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CONTABILIDADE AVANÇADA Profª Adriana Valente

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Departamento de Desenvolvimento Profissional

CONTABILIDADE AVANÇADA

Profª Adriana Valente

e-mail: adrianatvalente@hotmail.com

Rio de Janeiro, 1º semestre de 2016.

05/2/2016

(2)

O presente material foi estruturado exclusivamente para aplicação da aula Contabilidade Societária no Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RJ).

A parte conceitual foi extraída, principalmente, de normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), de Pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), da Lei 6.404/1976 e de bibliografias consagradas sobre os temas, tais como Ricardo J. Ferreira, FIPECAFI, IACAFM entre outros.

Os exercícios foram extraídos, principalmente, de concursos anteriores, de bibliografias e, quando necessário, foram adaptados ou elaborados.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Dissolução, Liquidação, Extinção e Transformação

2. Incorporação, Fusão e Cisão

3. Combinação de Negócios

4. Avaliação de Investimentos no Capital Social de Outras Empresas – Coligadas e Controladas

5. Negócios em Conjunto

6. Consolidação das Demonstrações Contábeis

7. Instrumentos Financeiros

8. Arrendamento Mercantil

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1 DISSOLUÇÃO, LIQUIDAÇÃO, EXTINÇÃO E TRANSFORMAÇÃO

1.1 Dissolução

A dissolução da pessoa jurídica é o ato pelo qual se manifesta a vontade ou se constata a obrigação de encerrar a existência de uma firma individual ou sociedade.

Pode ser definido como o momento em que se decide pela sua extinção, passando-se, imediatamente, à fase de liquidação.

Essa decisão pode ser tomada por deliberação do titular, sócios ou acionistas, ou ainda por imposição ou determinação legal do poder público.

A dissolução não extingue a personalidade jurídica de imediato, pois a pessoa jurídica continua a existir até que se concluam as negociações pendentes, procedendo-se à liquidação das ultimadas, conforme disposto no art. 51 da Lei n º 10.406, de 2002 (Código Civil).

Personalidade jurídica é a aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações.

A Companhia dissolvida conserva sua personalidade jurídica até a sua extinção.

Em todos os atos ou operações necessárias à liquidação, o liquidante deverá usar a denominação social seguida das palavras "em liquidação" (Lei das S.A. - Lei n º6.404, de 1976, art. 212).

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Uma companhia pode se dissolvida de pleno direito ou por decisão judicial. Nos casos e na forma previstos em lei especial, pode ainda ser dissolvida por decisão de autoridade administrativa competente.

Nas situações de pleno direito pode ocorrer (i) pelo término do prazo de duração;(ii) nos casos previstos no estatuto; (iii) por deliberação da assembleia geral;(iv) pela existência de um único acionista, verificada em assembléia-geral ordinária, se no mínimo de 2 (dois) não for constituído até a do ano seguinte (ressalvado o previsto no art. 251, da Lei 6.404/1976) e (v) pela extinção, na forma da lei, da autorização para funcionar, conforme previsto no artigo 206 da Lei 6.404/1976.

Quando a dissolução for por decisão judicial temos: (i) anulação de sua constituição, em ação proposta por qualquer acionista; (ii) quando provado que não pode preencher o seu fim, em ação proposta por acionistas que representem 5% (cinco por cento) ou mais do capital social;e (iii) em caso de falência, na forma prevista na lei.

O art. 51 do Código Civil de 2002 dispõe que as sociedades reputam-se dissolvidas, pelas seguintes circunstâncias:

1. expirado o prazo ajustado da sua duração;

2. por quebra da sociedade ou de qualquer dos sócios; 3. por mútuo consenso de todos os sócios;

4. pela morte de um dos sócios, salvo convenção em contrário a respeito dos que sobreviverem;

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1.2 Liquidação

A liquidação é o processo pelo qual o ativo é realizado, o passivo liquidado e o acervo liquido remanescente, caso haja, dividido entre os sócios/acionistas.

Silenciado o Estatuto, compete à assembleia geral, nos casos de dissolução de pleno direito, determinar o modo de liquidação e nomear o liquidante e o conselho fiscal que devam funcionar durante o período de liquidação, conforme art. 208 da Lei 6.404/1976.

O liquidante poderá ser destituído a qualquer tempo pelo órgão que o tiver nomeado.

Em todos os atos ou operações necessárias à liquidação, o liquidante deverá usar a denominação social seguida das palavras "em liquidação" (Lei das S.A. - Lei n º6.404, de 1976, art. 212).

1.3 Extinção

A companhia extingui-se pelo encerramento da liquidação ou pelo processo de incorporação ou fusão, e pela cisão com versão de todo patrimônio em outra(s) sociedade(s), constituídas para esse fim ou já existente, conforme previsto no artigo 219 da Lei 6.404/1976.

1.4 Transformação

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EXERCÍCIOS

1. (Ricardo Ferreira/4º Ed.) Pela ordem dos fatos, temos:

(A) liquidação, dissolução e extinção (B) dissolução, liquidação e extinção (C) liquidação, extinção e dissolução (D) extinção, dissolução e liquidação (E) dissolução, extinção e liquidação

2. (Ricardo Ferreira/4º Ed.) Dissolve-se a sociedade pela existência de um único acionista, verificada em assembléia geral ordinária, se o mínimo de dois não for reconstituído:

(A) em 1 ano

(B) até a assembléia geral do ano seguinte (C) em 1 mês

(D) imediatamente

(E) em 6 meses a partir da data do encerramento do exercício

3. (Ricardo Ferreira/4º Ed.) A S.A. dissolvida conserva a personalidade jurídica até

(A) assembléia que deliberar a dissolução (B) o início da liquidação

(C) o término do inventário (D) a extinção

(E) a data de convocação da assembléia que deliberar sobre a extinção

4. (Ricardo Ferreira/4º Ed.) Representa a SA em liquidação:

(A) A assembleia geral extraordinária (B) o liquidante

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5. (Ricardo Ferreira/4º Ed.) Nas assembléias gerais da SA em liquidação:

(A) as ações preferenciais não tem direito a voto (B) as ações ordinárias não tem direito a voto (C) só as ações nominativas tem direito a voto (D) todas as ações gozam de direito de voto (E) as ações não tem direito a voto

6. Uma sociedade passa de sociedade por quotas de responsabilidade limitada para sociedade anônima:

(A) Fusão

(B) Transformação (C) Cisão

(D) Incorporação (E) Consórcio

7. Salvo previsão no estatuto, a transformação exige consentimento:

(A) de acionistas que representem, no mínimo, metade do capital social.

(B) unânime dos sócios.

(C) de acionistas que representem, no mínimo, 2/3 do capital social.

(D) de acionistas que representem, no mínimo, 3/5 do capital social.

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2 INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO

2.1 Introdução

Incorporação, fusão e cisão são formas de reorganização jurídica de sociedades. Essas operações tornam possíveis a transmissão de patrimônio ou do quadro de sócios sem que haja a necessidade de dissolução e liquidação da sociedade.

A reorganização é muito utilizada na forma de racionalizar as operações da empresa, para, assim, torná-la mais adequada à concorrência de mercado.

