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Arq. NeuroPsiquiatr. vol.8 número2

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Academic year: 2018

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I N S T I G A Ç Ã O F A R M A C O D I N Â M I C A DO SUBCONSCIENTE. C O N T R I B U I -ÇÃO A O ESTUDO D A NARCOSE, DO N A R C O D I A G N Ó S T I C O E D A

N A R C O A N Á L I S E , DO P O N T O DE V I S T A MÉDICO-LEGAL

N A P O L E Ã O T E I X E I R A *

O tema não é original. Escreveram a respeito, ao que sabemos, no Brasil, além de outros, Afrânio Peixoto, Flamínio Fávero, Hélio Gomes, Leonídio Ribeiro, Almeida Junior, Oliveira Bastos-Joy Arruda, Soares Pi-res, Heronides Coelho Filho. Fora do país, entre muitos, Vissie, House, Lorenz, Goddard, Horsley, Richet-Desoille, Schiff, Bobon-Poignard-Delmas Marsalet, Logre, Ey, Brantway, Delay, Lhermitte, Heuyer, Laignel-Lavastine. E' possível hajamos omitido nomes, nacionais ou estrangeiros. De falta as-sim, sem dúvida existente, desde já nos penitenciamos.

O c a s o o c o r r e u e m F r a n ç a . T e n t a n d o f u g i r à p o l í c i a , f o i o i n d i v í d u o d e n o m e C. E . N . S . a l v e j a d o a t i r o s e f e r i d o p o r p r o j é t i l d e a r m a d e f o g o n a r e g i ã o f r o n t o -p a r i e t a l , c o m l e s ã o c r a n i o c e r e b r a l e c o m -p r o m e t i m e n t o d o h e m i s f é r i o e s q u e r d o , d e q u e r e s u l t o u h e m i p l e g i a d i r e i t a c o m a f a s i a , a l é m d e — s e g u n d o i n f o r m e s d e e n f e r m e i r o e d o s c o m p a n h e i r o s d e p r i s ã o — c r i s e s e p i l e p t i f o r m e s c o m p e r d a d a c o n s c i ê n c i a . A 26 d e s e t e m b r o d e 1946 f o r a m , p e l o T r i b u n a l d e T o u l o u s e , d e s i g n a d o s os d r s . L a i g n e l -L a v a s t i n e , H e u y e r e G e n i l - P e r r i n p a r a , c o m o p e r i t o s , o p i n a r e m s o b r e a " g r a v i d a d e d a d o e n ç a d e q u e o a c u s a d o é p o r t a d o r , sua o r i g e m e e v o l u ç ã o e se, nas a t u a i s c o n -d i ç õ e s , p o -d e r á ser t r a n s f e r i -d o p a r a T o u l o u s e , e m v i r t u -d e -d e m a n -d a t o -d e p r i s ã o . . . e se p o d e r á ou n ã o r e s p o n d e r a i n t e r r o g a t ó r i o " .

D e p o i s d e e x a m e s e p e s q u i s a s j u l g a d o s n e c e s s á r i o s , c o n c l u í r a m os p e r i t o s , a 19 d e d e z e m b r o d a q u e l e a n o , q u e C. E . N . S . a p r e s e n t a v a h e m i p l e g i a d i r e i t a c o m a f a -sia, e m c o n s e q ü ê n c i a à l e s ã o c r a n i o c e r e b r a l s o f r i d a , t e n d o o p r o j é t i l p e n e t r a d o na r e g i ã o f r o n t o p a r i e t a l e s q u e r d a e s a í d o na r e g i ã o m e d i o p a r i e t a l , n o seu t e r ç o a n t e r i o r . E r a i n t r a n s p o n í v e l , à é p o c a d a p e r í c i a e i n c a p a z d e r e s p o n d e r a i n t e r r o g a t ó r i o . A f i r m a r a m os p e r i t o s , t a m b é m , q u e os d i s t ú r b i o s r e f e r i d o s p o d e r i a m c o m p l i c a r s e d e c r i -ses e p i l e p t i f o r m e s .

A 11 d e s e t e m b r o d o a n o s e g u i n t e , f o i r e q u e r i d a n o v a p e r í c i a à q u e l e s p r o f i s s i o -n a i s , " c o m a m i s s ã o d e r e e x a m i -n a r e m o a c u s a d o , o p i -n a r s o b r e se a p r e s e -n t a m e l h o r a s o u se a p r e s e n t a e s t a c i o n á r i o seu e s t a d o ; se e s t á o u n ã o e m c o n d i ç õ e s d e r e s p o n d e r a o i n t e r r o g a t ó r i o , t e n d o e m v i s t a n u m e r o s a s e g r a v e s a c u s a ç õ e s q u e s o b r e o m e s m o p e s a v a m " . F ê z s e a p e r í c i a . P e r d u r a v a a h e m i p l e g i a . N o t o c a n t e à a f a s i a , j u l -g a r a m os p e r i t o s a c e r t a d o l e v a r a e f e i t o n a r c o s e p e l o p e n t o t a l , p a r a m e l h o r l h e es-c l a r e es-c e r e m a. n a t u r e z a .

