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1. Orientação ao profissional psicólogo Caderno. 2 Psicólogos Goiás.

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Conselho Regional de Psicologia da 9ª Região - Goiás. Goiânia: CRP 09, 2015. 2ª edição revista, atualizada e ampliada. 1ª edição: outubro de 2012.

(3)

elaboração

Comissão Permanente de Orientação e Fiscalização – COF

cadernodeorientaçãoaotrabalho

do

(

a

)

profissionalpsicólogo

(

a

)

(4)

diretoria

Conselheiro Presidente:

Wadson Arantes Gama (CRP 09/1523)

Conselheira Vice-Presidente:

Sandra Valéria Nogueira Alves (CRP 09/0771)

Conselheiro secretário:

José Henrique Lopes da Silva (CRP 09/4465)

Conselheira tesoureira:

Gerley Lopes Cardoso (CRP 09/4107) conselheirosefetivos

Antônio Roberto de Melo Ferreira (CRP 09/0058)

Eriko Netto de Lima (CRP 09/2865)

Helizett Santos de Lima (CRP 09/2278)

Raimundo Rocha Medrado Júnior (CRP 09/3965)

Simone Minasi (CRP 09/1277) conselheirossuplentes

Handersenn Shouzo Abe (CRP 09/6488)

Maria Virgínia de Carvalho (CRP 09/2187)

Mayk Diego Gomes da Glória Machado (CRP 09/7680)

Eloise Elene Neves Barbosa (CRP 09/1835)

Aurora Zanini Cesar (CRP 09/2544)

Ionara Vieira Moura Rabelo (CRP 09/1661)

Alba Cristhiane Santana da Mata (CRP 09/1454)

Danilo Suassuna Martins da Costa (CRP 09/3697)

presidentedacomissãopermanente deorientaçãoefiscalização

(

cof

)

Raimundo Rocha Medrado Júnior (CRP 09/3965)

presidentedacomissãopermanente deorientaçãoeética

(

coe

)

Eriko Netto de Lima (CRP 09/2865) presidentedacomissão

permanentedelicitação

Aurora Zanini Cesar (CRP 09/2544)

permanentedepatrimônio

Gerley Lopes Cardoso (CRP 09/4107) centrodereferênciatécnica

empsicologiaepolíticaspúblicas

Conselheiro Responsável:

Wadson Arantes Gama (CRP 09/1523) coordenaçãotecnica

Renata Costa Teixeira (CRP 09/1834) coordenaçãoadministrativa

Beverlei dos Reis Rocha

coordenaçãodecobrança

Hamilton Correia Lima Júnior

coordenaçãofinanceira

Eduardo Braga de Oliveira

psicólogasdeorientaçãoe

/

oufiscalização

Jacqueline Andrade Amaral (CRP 09/1106)

Karla Garcia Alves (CRP 09/8540)

Rúbia Cristina Canedo (CRP 09/4014)

Simone Meirelles Bastos (CRP 09/3494) funcionáriosadministrativos

Alessandra Lima Costa - Auxiliar Administrativo

Divina Naiar Pereira Silva - Analista Administrativo I

Fernanda Canedo Silva -

Assistente Administrativo I

Helizio Lopes Galvão - Assistente Administrativo I

Janaina de Faria Lima - Analista Administrativo I

Larissa Borges Santos e Silva - Assistente Administrativo I

Simone Vaz Lettry -Auxiliar Administrativo I

Thiago Aguiar Netto - Analista Financeiro I

assessorias

Jefferson Coelho Lopes - Assessor Jurídico

Marcos Paulo de Araújo - Assessor Contábil

Maria Cristina de Oliveira Furtado - Assessora de Comunicação

(5)

Coordenadora técnica Renata Costa Teixeira (CRP 09/1834)

Analista de Fiscalização Rúbia Cristina Canedo (CRP 09/4014)

Conselheira Vice-Presidente Sandra Valéria Nogueira Alves (CRP 09/0771)

Conselheiro Presidente Wadson Arantes Gama (CRP 09/1523)

comissãorevisoradocadernodeorientação

Analista de Fiscalização Jacqueline Andrade Amaral (CRP09/1106)

Analista de Fiscalização Karla Garcia Alves (CRP09/8540)

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(7)

O

conhecimento e a informação são importantes ferramentas profissio-nais, independente da área de atuação. Para sermos psicólogos e psi-cólogas mais eficientes, precisamos saber quais são as diretrizes que norteiam a nossa prática, a qual pode acontecer em consultórios, hospitais, empresas, escolas, centros de assistência social etc.

Para isso, o Conselho Regional de Psicologia 9ª Região (Goiás) – “VIII

Ple-nário” – efetiva a sua missão de orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da

profissão de psicólogo e zelar pela fiel observância aos princípios da ética e dis-ciplina da categoria, por meio da publicação desse Caderno de Orientações. Nas próximas páginas, o (a) profissional encontrará orientações básicas para o seu exercício profissional. Há também algumas resoluções que con-tribuem de maneira direta com a atuação do (a) psicólogo (a).

Podemos chamar essa publicação de “guia” ou de “livro de cabeceira” do nosso trabalho enquanto profissionais da Psicologia. A nossa intenção é dar aos psicólogos e às psicólogas mais uma opção de acesso às orientações essenciais para a nossa prática.

Boa leitura!

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Introdução

ÍndIce

Resolução CFP nº 010/05

Aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo

Serviços psicológicos realizados por meios

tecnológicos de comunicação a distância

Avaliação psicológica para concessão

de registro e/ou porte de arma de fogo

Atuação do (a) Psicólogo (a) nos CRAS

Divulgação de cursos e eventos realizada pelo CRP 09

Atuação do (a) Psicólogo (a) nos CREAS

Como denunciar uma falta ética de

um profissional Psicólogo ao CRP 09

Credenciamento de Psicólogos (as) no DETRAN

Áreas de atuação do (a) Psicólogo (a)

Critérios para o ensino de métodos

e técnicas psicológicas previstos na legislação

que regulamenta a profissão de psicólogo

Exercício ilegal da profissão de Psicólogo (a)

Intimação de Psicólogo por juiz para

realização de avaliação psicólogica

I

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XIII

Procedimentos para zelo e destino do

material privativo do (a) Psicólogo (a)

XIV

Carga horária e piso salarial do (a) Psicólogo (a)

XV

Publicidade do trabalho do (a) Psicólogo (a)

XVI

Testes psicológicos que podem

ser utilizados pelo (a) Psicólogo (a)

XVII

Título de especialista em Psicologia

XVIII

Fornecimento de documentos elaborados

a partir da prestação de serviços psicológicos

XIX

Utilização do título de Psicólogo (a)

XX

Atribuições profissionais do (a) Psicólogo

(a) no brasil - CbO (Catálago brasileiro de

Ocupações do Ministério do Trabalho)

XXI

Leis que regulamentam os estágios de Psicologia

XXII

Escrita de relatórios, laudos, atestados

e outros documentos pelo (a) Psicólogo (a)

XXIII

Atuação do (a) Psicólogo (a) como perito

e assistente técnico no poder judiciário

XXIV

Registro documental de serviços psicológicos

(10)

Introdução

A

Comissão Permanente de Orientação e Fiscalização do CRP 09 (COF) é a instância que realiza a orientação técnica sobre o exercício da profissão de psicólogo (a), bem como a fiscalização da atuação, res-paldada em documentos normativos (Leis, Decretos, Resoluções, Instru-ções Normativas) instituídos pelo Conselho Federal de Psicologia, os quais podem ser acessados no site do Conselho Reginal (http://www.crp09.org.br/ portal/) ou do Conselho Federal (www.cfp.org.br).