2.2 Aspectos Gerais

A reorganização societária pode ser operada entre tipos iguais ou diferentes e devem ser deliberadas na forma prevista para alteração dos respectivos estatutos ou contratos sociais.

Nas operações em que há constituição de sociedade, devem ser observadas as normas reguladoras de constituição de seu tipo. Dessa forma, a fusão de duas sociedades limitadas para criação de uma sociedade anônima deverá ser observada as disposições previstas na legislação societária, Lei 6.404/1976.

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Se a incorporação, fusão ou cisão envolverem companhia aberta, as sociedades que a sucederem serão também abertas, devendo obter o respectivo registro e, se for o caso, promover a admissão de negociação das novas ações no mercado secundário, no prazo máximo de cento e vinte dias, contados da data da assembléia-geral que aprovou a operação, observando as normas pertinentes baixadas pela CVM, art. 223 da Lei 6.404/1976.

O descumprimento do previsto no parágrafo anterior dará ao acionista direito de retirar-se da companhia, mediante reembolso do valor das suas ações, conforme previsto no art. 45, nos trinta dias seguintes ao término do prazo nele referido, observado o disposto nos §§ 1º e 4º do art. 137 da Lei 6.404/1976.

Cabe à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conforme previsto no artigo 226, § 3º, da Lei 6.404/1976, a regulamentação quanto à avaliação e contabilização das operações de fusão, incorporação e cisão, que envolvam companhias abertas.

Antes da formalização do processo, há necessidade de um pré-contrato, cuja sua natureza jurídica é denominada de protocolo, que conforme previsto no artigo 224 da Lei 6.404/76 será firmado pelos órgãos de administração ou sócios das sociedades interessadas, que deve conter as condições que se realizará a incorporação, a fusão ou a cisão, e deve incluir, dentre outros aspectos:

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Ø os elementos ativos e passivos que formarão cada parcela do patrimônio, no caso de cisão;

Ø os critérios de avaliação do patrimônio líquido, a data a que será referida a avaliação, e o tratamento das variações patrimoniais posteriores;

Ø a solução a ser adotada quanto às ações ou quotas do capital de uma das sociedades possuídas por outra;

Ø o valor do capital das sociedades a serem criadas ou do aumento ou redução do capital das sociedades que forem parte na operação; Ø o projeto ou projetos de estatuto, ou de alterações estatutárias, que

deverão ser aprovados para efetivar a operação;

Ø todas as demais condições a que estiver sujeita a operação.

As operações de fusão, cisão e incorporação, devem ser submetidas à deliberação da Assembleia Geral das Companhias interessadas, mediante justificação, conforme artigo 225 da Lei 6.404/1976, na qual serão expostos, pelo menos:

I - os motivos ou fins da operação, e o interesse da companhia em sua realização;

II - as ações que os acionistas preferenciais receberão e as razões para a modificação dos seus direitos, se prevista;

III - a composição, após a operação, segundo espécies e classes das

ações do capital das companhias que deverão emitir ações em substituição às que deverão extinguir;

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As operações de incorporação, fusão e cisão somente poderão ser efetivadas nas condições aprovadas se os peritos nomeados determinarem que o valor do patrimônio ou patrimônios líquidos a serem vertidos para a formação do capital social é, ao menos, igual ao montante do capital a realizar, conforme previsto no artigo 226, da Lei 6.404/1976. O racional para tal determinação é vetar que tais operações sejam realizadas com a transferência de acervo líquido negativo, o que acarretaria uma redução no capital social.

2.3 Participação Societária

As ações ou cotas do capital da sociedade a ser incorporada que forem de propriedade da companhia incorporadora poderão, conforme dispuser o protocolo de incorporação, ser extintas, ou substituídas por ações em tesouraria da incorporadora, até o limite dos lucros acumulados e reservas, exceto a legal, conforme Art. 226, § 1º, da Lei 6.404/1975.

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2.4 Incorporação

A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, conforme artigo 227 da lei 6.404/1976.

Incorporação reversa: sociedade controlada incorpora sua controladora.

2.5 Fusão

A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações, conforme art. 228 da Lei 6.404/1976. Neste processo é constituída uma nova sociedade que assume a condição de titular de todos os ativos e passivos das sociedades fundidas.

2.6 Cisão

A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão, art. 229 da Lei 6.404/1976.

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2.7 Observações Gerais

Quando do processo de cisão, as ações atribuídas em proporção diferente requer aprovação de todos os titulares, inclusive das ações sem direito a voto.

Conforme art. 230, da Lei 6.404/1976, o prazo para o exercício do direito de retirada, no caso de incorporação ou fusão, previsto no art. 137, será contato a partir da publicação da ata que aprovar o protocolo e/ou justificação, mais o pagamento só será devido se a operação for efetivada.

2.8 Dos Debenturistas

Os debenturistas são credores da empresa, assim a companhia emissora de debêntures em circulação, quando do processo de incorporação, fusão ou cisão, haverá a necessidade de prévia aprovação desses debenturistas, reunidos em assembleia especialmente convocada para esse fim.

Caso seja assegurado aos debenturistas, o resgate desses títulos, durante o prazo mínimo de seis meses, a contar da data da publicação das atas das assembléias relativas à operação, o resgate das debêntures de quem forem titulares, ficará desobrigada da aprovação dessa assembleia.

2.9 Dos Credores

O credor poderá pleitear judicialmente a anulação da operação, incorporação ou fusão, até 60 (sessenta) dias depois de publicados os atos relativos à incorporação. Findo esse prazo, decairá o direito do credor.

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Na cisão com extinção da companhia cindida, as sociedades que absorverem parcelas do seu patrimônio responderão solidariamente pelas obrigações da companhia extinta. A companhia cindida que subsistir e as que absorverem parcelas do seu patrimônio responderão solidariamente pelas obrigações da primeira anteriores à cisão.

2.10 Averbação da Sucessão

Conforme o art. 234 da Lei 6.404/1976, a certidão, passada pelo registro do comércio, da incorporação, fusão ou cisão, é documento hábil para a averbação, nos registros públicos competentes, da sucessão, decorrente da operação, em bens, direitos e obrigações.

2.11 "Quorum" Qualificado

Conforme o art. 136, da Lei 6.404/1976, existe a necessidade da aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto, se maior quorum não for exigido pelo estatuto da companhia cujas ações não estejam admitidas à negociação em bolsa ou no mercado de balcão, para deliberação sobre:

I - criação de ações preferenciais ou aumento de classe de ações preferenciais existentes, sem guardar proporção com as demais classes de ações preferenciais, salvo se já previstos ou autorizados pelo estatuto;

II - alteração nas preferências, vantagens e condições de resgate ou amortização de uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação de nova classe mais favorecida;

III - redução do dividendo obrigatório;

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V - participação em grupo de sociedades (art. 265);

VI - mudança do objeto da companhia;

VII - cessação do estado de liquidação da companhia;

VIII - criação de partes beneficiárias;

IX - cisão da companhia;

X - dissolução da companhia.

Nos casos dos incisos I e II, a eficácia da deliberação depende de prévia aprovação ou da ratificação, em prazo improrrogável de um ano, por titulares de mais da metade de cada classe de ações preferenciais prejudicadas, reunidos em assembleia especial convocada pelos administradores e instalada com as formalidades da Lei 6.404/1976.

