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Æ ® ïî 0HIDIKBA

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Texto

(1)

9

Æ ® ïî 0HIDIKBA

(

î i ! HB 8

SOBRE t

A S H E M O R R H A G I A S T R A U M A T I C A S E X T E R N A S ,

SUA SUSPENSÃOESPONTANEA,

EOSMEIOSQUE A ARTE EMPREGA PARAVEDA

-

LAS.

THESE

APRESENTADA

À IM

Ü

JJILID

ÛIDIB Dü UKBiMKBa

ï

JÛ0

>

ü UVi üffi'Ji JûBJElJM)

,

*> O EM 11 DE DEZEMBRO DE1838,

PARASERSUSTENTADA

AFIM DE ORTER O GRÍODE DOCTOR EM MEDICINA; por Ignacio

SUuarco ba &ifoa ,

KATLRALDE MIKAS

-

GERAES.

Danalaposition où noualommta,hé ritantAradoclriucaaoclcDnea,

at faita plua ou moiua lien obecrréa,ceque nouapouTonafoira Je uiieui eat derenoncerouidoctrinea et rériacrIca fait«.

Baocaana

R I O D E J A N E I R O,

TTPOCRAPHIAIMPERIAL ECONSTITUCIONALDEJ

.

VILLENEUVE E COMP..

RD*DOCVIDOR,H* (iS

.

1838

.

(2)

«

I \(l II»\l>l DK MEDICINA 1)0 MO

DE

JANEIIMJ

.

DlHECTOR 0 SR

.

CONSEUIKIIIO DOUTOR PEIXOTO

.

PROFESSORES

.

OSSENHORES DOUTORE»

.

UATERIASQUELECCIONAÖ

.

PaulaCândido

.

Phvsica Medica

Botanica Medica ,e princí pioselementares deZoologia

. . .

Freire ChimicaMedica

.

eprincípios elementares de Mineralogia

. .

Torres Homem

.

\natomia geral edescriptiva Physiologia

Pathologiaexterna

. . . .

Pathologia interna

(Vago

.

) Peixoto

.

Examinador

.

Ferreira

.

Silva

.

Pharmacia, maioria medica, TheKapeulica, c arte de formular Carvalho

.

\natomiatopographica,medicina operatória,e apparclhos

. .

Borges

.

Partos,moléstias demulheres pejadaseparidas,ede meninos recem

-

nascidos

Hygieneehistoria damedicina Medicina legal

Clinicaexterna ,eAnatomia palbologicarcspectiva Clinica interna,eAnatomiapathologica rcspectiva

Examinador

.

Julio

.

G.dosSantos. Jubiin

.

P.deCarvalho

.

Valladão

.

Exam

.

supp

.

Examinador

.

Presidente

.

SUBSTITUTOS

.

í ^

uidb

.

Ç UVago

.

) '’ (

.

NunesGarcia

.

Roza

.

Cunha

.

DeScienciasaccessorias, arlins

.

Examinador

.

DeSciencias Cirúrgicas

.

Examinador.

I

D«*Sciencias medicas

SECRETARIO

.

OSr

.

Dr

.

I

.

uiz Carlos da Fonseca

.

Kmvirtudede uma resolução sua

.

a Faculdadenãoapprovanemreprovaasopiniõesemit lidasnas Theses

.

asquaes devemserconsideradas romo proprias de seusautores

.

(3)

A MEU PREZADO PAI

(

ZZi. 93

cume/ t/f

êaztmZo tSZ

>/vaztó c/a

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.

V

MINHA EXTREMOSA M

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I / Zza . ZZ

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^ actntZa

cá

0

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í

veiza

93 amficd .

Testemunho deAmizade,Respeito çGratidão

.

A MEUS IRMÃ

OS

EM GERAL

,

EM PARTICULAR

A MEU IRMÃO

*

0 Zz

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St.

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.

eL

.

írt tSifort.

(4)

AO ILL SH . DOUTOR

HpeCtc í

att0

ira bc

avvalfo

,

PROFESSOR1)AESCOLA DE MEDICINA DO RIO DEJANEIRO

.

o

Signaldeadmiração, de verdadeira e sincera amizade

.

»

»

I

«

5

ei

. .

V

&

í»*

(5)

KEMO RBtK AQK SSAI3111GâÆ EG& 8 *

CONSIDERAÇÕES CER AES

.

Hemorrhagia

,

sanguinis profluvium,fhixus crucntus

,

vclsanguineus

,

dogre

-

goatoasangueepeyvvpi romper;este termoempregado por Hyppocrates para designar ofluxo nasal, aépistaxis, subslituio apalavra phleborrhagiausadapelo paida Mediqina,quandoqueriaindicar todocqualquercorrimento desangue

.

Aclualmentcemprega

-

se este termo como synonymo, não só da effusão

sanguinea fornecida por umasupcríicie traumatica , como docorrimento es

-

pontâneodeterminadoporcertasmodificaçõesgeraes,ouparciaesdoorganismo, indepcndcnlemenlcdequalquer soluçãodecontinuidade

.

Donde seinfereque estapalavraétomadadebaixo de dons pontos devistadiflerentes, e como tal nósa dividiremosemhemorrhagia traumatica ,ehemorrhagia espontanca, que sesubdivideemmuitos géneroseespecies,segundoosautores quedelia tem escrito

.

Masnós desprezandoa ultima esuas subdivisões, nosoccuparcmos dashemorrliagiastraumáticos ,oucirúrgicasexternas

.

Todo corrimentoouperdadesangue,assásconsiderável ,determinadapela acçãodeum agentecapaz dcdestruir acontinuidade do systemavascular; paracompromctlcr avida ou a saude deum indivíduo, osPathologistascha

-

mãohemorrhagiacirúrgica

,

traumatica

.

Ashemorrliagiasde que tratamossãoarteriaes, venosasccapillares

,

primi

-

tivascsecundariasouconsecutivas

.

