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Da Responsabilidade do Prefeito pela Prestação de Contas

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Da Responsabilidade do Prefeito

pela Prestação de Contas

Raul Armando Mendes

S e c re tá rio -G e ra l do M in is té rio d a J u stiç a

S U M Á R IO : 1) C o n s id e ra ç õ e s P re lim in a re s ; 2) A ob^ig a *°p d e p re s ta r c o n ta s na fo rm a d a lei; 3) Os req u isito s P d e c o n ta s ; 4 ) A n ã o p re s ta ç ã o d e co ntas; 5 ) 0 co , Pon0 nsa- 6) O p ra zo p a ra a a p re c ia ç ã o d as co n ta s; 7) O Cri ro n ta s h0 b ilid a d e ; 8) A in fra ç ã o p o lític o -a d m in is tra tiv a ; 9)

P re fe ito n o m e a d o ; 10 C o n s id e ra ç õ e s fin ais .

1 - CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Ao

contrário

do

que muitos pensam, o Município brasileiro

^ão

integra

o nosso

regime federativo.

A

vigente

Cons

i

u 'Çao

d'z, em seu artigo

1

.°, que o

"B ra s il

é uma República Federativa,

c°nstituída, sob o regime representativo, pela_

u,n|30„ 1 1

r^"

vel dos

Estados,

do

Distrito Federal

e dos

Territórios .

cjpio não está nesse elenco, logo, não é uma entida e

,IVa- Não

obstante, sua posição é singularíssim a. O

P

® uma circunscrição territorial dos Estados, criado p

tart. 14)t pessoa jurídica de direito público interno, co

n°m ia constitucionalmente assegurada.

, A autonom ia m u n icip a l b ra s ile ira esteia-se na

P refeito, V ice -P re fe ito e

Vereadores

a

c .amara.o^ ucJp Pp !’.

a u to-adm in istra ção, re sp e ita

o

seu pecu lia r in

Pecia lm e n te quanto:

a) à decretação e arrecadação dos tributos de sua com

petência e aplicação de suas rendas, sem

.

obrigatoriedade de prestar contas e publicar

(2)

b) à organização dos serviços públicos locais.

São esses os princípios básicos da autonomia constitucio­

nal, que se pode sintetizar como

governo próprio

e

competên­ cias privativas

Autonom ia s ig n ifica autogoverno ou poder de g e rir seus próprios negócios, dentro daquilo que fo r e stabele cido, em lei. pela entidade superior, no caso o Estado, com o se in fe re no artigo 13 da C onstituição no te x to deco rre n te da Emenda Cons­ titu cio n a l n.° 1, de 29/10/1969.

ianQN° j Ri0l n ^ arih e a C o n stitu içã o Estadual de 27 de - , 'ro e J 970 diz que os M u n icíp io s se regem pelas Leis Or-

6. , m a' s l e' s que adotarem , respeitado s os p rincípios estabelecidos na C onstituição Federal e na do Estado (a rt. 143). 1 oi Cltac*a nao tem rig o r c o n s titu c io n a l. A no ssa pc+á 30 Estad ° 0 poder de auto-organizar-se, no que esta incluída a criação de M unicípios.

ilusóH aaUnn0i'o0 H9anÍZaÇã0 m u n iciPa> Gaúcha é, até ce rto ponto, traca Une a m p t° ^ 1 4 3 3 t é 0 a rti9 ° 159' 0 d i p l o m a estadUa'

C t c3 ^ 83 ^ " ^ ç ã o , além de m andar re sp e ita r ando ? r , tFederal n° S seus P rincípios básicos. Ora, tra- ciDal i nS 'nUmÍ e estadua' os lim ite s da organização muni- cíDin«? _ 6X “ "d a m e n ta lis sendo respeitada nos seus prin- Cartas n rn n r° an 80 M unicípio para auto-organizar-se. A s nistracãn nr>'aS ° Grande do Sul reserva-se a auto-adrni- do EstaHn concerne ao p e cu lia r in te re s s e da entidade sinaularpç r U1 8 co!sa pode f ' car reservada para co n sta r das q u isito s mír.ar as' p ró p ria s- dentre elas os prazos e o u tro s re- sua gestão “ resp0" sáveis P i t a r e m contas

2

r ô ° Z GM ° LRÉfDADE ° E PRESTAR C0NTAS NA

de

todo

a d m h iu t ST p rin c 'Pí0

constitucional

a obrigatoriedade

Uma das í a c é ^ H ° r PreStar comas de

g e s t ã o

financeira.

das próprias sem

municipal é a aplicação de

ren-e publicar balan™ ^ 0 *1" 20 da ot,r'gatoriedade de prestar conta5

(3)

Nem m esm o nos M u n icíp io s estâncias h id ro m in e ra is ou declarados de in te re sse da segurança nacional, o Prefeito fica desobrigado de p re s ta r contas. Isso porque a autonom ia m uni­ cipal so fre arranhões apenas no que respeita à e le tivid a d e para a curul governam ental. No m ais ela fic a íntegra. E os responsá­ veis são obrigados a p re sta r contas, sob as penas da lei.

