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ZON Multimédia Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A.

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(3)

01

PRINCIPAIS INDICADORES

4

02

DESTAQUES 1T11

7

03

ORGÃOS SOCIAIS

9

04

RELATÓRIO DE GESTÃO

10

4.1. Evolução dos Negócios

10

4.2. Análise dos Resultados Consolidados

15

(4)

01

Principais Indicadores

Principais Indicadores Operacionais

(em milhares)

:

Clientes de Triple Play: % Clientes Cabo com Triple Play:

666.0 678.5 688.8 708.7 715.7 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 +7,5% 57.6% 58.6% 59.3% 60.1% 59.4% 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 +1,8pp

RGUs: RGUs de Cabo por Subscritor (unidades):

(5)

ARPU Global: Subscritores: 35.8 35.8 36.0 35.5 35.0 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 (2,2)% 1,554.4 1,552.8 1,554.2 1,567.1 1,586.8 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 +2,1%

Banda Larga: Voz Fixa:

(6)

Principais Indicadores Financeiros

(em milhões de Euros)

:

Receitas de Exploração: EBITDA (margem EBITDA % das receitas):

214.1 214.2 1T11 1T12 +0,0% 79.5 79.7 37.1% 37.2% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100 % 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1T11 1T12 +0,2%

Resultado Consolidado Líquido: CAPEX:

10.2 10.3 1T11 1T12 +1,7% 35.9 29.6 2.9 38.8 29.6 1T11 1T12

Baseline CAPEX Non Recurrent CAPEX (23,7)%

Dívida Financeira Líquida: Dívida Financeira Líquida / EBITDA [x]:

+0,5%

641.7 644.6

1T11 1T12

2.1x 2.1x

(7)

02

Destaques 1T12

Grande resiliência do negócio core de Triple Play, apesar do

cenário macroeconómico muito desafiante

Esforços de contenção de custos e de redução de CAPEX

continuam a suportar o sólido desempenho financeiro

Novas opções de crescimento começam a gerar resultados,

nomeadamente a parceria Angolana “ZAP”

Tabela 1.

Operacionais ('000)

RGUs (1) 3,181.3 3,381.0 6.3%

Clientes de Triple Play 666.0 715.7 7.5%

Adições Líquidas de TV por Subscrição (17.1) 19.8 n.a. Adições Líquidas de Banda Larga Fixa 14.4 9.4 (34.6%)

Adições Líquidas de Voz Fixa 29.9 37.5 25.4%

ARPU Global (Euros) 35.8 35.0 (2.2%)

Financeiros (Milhões de Euros)

Receitas de Exploração 214.1 214.2 0.0%

TV por Subscrição, Banda Larga e Voz 195.6 191.9 (1.9%)

EBITDA 79.5 79.7 0.2%

Margem EBITDA 37.1% 37.2% 0.1pp

Resultado Consolidado Líquido 10.2 10.3 1.7%

CAPEX 38.8 29.6 (23.7%)

Free Cash Flow (2.0) 16.3 n.a.

Destaques 1T12 1T11 1T12 1T12 / 1T11

(8)

D

ESTAQUES

O

PERACIONAIS

o Um novo trimestre de forte crescimento de RGUs com adições líquidas de 65,8 mil no 1T12, quase o dobro do valor registado no 1T11 e representando uma subida de 12,4% face ao 4T11; o Ritmo de crescimento dos RGUs impulsionado pelas adições líquidas de TV por Subscrição e

Voz Fixa:

o O número de clientes de TV por Subscrição cresceu em 19,8 mil, um aumento explicado pela adição líquida de 26,2 mil clientes de cabo, que foi parcialmente compensada por um declínio da base de clientes de satélite, de 6,5 mil subscritores;

o O forte crescimento nos clientes de TV por Subscrição por cabo foi impulsionado pela boa adesão aos pacotes de serviços de TV e Voz Fixa de gama mais baixa, direcionados para os clientes que foram afetados pelo desligamento do sinal analógico;

o A base de clientes de Voz Fixa cresceu em 37,5 mil subscritores, um valor significativamente superior aos 29,9 mil que se registaram no 1T11, e semelhante aos níveis verificados no 4T11;

o Adições líquidas de Banda Larga de 9,4 mil subscritores no 1T12, elevando o número total de clientes para 749 mil.

o Os clientes de Triple Play registaram um acréscimo anual de 7,5% no 1T12 para 715,7 mil, com a penetração de serviços de Triple Play a reduzir-se ligeiramente para 59,4% devido ao crescimento muito forte da base de clientes de cabo, principalmente nos pacotes Dual Play; o A adesão a pacotes de serviços de gama mais baixa, em conjunto com um desempenho ainda

com alguns constrangimentos por parte das receitas de canais premium levou a uma diluição do ARPU Global para 35 euros no 1T12;

o Fraco desempenho no negócio de Exibição Cinematográfica, com um declínio no número de bilhetes vendidos transversal a todo o sector.

D

ESTAQUES

F

INANCEIROS

o As Receitas de Exploração mantiveram-se estáveis face ao 1T11 nos 214,2 milhões de euros, com o ritmo de decréscimo anual das receitas do negócio core de Triple Play a abrandar para 1,9%;

o Desempenho sólido do EBITDA consolidado com um crescimento anual de 0,2% devido à forte melhoria da margem, mais do que compensando o decréscimo nas receitas do negócio de Triple Play, permitindo um crescimento de 3,0% do EBITDA deste segmento, tendo por base um forte controlo de custos;

o Consolidação proporcional das operações internacionais da “ZAP” pela primeira vez no 1T12; o Após apenas 18 meses de operações comerciais, a ZAP atingiu o breakeven ao nível do

EBITDA no 1T12;

o Continuação de um desempenho forte no FCF. O EBITDA – CAPEX cresceu 23,0% para 50,1 milhões de euros no 1T12 face ao 1T11 e o FCF aumentou para 16,3 milhões de euros, o que compara com um valor negativo de 2,0 milhões de euros no 1T11;

(9)

03

Orgãos Sociais

À data do presente relatório, 9 de Maio de 2012, os Órgãos Sociais da ZON tinham a seguinte composição:

Conselho de Administração

Presidente do Conselho de Administração Daniel Proença de Carvalho

Presidente da Comissão Executiva Vogais da Comissão Executiva

Rodrigo Jorge de Araújo Costa José Pedro Faria Pereira da Costa Luis Miguel Gonçalves Lopes

Duarte Maria de Almeida e Vasconcelos Calheiros

Vogais

Presidente da Comissão de Auditoria Vogais da Comissão de Auditoria

Fernando Fortuny Martorell António Domingues Luis João Bordallo da Silva László Istvan Hubay Cebrian Norberto Emílio Sequeira da Rosa Jorge Telmo Maria Freire Cardoso

Joaquim Francisco Alves Ferreira de Oliveira Mário Filipe Moreira Leite da Silva

Vitor Fernando da Conceição Gonçalves

Nuno João Francisco Soares de Oliveira Sílvério Marques Paulo Cardoso Correia da Mota Pinto

Membros da Mesa da Assembleia Geral

Presidente Júlio de Castro Caldas

Secretário Maria Fernanda Carqueija Alves de Ribeirinho Beato

Revisor Oficial de Contas

Efetivo Oliveira, Reis & Associados, SROC, Lda., representada por José Vieira dos Reis

(10)

04

Relatório de Gestão

4.1. Evolução do Negócio

Tabela 2.

TV por Subscrição, Banda Larga e Voz

Casas Passadas (1) 3,206.9 3,187.4 (0.6%)

RGUs (2)

3,181.3 3,381.0 6.3% RGUs de Cabo por Subscritor (unidades) (3) 2.29 2.37 3.4% Subscritores (4)

1,554.4 1,586.8 2.1% dos quais Subscritores de Cabo 1,155.5 1,204.6 4.2%

Clientes de Triple Play 666.0 715.7 7.5%

% Clientes Cabo com Triple Play 57.6% 59.4% 1.8pp dos quais Subscritores de Satélite 398.9 382.2 (4.2%)

Banda Larga Fixa 704.7 748.6 6.2%

Voz Fixa 807.5 921.4 14.1%

Mobile 114.7 124.1 8.2%

ARPU Global (Euros) 35.8 35.0 (2.2%)

Exibição Cinematográfica

Receitas por Espetador (Euros) 4.7 4.8 2.1%

Bilhetes Vendidos 2,016.5 1,724.9 (14.5%)

Salas (unidades) 217 210 (3.2%)

1T12 / 1T11 1T12

Indicadores de Negócio ('000) 1T11

(2) O número total de RGUs reportado reflete a soma dos subscritores de TV por Subscrição, Banda Larga, Voz Fixa e Mobile.