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2.12 Direito de Retirada

Conforme art. 137, da Lei 6.404/1976, a aprovação das matérias previstas nos incisos I a VI e IX do art. 136 dá ao acionista dissidente o direito de retirar-se da companhia, mediante reembolso do valor das suas ações (art. 45), observadas as seguintes normas:

I - nos casos dos incisos I e II do art. 136, somente terá direito de retirada o titular de ações de espécie ou classe prejudicadas;

II - nos casos dos incisos IV e V do art. 136, não terá direito de retirada o titular de ação de espécie ou classe que tenha liquidez e dispersão no mercado, considerando-se haver:

a) liquidez, quando a espécie ou classe de ação, ou certificado que a represente, integre índice geral representativo de carteira de valores mobiliários admitido à negociação no mercado de valores mobiliários, no Brasil ou no exterior, definido pela Comissão de Valores Mobiliários; e

b) dispersão, quando o acionista controlador, a sociedade controladora ou outras sociedades sob seu controle detiverem menos da metade da espécie ou classe de ação;

III - no caso do inciso IX do art. 136, somente haverá direito de retirada se a cisão implicar:

a) mudança do objeto social, salvo quando o patrimônio cindido for vertido para sociedade cuja atividade preponderante coincida com a decorrente do objeto social da sociedade cindida;

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c) participação em grupo de sociedades.

IV - o reembolso da ação deve ser reclamado à companhia no prazo de 30 (trinta) dias contado da publicação da ata da assembleia-geral;

V - o prazo para o dissidente de deliberação de assembleia especial (art. 136, § 1o) será contado da publicação da respectiva ata;

VI - o pagamento do reembolso somente poderá ser exigido após a observância do disposto no § 3o e, se for o caso, da ratificação da

deliberação pela assembleia-geral.

2.13 Avaliação dos Patrimônios

O(s) patrimônio (s) das sociedades envolvidas nas operações de incorporação, fusão ou cisão, poderá ser realizado por três peritos ou empresa especializada em avaliação, conforme previsto no art. 8º da Lei 6.404/1976. Dependendo das sociedades envolvidas na operação, a avaliação do(s) patrimônio(s) poderá ser a valor contábil ou a valor justo.

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A avaliação dos dois patrimônios será feita por 3 (três) peritos ou empresa especializada e, no caso de companhias abertas, por empresa especializada.

2.14 Ações em Circulação

Conforme o artigo 4ºA, § 2º, da Lei 6.404/1976, consideram-se ações em circulação no mercado todas as ações do capital da companhia aberta menos as de propriedade do acionista controlador, de diretores, de conselheiros de administração e as em tesouraria.

2.15 Resgate e Amortização de Ações

Conforme art. 44, da Lei 6.404/1976, o estatuto ou a assembleia-geral extraordinária pode autorizar a aplicação de lucros ou reservas no resgate ou na amortização de ações, determinando as condições e o modo de proceder-se à operação.

O resgate consiste no pagamento do valor das ações para retirá-las definitivamente de circulação, com redução ou não do capital social, mantido o mesmo capital, será atribuído, quando for o caso, novo valor nominal às ações remanescentes.

A amortização consiste na distribuição aos acionistas, a título de antecipação e sem redução do capital social, de quantias que lhes poderiam tocar em caso de liquidação da companhia.

A amortização pode ser integral ou parcial e abranger todas as classes de ações ou só uma delas.

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assembleia-geral que deliberar a amortização; em qualquer caso, ocorrendo liquidação da companhia, as ações amortizadas só concorrerão ao acervo líquido depois de assegurado às ações não a amortizadas valor igual ao da amortização, corrigido monetariamente.

Somente o Estatuto Social ou a Assembleia Extraordinária da companhia poderá autorizar esta operação.

A ação de fruição está sujeita as restrições estatutárias, tais como (a) a perda do direito de voto e (b) a perda do direito a dividendo preferencial, e restrições legais como (c) no caso de liquidação da Companhia quando as ações amortizadas concorrem ao acervo líquido somente depois da quitação com as ações não amortizadas e (d) na hipótese de reembolso, o valor que as ações amortizadas receberam deve ser compensado.

2.16 Reembolso de Ações

Conforme o art. 45 da Lei 6.404/1976, o reembolso é a operação pela qual, nos casos previstos em lei, a companhia paga aos acionistas dissidentes de deliberação da assembleia-geral o valor de suas ações.

O valor de reembolso poderá ser pago à conta de lucros ou reservas, exceto a legal, e nesse caso as ações reembolsadas ficarão em tesouraria.

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1. (Cesgranrio/Petrobras/2014/Q.30) Existem operações de reorganização societária que não envolvem companhias de capital aberto em qualquer de suas modalidades: incorporação, cisão ou fusão. Nesse caso, torna-se necessária a realização de atos preliminares, comuns a todas elas, que antecedem a concretização de tais operações.

Os procedimentos ou atos preliminares comuns nas operações de incorporação, fusão e cisão são:

(A) protocolo, justificação e formação do capital (B) petição, protocolo e formação do capital (C) avaliação, justificação e petição

(D) avaliação, justificação e formação do capital (E) avaliação, formação do capital e petição

2. (REFAP/Com adaptação) A Empresa ALFA e a Empresa BETA aprovaram a incorporação da segunda pela primeira e os laudos dos peritos, ratificando a avaliação das empresas pelos valores contábeis dos respectivos Balanços.

Os Balanços patrimoniais das duas empresas, antes da incorporação eram os seguintes:

ITENS ALFA BETA

Circulante 18.000,00 5.000,00

Realizável a Longo Prazo 25.000,00 7.000,00

Imobilizado 37.000,00 9.000,00

TOTAL DO ATIVO 80.000,00 21.000,00

Circulante 8.000,00 4.000,00

(23)

Considerando-se apenas as informações recebidas e a boa técnica contábil, no Balanço patrimonial da Empresa ALFA, após a incorporação, o valor do patrimônio líquido, em reais, será:

(A) 101.000,00 (B) 81.000,00 (C) 77.500,00 (D) 74.000,00

(E) 47.500,00

Resolução

Operação entre partes independentes

ITENS ALFA BETA

Circulante 18.000,00 5.000,00

Realizável a Longo Prazo 25.000,00 7.000,00

Permanente 37.000,00 9.000,00

TOTAL DO ATIVO 80.000,00 21.000,00

Circulante 8.000,00 4.000,00

Exigível a Longo Prazo 5.000,00 3.000,00

Patrimônio Líquido 67.000,00 14.000,00

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3. (Cesgranrio/Petrobras/2006) As Assembléias Gerais das Sociedades Anônimas Alfa (incorporadora) e Beta (incorporada) aprovaram todos os protocolos e procedimentos preliminares cabíveis nos processos de incorporação: nomearam os peritos (incorporadora) e autorizaram os administradores a praticar os atos necessários à incorporação (incorporada), bem como os laudos dos peritos, com a avaliação patrimonial da incorporada, pelo respectivo valor contábil, em reais, como segue.