A atual C o n s titu iç ã o m ineira diz c o m p e tir ao Prefeito en­ cam inhar as contas da adm in istra çã o à.C âm ara M unicip o dia 15 (quinze) de m arço de cada ano (art. 17 , J. gânica p a u lista obriga o P refeito a encam inhar ao ri Contas co m petente , até o dia 31 de m arço de ca a • prestação de contas e a da Mesa da Câmara, bem „ o t aHnal lanços do e xe rcício fin d o (art. 39, X, do Deere o-

n.° 9, de 3 1 /1 2 /6 9 ).

A C o n s titu iç ã o gaúcha não tem disposição

ao prazo para 0 P re fe ito c u m p rir 0 mand^men çjjSCj p|j. da prestação de contas dos responsavejs. j som ente as nação à Lei O rgânica. No a rtig o 157 estao 1 ^ ^ ^ a trib u içõ e s p riv a tiv a s , ta is com o: I a ' ni m íh lirn - II __ d e n tá ria s e que crie m ou aum entem a desp P ■ Propor a criação de cargos e funções, c o m os r P ... __ Pêndios, e provê-los, salvo os da S ecretaria solicita d a s vetar p ro je to s de le i; IV — p re sta r a s inform ç ^ Pela Câmara re fe re n te aos negócios publico , 0 irjte . V — convocar e x tra o rd in a ria m e n te a Camara, q

resse da a d m in istra çã o 0 e x ig ir.

3 - OS REQUISITOS DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

As C o n s titu iç õ e s estaduais ou asJ e i® or9f ! ! ^ a^E sla^icou c'Plinam a m aneira de fazer a prestação de co ■ __ Para as le is p e rtin e n te s , notadam ente a Lei n. • / -

atui norm as gerais de D ire ito

Financeiro

Pat^ FStados controle dos o rçam entos e balanços da Uma , . ’ dos M u n icíp io s e do D is trito Federal — , que s q

^°m p e tê n cia da União, consoante 0 a rtig o 8 ., . da E C -n . 1/69.

A lgum as le is estadua is traçaram norm as para a

® contas, com o é 0 caso da Lei m ineira n.° 8_88’ e „ r)m nrnvacã0 , 1962, que já d e te rm in a va a apresentaçao a P

(4)

panhada de um re la tó rio da a dm inistração da m u n icipalida de e mais os seguintes docum entos:

1) balanço de receita e despesa;

2) quadro com parativo da receita orçada com a arrecadada e da despesa autorizada com a realizada;

3) dem onstração s in té tic a da execução orça m e n tá ria ; 4) dem onstração das operações de c ré d ito ;

5) dem onstração d iscrim inada da despesa realizada pela verba de S erviço de Obras Públicas;

S C Ç0 re ce '*a e da despesa do M u n icíp io , por dis7) balanço do ativo e p a ssivo

-8) dem onstração da dívida fundada;

9 dem onstração das variações pa trim o n a is; J em onstração d iscrim inada da dívida flu tu a n te ; 11) inventário geral;

12) quadro com parativo do balanço p a trim o n ia l do exe rcício encerrado com o exercício a nterior.

C o n ta b ^ H a d ^ M C ' clvis ,^ '°e d e n , em seu tra b a lh o "M a n u a l da A pnestacão ~ Pá9- 182 - Ed. S E N A M /62 ensina: cada e x p rrírin e c as tem P °r fim d e m o n stra r, no fin a l de do durante n L ^r° ! ° resultado do tra b a lh o desenvo lvi- m oral e té cn ico ° 6 dela se fa fá a “ * '' » « ao aspecto

feitaAdeLntron de s

3

eM/

6

íre

8

cetosqUe “

prestaçâ0

de contaS

86)8

A prestação de contas conterá :

atório das atividades do e xe rcício fin a n c e iro ; l! R a iT °nStnatÍV° ExecuÇão O rçam entária;

- Balanço Patrim on ial;

IV ®™onstração das V ariações P a trim o n ia is; e iv — Balanço Financeiro.

bar t ô d a 'f a f iv t ? !,,‘)e í ° ntas do Prefe ito à Câm ara deverá

(5)

O C entro de Estudos e Pesquisas de A d m in istra çã o M uni­ cipal — CEPAM — da S ecretaria do In te rio r do Estado de Sao Paulo — elaborou e xce le n te s ro te iro s sobre a prestaçao de contas dos m encionados fundos.

