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UTILIZAÇÃO DO DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO PARA MELHORIA DE UM PROGRAMA DE COLETA SELETIVA: O CASO DE SÃO LOURENÇO, MINAS GERAIS.

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UTILIZAÇÃO DO DIAGRAMA DE CAUSA E

EFEITO PARA MELHORIA DE UM PROGRAMA

DE COLETA SELETIVA: O CASO DE SÃO

LOURENÇO, MINAS GERAIS.

Marcella Bernardo Pinto (UNIFEI)

marcellabernardo.eng@gmail.com

Renato da Silva Lima (UNIFEI)

rslima74@gmail.com

Com o aumento progressivo da geração de resíduos sólidos, surge a preocupação com a gestão desses resíduos. Nesse contexto foi aprovada em 2010 a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que tem como principal objetivo a gestão adequada dos resíduos sólidos. Uma atividade que ganha destaque dentro da PNRS é a coleta seletiva, pois diminui os impactos causados pela geração de resíduos sólidos. Porém, apesar da importância da coleta seletiva, ainda existem municípios que possuem programas de coleta seletiva mal estruturados e com baixa eficiência. A cidade de São Lourenço, no sul de Minas Gerais é um desses municípios. Existe na cidade uma cooperativa de catadores, a chamada Cooperativa de Produção dos Recicladores de Materiais de São Lourenço (COOPRECI) responsável pela execução da coleta seletiva. Mas, apesar de funcionar desde 2009, a cooperativa ainda não consegue pagar seus custos com a venda dos materiais recicláveis que são coletados. Assim, o objetivo desse trabalho é o de identificar as causas do problema de pouca quantidade de material reciclável coletada pela cooperativa COOPRECI com o intuito de melhorar tanto a cooperativa quanto o programa de coleta seletiva. Para isso foi utilizada a ferramenta de qualidade Diagrama de Causa-efeito devido a sua praticidade. Percebe-se que através de ações corretivas nas causas identificadas do problema a cooperativa alcançou um aumento de 241% na quantidade de material reciclável recolhida.

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2 1. Introdução

De acordo com Herva, Neto e Roca (2014), crescimentos econômicos e mudanças no estilo de vida e nos padrões de consumo, têm sido os principais fatores para o aumento progressivo da geração de resíduos sólidos. De 2008 a 2013 a geração de resíduos aumentou 23%, passando de 169.659 toneladas de resíduos sólido urbano médio gerado por dia para 209.208 toneladas (ABRELPE, 2008; ABRELPE, 2013), enquanto que a população no mesmo período teve um crescimento de 4%, ou seja, aproximadamente seis vezes menor.

Deste modo, a preocupação em torno de uma gestão sustentável desses resíduos se faz presente. Fazendo com que no ano de 2010 fosse aprovada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (CARVALHO, 2013). A PNRS tem como objetivo a correta gestão dos resíduos sólidos (BRASIL, 2010).

Para Ribeiro e Besen (2006), dentro da gestão de resíduos sólidos, a coleta seletiva cumpre um papel estratégico sob vários aspectos: estimula o hábito da separação do lixo na fonte geradora para seu aproveitamento, promove a educação ambiental voltada para a redução do consumo e desperdício e gera trabalho e renda.

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Reciclagem - CEMPRE (2014), 51% dos municípios brasileiros apoia ou mantém cooperativas de catadores como agentes executores da coleta seletiva municipal.

São Lourenço no sul de Minas Gerais é um desses municípios que mantém uma cooperativa de catadores, a Cooperativa de Produção dos Recicladores de Materiais de São Lourenço – COOPRECI como responsável pela execução da coleta seletiva. Porém, mesmo funcionando desde 2009, a cooperativa ainda não conseguiu alcançar a sustentabilidade financeira com a venda dos materiais recicláveis.

Logo, o objetivo desse artigo é o de identificar as possíveis causas de a cooperativa COOPRECI coletar poucos materiais recicláveis. Com o intuito de se melhorar tanto a cooperativa quanto o programa de coleta seletiva da cidade de São Lourenço. Para isso foi utilizada a ferramenta de qualidade Diagrama Causa-efeito (Diagrama Ishikawa), visto que é uma ferramenta simples e prática (ISHIKAWA, 1993; PARANHOS FILHO, 2007; SELEME & STADLER, 2008).

O trabalho está estruturado da seguinte maneira: após essa introdução, apresenta-se na seção 2 a fundamentação teórica utilizada. Na seção 3 é apresentada a metodologia utilizada. Posteriormente, na seção 4, é mostrada a aplicação da ferramenta. As ações corretivas aplicadas aparecem na seção 5, seguidas das conclusões na seção 6. Por fim, são mostradas as referências bibliográficas utilizadas.