Alfa Beta

Ativo

Circulante 405.500,00 112.500,00

Realizável Longo Prazo 562.000,00 158.000,00

Investimentos em Controladas

Cia. Beta 189.000,00

Cia. Gama 94.000,00

Imobilizado 428.000,00 202.500,00

Total 1.678.500,00 473.000,00

Passivo

Circulante 180.000,00 87.800,00

Exigível Longo Prazo 81.000,00 70.200,00

Patrimônio Líquido 1.417.500,00 315.000,00

Total 1.678.500,00 473.000,00

Informações adicionais:

• Os investimentos da Cia. Alfa são avaliados ao MEP.

Investida Ações Emitidas % Participação

Cia. Beta Ações ordinárias 60,0%

Cia. Gama Ações ordinárias 50,2%

Após a incorporação, o capital próprio da incorporadora, em reais, é:

(A) 1.449.500,00 (B) 1.543.500,00 (C) 1.633.500,00

(D) 1.768.500,00 (E) 2.052.500,00

(25)

Registro Contábil

Beta Alfa

Pela baixa dos A e P R$ Pela Incorporação dos A e P R$

Ativos Ativos

D = Conta de Incorporação D = Circulante

C = Circulante D = RLP

C = RLP D = Imobilizado

C = Imobilizado C = Conta de Incorporação

Passivos Passivos

D = Circulante

D = ELP D = Conta de Incorporação

D = PL C = Circulante

C = Conta de Incorporação C = ELP

C = PL

Pela Baixa do Investimento de Alfa em Beta

Ações em Tesouraria R$ Anulação das Ações R$

Estrutura do PL de acordo com as situações acima:

Ações em Tesouraria R$ Anulação das Ações R$

Alfa Beta Alfa Após

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4. Julgue os itens subsequentes, quanto à fusão, cisão e incorporação de empresas.

(A) Na incorporação de uma sociedade controlada pela sua controladora, os acionistas não controladores da empresa incorporada passam a ser acionistas da incorporadora.

(B) Caso haja o exercício do direito de retirada por parte de acionistas, as ações assim adquiridas pela incorporadora não poderá ficar em tesouraria.

5. (Petrobras/2010) A Cia. Redentor S.A. realizou uma operação de cisão parcial para constituição de uma nova sociedade denominada Corcovado S.A. Observe os dados dos ativos e passivos cindidos da Cia. Redentor S.A., com valores em reais.

• Depreciação Acumulada 112.000,00

• Disponível 123.000,00

• Fornecedores a Pagar 135.650,00

• Imobilizado 556.700,00

• Salários e Encargos a Pagar 104.890,00

Com base apenas nas informações acima, o valor da redução do patrimônio líquido na Cia. Redentor S.A., após a cisão a valores contábeis, em reais, é

Ativo

Circulante 405.500,00 112.500,00

Realizável Longo Prazo 562.000,00 158.000,00

Investimentos em Controladas

Cia. Beta 189.000,00

Cia. Gama 94.000,00

Imobilizado 428.000,00 202.500,00

Total 1.678.500,00 473.000,00

Passivo

Circulante 180.000,00 87.800,00

Exigível Longo Prazo 81.000,00 70.200,00

Patrimônio Líquido 1.417.500,00 315.000,00

(27)

(A) 327.160,00(B) 439.160,00 (C) 444.700,00 (D) 450.160,00

(E) 567.700,00

Resolução

ATIVO R$ PASSIVO R$

Ativo– Passivo

6. As Cias. Guanabara e Niterói apresentavam os seguintes Balanços Patrimoniais em 01/01/X1:

Cia. Guanabara

Caixa 1.000 Financiamentos 1.200 Terrenos 2.000 Capital Social 1.800 Ativo Total 3.000 Passivo+PL 3.000

Cia. Niterói

Caixa 500

Terrenos 900 Capital Social 1.400 Ativo Total 1.400 Passivo+PL 1.400

Na ocasião, os acionistas de ambas as empresas decidiram efetuar uma fusão, constituindo a Cia. Rio de Janeiro.

Qual foi o valor do Patrimônio Líquido da Cia. Rio de Janeiro em janeiro de X1?

(A) R$ 3.200. (B) R$ 1.600 (C) R$ 3.000(D) R$ 1.400

(28)

7. As empresas A, B e C encerram suas atividades através de uma fusão, transferindo seu patrimônio Líquido para a formação de uma nova empresa denominada D.

Cada uma das empresas possui dois sócios com igual participação no capital. O patrimônio líquido de cada empresa antes da fusão era, R$:

Patrimônio Líquido A B C

Capital 760 720 2.880

Reserva de Lucro 0 240 0

Lucros Acumulados 200 0 0

As empresas A e B aumentaram seu capital antes da fusão, utilizando os saldos de Lucros Acumulados e Reserva de Lucro.

A participação, individual, dos sócios da empresa B após a fusão é equivalente a:

(A) 10% do total

(B) R$ 380,00 para um e R$ 1.360,00 para outro (C) 30% do total

(D) 50% do total

(E) R$ 1.440,00 para cada um

8. Qual das alternativas a seguir constitui uma incorporação reversa?

(A) X incorpora Y, sendo que Y é investida de X

(29)

(C) Z incorpora Y, sendo que X é investida de Y (D) Y incorpora Z, sendo que Z é investida de X (E) X incorpora Y, sendo que X é investida de Y

A) X incorpora Y, sendo que Y é investida de X

Investidora

Investida

B) X incorpora Y, sendo que X e Y são investidas de Z

Investidora

Investida Investida

C) Z incorpora Y, sendo que X é investida de Y

Investidora

Investida

D) Y incorpora Z, sendo que Z é investida de X

X

Y

Z

X Y

Z Y

(30)

Investidora

Investida

E) X incorpora Y, sendo que X é investida de Y

Investidora

Investida

9. Nas operações de cisão, podem ocorrer as seguintes situações, exceto:

(A) cisão total com a criação de duas ou mais empresas novas

(B) cisão total com versão de parte do Patrimônio Líquido para empresa nova e parte para empresa já existente

(C) cisão parcial com versão de parte do patrimônio para empresas já existentes

(D) cisão parcial com versão de todo o patrimônio para a mesma sociedade

(E) cisão total com versão do patrimônio para empresas já existentes

10. A Cia A sofreu um processo de cisão total para Cia B e Cia C. Sobre esse processo, pode-se afirmar que:

(A) a operação foi absorvida por outra Cia, sucedendo-lhe todos os direitos e obrigações;

(B) ocorreu uma união de três Cias para formar uma nova, sucedendo-lhe todos os direitos e obrigações;

(C) a Cia A extinguiu-se transferindo parcelas do seu patrimônio para as Cias B e C;

(D) a Cia A extinguiu-se transferindo todo o seu patrimônio para a Cia B; Y

Z

Y

(31)

(E) a Cia A extinguiu-se transferindo para a Cia B suas obrigações e para a Cia C seus direitos.

11. (Cesgranrio/BR/Contador/2012) A empresa X se uniu à empresa Y para formar a empresa Z. A empresa Z sucederá as anteriores em todos os seus direitos e obrigações, tendo em vista que tais empresas anteriores serão ser extintas.