4 . A NÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS

A s le g isla çõ e s estaduais ou m esm o as mutTicipais não d i­ zem expressam en te qual a providência de ordem a m inis ra tiva a se r adotada no caso de o P refeito não prestar con as prazo legal. M ais adiante verem os que a om issão cons i me de responsab ilidade e infração político-adm im stratrya do D ecreto-lei n.° 201/67. A gora nos interessa a parte to rm a i.

Se o P re fe ito não p re s ta r contas, a posição mais consentâ- nea será a de a Câmara nom ear uma com issão para proce r “ e x o ffic io ", à tom ada de contas. Como as Câmaras e pequ nos M u n icíp io s, na m or das vezes não têm serviços prop de co n ta b ilid a d e , a d ific u ld a d e poderá ser suPerf ^ , ^ a • ' analogicam ente. o a rtig o 81, § 2.“ , da Lei n ° 4 .3 2 0 /6 4 , a ssn rr “ Quando, no M u n icíp io , não houver Tribunal de Con as 9 e q uivale nte, a Câm ara de V ereadores podera designi p contadores para v e rific a re m as contas do P refeito e e m itire m p a re c e r".

Podendo a Câmara c o n tra ta r ou designar p eritos para opi nar sobre as contas apresentadas, m uito m aior raza

adotar id ê n tica p ro vid ê n cia quando fo r o caso de tas do a d m in is tra d o r desid io so .

Tomadas as contas, na form a acima a v ® n t a d a , a Câmara as rem eterá ao T ribunal de Contas do Estado ou g , dual a que fo r a trib u íd a essa incum bência, ja ^u Pytp m o deles com pete, com o a u x ilia r, o exe rcício do con r

5 - O CONTROLE EXTERNO

O c o n tro le da execução orçam entária, pelo

tlv °, terá por o b je tiv o v e rific a r a Pr ° blda n cu m nri-a gunri-ardnri-a e legnri-al em prego dos d in h e iro s pu i a rtiqo J f n t o da Lei O rçam ento (art. 81 da Lei n» 5 ' 3S daNd°e 0

82. do cita d o d iplom a, estabelece-se a o b r.g a to r.e d .d e d e . o oder E xecutivo, anualm ente, p re sta r contas Orqâ-ativo, no prazo e s ta b e le cid o nas C o n stitu iço e s

(6)

Essas contas serão subm etidas às Câmaras M u n icip a is, com parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivale nte. Quando, no M unicípio, não houver Tribunal de C ontas ou órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá designa r p e rito s contadores para ve rifica re m as contas do P refeito e sobre elas e m itire m parecer.

Nesta parte, típ ica do co n tro le externo, a Lei n.° 4 .3 2 0 /6 4 ®S0 , /c n °9 a A Lei M aior alterada pela Emenda C o n stitu cio n a l m 1/69 enuncia outra regra, a saber: "O c o n tro le externo da amara M unicipal será exercido com o auxílio do Tribunal de o ontas do Estado ou órgão estadual a que fo r atrib u íd a essa incum bência (art. 16, § .1.°).

Dete?tpPt i n r n L d0 í ibun~al de Contas do Estado do órgão com tas Hn Prpfo t c sao da Câamara na apreciação das con bros ria râ m L ° ? ? men.te por decisão de dois te rç o s dos mem vio pm ítirin ^ a. ^ w ^ c ip a l deixará de p re va le ce r o parecer pré oetente snhm 6 ° na' de Contas ou órgão estadual com

mente (art. 16,

5

2

.»C d ? E C -nT l /S9P)refeÍt° ^ PreS' ar

de C o n t a i , Camar a, ^ e re je ita r o parecer do

Tribunal

fe ito há dp « f / ' , avorável ou co n trá rio às contas do Pre- está te c n ic a m e n tp T Como " em sem pre

a Câmara

pode

valer

s p rin ri- apacitada a e m itir parecer sobre as contas,

Lei n - 4 320/64 ” " a PSrte linal do a rti9 ° 81 • § 2 °’ d3

serão Im e d ím m á rt^ re m M J i™ 10 diz C,UG rejeitadas as contas

devidos fin s n h v ia emetidas ao M in is té rio Público para os d e n ú n c l por c r im p 6^ 6 ° S devidos fin s é o o fe re c im e n to da cre to -le i’ n.° 201/67 resP °nsabilidade, nos te rm o s do