2. Fundamentação teórica

Nessa seção será apresentada uma revisão sintetizada sobre os conceitos envolvidos nesse trabalho.

2.1. Gestão de resíduos sólidos

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De acordo com Fiore (2013) a gestão de resíduos sólidos pode ser caracterizada como o conjunto de ações que visam à destinação ambientalmente adequada e segura dos resíduos sólidos. Porém, de acordo com a PNRS, a gestão de resíduos sólidos considera não somente a dimensão ambiental, mas também as dimensões política, econômica, cultural e social nas ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos (BRASIL, 2010). Assim, a gestão inadequada dos resíduos sólidos gera diretamente vários impactos, não só ambientais, mas também na qualidade de vida da população (GOUVEIA, 2012).

2.2. Política Nacional de Resíduos Sólidos

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi aprovada em 2010, depois de uma trajetória de dois anos no Congresso Nacional. Ela reúne o conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotadas pelo Governo Federal, isoladamente ou em de cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios ou particulares, objetivando a gestão dos resíduos sólidos (BRASIL, 2010).

Fiore (2013) argumenta que a PNRS reflete as mudanças nas demandas sociais e a evolução das técnicas e tecnologias aplicáveis ao tratamento dos resíduos, bem como a mudança de suas características.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos contribuirá para o aumento do número de municípios com programas de coleta seletiva, pois incorpora conceitos modernos e indutores como responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e logística reversa que pressupõem o envolvimento dos gestores públicos, empresas privadas e a sociedade civil organizada (BRINGHENTI E GÜNTHER, 2011).

2.3. Coleta Seletiva

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útil e retirando das ruas e lixões o lixo que degrada o meio ambiente (LIMA E SILVA, 2013; ROCHA, 2012).

Há mais de cinco anos, algumas cidades têm implementado coleta seletiva com diferentes tipos de funcionamento (LIMA E SILVA, 2013). Em relação ao agente executor da coleta seletiva podem existir mais de um agente executor, são eles: a prefeitura, empresas particulares contratadas e cooperativas de catadores. Segunda a pesquisa Ciclosoft, realizada pelo CEMPRE (CEMPRE, 2014), 51% dos municípios apoia ou mantém cooperativas de catadores como agentes executores da coleta seletiva municipal.

Para o IPT e CEMPRE (2010), os pilares da coleta seletiva são: tecnologia (para efetuar a coleta, separação e reciclagem), mercado (para absorção do material recuperado) e conscientização (para motivar o público alvo). Continuam afirmando que em cidades onde a coleta seletiva não obteve sucesso, a causa tenha sido provavelmente, a deficiência ou falta de um destes requisitos. Bringhenti e Günther (2011) corroboram com essa afirmação na medida em que argumentam que a comunidade deve ser sensibilizada, motivada e os conceitos e práticas precisam ser assimilados e incorporados no cotidiano da população envolvida, para assegurar a operacionalização, viabilidade e continuidade da coleta seletiva. Fatores fundamentais para se atingir os resultados esperados e garantir sua sustentabilidade.

Ribeiro e Lima (2000) citam que os obstáculos mais comuns para a eficiência dos programas de coleta seletiva dos casos analisados em seu trabalho foram:

 Inexistência de infraestrutura para estocagem;

 Falta de caminhão reserva, interferindo no cumprimento do roteiro da coleta,

provocando descontentamento da população e alterando volume de materiais coletados;

 Falta de prensa, devido ao volume ainda pequeno de material;

 Armazenamento inadequado dos materiais recicláveis;

 Dificuldade de capitalização da cooperativa para comprar equipamentos.

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GÜNTHER, 2011). Se a partir da avaliação de um programa de coleta seletiva foram encontrados alguns problemas que causam ineficiência no programa, devem ser identificadas as possíveis causas desses problemas. Com o intuito de se aplicar ações corretivas nas causas, eliminado o problema e aumentando a eficiência do programa. Uma ferramenta utilizada para organizar causas de problemas é o Diagrama de Causa-efeito.

2.4. Diagrama de Causa-efeito (Diagrama Ishikawa)

O Diagrama de Causa-efeito, também conhecido como Diagrama Ishikawa é uma ferramenta simples e prática (ISHIKAWA, 1993; PARANHOS FILHO, 2007; SELEME E STADLER, 2008) que tem como objetivo evidenciar e organizar as causas de determinado problema. Essa ferramenta possibilita entender como um problema pode ocorrer, identificando as principais causas do problema, podendo ser realizados planos de ações corretivas para agir nessas causas.