Tal situação demonstra que houve uma

(A) amortização (B) incorporação (C) cisão (D) exclusão (E) fusão

12. A Companhia Pacífica S/A adquiriu 100% das ações da Companhia Atlântica S/A, entregando aos acionistas da Atlântica o valor correspondente às suas ações em ações da Companhia Pacífica S/A.

Nesse caso, na Companhia Atlântica S/A, conforme a legislação vigente, o registro contábil

(A) debitará a conta Investimentos em subsidiária e creditará a conta Reserva Social.

(B) debitará a conta Investimentos em subsidiária e creditará a conta Capital Social.

(C) creditará a conta Investimentos em subsidiária e debitará a conta Capital Social.

(D) creditará a conta Capital Social e debitará a conta Caixa ou a conta Banco.

(E) será desnecessário, sendo efetuado apenas na companhia adquirente. 13. Com relação às reorganizações societárias mediante os processos de incorporações, fusões ou cisões, podemos afirmar que todas as opções abaixo são corretas, exceto:

(32)

(B) Cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim, ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, e dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.

(C) Interesses de natureza societária entre quotistas ou acionistas são fatores importantes a serem contemplados no processo de reorganização.

(D) uma companhia emissora de debêntures em circulação ficará sempre obrigada à prévia autorização dos debenturistas sob pena de nulidade da incorporação, fusão ou cisão.

14. Sobre Incorporação de Cia controlada por controladora em Cias abertas, é INCORRETO afirmar que:

(A) em decorrência da incorporação, a sociedade incorporada desaparece e é incorporada à sociedade incorporadora;

(B) a sociedade incorporadora deverá realizar um aumento de capital, que será subscrito com a versão da incorporada;

(C) a avaliação dos dois patrimônios (controlada e controladora) será feita por três peritos;

(D) os acionistas da incorporada perdem os direitos que tinham em relação ao patrimônio da sociedade extinta e passam a ser acionistas da sociedade incorporadora;

(E) a avaliação do PL a preços de mercado da incorporadora e da incorporada deverá ser apresentado aos acionistas.

15. No caso de fusão ou incorporação da companhia em outra, o acionista dissidente não terá direito de retirada se possuir ação de espécie ou classe que tenha liquidez e dispersão no mercado.

(33)

(A) a totalidade dessas ações.

(B) dois terços dessas ações.

(C) mais da metade da quantidade dessas ações.

(D) menos da metade da quantidade dessas ações.

(E) metade da quantidade dessas ações, exatamente.

3. COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS

3.1 Introdução

(34)

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e a Comissão de Valores Mobiliários CVM), por meio do Pronunciamento Técnico CPC nº 15 e a Deliberação CVM nº 665/2011 (R1), respectivamente, aprovaram os critérios para reconhecimento e mensuração de uma operação de Combinação de Negócios.

O objetivo do Pronunciamento é aprimorar a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das informações sobre uma combinação de negócios nas demonstrações contábeis.

O Pronuncimanto alcança também as fusões que se dão entre partes independentes (inclusive as conhecidas por truemergers ou mergerofequals

“Fusões de Iguais”).

Fusões de Iguais: duas empresas de igual porte e poder de mercado juntam suas forças, criando uma empresa nova mais poderosa e mais eficiente, já que a união de empresas do mesmo segmento permite o corte de gastos e uma otimização dos recursos, objetivando um ganho em escala.

Não estão ao alcance do Pronunciamento

(a) Joint Ventures – Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto, CPC nº 19;

(b) na aquisição de ativo ou grupo de ativos que não constitua negócio nos termos do Pronunciamento;

(c) em combinação de entidades ou negócios sob controle comum;

(35)

3.2 Aspectos Gerais

À aplicação do Pronunciamento está vinculado à operação de transferência de controle e existe a necessidade de que os ativos adquiridos e os passivos assumidos constituam um negócio. Se os ativos adquiridos não constituem um negócio, a entidade deve contabilizar a operação ou o evento como aquisição de ativos.

O Pronunciamento define uma combinação de negócios como a operação ou outro evento em que o adquirente obtém o controle de um ou mais negócios.

Negócio é um conjunto integrado de atividades e ativos capaz de ser conduzido e gerenciado para gerar retorno, na forma de dividendos, redução de custos ou outros benefícios econômicos, diretamente a seus investidores ou outros proprietários, membros ou participantes.

Combinação de negócios é uma operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independentemente da forma jurídica da operação.

Controle é o poder para governar a política financeira e operacional da entidade de forma a obter benefícios de suas atividades.

O adquirente pode obter o controle da adquirida de diversas formas, como por exemplo:

(36)

(incluindo ativos líquidos que se constituam em um negócio); (b) pela assunção de passivos;

(c) pela emissão de instrumentos de participação societária; (d) por mais de um dos tipos de contraprestação acima; ou

(e) sem a transferência de nenhuma contraprestação, inclusive por meio de acordos puramente contratuais.

Uma combinação de negócios, por razões legais, fiscais ou outras, pode ser estruturada de diversas formas, as quais incluem, mas não se limitam a: (a) um ou mais negócios tornam-se controlados de um adquirente ou

ocorre uma fusão entre o adquirente e os ativos líquidos de um ou mais negócios;

(b) uma entidade da combinação transfere seus ativos líquidos ou seus proprietários transferem suas respectivas participações societárias para outras entidades da combinação (ou para os proprietários dessas entidades);

(c) todas as entidades da combinação transferem seus ativos líquidos ou seus proprietários transferem suas respectivas participações societárias para a constituição de nova entidade (combinação por vezes qualificada na literatura como sendo uma transação roll-up ou uma transação put-together); ou

(d) um grupo de ex-proprietários de uma das entidades da combinação obtém o controle da entidade combinada.

3.3 Princípios e Exigências

(37)

(a) reconhece e mensura, em suas demonstrações contábeis, os ativos identificáveis adquiridos, os passivos assumidos e as participações societárias de não controladores na adquirida;

(b) reconhece e mensura o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou o ganho proveniente de compra vantajosa; e;

(c) determina quais as informações que devem ser divulgadas para possibilitar que os usuários das demonstrações contábeis avaliem a natureza e os efeitos financeiros da combinação de negócios.

3.4 Aplicação do Método de Aquisição

A entidade deve contabilizar cada combinação de negócios pela aplicação do método de aquisição, que representa:

(a) identificação do adquirente;

(b) determinação da data de aquisição, que representa a data da obtenção efetiva do controle o que não, necessariamente, coincide com a transferência da contraprestação;

(c) reconhecimento e mensuração dos ativos identificáveis adquiridos, dos passivos assumidos e das participações societárias de não controladores na adquirida; a valores justos na data da aquisição; e (d) reconhecimento e mensuração do ágio por expectativa de

rentabilidade futura (goodwill) ou do ganho proveniente de compra vantajosa, também a valor justo na data da aquisição.

Pontos para Definição

(38)

· Adquirida

· Data da Aquisição · Valor Justo

· Reconhecimento · Mensuração

· Ativo Identificável · Passivo Assumido

· Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (goodwill) · Ganho por Compra Vantajosa

· Participação dos não controladores

Adquirente É a entidade que obtém o controle da adquirida.

