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ANO XVI - Nº MONTES CLAROS, segunda e terça-feira, 30 e 31 de agosto de 2021

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Academic year: 2022

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ANO XVI - Nº 4.216 MONTES CLAROS, segunda e terça-feira, 30 e 31 de agosto de 2021

Campanha visa vacina animal

Escritora norte-mineira lança livro que apresen- ta mulheres inspiradoras com histórias bonitas, tristes, empolgantes, triviais, trágicas e alegres.

Também professora de canto, Cyntia Pinheiro es- creveu novo trabalho durante período de isola- mento social.PÁGINA 8

Na zona urbana de Montes Claros a proteção aos pets será em 11 e 18 de setembro. Na zona rural, da- tas diferenciadas: 26 de setembro, além de 3 e 10 de outubro. Até o fim da ação que abrange 19 muni- cípios da região, expectativa é imunizar 240 mil cães e gatos contra a raiva, doença que também afeta humanos.PÁGINA 6

Livro para boas inspirações

Enquanto a pandemia não estiver sob controle, mu- taçõesdocoronavíruspodemsurgir,dizoprofessorda UFMGRenanPedra.Pesquisadornaáreadamedicina deprecisão,eleintegraalinhadefrentedosestudosda cepanoEstadoeexplicaqueocenárioaindavai exigir, porbastante tempo, vacinação em massa, reforço, dis- tanciamento social e uso de máscara.PÁGINAS 3 E 4

Sinal verde para reabertura das salas foi publica- do pela prefeitura no fim de semana. Para gestores das unidades que funcionam nos shoppings Montes

Claros e Ibituruna, decreto inviabiliza retomada das atividades. Texto do Executivo limita a capacida- de de público por sessão, veta a venda de alimentos

nos locais e torna obrigatória apresentação do car- tão de vacinação contra a Covid-19. Setor reclama das muitas restrições.PÁGINA 5

Cientista teme variantes piores que a delta

Cinemas de MOC ficam com as portas fechadas

PRETO NO BRANCO -Aldeci Xavier ..

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. página 3

CONVERSA INTELIGENTE -Will Nunes ..

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. página 5

SOCIAL -Giu Martins

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. página 10

CIÊNCIA –Números indicam que variante Delta tem maior facilidade para infectar pessoas já vacinadas

PROTEÇÃO –Cães e gatos devem receber a primeira dose entre 3 e 5 meses de idade, com reforço anual depois uCOLUNAS

PÁGINA 9 gol de número 200 do Galo no Mineirão.

FABIO MARCAL / DIVULGAÇÃO FERNANDO MICHEL

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ATRASADÃO

Só depois que ele foi cassado pelo TSE, há dias, o Jurídico da Câmara dos Deputados intimou o depu- tado Boca Aberta (PROS-PR) a se manifestar. A Me- sa votará a questão.

CHOPE NA MÃO

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), não quer briga com bares e restaurantes - onde mais se tem aglomeração sem máscaras. Não os incluiu no re- cente decreto sobre os locais que devem exigir com- provação de vacina a frequentadores.

NOVO RUMO

Vittorio Medioli, prefeito de Betim (MG), na gran- de BH, deve disputar o Governo de Minas. Ele rom- peu com o PSD do prefeito da capital, Alexandre Kalil.

BB AVERMELHANDO

Além da indicação de Rogério Idino, fontes rela- tam movimentos para alçar a atual diretora Carla Nesi para o cargo de vice-presidente do Banco do Brasil. É mais um movimento para prestigiar o ti- me dos ex-presidentes Paulo Caffarelli e Marcelo Labuto. Esta devoção ao grupo antigo seria um “se- guro” do atual presidente Fausto Ribeiro em caso de insucesso do governo Bolsonaro frente ao PT, que tenta voltar.

RAÍZES

Depois de 22 anos de espera, um acampamento dos sem-terra vai se tornar, oficialmente, um as- sentamento, chamado Carlos Marighella, em Con- gonhinhas (PR). A decisão é do TRF4 em decisão unânime dos desembargadores. O Incra vai reto- mar o processo interrompido em 2015.

MÃOS DADAS

O PT e Marcelo Freixo (PSB) andam de paquera no Estado do Rio de Janeiro nas articulações para os palanques de 2022. Potencial pré-candidato do PSB ao Governo, Freixo fez visitas ao interior há dias com o prefeito petista Fabiano Horta, de Mari-

cá. É a única cidade do PT no Estado.

PARECE...

Mas, recentemente, Washington Quaquá, o chefe do PT no Estado, recebeu com entusiasmo o gover- nador Cláudio Castro (PL) em Maricá. Foi bem efu- sivo. Os dois estão empatados em uma pesquisa para o governo do Estado que circula na capital.

...MAS NÃO É

O que pode ser um estranhamento aberto no ni- nho petista, entre Quaquá e Horta, nos bastidores do partido é visto como plano de Lula da Silva para ter múltiplos palanques no Estado fluminense na campanha presidencial. O Rio é o terceiro maior colégio eleitoral do País.