Asprimitivastemlugar nomomentomes

-

modoferimento,ou immediatamentedepois; assecundariasmuitas horas, ou muitotempodepoisdasolução de conlinuidndo

.

C

.

olleclivamcnto nós tratare

-

mosdas perdas nasoperaçõesenasferidasaccidentaes

.

Sendoesteaccidenteumdos mais graveseformidáveis dacirurgia fortebarreiracontraoferro dosantigosmestres,aló a épocadePar»'o dosmodernos, constituindo

, amais emesmo um verdadeiro perigo eminente, quando meids

1

(6)

( a )

fracos , pouco efficnzosomal dirigidos nãoosuspendo, nfloocunf

.

mdiremo

.

com aexsudaçaosero

-

sanguinca,quosederrama nasuperficie: vulnerada,« qualsesuspendo porsimesmaoupela maislevocompressão

.

EFFEITOS GERA.ES

.

A idade,o sexo,aconstituição ,certaspredisposiçõesouidiosvncrasias;o estado dc saude,cdcmoléstia;aregiãovulnerada,cmil outrascircumstancias maisoumenosapreciáveis ,são outros tantosagoniesmodificadores doscileitos geraesque determinaaeffusão dcsangue

.

Logoqueumvasode certo calibre se abre, equeahomorrhagia não se suspende, o feridocomeça aexperimentaraccidentesmaisoumenosperigosos, cproporcionadosáperdaqueelle temsollrido

.

Apallidczdapelle cdasmem- branasmucosasvisíveis;oresfriamento geral;oapparecimento desuores frios eviscososnafronte , peito,epigastro,naspalmasdas mãos eplanta dos pés, por todoocorpoetalim?aperdadavista,tonturasevertigens; asnauseasc vomitos; airregularidadedos movimentos respiratórios,quesãooralentose prolongados, oraprecipitadose curtos;afrequência dopulso , que perdeao mesmotempoaforça cresistência,cquetorna

-

seirregular;osmovimentos tu

-

multuososdo,coração;osmovimentosconvulsivos;odeliriocalgumasvezeso comaaiuiuiiciáoumaperdamaterialdesangueconsiderável ,algumasvezes im

-

possíveldemaisreparo

.

Estasuccessãodephenomenontemlugarnashemorrha* giasespontâneas ,quedifferemporémdastraumatiens nisto,que estasnão são precedidas , nem annunciadas, como aquellas, por phenomenos precursores, por oquescchama molimcnhemorrfiagicum: apparcccm repentinamenteno tempoemquemenos seespera,ounaoccasiãodaferida

.

Em umaperdalenta c prolongada n ós podemos seguir a appariçãoe successãodestessymptomas;cmumahemorrhagiafortecabundantenão nosé permitti dosegui

-

los; ellessãocomoabortados; desenvolvem-se, eapparccem

todos aomesmo tempo;tal éocaso doferimentodacrossa,porexemplo,ou deoutrogrossovasoarterial,do qualodoentemorrecomoferidodoraio

.

To

-

daviaha estados intermédios a estes dous extremos; cbemquearapidez com quese succedem estesphenomenosnãodeixe intcrvallo sufficientepara serem examinados,casos ha,nosquaes , depoisde umaprolongadaalternativano seu incrementoediminuição,arespiraçaôccirculação screstabelecem,c opa

-

cienteé remctlidoaodescanço,atéseu perfeito restabelecimento,

perdas

.

ounovas

Nas perdas prolongadaserepelidas,uma sédcardentíssimacdevoradora tanto mais alllicliva,quantoocslomagotem adquiridotalgréodcirritabilida

-

de,quorepelle de si lodo oliquido ingerido; a leuco

-

phlcgmnsia parcialou

(7)

(

3

)

pOr.ilNouiagravarumaoxUtuuciujá atormentada

.

Ne$locawamur*« « rara»

tü>precedida domovimentosconvulsivos

.

Estes phenomonossãotanto maisou mcnos sensíveis, cmais ou unnos promptes,quanto oindividuo«imaismoço,nervoso,ecachochymo,cmaisavan

-

çadooui idade. Quantas crianças nãotem terminado prcnialuramente sua existência sobopesodoterriveis convulsõesdeterminadaspor pequenasperdas do sangue ? É doobservaçãoque cilas (nãoobstanteseramassadosangueemcir- culaçãomaior,proporcioualmcnlc,do quenoadulto)nãopodemsollrersemrisco devidaaapplicaçãode poucas sanguesugas.Pellctan (na suaclinicacirúrgica) refe- reo lactodeummenino de quatromezes,mortopelaapplicaçãodcseissanguesu- gas.Osvelhosestãoquasino mesmocaso.Consideradanosdous sexos,asmulhe

-

res,queestão cmperfeitasaude,resistem melhoráshemorrhagias,ousejaisto de- vidoaohabito dcperdasperiódicas,ouauma promplareparação,ouqualquer outracircumstancia , quenãopodemosbem appréciai

-

,do queoshomens.Estes factossãoindubitáveis,apoiadospor observaçõesdiarias.

Fundadosnainfluenciaquetemsobreaorganisaçíoanimal,aqualidade do sangue derramado,ospráticos antigos nãorecearão sublrahiraseus doentes massas enormes dc sangue, comofaziaJ.L.Petitnasferidasdecabeça;Syde

-

nhameoutros,norheumalismo eoutrasphlcgmasias,por meio daphlebotomia; ecomofazemosmodernos repelindosuassangriasatéobteremaresolução ouo aborto dasphlcgmasias «pie combalem. Asduas

'

observaçô«

^

seguintes nos

mostrão a quantose pódeelevarasubtraeçãodosangue. Lisfranc fezemuni tetânico,em19 dias,19sangriasdcbraço, capplicou-lhe 772sanguesugas;

Lepellelier,emcinco diascmeio,cinco sangriasdeduoslibras cada uma;

desta maneiraobrando ,eempregando alguns opiados, poderãosalvar seusdoen- tes. Estesexemplosc assangrias, golpea golpe no rheumalismo articular agudo,naspneumonias,atteslãoquecmdadascircumslanciasohomem póde perder muitas libras desangue

.