Adquirida É o negócio ou negócios cujo controle é obtido pelo adquirente por meio de combinação de negócios.

Data da Aquisição É a data em que o adquirente obtém efetivamente o controle da adquirida.

Valor justo É o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.

CPC 46

Este Pronunciamento define valor justo como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

O valor justo é uma mensuração baseada em mercado e não uma mensuração específica da entidade.

(39)

identificáveis adquiridos, os passivos assumidos e quaisquer participações de não controladores na adquirida. Devem atender, na data da aquisição, às definições de ativo e de passivo dispostas no Pronunciamento Conceitual Básico - Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis.

Mensuração O adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos pelos respectivos valores justos na data da aquisição.

Ativo Identificável Um ativo é identificável quando ele:

(a) for separável, ou seja, capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou em conjunto com outros ativos e passivos ou contrato relacionado, independentemente da intenção da entidade em fazê-lo; ou

(b) surge de um contrato ou de outro direito legal, independentemente de esse direito ser transferível ou separável da entidade e de outros direitos e obrigações.

Passivo Assumido É uma obrigação.

Compra Vantajosa resultado derivadopela aquisição de um ativo por valor inferior ao seu valor justo.

Ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill)

Resultado derivado da aquisição de um ativo por valor superior ao seu valor justo.

(40)

Participação de não controladores É a parte do patrimônio líquido de controlada não atribuível direta ou indiretamente à controladora (anteriormente denominados “minoritários”).

Em cada combinação de negócios, o adquirente deve mensurar, na data da aquisição, os componentes da participação de não controladores na adquirida que representem nessa data efetivamente instrumentos patrimoniais e confiram a seus detentores uma participação proporcional nos ativos líquidos da adquirida em caso de sua liquidação, por um dos seguintes critérios:item 19 do CPC 15 (R1).

(a) pelo valor justo, ou

(b) pela participação proporcional atual conferida pelos instrumentos patrimoniais nos montantes reconhecidos dos ativos líquidos identificáveis da adquirida.

Todos os demais componentes da participação de não controladores devem ser mensurados ao valor justo na data da aquisição, a menos que outra base de mensuração seja requerida pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC.

3.4.1 Classificação e Designação

(41)

contábeis ou operacionais e em outras condições pertinentes que existiam na data da aquisição.

3.4.2 Reconhecimento e Mensuração

Para se qualificarem para reconhecimento, como parte da aplicação do método de aquisição, os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos devem atender, na data da aquisição, às definições de ativo e de passivo dispostas no Pronunciamento Conceitual Básico - Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis.

O adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos pelos respectivos valores justos da data da aquisição.O período de mensuração não pode exceder a um ano da data da aquisição.

O pronunciamento prevê algumas exceções quanto à aplicação do princípio de reconhecimento e da mensuração, contidos nos itens 22 a 31 do citado pronunciamento. Para alguns eventos serão aplicados a exceção ao princípio do reconhecimento e/ou mensuração.

O princípio do reconhecimento tem por base outro(s) Pronunciamento(s), e o da mensuração tem por base avaliação diferente da pelo valor justo na data da aquisição.

(42)

Passivo Contingente - No reconhecimento.

Tributos sobre o lucro, benefícios a empregados e ativos de indenização- reconhecimento e mensuração.

Direito Adquirido, Transações com Pagamento Baseado em Ações, Ativo Mantido para Venda – mensuração.

3.5 Ativos e Passivos não Reconhecidos na Adquirida

A aplicação do princípio e as condições de reconhecimento pelo adquirente podem resultar no reconhecimento de alguns ativos e passivos que não tenham sido anteriormente reconhecidos como tais nas demonstrações contábeis da adquirida. Por exemplo, o adquirente deve reconhecer os ativos intangíveis identificáveis adquiridos, como uma marca ou uma patente ou um relacionamento com clientes, os quais não foram reconhecidos como ativos nas demonstrações contábeis da adquirida por terem sido desenvolvidos internamente e os respectivos custos terem sido registrados como despesa. Item 13 CPC 15.

3.6 Mensuração do Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura e da Compra Vantajosa.

O reconhecimento do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou da compra vantajosa, na data da aquisição, deve ser mensurado da seguinte forma:

O adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), na data da aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b) abaixo:

(43)

(i) da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, mensurada de acordo com este Pronunciamento, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da aquisição (ver item 37);

(ii) do montante de quaisquer participações de não controladores na adquirida, mensuradas de acordo com o Pronunciamento; e (iii) no caso de combinação de negócios realizada em estágios (ver

itens 41 e 42), o valor justo, na data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida imediatamente antes da combinação;

(b) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos, mensurados de acordo com o Pronunciamento.

3.7 Contraprestação Transferida

Contraprestação transferida representa: caixa, ativos, um negócio ou uma controlada do adquirente, ações ordinárias, ações preferenciais, quotas de capital, opções, opções não padronizadas – warrants, bônus de subscrição e participações em entidades de mútuo (associações, cooperativas etc.)

A contraprestação transferida pode incluir itens do ativo ou passivo do adquirente cujos valores contábeis sejam diferentes de seus valores justos na data da aquisição. Nesse caso, o adquirente deve remensurar, na data da aquisição, os ativos ou os passivos transferidos pelos respectivos valores justos e reconhecer o ganho ou a perda resultante, se houver, na demonstração do resultado.

(44)

porque ativos ou passivos são transferidos para a adquirida e não para seus ex-proprietários), o adquirente permanece no controle dos mesmos. Nessa situação, o adquirente deve mensurar tais ativos e passivos pelos seus respectivos valores contábeis imediatamente antes da data da aquisição. Não se deve reconhecer ganho ou perda sobre ativos ou passivos que o adquirente já controlava antes e continua a controlar após a combinação de negócios.

3.8 Contraprestação Contingente

Na realização de uma operação de combinação de negócios, pode haver contratualmente obrigações assumidas de transferir ativos adicionais ou participações societárias adicionais aos ex-proprietários da adquirida, caso certos eventos futuros ocorram ou determinadas condições não sejam satisfeitas, podendo também inclusive dar ao adquirente o direito de reaver parte da contraprestação previamente transferida ou paga, caso determinadas condições sejam satisfeitas.

O adquirente deve reconher a contraprestação em conformidade com a suanatureza, ou seja, como passivo, patrimônio líquido ou um ativo.

3.9 Combinação de negócios realizada sem a transferência de contraprestação

O adquirente pode obter o controle de uma adquirida sem efetuar a transferência de contraprestação. O método de aquisição para contabilizar uma combinação de negócios também se aplica a esse tipo de combinação. Tais circunstâncias incluem:

(45)

sobre ela;

(b) direito de veto de não controladores que antes impedia o adquirente de controlar a adquirida perde efeito;

(c) adquirente e adquirida combinam seus negócios por meio de acordos puramente contratuais. O adquirente não efetua nenhuma contraprestação em troca do controle da adquirida e também não detém qualquer participação societária na adquirida, nem na data de aquisição tampouco antes dela. Exemplos de combinação de negócios alcançada por contrato independente incluem, quando permitidas legalmente, juntar dois negócios por meio de acordo contratual (stapling arrangements) ou da formação de corporação duplamente listada (dual listed corporation).

Dual-listed company ou companhia duplamente listada é uma estrutura corporativa na qual duas companhias funcionam como uma única entidade operacional por meio de contrato de equalização, mantendo identidades jurídicas separadas e listagens também separadas em bolsa ou bolsas de valores. As duas companhias continuam a existir, têm dois conjuntos separados de acionistas, mas concordam em dividir os riscos e benefícios de seus negócios operacionais na proporção fixa contratada. O contrato de equalização assegura o uso dos direitos de voto, de dividendos e outros. Normalmente têm administradores comuns e estrutura administrativa única.

3.10 Aquisição Reversa

(46)

tornar-se uma empresa listada, mas sem fazer o processo de abertura de seu capital, ou seja, sem obter o registro de companhia aberta.

Para tal, a entidade fechada promove um acordo contratual com uma companhia aberta (a combinação propriamente) por meio do qual a entidade fechada – passa a ser uma investida da companhia aberta e os ex-sócios da entidade fechada recebem participações no capital da companhia aberta.

Nesse exemplo, a companhia aberta é o adquirente legal porque ela emitiu instrumentos de participação societária e a entidade fechada é a adquirida legal porque seus instrumentos de capital foram adquiridos.

Contudo, pela aplicação das orientações contidas nos itens B13 a B18, do CPC 15, o resultado da identificação do adquirente revela que:

(i) acompanhia aberta é a adquirida para fins contábeis (adquirida contábil); e

(ii) entidade fechada é o adquirente para fins contábeis (adquirente contábil).

OBS.: É importante esclarecer que essa modalidade de transação não se confunde com a modalidade de incorporação reversa”.

As transações de “incorporação reversa” não se qualificam para a aplicação do Pronunciamento CPC 15, em decorrência de não envolverem alteração de controle.

(47)

O adquirente pode obter o controle de uma adquirida na qual ele mantinha uma participação de capital imediatamente antes da data da aquisição.

Por exemplo, em 31 de dezembro de 2012, a entidade “A” possui 35% de participação no capital (votante e total) da entidade “B”, sem controlá-la. Nessa data, a entidade “A” compra mais 40% de participação de capital (votante e total) na entidade “B”, obtendo o controle sobre ela.

Neste caso, o adquirente deve mensurar novamente sua participação anterior na adquirida pelo valor justo na data da aquisição e deve reconhecer no resultado do período o ganho ou a perda resultante, se houver, ou em outros resultantes abrangentes, conforme apropriado.

3.12 Custos com a Operação

(48)

Financeiros: Apresentação.

EXERCÍCIOS

1. (BNDES/Cesgranrio/2010) Nos estritos termos do Apêndice A do Pronunciamento Técnico CPC 15 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis que trata de combinação de negócios, aprovado pela Deliberação CVM nº 580 de 31 de julho de 2009, entende-se por combinação de negócios a(o)

(A) negócio ou conjunto de negócios que são efetivamente controlados por uma entidade, independente da forma jurídica utilizada para tal.

(B) conjunto integrado de atividades e ativos capaz de ser conduzido e gerenciado para gerar retorno, na forma de dividendos, redução de custos ou outros benefícios econômicos, diretamente a seus investidores ou outros proprietários, membros ou participantes.

(C) operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independente da forma jurídica da operação.

(D) poder para governar a política financeira e operacional de outra entidade de forma a obter benefícios de suas atividades.

(49)

fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.

2. (BNDES/2010) Na empresa adquirente, em uma operação de combinação de negócios, os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos, pelo método da aquisição, como regra geral, devem ser mensurados e reconhecidos, na data da aquisição, pelo valor

(A) justo.

(B) de entrada. (C) de saída.

(D) de saída para ativos e de entrada para passivos. (E) realmente despendido na operação.

3. (Petrobras/2010 – Com adaptação) A Companhia São Tiago S.A. pagou R$ 80.000.000,00 por 60% do total de ações do capital social da Companhia Tomé S.A., que possuía patrimônio líquido a valor justo de R$ 140.000.000,00, na mesma data. Considerando que esse investimento deve ser avaliado pelo método de equivalência patrimonial, afirma-se que, nessa operação, ocorreu um

(A) ágio de R$ 4.000.000,00.

(B) compra vantajosa de R$ 4.000.000,00. (C) compra vantajosa de R$ 6.000.000,00.

(D) registro no investimento de R$ 56.000.000,00.

(50)

4. (Cesgranrio/PTB/Técnico em Contabilidade/2-2011/Q.45 – com adaptação) Em 14 de junho de 2011, a companhia “WW” adquiriu uma participação societária de 40% do patrimônio líquido da companhia“YY”, pagando por ela R$ 10.000,00, obtendo o controle da Cia.

No mesmo dia da realização da operação, sabe-se, ainda que: • a investidora terá forte influência na investida;

• o Patrimônio Líquido da investida “YY” é R$ 20.000,00;

• na avaliação de ativos e passivos a valor justo, foi apurado que • não há diferença no valor justo dos passivos contabilizados,

• o imobilizado vale mais R$ 2.800,00 que seu valor líquido contabilizado, e

• existe patente criada pela companhia “YY”, portanto não contabilizada, que pode ser negociada normalmente no mercado por R$ 1.200,00.

Considerando exclusivamente as informações apresentadas acima, e desconsiderando a incidência de impostos de qualquer natureza, o valor do Fundo de Comércio (goodwill) pago pela investidora por conta de expectativa de rentabilidade futura, a ser contabilizado separadamente no registro contábil do investimento, em reais, é

(A) 400,00 (B) 1.200,00 (C) 1.600,00 (D) 2.000,00 (E) 2.800,00

5. (Petrobras/2010/Cesgranrio)A Comercial Obra não tem participação na Comercial Pronta e as duas empresas não estão sob o mesmo controle acionário. Elas acordaram que a primeira incorporaria a segunda, em 30 de junho de 2009, com base no acervo líquido avaliado pelo justo valor, por não estarem sob o mesmo controle acionário. As companhias apresentaram os balanços a seguir, elaborados em 30 de junho de 2009.

COMERCIAL OBRA COMERCIAL PRONTA

Balanço em 30 de junho de 2009 Balanço em 30 de junho de 2009

R$ R$

Ativos 12.578 Passivos 3.774 Ativos 3.990 Passivos 750

(51)

Capital 6.230 Capital 1.922

R. Lucro 1.884 R Lucro 971

Lucro 690 Lucro 347

Total 12.578 Total 2.578 Total 3.990 Total 3.990

Valor Contábil Justo Valor

Ativos 3.990 5.320 Passivos (750) (750)

Na incorporação, houve a efetiva transferência do controle acionário, e a incorporada foi considerada como adquirida. Nessas condições, o lançamento do aumento de capital na incorporadora, em decorrência da incorporação, em reais, foi:

(A) D. Ativos Companhia Obra 3.990,00

C. Capital Social Companhia Obra 3.990,00

(B) D. Capital Social Companhia Pronta 3.990,00 C. Capital Social Companhia Obra 3.990,00

(C) D. Incorporação Companhia Obra 3.240,00 C. Capital Social Companhia Obra 3.240,00

(D) D. Capital Social Companhia Pronta 3.240,00 C. Capital Social Companhia Obra 3.240,00

(E) D. Incorporação Companhia Obra 4.570,00 C. Capital Social Companhia Obra 4.570,00

6. A empresa Unida apresentava a seguinte situação patrimonial antes de ser cindida:

ATIVO Valores PASSIVO Valores

(52)

$40.000 PL

Veículos $ 60.000 Capital $ 50.000

(-) Depreciação (20.000)

Total $ 60.000 Total $ 60.000

Essa empresa foi cindida, formando a Separada Ltda. e a Cindida Ltda.