E x p l i c a d o , d e t a l h a d a m e n t e , a C . E . N . S . o q u e se p r e t e n d i a f a z e r , p ô s - s e este i n t e i r a m e n t e d e a c o r d o . C u m p r e l e m b r a r q u e , c o n q u a n t o n ã o f a l a s s e , p o d i a o acusa-d o c o m p r e e n acusa-d e r o q u e se l h e acusa-d i z i a e m a i s , r e s p o n acusa-d e r , p o r e s c r i t o , a p e r g u n t a s f e i t a s , u s a n d o a m ã o e s q u e r d a . F r i s a , a q u i , L a i g n e l - L a v a s t i n e — d e c u j o t r a b a l h o1 2

de m u i t o nos v a l e m o s na e l a b o r a ç ã o d o p r e s e n t e e n s a i o — h ã o h a v e r " n e n h u m a a l t e r a ç ã o d a m e m ó r i a , n e m d o j u l g a m e n t o " , t u d o f a z e n d o c r e r se t r a t a s s e d e " a f a s i a m o

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t o r a p u r a , sem e n f r a q u e c i m e n t o i n t e l e c t u a l " . C o n s e n s i e n t e , p o i s , s u b m e t e u s e o a c u s a d o a o t e s t e , q u e d e c o r r e u n o r m a l m e n t e . N o " e s t a d o s e g u n d o " d o p e r í o d o p ó s s o p o -r o s o , a d o t a d o o d e s p e -r t a -r p -r o g -r e s s i v o , f o i C . E . N . S. i n t e -r -r o g a d o e . . . -r e s p o n d e u . M a i s t a r d e , c o m p l e t a m e n t e d e s p e r t o , c i e n t e d o o c o r r i d o , s e g u i u f a l a n d o — l e n t a , l a b o r i o s a , d i f i c i l m e n t e , c o m o a f á s i c o q u e se r e e d u c a , m a s d e m a n e i r a assaz c o m p r e e n -s í v e l . R e l a t o u , e n t ã o , q u e h a v i a o i t o m e -s e -s l h e v o l t a r a a f a l a , a o -s p o u c o -s . C o m o n ã o se sentisse s e g u r o d e p o d e r e x p r e s s a r s e p e r f e i t a m e n t e b e m , t e m i a q u e , n o i n -t e r r o g a -t ó r i o , o -t o m a s s e m p o r s i m u l a d o r . R a z ã o d e h a v e r p r e f e r i d o m a n -t e r - s e e m s i l ê n c i o .

O p i n a r a m , e m c o n s e q ü ê n c i a , o s p e r i t o s , p e l a r e a l i d a d e d a h e m i p l e g i a d i r e i t a , n i t i d a m e n t e o r g â n i c a . P e l a p o s s i b i l i d a d e d a e x i s t ê n c i a d a a f a s i a , d e i n í c i o , d e v e n d o , p o r é m , s e r c o n s i d e r a d a c u r a d a à o c a s i ã o d o s e g u n d o e x a m e . E m c a s o d e r e p e t i ç ã o d a m e s m a , t r a t a r - s e - i a d e p u r a s i m u l a ç ã o . E q u e e s t a v a o a c u s a d o e m c o n d i ç õ e s d e r e s p o n d e r a i n t e r r o g a t ó r i o .

T e n d o C . E . N . S. p a s s a d o a a p r e s e n t a r , a p a r t i r d i s s o , c r i s e s " e p i l é p t i c a s " , n ã o f o i d i f í c i l à p e r í c i a , a p ó s o b s e r v a ç ã o a c u r a d a , c o n c l u i r q u e se t r a t a v a d e c r i s e s v o -l u n t á r i a s , d e m o d o a -l g u m -l e g í t i m a s . C o n c -l u í r a m , p o r t a n t o : 1 ) e r a C . E . N . S. p l e n a m e n t e r e s p o n s á v e l p o r seus a t o s , a o m o m e n t o d o c r i m e ; 2 ) e m b o r a a p r e s e n t e h e m i p l e g i a d i r e i t a e m r e l a ç ã o a o f e r i m e n t o s o f r i d o , n ã o é , ou n ã o é m a i s , a f á s i c o e p o d e r e s p o n d e r a i n t e r r o g a t ó r i o ; 3 ) sua h e m i p l e g i a n ã o é i n c o m p a t í v e l c o m a d e t e n ç ã o .

