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O - Imposto sobre Produtos Industrializados # ID Campo Descrição ELE PAI Tipo Ocorrência Tamanho DEC Observação Grupo do IPI

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a

Federal

IPI/Sped - EFD - NF-e - CST/IPI

SUMÁRIO 1. Introdução 2. NF-e 3. Tabela de CST/IPI

1. INTroDução

Os contribuintes do IPI

obrigados à Escrituração Fiscal

Digital (EFD), na forma do Ajuste

Sinief n

o

2/2009, e à emissão de

Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), nos

termos do Ajuste Sinief n

o

7/2005, deverão

informar, nos campos próprios, o Código de Situação

Tributária (CST), tendo em vista o disposto na Instrução

Normativa RFB n

o

1.009/2010 - Anexo Único - Tabela

I, conforme tabela reproduzida no item 3 adiante.

(RIPI/2010, arts. 453 a 455; Ajuste Sinief no 7/2005; Ajuste Sinief no 2/2009;

Instru-ção Normativa RFB no 1.009/2010)

2. NF-e

O preenchimento dos di-

versos campos da NF-e é feito

em consonância com as

orien-tações do Manual de Integração -

Contribuinte, das quais enfatizamos as

constantes em seu Anexo I, que trata do leiaute

desse documento fiscal, em especial no que se refere

ao IPI, conforme o quadro a seguir reproduzido:

Os contribuintes do IPI obrigados à Escrituração Fiscal Digital (EFD), na forma do Ajuste Sinief

no 2/2009, e à emissão de Nota Fiscal

Eletrônica (NF-e), nos termos do Ajuste Sinief no 7/2005, deverão informar, nos

campos próprios, o Código de Situação Tributária (CST)

O - Imposto sobre Produtos Industrializados

# ID Campo Descrição ELE PAI Tipo Ocorrência Tamanho DEC Observação

246 O01 IPI Grupo do IPI CG M01 0-1 Informar apenas quando o item for sujeito ao IPI

247 O02 clEnq Classe de enquadramento do IPI para cigarros e bebidas E O01 C 0-1 5 Preencher conforme atos nor-mativos editados pela Receita Federal

248 O03 CNPJProd

CNPJ do produtor da mercado-ria, quando diferente do emiten-te. Somente para os casos de exportação direta ou indireta

E O01 C 0-1 14

Informar os zeros não significa-tivos

249 O04 cSelo Código do selo de controle IPI E O01 C 0-1 1-60 Preencher conforme atos nor-mativos editados pela Receita Federal

250 O05 qSelo Quantidade de selo de controle E O01 N 0-1 1-12

251 O06 cEnq Código de enquadramento legal do IPI E O01 C 1-1 3 Tabela a ser criada pela RFB; informar 999 enquanto a tabela não for criada

252 O07 IPITrib

Grupo do CST 00, 49, 50 e 99

CG O01 1-1

Informar apenas um dos grupos O07 ou O08 com base no valor atribuído ao campo O09 - CST do IPI

253 O09 CST

Código da situação tributária do IPI

E O07 C 1-1 2

00 - Entrada com recuperação de crédito

49 - Outras entradas 50 - Saída tributada 99 - Outras saídas

(2)

O - Imposto sobre Produtos Industrializados

# ID Campo Descrição ELE PAI Tipo Ocorrência Tamanho DEC Observação

254 O10 vBC Valor da BC do IPI CE O07 N 1-1 15 2 Informar os campos O10 e O13,

caso o cálculo do IPI seja por alíquota, ou os campos O11 e O12, caso o cálculo do IPI seja por valor da unidade

255 O11 qUnid

Quantidade total na unidade pa-drão para tributação (somente para os produtos tributados por unidade)