(3) RGUs de Cabo por Subscritor correspondem à soma dos subcritores de Cabo de TV por Subscrição, Banda Larga e Voz divididos pelo número de subscritores de TV por Subscrição por Cabo.

(4) Os números apresentados referem-se ao número total de clientes do serviço básico da ZON Multimédia, incluindo as plataformas de cabo e de satélite. Saliente-se que a ZON Multimédia oferece vários serviços básicos, suportados em diversas tecnologias, direcionados para diferentes segmentos de mercado (doméstico, imobiliário e empresarial), com distinto âmbito geográfico (Portugal Continental e ilhas) e com um número variável de canais.

(1) O número de Casas Passadas foi corrigido no 3T11, consistindo numa atualização da base de dados em 86,5 mil Casas Passadas. Os dados referentes a trimestres anteriores não foram reexpressos.

(11)

O desligamento do sinal analógico em Portugal que decorreu no 4T11 e nos primeiros meses de 2012 proporcionou uma oportunidade para aumentar a penetração dos nossos serviços, com um número significativo de lares a optar por subscrever pacotes Dual Play de TV e Voz Fixa de gama mais baixa e, em alguns casos, soluções de Triple Play, em detrimento da migração para a TDT.

Forte crescimento dos RGUs, +66 mil serviços no 1T12

O 1T12 foi para a ZON mais um trimestre de desempenho muito positivo em termos de crescimento de RGUs, com 66 mil adições líquidas, impulsionadas sobretudo pela contínua adesão aos serviços de TV por Subscrição, pela solidez do crescimento na Voz Fixa e pelas adições líquidas em linha com os trimestres anteriores, na Banda Larga.

Adições Líquidas de RGUs (Milhares)

33.9

31.5

43.8

58.5

65.8

1T11

2T11

3T11

4T11

1T12

Crescimento recorde na base de clientes de cabo, +26 mil subscritores no

1T12

A base de clientes de TV por Subscrição aumentou em 19,8 mil clientes no 1T12, o maior aumento desde 2007, refletindo uma combinação de duas realidades distintas – crescimento líquido recorde na base de clientes de cabo de 26,2 mil clientes, que foi parcialmente compensada por um declínio na base de clientes de satélite de 6,5 mil subscritores.

.

TV por Subscrição – Adições Líquidas de Cabo (Milhares)

(12)

Uma fatia significativa do crescimento da base de clientes de cabo foi impulsionada pelo sucesso da oferta de gama mais baixa da ZON, direcionada para os clientes afetados pelo desligamento do sinal analógico que decorreu no final de 2011 e nos primeiros meses de 2012.

No final de 2011, a ZON desenvolveu uma oferta muito atrativa através da qual os clientes continuam a receber os mesmos 4 canais FTA de que já dispunham, com distribuição multi-sala do sinal através de cabo, e um serviço de Voz Fixa ilimitada por apenas 9,99 euros por mês. Para quem tenha interesse em subscrever um serviço de Banda Larga, foi também lançada uma oferta de Triple Play de base de gama, com internet de 6 Mbps, por 24,99 euros por mês. Cerca de 75% dos clientes destas ofertas de gama mais baixa subscrevem ofertas de Dual Play, sendo que os remanescentes subscrevem ofertas de Triple Play.

Cerca de 120 mil clientes IRIS, 10% da base de clientes de cabo

No outro extremo da base de clientes, a adesão aos nossos pacotes de serviços de topo de gama IRIS permanece muito encorajadora, registando-se cerca de 120 mil clientes no final do 1T12, representando 10% da base de clientes de cabo. O crescimento do número de clientes IRIS acelerou ainda mais nas últimas semanas do 1T12 devido ao lançamento de uma campanha que conheceu um grande sucesso, oferecendo permanentemente a todos os clientes IRIS velocidades de Banda Larga de 100 Mbps, uma oferta que foi lançada com o intuito de responder a uma campanha lançada pelo nosso principal concorrente em Fevereiro.

Uma das funcionalidades mais inovadoras da interface IRIS é o Restart TV. A sua utilização por parte dos clientes tem aumentado exponencialmente, quadriplicando nos últimos 6 meses à medida que estes se familiarizam cada vez mais com esta funcionalidade. Na sua base está a capacidade da ZON fornecer, a pedido, um video stream unicast para cada cliente de forma individual, permitindo-lhe visionar desde o início programas que estejam a ser transmitidos. No final do 1T12 este serviço já era oferecido para os 50 canais mais populares.

ZON Online #1 na App Store em Portugal

A ZON Online, a aplicação que replica a interface de utilização IRIS para computadores pessoais, tablets e smartphones, tem conhecido uma grande procura. A comprovar este interesse da parte dos consumidores está o facto de a aplicação ZON Online, disponível para download na loja iTunes Portuguesa, ter ocupado a primeira posição na lista das aplicações mais vendidas durante três semanas consecutivas.

Continuação do crescimento na Banda Larga e na Voz Fixa

(13)

O crescimento nos serviços de Voz Fixa continua a ser muito robusto com adições líquidas de 37,5 mil clientes no 1T12, o que compara com 29,9 mil no 1T11 e 39,9 mil no 4T11.

Muitos dos novos clientes são subscritores das ofertas de gama mais baixa, acima descritas. Os clientes de Voz Fixa totalizam agora 921,4 mil, representando uma penetração de 74,9% da base de subscritores de cabo. A ZON lançou uma nova e inovadora funcionalidade para os seus clientes de Voz Fixa, a aplicação ZON Phone, que lhes permite utilizar os seus smartphones para realizar e receber chamadas utilizando os seus números de telefone e tarifários fixos, onde quer que estejam. Esta funcionalidade está também a conhecer um grande sucesso, acrescentando valor à oferta de Voz Fixa da ZON.

716 mil clientes de Triple Play

A base de clientes de Triple Play da ZON registou um acréscimo anual de 7,5% para 715,7 mil subscritores no 1T12. Em resultado do forte crescimento da base de clientes de cabo previamente explicado, que foi significativamente mais elevado que o acréscimo de clientes de pacotes de serviços de Triple Play, a penetração de subscritores de Triple Play na base de clientes de cabo diminuiu ligeiramente para 59,4%. No entanto, a penetração de clientes Dual Play registou neste trimestre um acréscimo de 2,5 pontos percentuais.

Diluição do ARPU devido à adesão às ofertas de gama mais baixa e

abrandamento das receitas premium

As receitas de canais premium continuam a apresentar um desempenho inferior aos níveis registados no ano anterior, impactando assim o nível do ARPU Global. Excluindo o impacto desta diminuição das receitas provenientes de canais premium, o ARPU base continua a demonstrar resiliência, com um crescimento anual na ordem dos 0,6%, suportado também pelo aumento de preços que teve lugar em Janeiro de 2012. Paralelamente, com o sucesso das ofertas Dual e Triple Play de gama mais baixa durante os últimos meses, o ARPU Global registou alguma diluição no 1T12 para os 35 euros. Se excluíssemos este impacto dos pacotes de serviços de gama mais baixa, o ARPU dos serviços base teria registado um acréscimo anual de 2,4%, em linha com o valor apresentado no 4T11.

Evolução do ARPU Base, Premium e Global (1T11 = Base 1)

+0,6% -2,2% -15,3%

0.75

0.80

0.85

0.90

0.95

1.00

1.05

1.10

1T11

2T11

3T11

4T11

1T12

(14)

Audiovisuais e Cinemas

O 1T12 representou um decréscimo anual de 14,5% em termos do número de bilhetes de Cinema vendidos. No entanto, este desempenho foi ligeiramente superior ao do restante mercado. Como um todo, e de acordo com dados recentemente publicados pelo Instituto do Cinema e Audiovisual, ICA, o mercado sofreu uma diminuição no número de bilhetes vendidos de 14,9%. A quota da ZON em termos do número de bilhetes vendidos cifrou-se em 55,1% durante o 1T12. Para além do ambiente macroeconómico desafiante, as vendas de bilhetes de cinema foram impactadas negativamente pelo aumento do IVA de 6% para 13% que entrou em vigor no início de 2012. As receitas foram também afetadas pelo número comparativamente inferior de filmes em 3D lançados neste trimestre face ao ano anterior, cujas vendas representaram apenas 4% do número total de bilhetes vendidos no 1T12, o que compara com 20% no 1T11.

