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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA FLORESTAL

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Academic year: 2022

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA FLORESTAL

SÃO JOÃO EVANGELISTA - MG

Maio / 2021

(2)

Equipe Gestora:

Reitor: Kléber Gonçalves Glória Pró-Reitor(a) de Ensino: Carlos Bernardes Rosa Júnior Diretor(a) Geral: José Roberto de Paula

Diretor(a) de Ensino: Edmar Geraldo de Oliveira

Coordenador(a) de Curso: Bruno Oliveira Lafetá

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Sumário

1. DADOS DO CURSO ... 5

2. INTRODUÇÃO ... 6

3. CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E DO CAMPUS ... 6

3.1. Contextualização da Instituição ... 6

3.2. Contextualização do campus ... 9

4. CONTEXTO EDUCACIONAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ... 11

4.1. Contexto educacional e justificativa do curso ... 12

4.2. Políticas Institucionais no âmbito do curso ... 15

5. OBJETIVOS ... 21

5.1. Objetivo geral ... 21

5.2. Objetivos específicos ... 21

6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ... 22

6.1. Perfil profissional de conclusão ... 22

6.2. Representação gráfica do perfil de formação ... 25

7. REQUISITOS E FORMAS DE INGRESSO ... 26

8. ESTRUTURA DO CURSO ... 26

8.1. Organização Curricular ... 26

8.1.1. Matriz Curricular ... 32

8.1.2. Critérios de aproveitamento ... 117

8.1.2.1. Aproveitamento de estudos ... 117

8.1.2.2. Aproveitamento de conhecimento e experiências anteriores ... 118

8.1.3. Orientações Metodológicas ... 119

8.1.4. Estágio Supervisionado ... 121

8.1.5. Atividades complementares ... 123

8.1.6. Trabalho de conclusão de curso (TCC) ... 127

8.2. Apoio ao discente ... 136

8.3. Procedimentos de avaliação ... 140

8.3.1. Aprovação ... 142

(4)

8.3.2. Reprovação ... 143

8.4. Infraestrutura ... 143

8.4.1. Espaço físico ... 143

8.4.1.1. Laboratório(s) de informática ... 144

8.4.1.2. Laboratórios específicos ... 145

8.4.1.3. Biblioteca ... 148

8.4.2. Infraestrutura prevista ... 150

8.4.3. Acessibilidade... 150

8.5. Gestão do Curso ... 151

8.5.1. Coordenador de curso ... 151

8.5.2. Colegiado de curso ... 152

8.5.3. Núcleo Docente Estruturante (NDE) ... 155

8.6. Servidores ... 156

8.6.1. Corpo docente ... 156

8.6.2. Corpo técnico-administrativo ... 160

8.7. Comitê de Ética ... 161

8.8. Certificados e diplomas a serem emitidos ... 161

9. AVALIAÇÃO DO CURSO ... 161

9.1. Procedimentos para avaliação do Projeto Pedagógico do Curso ... 161

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 165

11. REFERÊNCIAS ... 167

APÊNDICES E ANEXOS ... 173

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1. DADOS DO CURSO

Denominação do Curso Curso de Bacharelado em Engenharia Florestal

Título Acadêmico conferido Bacharel em Engenharia Florestal Modalidade do curso Bacharelado

Modalidade de Ensino Presencial

Regime de Matrícula Semestral

Tempo de Integralização Mínimo: 10 semestres Máximo: 18 semestres Carga Horária Total do curso 3.840 h

Vagas Ofertadas Anualmente: 40 (quarenta)

Turno de Funcionamento Diurno (Manhã/Tarde) Formas de Ingresso

ENEM, Sisu, Transferência Interna, Transferência Externa e Obtenção de Novo Título

Endereço de Funcionamento do Curso: Av. Primeiro de Junho, nº 1043 – Centro - São João Evangelista – Minas Gerais - 39705-000

Ato autorizativo de criação Resolução nº 24, de 15 de setembro de 2015

Ato autorizativo de funcionamento Portaria nº 1184, de 29 de setembro de 2017

Código de Classificação dos Cursos de Graduação

Área Geral 08 Agricultura, silvicultura, pesca e veterinária

Área Específica 082 Silvicultura

Área Detalhada 0821 Silvicultura

Rótulo do Curso 0821E01 Engenharia Florestal

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2. INTRODUÇÃO

O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) é o instrumento norteador da organização e gestão dos cursos, com vistas a garantir o processo formativo.

Este Projeto Pedagógico de Curso foi construído de forma coletiva e democrática, em conformidade com a legislação educacional vigente, com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do IFMG.

O documento apresenta os principais parâmetros para a ação educativa, concepção educacional, organização curricular, práticas pedagógicas e diretrizes metodológicas para o funcionamento do Curso de Bacharelado em Engenharia Florestal.

3. CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E DO CAMPUS 3.1. Contextualização da Instituição

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), criado pela Lei nº 11.892, sancionada em 29 de dezembro de 2008, é uma autarquia formada pela incorporação da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista, dos Centros Federais de Educação Tecnológica de Bambuí e de Ouro Preto e suas respectivas Unidades de Ensino Descentralizadas de Formiga e Congonhas.

Atualmente, o IFMG é composto por 18 campi instalados em regiões estratégicas do

Estado de Minas Gerais e vinculados a uma reitoria sediada em Belo Horizonte. São eles: Arcos,

Bambuí, Betim, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Formiga, Governador Valadares, Ibirité,

Ipatinga, Itabirito, Ouro Branco, Ouro Preto, Ponte Nova, Piumhi, Ribeirão das Neves, Sabará

Santa Luzia e São João Evangelista.

(7)

A Lei nº 11.892 define as finalidades dos Institutos Federais:

I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas à atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;

II – desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais;

III – promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;

IV – orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal;

V – constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica;

VI – qualificar se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;

VII – desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;

VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;

IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente. (BRASIL, 2008)

Conforme as finalidades acima descritas, o IFMG oferta ensino verticalizado, da formação inicial e continuada à pós-graduação stricto sensu, nas seguintes áreas: Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais e Aplicadas e Engenharias.

Fundamentado nos ideais de excelência acadêmica e de compromisso social, o IFMG

estabelece como missão “promover educação básica, profissional e superior, nos diferentes níveis

e modalidades, em benefício da sociedade” e como visão “ser reconhecida nacionalmente como

instituição promotora de educação de excelência, integrando ensino, pesquisa e extensão” em seu

Plano de Desenvolvimento Institucional (IFMG, 2014). O mesmo PDI traz, ainda, como princípios

da instituição:

(8)

I - Gestão democrática e transparente;

II - Compromisso com a justiça social e ética;

III - Compromisso com a preservação do meio ambiente e patrimônio cultural;

IV - Compromisso com a educação inclusiva e respeito à diversidade;

V - Verticalização do ensino;

VI - Difusão do conhecimento científico e tecnológico;

VII - Suporte às demandas regionais;

VIII - Educação pública e gratuita;

IX - Universalidade do acesso e do conhecimento;

X - Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

XI - Compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos servidores e estudantes;

XII - Fomento à cultura da inovação e do empreendedorismo;

XIII - Compromisso no atendimento aos princípios da administração pública. (IFMG, 2014-a)

Em seu Projeto Pedagógico Institucional, o IFMG elenca, como princípios orientadores das ações acadêmicas, administrativas e socioculturais a priorização da qualidade do processo ensino-aprendizagem, a garantia da qualidade dos programas de ensino, pesquisa e extensão, a responsabilidade social, o respeito aos valores éticos, estéticos e políticos, a articulação com empresas e sociedade em geral e a integridade acadêmica (IFMG, 2014-b).