Nesse sentido, nas situações em que houver dúvida relativa à legislação que regulamenta a profissão, o (a) psicólogo (a) poderá esclarecê-la me-diante consulta à COF do Conselho. Já nos casos em que a dúvida se referir a questões teóricas ou aos procedimentos e métodos praticados no exercício da psicologia, cuja resposta demande um conhecimento advindo de expe-riência profissional, sugerimos a realização de supervisão com profissional especialista na área da psicologia a qual a dúvida se refere.

Existem algumas questões que são frequentemente remetidas pela ca-tegoria à COF na busca de orientação sobre a legalidade de determinadas ações ou sobre quais procedimentos devem ser adotados em situações es-pecíficas. Desta forma, a COF selecionou tais questões, as quais são apre-sentadas neste caderno com suas respectivas orientações, com o intuito de facilitar e ampliar o acesso da categoria e do usuário do serviço de psicolo-gia às orientações técnicas e éticas da profissão de psicólogo.

Aliado a isso, foram incluídas, também, as Resoluções que são consulta-das com maior frequência no exercício da profissão.

Lembramos que a vigência das resoluções contidas aqui é de responsbilida-de do Conselho Feresponsbilida-deral responsbilida-de Psicologia, poresponsbilida-dendo revogá-las quando julgar neces-sário, de forma que os(as) psicólogos(as) devem acompanhar as atualizações por meio do site oficial do Conselho Federal de Psicologia (www.cfp.org.br).

De forma geral, ressaltamos que nos casos de dúvida a respeito das in-formações descritas neste caderno, o setor de Orientação do CRP 09 poderá ser consultado por meio dos contatos:

1. Tel.: (62) 3253-1785 / Fax: (62) 3285-6904 2. e-MAIL’S.:

COORDENAÇÃO TÉCNICA

(11)

ANALISTAS DE FISCALIZAÇÃO

Jacqueline Andrade Amaral (CRP 09/1106) – orientacao@crp09.org.br Karla Garcia Alves (CRP 09/8540) – orientacao4@crp09.org.br Rúbia Cristina Canedo (CRP 09/4014) – orientacao2@crp09.org.br

(12)

RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

Aprova o código de Ética

Profissional do Psicólogo.

O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, que lhe são conferidas pela Lei nº5.766, de 20 de dezembro de 1971; CONSIDERANDO o disposto no Art. 6º, letra “e”, da Lei no 5.766 de 20/12/1971, e o Art. 6º, inciso VII, do Decreto nº 79.822 de 17/6/1977;

CONSIDERANDO o disposto na Constituição Federal de 1988, conhecida como Constituição Cidadã, que consolida o Estado Democrático de Direito e legislações dela decorrentes;

CONSIDERANDO decisão deste Plenário em reunião realizada no dia 21 de julho de 2005;

RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar o Código de Ética Profissional do Psicólogo.

Art. 2º - A presente Resolução entrará em vigor no dia 27 de agosto de 2005. Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Resolução CFP nº 002/87.

Brasília, 21 de julho de 2005. Ana Mercês Bahia Bock

Conselheira-Presidente

PRIncÍPIOS FUndAMenTAIS

I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da

liberda-de, da dignidaliberda-de, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das

pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer for-mas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e

his-toricamente a realidade política, econômica, social e cultural.

IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo

apri-moramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.

(13)

V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da

po-pulação às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos servi-ços e aos padrões éticos da profissão.

VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com

dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.

VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os

impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código.

dAS ReSPOnSABILIdAdeS dO PSIcÓLOGO

Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:

a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código;

b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades

para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;

c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de

traba-lho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando prin-cípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional;

d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública

ou de emergência, sem visar benefício pessoal;

e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os

direi-tos do usuário ou beneficiário de serviços de Psicologia;

f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,

informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu obje-tivo profissional;

g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação

de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessá-rio para a tomada de decisões que afetem o usuánecessá-rio ou beneficiánecessá-rio;

h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados,

a partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho;

i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo,

guarda e forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste Código;

j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais,

respeito, consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colabo-rar com estes, salvo impedimento por motivo relevante;

k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos

jus-tificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assu-miu inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações neces-sárias à continuidade do trabalho;

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l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício

ile-gal ou irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código ou da legislação profissional.

Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:

a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem

ne-gligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;

b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas,

religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais;

c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de

prá-ticas psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência;

d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou

favo-reçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade profissional;

e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes

ou contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços profissionais;

f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de

atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão;

g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade

técnico-científica;

h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas

psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas;

i) Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços; j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha

vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado;

k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus

vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afe-tar a qualidade do trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resul-tados da avaliação;

l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando

be-nefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;

m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de

modo que possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações privilegiadas;

(15)

o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou

vanta-gens outras de qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como intermediar transações financeiras;

p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por

encaminha-mento de serviços;

q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar

re-sultados de serviços psicológicos em meios de comunicação, de for-ma a expor pessoas, grupos ou organizações.

Art. 3º – O psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma

orga-nização, considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas nela vigentes e sua compatibilidade com os princípios e regras deste Código.

Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo recusar-se a

prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.

Art. 4º – Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo:

a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as

condições do usuário ou beneficiário;

b) Estipulará o valor de acordo com as características da atividade e

o comunicará ao usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser realizado;

c) Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos

independente-mente do valor acordado.

Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que: a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;

b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou

benefi-ciários dos serviços atingidos pela mesma.

Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos: a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e

qualifica-dos demandas que extrapolem seu campo de atuação;

b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o

ser-viço prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.

Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos

que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:

a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;

b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do

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c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes,

da interrupção voluntária e definitiva do serviço;

d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção

fi-zer parte da metodologia adotada.