De-6. O PRAZO PARA APRECIAÇÃO

zo para 'encaminhar C„hefe da A d m in istra çã o M u n icip a l te m pra- ele, geralm ente, e x p ir a " n V m ê fd e ' m í S ™ ' V arÍand° ^ dÍaS’

(7)

Com o o P re fe ito tem prazo para apresentar suas contas,_a Câmara tam bém tem para aprová-las. A ssim é que a legis açao p a u lista estabeleceu que, d e co rrid o s trin ta dias sem de i era- ção, as contas serão consideradas aprovadas ou re je ita as, e acordo com a conclusão do parecer do Tribunal de on

É claro que se o Tribunal de Contas ou o órgão estadual e q u iva le n te houver concluído, no seu parecer previo, p e a re je içã o das contas, estas, independentem ente de qua ^ e r n ife sta çã o do p le n á rio da Câmara, deverão ser reme i M in is té rio Público local. A om issão da Câmara, seja ^ o m o tivo d e te rm in a n te , não é vara de condão para irr p b iliz a r o a d m in is tra d o r claudican te.

C om um ente nota-se, no in te rio r b ra sile iro , que a.^ tâ m a ra s não se reunem por fa lta de “ quorum . Mas i r!nntas do não ju s tific a a eternização da n ã o aprovaçao rr)ntas P refeito. O problem a se afigura m ais Qrasje qnua N pste cas0 houverem sido re je ita d a s pelo Tribunal de CoJ] nodera pedir o P residente da E dilidade ou qualquer ^e re a .J L ■_ publico sejam as contas endereçadas ao m em bro do Mim

local. Se a p ro vid ê n cia não fo r adotada, o PromotoMr^ ubJ ' C°cod®. verá avocar o processo, para os fin s dev . dp out ros preende que a desídia de uns, os interesses po u . ue c o n stitu a m m o tiv o para a não responsabihzaça

devia cu id a r com lis u ra dos d in h e iro s públicos. 7. O CRIME DE RESPONSABILIDADE

Os c rim e s de responsab ilidade do . . t r H r o ^ e 1967. no a rtig o 1.° do D ecreto-lei n.° 201, de 27 de » jn ” q

"Quase .odos eles - diz JOSÉ AFONSO

D A

S W

^

m J J

P refeito e o m u n ic íp io — pág. 92 — ed. SER . . _ que a tu te la ju ríd ic a da a d m in is tra ç ã o „ Pu b l'<;a 0 do ’in teresse concerne

à

preservação do p a trim ô n io pub ^ obidade dos P atrim onial do M u n ic íp io , e, ainda, a fid e lid P prefe ito

«sente» do peder público. O

sujeito ativo.

claro é o Pretelto

^ a s sendo esta qualidade do agente elemen_ .

funcioná-nica-se aos co-autores, que, conquanto, na J pe.

r i°s , responderão pelo m esm o d e lito (a rtig o

"aU. Sujeito passivo é o M u n icíp io , quase sem pre ou seja a A d m in istra çã o p ública m u n icip a l. A m -te n riid a tíe do fa to con S|ste em variados tip o s de ação, conform e núcleos

(8)

do tip o delituoso. O elemento subjetivo, quase sem pre se ma­ n ife s ta d o dolo genérico: vontade d irig id a à p rática de qualquer das açoes in crim in a d a s” .

O prim e iro dos crim es enunciados no art. 1.° é o peculato, do artigo 313, do Código Penal.

x ^ objeto deste estudo o crim e d e fin id o no in ciso VI, do ar- ti' ' 'ass!m: Deixar de prestar contas anuais da adm inistra-

kmãn r,,nCeir^ M um cípio à Câmara de V ereadores, ou ao

c>ue a C onstituição do Estado indicar, nos prazos e con- Ç estabelecidos . (sem g rifo no o rig in a l).

