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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI)

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Academic year: 2022

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI)

MANAUS 2014-2018

(2)

SOCIEDADE PORVIR CIENTÍFICO CNPJ 92 741.990/001-37 Rua Honório Silveira Días, 636

Bairro São João

90550-150 – PORTO ALEGRE – RS FACULDADE LA SALLE

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

ENTIDADE MANTENEDORA Sociedade Porvir Científico – SPC Prof. Edgar Genuino Nicodem, fsc

Diretor Presidente Prof. Olavo José Dalvit, fsc

Primeiro Vice-Presidente Prof. Antonio Cantelli, fsc Segundo Vice-Presidente

ENTIDADE MANTIDA Faculdade La Salle Manaus

Prof. Antônio Cantelli, fsc Diretor Geral

Profª. Jussará Gonçalves Lummertz Diretora Acadêmica

Prof. Francisco José Souza Bezerra Vice-Diretor e Pró-Diretor Administrativo

Av. D. Pedro I ,151 – Bairro D. Pedro – Manaus – CEP 69040-040

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 5

1. PERFIL INSTITUCIONAL 6

1.1 Histórico da Mantenedora 6

1.2 Histórico da Faculdade La Salle em Manaus 7

1.3 Missão, Princípios e Visão 8

1.3.1 Missão da Faculdade La Salle Manaus 8

1.3.2 Princípios 8

1.3.3 Visão 8

1.4 Finalidade, Áreas de Atuação 8

1.4.1 Finalidade 8

1.4.2 Objetivos Gerais da Instituição 9

1.4.3 Planejamento e Gestão Institucional 10

1.4.4 Metas Institucionais 10

1.5 Diretrizes Pedagógicas 11

1.6 1.6.1 1.6.2

Áreas de Atuação Graduação

Pós-Graduação

13 13 14

2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL 14

2.1 Inserção Regional 15

2.2 Princípios Filosóficos Gerais 16

2.3 Princípios Pedagógicos Lassalistas 16

3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO 18 3.1

3.2

Dimensão Legal Dimensão Acadêmica

18 19 3.3 Coerência do Currículo com os objetivos dos Cursos 19 3.4 Coerência do Currículo dos Cursos com o Perfil Desejado dos Egressos 20 3.5 Inter-relação das Disciplinas na Concepção e Execução do Currículo 20 3.6

3.7

Estrutura Curricular e o Respeito as Diretrizes Curriculares Nacionais Estrutura Curricular

23 23 3.8 Articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão 24

3.9 Processo de Ensino e Aprendizagem 25

3.10 Planejamento 27

3.11 3.12

Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem Auto Avaliação do Curso

28 30

3.13 Atividades Complementares 32

3.14 Trabalho Interdisciplinar 32

3.15 Estágios Supervisionados 33

3.16 Trabalhos de Conclusão de Curso 33

4. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS 34

4.1 Políticas para o Ensino de Graduação 34

4.2 Políticas Institucionais para os Cursos de Pós-Graduação 35

4.3 Políticas Institucionais para Pesquisa 36

4.3.1 Políticas para Pesquisa 37

4.3.2 Programa de Iniciação Científica 37

(4)

4.3.2.1 4.3.2.2 4.4 4.5 4.5.1 4.5.2 4.6 4.7 4.8 4.9 4.10 4.11 4.12 4.13 5.

6.

7.

Dos Objetivos do Programa Dos Candidatos ao Programa Políticas para Extensão Políticas de Gestão Gestão Acadêmica

Planejamento Estratégico Gestão Financeira

Gestão de Recursos Humanos e Formação de Pessoas Gestão da Infraestrutura

Políticas de Responsabilidade Social Inclusão Social

Educação em Direitos Humanos

Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena

Política de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

POLÍTICAS PARA FORMAÇÃO DOCENTE INTERNACIONALIZAÇÃO

PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE NOVOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO DE 2014 A 2018

37 38 38 39 40 40 41 41 42 42 45 47 47 48 48 49 50 7.1 Cronograma de Implantação de Novos Cursos de Graduação 50 7.2 Cronograma de Implantação de Novos Cursos de Pós-Graduação

Stricto Sensu 51

7.3 Cronograma de Implantação de Novos Cursos de Pós-Graduação Lato

Sensu 51

8. EDUCAÇÃO A DISTANCIA 52

9.

9.1 9.2

COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE Comunicação Interna

Comunicação Externa

53 53 54

10. ATENDIMENTO AOS DISCENTES 55

10.1 Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro 54

10.2 10.3 10.4 10.5 11.

Núcleo de Apoio ao aluno Programa de Nivelamento

Acompanhamento aos Egressos Ouvidoria

CORPO DOCENTE

55 56 56 57 57

11.1 Núcleo Docente Estruturante - NDE 57

11.2 11.3

Núcleo de Apoio Pedagógico ao Docente - NAP Plano de Carreira Docente

57 59

11.4 Critérios de Seleção e Contratação 59

11.5 Previsão de Contratação de Novos Docentes 59

12. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO 60

12.1 Previsão de Contratação do Corpo Técnico Administrativo 60 13. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E INSTÂNCIAS DE DECISÃO 61

13.1 Da Estrutura Administrativa 61

13.2 13.3

Das Coordenações de Cursos e de Programas Colegiados de Curso

67 70 14. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E AUTOAVALIAÇÃO DOS CURSOS 74 14.1

15.

Objetivos e Princípios

INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS

75 79

15.1 Infraestrutura Física 79

(5)

15.2 15.3

Serviço de suporte Acadêmico Infraestrutura da Área Esportiva

81 82 15.4

15.5 15.6 15.7 15.8 15.9 15.10 15.11 15.12 15.13 16.

Infraestrutura de Apoio

Estacionamento para Professores e Acadêmicos Quadro de Áreas da Faculdade La Salle

Espaços Físicos Acadêmicos Biblioteca

Laboratórios de Informática

Laboratório de Gestão da Produção Industrial Laboratório de Simulação da Produção - LABSIM Laboratório de Práticas Contábeis - LPC

Núcleo de Prática Jurídica - NPJ

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

83 83 83 87 91 95 95 95 96 96 96 17

18 19 19.1 19.2 19.3

ATENDIMENTO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA

ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS Estratégias Economico-Financeiras de Gestão Planos de Investimentos

Previsão Orçamentária e Cronograma de Investimentos REFERÊNCIAS

96 97 98 98 98 98 100

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APRESENTAÇÃO

Atenta às transformações que vem ocorrendo em nossa sociedade ao longo dos últimos anos, a Faculdade La Salle de Manaus busca implementar um processo de atualização que fortaleça sua posição institucional, considerando sua significativa relevância social, tanto na cidade de Manaus como no Estado do Amazonas, seguindo os valores e princípios Institucionais emanados da proposta educacional Lassalista.

Enquanto missão e visão a Faculdade La Salle trabalha continuamente com profissionais competentes a fim de conquistar a excelência, como uma Faculdade que busca o desenvolvimento do ensino, considerando o desenvolvimento da ciência e a tecnologia. Este foi um dos motivos que nos levou a construir este Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI - como instrumento gerencial que agrega ideias, políticas e diretrizes no universo da diversidade acadêmica, para realizar esforços e mobilizar recursos técnicos, financeiros e humanos de maneira coerente, buscando alcançar os objetivos estabelecidos.