Art. 8º – Para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou

interdito, o psicólogo deverá obter autorização de ao menos um de seus res-ponsáveis, observadas as determinações da legislação vigente:

§1° – No caso de não se apresentar um responsável legal, o

atendi-mento deverá ser efetuado e comunicado às autoridades competentes;

§2° – O psicólogo responsabilizar-se-á pelos encaminhamentos que

se fizerem necessários para garantir a proteção integral do atendido.

Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger,

por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organi-zações, a que tenha acesso no exercício profissional.

Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências

de-correntes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá de-cidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.

Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o

psi-cólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.

Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar

informações, considerando o previsto neste Código.

Art. 12 – Nos documentos que embasam as atividades em equipe

multipro-fissional, o psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos objetivos do trabalho.

Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser

comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benefício.

Art. 14 – A utilização de quaisquer meios de registro e observação da

práti-ca psicológipráti-ca obedecerá às normas deste Código e a legislação profissional vigente, devendo o usuário ou beneficiário, desde o início, ser informado.

(17)

motivos, ele deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.

§ 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá

re-passar todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização pelo psicólogo substituto.

§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo

res-ponsável informará ao Conselho Regional de Psicologia, que provi-denciará a destinação dos arquivos confidenciais.

Art. 16 – O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades

vol-tadas para a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:

a) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como

pela divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger as pes-soas, grupos, organizações e comunidades envolvidas;

b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos,

me-diante consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previs-tas em legislação específica e respeitando os princípios deste Código;

c) Garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou organizações, salvo

interesse manifesto destes;

d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos

resul-tados das pesquisas ou estudos, após seu encerramento, sempre que assim o desejarem.

Art. 17 – Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer,

infor-mar, orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas neste Código.

Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou

vende-rá a leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.

Art. 19 – O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de

comunica-ção, zelará para que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das atribuições, da base científica e do papel social da profissão.

Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por

quais-quer meios, individual ou coletivamente:

a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro; b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais

que possua;

c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos

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pela profissão;

d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda; e) Não fará previsão taxativa de resultados;

f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros profissionais; g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras

categorias profissionais;

h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais. dAS dISPOSIÇÕeS GeRAIS

Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração

disciplinar com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispo-sitivos legais ou regimentais:

a) Advertência; b) Multa;

c) Censura pública;

d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad

re-ferendum do Conselho Federal de Psicologia;

e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho

Federal de Psicologia.

Art. 22 – As dúvidas na observância deste Código e os casos omissos serão

resolvidos pelos Conselhos Regionais de Psicologia, ad referendum do Con-selho Federal de Psicologia.

Art. 23 – Competirá ao Conselho Federal de Psicologia firmar jurisprudência

quanto aos casos omissos e fazê-la incorporar a este Código.

Art. 24 – O presente Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de

Psicologia, por iniciativa própria ou da categoria, ouvidos os Conselhos Re-gionais de Psicologia.

Art. 25 – Este Código entra em vigor em 27 de agosto de 2005.

Este Código de Ética Profissional é fruto de amplos debates ocorridos entre os anos de 2003 e 2005, envolvendo: – 15 fóruns regionais de Ética, que culminaram com o II Fórum Nacional de Ética; – os trabalhos de uma comis-são de psicólogos e professores convidados; – os trabalhos da Assembléia das Políticas Administrativas e Financeiras do Sistema Conselhos de Psico-logia, APAF, tudo sob a responsabilidade do Conselho Federal de Psicologia.

(19)

SERvIÇOS PSICOLógICOS REALIzADOS POR MEIOS

TECNOLógICOS DE COMUNICAÇÃO A DISTâNCIA

RESOLUÇÃO CFP N° 011/ 2012

Regulamenta os serviços psicológicos

realizados por meios tecnológicos de

comunicação a distância, o atendimento

psicoterapêutico em caráter experimental

e revoga a Resolução cFP nº 12/2005

O Psicólogo para prestar serviços por meios tecnológicos de comunicação a distância, deverá cumprir o disposto na Resolução CFP Nº 011/2012, bem como a ‘Cartilha do Sistema de Cadastro de Site’, que pode ser acessada no link: http://cadastrosite.cfp.org.br/cadastro/

O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais previstas na Lei nº 5.766/71;

CONSIDERANDO que, de acordo com o Código de Ética Profissional da(o) psicóloga(o), é dever da(o) psicóloga(o) prestar serviços psicológicos de qua-lidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional; CONSIDERANDO que, de acordo com o Código de Ética Profissional da(o) psicóloga(o), é dever da(o) psicóloga(o) respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, dos grupos ou das organizações a que tenha acesso no exercício profissional; CONSIDERANDO o disposto no Código de Ética Profissional da(o) psicólo-ga(o) sobre a realização de estudos e pesquisas no âmbito da Psicologia e as resoluções vigentes que disponham, respectivamente, sobre critérios para divulgação, publicidade e exercício profissional da(o) psicóloga(o), associa-dos a práticas que não estejam de acordo com os critérios científicos esta-belecidos no campo da Psicologia e sobre a realização de pesquisas com métodos e técnicas não reconhecidas pela Psicologia;

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CONSIDERANDO o princípio fundamental do Código de Ética Profissional da(o) psicóloga(o) que determina que a (o) psicóloga (o) atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desen-volvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática; CONSIDERANDO os encaminhamentos dos Congressos Nacionais de Psi-cologia – CNPs – a respeito da necessidade de que o Sistema Conselhos de Psicologia deva continuar a aprimorar a validação de sites que possam pres-tar serviços psicológicos pela internet, de acordo com a legislação vigente, ainda que em nível de pesquisa;

CONSIDERANDO a importância de atestar para a sociedade os serviços psi-cológicos que possuam respaldo técnico e ético;

CONSIDERANDO que os meios tecnológicos de comunicação e informação são entendidos como sendo todas as mediações computacionais com acesso à inter-net, por meio de televisão a cabo, aparelhos telefônicos, aparelhos conjugados ou híbridos, ou qualquer outro modo de interação que possa vir a ser implementado; CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em 15 de junho de 2012;

cAPÍTULO I

dOS SeRVIÇOS PSIcOLÓGIcOS ReALIZAdOS POR MeIOS TecnOLÓGIcOS de cOMUnIcAÇÃO A dISTÂncIA

Art. 1º. São reconhecidos os seguintes serviços psicológicos realizados por

meios tecnológicos de comunicação a distância desde que pontuais, infor-mativos, focados no tema proposto e que não firam o disposto no Código de Ética Profissional da (o) psicóloga (o) e esta Resolução:

I. As Orientações Psicológicas de diferentes tipos, entendendo-se por

orientação o atendimento realizado em até 20 encontros ou contatos virtuais, síncronos ou assíncronos;

II. Os processos prévios de Seleção de Pessoal;

III. A Aplicação de Testes devidamente regulamentados por

resolu-ção pertinente;

IV. A Supervisão do trabalho de psicólogos, realizada de forma eventual

ou complementar ao processo de sua formação profissional presencial;

V. O Atendimento Eventual de clientes em trânsito e/ou de clientes

que momentaneamente se encontrem impossibilitados de compa-recer ao atendimento presencial.