CE O07 N 1-1 16 4

256 O12 vUnid Valor por unidade tributável CE O07 N 1-1 15 4

257 O13 pIPI Alíquota do IPI CE O07 N 1-1 5 2

259 O14 vIPI Valor do IPI E O07 N 1-1 15 2

260 O08 IPINT Grupo do CST 01, 02, 03, 04, 51, 52, 53, 54 e 55 CG O01 1-1

261 O09 CST

Código da situação tributária do IPI

E O08 C 1-1 2

01 - Entrada tributada com alí-quota zero

02 - Entrada isenta 03 - Entrada não tributada 04 - Entrada imune

05 - Entrada com suspensão 51 - Saída tributada com alíquo-ta zero

52 - Saída isenta 53 - Saída não tributada 54 - Saída imune

55 - Saída com suspensão

3. TaBEla DE CST/IPI

Veja, a seguir, a transcrição da Tabela I de CST/IPI, conforme Anexo Único da Instrução Normativa RFB n

o

1.009/2010:

Código Descrição

00 Entrada com Recuperação de Crédito 01 Entrada Tributável com Alíquota Zero

02 Entrada Isenta

03 Entrada Não Tributada

04 Entrada Imune

05 Entrada com Suspensão

49 Outras Entradas

50 Saída Tributada

51 Saída Tributável com Alíquota Zero

52 Saída Isenta

53 Saída Não Tributada

54 Saída Imune

55 Saída com Suspensão

99 Outras Saídas

(Instrução Normativa RFB no 1.009/2010, Anexo Único, Tabela I)

(3)

ICMS - Showroom

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito

3. Inscrição no cadastro de contribuintes - Obrigatoriedade

4. Emissão de notas fiscais 5. Escrituração fiscal 6. Resposta à consulta 7. Penalidades

1. INTroDução

A saída de mercadoria, a qualquer título, de

esta-belecimento de contribuinte, ainda que para outro

estabelecimento do mesmo titular, caracteriza-se

como fato gerador do ICMS. Nas operações

reali-zadas em estabelecimento showroom, que o Fisco

considera como contribuinte do imposto, deve ser

observado tratamento específico previsto na

legisla-ção, conforme abordaremos neste procedimento.

2. CoNCEITo

Considera-se como contribuinte do ICMS o

esta-belecimento showroom, assim entendido como aquele

que exibe mercadorias e realiza operações de venda

em decorrência desta exibição, efetivando negócios.

(Instrução Normativa DLT/SRE no 2/1998, art. 1o)

3. INSCrIção No CaDaSTro DE CoNTrIBuINTES

- oBrIgaTorIEDaDE

O estabelecimento showroom está obrigado a

inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do ICMS

deste Estado, bem como a cumprir as demais

obriga-ções tributárias.

(Instrução Normativa DLT/SRE no 2/1998, art. 1o, parágrafo

único)

4. EMISSão DE NoTaS FISCaIS

No ato da celebração do negócio, o

estabele-cimento deverá emitir nota fiscal sem destaque do

ICMS, mencionando no documento que a emissão se

destina a simples faturamento.

O imposto devido será destacado na nota fiscal

emitida por ocasião da efetiva saída da mercadoria.

(Instrução Normativa DLT/SRE no 2/1998, art. 2o, § 1o)

4.1 Saída de mercadoria de outro estabelecimento

Na saída de mercadoria de outro estabelecimento

do mesmo titular, por ocasião de sua entrega global

ou parcial, será emitida nota fiscal pelo:

a) estabelecimento showroom, em nome do

des-tinatário da mercadoria, com destaque do

imposto, se devido, e que indique, além dos

requisitos normais exigidos, o nome, o

ende-reço e os números de inscrição, estadual e no

CNPJ do estabelecimento que promoverá a

re-messa da mercadoria;

b) estabelecimento remetente:

b.1) em nome do destinatário, para

acom-panhar o transporte da mercadoria,

sem destaque do imposto e que

indi-que, além dos requisitos normalmente

exigidos, como natureza da operação

“Remessa por conta de

estabelecimen-to - showroom”, o número, a série e a

data da nota fiscal mencionada na letra

“a” e o nome, o endereço e os

núme-ros de inscrição estadual e no CNPJ do

emitente;

b.2) em nome do estabelecimento showroom,

com destaque do imposto, se devido, e

que indique como natureza da operação

“Transferência simbólica”, o número, a

série e a data da nota fiscal emitida na

forma mencionada na letra “b.1”.