A Faculdade La Salle é uma Instituição que se coloca a serviço da sociedade, capaz de debater e intervir no contexto político, econômico, social, cultural e ambiental, tendo como desafio garantir a produção de conhecimento inovador e crítico, fruto do respeito à diversidade e à pluralidade de ideias, que somados às diretrizes norteadoras relacionadas aos princípios básicos de gestão, garantirão o alcance da sua missão e da visão de futuro.

A Faculdade La Salle por ser um dos principais agentes de transformação social, busca compreender amplamente a realidade na qual está inserida pois assim poderá preparar-se para responder às suas demandas internas e externas, cumprindo sua missão, contribuindo para o desenvolvimento humano, com ênfase na responsabilidade social.

É neste contexto que o PDI, elaborado para o período de 2014 - 2018, seguindo o que diz o Artigo 16 do Decreto nº 5.773, de 09 de maio de 2006, do Decreto 6303, de 12 de dezembro de 2007 MEC, e na Portaria Normativa 40 e, sobretudo, foi elaborado para que sua operacionalização se torne instrumento de gestão e tomada de decisões mais rápidas e eficientes.

Elaboração deste PDI considerou a experiência acumulada com a elaboração e execução do PDI 2009-2013, como documento que por ter um amplo número de objetivos, estratégias e ações, nas áreas dos Cursos de Graduação, Pós-graduação, Pesquisa, Extensão, Recursos Humanos e Gestão serviu de base para um significativo

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crescimento da Instituição no período de sua vigência. Por outro lado realizou-se acura da análise da situação atual no que se refere aos aspectos relacionados aos segmentos acadêmico e administrativo, visando o desejo da Instituição no que quer e pode ser. Isto implicou em um processo de análise e avaliação da realidade das Instituições de Ensino Superior de Manaus e também do potencial da cidade para a implantação de novos Cursos de Graduação e Pós–Graduação e de outros planos futuros para a instituição entre outros, o de torná-los referenciais, identificando fatores que possam contribuir para o desenvolvimento institucional e questões que deverão ser enfrentadas para que isso se concretize.

1. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 Histórico da Mantenedora

A Sociedade Porvir Científico agrega, atualmente, vinte e quatro Instituições Educativas que têm suas raízes na obra pedagógica de João Batista de La Salle (França - 1651 - 1719). João Batista de La Salle teve suas virtudes e seus méritos em favor da educação, especialmente dos pobres, reconhecidos pela Igreja. Leão XIII, o canonizou em 24 de maio de 1900. Pio XII, em 15 de maio de 1950, lhe conferiu o Título de Patrono Universal dos Professores. Em 22 de dezembro de 1958, o Governador, Engenheiro Ildo Meneghetti, declarou-o Patrono do Magistério Público do Rio Grande do Sul. Em 1980, quando a obra de La Salle completou 300 anos, João Paulo II constatava que a figura e a personalidade de La Salle “suscitaram o respeito e a admiração dos historiadores de todas as tendências”.

A Congregação, fundada por La Salle, estende-se por mais de 80 países nos cinco continentes. Sua atuação escolar passa do ensino básico ao ensino superior, pelas escolas técnicas, sem esquecer dos orfanatos. A congregação Lassalista conta com mais de 5.000 Irmãos, 70.000 Educadores e 920 Comunidades Educativas que atendem aproximadamente a 850.000 crianças, jovens e adultos.

A Sede da Sociedade Porvir Científico - SPC, em Porto Alegre-RS, abriga a centralização da administração de suas mantidas. Têm residência na sede os membros da diretoria da Sociedade. A eles cabe a supervisão e a dinamização de todas as atividades dos sócios, bem como a responsabilidade pelo controle e a exequibilidade econômica da Sociedade.

Em seus estatutos, a Sociedade Porvir Científico é definida especificamente como Sociedade Civil, com finalidade educativa, cultural, beneficente, filantrópica e caritativa,

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sem fins lucrativos. No atendimento a esta finalidade, presta assistência educativa, mas também social, dando emprego a mais de duas mil pessoas.

A Assistência Educativa é prestada, sem discriminação, a crianças, jovens e adultos.

São obras lassalistas brasileiras: Instituições de Ensino Superior; Escolas de Educação Básica; Escolas Agrícolas; Comunidades Missionárias, sendo uma na África;

Orfanato Santo Antônio do Pão dos Pobres em Porto Alegre/RS e Centros de Formação Lassalista.

1.2 Histórico da Faculdade La Salle em Manaus

A Faculdade La Salle tem a sua história ligada à trajetória das Obras Educativas Lassalistas. São João Batista de La Salle fundou uma congregação religiosa cujo objetivo central é a dedicação de seus membros à educação de crianças, jovens e adultos e à formação de professores. Essa congregação foi reconhecida oficialmente pela Igreja em 1725.

A Educação Lassalista em Manaus/AM teve seu início com o Centro Educacional La Salle em 27 de fevereiro de 1982. Gradativamente o Centro Educacional La Salle distinguiu-se no cenário educacional de Manaus, tendo sido agraciado nacional e internacionalmente como uma casa de ensino por excelência.

No início dos anos 2000, por iniciativa da Sociedade Porvir Científico, Mantenedora, e da comunidade local, atendendo a legislação sobre credenciamento para Faculdades, houve o encaminhamento de um processo para o credenciamento como Faculdade La Salle.

Este credenciamento ocorreu conforme Portaria Ministerial n.º 2. 359 de 11/08/2004- D.O.U. de 12/08/2004.

Hoje, a Faculdade La Salle Manaus possui 11 cursos de graduação presencial, dentre eles: Bacharelado em Administração, Ciências Contábeis, Direito, Relações Internacionais e Sistemas de Informação; Licenciatura em Educação Física; Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, Gestão da Produção Industrial, Gestão Portuária, Logística e Marketing.

O Ensino A Distância (EAD) também se faz presente na Faculdade La Salle Manaus, através dos seguintes cursos: Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciências Contábeis, Educação Física, Engenharia da Produção, Gestão

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Comercial, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, História, Letras – Língua Portuguesa, Logística, Marketing, Pedagogia, Processos Gerenciais e Serviço Social

Além dos cursos de graduação, temos também cursos de Extensão e Pós- Graduação, que estimulam o acadêmico a continuar adquirindo conhecimento. A Faculdade possui uma posição invejável em termos de ensino e instalações, sendo considerada mais uma das instituições lassalista de excelência.

Os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu foram iniciados em 2005, inicialmente com cursos de Empreendedorismo e Inovação e Gestão de Pessoas. Hoje a Instituição oferece os cursos de Auditoria Contábil, Fiscal e Tributária, Docência no Ensino Superior, Educação Física Escolar, Especialização em Terapias Contextuais, Fisiologia do Exercício, Gestão Aeroportuária, Gestão de Pessoas, Gestão Educacional, Gestão Empresarial, Neurociência do Desenvolvimento e Excelência Humana, Orientação Educacional, Planejamento Tributário, Supervisão Educacional e Tecnologias Google For Education.

No biênio 2011/2012 a Faculdade La Salle desenvolveu um curso de Pós- Graduação Stricto Sensu na modalidade MINTER com a Universidade Católica de Brasília em Economia Regional.

