequeñas (nao superiores a 2 cm.), com as pétalas do tamanho do cálice ou maiores até ao dobro; estipulas digitado-partidas ou pennatipartidas 9 bis Flores grandes (3,5-5,5 cm.), com as pétalas 2-3 vezes maiores que o cálice, subarredondadas, avelludadas, variegadas de violáceo de branco c de amarello, menos vezes subunico-lorcs; estipulas pennatifendidas, cor,¿ o segmento medio o b l o n g o ; folhas ovadas ou oblongas, as inferiores subcor-diformes. Planta de 1-3 dm. 0 . Marco-futí. Qult.

Amor-per)"cito. X V. hortensis ( D C ) , Wettst. (1)

Folhas e segmentos medios das estipulas com a base attenuada." Plantas mais ou menos rubustas, de 0,5-4 dm., pubcrulento-pubescentes. 0 . Marco-Jun. Campos cultivados e incultos.

Anwr-perfeito bravo. V. tricolor ( L ) , Wittr.

Corolla do tamanho do cálice ou muito pouco maior, esbranquigada. Tras-os- Montes, Minho, Beiras,

Alto e Baixo A le m tejo ct. arvensis (Murray).

( t ) Sob esln flenoininnc;"io comprcliendem-se varios hybridos da V. tricolor, L., com din'crcntcs especies próximas (V. lútea, ílucís., V. altaica, .Ker», e l e ) .

(14)

11 N O T A S DA PLORA DE P O R T U G A L

Corolla quasi 2 vczes maior que o calice, violacea; cs-poráo relativamente .maior. Pianta de ordinario me-• nos robusta. Beira meridional, Alto Alemtejo.

(3, Macliadiana, P. Cottt. Polhas e segmentos medios das estipulas coni a base

arredon-dada. Plantas delgadas, debéis, de 0,5-2 dm., pouco pube* mientas ou glabresecntcs. © . Jan.-Maio. Incultos, mallos,

J¿' sebes - • • • Amor-perfeito bravo. V. Küaibellana, R. ct Sch.

Corolla mediocre (10-18 mm., coni o esporto), coni as pétalas esbranquigadas, a inferior maculada de ama-relio na base e ás vczes as superiores violáceas no cimo; pedúnculos fructíferos divaricádos. Arrea- de Lisboa » , trimeslris (DG), W . ©eck. Corolla mediocre (12-18 mm., coni o cspoiTto), coni as pétalas intensamente violáceas, a inferior maculada de alaranjado na base; pedúnculos fructíferos erecto-patentes. Beira meridional: Ferreira. do 'Zezere.

y. beirensis, P. Cotit. Corolla pequeña (7-9 mm., com o es porfío), violacea;

pedúnculos fructíferos erectos ou erecto-patentes. Beira lift (arreé, de Co im b ra) e Beira. merid- (Fer-, reirá do Zezere) • • . y. lienriqucsii. (Wk.)(Fer-, W . Beck.

Epilobium palustre, L. — pg, 425 :

Citado da Estrella, mas SCITI C U nunca o ter visto, do origen)

portu-g u e s a ; foi aportu-gora trazido d'osta Jocalidndo. Corle-so na Flora o • con-vencional..

Conopodium ramosum,

Costa. —pg. 438:

Accrcscente-se ao seu habitat a ¡ieira meridional : Castello Novo.

Torilis Infesta

(L), Spreng., b. negiecta (R. et Sch.), [ L g e j , var. irra-diata, P. Cout. (var. n.).— pg. 440:

A ponto-so esta nova variednde, sob a respectiva subespocie, do modo

seguili le: • v

Umbellas todas 3-radiadas. Alg. : entre Faro e S. Braz de Alportel var. iriradiata, P. Cout.

Bifora testiculata

(L), D C - pg. 442 e Notas da FI. de Pori ìli pg. 9:

Foi tambem encontrada ñas Balsea» do Guadiana, om Moura.

Cuscuta approximata, Bab — pg. 491:

Apenas eslava conhecida om Portugal do A l l o A lem tejo ( p r o x . do M o u r a o ) ; Ibi ultimamente trazida da Beira meridional (Castello Novo), e ó provavel que nao seja rara no DOSSO pai/., .lunte-sc està nova localidadc.

Salvia virídis,

L., « . genuina.—pg. 518:

Sé fora colinda nos arredoros de T a v i r a , appareceu a g o r a nos arredo-res do houle. M a r q u e - s e osta ultima eslacào, tambem A l g a r v i a .

Lavandula pedUnCUlata,

Cav., y. interrupta, P. Cout. (var. n.).—pg.529:

Inscrcva-se esta nova variedade corno seguo:

Espiga Iongicoma, com 1-2 pequeños grupos de flores dis-tanciados da espiga e entre si 4-7 cm. Beira merid. : Fandiìo 7 . internipta, P. Cout.

(15)

N O T A S D A P L O R A D E P O R T U O A L 15

Hyoscyamus albus, L ,

b. major

(Mili.).— pg. 538:

A subespecie f'oi encontrada, bem longo da Estremadura donde so ora conheoida, no Alijar re: ar redor es de Faro.

Verbascum Henríquesli, L g c — p g . 542:

Na 'J.n linha da descripeño d'esla especio, onde so 16—pollos dos filólos amarollos—Jeia-se—pollos dos /¡lotos bruñóos—. Quando osiño cobertos do pollón, ó quo os pollos estamíneos parecem á prlmelra vista nmarellos.

Linaria viscosa ( L ) , D u m . — pg. 5 5 0 :

Accrosocntom-so no sen habitat os Baixas do Sorraia: Monta. Arctotis calendulacea, W i l l d . — pg. 643:

Foi lambem encontrada subespontonea no Algatve: arredores de Faro. Ceutaurea lusitanica, Bss. ct Reut. — pg. 6 5 0 :

Indique-se mois a aun oxislcncin nn licita meridional: Maipica. Leontodón hirtiis, L . {-=-L. Villarsii, Lote., non Thrlncia hiiio, Roth.). — p g . 667:

A oppi'oximnijño ácima fundnrnentn-se nos rcconlos ostudos do sr. C-Lacaita, feitos sobro o Herbario de Linneu. Supprima-so a nota d'esla pa-gina da Floro.

2 , ° —

N o m e s

vulgares de que tive últimamente conhecimento

A n e i x a = Raplstrwn rugosum (L.), Serger. — pg. 272. F c n a c h o - - - Trigonella Foenum-graecum, L . — pg. 332.

Fumaria das s e b e s8 8 8 8 Fumaria septum, Bss. — Notas da F l . de

Port. V pg. 11.

T r i g o gigantil = * THtlcum polonicum, L . — Notas da F l . de Port. V pg. 4.

V i s c o branco = Viscntn album, L . — Notas da FI. de Port. V pg. 5.

Referências

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