Observe-se que, na hipótese de a mercadoria

comercializada pelo estabelecimento showroom sair

do estabelecimento de outro titular, será adotado o

mesmo procedimento mencionado anteriormente,

exceto em relação à nota fiscal referida na letra “b.2”,

que indicará como natureza da operação “Remessa

simbólica - Venda à ordem”.

(Instrução Normativa DLT/SRE no 2/1998, art. 2o, § 3o, e art. 3o)

5. ESCrITuração FISCal

Por ocasião da escrituração das notas fiscais

mencionadas no subitem 4.1, no livro Registro de

Saídas, será lançado no campo “Observações” o

motivo da emissão.

(Instrução Normativa DLT/SRE no 2/1998, art. 2o, § 4o)

(4)

6. rESPoSTa à CoNSulTa

Reproduzimos a seguir a íntegra de Resposta à

Consulta que esclarece sobre o tratamento fiscal

apli-cável aos estabelecimentos denominados showroom.

Resposta à Consulta no 100, de 18 de maio de 1998, da

Diretoria de Legislação Tributária

Showroom - Inscrição estadual - Os estabelecimentos que

exibem mercadorias e realizam negócios, tipificados como

showroom caracterizam-se como contribuintes do ICMS,

devendo cumprir todas as obrigações inerentes a esta condição (Instrução Normativa DLT/SRE no 02, de 09.05.98).

Exposição:

A Consulente tem como atividade o comércio de móveis e utensílios domésticos, material de construção e aca-bamento, possuindo várias filiais no Estado, do tipo

showroom, todas com inscrição estadual.

Informa que faz remessa das mercadorias por meio de nota fiscal, com suspensão do ICMS e que no retorno das mercadorias, cada filial emite nota fiscal, respeitado o prazo de retorno de 60 dias. Este procedimento vem sendo adotado com outras empresas dentro do Estado e fora do Município.

Por entender que o art. 28, VII, alíneas “a” a “d” do RICMS/91 (item 7, Anexo IV do RICMS/96, agora vigente), faculta a esse tipo de estabelecimento a inscrição estadual, Consulta:

1) Pode proceder à baixa das inscrições estaduais de suas filiais que trabalham com as atividades de showroom, e acobertar as remessas das mercadorias para os endereços fixos, cujo destinatário seja a própria matriz, destacando em observação o endereço do local da demonstração e retornar com o mesmo documento fiscal, nos termos do dispositivo retromencionado?

2) É possível efetuar remessas de mercadorias em demons-tração para outras empresas, fora do seu Município, com suspensão do ICMS, respeitando o prazo de sessenta dias para retorno?

Resposta:

1) Em face das controvérsias existentes sobre a matéria enfocada, foi editada em 09.05.98 a Instrução Normativa DLT/SRE no 02. Da referida Instrução Normativa extrai-se

que os estabelecimentos que se dedicam à exibição de mercadorias e realizam negócios são considerados contri-buintes do ICMS, cabendo-lhes o cumprimento de todas as obrigações inerentes a esta condição, com destaque para a inscrição no cadastro estadual, tendo em vista tratar-se da dúvida apontada pela Consulente.

Ressalte-se que será enquadrado como contribuinte do imposto todo estabelecimento que exiba mercadorias e realize negócios em decorrência desta exibição, ainda que utilizando “talões de pedido”.

2) De início, é de se esclarecer que o termo demonstração, empregado no item 7 do Anexo IV do RICMS/96, que repro-duziu o art. 28, VII do RICMS/91, designa o ato de mostrar, dar a conhecer a um cliente específico, determinado. Em

sendo este o caso da consulente, não há óbice ao retorno das mercadorias ao seu estabelecimento, acobertado com a nota fiscal de remessa, quando o destinatário for o próprio remetente. No caso de o destinatário ser pessoa diversa do remetente, o retorno deverá ser acobertado por nota fiscal de emissão do próprio destinatário ou por nota fiscal avulsa, na qual deverá constar o número, série, data e valor da nota fiscal acobertadora da remessa para demonstração. Tratando-se de saída de mercadoria para exposição, com destino à exibição ao público, a operação também estará amparada pela suspensão do imposto, como determina o item 4 do mesmo Anexo IV do RICMS/96. Em ambas as situações o retorno da mercadoria deverá ocorrer no prazo de 60 dias, contados da respectiva remessa, podendo ser prorrogado a critério da autoridade fazendária. Caso o prazo de retorno seja descumprido, ficará descaracteri-zada a suspensão, considerando-se ocorrido o fato gera-dor do imposto na data da remessa da mercagera-doria. Esclareça-se que uma vez configurada a condição de contribuinte do imposto para os estabelecimentos filiais da Consulente, as remessas mencionadas farão caracterizar a transferência de mercadorias entre estabelecimentos do mesmo titular, hipótese em que as operações serão acobertadas por nota fiscal de emissão da Consulente, com destaque do ICMS. Havendo retorno da mercadoria, caberá ao estabelecimento filial a emissão de nota fiscal, também com destaque do imposto, para acobertar o trans-porte até o estabelecimento remetente.

DOT/DLT/SRE, 18 de maio de 1998.

Nota

A referência feita ao art. 28, VII, alíneas “a” a “d” do RICMS/91 na res-posta à consulta acima transcrita corresponde ao RICMS-MG/2002, Anexo III, item 7.

Embora o ato legal que dispõe sobre a operação

com showroom prevista na legislação mineira seja de

1998, os procedimentos nela transcritos continuam

em vigor conforme podemos observar pela Consulta

de Contribuinte n

o

109/2009 (PTA n

o

16.000225962-21), publicada no DOE MG de 02.06.2009, a seguir

reproduzida.

Consulta de Contribuinte no 109/2009 (MG de 02/06/2009)

PTA No : PTA no 16.000225962-21

CONSULENTE : Martinelli Motos Ltda. ORIGEM : Bom Despacho - MG

INSCRIÇÃO ESTADUAL - ESTABELECIMENTO COMERCIAL - SHOW ROOM - A empresa que mantém estabelecimento com funcionário que promove transação comercial, mesmo que indiretamente, demonstrando mercadorias e realizando negó-cios jurídicos, na figura de show room, deverá inscrevê-lo no Cadastro de Contribuintes de Minas Gerais, bem como cumprir as demais obrigações tributárias, principalmente os procedi-mentos dispostos na Instrução Normativa DLT/SRE no 002/98.

EXPOSIÇÃO:

A Consulente tem como atividade o comércio de motoci-cletas e prestação de serviços de manutenção de

(5)

moto-cicletas. Apura o ICMS pelo sistema de débito e crédito e comprova as saídas das mercadorias comercializadas por meio de emissão de nota fiscal.

Informa que possui dois estabelecimentos comerciais. A sede, localizada no Município de Bom Despacho, é conces-sionária de um determinado fabricante, sendo, assim, res-ponsável por adquirir as motocicletas novas e emitir todas as notas fiscais de venda. A filial do Município de Lagoa da Prata somente é utilizada para exposição das mercadorias. Além disso, para melhor atender seus clientes e a demanda de mercado, mantém salas nas cidades em que atua para efetuar revisões nas motos novas que revende.

Afirma que, como somente a matriz é concessionária, não é possível à filial emitir nota fiscal, em face do vínculo entre o CNPJ, registro no DETRAN e no de chassi da moto vendida.