1.3 Missão, Princípios e Visão

1.3.1. Missão da Faculdade La Salle Manaus

“Formar profissionais conscientes da realidade brasileira com uma base teórica aliada à competência técnica e política, capazes de incorporar, criar ou reformular o saber científico, integrado à comunidade, de forma a possibilitar uma ação transformadora em direção a uma sociedade mais solidária”

1.3.2 Princípios

1. Inspiração e vivência cristã lassalistas.

2. Prática da Excelência do Ensino.

3. Exercício da Cidadania fraterna e solidária.

4. Respeito à diversidade e à vida.

5. Valorização da inovação, da criatividade e do empreendedorismo.

6. Qualificação dos agentes educativos.

7. Agilidade e compartilhamento da informação.

8. Integração entre ensino, pesquisa e extensão.

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9. Eficiência e eficácia na gestão.

10. Valorização do ambiente para as relações interpessoais.

1.3.3 Visão

Ser uma Instituição de Ensino Superior reconhecida socialmente por sua excelência no ensino, pesquisa e extensão, com foco no desenvolvimento local, regional e nacional.

1.4 Finalidade, Áreas de Atuação.

1.4.1 Finalidade

Cumprindo sua missão a Faculdade La Salle de Manaus promove a produção e disseminação do conhecimento e da cultura priorizando o pensamento crítico-reflexivo, a capacidade de análise e síntese, a postura ética e o espírito inovador considerando o ensino, a pesquisa e a extensão bem como sua articulação enquanto processo que se desenvolve.

A Faculdade La Salle de Manaus busca enquanto finalidade servir a comunidade manauense, do estado do Amazonas, da Região Norte e de outras regiões do Brasil, tendo em vista as necessidades locais e regionais concretizadas pela educação, ciência, tecnologia e cultura. A inserção regional da Instituição de Ensino Superior guarda uma relação estreita com o apoio e experiência da mantenedora, Sociedade Porvir Científico, com sede na cidade de Porto Alegre no estado do Rio Grande do Sul, que mantém em Manaus o Centro Educacional La Salle, Instituição com posição invejável em termos de Ensino e Instalações, centro de excelência na educação infantil e ensino fundamental e médio.

Respondendo as demandas locais a Sociedade Porvir Científico (mantenedora) ampliou sua atuação oferecendo ensino superior nas áreas de Administração, Educação Física, Ciências Contábeis, Relações Internacionais e Sistemas de Informação em 2004.

A partir desta opção prioritária a Mantenedora poderá ampliar sua inserção regional para outras áreas do conhecimento em seus projetos de expansão.

1.4.2 Objetivos Gerais da Instituição

A Faculdade La Salle, como instituição de educação superior, confessional, católica e Lassalista, em consonância com a legislação em vigor, tem por finalidades:

I - preparar, sob a inspiração cristã, profissionais com sólida formação ética, cultural, filosófica, tecnológica e pedagógica, com espírito científico e crítico;

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II - promover o ensino nas diferentes áreas de conhecimento, formando profissionais para atuarem no desenvolvimento da sociedade brasileira, colaborando, também, para a formação contínua dos profissionais egressos;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e de investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, da criação e difusão da cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos através do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação;

V - estimular o conhecimento e a compreensão dos problemas atuais, em particular os nacionais e regionais, favorecer a prestação de serviços especializados à comunidade, em parceria e relação recíproca;

VI - promover a extensão aberta à participação da comunidade, visando socializar os conhecimentos gerados na Instituição, e difundindo as conquistas e os benefícios oriundos da pesquisa e da criação cultural geradas na Instituição;

VII - desenvolver a cultura dentro da visão cristã e adaptada à realidade;

VIII - colaborar na investigação da verdade e na busca de soluções dos problemas humanos, através da análise e difusão do pensamento ético, moral e social cristão; e IX - integrar-se à comunidade local, contribuindo para o seu desenvolvimento social, cultural e a melhoria da qualidade de vida.

1.4.3 Planejamento e Gestão Institucional Opções Estratégicas

I - Consolidação e Reconhecimento Acadêmico.

II - Integração e Compromisso Social.

III - Inovação e Desenvolvimento.

IV - Espaço de Cultura e Vida.

1.4.4 Metas Institucionais

As metas institucionais estão relacionadas a:

Ensino Aprendizagem e Inovação

 Promoção e aperfeiçoamento do corpo docente através de políticas de incentivo a qualificação;

 Revisar os Projetos Pedagógicos dos cursos de Graduação e Pós-Graduação;

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 Consolidar a pesquisa na instituição através de suas linhas de ação;

 Busca da excelência no ensino;

 Elaborar e publicar documentos referentes às atividades pedagógicas;

 Ampliação constante do acervo da biblioteca;

 Estabelecer uma rede de relações nacionais e internacionais, particularmente com a comunidade Lassalista para realização de intercâmbios de alunos e professores;

 Promover o desenvolvimento da cultura, da arte e dos esportes locais, visando a melhoria da qualidade de vida;

 Oferta de cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu nas modalidades MINTER e DINTER;

 Promover o desenvolvimento local e regional, através de parcerias com setores públicos e privados;

 Implementar o Plano de Desenvolvimento Institucional.

Processos Internos

 Buscar a melhoria dos processos de registro acadêmico;

 Organizar, encaminhar e acompanhar os processos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação aos órgãos competentes;

 Consolidar o processo de avaliação institucional conforme as dimensões dos SINAES e do PDI da Faculdade;

Gestão Financeira

 Manter e aprimorar a infraestrutura física;

 Otimizar e ampliar os espaços de apoio como laboratórios, espaços esportivos, biblioteca e salas especializadas;

 Administrar com sustentabilidade econômico-financeira.

Corpo Discente

 Ser reconhecida pelo corpo discente por sua excelência no ensino e por buscar o desenvolvimento integral da pessoa;

 Desenvolver campanhas estratégicas de marketing.

A Faculdade La Salle planejou suas atividades até o ano de 2018, utilizando o planejamento estratégico, como referência num processo de gestão participativa, envolvendo os diferentes segmentos da Instituição.

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1.5 Diretrizes Pedagógicas

Os projetos pedagógicos dos cursos da Faculdade La Salle, têm como pressuposto básico a existência de uma relação muito estreita entre educação e sociedade, entre políticas educacionais e as políticas sociais, entre o conhecimento científico e o desenvolvimento sustentável, interações que se efetivadas colocam em seu meio a concepção e as finalidades da educação e dos objetivos do ensino superior. A Instituição de Ensino Superior é concebida como um espaço social que por excelência deverá se preocupar com a formação humana nas dimensões econômicas, política, cultural e espiritual, a partir do que se concebe a educação como elemento fundamental para oportunizar o desenvolvimento da cidadania e da democracia.

Considerando os conceitos anteriormente colocados, as diretrizes pedagógicas da Instituição podem ser concretizadas em seus projetos pedagógicos através das seguintes propostas:

→ Compromisso ético de utilizar o conhecimento como instrumento para promoção da liberdade, qualidade de vida e equidade social;

→ Integração entre pesquisa e trabalho como elementos formadores;

→ Formação de estudantes com consciência crítica de sua própria caminhada acadêmica e de sua responsabilidade social;

→ Incentivar a prática de uma ética construtiva das relações sociais no convívio entre dirigentes, professores, alunos e funcionários;

→ Reconhecer e explorar a potencialidade do ser humano;

→ Utilizar no processo educacional a complexidade da condição humana, das condições sociais e culturais.