Encontrão-se nosannaes da scicnciaperdasde

75

libras dcsanguecm10dias, cde 5olibras em2Uhoras. Porém se um sujeitopóde perder,ou soíTrcr,comoacabamos dever,umdesfalquetãocopio

-

so desanguevenoso, o mesmo nãoacontecerá se0sanguo fòrarterial,efor- necido por um

dependedacirculaçãoarterialseeffectuai

-

por umadupla potência ,aacção docoração cadasartérias quereagindo,istoé,dilatandoseecontrahindo-so

allernalivamcnte

, augmcniao aactividadòda progressão do sanguo corn que elleern

vaso dcgrossocalibre, semseexpora umamorte certa

.

Isto

efazem um tempodadoseapresento mais vozesáabertura«lo demais , sendooestimulo functional de toda a economia , cllonão P'nhr semquo cila seja mais 011menosalterada

Isçio

vaso: sc pó

emsuas funeções

.

\ «ircu* anãoestandosiibmellidaásmesmas

influencias

,«» sanguo sondo, l',,r H

*im diz« r,0rofiduodo outro

,

é.xplicu por quo

,

veno«

com»acim«vimos,s I

(8)

(

4

)

,vezes serrepelida; porque asperdusvenosas ííO, assustadoras

.

Todavia,bem»piegeralmcntesc despreze phlebotomia pódetantas

eivtcris paribus

,

menos

a hemorrhagia venosa, cilacm certoscasosémuito perigosa,

extremamente

grave,paranüodizermortal; talé ,por exemplo, asubminislrodapela aber

-

tura daveia principalde um membro ,comoasafena cm sua entrada parao rentre,a subclavia, etc

.

Nao ésempreindispensávelquehajahemorrhagia enormepaiaperigara existência do ferido; emmuitossuicidasaperda6tão pequena ,queporella não sepúdejustificaramortedo indivíduo

.

Poristo se vêqueoselíbitosgeracsdashemorrhagias variaoquasitanto, quantossão ossujeitos sobreosquaesse temobservado;assimaperdade al

-

quanloque outro soffrerá um gumasonçasbastarápara prostrar a um , cm

desfalquedemuitas librascompouco perigo

.

Estesfactos,que parecem tradictorios, secxplicãoperfeitamente pelaidadecconstituição ,peloestado in

-

dividual, pela rapidezclentidãodocorrimento desangue, cpelaquantidade equalidade dos alimentoscbebidas, etc

.

, tomados duranteahemorrhagia

.

con

-

Assim

.

no espaçode20ou5odias , póde

-

scperder uma quantidade de san

-

guesuperioráque existe na circulação : nestecaso ha reparação dosangue

.

Osefleilos geracsdashemorrhagiassãotantomais duráveis ou prolonga

-

dos ,quanto cilas sãomais abundantesemaisvezesrepetidas

.

Osindivíduos conservão-sefracoscpallidos pormuitotempo,oupor todasuavida;seusan

-

guetemuma côrrosacea,de amarante;époucoconcresc.ivcl;cmmuitoscasos nãocpossíveltomar suasqualidades primitivas, tantoé custosa arefeiçãode certosprincípiosdosangue

.

0queébemnotável,éver

-

se nestes casosappa

-

recer congestões locacs, quese traduzempor signaesproprios,edcsapparccem com umaemissãosanguínea proporcionadaá suaintensidade

.

Quandonashemorrhagias bruscas crapidas a syncope , ou outro meio qualquer , suspendeomovimento circulatório ,ou ocursodosangueparafóra, antesqueestesoja exaurido deseus princípios (*) emassa,todoocortejo dosphenomenos geracs,que deixamos mencionados, desappareccincompres

-

teza,eoindivíduo serestabelecepromplamentc

.

Sóapproximalivomcnlesepódo avaliar a quantidadedosangueperdido porumindivíduo

.

0terrordequeelle sepossneávista deseusangue,cque chega aosassistentes;aexageraçãocoin(picellesreferem0facto,afacilidade

,com queumpequeno jactonodôa umagrande superfície deseus\cslidosou a todo0npparelho,ca uma porçãoconsiderável deagua; em fim

,

nmodi

-

ficação quo certassubstancias imprimemaosangue,c outrasmuitascircums

-

tancias,sãoverdadeirosembaraçosque cercão0cirurgião,quandoquer,epre

-

(*) 0*PliilJoIogi» tMciOcrn'piealiematoilnamlApirnn m

. . ..

doMnpiecomo1» T»

^

(9)

I

isaavaliar nquantidade.da perdu;(e5ó)sòcomdadosiugitivoscfnllivmq

lemosbre

-

00

ellepôdescdirigir, tacs como osrfleitosouphenomenosgernesque vementetocado ,aconcrcscibilidadedosangue, etc

.

mostraoutraslesões,quenãosejão aatrophia a vacuidadequasi compléta da6 Em geral aautopsia naonos

maisoumenosexageradadetodososorgãos;

cavidades direitasdocoração e dosystemavenoso,segundoqueahemorrhagic tem sidomaisou menosprolongadaeabundante

.

CAUSAS

.

Todososagentes vulncrantescapazesdcdestruir acontinuidadedosnos

-

tccidos,sãoreputadoscausasdchcmorrhagias;assimosinslnnncntospi

-

cantes,cortantesecontundentes,osprojeclis,o cautérioactual cpotencial, as traeçõesviolentas, as fracturas , etc

.

, seachão nestacalhcgorin

.

Cada uma

destas causasimprimeáshcmorrhagias caracteres particulares

.

Aspicadasdos\asos,mesmodcgrosso calibre, quandosãofeitas por ins

-

trumentossimplesmentepicantes,como asagulhas,sãorarasvezesseguidas dehcmorrhagins; apenasoinstrumentodeixa deobrar,aaberturasefecha,c nãodeixa algumasvezes senão leves infiltrações;umaarteritisouphlebitis, a múr parte dasvezes, circumscrita

.