No primeiro trimestre de 2012, a receita por bilhete vendido aumentou em 2,1% de 4,7 euros no 1T11 para 4,8 euros. Este desempenho é suportado pela posição de liderança da ZON em termos de inovação, com níveis de digitalização e de penetração de tecnologia de projeção em 3D (83 de um total de 210 salas) sem paralelo no mercado Português.

No que concerne às receitas brutas de exibição cinematográfica, o desempenho relativo da ZON também foi mais forte comparativamente com o restante mercado, registando-se um decréscimo de 7% no 1T12, sendo que o total das receitas brutas do mercado caiu 9%. A quota de mercado da ZON em termos de receitas brutas de exibição cinematográfica permaneceu relativamente estável no 1T12 em 56,0%. Os filmes de maior sucesso exibidos no 1T12 foram “Sherlock Holmes: Jogo de Sombras”, “Os Descendentes”; “Os Marretas”; “A Invenção de Hugo”, e “A Dama de Ferro”.

As receitas da divisão de Audiovisuais registaram um ligeiro crescimento de 0,5% no 1T12 para 17,1 milhões de euros.

(15)

4.2. Análise dos Resultados Consolidados

A partir do 1T12, a participação de 30% da ZON na sua parceria Angolana de TV por Subscrição passa a ser consolidada proporcionalmente. Anteriormente, a operação era consolidada através do método da equivalência patrimonial, surgindo então na linha de Resultados Financeiros.

Tabela 3.

Receitas de Exploração 214.1 214.2 0.0%

TV por Subscrição, Banda Larga e Voz 195.6 191.9 (1.9%)

Audiovisuais 17.1 17.1 0.5%

Exibição Cinematográfica 13.6 11.8 (13.7%)

Internacional 0.0 6.4 n.a.

Outros e Eliminações (12.1) (13.0) 7.4%

Custos Operacionais, Excluindo Amortizações (134.6) (134.5) (0.1%)

Custos com Pessoal (14.7) (14.3) (3.1%)

Custos Diretos dos Serviços Prestados (61.1) (58.4) (4.3%)

Custos Comerciais (1) (15.2) (16.2) 6.1%

Outros Custos Operacionais (43.6) (45.7) 4.8%

EBITDA (2)

79.5 79.7 0.2%

TV por Subscrição, Banda Larga e Voz 73.4 75.5 3.0%

Audiovisuais e Exibição Cinematográfica 6.1 4.0 (35.5%)

Internacional 0.0 0.2 n.a.

Margem EBITDA 37.1% 37.2% 0.1pp

Amortizações (55.6) (55.9) 0.7%

Resultado Operacional (3)

24.0 23.7 (1.0%)

Outros Custos / (Proveitos) 0.3 (0.1) (123.4%)

EBIT (Res. Antes de Resultados Financeiros e Impostos) 24.3 23.7 (2.5%) (Custos) / Ganhos Financeiros Líquidos (10.3) (8.3) (19.1%) Resultado Antes de Impostos e Interesses Minoritários 14.0 15.3 9.7%

Imposto Sobre o Rendimento (3.6) (4.6) 29.3%

Resultado das Operações Continuadas 10.4 10.7 3.0%

Interesses Não Controlados (0.2) (0.3) 58.6%

Resultado Consolidado Líquido 10.2 10.3 1.7%

(1) Custos Comerciais incluem Comissões, Marketing e Publicidade e Custos das Mercadorias Vendidas. (2) EBITDA = Resultado Operacional + Amortizações.

(3) Resultado Operacional = Resultado antes de Resultados Financeiros e Impostos + Custos com redução de efetivos ± Imparidade do Goodwill ± Menos/Mais valias na Alienação de Imobilizado ± Outros Custos/Proveitos.

1T12 / 1T11

(16)

Receitas de Exploração

As Receitas de Exploração mantiveram-se estáveis no 1T12 face ao 1T11, ascendendo a 214,2 milhões de euros. As receitas core de TV por Subscrição, Banda Larga e Voz registaram uma quebra anual de 1,9% para 191,9 milhões de euros, refletindo um abrandamento no ritmo de decréscimo face aos trimestres anteriores.

Crescimento anual das receitas de TV por Subscrição, Banda Larga e Voz (%)

1.5% -3.0% -2.5% -2.8% -1.9% -4% -3% -2% -1% 0% 1% 2% 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Tal como nos últimos trimestres, as subscrições de canais premium permaneceram em níveis inferiores aos de 2011. No 1T12, as receitas de canais premium registaram um decréscimo anual de 14,3% face ao 1T11. Ajustando o impacto da pressão sentida nas receitas premium, as receitas de ARPU dos serviços base cresceram 1,8% face ao 1T11, refletindo a resiliência que caracteriza os serviços core da ZON. As receitas de canais premium representaram 15% das receitas de ARPU no 1T12.

Crescimento anual das receitas de ARPU (%)

-2.2% +0.6% -15.3% 0.80 0.85 0.90 0.95 1.00 1.05 1.10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

(17)

As receitas do negócio de Audiovisuais de 17,1 milhões de euros permaneceram relativamente estáveis face ao 1T11 (+0,5%). No entanto, as receitas de Exibição Cinematográfica registaram um desempenho fraco no 1T12, com um decréscimo anual de 13,7%. Esta redução foi semelhante ao desempenho do mercado em geral, sendo impulsionada pelo decréscimo significativo das receitas de bilheteira. De momento, ainda não é claro qual a proporção deste declínio que é explicada por uma oferta comparativamente mais reduzida de êxitos de bilheteira no 1T12 face ao 1T11, e qual a proporção explicada pelo aumento na taxa do IVA dos bilhetes de cinema de 6% para 13% em conjunto com o ambiente macroeconómico desafiante. A ZON está monitorizar atentamente esta área, ajustando a estrutura do negócio para acomodar alterações significativas na procura do mercado.

Pela primeira vez, a participação de 30% da ZON na sua operação de TV por Subscrição em Angola foi proporcionalmente consolidada. Como tal, a proporção da ZON nas receitas geradas pela operação Angolana foi de 6,4 milhões de euros no 1T12.

EBITDA

O EBITDA Consolidado registou um crescimento de 0,2% no 1T12 para 79,7 milhões de euros, gerando uma margem EBITDA de 37,2%.

O EBITDA core de TV por Subscrição, Banda Larga e Voz atingiu 75,5 milhões de euros no 1T12, representando um aumento anual de 3,0%. A margem EBITDA, em percentagem das receitas, aumentou 1,9 pontos percentuais para 39,5%.

Margens EBITDA (%) 37.5% 38.5% 38.5% 34.9% 39.5% 37.1% 37.1% 37.2% 34.1% 37.2% 32% 34% 36% 38% 40% 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

TV por Subscrição, Banda Larga e Voz Consolidada

A margem consolidada do Grupo é mais reduzida que a margem gerada pelo negócio core de Triple Play, em resultado da menor margem dos negócios de Exibição Cinematográfica e Audiovisuais e, a partir do 1T12, devido à consolidação da operação Angolana. No 1T12, os negócios de Exibição Cinematográfica e Audiovisuais registaram um desempenho particularmente fraco, reduzindo-se assim significativamente a sua contribuição para a margem consolidada. A consolidação do EBITDA da ZAP teve pouco impacto no EBITDA consolidado uma vez que apenas atingiu o breakeven de EBITDA no 1T12, o que é um sucesso significativo passados apenas 18 meses de operação.

(18)

Custos Operacionais Consolidados

Os Custos Operacionais Consolidados permaneceram estáveis no 1T12 face ao 1T11, cifrando-se em 134,5 milhões de euros. No entanto, não se trata de números diretamente comparáveis, devido à consolidação proporcional da operação Angolana a partir do 1T12. Excluindo o impacto da operação Angolana, os Custos Operacionais Consolidados teriam registado uma diminuição de 3,9% para 129,3 milhões de euros.

Os Custos Com Pessoal diminuíram 3,1% no 1T12 em comparação com o 1T11 para 14,3 milhões de euros. Excluindo o efeito da consolidação da operação Angolana a partir do 1T12, os Custos Com Pessoal comparáveis teriam diminuído 7,5%, refletindo um efeito não recorrente e um esforço de contenção do nível de custos e do número de colaboradores na operação Portuguesa.

Os Custos Diretos registaram um decréscimo de 4,3% para 58,4 milhões de euros, impulsionados principalmente por uma redução de 6,6% nos Custos de Programação, devida ao menor nível de subscrições de canais premium, bem como à renegociação de alguns contratos de conteúdos. Excluindo o impacto da consolidação da operação Angolana, os Custos Diretos comparáveis teriam diminuído em 5,5% face ao 1T11.

Os Custos Comerciais registaram um acréscimo anual de 6,1% para 16,2 milhões de euros, um aumento explicado quase inteiramente pelo aumento no custo das mercadorias vendidas devido ao facto de as set top boxes na operação da ZAP serem vendidas aos clientes, ao invés de serem alugadas como acontece predominantemente na operação Portuguesa. Como tal, são contabilizadas como custo no período em que são vendidas. Excluindo o impacto da operação Angolana, os Custos Comerciais ter-se-iam reduzido em 12,8%, principalmente devido a um decréscimo ao nível do custo das mercadorias vendidas, comissões e custos de marketing.

Os Outros Custos Operacionais registaram um crescimento anual de 4,8% face ao 1T11 para 45,7 milhões de euros, em resultado de uma combinação da consolidação de custos da operação Angolana e de outros custos operacionais relativamente estáveis, apesar de terem sido obtidas poupanças significativas em diversas áreas gerais e administrativas, nomeadamente no apoio ao cliente, manutenção e reparações, principalmente resultantes da implementação de uma série de medidas de melhoria de eficiência ao nível do contact center. Excluindo o impacto da consolidação da operação Angolana, os Outros Custos Operacionais comparáveis teriam registado um acréscimo anual de 2,6%.

Resultado Líquido

O Resultado Consolidado Líquido cifrou-se em 10,3 milhões de euros no 1T12, representando um crescimento anual de 1,7% face ao 1T11.

(19)

Os Encargos com Juros Líquidos permaneceram estáveis no 1T12, cifrando-se em 6 milhões de euros. No 1T11 a ZON tinha registado uma contribuição negativa da consolidação da operação Angolana em 2,8 milhões de euros, que deixou de ser apresentada nesta linha de custos. Para efeitos de comparação, o impacto equivalente no 1T12 foi de uma contribuição negativa ao nível do Resultado Antes de Impostos de 1,3 milhões de euros, uma redução significativa face ao impacto negativo verificado em 2011.

O Imposto Sobre o Rendimento no 1T12 cifrou-se em 4,6 milhões de euros, representando uma taxa efetiva de imposto de 30%, devido à taxa de IRC mais elevada aplicada às empresas que ultrapassem determinados limites em termos de lucro tributável resultante das medidas de austeridade para 2012 e 2013, segundo o corrente Programa de Ajustamento. No caso da ZON, a empresa foi afetada, de um modo geral, por um aumento de 0,5pp para 29,5%.

CAPEX

Tabela 4.

Infra-estrutura TV por Subscrição, Banda Larga e Voz 19.1 18.9 (1.2%)

Equipamento Terminal 15.1 9.1 (39.8%)

Outros 1.7 1.6 (2.7%)

CAPEX Recorrente 35.9 29.6 (17.5%)

CAPEX Não Recorrente 2.9 0.0 (100.0%)

CAPEX Total 38.8 29.6 (23.7%)

CAPEX (Milhões de Euros) 1T11 1T12 1T12 / 1T11

O CAPEX trimestral está agora de forma consistente em níveis muito inferiores aos anos

anteriores. Todos os projetos relevantes de investimento e de upgrade de rede foram

concluídos. No 1T12, o CAPEX ascendeu a 29,6 milhões de euros, uma diminuição de

23,7% face ao 1T11 e de 45,1% em comparação com o 1T10. Do CAPEX realizado no

1T12, 9,1 milhões de euros referem-se a equipamento terminal, o que compara com um

valor de 15,1 milhões de euros no 1T11, uma redução explicada pelo menor nível de

atividade comercial, e consequente necessidade de CAPEX de cliente, e pelo sucesso do

processo de reacondicionamento de equipamentos. O CAPEX representou 15,4% das

receitas de TV por Subscrição, Banda Larga e Voz, um valor em linha com os níveis

praticados por outros operadores de cabo e de telecomunicações que já se encontram em

velocidade de cruzeiro, em termos de investimento.

(20)

CAPEX Total (Milhões de Euros)

50.1 41.5 41.6 45.2 35.9 33.8 31.7 39.2 29.6 3.8 14.9 17.8 33.3 2.9 1.7 3.4 1.3 53.9 56.3 59.4 78.5 38.8 35.5 35.1 40.5 29.6 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

CAPEX Recorrente CAPEX Não Recorrente

Cash Flow

Tabela 5.

EBITDA 79.5 79.7 0.2%

CAPEX (38.8) (29.6) (23.7%)

CAPEX Recorrente (35.9) (29.6) (17.5%)

CAPEX Não Recorrente (2.9) 0.0 (100.0%)

Itens Não Monetários Incl. no EBITDA-CAPEX(1)

e Variação no Fundo de Maneio (35.0) (12.7) (63.7%)

Cash Flow Operacional Após Investimento 5.7 37.4 n.a.

Contratos de Longo Prazo (14.2) (12.9) (9.0%)

Juros Pagos (Líquidos) e Outros Encargos Financeiros 1.9 (7.5) n.a.

Impostos Sobre o Rendimento (0.7) (2.4) 253.6%

Alienações de Investimentos Financeiros 6.7 0.8 (88.0%)

Outros Movimentos (1.5) 0.9 (163.1%)

Free Cash-Flow (2.0) 16.3 n.a.

(1) Este item inclui essencialmente provisões non-cash incluídas no EBITDA e CAPEX non-cash relacionado com a capitalização à cabeça de contratos de longo prazo.

Cash Flow (Milhões de Euros) 1T11 1T12 1T12 / 1T11

Cash Flow Operacional

(21)

O Cash Flow Operacional Após Investimento registou um crescimento anual muito forte, passando de 5,7 milhões de euros no 1T11 para 37,4 milhões de euros no 1T12. No 1T11, o Investimento em Fundo de Maneio foi mais elevado que o habitual devido ao efeito provocado por um pico de CAPEX no final de 2010. Como tal, o desempenho do Cash Flow Operacional no 1T12, para além do aumento de 9,4 milhões de euros no EBITDA-CAPEX, reflete ainda um decréscimo anual significativo do Investimento em Fundo de Maneio.

EBITDA - CAPEX Total e CFO Após Investimento (Milhões de Euros)

50.1 37.4 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

EBITDA - CAPEX Total CF Operacional Após Investimento

Free Cash Flow

O FCF Total no 1T12 ascendeu a 16,3 milhões de euros, um crescimento face ao valor negativo de 2,0 milhões de euros registado no 1T11. Para além do forte ritmo de crescimento do FCF Operacional previamente explicado, os principais itens que afetaram o desempenho do FCF foram uma diminuição de 9% nos pagamentos de Contratos de Longo Prazo e Juros Líquidos e Outros Encargos Financeiros no montante de 7,5 milhões de euros.

(22)

Balanço Consolidado

Tabela 6.

Ativo Corrente 708.9 684.1

Caixa e Equivalentes de Caixa 407.4 391.2

Contas a Receber 237.8 229.1

Existências 46.7 45.0

Impostos a Recuperar 5.1 5.3

Custos Diferidos e Outros Ativos Correntes 11.9 13.6

Ativo não Corrente 1,076.7 1,065.5

Investimentos em Empresas Participadas 0.5 0.4

Ativos Intangíveis 314.7 302.2

Ativos Tangíveis 647.1 644.9

Ativos por Impostos Diferidos 49.9 49.7

Outros Ativos não Correntes 64.5 68.3

Total do Ativo 1,785.6 1,749.6

Passivo Corrente 789.1 778.6

Dívida de Curto Prazo 500.0 500.6

Contas a Pagar 207.1 197.3

Acréscimos de Custos 56.5 56.4

Proveitos Diferidos 3.8 6.9

Impostos a Pagar 17.2 17.2

Provisões e Outros Passivos Correntes 4.6 0.2

Passivo Não Corrente 761.5 726.2

Dívida de Médio e Longo Prazo 729.4 707.4

Provisões e Outros Passivos não Correntes 32.1 18.8

Total do Passivo 1,550.6 1,504.8

Capital Próprio antes de Interesses Minoritários 225.0 234.5

Capital Social 3.1 3.1

Acções Próprias (0.6) (0.3)

Reservas e Resultados Transitados 188.3 221.4

Resultado Líquido 34.2 10.3

Interesses Não Controlados 10.0 10.3

Capital Próprio 235.0 244.8

(23)

Estrutura de Capital

No final de Março de 2012, a Dívida Financeira Líquida ascendia a 644,6 milhões de euros, um aumento de 7,1 milhões de euros em comparação com o final de 2011. O aumento da Dívida Líquida neste trimestre deve-se à geração positiva de FCF de 16,3 milhões de euros, já mencionada, que foi mais do que compensada pela consolidação proporcional no 1T12 da Dívida Líquida do negócio Internacional no montante de 23,4 milhões de euros.

Tal como mencionado em Divulgações de Resultados anteriores, no 3T11 a ZON tinha negociado operações de cobertura de taxa de juro no montante de 257,5 milhões de euros (dos quais 157,5 milhões de euros entraram em vigor em Dezembro de 2011). Como tal, o montante total de operações de cobertura de taxa de juro em vigor no final do 1T12 era de 407,5 milhões de euros, aproximadamente 63% da Dívida Financeira Líquida total.

A dívida financeira total no final do 1T12 ascendia a 1.092,1 milhões de euros, sendo compensada por uma posição de caixa e equivalentes de caixa no Balanço Consolidado de 447,5 milhões de euros. O custo médio all-in da Dívida Financeira Líquida da ZON foi de 4,24% no 1T12.

Em Fevereiro de 2012, a ZON divulgou que tinha garantido um Programa de Papel Comercial totalmente subscrito com a Caixa Geral de Depósitos no montante de 100 milhões de euros e com maturidade em 2015. Esta nova linha de crédito substituiu o Programa de Papel Comercial semelhante no montante de 125 milhões de euros cuja maturidade seria atingida em 2012. A negociação desta nova linha de crédito contribuiu para uma maior estabilidade da estrutura de capital da ZON, aumentando a maturidade média da sua Dívida Financeira Líquida. Em conjunto com uma significativa melhoria do perfil de cash flow esta negociação coloca a ZON numa posição muito confortável, sem necessidades de refinanciamento previsíveis até final de 2013. Com esta nova linha, a maturidade média da dívida financeira da ZON é de 2,27 anos.

O Rácio de Alavancagem Financeira diminuiu para 72,5% no final do 1T12, o que compara com 73,1% no final de 2011 e o rácio Dívida Financeira Líquida / EBITDA (últimos 4 trimestres) encontra-se agora em 2,1x. A Dívida Líquida Total, no montante de 761,3 milhões de euros, inclui também compromissos com Contratos de Longo Prazo registados como Passivo no Balanço Consolidado, dos quais os mais relevantes são contratos de longo prazo de transponders, telecomunicações e de conteúdos.

Tabela 7.

Dívida de Curto Prazo 467.4 472.1 1.0%

Empréstimos Bancários e Outros 462.4 465.5 0.7%

Locações Financeiras 5.0 6.6 31.7%

Dívida de Médio e Longo Prazo 640.4 620.1 (3.2%)

Empréstimos Bancários 628.6 609.8 (3.0%)

Locações Financeiras 11.7 10.3 (12.2%)

Dívida Total 1,107.8 1,092.1 (1.4%)

Caixa, Equivalentes de Caixa e Empréstimos Intra-Grupo 470.3 447.5 (4.8%)

Dívida Financeira Líquida 637.5 644.6 1.1%

Rácio de Alavancagem Financeira (1) 73.1% 72.5% (0.6pp) Dívida Financeira Líquida / EBITDA 2.0x 2.1x n.a. (1) Rácio de Alavancagem Financeira = Dí vida Financeira Lí quida / (Dí vida Financeira Lí quida + Capit al Próprio)

(24)

Crescimento Internacional – Angola

A “ZAP”, a parceria de TV por Subscrição da ZON em Angola e Moçambique, continua a registar um desempenho operacional muito forte, bem acima das expetativas em termos de crescimento da base de subscritores.

Tendo por base uma rede de distribuição e de vendas muito forte, a ZAP continuou a implementar com sucesso a sua estratégia de marketing, transformando-se numa das marcas mais reconhecidas nos territórios onde está presente. Tal como em 2011, a ZAP continua a ser um dos principais 5 anunciantes em Angola, a par das maiores empresas Angolanas.

Ao nível do produto, a ZAP introduziu diversos novos canais neste trimestre, sendo de destacar o novo canal premium de desporto (SportTV África 2) e o canal de lifestyle TLC.

(25)

05

(26)

ZON Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A.

Demonstração do Rendimento Integral Consolidado

dos Trimestres Findos em 31 de março de 2011 e 2012

(Montantes expressos em milhares de euros)

Notas 3M 11 3M 12

( N ão aud i t ad o ) ( a) ( N ão aud i t ad o ) ( a)

RÉDITOS:

Prestação de serviços 206.508 205.337

Vendas 6.513 7.522

Outras receitas 1.091 1.314

5 214.112 214.173

CUSTOS, PERDAS E GANHOS:

Custos com o pessoal 14.712 14.260

Custos diretos 61.069 58.415

Custo das mercadorias vendidas 2.224 4.080

Marketing e publicidade 4.926 5.064

Serviços de suporte 18.942 15.518

Fornecimentos e serviços externos 33.637 32.853

Outros custos operacionais 245 442

Impostos indiretos 1.419 1.751

Provisões e ajustamentos 6 (2.578) 2.119

Depreciações e amortizações 7 55.444 55.279

Perdas por imparidade 122 668

Custos de reestruturação 151 85

Perdas / (ganhos) com a alienação de ativos, líquidas (558) (73)

Outros custos / (ganhos) não operacionais 95 61

189.850 190.522

Resultado antes de resultados financeiros e impostos 24.262 23.651

Custos de financiamento 8 6.057 6.044

Perdas / (ganhos) em variações cambiais, líquidas (22) (108)

Perdas / (ganhos) em activos financeiros, líquidas - (592)

Perdas / (ganhos) em empresas participadas, líquidas 9 2.830 85

Outros custos / (proveitos) financeiros, líquidos 8 1.441 2.912

10.306 8.341

Resultado antes de impostos 13.956 15.310

Imposto sobre o rendimento 10 3.577 4.624

Resultado consolidado líquido 10.379 10.686

Atribuível a:

Interesses não controlados 219 348

Acionistas do Grupo ZON Multimédia 10.160 10.338

Resultado líquido por ação

Básico - euros 11 0,03 0,03

Diluído - euros 11 0,03 0,03

(a) Como prática recorrente, apenas as contas anuais são auditadas, sendo que os valores trimestrais não foram auditados de forma autónoma.

O anexo faz parte integrante da demonstração do rendimento integral consolidado do trimestre findo em 31 de março de 2012.

(27)

ZON Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A.

Demonstração do Rendimento Integral Consolidado

dos Trimestres Findos em 31 de março de 2011 e 2012

(Montantes expressos em milhares de euros)

3M 11 3M 12

( N ão aud i t ad o ) ( a) ( N ão aud i t ad o ) ( a)

Resultado consolidado líquido do exercício 10.379 10.686

Justo valor do swap taxa de juro (Nota 16) 1.356 (618)

Justo valor dos forwards taxa de câmbio (Nota 16) 17 (401)

Variação da reserva de conversão cambial (9) (98)

Outros 11

-Rendimento reconhecido diretamente no capital 1.375 (1.117)

Total do rendimento integral do exercício 11.754 9.569

Atribuível a:

Acionistas Grupo ZON Multimedia 11.535 9.221

Interesses não controlados 219 348

11.754 9.569

(a) Como prática recorrente, apenas as contas anuais são auditadas, sendo que os valores trimestrais não foram auditados de forma autónoma.