Desse modo, as motos são transferidas para exposição nas cidades onde atua e retornam para a matriz, que efe-tua a venda e emite a nota fiscal.

Entende que não está vinculado à Instrução Normativa DLT/SRE no 002/98, até porque todo o ICMS é recolhido

antecipadamente a título de substituição tributária, o que inviabiliza a regularização dos estabelecimentos onde rea-liza a exposição das motos (show room).

Com dúvidas sobre a correta aplicação da legislação tribu-tária, formula a presente consulta.

CONSULTA:

A regularização dos locais de exposição e revisão é neces-sária, sabendo-se que as notas fiscais de venda serão emitidas somente pela matriz?

RESPOSTA:

Sim. O local da operação de venda mercantil é aquele onde foi efetuada a transação, independentemente do local onde tenha sido formalizado o contrato.

Para a legislação do ICMS, cada estabelecimento do contribuinte é considerado autônomo para efeito de cum-primento da obrigação tributária, ressalvada a hipótese de garantia do crédito tributário, quando a responsabilidade é conjunta, conforme dispõe o art. 24, caput e § 2o, da Lei

no 6763/75.

Também a Lei Complementar no 87/96, em seu art. 11,

inciso I, alínea “c”, define como local da operação, para efeitos do ICMS, o estabelecimento que transfira a proprie-dade de mercadoria ou o título que a represente, adquirida no País e que por ele não tenha transitado.

Desse modo, a Consulente deverá inscrever o estabe-lecimento show room no Cadastro de Contribuintes de Minas Gerais, bem como cumprir as demais obrigações tributárias, principalmente os procedimentos dispostos na Instrução Normativa DLT/SRE no 002/98.

DOLT/SUTRI/SEF, 01 de junho de 2009. Inês Regina Ribeiro Soares

Diretoria de Orientação e Legislação Tributária Gladstone Almeida Bartolozzi

Superintendência de Tributação

7. PENalIDaDES

Ao não observar as disposições legais, o

contri-buinte comete infração fiscal, ficando sujeito à

apli-cação de penalidades. A legislação mineira relaciona

nos arts. 209 a 221 da Parte Geral do RICMS-MG/2002

as multas aplicáveis, conforme o fato ocorrido.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 209 a 221)

N

a

IOB Entende

FEdERal

ICMS - Crédito fiscal - Apropriação

- Aplicação do princípio da não

cumulatividade

O princípio da não cumulatividade está expresso

na Constituição Federal/1988, nos termos do art. 155,

§ 2

o

, I, o qual estabelece que o ICMS é não cumulativo,

compensando-se o que for devido em cada operação

relativa à circulação de mercadoria ou de prestação

de serviços com o montante cobrado nas operações

ou prestações anteriores pelo mesmo ou por outro

Estado ou pelo Distrito Federal.

Nota-se que esse dispositivo é autoaplicável, isto

é, não depende de norma infraconstitucional para que

produza os efeitos jurídicos a ele pertinentes. Trata-se,

portanto, de mandamento com plena eficácia,

asse-gurando ao sujeito passivo da obrigação tributária

o direito à apropriação do crédito fiscal relativo às

respectivas aquisições, para efeito de abatimento dos

débitos supervenientes.

Contudo, devem ser observadas algumas

restri-ções contidas no próprio texto constitucional no

sen-tido de que, salvo disposição em contrário da

legis-lação (manutenção do crédito), a isenção ou a não

incidência não implicará crédito para a compensação

com o montante devido nas operações ou prestações

(6)

seguintes e também acarretará a anulação do crédito

relativo às operações anteriores.

Vê-se que o princípio que norteia a não

cumulativi-dade não é de caráter facultativo; pelo contrário, é

orde-namento que não admite qualquer excepcionalidade,

não podendo, desta forma, ser desconsiderado ou até

mesmo restringido por norma hierarquicamente inferior.