Quando aabertura do vaso coperada porliminstrumentopicanteecor

-

tante , como aslanceias , cilassão maisfrequentes ,c sefaliaoparallélismeen- treaaberturaexterior cadovaso,apparcccmosaneurismas falsos consecutivos, efalsos primitivos , que am úrpartedasvezes assim seformão

.

A acçãodos instrumentoscortantes

,

dividindo regularmcnlcostecidos,6 aque fornecenaslesõestraumalicas hcmorrhagias mais abundantesefrancas; osanguenãoencontrando obstáculoaprescnta

-

sc noexteriorcomumaforça relativaáactividadedacirculaçãoccalibre dovaso

.

Oscorposcontundentes obrando sobreostecidos animacs,podemromper apelleeosorgãossubjacentes,romperestessó oureduzi

-

losa escaras

.

De qualquer maneira quesemostreaacçãodestes agentes, ahcmorrhagintoma caractcrparticular;assim,noprimeirocaso, aabertura dosvasosmachuca

-

da , feitadcsigualmcnlc,sepresta malásahidadosangue,effcito queúainda l

.

iTorecidopelo rompimento irregular dos tecidos contíguos;épor isso queestas hcmorrhagiastem muita Icndcnciaasuspcndcr

-

sc

.

Nacontusão ,som solução decontinuidadeexterior

,

osangue nãopodendosahir , forma nomeio das parte»bossasmais ou menosextensas

,

derramamentos maisoumenosconside

-

rá veis, \ oterceirocaso, istoó,nascontusões com escara,como nasferidas darma»defogo, n heinorrhngia raras vezossegue immediatainenteaaeç

*

o 'uhioranlr;a»mai»da»vezescila temlugar na eliminação doescara

.

NHOfí SOS

um

(10)

( 6)

Qwiacom istoquo «sferidasdarmasdulogo sojãojsunlasdohomurrhagi

* ,

,

cilassuugrão cornoas outras Ibridasproduzidas pelaacção doinstrumento*

cortantes

.

Asquantidades enormes desan

-

uequoregão oscamposde

buUlha

,

uUngemosvestidosduscadavcres»otestemunhoduscirurgiõesdus armadas, contradiiaoaidéa erroncaoulr’oraadmillidda:«Lmde meus camaradas,Jiz I\I

.

Sanson, recebeuum tiro na virilha; aartéria iliaca loi aberta,na sua passagempor baixo da arcada crural

.

Despi-lopara descobriraferida que elle indicava foiotrabalho de um momento;entretanto elleexpirou antes de se chegar a pôrum dedosobre aferidaparasusperuler

-

seocorrimento dc san

-

gue

.

» Sese contasse ,diz Morand , osque morrem iftima batalha,achar-se

-

ia«pieos1resquartostemsuccumbido dchemorrhagias

.

Amorteprompta nos feridos porarmasdcfogo, casuspensãoespontânea daeilusãodosangue,fo

-

rãoasfonles dc um tal erro

.

A suspensãoespontânea, comodissemos ,émuito frequente nestegenerodeferidas;mas emretribuiçãocilassãomuitosujeitas áshemorrhagiassecundarias

.

Com elTeilo, adesigualdadeda soluçãode con- tinuidadedostecidos impede asabidadosangue, efavoreceasuacoagulação, phenomeno queéfavorecido ainda peloespasmo dosorgãos

.

As feridaspor arrancamentosão ,segundoaopiniãodemuitos cirurgiões, isentas decorrimento desangue;porém n ãoéraro vê

-

lassangrar, com muitaviolência;entre outroscasos , apontarei aquclle de Samuel Wood, queleve umbraçoarrancado pelaviolênciadarodadcseumoinho,enoqual ahcmorrhagiasósuspendeu-se com asyncope

.

Emfim ,aidade ,aconstituição,aidiosynçrasia ,oestadoalmospherico, influem muitonaacçOodas causas direclas

.

emesmo

SYMPTOM AS

.

Ashemorrhagias traumalicasaflcçtãodiflerentesfôrmas ,pelas quacsellas scnosticocaraclcris

.

ão;precisamente avaliadas , servem para basear um bomdiag

-

A hcmorrhagiacapillarsctraduzporuma cílusãodcsangue continuo (cn nap

,

>c

,

como dizem ospalhologistasfrancezes)por todaasuperficiedaferida, corrimentoO

.

»ymplomqueé«mais abundantecaraclcristicosnos tecidos maisdas

hcmorrhagi

«»vascularesarlcriacs

. «

o:ura jaclode

onoes

f "

cora

" , “

çãourubrooa «yslolo do»oa

superíicio traumaticaratUo

'

cvenlriculo

-

»>1« inoviqaonlos

.

dcsapparcccndo pela curaprcssUocl

.

ro»«»,aspulsa

.

auçõfciUe»«arlcUce

-

Aasferidas regu

/

ares

,

na<lnampulaçao

,

1a U qualnôslemos dito

.

Porémr

-

lles são

epodemMJoil)rtcnrduvid

cova,por eveinplo,acousac 'ui,nias

circumstanvias

modificados

'»paraodiagnostico

.

(11)

( 7 )

Quaildoasecçãodaartéria ëincompleta , cquo cilaenviauma porç

.

iode augmentado, fazem!o

-

*c a

sangnoi\pavioinferior,ojactodosanguopódc

compressão entroasradiculascaferida; elle pódelambemnilodesapparccer,

soacirculaçãoéentretida por

sor quandosefazacompressão acima daferida,

meiode ramosanastomolicos;masent ão ojactoë maisoumenosdecomposto: oraelleseapresenta debaixodafôrmaondulatória , outrasvezes aferida éen

-

sanguentada , como nassimplicesdivisõescapillaires

.