O anexo faz parte integrante da demonstração do rendimento integral consolidado do trimestre findo em 31 de março de 2012.

(28)

ZON Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A.

Demonstração da posição financeira Consolidada em 31 de dezembro de 2011 e 31 de março

de 2012

(Montantes expressos em milhares de euros)

Notas 31-12-2011 31-03-2012

Ativo Ativo corrente:

Caixa e equivalentes de caixa 12 407.362 391.219

Contas a receber - clientes 124.757 123.819

Contas a receber - outros 113.060 105.302

Existências 46.741 44.961

Impostos a recuperar 5.081 5.281

Ativos não correntes detidos para venda 876 679

Pagamentos antecipados 10.530 12.894

Instrumentos financeiros derivados 16 532

-Total do ativo corrente 708.939 684.155

Ativo não corrente:

Contas a receber - outros 21.317 24.355

Investimentos em empresas participadas 470 353

Investimentos detidos até à maturidade 20.489 21.224

Ativos financeiros disponíveis para venda 21.823 21.823

Ativos intangíveis 314.666 302.246

Ativos tangíveis 647.126 644.917

Propriedades de investimento 886 875

Ativos por impostos diferidos 10 49.895 49.662

Total do ativo não corrente 1.076.672 1.065.455

Total do ativo 1.785.611 1.749.610

Passivo Passivo corrente:

Empréstimos obtidos 13 499.961 500.591

Contas a pagar - fornecedores 153.108 156.848

Contas a pagar - outros 54.005 40.487

Acréscimos de custos 56.477 56.392

Proveitos diferidos 3.775 6.864

Impostos a pagar 17.156 17.226

Provisões correntes 14 4.234

-Instrumentos financeiros derivados 16 350 194

Total do passivo corrente 789.066 778.602

Passivo não corrente:

Empréstimos obtidos 13 729.424 707.417

Contas a pagar - outros 786 808

Proveitos diferidos 1.881 1.749

Provisões não correntes 14 23.006 9.064

Passivos por impostos diferidos 10 4.207 3.826

Instrumentos financeiros derivados 16 2.227 3.339

Total do passivo não corrente 761.531 726.203

Total do passivo 1.550.597 1.504.805 Capital próprio Capital social 15.1 3.091 3.091 Ações próprias 15.2 (554) (310) Reserva legal 15.3 3.556 3.556 Outras reservas 15.3 162.919 161.780 Resultados acumulados 56.018 66.356

Capital próprio excluindo interesses não controlados 225.030 234.473

Interesses não controlados 9.984 10.332

Total do capital próprio 235.014 244.805

Total do capital próprio e do passivo 1.785.611 1.749.610

O anexo faz parte integrante da demonstração da posição financeira consolidada em 31 de março de 2012.

(29)

ZON Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A.

Demonstrações Consolidadas das Alterações no Capital Próprio dos Trimestres Findos 31 de

março de 2011 e 2012

(Montantes expressos em milhares de euros)

Notas Capital Social Ações próprias Descontos e

Prémios

Ações

próprias Reserva legal Outras reservas Resultados acumulados Interesses não controlados Total Saldo em 1 de Janeiro de 2011 3.091 (17) - 3.556 155.146 78.517 9.891 250.184

Dividendos atribuídos a interesses não controlados - - - (542) (542)

Aquisição de ações próprias 15.3 - (677) (2) - - - - (679)

Distribuição de ações próprias 15.3 - 646 2 - - (648) -

-Plano de ações 15.3 - - - - 239 - - 239

Rendimento integral do exercício - - - - 1.375 10.160 219 11.754

Diferenças de consolidação - - - - (172) - (10) (183)

Saldo em 31 de Março de 2011 3.091 (48) - 3.556 156.588 88.029 9.557 260.773

Saldo em 1 de Janeiro de 2012 3.091 (552) (3) 3.556 162.919 56.019 9.984 235.014

Aquisição de ações próprias 15.3 - (248) (1) - - - - (249)

Distribuição de ações próprias 15.3 - 492 2 - (494) - -

-Plano de ações 15.3 - - - - 502 - - 502

Rendimento integral do exercício - - - - (1.117) 10.338 348 9.569

Diferenças de consolidação - - - - (30) (1) - (31)

Saldo em 31 de Março de 2012 3.091 (308) (2) 3.556 161.780 66.356 10.332 244.805

O anexo faz parte integrante da demonstração de alterações no capital próprio consolidado do trimestre findo em 31 de março de 2012.

(30)

ZON Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A.

Demonstrações dos Fluxos de Caixa Consolidados

dos Trimestres Findos em 31 de março de 2011 e 2012

(Montantes expressos em milhares de euros)

Notas 3M 11 3M 12

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos de clientes 252.966 266.884

Pagamentos a fornecedores (160.349) (159.485)

Pagamentos ao pessoal (12.272) (12.719)

Pagamentos relacionados com o imposto sobre o rendimento (404) (2.376)

Outros recebimentos/pagamentos relativos à atividade operacional (14.396) (25.682)

Fluxos das atividades operacionais (1) 65.544 66.624

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de

Investimentos financeiros 6.667

-Ativos tangíveis 10 1.116

Emprestimos concedidos 2.650 1.715

Juros e proveitos similares 3.335 4.154

12.661 6 985 Pagamentos respeitantes a Ativos tangíveis (53.250) (26.557) Ativos intangíveis (1.927) (948) Emprestimos concedidos (9.223) (6.313) (64.400) ( 33 818)

Fluxos das atividades de investimento (2) (51.739) (26.833)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de Empréstimos obtidos 230.000 562.608 230.000 562 608 Pagamentos respeitantes a Empréstimos obtidos (58.000) (591.552)

Amortizações de contratos de locação financeira (16.416) (15.314)

Juros e custos similares (4.492) (13.664)

Aquisição de ações próprias (679) (249)

(79.586) ( 620 779)

Fluxos das atividades de financiamento (3) 150.414 (58.171)

Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) 164.219 (18.380)

Efeito das diferenças de câmbio (530) (115)

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 264.646 407.362

Alterações de perimetro - 2.352

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 12 428.335 391.219

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa consolidados do trimestre findo em 31 de março de 2012.

(31)

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de março de 2012

Índice das notas às demonstrações financeiras consolidadas

1. Nota introdutória 32

2. Políticas contabilísticas 33

3. Julgamentos e estimativas 33

4. Alteração de perímetro 33

5. Relato por segmentos 34

6. Provisões e ajustamentos 36

7. Depreciações e amortizações 37

8. Custos de financiamento e outros custos financeiros líquidos 37

9. Perdas /(ganhos) em empresas participadas 38

10. Impostos e taxas 38

11. Resultados por ação 41

12. Caixa e equivalentes de caixa 41

13. Empréstimos obtidos 42

14. Provisões 45

15. Capital próprio 46

16. Instrumentos financeiros derivados 49

17. Garantias e compromissos financeiros assumidos 50

18. Partes relacionadas 52

19. Processos judiciais em curso 55

20. Plano de atribuição de ações ou opções sobre ações 59

(32)

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de março de 2012

(Montantes expressos em milhares de euros)

1. Nota introdutória

A ZON Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. (“ZON Multimédia” ou “Empresa”), foi constituída pela Portugal Telecom, SGPS, S.A. (“Portugal Telecom”) em 15 de julho de 1999 com o objetivo de, através dela, desenvolver a sua estratégia para o negócio de multimédia.

Durante o exercício de 2007, a Portugal Telecom realizou o spin-off da ZON Multimédia, com a atribuição da sua participação nesta sociedade aos seus acionistas, a qual passou a ser totalmente independente da Portugal Telecom.

O negócio de multimédia explorado pela ZON Multimédia e pelas suas empresas participadas que integram o seu universo empresarial (“Grupo ZON” ou “Grupo”) inclui serviços de televisão por cabo e satélite, serviços de voz e acesso à internet, a edição e venda de videogramas, publicidade em canais de TV por subscrição, a exploração de salas de cinemas, a distribuição de filmes e a produção de canais para televisão por subscrição.

As ações representativas do capital da ZON Multimédia encontram-se cotadas na bolsa de valores Euronext – Lisboa.