O laudo de avaliação utilizado para o evento estabelecia que o valor justo dos bens do imobilizado com o valor residual de $ 40.000 foram avaliados da seguinte forma:

Com base nesses valores, foi procedida a cisão da empresa Unida, ficando a Separada com o veículo Grande, enquanto a Cindida ficou com o veículo pequeno mais as contas de giro.

Com base nesses dados, demonstre os patrimônios formados pela cisão.

SEPARADA

Tipos dos Veículos Valor Depreciação Acumulada

Laudo da Avaliação

Grande $40.000 $15.000 $35.000

Pequeno $20.000 $5.000 $20.000

ATIVO R$

(53)

CINDIDA

7. Incorporação

Em 31 de janeiro de 200X, ocorre a combinação de negócios pela modalidade em que a entidade Alfa incorpora a entidade Beta. No processo de negociação, os acionistas de Alfa passam a controlar 60% da companhia resultante da combinação, sendo, por consequência, Beta identificada como companhia adquirida para fins de adoção do método da compra. Os balanços antes da combinação são os que seguem:

Alfa Beta

ATIVO

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 42.000 55.000

Contas a receber 20.000 160.000

Estoque 65.000 745.000

Não circulante

Imobilizado 1.550.000 150.000

TOTAL DO ATIVO 1.677.000 1.110.000

ATIVO R$

(54)

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Circulante

Contas a pagar 5.000 350.000

Não circulante

Financiamentos 1.000.000 -

Patrimônio líquido

Capital Social 665.000 175.000

Reservas de lucros 7.000 585.000

Total do patrimônio líquido 672.000 760.000

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.677.000 1.110.000

· Alfa emitiu 100.000 ações sem valor nominal

· Beta emitiu 80.000 ações sem valor nominal

Avaliação dos Ativos e Passivos a Valor Justo

PL Contábil Alfa 672.000

"mais valia" estoques

"mais valia" imobilizado

Goodwill

PL Econômico de Alfa

Apuração do Goodwill:

PL Contábil Beta 760.000

"mais valia" estoques

"mais valia" imobilizado

(55)

PL Econômico de Beta

Apuração do Goodwill:

Valor Econômico das Ações

$ %

Acionistas de Alfa 1.399.000

Acionistas de Beta 932.000

PL Mercado "Alfa + Beta" 2.331.000

Na relação de troca das ações, os seguintes resultados são obtidos:

Cias. Ações Valor Econ. Valor Econômico p/ Ação - VEA.

Alfa 100.000 1.399.000

Beta 80.000 932.000

Relação de troca Beta/Alfa+Beta:

Qtd de Ações de Beta

Relação de troca

Quantas ações que Alfa terá que emitir para entregar aos

acionistas de Beta

VEA Alfa + Beta

Riqueza dos acionistas de

Beta

(56)

Balanço Patrimonial de Alfa em 31 de janeiro de 2008, com os ajustes da incorporação

Ajustes de Combinação

Alfa Beta Débito Crédito Alfa Final

ATIVO

Circulante

Caixa e equivalentes de

caixa 42.000 55.000

Contas a receber 20.000 160.000

Estoque 65.000 745.000

Não circulante

Imobilizado 1.550.000 150.000

Ágio (goodwill) - -

(57)

PASSIVO E PL

Circulante

Contas a pagar 5.000 350.000

Não circulante

Financiamentos 1.000.000 -

Patrimônio líquido

Capital social 665.000 175.000

Reservas de lucros 7.000 585.000

Ajustes de avaliação

patrimonial - -

Total do patrimônio líquido 672.000 760.000

TOTAL DO PASSIVO E PL 1.677.000 1.110.000

8. Julgue os itens em certos ou errados no contexto do CPC 15:

(A) À aplicação do Pronunciamento está vinculado à operação de transferência de controle.

(B) Existe a necessidade de que os ativos adquiridos e os passivos assumidos constituam um negócio, dentre outros aspectos, para atender a definição de uma combinação de negócios.

(C) Se os ativos adquiridos não constituem um negócio, a entidade deve contabilizar a operação ou o evento como aquisição de ativos

(58)

(E) Estão ao alcance do Pronunciamento as Joint Ventures, a aquisição de ativo ou grupo de ativos que não constitua negócio nos termos do pronunciamento, em combinação de entidades ou negócios sob controle comum e Incorporação reversa.

4. PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL DE OUTRAS EMPRESAS

4.1 Aspectos Gerais

Os investimentos na forma de participações no capital social de outras sociedades são reconhecidos contabilmente em conformidade com os objetivos da entidade quando de sua aquisição e são qualificados nas seguintes modalidades:coligada, controlada, joint venture ou outros investimentos, tendo as seguintes classificações e critérios de avaliação:

· Investimentos em Coligada, Controlada e Joint Venture, são classificados no grupo Ativo Não Circulante, subgrupo Investimento e são avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP);

(59)

subgrupo Investimento, mas não qualificados como investimentos em coligada, controlada e joint venture, pelo Método de Custo de Aquisição, quando o Valor Justo não puder ser mensurado; e

· os investimentos em participação no capital social de outras empresas classificados no Ativo Circulante e no Realizável a Longo Prazo, serão avaliados pelo valor justo.

OBS: Os investimentos qualificados em coligada, controlada ou

em joint venture apresentados em demonstração separada, serão avaliados pelo valor justo ou ao custo, nunca pela equivalência

patrimonial, conforme previsto no CPC 35 (R2) e ICPC 09.

CENÁRIOS

Controle Controle

Compartilhado

Influência Significativa

Sem Influência e Controle

Equivalência Patrimonial

e

Consolidação

Equivalência Patrimonial

Valor Justo/Custo

Investida é uma Controlada

Investida é uma

Joint Venture

Investida é uma Coligada

(60)

Conforme artigo 183, da Lei 6.404/1976, os investimentos classificados no subgrupo investimento, não qualificados como coligada, controlada ou que estejam sobre controle comum, serão avaliados pelo custo de aquisição, e serão deduzidos de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas.

A Lei 6.404/1976, em seu artigo 248,determina que os investimentos em coligadas, controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum, sejam avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP). No entanto é omissa quanto à figura da joint venture, diferentemente dos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

(61)

Fonte: Manual das Sociedades por Ações - página 216.

Neste caso as empresas B, C e D deverão avaliar o investimento na empresa E pelo MEP, uma vez que as empresas estão sob controle comum.

4.2 Qualificação do Investimento

Os investimentos em participação no capital social são qualificados em conformidade com os seguintes critérios:

· Coligada: sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa.

A

B C D

E

100% 80% 70% 60%

5%

Referências

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