D e s m a s c a r a d o , C . E . N . S. a c i o n o u os t r ê s m é d i c o s , p e d i n d o sua c o n d e n a ç ã o , a l é m d e i n d e n i z a ç ã o d e 100.000 f r a n c o s " e n r e p a r a t i o n d e s d é l i t s d e c o u p s e t b l e s -s u r e -s e t v i o l a t i o n d u -s e c r e t p r o f e -s -s i o n e l , q u e ce-s m é d i c i n -s - e x p e r t -s a u r a i e n t c o m m i -s en p r a t i q u a n t sur lui un i n j e c t i o n d e p e n t o t h a l e t e n i n d i q u a n t d a n s l e u r r a p p o r t q u e l e - d i t C . E . N . S. é t a i t un s i m u l a t e u r " . A l e g a n d o " v i o l a ç ã o d o f o r o i n t e r i o r " , " v i a s d e f a t o e x e r c i d a s s o b r e sua p e s s o a " , " c o n s t r a n g i m e n t o i l e g a l d e q u e t e r i a s i d o v í t i m a " , i a a l é m d i z e n d o q u e o p e r i t o ( n o c a s o , o D r . H e u y e r , q u e f o i q u e p r a t i c o u a i n j e ç ã o ) , " a g i n d o d e s u r p r e s a , o h a v i a l e v a d o a p r o n u n c i a r a l g u m a s p a l a v r a s q u a n -d o r e a l m e n t e -d e s e j a v a p e r m a n e c e r c a l a -d o " . D e s t a r t e , t e r i a o -d r . H e u y e r " e x t o r q u é sa v o l o n t é o u e s c r o q u e ses p e n s é e s en p e n e t r a n t a b u s i v e m e n t d a n s son s u b c o n s c i e n t " .

F o i u m a q u e s t ã o r u i d o s a , q u e a g i t o u os m e i o s c i e n t í f i c o s d o m u n d o i n t e i r o . O p i -n a r a m s o b r e o a s s u -n t o , -na F r a -n ç a , a A c a d e m i a d e M e d i c i -n a ( t e -n d o e s t a -n o m e a d o C o m i s s ã o d e N a r c o a n á l i s e , d a q u a l f o i L h e r m i t t e o r e l a t o r ) , a S o c i e d a d e d e M e d i c i n a L e g a l , o C o n s e l h o d a O r d e m d o s M é d i c o s , o C o n s e l h o d a O r d e m d o s A d v o g a -d o s e a A s s o c i a ç ã o -d o s M é -d i c o s D e p o r t a -d o s e I n t e r n a -d o s p o l í t i c o s .

D e s n e c e s s á r i o d i z e r n ã o h a v e r C . E . N . S. l o g r a d o seus o b j e t i v o s , t e n d o s i d o os t r ê s m é d i c o s c o n s i d e r a d o s i s e n t o s d e c u l p a e o a u t o r d a a ç ã o , c o n d e n a d o nas c u s t a s .

N ã o p o d e r i a t e r s i d o m a i s a c e r t a d a a d e c i s ã o . E f e t i v a m e n t e , a i n j e ç ã o d e p e n -t o -t a l h a v i a s i d o a p l i c a d a , f i c o u b e m c l a r o , c o m f i n a l i d a d e e x c l u s i v a m e n -t e d i a g n o s -t i c a

( s a b e r se a a f a s i a q u e C . E . N . S. a p r e s e n t a v a e r a , à é p o c a d o e x a m e , r e a l o u s i m u -l a d a ) , c o m o q u e C . E . N . S. h a v i a , a -l i á s , c o n c o r d a d o , d a n d o p -l e n o c o n s e n t i m e n t o ; n ã o h a v i a , f i n a l m e n t e , s e g r e d o p r o f i s s i o n a l v i o l a d o , d e v e z q u e os t r ê s m é d i c o s , f u n c i o n a n d o c o m o p e r i t o s , n ã o e s t a v a m s u j e i t o s à r e g r a d o s e g r e d o e m r e l a ç ã o a o e x a -m i n a n d o .

MEIOS QUÍMICOS E M P R E G A D O S

Caminhemos do passado para nossos dias, fazendo referência a alguns meios outrora usados, detendo-nos um pouco mais naqueles que, mesmo ob-soletos, ainda merecem preferência da parte de alguns.

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mais: "desaçaima impulsÕes sexuais recalcadas" (Almeida J u n i o r1

) ; dá lu-gar à regressão da libido a manifestações do erotismo infantil; libera im-pulsos agressivos. Adormecendo a censura, propicia "descomprimir recal-camentos" (Afrânio P e i x o t o1 5

) . Segundo conhecida agência telegráfica, a notícia das explosões atômicas na Rússia, que, recentemente, agitou o mundo, teria vindo ao conhecimento de ingleses e americanos "graças a vastas li-bações alcoólicas, em Praga, de seis ministros tchecoslovacos recém-chega-dos de Moscou". A í está ilustrativo exemplo a demonstrar que nem mes-mo segredos de Estado são guardados quando "a paralisia" alcoólica se faz sentir sobre centros e funções cerebrais elevados, daí resultando: atenção voluntária difícil, afrouxamento no curso das idéias e diminuição conside-rável do poder inibitório que caracteriza a vontade.

B ) Certos vegetais — a ) Haschisch (Cannabis indica), referido por O'Schaugnessy, Schrenk-Notzing; b ) diamba ou maconha (Cannabis sali-va), já de triste notoriedade entre nós; c ) ceapi e jurema, do sumo da qual — é José de Alencar quem o conta, em "Iracema" — se valiam pagés indígenas para alcançar sonhos proféticos; d ) beladona, que tornaria sem resistência aquele que a ingerisse em altas doses, o que se acompanharia de perda momentânea da voz e dos sentidos (Souza L i m a2 0

) . Razão de, a este título, haver entrado na composição de alguns filtros amorosos de ou-trora. Usaram-na, igualmente, em tempos idos, salteadores, conhecidos por "endormeurs", que infestavam certos países da Europa e que, graças a ela, tornavam mudas e passivas suas vítimas; e ) mescal (ou feiotel), de cujo derivado (mescalina), teriam lançado mão os alemães, para interrogatório, em Dachau (Divry e B o b o n ) ; f ) marijuana, planta com característicos da maconha; usada no México, em outros países ibero-americanos e, ultima-mente, nos Estados Unidos, para onde seria contrabandeada. A o que se no-ticiou, não faz muito, teriam sido surpreendidos e presos, em Hollywood, astros e estrelas famosos quando fumavam a erva; g ) iageína, planta sul-americana, cuja infusão, se ingerida, dá lugar a profundo sono, entrecor-tado de alucinaçÕes, em particular telepáticas ( G a r c i a ) ; h ) kawa-kawa (Pi-per methisticwm), originária da Polinésia, usada no fabrico de bebida ine-briante; i ) bétel ou noz de areca, que traz estímulo geral com euforia; j ) amanita ou muchamor dos russos, que dá lugar a embriaguez com alu-cinaçÕes; k ) paricá, da zona do Rio Madeira, que traz grande super-exci-tação ( R o x o ) .

C ) Outros meios — Éter (Claude), com o qual é fácil obter "confi-dencias" à custa de eterização ligeira. Diga-se o mesmo do clorofórmio ( H e r r e r a ) , do cloral ( M o l l ) , do paraldeído ( A s h ) , da morfina (Chrichton-M u l l e r ) .

D ) Referência especial merecem os casos desta "química psicológica" (como a denominou Afrânio P e i x o t o ) , em que a instigação subconsciente é obtida por:

1) Soro da verdade (truth serum, de H o u s e1 1

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a 1:1000. E' injetada, por via intramuscular, na dose de 1 a 2 cm3

, cada meia hora, até obtenção de estado de semi-inconsciência (automatismo oní-r i c o ) . Não obstante as espeoní-ranças de House, apesaoní-r do alaoní-rde que, em al-guns meios, ainda hoje se faz em relação ao famoso soro, manda a justiça lembrar severas críticas de que o mesmo tem sido alvo. Assevera Larson haver visto criminosos "mentirem sob sua ação". Segundo Lavastine, a afir-mativa de que "par le sommeil obtenu par la scopolamine le sujet devient incapable de tromper", constitui "lourde erreur qui a été le point de depart du bobard: sérum de la verité". Recorde-se, dentro da mesma ordem de idéias, que o Tribunal de Nova York, a Corte Suprema de Michigan, a Cor-te de Wisconsin e os tribunais britânicos houveram por acertado concluir serem "muito incertos para que tenham valor probatório" resultados obti-dos por intermédio de detetores da mentira, ou drogas "falsamente denomi-nadas soros da verdade" (Ashworth Underwood, apud Schiff 1 8

) .

2 ) Determinados barbitúricos, tais como: a ) Pentotal sódico, com di-fusibilidade pronta e produzindo estado hipnagógico imediato, embora de pouca duração; b ) Amital sódico, de menor difusibilidade, com destruição e eliminação mais prontas; c ) Tionembutal e narcomunal, sobremodo usa-dos, de par com o Pentotal, nos Serviços Psiquiátricos, na dose de 0,50 g. dissolvidos em 20 cm3

de água bidestilada (nos casos resistentes à narcose, uma grama para 20 cm3

do solvente); d ) Evipan sódico e Privenal, desa-conselháveis, mercê da brutalidade da sua ação e fenômenos de excitação a que podem dar lugar.

3) Cardiazolização, insulinização — Recursos lembrados por alguns autores, pois é possível obter-se, por intermédio dos mesmos, "liberação de complexos por transitória debilidade da autocrítica" (Mira y Lopez 1 S

) .

N A R C O S E , N A R C O D I A G N Ó S T I C O , N A R C O A N A L 1 S E

A ) Narcose

1. Na prática judiciária — N o que diz respeito ã narcose como meio de instrução judiciária, relativa à materialidade dos fatos incriminados, mui-to foi dimui-to, sendo de lembrar, por mais recente, o que escreveu Heuyer, en-carregado de defesa — sua e dos seus dois colegas — no caso CENS, re-sumido linhas atrás. Meyer-Salomon foi, ao que parece, dos primeiros a protestar contra o emprego da narcose na prática judiciária. Vimos, em capítulo anterior, que tribunais americanos e ingleses opinam serem "incer-tos para terem valor probatório", resultados obtidos com os detetores da mentira, ou drogas "falsamente denominadas soros da verdade".

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Lhermitte, no relatório da Comissão de Narcoanálise da Academia Nacional de Medicina da França, ao responder, esta? à consulta dos poderes públicos

sobre o valor e legitimidade dos recursos de exploração farmacodinâmica da personalidade). Por mandato da Assembléia Geral da Associação Na-cional dos Médicos Deportados e Internados Políticos, entre outras afirma-tivas, assim se expressaram Charles Richet e Henri Desoille: "é inadmissí-vel privar um acusado do seu livre arbítrio, por método q u í m i c o " . . . " o perito não tem o direito de empregar semelhante m é t o d o " . . . "tememos que essa violação da integridade mental do indivíduo leve a futuros abusos".

Efetivamente — opinião nossa, calcada na dos que estudaram o assun-to — a noção que importa guardar é a de que o interrogatório, feiassun-to com a ajuda de meios farmacodinâmicos, nenhum valor jurídico terá. E' o que acentua parecer da Sociedade de Medicina Legal Francesa, a respeito: " . . . 1'expert ne pourra faire état des revelations obtenues s u i là materialité des faits sous 1'influence de ces substances. De cette façon, 1'établissement de la responsabilité n e pourra, en aucun cas, être fait sur cette seule épreuve, dont 1'interprétation exige une étude critique de la part du médecin expert".

Oportuno lembrar, aqui, lição que, a respeito, nos traz Hélio G o m e s8

, a cujo ver, devem meios assim ser tidos à conta de verdadeira "violência química". Passa, a seguir, em revista restrições e impugnações a essa vio-lência química: 1) Como poderá o Estado autorizar o uso de tóxicos para obter confissões judiciais, se o mesmo Estado combate as toxicomanias? 2 ) Se, em geral, não se dá valor a depoimento de intoxicados que produza efeito em relação a terceiros, como dar crédito a tais depoimentos em pre-juízo próprio? 3 ) Se a lei proibe, em qualquer perícia, uso de substância capaz de prejudicar a saúde da parte, como intoxicar-se, deliberadamente, indivíduos suspeitos de faltarem à verdade, perturbando-lhes a higidez? 4 ) Se, finalmente, não s e pode coagir pessoa alguma a confessar, como lançar mão de drogas para esse fim?

2. Retorno da tortura? Assim pensam muitos dos que combatem o emprego da narcose na prática judiciária. Como, acertadamente, escreve-ram Richet e Desoille, fosse assim aceila e tornar-se-iam possíveis abusos futuros. Poderia tornar-se método policial tão sedutor que é difícil prever quanto tempo seria preciso para restrições serem postas de lado, por. . incômodas. Ora, sabido que, com os atuais "recursos" coercitivos e outros, as polícias cometem abusos inomináveis, que não fariam contando — como contam as de alguns países.. . além e àquem da cortina-de-ferro — com processo tão "interessante"?

Em instrutivo artigo recorda Tristão de Ataíde 2

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idên-tica à do século X I I I , é de opinião que "os suplícios também progridem". Focalizando o conhecido caso do Cardeal Mindszenty, cuja confissão teria sido arrancada à custa de um soro da verdade qualquer, mostra que a tor-tura evoluiu cientificamente. Demos-lhe a palavra: " 0 mundo marchou. A civilização progrediu. A arte de torturar passou do empirismo à per-feição. E', hoje, o orgulho do século, o sustentáculo dos Estados fortes e das "democracias populares". A o motor silencioso, corresponde a tortura silenciosa. As "golinhas", os "troncos", os "anjinhos" foram substituídos pelas injeções, pelos gases inodoros, pelas hipnotizaçÕes secretas. E' o ar-tigo mais moderno no gênero, a última palavra em matéria de tortura: a tortura sem d o r . . . Anestesia-se o paciente para que a operação se faça sem sentir. Quando acorda, está livre de tudo: livre da consciência, livre do remorso, livre da honra. Está confessado, jurado, confiscado, numerado para todo o sempre. Entra um homem e sai uma "coisa". Não se sabe, ainda, se o processo é transitório ou permanente. Para os que morrem, deve ser permanente. Para os condenados à tortura de viver, ninguém sabe. Ainda é cedo para saber. 0 símbolo do século X X não é o santo, nem o herói, nem o gênio; é o carrasco. Mas, o carrasco de fala mansa, flor na lapela, "croisé" irrepreensível, de óculos. E de l u v a s ! . . . "

Rubem B r a g a3

escreveu, a respeito, crônica da qual extraímos os se-guintes trechos: "Os acusados têm a palavra. São um ministro, um ex-general, um ex-diplomata, um ex-chefe partidário, um ex-coronel de polícia, um ex-deputado. São todos homens maduros, tiveram, quase sempre, uma vida especialmente agitada e dura, com altos e baixos. Cada um, certamen-te, tem seu temperamento e sua experiência, mas, quando esses homens co-meçam a falar, são como pobres meninos de escola repetindo a mesma li-ção. O que há de impressionante e constrangedor nesse processo de Buda-pest, perfeitamente igual aos de Moscou, é a monotonia dessa simplificação do homem. Depois de passados pela máquina da organização policial, eles são exibidos à luz do dia em condições perfeitas. Não são mais indivíduos, perderam tudo o que diferencia um ser humano de outros: são pequenas e patéticas máquinas de humilhação, que funcionam do modo mais simples. Esses processados de Moscou e Budapest não são homens que esperam ser condenados e executados: antes de terminar o processo, eles não existem mais, já foram executados, não são mais homens! Um a um, os bonecos trêmulos recitam seu monótono papel. Acusam-se: e louvam os que vão matá-los; e acusam os inimigos destes; e terminam pedindo a própria pu-nição. Esses tribunais implacáveis fazem então seu primeiro e último gesto de humanidade: mandam liqüidar aqueles monstruosos trapos de gente!"

B ) N arcodiagnóstico.

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estabelecer ou esclarecer diagnóstico nebuloso e que, de outra forma, difi-cilmente será deslindado.

Passemos em revista eventualidades em que poderá ser o recurso lem-brado. Fique aqui lembrete de Mestre: a lista abaixo de modo algum é taxativa, mas exemplificativa; servirá, isso, a justificar possível omissão da nossa parte. Exemplifiquemos, pois:

1. No diagnóstico de uma simulação — Provocado estado hipnagógico no indivíduo que se diz portador de determinada doença, tornar-se-á possível verificar a realidade desta, ou concluir por simulação da mesma. Na se-gunda guerra mundial, valeram-se médicos militares americanos e ingleses desse recurso, não só como tratamento de neuroses e psicoses, como, prin-cipalmente, para despistar simuladores. Igual emprego lhe deram Heuyer, Le Bovici e Dico, por duas vezes, em 1947, para desmascarar simuladores nos acidentes de trabalho. Diga-se o mesmo dos simuladores da loucura — se é que há simulação da loucura, pura, em normais (e se é que há "nor-mais" cem por cento.. . ) .

2. Para esclarecer se amnésia, afasia (caso C E N S ) , mutismo, surdez, amaurose, anestesia ou parestesia — para citar alguns exemplos — são de natureza psicógena ou fisiógena. O mesmo se diga em relação a alterações da motricidade: tiques, tremores, movimentos coreiformes, espasmos e con-traturas, paresias e paralisias, convulsões ("ataque histérico"), estupor, agi-tação, excitação e desordens da palavra (afonia, dislalias, disartria). Lem-brem-se, a propósito — por habituais em trabalhadores e militares, nestes com freqüência maior em tempo de guerra — as seguintes alterações psico-motoras (neuroses psico-motoras) : astasia-abasia pisocógenas, camptocormia, tor-cicolo mental ou psicógeno, contraturas psicógenas de músculos diversos (ab-dominais, extensores do pescoço, e t c ) . A esta lista, acrescentam Torgowla e Feder o "diagnóstico diferencial das crises excitomotoras pela narcose bar-bitúrica liminar".

3. Psicoses latentes — Esta hipótese é lembrada por Laignel-Lavastine, naqueles casos, raros mas incontestáveis, em que psicose em início (período médico-legal), "encore inapparente à la clinique courante et à la psycholo-gie plane, peuvent être détectées par la narco-analyse".

Os contrários ao emprego de recursos assim seguem, ainda aqui, desen-volvendo conhecidos argumentos que, a seu ver, tornam aqueles ilícitos. Não lhes damos razão, em que pese o nenhum valor da nossa opinião, reflexo, também nisto, da de outros, mais credenciados que nós. Fale-se em "retor-no da tortura" naqueles casos em que a narcose é usada para arrancar con-fissões "espontâneas" a presos (presos políticos, em particular). Fale-se — e é justo! N o presente caso — não! Lembre-se, a propósito, palavras de E y5

: "Quand un expert conscient de ses devoirs et de ces responsabilités recourt à ces procedes d'exploration pour atayer d'un argument de plus son diagnostic, il est honteux de Passimiler à un tortionnaire de la Gestapo!"

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plausível e até aconselhável, o emprego da mesma como meio diagnóstico (narcodiagnóstico) e terapêutico (narcoanálise). A ninguém esclarecido acudirá a idéia de negar, a qualquer dos ramos da Medicina, modernos re-cursos de investigação semiológica que, com o progresso, dia a dia, vêm sur-gindo. Fizesse-o, e seria, com razão, taxado de retrógrado. Por que re-cusar, então, à Medicina Legal o mesmo privilégio? Seja para aclarar diag-nóstico, seja no tratamento de doenças por médico especialista — não há negar lugar ao sol à nova arma com que foi enriquecido o arsenal psiquiá-trico-legal.