(21)

Parágrafo Único: Em quaisquer modalidades destes serviços a (o) psicóloga

(o) está obrigada (o) a especificar quais são os recursos tecnológicos utiliza-dos para garantir o sigilo das informações e esclarecer o cliente sobre isso.

Art. 2º. Quando os serviços psicológicos referentes à presente resolução

fo-rem prestados regularmente pelo profissional, este está obrigado à realiza-ção de cadastramento desses serviços no Conselho Regional de Psicologia no qual está inscrito.

Para realizar este cadastro o profissional deverá manter site exclusivo para a oferta dos serviços psicológicos na internet com registro de domínio próprio mantido no Brasil e de acordo com a legislação brasileira para este fim. Obriga-se, no site, a:

I. Especificar o nome e o número do registro da (o) psicóloga (o)

Res-ponsável Técnica (o) pelo atendimento oferecido, bem como de to-dos os psicólogos que forem prestar serviço por meio do site;

II. Informar o número máximo de sessões permitidas de acordo com

esta resolução;

III. Manter links na página principal para: o Código de Ética

Profissio-nal da (o) psicóloga (o); esta resolução; o site do Conselho RegioProfissio-nal de Psicologia no qual a (o) psicóloga (o) está inscrita (o); o site do Conse-lho Federal de Psicologia no qual consta o cadastro do site.

Art. 3°. O site a ser cadastrado não poderá conter links para nenhum outro

site, exceto os links referidos nesta resolução.

Art. 4°. O atendimento às crianças, adolescentes e interditos realizados por

meios tecnológicos de comunicação a distância deverá obedecer aos crité-rios do Estatuto da Criança e do Adolescente, ao Código de Ética da (o) psi-cóloga (o) e aos dispositivos legais cabíveis.

Art. 5°. A permissão de funcionamento do site mediante cadastro terá a

du-ração de 3 (três) anos renováveis por igual período, entretanto, a (o) psicó-loga (o) está obrigada (o) a comunicar ao seu Conselho Regional sempre que houver qualquer alteração de conteúdo no site que oferece os serviços.

Art. 6°. A partir do recebimento da solicitação de um cadastro, o Conselho

Regional de Psicologia terá 60 dias para proceder à análise do processo e emitir parecer sobre o mesmo.

Parágrafo Único: Após a comunicação ao requerente sobre a decisão da Plenária

(22)

Con-selho Federal de Psicologia no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da emis-são do parecer no sistema de cadastramento específico para análise dos sites.

Art. 7°. Caso o Sistema Conselhos de Psicologia identifique, a qualquer

tem-po, irregularidades na atuação profissional ou no site que firam o disposto nesta Resolução, no Código de Ética Profissional da (o) psicóloga (o) e na legislação profissional vigente, o profissional responsável pelo site será noti-ficado e orientado quanto às adequações a serem realizadas. A (o) psicólo-ga (o) deverá dar conhecimento ao seu Conselho Regional das adequações atendidas, no prazo estabelecido pelo Conselho Regional. Se as modifica-ções solicitadas não forem realizadas e devidamente comunicadas ao CRP, a (o) psicóloga (o) perderá o cadastro do site.

Art. 8°. Será considerada falta ética, conforme o disposto no Código de Ética

Profissional da (o) psicóloga (o), o profissional que mantiver serviços psico-lógicos regulares por meios tecnopsico-lógicos de comunicação a distância, sem o cadastramento do site no Conselho Regional de Psicologia.

cAPÍTULO II

dO ATendIMenTO PSIcOTeRAPÊUTIcO eM cARÁTeR eXPeRIMenTAL ReALIZAdO POR MeIOS TecnOLÓGIcOS de cOMUnIcAÇÃO A dISTÂncIA Art. 9°. O Atendimento Psicoterapêutico realizado por meios tecnológicos

de comunicação a distância pode ser utilizado em caráter exclusivamente experimental, desde que sejam garantidas as seguintes condições:

I - Apresentar certificado de aprovação do protocolo em Comitê de

Ética em Pesquisa, conforme os critérios do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Sáude.

II - Respeitar o Código de Ética Profissional da(o) psicóloga(o); III - É vedado ao participante pesquisado, individual ou

coletivamen-te, receber qualquer forma de remuneração ou pagamento;

IV- A(o) psicóloga(o) deve se comprometer a especificar quais são os

recursos tecnológicos utilizados no seu trabalho e buscar garantir o sigilo das informações;

V - As informações acima citadas deverão constar de forma visível e

com fácil acesso no site que realiza a pesquisa.

Parágrafo Único: Nos casos de atendimentos psicoterapêuticos em ca-ráter experimental, o número de sessões corresponderá ao que estiver estabelecido no protocolo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.

(23)

Art. 10. O reconhecimento da validade dos resultados das pesquisas em

aten-dimento psicoterapêutico realizadas por meios tecnológicos de comunicação a distância depende da ampla divulgação dos resultados e do reconhecimen-to da comunidade científica e não apenas da conclusão de pesquisas isoladas.

Art. 11. As disposições constantes na presente Resolução são válidas para

todas as formas de atendimentos psicoterapêuticos realizados por meios tecnológicos de comunicação a distância, independentemente de sua no-menclatura, como psicoterapia pela Internet, ou quaisquer outros termos que designem abordagem psicoterapêutica online, pela Internet, já existen-tes ou que venham a ser utilizadas.

Art. 12. As pesquisas sobre atendimentos psicoterapêuticos realizadas por meios

tecnológicos de comunicação a distância deverão seguir os mesmos procedi-mentos de cadastramento dos demais serviços regulamentados nesta resolução.

Art. 13. Orientações sobre o processo de cadastramento dos sites constam

no Anexo I desta Resolução, no Manual Sobre o Cadastramento de Sites. Parágrafo Único – O Anexo de que trata o caput deste Artigo é parte inte-grante desta Resolução.

Art. 14. Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial a

Reso-lução CFP n.° 012/2005.

Art. 15. Esta Resolução entra em vigor 180 dias após a data de sua publicação.

(24)

RESOLUÇÃO CFP Nº 018/2008

dispõe acerca do trabalho do psicólogo

na avaliação psicológica para concessão

de registro e/ou porte de arma de fogo.

RESOLUÇÃO CFP Nº 002/2009

altera a Resolução cFP nº 018/2008

e dá outras providências.

RESOLUÇÃO CFP Nº 010/2009

altera a Resolução cFP nº 018/2008

e dá outras providências.

1. Conforme o parágrafo único da Resolução CFP nº 10/2009, ao

psicó-logo inscrito no Conselho Regional de Psicologia não será exigido o cre-denciamento na Polícia Federal nos casos previstos em Lei, em especial na Lei nº 10.826/03.

Obs.: No tocante a este tema, faz-se necessário o

credenciamen-to juncredenciamen-to à Polícia Federal inclusive dos (as) psicólogos (as) que

fa-zem parte do quadro de funcionários presentes no art. 6º da Lei nº 10.826/2003, nos incisos III, IV, V, VI, VII e X,

Lei nº 10.826/2003: (…)

Art. 6º - É proibido o porte de arma de fogo em todo o

ter-ritório nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:

(…)

III - os integrantes das guardas municipais das capitais dos

Esta-dos e Esta-dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) ha-bitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei;

AvALIAÇÃO PSICOLógICA PARA CONCESSÃO DE

REgISTRO E/OU PORTE DE ARMA DE FOgO

(25)

IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios

com mais de 50.000 (cinqüenta mil) e menos de 500.000 (qui-nhentos mil) habitantes, quando em serviço;

V - os agentes operacionais da Agência Brasileira de

Inteligên-cia e os agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;

VI - os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV,

e no art. 52, XIII, da Constituição Federal:

cOnSTITUIÇÃO FedeRAL 1988:

“Art. 51: Compete privativamente à Câmara dos Deputa-dos:

(…)

IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia,

criação, transformação ou extinção dos cargos, empre-gos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâ-metros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

Art. 52: Compete privativamente ao Senado Federal:

(…)

XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento,

polí-cia, criação, transformação ou extinção dos cargos, em-pregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâ-metros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;”

VII - os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas

prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias;

(…)

X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal

do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário.

2. Neste sentido, o (a) psicólogo (a) que pretende atuar na área de avaliação

psicológica para a concessão de registro e/ou porte de arma de fogo, deverá se credenciar junto a Polícia Federal. As informações sobre os critérios de-terminados pela Polícia Federal-GO para o referido credenciamento pode-rão ser obtidas por meio dos seguites contatos:

(26)

Serviço de Armamento da Polícia Federal-GO

Fone: (62) 3240-9600/3240-9695

Av. Edmundo Pinheiro de Abreu, nº 826 - Setor Bela Vista - Goiânia CEP 74.823-030

sites:

http://www.dpf.gov.br/institucional/pf-pelo-brasil/ http://www.dpf.gov.br/institucional/pf-pelo-brasil/goias http://www.dpf.gov.br/servicos/armas/psicologos-credenciados

3. Contudo, não é necessário o Credenciamento junto à Polícia Federal para

os(as) psicólogos(as) que fazem parte do quadro de funcionários das institui-ções previstas nos incisos I e II do art. 6º da Lei nº 10.826/03

Lei nº 10.826/2003: (…)

Art. 6º - É proibido o porte de arma de fogo em todo o território

na-cional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:

I - os integrantes das Forças Armadas;

II - os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do

art. 144 da Constituição Federal: Constituição Federal

(…)

Art. 144 - A segurança pública, dever do Estado, direito e

responsabili-dade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da in-columidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

I - polícia federal;

II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis;

V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 4. Destaca-se que cabe somente aos(as) psicólogos(as) da Polícia Federal a

realização de avaliação psicológica dos guardas portuários.

5. Ressalta-se, também, que conforme o Art. 5º da Resolução CFP nº 02/2009,

é vedado aos (as) psicólogos (as) responsáveis pela avaliação psicológica para a concessão de registro e/ou porte de arma de fogo estabelecer qual-quer vínculo com os Centros de Formação de Vigilantes, Empresas de

(27)

Segu-rança Privada, Escolas de Formação ou outras empresas e instituições públi-cas que possa gerar conflitos de interesse em relação aos serviços prestados.

1. A NORMA OPERACIONAL BÁSICA DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA – NOB

SUAS, descreve o CRAS da seguinte maneira:

• O CRAS é uma unidade da rede socioassistencial de proteção social básica que se diferencia das demais, pois além da oferta de serviços e ações, possui as funções exclusivas de oferta pública do trabalho social com famílias do PAIF e de gestão territorial da rede socioas-sistencial de proteção social básica. Esta última função demanda do CRAS um adequado conhecimento do território, a organização e articulação das unidades da rede socioassistencial a ele referen-ciadas e o gerenciamento do acolhimento, da entrada, inserção, do encaminhamento e acompanhamento dos usuários no SUAS. • Os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) e Centros

de Referência Especializados em Assistência Social (CREAS) são os principais indutores da gestão e articulação dos serviços socioassis-tenciais em rede, considerando que o CRAS tem papel fundamen-tal na gestão territorial da proteção social básica e o CREAS na refe-rência para o atendimento especializado de proteção social espe-cial a indivíduos e famílias em situação de risco e direitos violados.

2. As orientações para a atuação dos técnicos que atuam nos Serviços de

Prote-ção Social (básica e especial), podem ser acessados no site do Ministério do De-senvolvimento Social e Combate a Fome:

• http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social

• http://mds.gov.br/central-de-conteudo/assistencia-social/publica-coes-assistencia-social/

3. Para referenciar a atuação dos psicólogos no âmbito das políticas públicas, o

CFP disponibiliza, por meio do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Po-líticas Públicas - CREPOP, documentos de referência que poderão ser adquiridos por meio de download pelo link: http://crepop.pol.org.br/novo/

ATUAÇÃO DO (A) PSICóLOgO (A) NOS CRAS

(28)

Dentre os documentos produzidos, ressalta-se o documento: Referências Técnicas para atuação do (a) psicólogo (a) no CRAS/SUAS, que poderá ser acessado no endereço: http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2007/08/car-tilha_crepop_cras_suas.pdf

Destaca-se o seguinte trecho do documento citado acima:

“Em se tratando do trabalho do psicólogo, que, conforme sugerido alhu-res, deve enfatizar as relações da pessoa com os seus contextos, atentar para a prevenção de situações de risco e contribuir para o desenvolvimento de potencialidades pessoais e coletivas, este profissional deve pautar sua atuação pelos marcos normativos da Assistência Social, como o Guia de Orientação Técnica – SUAS Nº 1 (BRASIL, 2005), que versa sobre as dire-trizes metodológicas para o trabalho com famílias e indivíduos, bem como sobre os serviços e ações do PAIF ofertados pela equipe de profissionais do CRAS. Portanto, em casos de identificação de demandas que requeiram

ações e serviços não previstos nestes aparatos normativos, como, por exemplo, o acompanhamento clínico de natureza psicoterapêutica, o

profissional de Psicologia deve acessar outros pontos da rede de ser-viços públicos existentes no seu território de abrangência ou no plano municipal, com vistas à efetivação dos direitos dos usuários a serviços

de qualidade e à devida organização das ações promovidas pelas polí-ticas públicas de Seguridade Social.”

Neste sentido, o trabalho do psicólogo no âmbito do CRAS tem natureza psicossocial, tendo como foco a garantia dos direitos dos usuários. No caso de identificação da necessidade de atendimento psicoterapêutico os técni-cos deverão realizar os devidos encaminhamentos para os locais da rede destinados a prestar este tipo de atendimento.

4. No que se refere a atuação dos(as) Psicólgos(as) nos CRAS, destacam-se os

se-guintes trechos do Código de Ética Profissional do Psicólogo – CEPP:

PRIncÍPIOS FUndAMenTAIS:

(…)

II - O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade

de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a elimina-ção de quaisquer formas de negligência, discriminaelimina-ção, exploraelimina-ção, violência, crueldade e opressão.

(29)

dAS ReSPOnSABILIdAdeS dO PSIcÓLOGO

Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:

(…)

f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,

informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu obje-tivo profissional;

(…)

h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos

apropria-dos, a partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho; Caso o Profissional também se perceba não habilitado para a execução de uma atividade, o Código de Ética Profissional do Psicólogo, no Art. 2º, alí-nea g, determina que:

Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:

(…)

g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade

técnico-científica; (…)

Art. 6º - O psicólogo, no relacionamento com profissionais não

psicólogos:

a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e

qualifica-dos demandas que extrapolem seu campo de atuação;

b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o

serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das comuni-cações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de pre-servar o sigilo.

(…)

Art. 21º - As transgressões dos preceitos deste Código constituem

infração disciplinar com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais:

a) Advertência; b) Multa;

c) Censura pública;

d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad

re-ferendum do Conselho Federal de Psicologia;

e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho

(30)

5. O site do Conselho Federal de Psicologia apresenta vários documentos

(carti-lhas e relatórios) que abordam o exercício profissional do psicólogo em suas vá-rias áreas, inclusive na área social/comunitária. Segue abaixo alguns links para pesquisa sobre a atuação nos CRAS:

Links gerais:

• http://site.cfp.org.br/publicacoes/relatorios-e-cartilhas/ • http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2007/08/cartilha_

crepop_cras_suas.pdf

• https://www.youtube.com/user/confederalpsicologia

Links específicos sobre os temas tratados neste e-mail:

• http://crepop.pol.org.br/novo/wp-content/uploads/2010/11/ Livro_ServicoProtecao_11mar.pdf - Serviço de

Proteção Social a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, Abuso e Exploração Sexual e suas famílias: referências para a atuação do psicólogo • http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2009/08/ livro_escuta_FINAL.pdf - Falando sério sobre a escuta de crianças e adolescentes envolvidos em situação de violência e a rede de proteção • http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2007/08/

cartilha_crepop_cras_suas.pdf - Referências Técnicas para atuação do (a) Psicólogo (a) no CRAS/SUAS. • http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2010/02/

escutFINALIMPRESSO.pdf - A escuta de crianças e adolescentes envolvidos em situação de violência e a rede de proteção • http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2007/09/relatorio_

atuacao_psi_pas.pdf - Parâmetros para atuação de assistentes sociais e psicólogos(as) na Política de Assistência Social.

(31)

1. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome:

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas): • O Centro de Referência Especializado de Assistência Social

(Creas) configura-se como uma unidade pública e estatal, que oferta serviços especializados e continuados a famílias e indiví-duos em situação de ameaça ou violação de direitos (violência fí-sica, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de me-didas socioeducativas em meio aberto, etc.).

• A oferta de atenção especializada e continuada deve ter como foco a família e a situação vivenciada. Essa atenção especializada tem como foco o acesso da família a direitos socioassistenciais, por meio da potencialização de recursos e capacidade de proteção. • O Creas deve, ainda, buscar a construção de um espaço de alhida e escuta qualificada, fortalecendo vínculos familiares e co-munitários, priorizando a reconstrução de suas relações familia-res. Dentro de seu contexto social, deve focar no fortalecimento dos recursos para a superação da situação apresentada.

• Para o exercício de suas atividades, os serviços ofertados nos Creas devem ser desenvolvidos de modo articulado com a rede de serviços da assistência social, órgãos de defesa de direitos e das demais políticas públicas. A articulação no território é funda-mental para fortalecer as possibilidades de inclusão da família em uma organização de proteção que possa contribuir para a recons-trução da situação vivida.

• Os Creas podem ter abrangência tanto local (municipal ou do Dis-trito Federal) quanto regional, abrangendo, neste caso, um con-junto de municípios, de modo a assegurar maior cobertura e efi-ciência na oferta do atendimento.

2. No que se refere a atuação dos(as) Psicólgos(as) nos CREAS, destacam-se os

seguintes trechos do Código de Ética Profissional do Psicólogo – CEPP:

PRIncÍPIOS FUndAMenTAIS:

(…)

II - O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade

de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a elimina-ção de quaisquer formas de negligência, discriminaelimina-ção, exploraelimina-ção,

ATUAÇÃO DO (A) PSICóLOgO (A) NOS CREAS

(32)

violência, crueldade e opressão. (…)

dAS ReSPOnSABILIdAdeS dO PSIcÓLOGO

Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:

(…)

f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços

psi-cológicos, informações concernentes ao trabalho a ser reali-zado e ao seu objetivo profissional;

(…)

h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos

apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho;

Caso o Profissional também se perceba não habilitado para a execução de uma atividade, o Código de Ética Profissional do Psicó-logo, no Art. 2º, alínea g, determina que:

Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:

(…)

g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade

téc-nico-científica; (…)

Art. 6º - O psicólogo, no relacionamento com profissionais não

psicólogos:

a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e

qua-lificados demandas que extrapolem seu campo de atuação;

b) Compartilhará somente informações relevantes para

qua-lificar o serviço prestado, resguardando o caráter confiden-cial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.

(…)

Art. 21º - As transgressões dos preceitos deste Código constituem

infração disciplinar com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais:

a) Advertência; b) Multa;

(33)

d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias,

ad referendum do Conselho Federal de Psicologia;

e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do

Con-selho Federal de Psicologia.

3. As orientações para a atuação dos técnicos que atuam nos Serviços de

Pro-teção Social (básica e especial), poderão ser acessados no site do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome:

• http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social • http://mds.gov.br/central-de-conteudo/assistencia-social/ publicacoes-assistencia-social/ Links gerais: • http://site.cfp.org.br/publicacoes/relatorios-e-cartilhas/ • https://www.youtube.com/user/confederalpsicologia Links específicos: • http://crepop.pol.org.br/novo/wp-content/uploads/2010/11/ Livro_ServicoProtecao_11mar.pdf - Serviço de

Proteção Social a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, Abuso e Exploração Sexual e suas famílias: referências para a atuação do psicólogo • http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2009/08/ livro_escuta_FINAL.pdf - Falando sério sobre a escuta de crianças e adolescentes envolvidos em situação de violência e a rede de proteção

(34)

A Comissão Permanente de Orientação e Fiscalização do CRP09 (COF) é a Comissão responsável pelas avaliações das divulgações no CRP09, os cri-térios e as formas para divulgar estes conteúdos, são:

1 - divulgação de cursos e eventos: a) Divulgação no site do CRP09:

O requerimento para a concessão de divulgação no site deverá ser apresentado por escrito (e-mail, carta, fax, etc.) pelo interessa-do, acompanhada de um exemplar do material/texto a ser divulgado. No caso de divulgação de curso, deverá ser enviado para a análi-se da COF: público-alvo, conteúdo programático, corpo docente e nº do CRP dos psicólogos que ministrarão as aulas.

O material poderá ser apresentado em forma de texto e/ou de imagem. No caso de divulgação de imagem, a mesma deverá apre-sentar as seguintes características: imagem no formato de cartaz, em JPG, tamanho máximo 250k. Caso a imagem ultrapasse os 500 k, podemos fazer a divulgação apenas em forma de texto com as infor-mações que estão no material.

A análise do material é realizada pela COF, que entrará em con-tato informando sobre o parecer da avaliação.

Esta forma de divulgação não gera nenhum tipo de ônus ao in-teressado.

b) Mala Direta:

O requerimento para o fornecimento de jogo de etiquetas para Mala Direta deverá ser apresentado por escrito (e-mail, carta, fax, etc) pelo interessado, acompanhado de um exemplar do material a ser enviado aos(às) psicólogos(as).

No caso de divulgação de curso, deverá ser enviado para a análi-se da COF: público-alvo, conteúdo programático, corpo docente e nº do CRP dos(as) psicólogos(as) que ministrarão as aulas.

Deverá ser informado, também, o tipo de filtro/critério desejado: cidades que receberão a divulgação, quais psicólogos(as) irão rece-ber (por exemplo: todos os inscritos que incluem os ativos, os can-celados, os transferidos e os isentos; ou somente os inscritos e ativos nos últimos dois anos; ou ainda específico para a cidade tal, etc.) .

A análise do material é realizada pela COF, que entrará em

con-DIvULgAÇÃO DE CURSOS E EvENTOS

REALIzADA PELO CRP 09

(35)

tato informando sobre o parecer da avaliação.

Será cobrado, via boleto bancário, o valor relativo à impressão das etiquetas de endereço para a Mala Direta, conforme tabela de valores vigentes na data da emissão do boleto.

Para emissão do boleto bancário deverá ser indicado o nome da Pessoa Jurídica e nº de CNPJ ou, se pessoa física, o nome completo e nº do CPF. Se o solicitante optar por receber o boleto por e-mail deve-rá indicar para qual e-mail o documento devedeve-rá ser enviado.

Não será fornecido diretamente ao interessado o jogo de etique-tas, devendo a etiquetagem ser feita no próprio CRP. O interessado deverá arcar com as despesas de etiquetagem e postagem, para tan-to, deverá contratar os serviços da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT ou empresa especializada de sua preferência. O CRP 09 manterá as etiquetas por 30 dias. Após este prazo, o material será destruído, sendo necessário um novo processo e pagamento para emissão de novas etiquetas.”

c) Divulgação no balcão e mural da recepção:

O CRP09 também dispõe de balcão e mural, para disponibili-zar folders e cartazes, respectivamente. O requerimento para a con-cessão destes tipos de divulgação deverá ser apresentado por escri-to (e-mail, carta, fax, etc.) pelo interessado, acompanhado de um exemplar do material a ser divulgado.

No caso de divulgação de curso, deverá ser enviado para a análi-se da COF: público-alvo, conteúdo programático, corpo docente e nº do CRP dos(as) psicólogos(as) que ministrarão as aulas.

A análise do material é realizada pela COF, que entrará em con-tato informando sobre o parecer da avaliação.

Esta forma de divulgação não gera nenhum tipo de ônus ao in-teressado.

(36)

Conforme o CAPÍTULO I, Art. 19, da Resolução CFP nº 06/2007, a de-núncia/representação, deverá ser encaminhada ao Presidente do Conse-lho, mediante documento escrito e assinado pelo denunciante/represen-tante, contendo:

a) nome e qualificação do denunciante/representante; b) nome e qualificação do denunciado (a)/representado (a); c) descrição circunstanciada do fato;

d) toda prova documental que possa servir à apuração

do fato e de sua autoria; e

e) indicação dos meios de prova de que pretende

o representante se valer para provar o alegado.

Parágrafo Único - A falta dos elementos descritos das alíneas “d” e “e” não é

impeditiva ao recebimento da denúncia/representação.” Obs.:

1) O denunciante/representante também deverá informar seus meios

de contato: endereço com CEP, telefone e e-email.

2) O documento deverá ser entregue em duas vias, com assinatura

em todas as folhas.

3) A denúncia também poderá ser feita de forma anônima. Nesses

casos, o Conselho Regional de Psicologia, por meio da Comissão Permanente de Orientação e Fiscalização (COF), realizará as devi-das diligências. Sendo constatada a procedência da denúncia, a COF encaminhará a denúncia à COE.

COMO DENUNCIAR UMA FALTA ÉTICA DE

UM PROFISSIONAL PSICóLOgO AO CRP 09

RESOLUÇÃO CFP Nº 06/2007

que institui o código de

Processamento disciplinar - cPd

(37)

1. As informações sobre regras e critérios para credenciamento no

DETRAN-GO poderão ter esclarecimento no próprio DETRAN, por meio dos telefones: 62 3201-4735 / 62 3201-4734.

2. Ressaltamos que a gestão do CRP 09, precisa de você, psicólogo (a), para

incrementar as ações do nosso Conselho que, com o objetivo de integrar a categoria nas diversas frentes de ação da entidade, tem realizado reuniões periódicas, dirigidas por suas Comissões. A data das reuniões das Comis-sões são informadas no link: http://www.crp09.org.br, no local intitulado no-tícias. Assim sendo, ressaltamos que a Comissão de Psicologia do Trânsito convida todos os interessados a participar de suas reuniões.