Para implementar as Diretrizes Pedagógicas no processo educacional a Instituição utiliza estratégias como:

→ Relação entre teoria e prática mediada pela pesquisa

→ Utilização de metodologia ativa no processo ensino-aprendizagem;

→ Atividades inter e transdisciplinares;

→ A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão como ponto de partida e de chegada do processo de construção e democratização do conhecimento;

→ Consideração dos atos legais como Diretrizes Curriculares, Pareceres, Resoluções emitidas pelo CNE e ME e das orientações das Ordens e Conselhos profissionais;

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→ Participação da Direção, Coordenação do Curso e membros do corpo docente na elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos;

→ Incentivo à realização de Fóruns Pedagógicos, Grupos de Estudo, Núcleos de Pesquisa, Programas de Extensão integrando Docentes e Discentes;

→ Acompanhamento e supervisão dos projetos pedagógicos;

→ Avaliação dos cursos tendo a qualidade do desempenho de docentes e alunos como eixo central.

Ações como as que seguem são materializadoras das diretrizes e estratégias pedagógicas:

→ Realização de cursos em nível de graduação e Pós-Graduação Lato Sensu (quando houver possibilidade pela autorização, reconhecimento ou estabelecimento de convênios);

→ Fomento e realização de projetos de pesquisa e publicações de estudos nas várias áreas de conhecimento considerando ciência e cultura;

→ Realização de atividades de extensão e apoio a eventos organizados pela e para a comunidade local;

→ Desenvolvimento de programas de capacitação e atualização, em serviço ou não, do corpo docente ou técnico-administrativo;

→ Realização de programas que valorizem e apoiem a produção cultural local, de intercâmbio nacional e internacional;

→ Desenvolvimento de convênios de cooperação técnica, científica ou cultural que venham apoiar ou completar o projeto do curso ou da Instituição.

1.6 Áreas de Atuação 1.6.1 Graduação

A Instituição neste momento tem 11 cursos ativos, sendo cinco Bacharelados, um de Licenciatura e cinco de Tecnologia que aguardam processo seletivo para o início das aulas, todos com as aulas oferecidas à noite.

 Administração

 Ciências Contábeis

 Direito

 Educação Física

 Gestão da Produção Industrial

 Gestão Financeira

(15)

 Gestão Portuária

 Logística

 Marketing

 Relações Internacionais

 Sistemas de Informação

CURSOS OFERECIDOS HOJE NA FACULDADE LA SALLE

CURSO Nº DE

VAGAS PORTARIA MODALIDADE TURNO GRAU ACADÊMICO

ADMINISTRAÇÃO 200 RECONHECIMENTO

409- 11/10/2011 PRESENCIAL NOTURNO BACHARELADO CIÊNCIAS

CONTÁBEIS 200 RECONHECIMENTO

242-04/07/2011 PRESENCIAL NOTURNO BACHARELADO EDUCAÇÃO

FÍSICA 200

RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO

286- 21/12/2012

PRESENCIAL NOTURNO LICENCIATURA

RELAÇÕES

INTERNACIONAIS 100 RECONHECIMENTO

492-20/12/2011 PRESENCIAL NOTURNO BACHARELADO SISTEMAS DE

INFORMAÇÃO 200

RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO

286- 21/12/2012

PRESENCIAL NOTURNO BACHARELADO

GESTÃO DE

MARKETING 100 AUTORIZAÇÃO

179 – 08/05/2013 PRESENCIAL NOTURNO TECNÓLOGO GESTÃO DA

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

100 AUTORIZAÇÃO

180 – 08/05/2013 PRESENCIAL NOTURNO TECNÓLOGO GESTÃO

FINANCEIRA 100 AUTORIZAÇÃO

245- 31/05/2013 PRESENCIAL NOTURNO TECNÓLOGO

LOGÍSTICA 100 AUTORIZAÇÃO

106 - 006/04/2016 PRESENCIAL NOTURNO TECNÓLOGO GESTÃO

PORTUÁRIA 100 AUTORIZAÇÃO

685 – 10/07/2017 PRESENCIAL NOTURNO TECNÓLOGO

DIREITO 200 AUTORIZAÇÃO

344 – 25/04/2017 PRESENCIAL NOTURNO BACHARELADO

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1.6.2 Pós-Graduação

A Instituição neste momento oferece seis cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, dentre eles: Auditoria Contábil, Fiscal e Tributária, Educação Física Escolar, Fisiologia do Exercício, Gestão Aeroportuária, Gestão de Pessoas e Planejamento Tributário. As aulas são oferecidas em sábados intercalados.

2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

O Projeto Pedagógico Institucional é um instrumento político, filosófico, teórico e metodológico que norteia as práticas acadêmicas da Faculdade La Salle, tendo em vista sua trajetória histórica, inserção regional, vocação, missão, visão e objetivos gerais e específicos.

O Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade La Salle sintetiza as discussões realizadas pela comunidade acadêmica, constituindo-se num produto construído coletivamente, que sistematiza e consolida teorias, reflexões e práticas presentes no dia a dia da Instituição.

2.1 - Inserção Regional

A Faculdade La Salle está localizada na Capital do Estado do Amazonas, Manaus- AM, cidade com uma área de 1.570.745.70 quilômetros quadrados e uma População de 2.155.838 milhões de habitantes.

A Amazônia Ocidental oferece ao investidor um leque de oportunidades que vão desde os agronegócios, o beneficiamento e industrialização de matérias-primas regionais, à biotecnologia e ao Polo Industrial de Manaus – PIM.

Há uma gama de produtos com viabilidade econômica, comprovada por estudos realizados pela Fundação Getúlio Vargas, à espera de investimentos nos Estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e na Área de Livre Comércio de Macapá-Santana, no Amapá. Todos estes estados possuem políticas e legislação específicas para a atração de investimentos, com incentivos fiscais especiais.

Nas Áreas de Livre Comércio, por exemplo, é possível investir em matéria-prima local e utilizando incentivos fiscais semelhantes aos da Zona Franca de Manaus, ou instalar um comércio atacadista de produtos importados para atender às necessidades das populações locais e adjacentes.

Na cidade de Manaus encontramos o Polo Industrial que é um dos mais modernos da América Latina, reunindo indústrias de ponta das áreas de eletroeletrônica, relojoeira,

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veículos de duas rodas, produtos ópticos, produtos de informática, indústria química. E se há interesse em um grande investimento na área industrial, o Polo Industrial de Manaus está aberto a novos empreendimentos que gerem empregos e renda, dispondo de uma listagem de produtos que interessam, prioritariamente, que sejam produzidos na região, com vista à diminuição dos custos de produção e ao aumento da competitividade nos mercados interno e externo.

A Faculdade La Salle busca enquanto finalidade servir a comunidade manauense, do estado do Amazonas, da Região Norte, tendo em vista as necessidades locais e regionais concretizadas pela educação, ciência, tecnologia e cultura. Sensível as demandas locais a Faculdade La Salle amplia sua atuação oferecendo ensino superior nas áreas de Administração, Ciências Contábeis, Relações Internacionais, Sistemas de Informação (Bacharelados) e Educação Física (Licenciatura), Gestão de Marketing, Gestão da Produção Industrial e Gestão Financeira (Tecnólogos), todos os cursos estreitamente ligados ao tipo de produção local o que favorece o aproveitamento no mercado dos profissionais egressos da Instituição. A partir de uma opção consciente a Mantenedora quer ampliar sua inserção regional para outras áreas do conhecimento buscando oferecer os cursos de Logística, Gestão Portuária, que contemplarão outras demandas presentes na região.