De acordo com Behr, Moro e Estabel (2008), para construir um Diagrama de Causa-efeito, primeiramente definimos o problema, ou efeito, a ser analisado. Em seguida, pode ser feito um grupo de geração de ideias (brainstorming) ou trabalhar com um banco de dados contendo históricos de causas de determinado problema para evidenciarmos a maior quantidade de causas relacionadas com o problema.

O diagrama de causa-efeito pode ser elaborado perante os seguintes passos (JUNIOR, 2010):

 Determinar o problema a ser estudado (identificação do efeito);

 Construir o diagrama agrupando as causas em “6M” (máquinas, medida, meio

ambiente, mão de obra, método e matéria-prima);

 Correção do problema.

3. Metodologia

O objeto de estudo desse trabalho é a Cooperativa de Produção dos Recicladores de Materiais de São Lourenço (COOPRECI) localizada na cidade de São Lourenço, no sul de Minas

Gerais. O município ocupa uma área de aproximadamente 58km2 e possui cerca de 45.000

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cooperativa contava com somente três catadores cooperados e um motorista responsável pelo caminhão que realiza a coleta. O aluguel desse caminhão vinha sendo pago pela empresa Nestlé Waters através do CEMPRE, como uma parceria a cooperativa, quando em novembro de 2014 terminou esse recurso. Já o aluguel do galpão onde se localiza a cooperativa fica até hoje a cargo da prefeitura da cidade.

Em janeiro de 2015 foi iniciado um projeto entre a cooperativa COOPRECI, a ONG “Todos por São Lourenço” e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) da cidade. Com esse projeto a ONG recebeu uma verba de R$ 52.000,00 para melhorar a cooperativa COOPRECI e implantar a coleta seletiva em todo o município. A primeira fase desse projeto foi o diagnóstico de como está o funcionamento da cooperativa. Para a elaboração desse diagnóstico foram realizadas visitas ao galpão da cooperativa, foram feitas entrevistas com os catadores cooperados e com a população da cidade e ocorreram diversas reuniões com os funcionários da ONG e os catadores cooperados. A partir desse diagnóstico percebe-se que a COOPRECI não estava conseguindo pagar seus custos com a venda dos materiais recicláveis. No mês de janeiro foi coletado pelos catadores da cooperativa um total de 3.179 kg de materiais recicláveis. Quantidade reduzida, visto que segundo o Diagnóstico de Resíduos Sólidos (SNIS, 2013) em uma cidade na mesma faixa populacional que o município de São Lourenço, a massa média de resíduos sólidos recolhida na coleta seletiva por catadores com apoio da prefeitura é de 6.026 kg por mês.

Logo, partiu-se para a identificação das possíveis causas dessa pouca quantidade de materiais recicláveis recolhidos pelos catadores da COOPRECI através da coleta seletiva. Para isso foi utilizada a ferramenta Diagrama Causa-efeito, devido a sua fácil aplicação e praticidade.

4. Aplicação da ferramenta Diagrama Causa-efeito

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Figura 1 – Diagrama de Causa-efeito

Fonte: Elaborada pelos autores

4.1. Causa “Máquinas”

Essa causa está relacionada com os maquinários que auxiliam na atividade de coleta e na atividade de triagem dos resíduos sólidos.

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Já em relação à atividade de triagem, não existia na cooperativa uma mesa de triagem para que os catadores separassem os materiais recolhidos, o que fazia com que os materiais ficassem espalhados pelo chão (a céu aberto) antes da triagem e assim, muitos acabavam perdendo a qualidade.

4.2. Causa “Medida”

Essa causa está relacionada com o controle da quantidade de material recolhido. A cooperativa não utilizava nenhuma forma de controle sobre a quantidade de material que estava sendo recolhida.

4.3. Causa “Meio ambiente”

A causa “Meio ambiente” está relacionada com a cidade em que ocorre o problema. Não havia uma conscientização por parte da população de São Lourenço sobre a necessidade de se realizar a coleta seletiva. Em entrevistas com a população, percebeu-se que muito moradores não sabiam da existência do programa de coleta seletiva e nem da cooperativa de catadores.

4.4. Causa “Mão de obra”

Essa causa está associada com a qualificação e quantidade de catadores. As cidades de Cratéus, no Ceará e Manhumirim, em Minas Gerais, ambas com somente uma cooperativa de catadores existente na cidade, possuem 20 e 32 catadores associados, respectivamente. As duas cidades foram vencedoras do Prêmio Cidade Pró-catador, prêmio que reconhece programas de coleta seletiva eficientes, dentro da mesma faixa populacional que São Lourenço (CEMPRE, 2015). Assim, percebe-se que a quantidade de catadores na cooperativa COOPRECI era realmente reduzida, visto que existiam somente três catadores associados à cooperativa.