A expressão “cobrado” nas operações ou

pres-tações anteriores não significa que o tributo tenha

sido efetivamente recolhido aos cofres públicos. Essa

expressão, a nosso ver, tem o sentido de “exigido”,

uma vez que, ao praticar o fato gerador do ICMS, o

contribuinte passa a ser devedor do tributo, que,

exi-gido pelos Estados ou pelo Distrito Federal, será

reco-lhido na forma, no prazo e nas condições definidos

em cada legislação específica dos entes tributantes.

Desse modo, toda e qualquer entrada,

observa-das as exceções já delineaobserva-das, ainda que

determi-nado contribuinte não tenha recolhido o tributo relativo

à operação por ele praticada, gera para o adquirente

o respectivo crédito fiscal, que poderá ser utilizado na

compensação de débitos correspondentes a

opera-ções ou prestaopera-ções subsequentes que realizar.

Portanto, entendemos que o não recolhimento do

imposto relativo a operações ou prestações anteriores

não é óbice para a apropriação do crédito fiscal pelo

des-tinatário, bastando apenas que a documentação a elas

correspondente seja idônea e revestida das formalidades

legalmente exigidas, inclusive o destaque do imposto no

campo próprio, para que o crédito seja legítimo.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2o, I e II)

N

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI/Veículos - Redução de alíquotas - Conteúdo regional

1) A redução de alíquotas do IPI para veículos

fa-bricados no País, prevista no Decreto n

o

7.567/2011,

é aplicável quando as peças utilizadas na fabricação

forem importadas?

A redução de alíquotas do IPI na fabricação

dos veículos abrangidos pelo benefício, referidos no

Anexo I do Decreto n

o

7.567/2011, está condicionada,

entre outros requisitos, à utilização de, no mínimo,

65% de conteúdo regional médio para cada empresa,

de acordo com definição e fórmula para cálculo

apre-sentados no Anexo II do mesmo ato.

As autopeças originárias dos países-membros do

Mercosul serão consideradas produzidas no País para

efeito de apuração do percentual de conteúdo regional.

(Medida Provisória no 540/2011, art. 5o; Decreto no

7.567/2011, art. 2o, § 1o, III, “a”, § 4o)

MG/ICMS - Serviço de comunicação - Concessionária

de serviço público - Responsabilidade

2) Quem é o responsável pelo recolhimento do

im-posto devido na prestação de serviço de comunicação

realizada em território mineiro por concessionária de

serviço público de comunicação com sede em outro

Estado?

A concessionária de serviço público de

comunica-ção, com sede em outra Unidade da Federacomunica-ção, que

promove a prestação de serviço em território mineiro

fica responsável pelo recolhimento do imposto devido

a este Estado.

(RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, art. 43)

MG/ICMS - Serviço de comunicação - Concessionária

de serviço público - Prazo para recolhimento

3) Qual é o prazo para a concessionária de serviço

público de comunicação de outro Estado que presta

serviço no território mineiro efetuar o recolhimento do

imposto referente à prestação?

O recolhimento do imposto será efetuado,

me-diante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos

Es-taduais (GNRE), até o 1

o

dia útil do mês subsequente

ao do respectivo faturamento.

(RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, art. 43, § 2o)

MG/ICMS - Conserto - Prestação de serviço com

fornecimento de mercadoria - Documento fiscal -

Sistema especial

4) As oficinas de consertos de veículos e máquinas que

prestam serviços com fornecimento de mercadorias podem

adotar o sistema especial para emissão de documento fiscal?

Sim. É facultada às oficinas de consertos de

veí-culos automotores, máquinas, equipamentos,

eletro-domésticos ou assemelhados que, cumulativamente,

prestam serviços com o fornecimento de

mercado-rias, a adoção do sistema especial para emissão de

documento fiscal previsto no RICMS-MS/2002.

(RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, art. 99)

Referências

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