3. No que se refere a atuação do (a) Psicólogo (a) na área do Trânsito,

ressal-ta-se a leitura do seguite material:

Resolução nº 16/2002

Dispõe acerca do trabalho do psicólogo na avaliação psicológica de candidatos à Carteira Nacional de Habilitação e condutores de veí-culos automotores

Nesta resolução destaca-se o art. 1º:

Art. 1º - A Avaliação Psicológica de Candidatos à Carteira

Na-cional de Habilitação e condutores de veículos automotores

não poderá ser realizada em centros de formação de con-dutores ou em qualquer outro local, público ou privado, cujos agentes tenham interesse no resultado dos exames psicológicos, dada sua natureza pericial.

Resolução nº 006/2010

Altera a Resolução CFP nº 016/2002 que dispõe acerca do trabalho do psicólogo na avaliação psicológica de candidatos à Carteira Nacional de Habilitação e condutores de veículos automotores

Resolução nº 07/2009

Revoga a Resolução CFP nº 012/2000, publicada no DOU do dia 22 de dezembro de 2000, Seção I (que institui o Manual para Avaliação Psicológica de candidatos à Carteira Nacional de Habilitação e

con-CREDENCIAMENTO DE PSICóLOgOS(AS) NO DETRAN

(38)

dutores de veículos automotores); e institui normas e procedimentos para a avaliação psicológica no contexto do Trânsito.

O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atri-buições legais e regimentais, que lhe são conferidas pela Lei nº 5.766, de 20 de dezembro de 1971 e;

CONSIDERANDO a Resolução CFP Nº 03/07, artigo 83 a 88; CONSIDERANDO o compromisso do Sistema Conselhos em qua-lificar a área de avaliação psicológica no contexto do Trânsito; CONSIDERANDO a necessidade de normatização de proce-dimentos relacionados à prática da avaliação psicológica de candidatos à Carteira Nacional de Habilitação e condutores de veículos automotores;

CONSIDERANDO as exigências do Código de Trânsito Brasi-leiro - CTB e Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN;

CONSIDERANDO as mudanças nas resoluções do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN e resoluções que regem a matéria do trabalho do psicólogo responsável pela avaliação psicológica para obtenção da Carteira Nacional de Habilita-ção e a necessidade constante de aprimoramento das resolu-ções do Sistema Conselhos de Psicologia sobre o tema, bem como das resoluções nº 267/2008 e nº 283/2008 do CONTRAN e resoluções conexas;

CONSIDERANDO a deliberação da Assembléia das Políticas, da Administração e das Finanças - APAF em reunião realiza-da no dia 13 de maio de 2009 e;

CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em sessão realiza-da no dia 20 de junho de 2009,

RESOLVE:

Art. 1º - Ficam aprovadas as normas e procedimentos para

(39)

Habilitação e condutores de veículos automotores, que dis-põe sobre os seguintes itens:

I - Conceito de avaliação psicológica

II - Habilidades mínimas do candidato à CNH e dos

condutores de veículos automotores

III - Instrumentos de avaliação psicológica

IV - Condições da aplicação dos testes psicológicos V - Mensuração e avaliação

VI - Do resultado da avaliação psicológica

Art. 2º - Os dispositivos deste manual constituem exigências

mínimas de qualidade referentes à área de avaliação psicoló-gica de candidatos à Carteira Nacional de Habilitação e con-dutores de veículos automotores.

§ 1º - Os Conselhos Regionais de Psicologia serão

res-ponsáveis pela verificação do cumprimento desta Re-solução, do Código de Ética Profissional e demais nor-mas referentes ao exercício profissional do psicólogo.

§ 2º - A desobediência a presente norma constitui

fal-ta ético-disciplinar passível de capitulação nos dispo-sitivos referentes ao exercício profissional do Código de Ética Profissional dos Psicólogos, sem prejuízo de outros que possam ser argüidos.

Art. 3º - O Roteiro de apoio para entrevista psicológica e o

Texto sobre referências de percentis são partes integrantes desta Resolução, como Anexo I e Anexo II, respectivamente.

Art. 4º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua

pu-blicação.

Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário, em

espe-cial a Resolução CFP Nº 012/2000. Brasília (DF), 29 de julho de 2009.

Humberto Verona Conselheiro Presidente

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nORMAS e PROcedIMenTOS PARA AVALIAÇÃO PSIcOLÓGIcA de cAndIdATOS À cARTeIRA nAcIOnAL de HABILITAÇÃO (cnH) e cOndUTOReS de VeÍcULOS AUTOMOTOReS. Apresentação

Este documento surge da necessidade de atualizar e qualificar os proce-dimentos de Avaliação Psicológica devido às alterações do Código de Trân-sito Brasileiro - CTB e às respectivas Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN.

Este documento regulamenta a prática da avaliação psicológica junto aos Órgãos Executivos Estaduais de Trânsito dos Estados e do Distrito Fede-ral (DETRAN’s – Departamentos de Trânsito).

I - dO cOnceITO de AVALIAÇÃO PSIcOLÓGIcA

A avaliação psicológica é entendida como o processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fe-nômenos psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo com a so-ciedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas – métodos, téc-nicas e instrumentos. Os resultados das avaliações devem considerar e anali-sar os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos no psiquismo, com a finalidade de servirem como instrumentos para atuar não somente sobre o in-divíduo, mas na modificação desses condicionantes que operam desde a for-mulação da demanda até a conclusão do processo de avaliação psicológica. A avaliação psicológica é uma função privativa do psicólogo e, como tal, se en-contra definida na Lei nº 4.119 de 27/08/62 (alínea “a”, do parágrafo 1° do artigo 13).

II - dAS HABILIdAdeS MÍnIMAS dO cAndIdATO À cnH e dO cOndUTOR de VeÍcULOS AUTOMOTOReS

Existem basicamente dois tipos de condutores: um que utiliza o veículo automotor para atividade remunerada e outro para atividades não remune-radas, conforme o Código de Trânsito Brasileiro.

Há necessidade, portanto, de uma sistematização mais objetiva das ha-bilidades mínimas desses dois tipos de condutores.

O candidato, independente da atividade, deverá ser capaz de apresentar :

1. TOMADA DE INFORMAÇÃO

1.1. Atenção em seus diferentes tipos, como: atenção difusa/

vigilância/atenção sustentada; atenção concentrada; atenção distribuída/dividida; atenção alternada, conforme definidas pela literatura e pelos manuais de instrumentos padronizados.

Referências

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