Em relação à qualificação dos catadores, não existia nenhuma forma de capacitação dos catadores cooperados. Ademais, faltava também alguém que tomasse a liderança para gerir a cooperativa.

4.5. Causa “Método”

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planejamento em relação aos roteiros de coleta.

4.6. Causa “Matéria prima”

Relacionada com a forma de como se encontravam os materiais recicláveis. A coleta seletiva estava sendo realizada nos mesmos dias que a coleta de lixo convencional. Dessa maneira, os materiais recicláveis estavam sendo depositados na calçada ou lixeira junto com o lixo, ou seja, os materiais recicláveis ficavam misturados com o restante do material que compõe o lixo.

5. Ações corretivas

Com a identificação das causas para o problema de pouca quantidade de materiais recicláveis recolhida pelos catadores da cooperativa COOPRECI, partiu-se para a execução de ações corretivas.

Para agir na causa “Máquinas” foi alugado um novo caminhão, com capacidade de 5 toneladas, ou seja, mais compatível com a necessidade da cooperativa. Além disso, a empresa Nestlé Waters, doou através do CEMPRE uma mesa de triagem (Figura 2) e EPIs (botas, luvas e uniformes) para uso dos catadores.

Figura 2 - Mesa de triagem desmontada doada pela Nestlé Waters através do CEMPRE

Fonte: os autores

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pelo material recolhido. Alguns funcionários da ONG foram à cooperativa para ensinar aos catadores como preencher essa planilha.

Com o intuito de conscientizar a população de São Lourenço sobre o programa de coleta seletiva e sobre a cooperativa de catadores, agindo na causa “Meio Ambiente”, estão sendo feitas campanhas de conscientização na rádio, na internet, em revistas e jornais. Estão também sendo distribuídos panfletos nos bairros. A Figura 3 mostra a frente e o verso do panfleto distribuído em um dos bairros de São Lourenço.

Figura 3 - Frente e verso do panfleto utilizado para conscientização em um dos bairros de São Lourenço

Fonte: Elaborada pelos autores

Para agir na causa “Mão de obra” foi contratado um gestor, utilizando a verba recebida pelo projeto assinado com o SAAE para assumir a liderança da cooperativa, dando suporte aos cooperados. Também foram realizadas divulgações no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e nas rádios de São Lourenço sobre a necessidade de novos catadores para trabalhar na cooperativa. Com isso, a cooperativa encontra-se hoje com 7 catadores associados e mais 2 estão em negociação com o gestor para se associarem. Ademais, estão sendo elaborados pela ONG cursos que capacitem os cooperados, por exemplo, curso de triagem de material eletrônico.

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e que a mesma ocorra em dias alternados com a coleta de lixo convencional. Para posteriormente implantar a coleta seletiva na cidade inteira.

6. Conclusões

Esse artigo faz parte de um projeto assinado entre a ONG “Todos por São Lourenço”, pelo SAAE e pela cooperativa de catadores COOPRECI, que visa melhorar a cooperativa de catadores da cidade de São Lourenço e consequentemente o programa de coleta seletiva existente. Assim, esse artigo tem o objetivo de identificar as possíveis causas do problema de pouca quantidade de material recolhido pelos catadores da cooperativa utilizando a ferramenta de qualidade Diagrama de Causa-efeito.

Com a identificação das causas do problema foram realizadas ações corretivas em cada uma das causas identificadas.

No mês de fevereiro foi coletado pelos catadores da COOPRECI um total de 7.676kg de material reciclável. Um valor maior que o indicador massa média de resíduos sólidos recolhida na coleta seletiva por cooperativa de catadores segundo o tamanho da população do município que aparece no Diagnóstico de Resíduos Sólidos (SNIS, 2013). O que já revela uma melhoria na cooperativa de catadores e consequentemente no programa de coleta seletiva.

Logo, percebe-se que ao proporcionar equipamentos novos, novos EPIs, investir em um novo gestor que oferece suporte aos cooperados, contribuir na capacitação dos mesmos, desenvolver um trabalho de consciência ambiental e social na população, melhorando as rotas e a frequência da coleta, foram oferecidas as condições básicas para que o programa de coleta seletiva melhore e a cooperativa COOPRECI cresça e seja autossustentável no futuro, gerando trabalho e renda aos catadores.

Agradecimentos

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diversos projetos que subsidiaram o desenvolvimento desse trabalho.

REFERÊNCIAS

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Resíduos Sólidos no Brasil 2008, São Paulo, 2008.

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