2.2 Princípios Filosóficos Gerais

A Faculdade La Salle desenvolve suas atividades com o objetivo de garantir uma formação superior com um ensino diferenciado, de acordo com as exigências legais, do mercado de trabalho e da sociedade, desta maneira se propõe a atender as necessidades de mercado de trabalho, capacitando profissionais com competência técnica, excelência humana e ética, capazes de atuarem buscando o desenvolvimento da região.

A filosofia dos projetos pedagógicos dos cursos, que fixam os objetivos e as metas a serem alcançados durante a formação dos alunos, bem como os critérios norteadores para a definição do perfil do egresso, toma como base uma visão humanista e a internalização de valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional.

Integram, assim, os conhecimentos, as competências e as habilidades na formação do futuro profissional.

A articulação entre o ensino, pesquisa e extensão é de fundamental importância para a qualificação do ensino na Faculdade La Salle. A qualidade de ensino relaciona-

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se com a competência que está sendo desenvolvida em pesquisa. As atividades e projetos de extensão se articulam com as experiências de pesquisa e ensino. Em diversas oportunidades, a participação de alunos em atividades extensionistas pode constituir-se em situação essencial de formação. A participação discente nos projetos institucionais de pesquisa e extensão, e sua consequente articulação com o ensino, proporcionam formação integral ao estudante e uma melhor qualidade de ensino.

2.3 Princípios Pedagógicos Lassalistas

A Faculdade La Salle concebe a pessoa como um ser criado à imagem e semelhança de Deus que se expressa como um todo, constituído em três níveis: físico, psíquico e espiritual; e em três potencialidades: afeto, inteligência e vontade, que a fazem relacionarem-se consigo, com Deus, com outras pessoas e com a natureza.

Compreende e trata a pessoa como sujeito de seu próprio desenvolvimento. Por isso, procura conhecê-la e respeitá-la, tanto em sua individualidade quanto em suas relações. Centra a ação educativa na formação integral da pessoa e pretende ajudá-la a desenvolver-se em sua originalidade, acrescida das experiências acumuladas da cultura e da realidade atual, como pessoa consciente, livre, responsável, solidária, participativa e aberta ao transcendente.

Por outro lado, concebe o conhecimento como social e historicamente constituído, perpassado por componentes objetivos e subjetivos, permeado de intencionalidades, gerando distintos olhares sobre a realidade.

Entende que o conhecimento é um processo explicativo e complexo, oportunizando ao acadêmico e ao educador representarem e explicarem as experiências do mundo e de si, enquanto edificam saberes científicos – os saberes são os resultados da contínua investigação sobre o mundo natural, humano e social.

O conhecimento também é intuição fenomenológica, oportunizando ao acadêmico e ao docente analisarem e contextualizarem suas intencionalidades de aprendizagem - os saberes serão expressão da conscientização das intencionalidades subjetivas que povoam os conhecimentos objetivos no horizonte do mundo da vida.

As ações educativas são pautadas por relações representativas dinâmicas do sujeito com o objeto, através da dialogicidade entre os agentes construtores de conhecimento; por relações mediadoras de elevação de informações anteriores a conhecimentos significativos, reconhecidos pelo grupo investigativo; pela consciência da provisoriedade dos saberes que se constituem e pela pluralidade de compreensão de

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sentido dos agentes educativos envolvidos, a partir de seus contextos sócio históricos, sem abdicar a possibilidade de um sentido transcendente absoluto da vida humana.

Considerando os princípios ético-morais o ato educativo é um meio privilegiado de formação e realização do agir ético. O processo educativo é realizado de forma a favorecer a autonomia de cada pessoa humana; a responsabilidade por si e por suas atitudes em relação aos outros e ao meio em que vive; o espírito de solidariedade para com a vida, nas suas mais diversas manifestações; o respeito ao bem comum; a sensibilidade ante a verdade, o bem e o belo; a criatividade e o espírito inventivo; a aceitação da diversidade de manifestações artísticas, culturais, religiosas, ideológicas e políticas.

O princípio administrativo de corresponsabilidade inspira a comunidade acadêmica no desenvolvimento de suas funções, atividades e processos decisórios.

Fomenta o envolvimento de todos os integrantes da Comunidade Acadêmica no planejamento, desenvolvimento e avaliação da vida institucional e na elaboração, vivência e revisão de seus programas e projetos que se realizam na busca da efetivação de um Ensino Superior com qualidade pois a Faculdade La Salle enquanto instituição privada, ainda que precise considerar sua sobrevivência financeira e, para isto, ser administrada como organização que precisa manter-se, assume, em primeiro lugar, seu compromisso de ser não apenas uma empresa e um local onde se ensinam conteúdos, mas um espaço em que se busca a formação e o desenvolvimento do acadêmico, da região e do país.

3 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO

Cumprindo sua missão a Faculdade La Salle promove a produção e disseminação do conhecimento, priorizando o pensamento crítico reflexivo, capacidade de análise e síntese, a postura ética e o espírito inovador.

3.1 Dimensão Legal

A Faculdade La Salle está organizada com base na legislação emanada do CNE (Conselho Nacional de Educação) e atende:

 À Lei de Diretrizes e Bases da Educação Superior, capítulo IV, art. 43 a 67, que dispõe sobre a organização do Ensino Superior.

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 Ao Decreto 5.773 de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino.

 As Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Lei nº 11645 de 10 de março de 2008 e Resolução CNE/CP Nº1, de 17 de junho de 2004, cuja temática da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena; à Resolução nº 1, do CNE, de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para e Educação em Direitos Humanos; atende ao Decreto nº 5626, de 22 de dezembro de 2005, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais nos cursos nacionais de nível superior e atendendo também a Lei 9.795, de 27 de abril de 1999 e ao Decreto 4.281, de 25 de junho de 2002, que se referem às políticas de educação ambiental.

 Ao Estatuto da Sociedade Porvir Cientifico.

 Ao Regimento da Faculdade La Salle.

3.2 Dimensão Acadêmica

A Instituição de Ensino Superior é concebida como um espaço social que por excelência deverá se preocupar com a formação humana e cristã, entendendo a educação como elemento fundamental para oportunizar o desenvolvimento da cidadania e da democracia.

As diretrizes pedagógicas da Instituição podem ser concretizadas em seus projetos pedagógicos através das seguintes propostas:

- Compromisso ético de utilizar o conhecimento como instrumento para promoção da liberdade, qualidade de vida e equidade social;

- Integração entre pesquisa e trabalho como elementos formadores;

- Formação de estudantes com consciência crítica de sua própria caminhada acadêmica e de sua responsabilidade social;

- Incentivar a prática de uma ética construtiva das relações sociais no convívio entre dirigentes, professores, alunos e funcionários;

- Reconhecer e explorar a potencialidade do ser humano;

- Utilizar no processo educacional a complexidade da condição humana, das condições sociais e culturais.

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3.3 Coerência do Currículo com os Objetivos dos Cursos

O currículo é concebido, pela Faculdade La Salle, como um espaço de formação plural, dinâmico e multicultural, fundamentado nos referenciais sociais, psicológicos, epistemológicos e pedagógicos, em consonância com o perfil profissiográfico relativo a cada área de formação. Portanto, deve ser representado pelo conjunto de oportunidades e experiências disponibilizadas ao acadêmico para o seu crescimento integral. O currículo precisa ser compreendido como um processo coletivo discernido em diálogo com a comunidade acadêmica, sendo selecionados os saberes, as competências, os conhecimentos e as habilidades, todos contribuindo efetivamente para o aprimoramento profissional e pessoal de todos os sujeitos.