PACTO 1

A Alerj se posicionou favoravelmente à discussão da PEC do Pacto Federativo que dá mais autono- mia aos Estados. A deputada estadual Adriana Bal- thazar (Novo-RJ) conseguiu 44 assinaturas de par- lamentares na resolução, duas a mais que o neces- sário para aprovação automática.

PACTO 2

O texto inicial, do deputado Bruno Souza (Novo- SC), precisa ser aprovado em 14 Estados para ser levado à Câmara dos Deputados em Brasília. A pro- posta já passou em seis e tramita em outros seis.

ESPLANADEIRA

# Autora angolana Ercídia Correia fala de violên- cia doméstica no livro “O Fardo de Amar”.

# ClarkeModet é uma das representantes brasileiras no evento de Propriedade Intelectual, IPR Gorilla.

# DHL Supply Chain fecha parceria com Grupo Boticário para utilização de carros elétricos nas entregas.

# 11ª edição da ArtRio acontece entre 8 e 12 de se- tembro, e conta com apoio cultural da Rede Wind- sor Hoteis.

# Startup de moda Insider recebe investimento de R$ 12 milhões de hub de tecnologia do BTG.

COLUNA ESPLANADA

Criatividade, resiliência e a fama de não desis- tir nunca dos sonhos acompanharam o brasilei- ro durante o duro período da pandemia. Foram tempos em que brasileiros e brasileiras usaram todo o conhecimento, toda a criatividade arma- zenada para se reinventarem ou para manter os negócios no mercado ou, ainda, na busca por uma ocupação que permitisse levar o pão nosso de cada dia para casa. Mas ainda assim, mesmo com toda a criatividade e com soluções comple- tamente inusitadas, mas que deram certo, o de- semprego e miséria continuam em ascendência.

Se antes da pandemia a economia já não estava em perfeita saúde, a tendência foi piorar e ficar ainda mais doente.

Passado o pior momento da pandemia, a eco- nomia patina para se estabilizar e embora as autoridades tenham conhecimento da necessi- dade do povo, que deixou de ser vacina e pas- sou a ser substancialmente emprego, como for- ma de sobreviver, nada muda. E os números que preenchem relatórios e mais relatórios, não apenas refletem o agravamento da crise social, mas mostram famílias inteiras em bus- ca de sobreviver, famílias inteiras vivendo um dia de cada vez, sonhando com um amanhã melhor.

Talvez, se autoridades olhassem os frios nú- meros sob essa ótica, a ótica humana, as pers- pectivas para essas famílias pudessem ser me- lhores. Olhar friamente os números, as porcen- tagens sem imaginar as pessoas, as famílias, as vidas por trás de cada um deles já não é mais possível. Principalmente porque as pessoas que compõem essa estatística na maioria com- põem outras estatísticas que mostram o tama- nho do buraco em que a pandemia enfiou to- dos nós.

Ter consciência real sobre a importância e a necessidade urgente de cuidar da economia e do cidadão que ao perder seu emprego, perdeu jun- to a capacidade de sustentar a si e à família, perdeu a dignidade e sozinho não terá condições de se reerguer, é premente. Que autoridades dei- xem de lado o egocentrismo e se concentrem nisso, olhem para o povo e se conscientizem de que poder mesmo é quando usamos as ferramen- tas que temos em nosso poder para mudar a vida do cidadão para melhor. Esse sim, é o verdadeiro poder!

EDITORIAL

reportagem@colunaesplanada.com.br LEANDRO MAZZINI

PCdoB dá cartas na ANP

Com Walmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste

Um antigo diretor da Agência Nacional do Petróleo, indicado e filiado do PCdoB, foi contratado por um líder sindical do setor para travar a aprovação da venda de combustíveis por aplicativo, assunto em discussão na agência. O tal ex-dirigente diz para quem quiser ouvir que sua influência na agência permanece intacta. Pelo visto o comunismo, camarada do atraso, continua dando as cartas na ANP.

Plenos poderes

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Alerta para risco de novas variantes

Diante da

Delta, o que nos cabe é voltar às medidas

anteriormente colocadas, como uso de máscara, higiene pessoal e isolamento sempre que possível, para que essas cadeias de transmissão sejam

interrompidas

FOTOS FERNANDO MICHEL

Responsável por analisar Delta em Minas reforça necessidade de cuidados

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PROFESSOR DO DPTO DE GENÉTICA, ECOLOGIA E EVOLUÇÃO DA UFMG

Renan Pedra

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Lucas Sanches

Do Hoje em Dia

Novas variantes do coronavírus, até mes- mo mais transmissí- veis e letais que a Del- t a , p o d e m s u r g i r a qualquer momento.

Para acabar com os ris- cos, é preciso vacina- ção – e reforço – em massa, além de todas as medidas de seguran- ça constantemente in- centivadas por médi- cos e autoridades sani- tárias, como o simples uso da máscara.