Nestecasoosangue vem pelaextremidadeinferior, cpódeapparecer immcdiatamentc ,oualgumtempo depoisdacompressão , oque

tematravessadoosystem«capillar para chegar áferida, toma a côrdosangue venoso, esalie, como ababa, pela superficie vulnerada

.

Independentementc desta circumstancia , osanguearterialtomaoaspectoecôrdo sanguevenoso,

((liando odoente respira mal , quandoestãproximodeumasyncope, sahindo mesmopela extremidadecardiaca

.

Asperdas consideráveis enfraquecemomovimento do coração, e oin

-

terrompem por algum tempo, mas o jactonunca deixa deser isócbrono ao pulso

.

ë relativo aonumero das anastomoses

.

Scelle

Ordinariamenteaartéria,relrahindo

-

sc,deixaasuperficievulnerada,cre

-

colhe

-

separaorneiodostecidos queacercão; neste estado o jactoquesc escapapóde seralteradopelasaliênciados tecidosque impedemsuapassagem,

e vê-seespalhar-sena ferida

.

Pódc

-

sc,visitando ofundoda soluçãodecon

-

tinuidade com odedo , dar;icolumns dosangueocaracterque lheéproprio

.

Nasferidas estreitasedctrajectosinuoso , ouquandoaartériaéferida por uma esquirolaossea, oupelos esforços nareducçãodeunialuxação , guecorredifíicilmentcpara fóra,ou seencerranomeio dostecidos , iníillra-se naspartes,derrama

-

sc notecido cellular,edánascimentoao.que sechama

aneurismafalsoprimitivooudiiíuso

.

Nãohavendo aberturaexterior,osangue segueotrajectodo vasoprimeiramente, isto é,abainha ccllulosa;masseesto éde grossocalibre, forma

-

scrapidamente umtumorvolumoso ,pesado e duro, agitadodcmovimentos intestinos , maisoumenos profundos, regularesciso

-

clironosáspulsaçõesarleriacs; opontocentral do tumor correspondeóabertu

-

radovaso, é maiselevadocmolle, mais fluctuante;netlcsenTc-scdistincta

-

mente aspulsações ,asquaes são lambemmais senSivcis nos outros pontos

,

quandoo tumor é menosduro

.

A auscultaçãofaz ouvirumruidoparticular

,

determinadopelo altrito da columna sanguíneacontraasbordas da ferida ar

-

terial,c as camadasdoliquido derramado , refolhadodo centro paraacircnni

-

ferencia;otumor affectauma côr amnrcllne lívido

.

Quando a feridaé estreita

osan

-

esinuosa,(piando o vasoé profundo

.

o

correacnflo porinlcrvallos;acontracçBomuscular

, •

pNHlo

lienor,ouarcacçfloda»parede»dofóco, Sãoos agente* ordinário* quo o

> 1

%

(12)

( 8)

semelles, comsua edr rubra

,

liquido,ou

oabertura impellent paraffcra porjactos ou

coaguladocnegro

.

Para queophonomeno seja tal,requer

-

sequo

dovasosejavasta ,eellemesmo dogrosso calibre

.

Nocaiocontrario, otumor sedesenvolvelentamente,edálugaraoquesechama aneurisma falsocircums

-

crito,matériaalheiaaonossoponto

.

Bem que asveias sejíiosuperioresemnumeroecapacidadeásartérias, hem que sejão maissupcrficiacs, emais vezesferidas do que cilas , ahe

-

isfrequente; pelo contrario ella sótem lugar ,ou morrhagiavenosa nãoé mais

*. ésubordinadaacerto concurso decircumstancias

.

Com cffeito , a circulação venosa exerce tãodiminuta forçaunsveias ,queestas podem scrpicadas,in

-

cisadas, etc

.

, semqueseeffectue amenerperda; c nãoé senãodepoisque algum obstáculose tem levado ao curso dosangue ,que nósovimossubirpela abertura traumatica; apraticadiaria dasangriamostra quebastasuspender acircular compressiva para suspender

-

se aeffusão sanguínea, a menos quenão haja umaaberturacxccssivarnente vasta

.

Nasoperaçõescirúrgicas,osangue

qucaíllucparaaparleoperands,6muitasvezes cm t ãogrande quantidade,que cmmuitoscasostorna

-

seumverdadeiro embaraçoparaocirurgião,eoobriga asuspenderseutrabalho

.

Masbasta lazerrespirarodoente para dcsapparc

-

ceroaccidentecmquestão

.

Nas operaçõesquetemosassistido , comoajudante ao Sr

.

Dr

.

Pereira deCarvalho, vimossempre cessar ahcmorrhagiasob a in

-

fluenciadoincio jáindicado

.

'

Mas desde queaveiaprincipal dc um membro , ouqualquer outrade umadas cavidades csplanchnicas fôr cortadanosentidotransversal, cm parle ou cmtotalidade,ocaso torna

-

sc serio,c muitas vezes maisgrave doque sefosse uma ferida arterial:ahcmorrhagia zomba dos meios osmais bem combinados , reclama muitas vezesoperações quescriãodispensadasse

.

fosse ferida umaartéria

.

Snpponhamosoferimento de umgrosso tronco situadono peito, abdomen, etc

.

,esteaccidente farámorrer opaciente , sem quealgum soccorropossa utilmenteserapplicado

.

Bresche!(*) observouumaferidamor

-

tal da veiaazygos, por hum tirono peito. Asferidas transversaes da veia principaldc ummembroedopescoço são,senãomaisgraves,aomenostãoperi

-

gosascomo a lesãotraumatica arterial;porquenenhum meiocoercivopódcser cíhcazmcnlc applicado

.

Algumasoutras circumstancias podem influir na per

-

sisttrada do ar nasência dahcmorrhagiaveias observada por Beauchvenosa, cdeterminarònc,aDupuytrenmorte rapidamente,cMM

.

Grtvfe,talõ a en, Molt

-

A indnraçãodasparedesvenosas,asconnexõesnaturnes miona

-

luracsquecilaslomão com ostecidos,seuestadovaricoso,ele

.

, podem entreter

perdasgraves

.

cClcinont

.

n

Refertwin do Storni

.

y

.

iologia

.

Tom

.

4«,,l8

,

r,eit

.

do porSmtmn

¥

(13)

( 9 )

A hemorrlingiavenosaallbelnsymplomas«|

"

r1

,

10*aolMjnil

,

m***<

*

'

,

f*

j

-

eral

.

adistinguem dequartier outra; mpsonguo nogr0, correndoor

\M\ocontinuo,debaixodafôrma doum arco decirculosem interrupção

,

a

caractérisa nos vasos de certo calibre , porquenasradiculasnfloèmaisnui jacto,osangue cspraia

-

scnasuperficievulnerada (bavant ennappe)

.

Acou

-

traeçâodosnuisculosaaugmenta:acompressão entre aferidocoscapillarcs asupprimebrusca

de casos ,capitularedistinguirestadas outrashemorrhagias;mas podemsermodificados por disposiçõesparticulares, será ulileslabelcccrm

diagnostico differencialdasbemorrbagias, arterialcvenenosa

.

A beinorrhagia arterialéesscncialmentccaractcrisada pelo sanguerubro erutilanteque circuladocentro para aperiferia;aperdasefazporjactos iso

-

chronesásystoledosventrículos;estes jactos sãosempre maioresnacontrac

-

çãoventricular doque nadilataçãodiastole;podendo igualmenlccorrer ou aflluirde todosospontosda ferida,oquecsubordinadoáordem dosvasos c áregiãovulnerada

.

Acompressãofeitaentre a lesãodecontinuidadeero co

-

raçãofaz cessar ocorrimentodosangue

.

Em quantoque aprrda»venosa é ca

-

ractcrisadapor signaes quasi oppostos ,osangueénegro, o jacto continuo,o guarda isoebronismocomaspulsações arleriacs; acompressãofeita, como aci

-

ma,oaugmenta;mas elle deixa dccorrer se cilaéexercida entre asferidase asradiculas

.

Estescaracteres sãofrisantes , cn ã oaprcscnlão difïiculdadcao diagnostico

.

Porém,como osangue arterial quen ósjá vimosmodificado na suacorcmaneira dc correr ,ovenosoopódc ser,cconstitueoutras,tantas fontesdcerros

.

«ui

um

plctnmcntc

.

Porestessignacs póde

-

se, nomaiornumero

comoelles ecom

<«*

.

*>

paralloloou o

Abemorrhagiavenosatem sidoconfundidacom aarterialpor babeisci

-

rurgiõesc cm dadas condições ,nãoéfacil sem

lasentresi

.

Quandoaveia est ácoliocada sobre aartéria dcmaneira préviodislingui

-

ura exame

que o movimento desta seja communicado áipiella , ojactodosangue venoso loin:«*

dcsemostrarcom seucaracter proprio, reveste

-

sedaqucllcsdosangue arte

- rial

;estaconsemilbançaétanto mais sensivclquantoasconlracçõesdo çãosendo mais fortes,ojacto é também mais forteemais fraco ,perfeilamente isoclironoasystole e á diastoledosventricules;quando o sanguearterial, vessando comprecipitaçãoo syslcmacapillar , nãotem lidosnfliciente tempo para depôr nasparlesoprincipionutritivo , chegaáabertura traumaticado vaso com a cor quo Ihn épropria

.

Paraevilaroengano, bastarccorrcr

-

>cá

compressãoquenóstemosdescrito maisacima

.

cora

-

nlra

-

Siiniillanenmenlcumaveiao uma artéria podem serferidas, r tarmucorrimentodosangue que lenbn necessariamente bemorrbagias

.

Porém,

l**;»acima«loponto lesado

apresen

-

ncaracter«las duas preciso que «e

partiquecompressophcnmncnol «*nlia lugar, «

'

ão t a l q u e, lorçniidoosangue veno

t i n i a

(14)

(

'

0 )

esoapar

-

sopela abertura dovaso, nãosuspenda ocursodoaangMarte cortadotransversalmente, ou,einfirn,que a

ioa

rial,ouqueo vaso sejapossoo

teiaeaferida ostojno cm condiçõesnecessáriasá apparirãodaliernorrhugia

.

Preenchidasestascondições,eisoquoso observo :quandoos vasosestãositua

-

aberturaexteriord estreita , os dous sanguesso dosprofundamento, cquea

misturão,suascores scmodificão,dcsortequenãoémaissangue quecorre;porém seujactoou onda ésempre agitadode, tossaccudidos isochronosáspulsaçõesarteriacs

.

Quandoos

lerida exterior largaedirccta,ojactoescapanoprincipiocom força, divisar nelle estriasdeum rubro vivo,escarlatee arterial nem

movimen

-

venosoo

sãosuperfi

-

vasos e«#s, c a

poucocpoucocomeça

-

se a

ncii'i0; algumas vezes elle seapresentacm duas colmnnasparallelaseunidas, ou cmespiral,agitado,desaccudiduras isochronasáspulsaçõesarlcriaes;ofile

-

tearterial domina sobreo outrono momento dasystole dos ventrículos

.

A

compressão feitaentre ocoração c a soluçãodccontinuidade entreesta capillares , alternativamcnloofazdesappaceccr bruscamente

.

Scserecebeo sanguederramadocmum vaso , depoisdecoagulado,nota

-

se distinctamcnlc a misturadosdonsliquides

.

()mesmoseobserva nofóeo do derramamento,se osanguenão temlido sabida para fora,eossymptomasdoaneurismalalso eos

primitivo predoininão

.

Ahemorrhagia consecutiva constitueumaccidente omaisatterrador co maisgrave das feridasedasoperações;cilaémaisperigosadoqueahemor

-

rhagia primitiva;atranquillidadecsegurançadeumafeliz e promplatermina

-

çãoda.moléstia , são n’um instante transtornadas e mudadas para odoente , n um montãodcidéas tristes einquietadoras queoatormentãoacadamomento sobrea suasortefutura

.

Nadaodesanima mais doqueoapparecimenloesue

-

cessãodas perdas;seuespirito licacomosuccumbidona presença dcum tal accidente,de que elle se querverlivreportodo opreço

.

As causas destashemorrhagiassãonumerosas;algumasfilhas dodesprezo de certos preceitos sancciofiados pelaexperiência

.

A vangloria de terminarcom prestezaasoperações ,sacrificaconstanlcmente asegurança delias;por esta

lazao,obarãol)npu}lrcnaconselhavasemprenassuaslições oesperaral"um tempo,clavar comaguatépidaasuperficiedasferidas, antes de fazer oprimei

-

ro curativo

.

Obrando assim,ellevio dcsopparcccrnasua pratica ogrande dchemorrhagiasconsecutivas queobrigãoalevantaroprimeiro tivoparal

.

gar o vaso ou osvasos queasfornecem,porqueentão oespasmoc

oercclisnio dos vasos lem cessado , acirculaçãosc temrestabelecido, m

.

Uchgar

-

seos orifícios abertos,aléent ãodesapercebidos

.

Estopreceitodeve ser tomado cmconsideração , quando setem obradosobretecidos decerta ordem,ouuma regiãomais vascular;

extremidadesdovaso,

numero cura

-

eper

-

aquiaindaé prudenteobliterar asduas aiucnosquesc nãoqueira sujeitarnoaccidente doquo

(15)

(

'

)

bcdeviu1erfeil«aule», « fullámos,ulevantaroapparelho paralazer oquo

quo sempreódesvantajoso ámarchada ferida, c aoestadoI H M

.

ddodoente , bemqueestashemorrhagias sejilomenos pertinazes,menos abundant«sdo que asperdas fornecidas pela extremidadecard íaca

.

A quéda das escarascaquedaprematura das ligadurassaocausas frequen

-

tesdasliemarrhngias, eexpõemosferidosaesteaccidentefunesto, quandose nnotom tomado asprecauções necessárias

.

A cxsudaçãosanguínea temsidotomada, pormuitos,como verdadeiras hemorrhagiassecundarias; mas hemexaminada, nenhum pratico a tratará comotal;cila sedistingue das cilusõcssanguíneaspropriamenteditas pelossymp

-

tomasseguintes:uma nódoarubrano centro,desmaiada naperiferia,appa

-

recendo algumas horasdepois docurativo,ecrescendolenlamcnlc,asepara positivamente dashemorrhagias,que, anmmíiando-seporum ponto rubro,

Crescemcomrapidez , tingem todooapparelho da mesmacôr , ecorrempara fóra gota agota;estessignacssãoacompanhadosda sensaçãodeum calorhú

-

mido,cde dôrmais ou menos viva , seosangueéobrigado a penetrarosteci

-

dos , cnelles se accumular

.

lima levecompressãoexercida sobreoapparelho mesmo, bastará em muitos casosparasuspendê

-

la

.

Masseadôr eoutrossyDip

-

lomas lorn ão

-

semais fortes,c, sobretudo,seocorrimento continua,opartido aseguir

-

se serádesfazerocurativo , abriroslábiosdaferidaelava-la, buscaro orifício dovaso cobstrui-lo,oqueseráfácil,sea inflamrançãonãotiver muda

-

doasrelaçõesdas parles,canaturezada tunica ccllulosa daartéria feridi

.

A ligaduradaextremidade do vaso cm condiçõesfavoráveis,ou1resa quatro pol

-

legadasacimadoferimento,éummeioaempregar

-

sc;acompressão , nocaso contrario,comotorniquetedcJv!

..

Petit ,ou ocompressor do barãoDupuy

-

tren, scráõigualmenteummeio precioso,do qual setemcolhido excellentes tagen»

.

Lu observei , em iS5G , nohospitaldaMisericórdia ,acompressão co

-

roada demuito succcsso; odoentequeasoflreu tinha sido operado , segundo todasasregras,pelo Sr. Dr

.

Pereira deCarvalho, de umaneurisma arterio

-

vc

-

nosodacurva do braço ;levomuitashemorrhagiasconsecutivas;seubraçofoi amputado;ashemorrhagiascontinuarão; então,nãohavendo maisrecurso , porquea amputaçãoloi feita muito acima,ercccava

-

scqueainflammação da ar

-

téria,que linha sido ligada sem succcsso,játivesso locadoa axillar , cporquo o doente, extenuadoportantas perdas,nãoresistiria áligadura'deste ultimo vaso , quando se achassesao, tcnlou

-

sc acompressão,a qual foi feita segundo omelbododeMorel;com grandesurprozaminha,edaquellesque ohscrvá rão

<Dm uma>doente, a hémorrhagiesuspendeu sedclinilivaineuto,eopaciento»aluo curado

.

palavra, nenhuma precauçãoomoiohcmostalicodealgum valor se

<bv

-

d«prezar,tanto para previuir,como parasustar« »lemal, sempreemi

-

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powivcl;porque elleca mórparledasvexes deespaçocut vau

-

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(16)

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desacoroçoa

. .

to o merle

.

gue mud«

.

«

scrosidado maisoumonoslinlo,perdeaplastícidadoo acoaguabilidadenecet

.

aobliteraçãodooriliciodo vaso;«)quo

cm lambcm uinacausa be

-

sannpara morrhngica

.

Ahcmorrhagia venosa secundariaé rara,cpouco perigosa; u occasiona

-

da poruniacompressãofrouxa, oumuilo cerrada;pela secçãoincompletada veia

.

oupeloestado varicoso daparleoperada

.

As indicações sededuzem das mesmascausas

.

A licinorrhagiacapillardestaordeméamaisfrequente ,efeli/.menlcnao óamais grave;ascausasqueadelenninãosãocommunsa todas as outras ; os meios opponentcsconscqucnlcmente sãoidênticos,com pequenasdiílerenças, mas nãoé raro vc-lasapparccer , suspender

-

se,rcapparccerIodasas vezesquese faz , levanta*sc erefaz

-

se ocurativo;

-

las zombardos meios osmaisbem

combinados,precedidasnoprincipiodedor,picadas , calorcverdadeiras pul

-

saçõesque agilão apartec oapparelbo curativo

.

Alaquearão, seéapplicavcl, acauterisaçSodasuperficievulnerada ,mudandoavitalidadedos tecidos,deter

-

minando umprocessoinllammalorio intenso, asuppiira ção deboaqualidade, suspendem definitivomentealluxã o, amenosque novosestímulos nãoafação renascer,cnãosustem odesenvolvimentotiosbotõesccllulo

-

vasculares

.

EFFEITOS LOCAES, E CARACTERESANATÓMICOSDAS HEMORRII VG 1ASTRAUMATICAS

.

As principacs circumslancias que influemnosphenomenos locacsdashc

-

morrhagiastrauniaticas são : otempocmque cilas apparccem, a natureza e séde do vaso divididoeanaturezadascausas

.

Quanto ao

ousecundarias;quantoánaturezacséde dosvasos, sãocapillarcs, arlcriaeseve

-

nosas

.

Debaixo da relaçãodacausalidade, cilasaprescnlSo di ílerençasimpor

-

tantes

,

segundoquesão ocffciloda acção dcinstrumentos picantes , pican

-

tesecortantes,cortantes, contundentes ,etc

.

tempo,ellas sãoprimitivas ,

Nóslemosdadoumaidê

.

idamór parte destas diíTurenças;nosoccuparc

-

mosagoradooutrospi

.

cnomenosdo ouiil«jmportonci

. ,

oquonosdevo mere

-

certoda attenção

.

Asliemorrliaginscapill >aoIrcqiicnles, porémcessãoquasisemprees

-

pontaneamente

,

csilosubstituiriaspeloderramamentodoumaaorosidade«attttti*

f /olenta,que igualincnlc cedoedólugarnosphenomenosda

ouporsiippiiraçao

.

Todavia,algumasvezesestecorrimentode sanguearleriaU IV

.

pertinaz,quo seodoentenfloésoccorridopromptnmonlr

.

vemasurcumbir

debaru

.

deseapeso

.

!«toSCobservofrcqiicnlcmcnlo ares

reuniãoimmédiat

*

»

ferida» queoccupftoos nas

(17)

( '

3)

tecidos croctis, quandooscapillarcsInni tornadoinn de

^

nvolvinicnloinsolito,

ouquandoollasoccupât»partesnasquncs existem tecidos anormnes, comoofun

-

gos,ele

.

Elias podemserfilhasdooutras causas, asquaeshemque inapreciá

-

veis ,naodeixflodcexistir

.

Ascausasmoraesasproduzemfrequentesvezes

.

Encontra

-

se nascollccçõcs históricas cseienlifteasobservações notáveis que nosmostrãofamilias inteiras sujeitasa este accidente pela menorferida; vè

-

se,oqueúmaisnotávelainda,todos oshomenssuccumhirdeliassem ex

-

ccpção

.

Smith ,esta mulher,cuja historia nosédada pelo DiccionariodasScien

-

cias Medicas(artigo, casos raros) ,transmittio a seusdescendentes masculinos uma taldisposiçãoáshemorrhagiascapillarcs,asquaesnãosó secflccluavão porIcridasinsignificantes, comolambem pelas cicatrizes poucosolidas, que rompcndo

-

scfacilmente davãoIpgaraumcorrimento sangu íneomortal.

Appleton(*) ,depoisdcsollrcr muitashemorrhagiasgraves,succumbio a umadupla perda,pela uretracporumacscoreaçãodaregiãoglutôa

.

Rczesclc descendentes masculinosdestehomemforãovictimasdomesmo mal

.

Krimer (“) conheceu uma familiaque transmittiouma talpredisposição alodos osseus descendentes doprccitadosexo,aleaquartageração

.

Ummem

-

bro destafamiliatem

-

scgarantido , evitandoedmcuidado todasaslesões trau

-

maticas, c usandodo sal deGlauber,empregado pelafamilia daSmith

.

A familia deGamble,cuja historianosfoi dadaporum jornalinglez, e transcrita nosarchivos geracsdcmedicina ,dcJulhodei855,legouaseusdes

-

cendentesmasculinosamesma disposição

.

O filho mais velhomorreu naidade de 9annos, deuma hcmorrhagia quesefez pelas cscariíicaçõcs dcventosas; osegundo ,naidade de (> annos ,ferindootemporalcom umcorpoduro c cortante, teveumahcmorrhagiamortal;oterceiro,deidadedc 5annos,levé uma perda que comdiíliculdadcscsuspendeunofimde dons dias , pelas pi

-

cadas de duassanguesugas

.

OJornaldosProgressos (vol

.

a®, 1820)traz ahistoriadc umaquarta fa

-

milia saxonia, que, tendo cincofilhos, omais velhomorreu dchemorrhogia portermordidoalingua;0segundo soilriaesteaccidente Iodasas vezesque escoriava , ainda levemente, apelle;oquintolinha a mesmadisposição

.

A Revista Medica (n

.

deOutubrodeiSõõ )traz umaobservaçãocolhida naclinicadc M

.

I

.

isfranc:11111homem«loidadede45annos, sujeitoalicmor

-

rhagiaspelo nariz, pelas gengivas, pela uretra

,

ainfiltraçõessanguineas por

e,lusasleves,dandoutlimamentecom o lado sobre nchave dcuma porta, teve nm tumor sanguine«»considerável

,

fraquezadepulso,syncopes,etc

.

Muitos

() Il^fierlotioMtdico,London,vol

.

5*,pag

.

(iu

.

'") Vvtmfhtlsfr Itrjiíologtc dmDluti,psg

.

3i8,I

.

riptig

,

1S1S

.

Referências

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