Lícita, pois, nos casos acima, a narcose por produtos farmacológicos, como o são exames de laboratório, a punção lombar, a radiografia, a ele-trocardiografia, a eletrencefalografia, a ventriculografia, ou quaisquer meios outros de investigação julgados úteis ao diagnóstico. "Pour éclairer la dy-namique des conduites se priver de la narco-analyse" doutrina, com perfei-ção, Laignel-Lavastine, "c'est un peu comme en astronomie se contenter de 1'oeil nu pour étudier les étoiles et en biologie limitei

les études morpholo-giques en deçà du microscope".

Quer para fins diagnósticos, ou terapêuticos, deverá a prova ser prece-dida de consentimento do paciente, que será cientificado, com palavras ao alcance do seu entendimento, do que se vai fazer, de como será feito e do nenhum previsível perigo (isso, não havendo qualquer das conhecidas con-tra-indicaçÕes) da droga que lhe será injetada. De modo algum será en-ganado a respeito, nem lhe poderá ser o teste imposto — sabido não ser possível obrigar quem quer que seja a sujeitar-se a exame pericial, desde que ao mesmo se recuse, seja por se lhe afigurar prejudicial à saúde, seja por razões outras que invoque.

C ) Narcoanálise.

A narcoanálise — ou melhor, narcopsicanálise ou "análise sob

narco-se" — nada mais- é que modificação, com o objetivo de ganhar tempo, in-troduzida pelos americanos na psicanálise freudiana clássica. Método tera-pêutico lançado por Stephen Horsley, assinala, sem dúvida, conquista va-liosa da moderna Psiquiatria. Assim a sintetiza H o r s l e y1 0

: "técnica eclé-tica, baseada na observação de que uma combinação da narcose com a psi-coterapia é, por vezes, mais eficiente do que os métodos formais da psicologia analítica".

Consiste em produzir narcose pela lenta e gradual administração de barbitúrico de curta duração (tionembutal, pentotal, amital, narcomunal) e, durante a fase de leve narcose, induzir, por sugestão, estado hipnóide no decorrer do qual se faz análise psicológica e a subseqüente síntese psico-dinâmica. E' preciso distinguí-la do método de Klaesi narcose sonifrênica), no qual se provoca profunda inconsciência, em período de, pelo menos, 5 dias, com escassa utilização psicoterápica.

(9)

5 ) narcose profunda; 6 ) repetição do tratamento, no dia seguinte, em dias sucessivos, e t c ; 7 ) reeducação1 4

.

À pergunta — "é aconselhável a narcose química feita com o fim psi-canalítico de sondagem do subconsciente?" — responda-se sim! Pouco há acrescentar aos argumentos lembrados a propósito das críticas que se fazem à mesma narcose como recurso diagnóstico, visto serem críticas e argumen-tos idênticos aqui.

Lembre-se apenas, de passagem, o que foi já dito a respeito: de que notórias objeçÕes filosóficas e religiosas argüidas contra a psicanálise se le-vantarem, aqui, com força maior, por isso q\ie " o emprego de injeção nar-cótica" para haver materializado, na imaginação do público, o que se con-vencionou chamar "le viol du for interieur" (Lavastine).

C O N C L U S Õ E S

1 — E', em princípio, lícito na prática psiquiátrico-legal, o emprego dos testes químicos para instigação do subconsciente, com finalidade diag-nostica e terapêutica.

2 — Só devem ser utilizados, entretanto, depois de esgotados os meios correntes de observação.

3 — Sempre indispensável é o prévio consentimento do paciente, que será plenamente cientificado do que se vai fazer, de como será feito, do nenhum perigo da prova e do que, com ela, se pretende obter.

4 — Cumpre ao perito agir "com ciência e consciência" para que, dos referidos testes, não advenha prejuízo à saúde — física ou psíquica — do periciado.

5 — E' preciso levar em consideração (para focalizar apenas um as-pecto da questão) que se, mesmo normalmente, se observam, no decurso da prova, manifestações de ordem neurológica e psicológica transitórias, casos há — raros, é certo — em que ocorrem distúrbios neurológicos permanen-tes, ligados, quase sempre, a falhas técnicas e, portanto, evitáveis.

6 — Nada justificará o emprego dos mencionados testes como meio de instrução judiciária relativa ao conhecimento dos fatos incriminados: bar-bitúricos, "soros da verdade" e quejandos funcionariam, aqui, como "vio-lência química", modalidade de tortura — e jamais se compreenderia fosse a Medicina chamada a ajudar "gestapos" e "gcpeús" em qualquer latitude!

B I B L I O G R A F I A

1. A l m e i d a J u n i o r , A . — L i ç õ e s d e m e d i c i n a l e g a l . C i a . E d i t o r a N a c i o n a l , S ã o P a u l o , 1948.

2 . A t h a y d e , T . — A a r t e d e t o r t u r a r ( c r ô n i c a ) . F ô l h a d a M a n h ã , S ã o P a u l o .

(10)

4 . C o e l h o F i l h o , H . — N a r c o a n á l i s e e m a l c o o l i s t a s . N e u r o b i o l o g i a ( R e c i f e ) , 9, 1948.

5 . E y , H . — L ' e m p l o i d e s s u b s t a n c e s n a r c o t i q u e s d a n s l ' e x p e r t i s e m é d i c o - l é g a l e p s y c h i a t r i q u e . P r e s s e M é d . , j a n e i r o , 1949.

6 . F á v e r o , F . — a) M e d i c i n a l e g a l . V o l . 2, e d . 3, L i v r a r i a M a r t i n s E d i t o r a , S ã o P a u l o , 1945. b) O s o r o d a v e r d a d e e a d e o n t o l o g i a m é d i c a ( c r ô n i c a ) . F o l h a d a M a n h ã , S ã o P a u l o .

7 . G a r c i a , J. A . — C o m p ê n d i o d e P s i q u i a t r i a . A C a s a d o L i v r o L t d a . , R i o d e J a n e i r o , 1942.

8 . G o m e s , H . — M e d i c i n a L e g a l . V o l . 1, O f . G r á f . J o r n a l d o B r a s i l , R i o d e J a n e i r o , 1942.

9 . H e u y e r , G . — N a r c o - a n a l y s e e t n a r c o - d i a g n o s t i c . L e u r u t i l i t é en m é d i c i n e lé-g a l e . A n n . m é d i c o - p s y c h o l . , a b r i l , 1949.

10. H o r s l e y , S. — N a r c o a n a l y s i s . O x f o r d U n i v e r s i t y P r e s s . L o n d r e s , 1943.

1 1 . H o u s e , R . E . — U s e o f s c o p o l a m i n e in c r i m i n o l o g y . A m . J. P o l i c e S c i . , 2, 1931.

12. L a i g n e l - L a v a s t i n e -— L ' a f f a i r e d u p e n t o t h a l . M o n d e M é d . , 59 ( j u n h o ) 1949.

1 3 . M i r a y L o p e z , E . — a) P s i c o l o g i a j u d i c i á r i a . E d i t o r a A g i r , R i o d e J a n e i r o , 1947. b) M a n u a l d e P s i q u i a t r i a . V o l . 1, E d i t o r a C i e n t í f i c a , R i o d e J a n e i r o , 1944.

14. O l i v e i r a B a s t o s , F . e. A r r u d a , J. — N a r c o a n á l i s e . A r q . N e u r o - P s i q u i a t . , 2, 1948.

15. P e i x o t o , A . — a) P s i c o p a t o l o g i a f o r e n s e . E d . 6., L i v r a r i a F r a n c i s c o A l v e s , R i o d e J a n e i r o , 1945. b) N o v o s r u m o s d a m e d i c i n a l e g a l . E d . 2 , E d i t o r a G u a -n a b a r a , R i o d e J a -n e i r o , s / d a t a .

16. R o x o , H . — M a n u a l d e P s i q u i a t r i a . E d . 4, L i v r a r i a F r a n c i s c o A l v e s , R i o d e J a n e i r o , 1943.

17. S a u l e , L . d u — T r a t a d o d e M e d i c i n a L e g a l . E d . 2 , e s p a n h o l a , t o m o 1, L i b . H e r m a n o Y C i a . , M a d r i d , 1898.

18. S c h i f f — À p r o p o s d e l ' e x p l o r a t i o n p h a r m a c o - d y n a m i q u e d e l a p e r s o n a l i t é . A n n . d e M é d . L e g . d e F r a n c e , 1946.

1 9 . P i r e s , N . — S ô b r e a n a r c o a n á l i s e . N e u r o b i o l o g i a ( R e c i f e ) , 9, 1946.

2 0 . S o u z a L i m a — T r a t a d o d e T o x i c o l o g i a . I m p r e n s a N a c i o n a l , R i o d e J a n e i r o , 1890.

2 1 . T e i x e i r a , N . — a) A f a s i a p ó s - t r a u m á t i c a . A r q . N e u r o - P s i q u i a t . , 4 ( m a r ç o ) 1948.

b) A m n é s i a s p ó s - t r a u m á t i c a s . A r q . N e u r o - P s i q u i a t . , 4 ( s e t e m b r o ) 1946. c) A

m a r g e m d a s a l t e r a ç õ e s m o t o r a s p s i c ó g e n a s . N e u r o b i o l o g i a , 9 ( m a r ç o ) 1946.

d) O s s i m u l a d o r e s d e d o e n ç a , d o p o n t o d e v i s t a m é d i c o - m i l i t a r . R e v . d e M e d .

M i l i t a r ( R i o d e J a n e i r o ) 32, 1943. e) A c o n s e l h á v e i s m e i o s t ó x i c o s p a r a o b t e r a c o n f i s s ã o ? . P a n i á t r i c a ( C u r i t i b a ) n.º 6, j u l h o - a g ô s t o , 1949.

2 2 . V i s s i e , P . R . — S c o p o l a m i n s l e e p in p s y c h i a t r i c w o r k . A r c h . N e u r o l , a. P s y -chiat., 1925.

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