Transcende-se, assim, a visão de prescrição metodológica ou de estratégias de avaliação. Passa-se a trabalhar com a perspectiva de produção cultural da educação e com a estruturação/reestruturação de relações sociais em abordagens que envolvam questões referentes às minorias, seja em relação à etnia, ao gênero, à raça ou à classe social, entre outros. Isso, no entanto, não desconsidera o caráter técnico, psicológico e operacional na condução do ensino, apenas incorpora a este o caráter histórico, político, biográfico e estético das áreas de conhecimento.

A Faculdade La Salle, ciente da sua responsabilidade com o ensino, trabalha em uma perspectiva que procura incorporar às questões pedagógicas, práticas que permitam permanentemente revê-las e transformá-las, considerando-as como instrumento pelo qual se sistematiza o processo educativo.

Os Projetos Pedagógicos dos cursos contemplam a organização de disciplinas, com seus respectivos conteúdos e objetivos específicos de aprendizado, de forma a propiciar uma formação profissional e oferecer ensino de excelência. Sendo assim, os aspectos curriculares são consistentes com a fundamentação teórico-metodológica dos cursos e com os objetivos propostos para os mesmos.

3.4 Coerência do Currículo dos Cursos com o Perfil Desejado dos Egressos

Na formação dos graduandos, consideramos fundamental que a estrutura curricular possa assegurar o conteúdo específico necessário à formação do profissional da área, através das disciplinas e de outras atividades curriculares formais como trabalhos interdisciplinares, trabalho de conclusão de curso, estágio supervisionado, atividades complementares, avaliações transversais, a participação em núcleos de estudo, laboratórios e coordenações específicas, mas sem se restringir a isso, para que

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haja um processo constante de aprimoramento formativo de verdadeiros cidadãos, capazes de responder aos desafios impostos pela sociedade contemporânea. Nos cursos há incentivo para que o aluno busque atividades extracurriculares como experiências enriquecedoras em seu conhecimento. Os Intercâmbios e os convênios com empresas e outras Universidades do Brasil e do Exterior, oferecidos pela instituição, são uma porta aberta para busca de outras visões.

3.5 Inter-relação das Disciplinas na Concepção e Execução do Currículo

Um dos princípios básicos presentes nos Projetos Pedagógicos dos Cursos é a existência de mecanismos efetivos de interdisciplinaridade e de integração de conhecimentos para a construção das competências desejadas e de flexibilização e adaptabilidade curricular às mudanças.

A interdisciplinaridade aparece como entendimento de uma nova forma de institucionalizar a produção do conhecimento nos espaços da pesquisa, na articulação curricular e processo de comunicação de várias disciplinas, nas determinações do domínio das investigações, na constituição das linguagens partilhadas, nas pluralidades disciplinares, nas possibilidades de trocas de experiências e nos modos de realização da parceria, visualizando um conjunto de ações interligadas. A complexidade do mundo em que vivemos passa a ser sentida e vivida de forma globalizada e interdependente, recuperando-se assim, o sentido da unidade a qual tem sido sufocada pelos valores constantes das especificidades.

Partimos do pressuposto que a função social da estrutura curricular é ordenar a reflexão pedagógica do aluno de forma a pensar a realidade social desenvolvendo determinada lógica. A apropriação do conhecimento científico confrontado com o saber que o aluno traz do seu cotidiano e com outras referências do pensamento humano, tais como ideologia, relações sociais, dentre outras, são condições essenciais para a ocorrência de tal reflexão de forma ampliada.

Nesse contexto, as disciplinas que compõem a estrutura curricular de um determinado curso, devem ter como eixo a constatação, a interpretação, a compreensão e a explicação da realidade social complexa e contraditória. Além disso, devem questionar o objeto de conhecimento da área e colocar em destaque sua função social no currículo, procurando, também, situar a sua contribuição particular para explicação da realidade social e natural no nível do pensamento/reflexão do aluno e particularmente de uma determinada dimensão da realidade e não de sua totalidade.

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É importante lembrar que a visão de totalidade do aluno se constrói à medida que ele faz uma síntese da contribuição das diferentes ciências para a explicação da realidade. Por esse motivo, nenhuma disciplina poderá se legitimar no currículo de forma isolada.

Evidentemente, é o tratamento articulado do conhecimento sistematizado nas diferentes áreas que permite ao aluno constatar, interpretar, compreender e explicar a realidade social complexa, formulando uma síntese no seu pensamento à medida que vai se apropriando do conhecimento científico universal, sistematizado pelas diferentes ciências ou áreas do conhecimento.

Desse modo, não podemos perder de vista que cada disciplina deve ser considerada como um componente curricular que somente tem sentido pedagógico à medida que seu objeto se articula aos diferentes objetos dos outros componentes curriculares, pois uma disciplina só é legítima ou relevante quando a presença do seu objeto de estudo é fundamental para a reflexão pedagógica do aluno e a sua ausência compromete a perspectiva de totalidade dessa reflexão.

Nessa linha de raciocínio, é importante destacar o papel dos conteúdos trabalhados nas disciplinas, pois não basta que os conteúdos sejam apenas ensinados;

ainda que bem ensinados, é preciso que se liguem de forma indissociável a sua significação humana e social.

Essa afirmação põe em destaque um princípio curricular importante para o processo de seleção dos conteúdos de ensino: a relevância social do conteúdo, que implica em fazer o aluno compreender o sentido e o significado do mesmo para si e para o conjunto da humanidade.

Além disso, não podemos perder de vista o fato de que os conteúdos têm que ser apresentados aos alunos a partir do princípio da simultaneidade, elucidando a relação que mantêm entre si, para desenvolver a compreensão de que são dados da realidade e não podem ser pensados nem explicados isoladamente.

É com base nesses aspectos brevemente destacados, que procuramos trabalhar a interdisciplinaridade nos cursos.

Objetivamos com este trabalho estimular o aluno a refletir, participar e assumir responsabilidades frente à organização do trabalho pedagógico desenvolvido durante o processo de formação profissional.

Mais especificamente, pretendemos:

a) auxiliar o aluno a compreender melhor o objeto de conhecimento de cada curso;

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b) favorecer a percepção da correlação existente entre as disciplinas que compõem a estrutura curricular do curso;

c) propiciar um ambiente de aprendizado que desperte o interesse do aluno para aprendizagens significativas.

Estes objetivos serão perseguidos através de ações como: acompanhamento permanente, por parte da coordenação do curso e do apoio didático pedagógico, dos programas e dos conteúdos programáticos, como forma de viabilizar o alcance dos objetivos propostos; o incentivo aos professores para que usem novas metodologias de ensino e processos alternativos de avaliação; incentivo ao desenvolvimento de atividades complementares como palestras, seminários, simpósios, debates ou outras experiências de aprendizagem que venham acrescentar ao aluno e implementação de mecanismos que venham facilitar uma relação professor/aluno de alta qualidade e motivação permanente de professores e alunos pelo curso.