Hp -Çao P ^ lic a , acarretando para o autor pena

a r ã n nPnai Md e

^res

meses a t r ês anos. O P rom otor in icia a cessual PQtá ao ,'m porta se o agente passivo da relação pro- Dende dp m i n° e xe rcíci° do cargo. O “ in itio l i t i s ” inde- quer pronunciam ento da Câmara de V ereadores. q u e rSnV exCp0r r l T Çã° ^ e fin itiv a d a n ç a r o titu la r do m andato, acarreta-lhp aipm T nao,,mas dentro do prazo de sua duração, a perda do manHat 3 condenaÇao à pena p riv a tiv a de liberdade, prazo de c in r n ann Conseq ^ n t e do cargo e a inabilitação, pelo blica, eletiva ou d e^om ear-0- e xercício de c a r9 ° ou fu r|Ção pu', do dano causartr, no™?aÇao, sem prejuízo da reparação c iv il

0 CaUSado 30 Patn m ô n io público ou p a rtic u la r.

artiqo

2

°°d o Sm°pnrir,CrÍ!J,e

resPonsabilidade está definido no

p S lhe é s S

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16981

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8. A IN F R A Ç Ã O P O L ÍT IC O -A D M IN IS T R A T IV A

Politfeo,a d m i r í l t m i v f Ç™ d® co n *as tam b ém t ip ific a in fração

disposição de iei, a,o de . u í Z Ã K f f S S S S ü T S

te, p ?S r 'o o Vn'tasSáoa Pode^i.egiííatlvo3' ExeCUt,V0' anualme"'

tico-adm inistraTiva ne?Sa Prática com ete infração poj'-sancionadas com a c a « J - j 0es p o lític o -a d m in is tra tiv a s sao dores com pete aDurar ^ • 1 ° mandato. A Câmara de Verea-n.“ 201/67 disciplina n n , JU'gar' 0 A r t 5 ° d« Decreto-lei ... lecido pela lei estadual 0C6SS0, se o u tro não fo r o rito

(9)

estabe-9. AS CONTAS DO PREFEITO NOMEADO

O P re fe ito nomeado, quer para a estância hidrom ineral ou para M u n ic íp io declarado de in te re sse da segurança nacional, tam bém poderá in c id ir na infração pre vista no art. 4. ,

sem em bargo dos dem ais. No entanto a Câmara nao po e san cionar o autor com a perda do cargo, que, na especie, seria dem issão. O P re fe ito não tem mandato. É agente e con lança do G overnador ou do P residente da República. Sua permanen cia no e xe rcício do cargo se prolongará enquanto emi s e rv ir aos in te re sse s da a d m in istra çã o estadual ou federa , nes

leva-se em conta a segurança nacional.

Elaborado o processo e evidenciada a culpa, cum pre à^Câ mara de V ereado re s re p re se n ta r à autoridade nomean

G overnador do Estado — para as providências cabiveis, ou a exoneração ou d e s titu iç ã o do P refeito. Mas a

cabe àquela autoridade, que poderá, in clusive, p r o c e e r a dicâncias capazes de m e lh o r e s te ia r uma tom a a e re la tiva à conduta do P refeito.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o v im o s, a prestação de contas é c o r° ^ rio ^ jta . gestão de d in h e iro s p ú b lico s. Nos países e a , ■ bilidade de obrigação c o n s titu c io n a l. Todo a m ' com o de Prestar contas, não só dos d in h e iro s que m a n p u Ia com o de seus dem ais atos. Não são só as Câmaras ou ^ a Tribunais de C ontas agentes fis c a liz a d ° " eSCon°s titu ição Federal

boa aplicação dos recursos públicos. A vjge

a qualquer cidadão a le g itim id a d e para pr p bene-a bene-anulbene-ar o bene-ato e re sp o n sbene-a b ilizbene-a r o bene-a d m in istrbene-a or e , en_ fjc iá rio s , cuja conduta im p lic a r em lesão ao pa r ^ tidades públicas (a rt. 153, § 31). Nesse Pa^ ° f • tra tjv o Brasi-

HELY LOPES MEIRELLES ( " i n ” D ire ito Adr™ m , f dos !e lro. ed. RT/66, pág. 582): “ É um, instrum - | nMPr de seus lnte re sse s da c o le tiv id a d e , u tiliz á v e l por qu

^ e m b ro s . Por ela não se am param d ire ito s Pro P " ° s - 'J138 S' eito s da com unidade. O b e n e fic iá rio d ire to e imedh t i» desta a,?ão não é o a u to r; é o povo, titu la r do d ire ito su b je tiv o ao go verno h o n e s to ” .

(10)

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23 Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho