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18/08/2014 ESTABILIDADE ESTABILIDADE ESTABILIDADE ESTABILIDADE FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESTABILIDADE

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Academic year: 2022

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Profª Ms. Juliane Monks da Silva INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE - CAMPUS PELOTAS

CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

ESTABILIDADE

É a resistência que o material possui a sua degradação face a agentes físicos, químicos etc.

Cabe a empresa responsável pelo produto avaliar a estabilidade antes de disponibilizar ao consumo.

QUALIDADE E SEGURANÇA INFRAÇÃO SANITÁRIA

ESTABILIDADE

O estudo sobre estabilidade fornece informações sobre o comportamento do produto, em determinado intervalo de tempo, frente a condições ambientais a que está submetido, desde a fabricação até o término de validade.

Modificações dentro de limites determinados podem não configurar motivo para reprovar o produto.

ESTABILIDADE

O estudo da estabilidade de um cosmético contribui para:

o Orientar o desenvolvimento da formulação e do material de acondicionamento adequado;

o Fornecer subsídios para o aperfeiçoamento das formulações;

ESTABILIDADE

o Estimar o prazo de validade;

o Auxiliar no monitoramento da estabilidade organoléptica, físico-química e microbiológica.

Cada componente, ativo ou não, pode afetar a estabilidade de um produto.

FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESTABILIDADE

Variáveis relacionadas à(ao):

o Formulação

o Processo de fabricação o Material de acondicionamento o Condição ambiental o Transporte

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FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESTABILIDADE

Classificação das alterações conforme à origem:

o EXTRÍNSECAS – determinadas por fatores externos.

o INTRÍNSECAS – determinadas por fatores inerentes à formulação.

FATORES EXTRÍNSECOS

EXTRÍNSECOS

Tempo Temperatura Luz e Oxigênio Umidade

Material de Acondicionamento Microrganismos

Vibração

TEMPO

O envelhecimento do produto pode levar a alterações nas características:

o organolépticas, o físico-químicas, o Microbiológicas, o Toxicológicas.

TEMPERATURA

Podem ser decorrentes pelas não-conformidades no processo de fabricação, armazenamento ou transporte do produto.

Ocorre desestabilização em função de altas e baixas temperaturas.

TEMPERATURA

Temperaturas ELEVADAS aceleram reações físico- químicas e químicas, ocasionando alterações na(o):

o atividade de componentes, o viscosidade,

o aspecto, o cor, o odor.

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TEMPERATURA

BAIXAS temperaturas aceleram possíveis alterações físicas:

o Turvação, o Precipitação, o Cristalização.

LUZ E OXIGÊNIO

A luz ultravioleta, juntamente com o oxigênio, origina a formação de radicais livres e desencadeia reações de óxido-redução.

Produtos sensíveis devem ser acondicionados ao abrigo da luz, em frascos opacos ou escuros.

Devem ser adicionadas substâncias antioxidantes na formulação, a fim de retardar o processo oxidativo.

UMIDADE

Afeta principalmente as formas cosméticas sólidas como talco, sabonete em barra, sombra, sais de banho, entre outras.

Podem ocorrer alterações:

o aspecto físico do produto amolecido, pegajoso o modificando peso ou volume

o contaminação microbiológica.

MATERIAL DE ACONDICIONAMENTO

Avaliar o tipo de material a ser utilizado: vidro, papel, metal e plástico.

Devem ser efetuados testes de compatibilidade entre o material de acondicionamento e a formulação, a fim de determinar a melhor relação entre eles.

MICRORGANISMOS

Os produtos cosméticos mais suscetíveis à contaminação são os que apresentam água em sua formulação:

o emulsões, o géis, o suspensões, o soluções.

VIBRAÇÃO

A vibração durante o transporte pode acarretar em:

o separação de fases de emulsões, o compactação de suspensões, o alteração da viscosidade, o outros.

Fator agravante do efeito da vibração é a alteração da TEMPERATURA durante o transporte do produto.

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FATORES INTRÍNSECOS

INTRÍNSECOS

Relacionados à:

o própria natureza das formulações,

o interação de seus ingredientes entre si e/ou com o material de acondicionamento.

Resultam em incompatibilidades de natureza física ou química que podem, ou não, ser visualizadas pelo consumidor.

INTRÍNSECOS – tipo de incompatibilidade

FÍSICA:

FÍSICA:

o precipitação,

o separação de fases,

o cristalização,

o outras.

INTRÍNSECOS – tipo de incompatibilidade

QUÍMICA:

QUÍMICA:

o pH,

o Reações de óxido-redução,

o Reações de hidrólise,

o Interação entre ingredientes da formulação,

o Interação entre os ingredientes da formulação e o material de acondicionamento.

pH

Deve-se compatibilizar três diferentes aspectos relacionados ao valor de pH:

o estabilidade dos ingredientes da formulação, o eficácia,

o segurança do produto.

REAÇÕES DE ÓXIDO-REDUÇÃO

Ocorrem processos de oxidação ou redução levando a alterações de:

o atividade das substâncias ativas,

o características organolépticas e físicas das formulações.

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REAÇÕES DE HIDRÓLISE

Acontecem na presença da água, sendo mais sensíveis substâncias com funções éster e amida.

Quanto mais elevado o teor de água da formulação, mais provável a ocorrência desse tipo de reação.

INTERAÇÕES

ENTRE INGREDIENTES: são reações químicas indesejáveis que podem anular ou alterar a atividade dos componentes.

ENTRE INGREDIENTES E MATERIAL: são alterações químicas que podem acarretar modificação tanto em nível físico ou químico.

TIPOS DE PRODUTOS COSMÉTICOS

SEGUNDO À FORMA

CONFORME O ESTADO FÍSICO:

o SÓLIDO – pós, cápsulas.

o LÍQUIDO – loções, suspensões.

o CREMOSOS – emulsões.

o GASOSOS – aerossóis.

SEGUNDO À FORMA

CONFORME O SISTEMA QUÍMICO:

o SOLUÇÃO – é um sistema monofásico.

o SUSPENSÃO – sistema bifásico, heterogênio, no qual uma fase sólida de partículas relativamente grandes encontra-se dispersa em uma fase líquida.

o EMULSÃO – sistema bifásico, no qual uma parte é a envolvente e a outra a envolvida, estabilizados por um agente emulsionante. Partes: água e óleo.

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EMULSÕES – componentes básicos

AGENTE EMULSIONANTE: tween, span, trietanolamina, creme ou loção MEG, deyquart A.

FASE OLEOSA: óleos vegetais, ceras, gorduras, como álcool cetílico, álcool cetoestearílico, ácido esteárico, vaselina, cetiol.

FASE AQUOSA: água destilada e substâncias hidrossolúveis, como glicerina, sorbitol, propilenoglicol, trietanolamina.

EMULSIFICANTE

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EMULSÕES - tipos

A/O: ÁGUA EM ÓLEO A/O: ÁGUA EM ÓLEO

o Composta de muito óleo e pouca água.

o A fase dispersa é a água e a dispersante é a óleo.

o É muito empregada pelo fato de ser excipiente/veículo ideal para a introdução de substâncias ativas na pele, porque suas propriedades são semelhantes a da pele.

EMULSÕES - tipos

A/O: ÁGUA EM ÓLEO A/O: ÁGUA EM ÓLEO

o Apresentam efeito engordurante deixando sobre a epiderme um aspecto brilhante.

o Potencial comedogênico.

EMULSÕES - tipos

O/A: ÓLEO EM ÁGUA O/A: ÓLEO EM ÁGUA

o Composta de muita água e pouco óleo.

o A fase interna ou dispersa é de natureza apolar (óleo) e a fase dispersante ou externa é de natureza polar (água).

o Cremes de baixo potencial engordurante;

EMULSÕES - tipos

O/A: ÓLEO EM ÁGUA O/A: ÓLEO EM ÁGUA

o Evaporam se expostas ao ar.

o Podem apresentar esbranquiçamento quando aplicados, que desaparece após completa absorção.

EMULSÕES – tipos de bases galênicas

BASE IÔNICA MEG BASE IÔNICA MEG

o Creme iônico à base de ácidos graxos e ésteres glicólicos.

o Base formada por monoestearato de glicerina (MEG).

o O emulsificante pode ser a trietanolamina.

EMULSÕES – tipos de bases galênicas

BASE IÔNICA LANETTE BASE IÔNICA LANETTE

o Creme iônico a base de ácidos graxos, onde o principal componente é o Lanette N, O ou E (álcool graxo de alto peso molecular).

o O emulsificante é formado pela reação entre o Lanette E e a glicerina (ou sorbitol) ou Lanette O e MEG.

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EMULSÕES – tipos de bases galênicas

BASE NÃO BASE NÃO--IÔNICAIÔNICA

o Creme neutro, base para princípios ativos diferenciados, principalmente em fórmulas de incorporação de material biológico.

o Formado por cera auto-emulsionante não-iônica (Cosmowax).

EMULSÕES - quebra

EMULSÕES - quebra

COALESCÊNCIA OU SEPARAÇÃO DAS FASES:

irreversível, pois ocorre a formação de duas fases distintas

o Ocorre por:

Tamanhos de partículas irregulares;

Emulsificante inadequado ou pouca quantidade;

Diferença grande de temperatura entre as fases, devendo a temperatura da fase aquosa ser superior a da fase oleosa;

Reatividade entre os constituintes;

Matéria-prima de baixa qualidade;

Técnica do manipulador.

EMULSÕES - quebra

FLOCULAÇÃO (GRUMOS): reversível, pois se dá pela união de alguns glóbulos em agregação que sobem ou descem na emulsão.

o Alternativas técnicas:

Peneiramento (tamização),

aumento da temperatura (cuidar par não aumentar muito),

agitação mais forte (não muito).

EMULSÕES - classificação

Quanto à carga oleosa:

o Alta: sensação pesada e gordurosa. Fase oleosa acima de 20%.

o Média: fase oleosa, contém de 10 a 20%.

o Leve: menos de 10% de fase oleosa.

EMULSÕES - classificação

Quanto à forma:

o Cremes: média a alta viscosidade

o Loções: média viscosidade

o Leites: baixa viscosidade

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FORMAS COSMÉTICAS

FORMAS COSMÉTICAS

CREME: forma consistente e emulsionada. Destinada a hidratação ou nutrição.

LOÇÃO CREMOSA OU LEITE: é uma emulsão fluída, geralmente O/A.

LOÇÃO: o veículo pode ser água, água e álcool, água e propilenoglicol

FORMAS COSMÉTICAS

GEL: forma viscosa, transparente ou não, que ao secarem deixam uma película invisível sobre a pele.

Indicado para pele oleosa por não conter materiais graxos.

SUSPENSÃO: mistura heterogênea de uma fase líquida onde encontra-se dispersa uma fase sólida.

PÓS: mistura de substâncias que se encontram no estado seco.

LOÇÕES

São dispersões de um líquido em outro com o qual não é miscível, em presença de um agente emulsionante.

Destinam à limpeza, proteção, hidratação e conservação de um aspecto sadio da pele, podendo conter inúmeras substâncias ativas.

CREMES

São formas farmacêuticas semi-sólidas.

São constituídos de duas fases intimamente dispersas uma na outra (água e substâncias graxas), por meio de um agente emulsivo.

Destinam à limpeza, proteção, hidratação e conservação de um aspecto sadio da pele, podendo conter inúmeras substâncias ativas.

CREMES

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM CREME:

o Hipoalergênico

o Baixa comedogenicidade

o Facilmente absorvido

o Facilidade de espalhamento

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CREMES

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM CREME:

o Estável por si só e com adição dos princípios ativos

o Adaptável às características de cada pele

o Brilho e consistência adequada

o Não conter grumos

Referências

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