3.6 Estrutura Curricular e o Respeito às Diretrizes Curriculares Nacionais

A Faculdade La Salle de Manaus através de disciplinas presentes na estrutura curricular de seus cursos e de outras atividades propostas enquanto estratégias para o desenvolvimento da formação profissional de seus alunos contempla as Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Lei nº 11645 de 10 de março de 2008 e Resolução CNE/CP Nº1, de 17 de junho de 2004, cuja temática da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena; à Resolução nº 1, do CNE, de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para e Educação em Direitos Humanos; atende ao Decreto nº 5626, de 22 de dezembro de 2005, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais nos cursos nacionais de nível superior e atendendo também a Lei 9.795, de 27 de abril de 1999 e ao Decreto 4.281, de 25 de junho de 2002, que se referem às políticas de educação ambiental.

3.7 Estrutura Curricular

A estrutura curricular está assentada em três princípios básicos presentes nos Projetos Pedagógicos:

• A presença de mecanismos efetivos de interdisciplinaridade e de integração de conhecimentos para a construção das competências desejadas e de flexibilização e adaptabilidade curricular às mudanças;

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• A organização de disciplinas, com seus respectivos conteúdos e objetivos específicos de aprendizado, definida de forma a propiciar uma formação profissional mais orientada ao cumprimento do papel social da Faculdade La Salle: de oferecer ensino de qualidade para a formação dos profissionais que permitirão às organizações contemporâneas sobreviver em ambientes de alta competitividade e sujeitos a profundas transformações.

• A identificação das especificidades da formação do profissional, dos fundamentos da profissão e seus relacionamentos serão feitas através de avaliações periódicas do ponto de vista da organização curricular considerando:

I - Projeto de Desenvolvimento Institucional;

II - Filosofia da Instituição;

II - Intercâmbio com outras instituições;

IV - Interação com o mercado de trabalho;

V - Seleção dos conteúdos considerando sua validade, atualidade, utilidade e significação;

VI - Diretrizes curriculares do MEC;

A flexibilização da organização curricular ocorrerá através de seminários de tópicos especiais, atualizações de ementários, disciplinas de natureza optativa, atividades complementares, realização de trabalhos de pesquisa, realização de práticas profissionais, estágios curriculares, práticas profissionais, estágios oferecidos em intercâmbio com outras instituições Nacionais e Internacionais. Por outro lado, os cursos proporão uma interação constante dos alunos e corpo docente com o mundo do trabalho.

A inovação constante dos conhecimentos é exigência fundamental do mundo contemporâneo, sendo necessária a flexibilização da organização curricular que deverá ter variações temáticas de acordo com as demandas presentes nas diferentes áreas do conhecimento, nas questões políticas, econômicas e sociais em diferentes interações.

Os currículos propostos se definem através de disciplinas e atividades organizadas de forma semestral e apresentam uma flexibilidade quando contemplam disciplinas optativas e tópicos especiais, que agrupadas poderão atender a um determinado campo de estudo, o qual por sua vez, atende as peculiaridades regionais em suas relações com outras regiões do Brasil e do mundo. A construção das competências e habilidades dos graduandos se dará também a partir da integração entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. A primeira está refletida diretamente na estrutura curricular e nas diferentes oportunidades de ensino que o aluno terá, a pesquisa

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estará presente nas atividades de investigação do corpo docente, por outro lado, a extensão será contemplada pela possibilidade de integralização dos créditos obrigatórios através de atividades complementares.

3.8 Articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão.

A articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão qualifica a formação universitária, pois o conhecimento é um processo social e coletivo, onde o sujeito e o objeto do mesmo estarão situados no tempo e no espaço dentro de um contexto social e a já referida articulação viabiliza a relação integradora entre o Ensino Superior e a Sociedade.

As atividades de ensino e pesquisa se interligam com a comunidade por meio da extensão, objetivando a intervenção da IES através de um processo pedagógico que deve ser exercido de forma clara, com objetivos e propósitos bem definidos, possibilitando aos professores e alunos a troca de experiências e saber, gerando novos problemas de pesquisa que após investigação serão subsídios para novas intervenções e busca de soluções às demandas sociais, oferecendo assim, condições ao acadêmico de emancipar-se, enquanto sujeito capaz de pensar e agir, pois é imprescindível para a formação do profissional cidadão a sua efetiva interação com a sociedade.

Por outro lado, é importante refletir que a problemática central da indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão não se resolvem apenas pela articulação destas dimensões, pois o que é indissociável pressupõe unicidade. Para Faculdade La Salle de Manaus, esta indissociabilidade é traduzida como um princípio educativo e sua metodologia contemplam o processo de produção do conhecimento através da dimensão investigativa e do contato com o real.

Desse modo, a concepção educativa deve ser aquela que compreende uma mudança de postura do docente no interior de cada disciplina e nas relações entre as disciplinas assumindo uma prática de ensino com pesquisa e extensão como princípio educativo. Por outro lado, promover a democratização da cultura científica, artística e humanística para viabilizar uma relação transformadora entre a Faculdade e a sociedade implementando ações de Extensão que contemplem as grandes questões político- sociais, tais como: meio ambiente, violência, direitos humanos.

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3.9 Processo de Ensino e Aprendizagem

Consolidar e assegurar a excelência em todas as áreas do ensino de graduação, aprimorando e criando mecanismos para uma formação científica, tecnológica, humanística, ética, política e cultural, articulada com conhecimentos multidisciplinares nas grandes áreas do saber, proporcionando condições para a reflexão crítica e autônoma sobre os conhecimentos gerados pelos cursos face aos desafios contemporâneos.

A prática pedagógica deve transcender o ensino do conhecimento científico, devendo, também, ensinar aos acadêmicos e à comunidade educativa formas de viver e conviver, de pensar, de agir, de avaliar e de proceder em um processo coletivo, definido em diálogo com os segmentos da comunidade acadêmica. Para isso, procura-se ultrapassar a fragmentação e os limites das especialidades tratando os componentes curriculares de modo global e integrado que, organizados em áreas de conhecimento, são desenvolvidos em uma dimensão contextualizada e interdisciplinar.

O processo educativo considera as práticas pedagógicas desenvolvidas em função de uma racionalidade não apenas cognitiva, pois inclui a ética, a política, a estética e a interação social, entre outros.

A noção de interdisciplinaridade fundamenta-se na crítica de uma concepção de conhecimento que toma a realidade como um conjunto de dados estáveis sujeitos a um ato de conhecer isento e distanciado. A interdisciplinaridade é tratada principalmente sob a ótica das abordagens epistemológica e antropológica. Portanto, busca-se contemplá- las nos currículos e na prática educativa.

Destaca-se, também, a relevância em tratar o conhecimento de forma contextualizada nas diferentes áreas, objetivando estabelecer na prática educativa, aprendizagens de conhecimento teoricamente sistematizado (aprender sobre a realidade) em relação às questões da vida real e da sua transformação.

Tendo como objetivo aprimorar e inovar os espaços de ensino com tecnologias que contribuam para a construção do conhecimento, são disponibilizados aos acadêmicos e docentes ferramentas digitais, wireless em todos os espaços institucionais, projetor multimídia, recursos audiovisuais além de equipamentos para videoconferências. Também disponibiliza o Portal do Aluno através do sistema acadêmico.

Por outro lado, no que diz respeito à avaliação, concebida como ferramenta e via para a construção do conhecimento e das competências em foco, é realizada de forma

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gradativa e processual, com o objetivo de contribuir para o processo de aprendizagem.

A avaliação, em todos os níveis de ensino, ocorre como um processo contínuo, sendo realizada através de instrumentos diversificados. Ao início da disciplina ou curso, o docente propõe situações a serem avaliadas, a partir das quais pode replanejar suas atividades didático-pedagógicas. Ao longo do período letivo, intercalam-se avaliações diversificadas, contribuindo para o desenvolvimento de competências peculiares às necessidades de cada curso e área de atuação.

A organização curricular dos cursos de graduação contempla os princípios de interdisciplinaridade e contextualização através da sistematização de projetos de ensino, extensão e pesquisa. Várias são as estratégias que norteiam a concepção de ensino aprendizagem onde a construção do conhecimento é considerada um processo e não um produto. Dentre as estratégias e experiências de ensino que serão utilizadas buscando a Inter complementaridade entre ensino, pesquisa e extensão, selecionamos as que seguem:

O conceito de aula que ultrapasse o espaço físico e estabeleça sua relação educação- sociedade, onde o ponto de partida e de chegada é a ciência, o aluno e as contradições sociais, ou seja, um espaço de expressão e construção que pode ser viabilizado através de:

- Seminários, simpósios, encontros;

- Semanas científicas;

- Elaboração de trabalhos interdisciplinares;

- Estágios;

- Laboratórios;

- Oficinas de projetos;

- Ações cooperativas;

- Do estímulo a atitudes questionadoras e investigativas do aluno e do professor;

- De práticas profissionais desde o início do curso;

- De atividades de iniciação científica;

- De projetos e programas de extensão;

- De atividades complementares.

Mobilização de um novo perfil docente através das discussões permanentes e coletivas dos projetos, programas ou eventos com vistas ao aperfeiçoamento das suas concepções teóricas e procedimentos metodológicos.

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O incentivo à participação coletiva ou individual de professores e alunos em eventos acadêmicos regionais, estaduais ou nacionais.

A realização de convênios com os poderes públicos ou com instituições privadas para estudos e assessoramento ao desenvolvimento de projetos sociais e outros.

Relações com outras instituições de pesquisa, ou mesmo com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas e órgãos de fomento através da solicitação de

financiamentos, socialização dos resultados da pesquisa ou das atividades de extensão.

3.10 Planejamento

Planejamento é um processo de reflexão e de tomada de decisão sobre a ação a partir da realidade. É um processo de previsão de necessidades e racionalização de recursos visando à concretização de objetivos em prazos determinados e etapas definidas, estando de acordo com os referenciais lassalistas (Proposta Educativa, Projeto-Pedagógico (PP), Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Regimento, e com o contexto social.

O planejamento proposto deve ser possível e viável e, ao mesmo tempo, prospectivo, estabelecendo metas, definindo estratégias que possibilitem a melhor administração de recursos e tempo pedagógicos facilitando e incentivando a inovação.

É um processo de elaboração das necessidades acadêmicas e administrativas, planejamento da otimização de recursos visando realização dos projetos educacionais, estando de acordo com os referenciais deste PDI, as condições institucionais e a realidade local.

3.11 Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

O Curso Superior de Tecnologia em Logística utilizará o sistema de avaliação para apreciar o desempenho discente nas diferentes disciplinas de sua estrutura curricular. O sistema de avaliação permite uma efetiva mensuração da capacidade do aluno de integrar conhecimentos e de mobilizá-los para a tomada de decisões e para a solução de problemas. O sistema permitirá acompanhar a evolução do discente ao longo do processo de ensino e permitirá ao docente adotar medidas que aumentem a eficácia do aprendizado.

A avaliação da aprendizagem no Curso Superior de Tecnologia em Logística ocorre de forma processual e contínua. Para tanto, cada docente estabelece com o grupo de acadêmicos matriculados na disciplina os tipos de instrumentos de avaliação que

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serão utilizados, bem como o peso atribuído a cada instrumento, respeitando as normas de avaliação expressas no regimento da instituição.

A proposta de avaliação do processo ensino-aprendizagem atende ao prescrito no Regimento da Faculdade La Salle, do Art. 67 ao Art. 77:

Art. 67. A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento.

Parágrafo Único - Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração de seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.

Art. 68. A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória, e é vedado o abono de faltas.

§ 1º Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o estudante que não obtenha frequência de, no mínimo75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas.

§ 2º A verificação e o registro da frequência são de responsabilidade do professor, e o respectivo controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria.

Art. 69. O aproveitamento acadêmico é avaliado através de acompanhamento contínuo do estudante e dos resultados por ele obtidos nas avaliações parciais e na avaliação final.

§ 1º A apuração do aproveitamento, de acordo com a natureza da disciplina, é feita através de uma ou mais das seguintes formas:

a) prova escrita;

b) prova oral:

c) prova prática;

d) seminários;

e) relatório de pesquisa, de estágios e de visitas; e f) trabalho de campo.

§ 2º Compete ao professor da disciplina elaborar, orientar e supervisionar os exercícios acadêmicos nas suas várias formas, bem como julgar os resultados.

Art. 70. O aproveitamento escolar do estudante é avaliado:

I - no decurso do período letivo, através de 2 (dois) graus provenientes de, no mínimo, 2 (duas) verificações;

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II - no final do período, através de um grau proveniente de exame, abrangendo todo o conteúdo programático da disciplina.

Art. 71. Os resultados da avaliação do rendimento escolar são expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez), apuradas até o primeiro decimal, sem arredondamento.

§ 1º Atribui-se nota 0 (zero) ao estudante que deixar de submeter-se à avaliação parcial e à avaliação final, na data fixada, ressalvado o parágrafo 2º.

§ 2º Ao estudante que, por motivo justo devidamente comprovado, deixar de submeter-se à avaliação final, na data fixada, pode ser concedida segunda oportunidade, requerida no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, para a verificação e 10 (dez) dias para a avaliação final.

§ 3º Atribui-se nota 0 (zero), na respectiva avaliação, ao estudante que na avaliação parcial ou na avaliação final se utilizar de meio fraudulento.

Art. 72. O estudante é aprovado na disciplina em que obtém grau final mínimo 6,0 (seis), com o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência sobre o total do número de aulas e atividades programadas para o período letivo correspondente.

Art. 73. O grau final por disciplina obtém-se:

I - pelo cálculo da média aritmética dos 2 (dois) graus obtidos no decurso do período letivo;

II - pelo cálculo da média aritmética entre o grau da avaliação final e o da média dos graus de aproveitamento, obtidos durante o período letivo.

Parágrafo único. As médias são apuradas até a primeira decimal, sem arredondamento.

Art. 74. Após a divulgação dos 2 (dois) graus do semestre pelo professor e antes da avaliação final, em período previsto no calendário escolar, o estudante pode substituir, por disciplina, a nota de um dos graus (ou do 1º ou do 2º), anulando-se, para todos os efeitos, o grau substituído.

Parágrafo único. Para a substituição de grau, o estudante submete-se a nova avaliação sobre os conteúdos programáticos referentes ao grau por cuja substituição optou e na forma determinada pelo professor.

Art. 75. A revisão de avaliações e testes é solicitada diretamente ao professor, com exposição de motivos.

Art. 76. A revisão da avaliação final deve ser solicitada na Secretaria de Registro Controle Acadêmico, até 72 (setenta e duas) horas após a publicação do respectivo grau, mediante requerimento dirigido ao professor, com explanação de motivos.

Referências

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