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Rev. bras. linguist. apl. vol.12 número1

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Academic year: 2018

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7 RBLA, Belo Horizonte, v. 11, n. 3, p. 599-608, 2011

Carta da editora

Antes de apresentar os artigos deste número, gostaria de dar algumas notícias aos nossos leitores e colaboradores. A boa nova é que a nossa revista foi classificada pela CAPES como QUALIS A1 e isso significa que o periódico foi incluído entre os mais importantes da área. Sabemos que muitos fatores são responsáveis por esse sucesso: nosso grupo de pareceristas, o trabalho de nossa secretaria, o grupo de editores, o apoio estratégico e financeiro da Faculdade de Letras, o prestígio da ALAB, e o suporte financeiro das agências de fomento FAPEMIG e CNPq.

A outra notícia é que Heliana Ribeiro de Mello está deixando a editoria da revista após doze anos de trabalho. Sim, doze anos. Sua participação começou em 2000, um ano antes da publicação do primeiro número. Ela foi responsável pela edição de vários números e de nosso primeiro número internacional. Agradecemos a ela pelo trabalho e colaboração por tanto tempo. Damos também as boas vindas à Carla Viana Coscarelli que a substituirá no Conselho Editorial.

Neste número, há nove artigos e uma resenha. Sete textos discutem aspectos sobre linguagem no contexto educacional: educação continuada, método de ensino, experiências de aprendizagem de línguas, construção de identidade, tecnologia da comunicação e da informação em sala de aula, o conceito de gênero no ensino de línguas e a coesão na produção de textos por alunos de graduação em Letras. O oitavo texto investiga distúrbios de linguagem e comunicação e o último trata de suporte teórico para definições lexicográficas. Nos parágrafos seguintes, apresento uma breve descrição dos artigos e da resenha do livro presentes nesta edição.

Eitelven e Fronza apresentam reflexões sobre o papel da educação continuada, discutindo as experiências de um grupo de professores de séries iniciais. Luna relata uma pesquisa historiográfica sobre o ensino do português nos Estados Unidos no període de 1940 a 1960, enfocando a relação entre o

Army Method e o desenvolvimento da Linguística Aplicada ao ensino de línguas estrangeiras nos Estados Unidos.

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professores, oferecendo ao leitor uma compreensão dos processos de ensino e aprendizagem de língua estrangeira à luz de conceitos da teoria da complexidade. Oliveira também fala sobre experiências, mas seu foco é a construção de identidades de uma estudante de origem portuguesa, radicada no Brasil, e graduanda em Letras.

Melo, apoiada na interação sociodiscursiva, nas concepções de trabalho desenvolvidas pela Clínica da Atividade e Ergonomia e nas características de trabalho de Machado, apresenta representações sobre o tipo de trabalho que os professores universitários pretendem atingir quando utilizam tecnologia da comunicação e da informação em sala de aula. Borges faz uma comparação crítica entre os dois conceitos de gêneros de texto – o do Grupo de Pesquisa de Genebra e o do grupo sociorretórico – como tentativa para entender por que um deles foi escolhido para os Parâmetros Curriculares Nacionais. O artigo de Paula, fundamentado pelas ideias de Bakhtin e de Authier-Revuz, investiga como o conceito de coesão textual se manifesta na produção escrita de formandos do curso de Letras.

Freitas discute enunciação e autoria em contexto de comunicação alternativa mediada por tecnologia assistiva para pessoas com compromentimento na linguagem. Seu estudo é apoiado pelos princípios das abordagens enunciativo-discursiva, de Bakhtin, e histórico-cultural do desenvolvimento humano. Farias analisa a aplicação da semântica das condições de verdade à redação das definições lexicográficas e avalia as contribuições deste modelo teórico para a elucidação do significado das unidades lexicais.

Finalmente, Coscarelli faz uma resenha muito positiva do livro Hipertexto no

cotidiano escolar: uma prática possível, de Luiz Fernando Gomes; um livro que explica como utilizar hipertexto na sala de aula.

Referências

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