Para alcançar suas finalidades, objetivos e princípios, o IFMG estabelece, como diretrizes (IFMG, 2014-b):

a) os Projetos Pedagógicos dos Cursos como expressão dos principais parâmetros da ação educativa;

b) flexibilidade dos componentes curriculares;

c) oportunidades diferenciadas de integração curricular;

d) atividades práticas e estágio;

e) fomento à adoção de metodologias de ensino inovadoras;

f) integração da pesquisa, da extensão e do ensino;

g) incorporação de estratégias de fomento ao desenvolvimento sustentável e ao cooperativismo nos projetos pedagógicos dos cursos.

O IFMG é, pois, uma instituição de educação superior, básica e profissional,

pluricurricular e multicampi. Com foco na oferta de educação profissional e tecnológica nas

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diferentes modalidades de ensino, o IFMG busca o desenvolvimento dos recursos humanos nas regiões do estado em que se insere.

3.2. Contextualização do campus

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - campus São João Evangelista (IFMG-SJE) está localizado no município de São João Evangelista, Centro Nordeste de Minas Gerais - Vale do Rio Doce, próximo aos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. A região da bacia do Rio Suaçuí é de topografia montanhosa, com solos de fertilidade média na grande maioria das áreas exploradas, com grande potencial hidrográfico. Apresenta estrutura fundiária predominante de pequenas e médias propriedades. A principal atividade econômica é a agropecuária, em sua maioria marcada pela atividade econômica de natureza familiar e caracterizada pelo baixo emprego de tecnologia e utilização de insumos. Os principais produtos são: leite, eucalipto (Cenibra Florestal e pequenos silvicultores), milho e feijão, apresentando, também, um grande potencial para fruticultura e café irrigado. Em seguida, surge a área de serviços, especialmente o comércio e, em terceiro lugar a indústria, principalmente, a indústria de transformação de produtos oriundos da agropecuária.

A antiga Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG “Nelson de Senna”

(EAFSJE-MG) tem sua origem pelo termo de acordo de 25 de outubro de 1951, quando foi instalada no município de São João Evangelista-MG e subordinada à Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, a chamada Escola de Iniciação Agrícola.

Pelo Decreto nº 60.731, de 19 de maio de 1967, a “Escola de Iniciação Agrícola” foi transferida para o Ministério da Educação e Cultura (Revogado pelo decreto 99.621 de 10 de outubro de 1990. Atualmente está em vigência o decreto 8.701 de 31 de março de 2016).

Pela Portaria nº 17 de 27 de fevereiro de 1978, da Coordenação Nacional do Ensino

Agropecuário (COAGRI), foi autorizado o funcionamento do curso Técnico em Agropecuária, que

teve declarada a sua regularidade de estudos através da Portaria nº 115, de 16 de dezembro de

1980, da Secretaria de Ensino de 1º e 2º Graus do Ministério da Educação e Cultura.

(10)

Pelo Decreto nº 83.935, de 04 de setembro de 1979, foi estabelecida a denominação de Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG.

Pela Portaria nº 47, de 24 de novembro de 1982, da Coordenação Nacional do Ensino Agropecuário (COAGRI), foi autorizado o funcionamento do curso Técnico em Economia Doméstica, que teve declarada a sua regularidade de estudos através da Portaria nº 101, de 21 de maio de 1986, da Secretaria de Ensino de 1º e 2º Graus, do Ministério de Educação e Cultura. Em 21 de novembro de 1986, pelo Decreto nº 93.613 (Revogado pelo decreto nº 93.921 de 14/01/1987 e pelo Decreto s/n de 25/04/1991), foi extinta a Coordenação Nacional do Ensino Agropecuário (COAGRI) e a Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG ficou diretamente subordinada à Secretaria de Ensino de 1º e 2º Grau, do Ministério da Educação e Cultura.

Com o Decreto nº 99.180, de 15 de março de 1990 (Revogado pelo decreto nº 99.244 de 10/05/1990), o Ministério da Educação e do Desporto (MEC), passou por reestruturação e a Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG passou a pertencer à Secretaria Nacional de Educação Tecnológica (SENETE), posteriormente, à Secretaria de Educação Média e Tecnológica (SEMTEC).

A Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG, Autarquia Federal, vinculada à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), com a promulgação da Lei nº 8.731 de 16/11/93, e tendo em vista o disposto no art. 5º, deste mesmo diploma legal, teve o seu regimento aprovado pelo Decreto nº 2548, publicado no DOU de 16 de abril de 1998.

Em 25 de maio de 2000, foi criada a Fundação Oswaldo Pimenta (FUNOPI) de Apoio ao Ensino Pesquisa e Extensão da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG, com o objetivo de dar apoio a Pesquisa, Ensino e Extensão, promover o desenvolvimento regional através de captação de recursos diversos, através de parcerias e mesmo de verbas extraorçamentárias, imprescindíveis para a implementação de projetos diversos na área de Educação.

A última turma do curso Técnico em Economia Doméstica colou grau em 2001.

Neste mesmo ano, através da Resolução nº 01 de 03 de janeiro de 2001, do Conselho

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Diretor da EAFSJE, foi criado o Curso Técnico em Alimentação no sistema de concomitância com o Ensino Médio. Tal curso tem por finalidade a formação de profissional com visão sistêmica, que o possibilite interferir nos aspectos ligados aos recursos humanos, materiais e financeiros de uma Unidade de Alimentação e Nutrição. Também, pela referida Resolução, o Conselho Diretor da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG aprovou o funcionamento dos cursos Técnico em Alimentação e Técnico em Informática, de nível médio, bem como seus projetos de curso.

Pela Resolução 01 de 03 de janeiro de 2001, do Conselho Diretor da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG, foram aprovados os planos de curso e o funcionamento dos cursos Técnico em Alimentação e Técnico em Informática, de nível médio.

Em meados de 2002, foi redefinida, a partir de um amplo debate junto à comunidade escolar, a Missão da Escola, que é: Consolidar-se como um Centro de Educação, promovendo o desenvolvimento humano e contribuindo para o progresso.

Pela Resolução nº 01 de 17 de agosto de 2004, do Conselho Diretor da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG, aprovou-se o plano de curso e o funcionamento do curso profissionalizante Técnico em Meio Ambiente.

Em 2005, através da portaria SETEC nº 212 de 06/12/2005, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) em 08/12/2005, criou-se o curso Superior de Tecnologia em Silvicultura. Este curso foi autorizado a funcionar através da Portaria Ministerial nº 389 de 02/02/2006, publicada no D.O.U. de 03/02/2006. Esse curso foi reconhecido em 25/11/2011, através da portaria nº 480 do Ministério da Educação. O curso em Tecnologia em Silvicultura está sendo finalizado e não são ofertadas vagas nos vestibulares desde o ano de 2014.

Em 29 de dezembro de 2008, através da Lei nº 11.892 que cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, a então Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista- MG, foi transformada em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - campus São João Evangelista (IFMG-SJE).

4. CONTEXTO EDUCACIONAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO

CURSO

(12)

4.1. Contexto educacional e justificativa do curso

O Instituto Federal de Minas Gerais, campus São João Evangelista está localizado no município de mesmo nome, pertencente à mesorregião do Vale do Rio Doce que ocupa uma área de 41.809,873 km

2

e apresenta uma população total de 1.620.993 habitantes, sendo 80,3%

residentes em áreas urbanas e 19,7% na zona rural (IBGE, 2010).

Devido a questões como localização geográfica, semelhanças fisiográficas e climáticas, e à presença de importantes instituições públicas, com destaque para o Instituto Federal de Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG-SJE), o município de São João Evangelista tem influência direta ou indireta sobre aspectos sociais, culturais, educacionais e econômicos em uma grande diversidade de municípios, em especial àqueles pertencentes às microrregiões de Guanhães e Peçanha.

Estas microrregiões de Minas Gerais juntas apresentam 24 municípios e um total de 212.483 habitantes, com destaque para a população residente nas zonas rurais, que representa 44,0% do total de pessoas (IBGE, 2010). De acordo com o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, que se baseia nos dados do censo demográfico de 2010, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) médio nas microrregiões de Guanhães e Peçanha é de 0,616 (variando de 0,543 em Frei Lagonegro à 0,686 em Guanhães).

O IDHM considera as mesmas três dimensões utilizadas no indicador global de desenvolvimento humano (longevidade, educação e renda) e busca sintetizar as complexas realidades dos municípios em um único número, permitindo a comparação entre estes, além de estimular a formulação e implantação de políticas públicas que levem à melhoria da vida das pessoas (o IDHM varia de 0 a 1, e quanto maior seu valor, maior o desenvolvimento humano).

De acordo com as faixas de IDHM criadas para melhorar sua interpretação e

comparação, os índices observados para as microrregiões de Guanhães e Peçanha variam

de baixo (0,500 a 0,599) a médio (0,600 a 0,699), evidenciando que se tratar de regiões

ainda muito carentes de políticas e ações que promovam seu desenvolvimento humano

satisfatório. Esta situação é ainda mais alarmante se considerarmos isoladamente a

dimensão “educação” nesta análise, uma vez que o IDHM-Educação médio para estas

regiões é de 0,489, variando de 0,378 (Senhora do Porto) a 0,580 (Virginópolis).

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Segundo os dados preliminares do censo escolar de 2018 divulgados pelo INEP/MEC foram registradas 10.072 matrículas no ensino médio em escolas públicas e privadas nas microrregiões de Guanhães e Peçanha. Se considerarmos que 25 a 30% destas matrículas são de alunos do terceiro ano, somente nas regiões mencionadas existem entre 2.518 e 3.022 potenciais candidatos ao ingresso em cursos superiores. Além disto, residentes de outras regiões como, por exemplo, a microrregião de Capelinha no Jequitinhonha tem demonstrado grande interesse no IFMG-SJE e já estão presentes entre os matriculados nos diversos cursos oferecidos pela instituição.

Por outro lado, a oferta de cursos superiores em instituições públicas na região é bastante limitada, o que pode se constituir uma importante barreira ao acesso dessas pessoas ao ensino superior, considerando que a renda per capta média nas microrregiões de Guanhães e Peçanha era de R$ 490,64 em 2010, segundo o IGBE.

Em todo o estado de Minas Gerais existem 22 instituições de ensino superior (IES) públicas e 276 de administração privada. Das IES públicas, 17 são Federais, 4 Estaduais e 1 Municipal. Na mesorregião do Vale do Rio Doce apenas 2 instituições Federais oferecem cursos superiores, sendo elas o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), em seu campus na cidade de Timóteo, e o próprio IFMG, nos campi de Governador Valadares, Ipatinga e São João Evangelista (Sinopse da Educação Superior 2016, INEP/MEC).

Não bastassem os fatores mencionados até aqui, a região de influência do IFMG-SJE apresenta ainda uma enorme vocação para as atividades agropecuárias e, principalmente silviculturais. O estado de Minas Gerais possui a maior área de florestas plantadas para finalidades industriais do Brasil, com destaque para as florestas de Eucalyptus, que ocupam 1.390.032 ha no Estado (24,5% dos plantios deste gênero no Brasil) (IBÁ, 2017).

Tal vocação se expressa, por exemplo, na participação das microrregiões de Guanhães e Peçanha

na produção de madeira para fabricação de celulose em Minas Gerais. Estas microrregiões foram

responsáveis pela produção de 1.523.357,00 m3 de madeira em tora para abastecimento da

indústria de celulose mineira no ano de 2010, o que representou cerca de 40% de toda madeira

produzida para esta finalidade na mesorregião do vale do Rio Doce. Este volume de madeira

(14)

representou uma movimentação financeira da ordem de 49 milhões de reais nas referidas microrregiões (IBGE, 2010).

Neste segmento destaque deve ser dado à presença da Celulose Nipo-Brasileira S/A (CENIBRA) no município de Belo Oriente/MG, distante do IFMG-SJE cerca de 120 km. Trata-se de uma indústria produtora de celulose branqueada de eucalipto (capacidade instalada de 1,2 milhões de toneladas / ano), cujos projetos florestais estão localizados em mais de 50 municípios do Vale do Rio Doce, onde a empresa desenvolve projetos socioambientais e de fomento às atividades silviculturais.

A mesorregião do Vale do Rio Doce produziu ainda no ano de 2010 um total de 11.063 toneladas de carvão vegetal (originário de plantios florestais), dos quais 55,4% saíram das microrregiões de Guanhães e Peçanha. Além disso, ainda existe uma parcela dos produtos madeireiros que são obtidos por meio da extração em áreas naturais. Neste mesmo ano essas microrregiões responderam por uma produção de 3.213,0 toneladas de carvão vegetal e 82.852,0 m3 de lenha retirados de áreas de vegetação nativa (respectivamente 93,1% e 80,1% da produção registrada para a mesorregião do Vale do Rio Doce) (IBGE, 2010).

Já no segmento de siderurgia a carvão vegetal, produzido a partir dos plantios florestais destacamos a presença da Aperam BioEnergia na microrregião de Capelinha, cuja sede está localizada em Itamarandiba (130 km de distância do IFMG-SJE). Seus projetos florestais localizam-se em 6 municípios e são destinados à produção de carvão vegetal de excelente qualidade siderúrgica, utilizando a mais avançada tecnologia do segmento no país. Sua capacidade produtiva anual é de 400 mil toneladas de carvão, insumo redutor e energético usado nos altos fornos da Aperam South America em Timóteo/MG para produção de Aços Planos Inoxidáveis e Elétricos, e Aços Planos Especiais ao Carbono.

A escolha pela oferta do curso de bacharelado em engenharia florestal no IFMG

em São João Evangelista pode ser então justificada pelos inúmeros fatores expostos até

aqui que levam à necessidade de formação de profissionais com capacidade crítica e

criativa na compreensão, identificação e resolução de conflitos econômicos, sociais, e

ambientais no setor florestal, com visão ética e humanística para atender as demandas de

mercado e da sociedade em geral.

(15)

A criação do curso está também em acordo com o plano de expansão e reestruturação dos Institutos Federais de Educação Profissional e Tecnológica e seu respectivo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), e constituiu uma importante oportunidade de interiorização da formação superior pública e qualificada em uma região ainda muito carente de políticas e ações de promoção ao desenvolvimento humano. Além disto, esta opção foi favorecida pelo fato de que o IFMG-SJE ofereceu o curso superior de tecnologia em silvicultura de 2005 a 2014 e, portanto, importantes investimentos já haviam sido realizados pela instituição no âmbito desta área de conhecimento.

4.2. Políticas Institucionais no âmbito do curso

De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o modelo de gestão adotado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) busca garantir o controle e a uniformização da qualidade do processo ensino-aprendizagem, pesquisa e extensão ofertados pela Instituição diante da pluralidade de culturas e diversidade de paradigmas existentes entre as suas diversas unidades. Assim, sustentado pelo tripé pessoas, tecnologias e processos, o IFMG busca desde sua criação estreitar as diferenças e distâncias entre suas unidades.

O PDI destaca ser fundamental para a melhoria da qualidade das ações integradas de

ensino, pesquisa e extensão, a definição de estratégias para expansão de oferta de vagas, obtenção

de uma maior eficácia institucional, efetividade acadêmica e social, além da prática do papel de

responsabilidade socioambiental. O IFMG prima por uma organização didático pedagógica da

Instituição com base na integração da pesquisa, ensino e extensão, valorizando a participação do

estudante em empresas juniores, em incubadoras de empresas, em programas de extensão e em

projetos de pesquisa. Os projetos pedagógicos dos cursos do IFMG buscam apresentar as

estratégias e atividades voltadas para fomentar a criatividade empreendedora e o desenvolvimento

de inovação tecnológica, salientando e fomentando as importantes questões da iniciativa,

autoatualização, motivação, desenvolvimento do espírito de liderança e do empreendedorismo

como quesitos essenciais para a formação do egresso.

(16)

No que tange as políticas de ensino, o PDI descreve que o IFMG desenvolve estratégias que possibilitam a minimização das graves limitações na formação verificadas nos alunos oriundos das escolas públicas, dado que o IFMG, visando atingir suas finalidades institucionais, adota os níveis máximos das cotas estabelecidas pelas políticas federais de ações afirmativas referentes ao acesso aos cursos ofertados.

A rápida expansão da Instituição, conjugada à consistente política de inclusão, impõe que sejam priorizadas ações que objetivem a manutenção e o aprimoramento da qualidade do processo ensino-aprendizagem em todos os níveis e modalidades. Dentre as ações do PDI destacam-se:

a) desenvolvimento de políticas de combate à evasão e retenção;

b) disponibilização e melhoria dos ambientes acadêmicos e dos instrumentos necessários à evolução do processo de ensino-aprendizagem;

c) expansão e modernização da infraestrutura física das bibliotecas e a otimização dos serviços prestados pelas bibliotecas, expandindo o acesso às informações científicas, tecnológicas, artísticas e culturais;

d) promoção da Educação a Distância como estratégia para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem;

e) promoção do treinamento e adoção de metodologias modernas e inovadoras de ensino;

f) fortalecimento e aperfeiçoamento dos programas de monitoria, tutoria e acompanhamento pedagógico, com incorporação de tecnologias digitais e de metodologias de ensino a distância, com a finalidade de minimizar a deficiência dos alunos ingressantes, notadamente daqueles oriundos de escolas públicas e em situação de vulnerabilidade social;

g) formulação e implementação de um sistema de avaliação interna e externa dos projetos pedagógicos implantados e da qualidade final dos cursos;

h) formulação, implantação de estratégias de qualificação e avaliação da política de capacitação para o corpo docente e administrativo, alinhando-as com a busca do cumprimento da missão e da visão institucionais;

i) ampliação do número de estudantes que participam de Programas de Mobilidade

Acadêmica, nacionais e internacionais.

(17)

Cabe ressaltar que os princípios norteadores do IFMG colocam a pesquisa e a extensão no mesmo plano de relevância do ensino. Através da extensão ocorre a difusão, a socialização e a democratização dos conhecimentos acadêmicos e tecnológicos, oportunizando uma relação dialógica com a comunidade. Assim a Extensão é entendida como prática acadêmica que integra as atividades de ensino e de pesquisa, em resposta às demandas da população da região de seu entorno, viabilizando a relação transformadora entre o IFMG e a sociedade. É o espaço privilegiado que possibilita o acesso aos saberes produzidos e experiências acadêmicas, que reconhece os saberes populares e de senso comum, que aprende com a comunidade e que produz novos conhecimentos a partir dessa troca, em prol da formação de um aluno/profissional cidadão, habilitado a buscar a superação de desigualdades sociais.

A pesquisa básica e aplicada do IFMG é desenvolvida de forma indissociável do ensino e extensão na busca de soluções tecnológicas e/ou sociais. Essa política pretende conduzir ao conhecimento, criatividade, raciocínio lógico, iniciativa, responsabilidade e cooperação, respondendo as demandas da sociedade em que os campi estão inseridos.

Como política de pesquisa, destaca-se o Programa Institucional de Bolsas de Pesquisa com destinação de bolsa de pesquisa na categorias: PIBIC (Bolsa de Iniciação Científica para alunos dos cursos de graduação); - PIBITI (Bolsa de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação para alunos dos cursos de graduação); - PIBIC-Jr (Bolsa de Iniciação Científica para alunos dos cursos técnicos e ensino médio); - PIBITec (Bolsa de Desenvolvimento Tecnológico para alunos dos cursos pós-ensino médio.

A distribuição dessas bolsas se dá por meio de editais lançados pelos campi e reitoria,

avaliadas pelo Comitê Institucional de Avaliação de Projetos constituído por professores doutores

e membros externos. As bolsas são ofertadas aos projetos mais bem classificados. A seleção dos

alunos bolsistas é feita criteriosamente pelo coordenador do projeto. O acompanhamento é

realizado pelos representantes da pesquisa dos campi, por meio de relatórios mensais e

apresentação dos resultados na Semana de Ciência e Tecnologia do campus e no Seminário de

Iniciação Científica do IFMG e dos campi, através de resumo expandido, publicação de Anais,

pôster e/ou apresentação oral, aos avaliadores “ad hoc” e pesquisadores do CNPq.

(18)

Além disso, cabe destacar que o IFMG disponibiliza anualmente recursos para pesquisa aplicada. O acompanhamento dos projetos se dá através dos representantes da pesquisa, no campus, e o setor de pesquisa, na reitoria, com a apresentação de relatório técnico e financeiro parcial e final.

No ano de 2010, foi criado o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do IFMG, órgão responsável por gerir a política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia. As pesquisas vinculadas ao NIT são submetidas a aprovação do projeto de pesquisa através de editais institucionais. O NIT realiza um diagnóstico de novas tecnologias que estão sendo propostas em cada projeto. A partir da identificação de uma possível patente, o Núcleo acompanha o desenvolvimento do projeto e orienta o pesquisador nos procedimentos para manter em sigilo a tecnologia que está em fase de desenvolvimento. Com o monitoramento do projeto o NIT tem condições de acompanhar e orientar o pesquisador nas diferentes fases para proteção da tecnologia.

No intuito de fomentar oportunidades de aprendizagem que possibilitem aos discentes do curso de Engenharia Florestal uma melhor formação científica e profissional, de modo a aguçar sua capacidade crítica e criativa na compreensão, identificação e resolução de conflitos econômicos, sociais, e ambientais passíveis de ocorrerem no exercício da profissão, o campus São João Evangelista tem promovido uma série de iniciativas em consonância com seu PDI.

No campo do ensino, destaque deve ser dado à melhoria dos ambientes acadêmicos coma a construção do Prédio de Ciências Agrárias (Prédio IV). Neste edifício de 1.800 m² de área total foram investidos entre 2014 e 2018 mais de 6,5 milhões de reais para permitir o adequado funcionamento de salas de aula, laboratórios e gabinetes para os docentes do curso. Além disto, para organizar e controlar a utilização de seus laboratórios, o IFMG-SJE aprovou em 04 de maio de 2018 a Resolução Nº 04 / 2018 que tem por objetivos: Regulamentar os critérios para nomeação de seus coordenadores; Definir a estrutura administrativa e atribuir responsabilidades; Estabelecer as normas gerais de utilização desses ambientes.

Os docentes e discentes do curso usufruem ainda de outras estruturas e setores

distribuídos nos 303 hectares da área do campus, com destaque para os laboratórios de cultura de

(19)

tecidos e de solos, o herbário e o viveiro florestal, as áreas de vegetação natural e de plantios florestais, que permitem a realização de aulas práticas e trabalhos de pesquisa e extensão.

Ainda no campo do ensino, dois aspectos das políticas do PDI podem ser facilmente evidenciados no âmbito do curso de Engenharia Florestal, sendo eles: a otimização dos serviços prestados pela biblioteca e o fortalecimento dos programas de tutoria e de apoio ao discente.

A biblioteca Professor Pedro Valério localizada no IFMG-SJE tem a missão de reunir, organizar e difundir a informação documental necessária ao desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão da Instituição, incluindo por consequência o curso de Engenharia Florestal. Recentemente a Biblioteca passou por um processo de modernização de seu sistema de cadastro, busca e consulta de forma a proporcionar o acesso a materiais e informações bibliográficas de forma mais fácil e eficiente.

Atualmente a Biblioteca compõe a Rede Pergamum e utiliza o software de mesmo nome (Sistema Pergamum) para gerenciar seu acervo bibliográfico, além de possibilitar o acesso de seus usuários aos serviços informatizados de consulta ao acervo, empréstimos, renovações, reservas de obras e empréstimos entre bibliotecas do IFMG. Além disto, a Biblioteca anualmente investe na atualização do seu acervo de modo a atender o ementário do curso de Engenharia Florestal, sendo adquiridos novos títulos conforme recomendações dos seus docentes.

Somado ao acervo físico, os discentes têm acesso a uma grande variedade de bibliotecas e plataformas virtuais que permitem a consulta gratuita a livros, revistas, periódicos, teses, dissertações, etc. Dentre estas plataformas estão: Pearson; Ebrary; Portal Domínio Público;

Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações – BDTD; FGV Editora; Periódicos CAPES;

Scielo; etc.

Objetivando minimizar os efeitos de desigualdades sociais e regionais, diminuir a evasão

e melhorar o desempenho acadêmico de seus estudantes, o IFMG-SJE realiza ações de apoio ao

discente, através do Programa de Assistência Estudantil (PAE), que concede benefícios nas

categorias “caráter socioeconômico”, “mérito acadêmico” e “complemento das atividades

acadêmicas” (Programa descrito com mais detalhes no item 8.2 deste PPC). Os estudantes de

Engenharia Florestal são contemplados nas mais variadas ações do PAE, tendo sido concedidos a

(20)

estes o total de 10 benefícios no ano de 2015, 17 em 2016, 46 em 2017 e 106 em 2018, em suas diferentes modalidades.

No tocante à pesquisa e extensão, o campus São João Evangelista adota uma postura proativa de incentivo ao desenvolvimento de projetos, seja por meio do fomento com recursos próprios, seja pelo apoio aos docentes e discentes na captação de recursos externos.

De acordo com a Coordenação de Pesquisa e Extensão (COPEX) do IFMG-SJE, entre os anos de 2015 e 2018 foram desenvolvidos no campus 13 diferentes projetos (nas modalidades de pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico e inovação ou de apoio técnico) direta ou indiretamente ligados à área florestal, gerando experiências práticas de aprendizagem a 32 estudantes do curso.

De forma a permitir a interdisciplinaridade e a integração do curso de Engenharia Florestal com outras áreas, bem como a integração da pesquisa e extensão ao ensino, o IFMG-SJE promove anualmente uma série de eventos que articulam e abordam aspectos científicos, técnicos, artísticos, culturais, prestação de serviços à sociedade e desenvolvimento regional. Fazem parte da programação anual de eventos do campus: Seminário de Integração Acadêmica (SIA); Mostra de Profissões de Cursos Superiores e Técnicos; Semana da Família Rural; Semana de Ciência e Tecnologia; Semana da Consciência Negra; dentre outros.

Os esforços do IFMG-SJE para inserir o curso de Engenharia Florestal neste contexto podem ser evidenciados nos registros históricos dos Seminários de Integração Acadêmica (SIAs), que nas edições realizadas entre 2015 e 2017 promoveram 18 palestras e 26 cursos na área florestal/ambiental. Além disso, nestas edições foram apresentados 20 trabalhos de pesquisa e/ou extensão no formato de pôster e resumos expandidos, que contaram com a participação de discentes e docentes do curso.

Os discentes do curso de Engenharia Florestal do IFMG-SJE dispõem ainda de uma

“Empresa Júnior” (Floreste Jr), cujos objetivos são proporcionar uma vivência prática à formação

acadêmica e profissional dos discentes associados, fomentando o desenvolvimento do espírito de

liderança e empreendedorismo preparando-os para o mercado de trabalho, ao mesmo tempo em

que contribui com o desenvolvimento socioeconômico do município de São João Evangelista e

região por meio da prestação de serviços de qualidade a custos acessíveis.

(21)

5. OBJETIVOS 5.1. Objetivo geral

Formar profissionais qualificados na área da Engenharia Florestal, competentes, com sólido conhecimento técnico-científico e com uma visão crítica, criativa e humanizada, que sejam capazes de suprir a demanda do setor, garantindo a sustentabilidade dos ecossistemas e das comunidades vizinhas, buscando sempre uma resposta em consonância com sua responsabilidade social diante do mundo, utilizando adequada base científica das diversas subáreas da Engenharia Florestal na solução de problemas do setor, de forma sustentável, com foco na gestão, planejamento e ordenamento dos recursos florestais, contribuindo para a melhoria da sociedade como um todo.

5.2. Objetivos específicos

• Formar um profissional com habilitação na área de produção florestal, com vistas a atender as necessidades do mercado de trabalho regional e nacional;

• Compreender a relação homem/meio ambiente nas suas diversas dimensões: social, econômica, cultural, política, antropológica e biológica.

• Identificar, analisar, interpretar e solucionar os problemas em gestão, planejamento e ordenamento de recursos florestais, na prática profissional;

• Gerenciar, organizar, coordenar, liderar e capacitar equipes de trabalho da sua área de competência;

• Compreender o papel do exercício profissional como instrumento de promoção de transformações sociais;

• Formar profissionais pautados em valores éticos e humanísticos tais como solidariedade,

respeito à vida humana e ao meio ambiente, convivência com a pluralidade e diversidade

de ideias e pensamentos.

(22)

• Ter juízo crítico autônomo na sua área de conhecimento e atuação, sabendo utilizar o método científico para a análise e condução dos processos de tomadas de decisão dentro dos princípios básicos de sustentabilidade.

• Ser capaz de intervir sobre os ecossistemas florestais através de métodos de manejo adequados para cada situação ecológica, econômica e cultural.

• Conhecer os processos de transformação industrial de recursos de origem florestal, associando as propriedades da matéria prima florestal com a qualidade dos produtos finais.

6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO 6.1. Perfil profissional de conclusão

O egresso do Curso de Engenharia Florestal do IFMG - campus São João Evangelista deve apresentar formação científica e tecnológica adequada para suprir as demandas locais, regionais e nacionais do setor, sejam elas com enfoque produtivo e/ou conservacionista. Este profissional deve compreender, desenvolver e aplicar tecnologias em prol da solução de problemas e promoção de melhorias contínuas de práticas florestais, estando comprometido com a qualidade de vida numa sociedade cultural, econômica, social e politicamente democrática, justa e livre, visando ao pleno desenvolvimento humano aliado ao equilíbrio ambiental.

O perfil profissional do egresso do Curso de Engenharia Florestal proposto atende ao que estabelece a Resolução CNE/CES nº 03, de 2 de fevereiro de 2006 - Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Bacharelado em Engenharia Florestal e a Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007 que dispõe sobre a carga horária mínima e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

O bacharel em Engenharia Florestal deve possuir uma formação sólida e generalista, que o habilite a:

a) Estudar a viabilidade técnica e econômica, planejar, projetar, especificar, supervisionar, coordenar e orientar tecnicamente;

b) Realizar assistência, assessoria e consultoria;

c) Dirigir empresas, executar e fiscalizar serviços técnicos correlatos;

(23)

d) Realizar vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e pareceres técnicos;

e) Desempenhar cargo e função técnica;

f) Promover a padronização, mensuração e controle de qualidade;

g) Atuar em atividades docentes no ensino técnico profissional, ensino superior, pesquisa, análise, experimentação, ensaios e divulgação técnica e extensão;

h) Conhecer e compreender os fatores de produção e combiná-los com eficiência técnica e econômica;

i) Aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos;

j) Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

k) Identificar problemas e propor soluções;

l) Desenvolver, e utilizar novas tecnologias;

m) Gerenciar, operar e manter sistemas e processos;

n) Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

o) Atuar em equipes multidisciplinares;

p) Avaliar o impacto das atividades profissionais nos contextos social, ambiental e econômico;

q) Conhecer e atuar em mercados do complexo agroindustrial e de agronegócio;

r) Compreender e atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário;

s) Atuar com espírito empreendedor;

t) Conhecer, interagir e influenciar nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas setoriais.

Essencialmente, deve ser adquirido um comportamento proativo e de independência no seu trabalho, atuando como empreendedor e como vetor de desenvolvimento tecnológico. Além de sua formação técnica, o egresso deve apresentar uma visão crítica de sua função social como engenheiro, atentando-se para a legislação vigente, ética e moral.

A região de influência do IFMG-SJE apresenta uma enorme vocação para as atividades

agropecuárias e, principalmente silviculturais, que têm importante participação na economia local

e regional. Ao desenvolvimento destas atividades estão associados inúmeros benefícios

(24)

econômicos e sociais, mas também potenciais impactos negativos especialmente associados ao ambiente e sua capacidade de resiliência.

Na concepção do curso de Engenharia Florestal o IFMG-SJE buscou incorporar um conceito de currículo abrangente, contemplando atividades dentro e fora da sala de aula de maneira a permitir em seus egressos a aquisição das competências e habilidades já mencionadas. Para tal os discentes do curso dispõem de diferentes setores, laboratórios e benfeitorias distribuídos nos 303 ha da área do campus, proporcionando experiências práticas de aprendizagem por meio da integração do ensino com a pesquisa e a extensão.

Além disso, como estratégia para contribuir com uma maior integração dos discentes com

a sociedade e com a prática profissional, o projeto do curso contempla uma grande diversidade de

atividades complementares e prevê a realização de estágios profissionais.

(25)

6.2. Representação gráfica do perfil de formação

(26)

7. REQUISITOS E FORMAS DE INGRESSO

O ingresso nos cursos de graduação deve atender aos requisitos e critérios vigentes nas legislações federais e normas internas do IFMG.

Para ingressar no Curso de Bacharelado em Engenharia Florestal o aluno deve ter concluído o Ensino Médio no ato de sua matrícula inicial.

O ingresso nos cursos de graduação ofertados pelo IFMG se dá por meio de processo seletivo ou pelos processos de transferência e obtenção de novo título previstos no Regulamento de Ensino dos Cursos de Graduação, observadas as exigências definidas em edital específico.

8. ESTRUTURA DO CURSO 8.1. Organização Curricular

O curso de Engenharia Florestal possui regime de matrícula semestral e, para sua integralização, ou seja, para o aluno ter direito a colar grau, este deve completar a carga horária mínima exigida de 3.840h (três mil, oitocentos e quarenta horas) em um prazo mínimo de 10 (dez) semestres e máximo de 18 (dezoito) semestres. A carga horária total mínima exigida é distribuída entre os seguintes componentes curriculares obrigatórios:

• 3.285h em Disciplinas Obrigatórias, perfazendo 85,55% da carga horária total;

• 195h em Disciplinas Optativas (5,08% da carga horária total);

• 240h em Estágio Supervisionado (6,25% da carga horária total);

• 60h em Atividades Complementares (1,56% da carga horária total);

• 60h em Trabalho de Conclusão de Curso (1,56% da carga horária total).

A estrutura curricular do curso busca desenvolver competências e habilidades necessárias

ao futuro profissional, através do aprendizado na perspectiva da interface teórico-prático e da

interdisciplinaridade de diversos campos de saberes e das tecnologias a eles correspondentes,

permitindo uma aprendizagem ampla e completa a partir da interação entre os componentes

curriculares, o contato com conhecimentos recentes, práticas reflexivas e estreita relação aluno-

aluno e professor-aluno.

(27)

Os conteúdos curriculares estão organizados na forma de disciplinas, compondo os três núcleos de conhecimento (básico, essencial e específico), como preconizado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Engenharia Florestal, instituído na Resolução nº 3, de 2 de fevereiro de 2006. De acordo com o artigo 7º, o núcleo de conteúdos básicos é composto por campos de saber que “forneçam o embasamento teórico necessário para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado, sendo integrado por conhecimentos nas áreas de Biologia, Estatística, Expressão Gráfica, Física, Informática, Matemática, Metodologia Científica e Tecnológica, e Química”.

O núcleo de conteúdos profissionais essenciais é composto por campos de saber que visam à caracterização da identidade do profissional integrando as subáreas de conhecimento que identificam o Engenheiro Florestal, sendo constituído por: Avaliação e Perícias Rurais; Cartografia e Geoprocessamento; Construções Rurais; Comunicação e Extensão Rural; Dendrometria e Inventário; Economia e Mercado do Setor Florestal; Ecossistemas Florestais; Estrutura de Madeira; Fitossanidade; Gestão Empresarial e Marketing; Gestão dos Recursos Naturais Renováveis; Industrialização de Produtos Florestais; Manejo de Bacias Hidrográficas; Manejo Florestal; Melhoramento Florestal; Meteorologia e Climatologia; Política e Legislação Florestal;

Proteção Florestal; Recuperação de Ecossistemas Florestais Degradados; Recursos Energéticos Florestais; Silvicultura; Sistemas Agrossilviculturais; Solos e Nutrição de Plantas; Técnicas e Análises Experimentais; e Tecnologia e Utilização dos Produtos Florestais.

O núcleo de conteúdos profissional específicos visa contribuir para o aperfeiçoamento da qualificação profissional do formando, permitindo atender às peculiaridades locais e regionais e, quando couber, caracterizar o projeto institucional com identidade própria.

A organização das disciplinas oferecidas pelo curso de Engenharia Florestal do IFMG-

SJE de acordo com os campos de saber que compõem os núcleos de conteúdo básico, essencial e

específico se encontra representada na Tabela 1 a seguir.

(28)

Tabela 1. Disciplinas oferecidas pelo curso de Engenharia Florestal relacionadas aos campos do saber indicados na Resolução nº 3, de 2 de fevereiro de 2006.

CONTEÚDOS CURRICULARES BÁSICOS

Campo do Saber Disciplina(s)

Biologia

Biologia Celular Ecologia Básica Fisiologia Vegetal Genética

Histologia e Anatomia Vegetal Microbiologia Geral

Morfologia e Sistemática Vegetal Zoologia Geral

Estatística Estatística Básica

Expressão Gráfica Desenho Técnico

Desenho técnico auxiliado por computador

Física Física I

Física II

Informática Introdução à Informática

Matemática

Álgebra Linear Cálculo I Cálculo II

Fundamentos de Matemática Metodologia Científica e Tecnológica Metodologia Científica

Português Instrumental

Química

Bioquímica Química Analítica Química Geral Química Orgânica

CONTEÚDOS CURRICULARES ESSENCIAIS

Campo do Saber Disciplina(s)

Avaliação e Perícias Rurais Avaliação de Impactos Ambientais Gestão Ambiental

Cartografia e Geoprocessamento

Fotogrametria e Fotointerpretação

Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto

Topografia

(29)

Campo do Saber Disciplina(s)

Comunicação e extensão rural Comunicação e Extensão Florestal Sociologia

Construções Rurais

Construções e Instalações Rurais Hidraúlica

Irrigação e Drenagem

Dendrometria e Inventário Dendrometria

Inventário Florestal Economia e Mercado do Setor Florestal Economia Florestal

Ecossistemas Florestais Ecologia Florestal

Silvicultura Urbana

Estrutura de Madeira Estruturas de Madeira

Fitossanidade

Entomologia Geral Entomologia Florestal Fitopatologia II Patologia Florestal Gestão Empresarial e Marketing Administração Florestal Gestão de Recursos Naturais Renováveis

Gestão Ambiental

Manejo e Gestão de Unidades de Conservação

Otimização Florestal Industrialização de Produtos Florestais Celulose e papel

Produtos florestais não madeireiros Manejo de Bacias Hidrográficas Conservação do Solo e Água

Hidrologia Manejo Florestal

Colheita Florestal

Estrutura Dinâmica e Manejo de Florestas Nativas

Manejo Florestal

Melhoramento Florestal Melhoramento e Biotecnologia Florestal

Meteorologia e Climatologia Agrometeorologia

Política e Legislação Florestal Licenciamento Ambiental Política e Legislação Florestal

Proteção Florestal Biologia e Controle de Plantas Daninhas Incêndios Florestais

Recuperação de Ecossistemas Florestais Degradados Recuperação de Áreas Degradadas Recursos Energéticos Florestais Energia da Biomassa Florestal

Silvicultura

Culturas Florestais Dendrologia

Propagação de Plantas

Propagação Florestal e Viveiros

Sistemas e Práticas Silviculturais

(30)

Campo do Saber Disciplina(s)

Silvicultura Tecnologia de Sementes

Sistemas Agrossilviculturais Agroecologia

Sistemas Agroflorestais

Solos e Nutrição de Plantas

Conservação do solo e água Fertilidade do Solo

Física do Solo

Fundamentos de Ciência do Solo Microbiologia do Solo

Morfologia e Classificação do Solo Nutrição Mineral de Plantas Técnicas e Análises Experimentais Estatística Experimental

Tecnologia e Utilização dos Produtos Florestais

Componentes Anatômicos e Químicos da Madeira

Física e Mecânica da Madeira Serraria e Secagem da madeira Tratamento da madeira

Painéis de Madeira

CONTEÚDOS CURRICULARES ESPECÍFICOS Disciplinas

Apicultura Fruticultura Geral

Introdução à Engenharia Florestal Libras

Mecanização Agrícola

Paisagismo, Floricultura e Plantas Ornamentais Projeto de Conclusão de Curso

Receituário e Tecnologia de Aplicação de Defensivos Agrícolas Seminários em Engenharia Florestal

A estrutura curricular apresenta-se organizada de forma a seguir uma sequência lógica,

onde as disciplinas de conteúdo básico tendem a se concentrar nos primeiros semestres, seguidas

de disciplinas do núcleo essencial, com conteúdos mais aplicados e complexos. A estruturação do

curso contempla conteúdos obrigatórios e optativos, o que possibilita maior participação do

discente na definição dos seus estudos de acordo com sua área de interesse, respeitando, assim, o

princípio da flexibilidade. As disciplinas optativas se concentram do meio ao final do curso, a

partir do quinto período letivo.

(31)

O curso funciona, para a oferta de disciplinas obrigatórias, em turmas organizadas a partir do primeiro semestre de ingresso com funcionamento em turno diurno, podendo ter atividades extras ou de reposição no turno noturno. Os alunos que desejarem cursar disciplinas obrigatórias isoladas em turno oposto ao da sua inscrição poderão fazê-lo, desde que o pedido seja deferido e que haja vagas.

Dentre as disciplinas apresentadas na matriz curricular, o aluno poderá escolher, a partir do segundo período, um máximo de 480 horas por semestre letivo, com exceção de casos autorizados pelo Colegiado do Curso. Para os alunos ingressantes a matrícula inicial é obrigatória em todos os conteúdos curriculares ofertados no primeiro período letivo do curso e apenas nestes.

Além das disciplinas obrigatórias, os alunos do curso de Engenharia Florestal deverão cursar carga horária mínima de 195h (cento e noventa e cinco horas) em disciplinas optativas, preferencialmente nos períodos discriminados na matriz curricular. A inscrição na disciplina optativa ocorrerá desde que, no momento da escolha, esteja sendo ofertada e haja vaga, observando-se os pré-requisitos.

Além das disciplinas obrigatórias e optativas do curso, encontram-se entre os componentes curriculares, o Estágio Supervisionado e as Atividades Complementares, que permitem ao estudante integrar os conteúdos de sala de aula com práticas profissionais de diversos setores da área florestal e com atividades que possibilitam agregar conhecimento e novas perspectivas sobre diversos assuntos, enriquecendo seu currículo.

O TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) é componente obrigatório, de acordo com o artigo 10 das Diretrizes Curriculares Nacionais, e deverá ser realizado centrado em determinada área teórico-prática ou de formação profissional, como atividade de síntese e integração de conhecimento e consolidação das técnicas de pesquisa. As especificações sobre o Estágio Supervisionado, Atividades Complementares e TCC estão explicitadas nos itens 8.1.5, 8.1.6 e 8.1.7.

O aluno regularmente matriculado no curso Engenharia Florestal poderá cursar, no

máximo, duas disciplinas eletivas por período, dentre as ofertadas na grade curricular dos outros

cursos de graduação do IFMG-SJE, com a finalidade de suplementar sua formação integral, de

acordo com normas estabelecidas no Regulamento de Ensino dos Cursos de Graduação do IFMG.

(32)

Disciplinas eletivas não integralizam o limite definido anteriormente e nem a totalização da carga horária mínima obrigatória do curso.

O trancamento de matrícula poderá ser feito a partir do segundo período do curso, de acordo com o calendário acadêmico, através de requerimento apresentado ao Registro Acadêmico.

O tempo máximo permitido para trancamento de matrícula poderá ser de dois períodos, alternados ou não.

8.1.1. Matriz Curricular

A matriz curricular do curso de Engenharia Florestal encontra-se organizada em períodos, nos

quais estão listadas as disciplinas previstas para os respectivos. Também estão apresentados o

código, a carga horária, o(s) pré-requisito(s) e co-requisito(s), quando houver.

(33)

MATRIZ CURRICULAR

Curso Bacharelado em Engenharia Florestal

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

PERÍODO COD. DISCIPLINA CH PRÉ-

REQUISITO

CO- REQUISITO

1 FMA Fundamentos de Matemática 60 --- ---

1 IEF Introdução à Engenharia Florestal 30 --- ---

1 SOC Sociologia 30 --- ---

1 QUO Química Orgânica 60 --- ---

1 QUG Química Geral 60 --- ---

1 DES Desenho Técnico 60 --- ---

Total do Período 300

PERÍODO COD. DISCIPLINA CH PRÉ-

REQUISITO

CO- REQUISITO

2 BIO Biologia Celular 60 --- ---

2 ALI Álgebra Linear 60 --- ---

2 CAL I Cálculo I 60 FMA ---

2 ZOO Zoologia geral 45 --- ---

2 FCS Fundamentos de Ciência do Solo 60 --- ---

2 QUA Química Analítica 60 QUG ---

2 --- Optativas ---- --- ---

Total do Período 345

PERÍODO COD. DISCIPLINA CH PRÉ-

REQUISITO

CO- REQUISITO

3 ESB Estatística Básica 60 --- ---

3 FIS I Física I 60 --- ---

3 CAL II Cálculo II 60 CAL I ---

(34)

PERÍODO COD. DISCIPLINA CH PRÉ- REQUISITO

CO- REQUISITO 3 MCS Morfologia e Classificação do Solo 60 FCS ---

3 HAV Histologia e Anatomia vegetal 60 BIO ---

3 TOP Topografia 75 DES ---

3 --- Optativas ---- --- ---

Total do Período 375

PERÍODO COD. DISCIPLINA CH PRÉ-

REQUISITO

CO- REQUISITO

4 ESE Estatística Experimental 60 ESB ---

4 BQI Bioquímica 60 QUO ---

4 MSV Morfologia e Sistemática Vegetal 60 --- ---

4 ECO Ecologia Básica 60 --- ---

4 TES Tecnologia de Sementes 60 HAV ---

4 MIG Microbiologia Geral 60 --- ---

4 --- Optativas ---- --- ---

Total do Período 360

PERÍODO COD. DISCIPLINA CH PRÉ-

REQUISITO

CO- REQUISITO

5 FIV Fisiologia Vegetal 75 BQI - HAV ---

5 FFI Fotogrametria e Fotointerpretação 45 TOP TOP

5 DED Dendrologia 60 MSV ---

5 MCI Metodologia Científica 60 ---

5 FIS Física do Solo 45 MCS ---

5 ENG Entomologia Geral 60 ZOO ---

5 AGM Agrometeorologia 45 CAL I ---

5 --- Optativas ---- --- ---

(35)

Total do Período 390

PERÍODO COD. DISCIPLINA CH PRÉ-

REQUISITO

CO- REQUISITO

6 DEN Dendrometria 60 ESB - DED ---

6 PFV Propagação Florestal e Viveiros 60 TES ---

6 MEA Mecanização Agrícola 60 FIS I ---

6 CAQ Componentes Anatômicos e Químicos da

Madeira 60 HAV ---

6 GEN Genética 60 BIO ---

6 FSO Fertilidade do Solo 60 FCS - QUG ---

6 --- Optativas ---- --- ---

Total do Período 360

PERÍODO COD. DISCIPLINA CH PRÉ-

REQUISITO

CO- REQUISITO

7 EFL Ecologia Florestal 60 ECO ---

7 MBF Melhoramento e Biotecnologia Florestal 60 GEN ---

7 INV Inventário Florestal 75 DEN ---

7 FMM Física e Mecânica da Madeira 60 CAQ ---

7 PAT Patologia Florestal 60 MIG ---

7 GSR Geoprocessamento e Sensoriamento

remoto 60 FFI ---

7 --- Optativas ---- --- ---

Total do Período 375

PERÍODO COD. DISCIPLINA CH PRÉ-

REQUISITO

CO- REQUISITO

8 PCC Projeto de Conclusão de Curso 45

MCI + 2100 horas em disciplinas

---

8 SPS Sistemas e Práticas Silviculturais 60 PFV ---

(36)

PERÍODO COD. DISCIPLINA CH PRÉ- REQUISITO

CO- REQUISITO

8 ENF Entomologia Florestal 60 ENG ---

8 CEF Comunicação e Extensão Florestal 60

SOC + 2100 horas em disciplinas

---

8 EBF Energia da Biomassa Florestal 60 FMM ---

8 --- Optativas ---- --- ---

Total do Período 285

PERÍODO COD. DISCIPLINA CH PRÉ-

REQUISITO

CO- REQUISITO

9 MFL Manejo Florestal 75 SPS - INV ---

9 ADF Administração Florestal 60

2100 horas em disciplinas

---

9 REF Restauração florestal 60 ECO ---

9 CUF Culturas florestais 60 SPS ---

9 ECF Economia Florestal 60 ESE ---

9 --- Optativas ---- --- ---

Total do Período 315

PERÍODO COD. DISCIPLINA CH PRÉ-

REQUISITO

CO- REQUISITO

10 CFL Colheita Florestal 60 MEA ---

10 PFL Política e Legislação Florestal 60

2100 horas em disciplinas

---

10 MGU Manejo e Gestão de Unidades de

Conservação 60

2100 horas em disciplinas

---

10 --- Optativas ---- --- ---

Total do Período 180

(37)

COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS

Descrição CH

Atividade complementar de graduação 60

Estágio supervisionado 240

Trabalho de conclusão de curso 60

360

Carga horária em disciplinas obrigatórias

3.285

Carga horária em disciplinas optativas

195

Componentes curriculares

360

Carga horária total do curso 3.840

(38)

DISCIPLINAS OPTATIVAS

COD. DISCIPLINAS CH PRÉ-

REQUISITO CO-REQUISITO

AGE Agroecologia 45 ECO

API Apicultura 45 ENG

AIA Avaliação de Impactos Ambientais 60 --- BPD Biologia e Controle de Plantas

Daninhas 60 FIV

CEP Celulose e Papel 45 QUO e CAQ

CSA Conservação do Solo e Água 60 AGM

CIR Construções e Instalações rurais 60 DES DTC Desenho Técnico Auxiliado por

Computador 60 DES

EFV Ecofisiologia vegetal 60 FIV

EDM Estrutura Dinâmica e Manejo de

Florestas Nativas 75 SPS e DEN

ESM Estruturas de Madeira 45 FMM

FIT II Fitopatologia II 60 PAT

FRU I Fruticultura Geral 45 FSO e PFV

GEA Gestão Ambiental 30 ---

HID Hidráulica 60 FIS I

IFL Incêndios Florestais 60 1.700 horas

em disciplinas

INF Introdução à Informática 30 ---

IRD Irrigação e Drenagem 60 HID

LIB Libras 30 ---

LAM Licenciamento Ambiental 30 ---

MIS Microbiologia do Solo 60 MIG

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