O serviço de televisão por cabo e satélite é fornecido pela ZON TV Cabo Portugal, S.A. (“ZON TV Cabo”), pelas suas participadas, a ZON TV Cabo Açoreana, S.A. (“ZON TV Cabo Açoreana”), a ZON TV Cabo Madeirense, S.A. (“ZON TV Cabo Madeirense”) e pela Finstar - Sociedade de investimentos e participações S.A. (“Finstar”). A atividade destas empresas compreende: a) a distribuição do sinal de televisão por cabo e satélite; b) a exploração de serviços de comunicações eletrónicas, no que se inclui serviços de comunicação de dados e multimédia em geral; c) serviços de voz por IP (“VOIP” – Voz por Internet); d) operador móvel virtual (MVNO); e e) a prestação de serviços de assessoria, consultoria e afins, direta ou indiretamente relacionados com as atividades e serviços acima referidos. A atividade da ZON TV Cabo e destas empresas participadas é regulada pela Lei n.º 5/2004 (Lei das Comunicações Eletrónicas), que estabelece o regime aplicável às redes e serviços de comunicações eletrónicas.

(33)

as suas empresas participadas, desenvolvem a sua atividade na área dos audiovisuais, que integra a edição e venda de videogramas, a distribuição de filmes, a exploração de salas de cinemas e a aquisição/negociação de direitos para televisão por subscrição e VOD (vídeo-on-demand).

As Notas deste anexo seguem a ordem pela qual os itens são apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas.

As demonstrações financeiras consolidadas para o exercício findo em 31 de março de 2012 foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas a serem emitidas em 9 de maio de 2012.

2. Políticas contabilísticas

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Anexo I) e seguindo a convenção dos custos históricos, modificada, quando aplicável, pela valorização de ativos e passivos financeiros (incluindo derivados) ao justo valor.

As políticas contabilísticas adotadas, incluindo as políticas de gestão do risco financeiro, são consistentes com as seguidas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo a 31 de dezembro de 2011.

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas da ZON Multimédia foram preparadas utilizando políticas contabilísticas consistentes com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IAS / IFRS”), tal como adotadas na União Europeia a 1 de janeiro de 2012, e em conformidade com a IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar.

3. Julgamentos e estimativas

Durante o trimestre findo em 31 de março de 2012, não ocorreram alterações significativas de estimativas contabilísticas face àquelas consideradas na preparação da informação financeira relativa ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, nem foram reconhecidos erros materiais relativos a exercícios anteriores.

4. Alteração de perímetro

No quarto trimestre de 2011 foi incluída no perímetro de consolidação, a ZON FINANCE B.V., detida pelo grupo em 100%.

(34)

2012 é o que se apresenta de seguida:

Demonstração do rendimento integral Finstar Upstar ZON Finance BV Total

Proveitos operacionais 5.979 (1.004) - 4.975

Custos operacionais 4.075 1.503 7 5.585

Resultado operacional 1.904 (2.508) (7) (610)

Resultado financeiro (1.904) 2.508 (32) 571

Outros - - -

-Resultado antes de imposto - - (39) (39)

Imposto sobre o rendimento - - -

-Resultado líquido do período - - (39) (39)

Demonstração da posição financeira Finstar Upstar ZON Finance BV Total

Ativo 10.376 (7.406) 12 2.982

Passivo 10.773 12.431 14 23.218

(397) (19.837) (2) (20.235)

5. Relato por segmentos

5.1. Formato principal de relato – segmentos de negócios

Os segmentos de negócio são os seguintes:

 TV por subscrição, banda larga e voz refere-se essencialmente à prestação de serviços de TV, Internet (fixa e móvel) e voz (fixa e móvel) e inclui as seguintes entidades: ZON Multimédia, ZON Televisão por Cabo, SGPS, S.A. (“ZON Televisão por Cabo”), ZON TV Cabo Portugal, ZON TV Cabo Açoriana, ZON TV Cabo Madeirense, ZON Conteúdos, ZON Lusomundo TV, Teliz Holding B.V. e a “joint venture” nas empresas Sport TV, Mstar, Upstar e Finstar.

 Audiovisuais refere-se à prestação de serviços de edição e venda de videogramas, distribuição de filmes, exploração de salas de cinemas e aquisição/negociação de direitos para televisão por subscrição e VOD (vídeo-on-demand) e inclui as seguintes entidades: ZON Audiovisuais, SGPS, S.A., ZON Cinemas, SGPS, S.A., ZON LM Audiovisuais, ZON LM Cinemas, Lusomundo Moçambique, Lda. (“Lusomundo Moçambique”), Lusomundo España, SL (“Lusomundo España”), Grafilme – Sociedade Impressora de legendas, Lda. (“Grafilme”), Lusomundo Imobiliária 2, S.A. (“Lusomundo Imobiliária 2“), Lusomundo Sociedade de Investimentos Imobiliários, SGPS, S.A. (“Lusomundo SII), Empracine – Empresa Promotora de Actividades Cinematográficas, Lda. (“Empracine”) e a “joint venture” nas empresas Dreamia BV e Dreamia SA.

(35)

3M 11 3M 11 3M 11

Total de rédito 196.481 28.506 224.987

Rédito inter-segmentos (4.550) (6.325) (10.875)

Vendas e prestação de serviços 191.931 22.181 214.112

Resultado operacional por segmento 20.076 4.186 24.262

Custos de financiamento e outros 7.074 402 7.476

Perdas / (Ganhos) em ativos financeiros - -

-Perdas / (Ganhos) em empresas participadas 2.807 23 2.830

Resultados antes do imposto 10.195 3.760 13.956

Imposto sobre o rendimento do exercicio 2.654 923 3.577

Resultado líquido 7.541 2.837 10.379

Outros custos:

Depreciações, amortizações e imparidade 54.081 1.485 55.566

Provisões e ajustamentos (2.682) 104 (2.578)

Custos/ (proveitos) não recorrentes (313) 2 (310)

larga e voz Audiovisuais Grupo

3M 12 3M 12 3M 12

Total de rédito 198.202 27.020 225.222

Rédito inter-segmentos (4.911) (6.138) (11.049)

Vendas e prestação de serviços 193.291 20.882 214.173

Resultado operacional por segmento 21.330 2.321 23.651

Custos de financiamento e outros 8.344 504 8.848

Perdas / (Ganhos) em ativos financeiros - (592) (592)

Perdas / (Ganhos) em empresas participadas - 85 85

Resultados antes do imposto 12.986 2.324 15.310

Imposto sobre o rendimento do exercicio 3.890 734 4.624

Resultado líquido 9.096 1.590 10.686

Outros custos:

Depreciações, amortizações e imparidade 54.621 1.326 55.947

Provisões e ajustamentos 1.906 213 2.119

Custos/ (proveitos) não recorrentes 67 6 73

TV por subscrição, banda

larga e voz Audiovisuais Grupo

As transações inter-segmentos são efetuadas a condições e termos de mercado, equiparáveis às transações efetuadas com entidades terceiras.

Os ativos e passivos por segmento, bem como os investimentos em ativos fixos tangíveis a 31 de dezembro de 2011, são como segue:

TV por subscrição, banda

larga e voz Audiovisuais Eliminações Não alocados Grupo

Ativos 1.671.101 148.062 (128.057) 94.035 1.785.141

Investimento em empresas participadas 132 338 - - 470

Total ativos 1.671.233 148.400 (128.057) 94.035 1.785.611

Passivos 326.930 117.210 (128.057) 1.234.514 1.550.597

Investimento em ativos tangiveis 142.922 3.173 - - 146.095

Investimento em ativos intangiveis 54.103 3 - - 54.106

(36)

Não alocados:

Impostos diferidos (Nota 10) 49.895 4.207

Imposto corrente 66 922

Empréstimos - correntes (Nota 13) - 499.961

Empréstimos - não correntes (Nota 13) - 729.424

Ativos financeiros disponíveis para venda 21.823

-Ativos não correntes detidos para venda 876

-Investimento detidos até à maturidade 20.489

-Propriedades de investimento 886

-94.035 1.234.514

Os ativos e passivos por segmento, bem como os investimentos em ativos fixos tangíveis a 31 de março de 2012, são como segue:

TV por subscrição, banda

larga e voz Audiovisuais Eliminações Não alocados Grupo

Ativos 1.633.648 149.382 (128.117) 94.343 1.749.257

Investimento em empresas participadas 100 253 - - 353

Total ativos 1.633.748 149.635 (128.117) 94.343 1.749.610

Passivos 302.005 116.225 (128.116) 1.214.690 1.504.804

Investimento em ativos tangiveis 28.567 462 - - 29.029

Investimento em ativos intangiveis 430 - - - 430

Os ativos e passivos alocados aos segmentos reconciliam com o total dos ativos e passivos da seguinte forma:

Activos Passivos

Não alocados:

Impostos diferidos (Nota 10) 49.662 3.826

Imposto corrente 80 2.856

Empréstimos - correntes (Nota 13) - 500.591

Empréstimos - não correntes (Nota 13) - 707.417

Ativos financeiros disponíveis para venda 21.823

-Ativos não correntes detidos para venda 679

-Investimento detidos até à maturidade 21.224

-Propriedades de investimento 875

-94.343 1.214.690

6. Provisões e ajustamentos

(37)

3M 11 3M 12

Provisões (Nota 14) (5.519)

-Ajustamentos Contas a receber - clientes 2.942 2.122

Ajustamentos Contas a receber - outros -

-Recuperação de dívidas (1) (3)

(2.578) 2.119

7. Depreciações e amortizações

Nos trimestres findos em 31 de março de 2011 e 2012, as depreciações e amortizações têm a seguinte composição:

3M 11 3M 12

Ativos intangíveis:

Propriedade industrial e outros direitos 18.682 19.223

Outros ativos intangíveis 601 498

19.283 19.721

Ativos tangíveis:

Edifícios e outras construções 957 897

Equipamento básico 29.879 29.117

Equipamento de transporte 471 460

Ferramentas e utensílios 2 2

Equipamento administrativo 4.281 4.405

Outros ativos tangíveis 571 677

36.161 35.558

55.444 55.279

8. Custos de financiamento e outros custos financeiros líquidos

Nos trimestres findos em 31 de março de 2011 e 2012, os custos de financiamento e outros custos financeiros líquidos têm a seguinte composição:

3M 11 3M 12 Juros suportados: Empréstimos obtidos 7.675 10.494 Locações financeiras 1.534 1.071 Outros 99 69 9.308 11.634 Juros obtidos (3.251) (5.590) 6.057 6.044

Outros custos financeiros líquidos:

Comissões e Garantias 2.069 2.915

Descontos de Pronto Pagamento 2 1

Outros 158 854

2.229 3.770

Outros proveitos financeiros líquidos:

Descontos de Pronto Pagamento (788) (858)

(38)

Nos trimestres findos em 31 de março de 2011 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:

3M 11 3M 12

Equivalência patrimonial:

Distodo 23 86

Canal 20 TV 1

-Upstar (ver Nota 4) (13)

-Finstar (ver Nota 4) 2.819

-Big Picture 2 Films - (1)

2.830 85

10.

Impostos e taxas

A ZON Multimédia e as suas empresas participadas são tributadas em sede de IRC - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas à taxa de 25% (17,5% no caso da ZON TV Cabo Açoriana), acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo desta forma uma taxa agregada de cerca de 26,5%. Com as medidas de austeridade aprovadas pela Lei n.º 12-A/2010, de 30 de setembro e posteriormente pelo Orçamento do Estado para 2012, aprovado pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, esta taxa é elevada em 3% sobre a parte do lucro tributável de cada empresa que seja superior a 1,5 milhão de euros e inferior a 10 milhões de euros, e é elevada em 5% sobre a parte do lucro tributável de cada empresa que seja superior a 10 milhões de euros. No apuramento da matéria coletável, à qual são aplicadas as referidas taxas de imposto, são adicionados e subtraídos aos resultados contabilísticos montantes não aceites fiscalmente. Estas diferenças entre o resultado contabilístico e fiscal podem ser de natureza temporária ou permanente.

A ZON Multimédia é tributada de acordo com o regime especial de tributação dos grupos de sociedades (RETGS), do qual fazem parte as empresas em que detém, direta ou indiretamente, pelo menos 90% do seu capital e cumprem os requisitos previstos no artigo 69º do Código do IRC. As empresas que fazem parte do RETGS em 2012 são as seguintes:

 ZON Multimédia  ZON Lusomundo TV  Empracine  Lusomundo SII  ZON Cinemas SGPS  ZON Audiovisuais SGPS  ZON TV Cabo

(39)

 ZON LM Audiovisuais

 ZON LM Cinemas

 ZON Conteúdos

 Upstar

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção, por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenha havido prejuízos fiscais (cujo prazo é de cinco ou seis anos), tenham sido obtidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, sobre estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. O Conselho de Administração da ZON Multimédia, suportado nas informações dos seus serviços de assessoria fiscal, entende que eventuais revisões e correções dessas declarações fiscais, bem como outras contingências de natureza fiscal, não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de março de 2012, exceto para as situações que foram objeto de registo de provisões (Nota 14).

a) Impostos diferidos

A ZON Multimédia e as suas empresas participadas registaram impostos diferidos relacionados com as diferenças temporárias entre a base fiscal e a contabilística dos ativos e passivos, bem como com os prejuízos fiscais reportáveis existentes à data da demonstração da posição financeira. O movimento dos ativos e passivos por impostos diferidos nos trimestres findos em 31 de março de 2011 e 2012 foi conforme segue:

Capital Próprio 31-12-2010 Imposto diferido do exercício Imposto diferido do exercício Reclassificações e transferências 31-03-2011

Ativos por impostos diferidos: Provisões e imparidades:

Créditos de cobrança duvidosa 7.696 (49) - (392) 7.255

Existências 1.443 (71) - - 1.372

Outras provisões e ajustamentos 20.551 810 (491) 97 20.967

Mais-valias intragrupo 20.529 (581) - - 19.948

Prejuízos fiscais reportáveis 818 - - - 818

51.037 109 (491) (295) 50.360

Passivos por impostos diferidos:

Reavaliação de ativos fixos tangíveis 5.259 (335) - - 4.924

Derivados - 10 - 10

5.259 (335) 10 - 4.934

Total de impostos diferidos, líquidos 45.778 444 (501) (295) 45.426

(40)

Capital Próprio 31-12-2011 Imposto diferido do exercício Imposto diferido do exercício 31-03-2012

Ativos por impostos diferidos: Provisões e imparidades:

Créditos de cobrança duvidosa 7.096 3 - 7.099

Existências 1.508 - - 1.508

Outras provisões e ajustamentos 21.585 31 - 21.616

Mais-valias intragrupo 18.205 (581) - 17.624

Derivados 683 - 314 997

Prejuízos fiscais reportáveis 818 - - 818

49.895 (547) 314 49.662

Passivos por impostos diferidos:

Reavaliação de ativos fixos tangíveis 4.053 (227) - 3.826

Derivados 154 - (154)

-4.208 (227) (154) 3.826

Total de impostos diferidos, líquidos 45.688 (320) 468 45.836

Resultado (nota b))

A 31 de março de 2012 o passivo por imposto diferido referente à reavaliação de ativos fixos tangíveis, inclui cerca de 3.819 milhares de euros (2011: 4.914 milhares de euros) resultante da diferença de compra ao justo valor dos ativos (carteira de clientes e rede) da TVTel e das empresas do grupo Parfitel (Bragatel, Pluricanal Leiria e Pluricanal Santarém).

Os ativos por impostos diferidos foram reconhecidos na medida em que é provável que ocorram lucros tributáveis no futuro que possam ser utilizados para recuperar as perdas fiscais ou diferenças tributárias dedutíveis. Esta avaliação baseou-se nos planos de negócios das empresas do Grupo, periodicamente revistos e atualizados.

Nos termos da legislação em vigor em Portugal os prejuízos fiscais gerados até 2009, de 2010 a 2011, e a partir de 2012 são reportáveis durante um período de seis anos, quatro anos e cinco anos, respetivamente, após a sua ocorrência e suscetíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período.

Em 31 de março de 2012 e 31 de março de 2011, os prejuízos fiscais reportáveis da ZON Multimédia, no montante de 3.273 milhares de euros expiram em 2014. Este montante resulta das empresas adquiridas em 2008 e objeto de fusão em 2009.

A Empresa registou impostos diferidos ativos, tendo solicitado à Administração Fiscal autorização para a utilização dos mesmos, no âmbito do consolidado fiscal.

b) Reconciliação da taxa de imposto

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