“É importante que todos entendam que o surgimento da Delta ou o crescimento da frequência dela não são as últimas cenas desse filme”, reforça o professor do Departa- mento de Genética, Ecologia e Evolução da UFMG, Renan Pe- dra. Pesquisador na área da medicina de precisão, ele integra a linha de frente dos es- tudos da cepa no Esta- do. Os trabalhos de se- quenciamento do ví- rus são feitos no Ob- servatório de Vigilân- cia Genômica de Mi- nas Gerais, que sema- n a l m e n t e a n a l i s a amostras de dez regio- nais de saúde. Pedra é um dos coordenado- res do projeto e falou sobre os estudos em andamento. Confira a entrevista.

PorqueavarianteDel-

ta é mais transmissível?

Quando a gente fala que existe uma nova va- riante, na verdade esta- mos falando de um con- junto de pequenas varia- ções, que são as muta- ções. Esse conjunto é único, e essa singulari- dade é um dos pontos que caracteriza a Delta.

Dentro dela, existe uma mutação que não era vis- ta em variantes como a Gama e a Alfa, e ela pare- ce ser a grande respon- sável pela transmissibi- lidade aumentada.

Qual a maior preocu- pação com relação a es- sa variante?

Se você não está imu- nizado, está mais susce- tível à infecção. Mas mesmo para a pessoa que já está vacinada, to- das as variantes têm ca- pacidade de infecção, e parece que a Delta faz is- so com mais facilidade.

Ela consegue infectar pessoas imunizadas de uma forma mais eficien- te. Isso vai contra uma ideia que muita gente já construiu de que a pes- soa vacinada está com- pletamente imune. A chance de desenvolver casos graves ou morrer em decorrência da Co- vid-19 é muito menor, mas você ainda pode ser um elemento na cadeia de transmissão.

A variante ameaça o fim da pandemia?

Sem a presença da Del- ta, a gente vinha discu-

tindo, por exemplo, por quanto tempo a resposta imune gerada tanto pela infecção natural como pelas vacinas estaria pre- sente. Existiam algumas dúvidas quanto à ideia de que, uma vez vacina- do, tudo estaria resolvi- do. Mas com a entrada da Delta, essa linha de ra-

ciocínio se mostra mais frágil. Como os números indicam, a Delta tem maior facilidade de in- fectar pessoas que já es- tão vacinadas. Com isso, há expectativa de que ela continue circulando por mais tempo.

O senhor acredita que

pode surgir uma varian- te ainda mais perigosa que a Delta?

O vírus simplesmen- te muda, mas o ambien- te seleciona as varian- tes que sejam mais inte- ressantes ao próprio ví- rus. Então, vai conti- nuar acontecendo. En- quanto a pandemia não

estiver sob controle, não tem como imagi- nar um cenário em que n o v a s v a r i a n t e s n ã o vão surgir. É importan- te que todos entendam que o surgimento da Delta ou o crescimento da frequência dela não são as últimas cenas desse filme.

ENTREVISTA

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PRETO NO BRANCO

É possível ver, ao longo da pandemia, que muitos resultados já foram

amplamente divulgados.

Há uma aproximação muito produtiva da universidade com os

órgãos de gestão e saúde.

É um legado que vai ficar

No início de 2020, o senador Anastasia, depois de 15 anos nas fileiras do PSDB, decidiu deixar a agremiação por não se sentir à vontade para tocar o seu projeto político. Foi buscar abrigo no PSD, acreditando que ali poderia navegar em águas calmas. Hoje, com pouco mais de um ano no partido, está chegando à conclusão de que não fez um bom negócio. É que o partido tende a caminhar nas eleições de 2022 com partidos e candidatos contrários ao que ele pensa. Para piorar, o senador percebe que não terá espaço para emplacar a sua candidatura à reeleição, já que a tendência é o apoio ao presidente do PSD em Minas, Alexandre Silveira.

Hipocrisia política

A hipocrisia que hoje toma conta da política brasileira chega a enojar a população, que tem procurado se afastar do cenário, justamente em decorrência de atitudes e propostas medío- cres. Agora mesmo, numa atitude rasteira, a Câ- mara Federal discute, dentro da Reforma Eleito- ral, proposta denominada de quarentena para militares, integrantes do Ministério Público e juízes, no qual permite que integrantes destas instituições somente poderão ser candidatos depois de cinco anos afastados de suas fun- ções. Trata-se de ditadura política, onde retira da população o direito de escolher seus repre- sentantes “a tempo e a hora”.

Propaganda antecipada

A exemplo do que querem impor para juízes, promotores e militares, também considero uma aberração a lei que vigora no país, proi- bindo que o cidadão manifeste antes do dia 5 de julho do ano que ocorre a eleição que é candidato e peça o apoio ao eleitor. Ao contrá- rio, seria uma forma de permitir que o eleitor tenha tempo de investigar a vida do político que pretende participar da disputa. Na verda- de, a lei foi feita para contemplar quem está no exercício do mandato e vai para a reelei- ção. É preciso entender que o eleitor tem capa- cidade suficiente para saber o que quer e para escolher seu representante.

Jornalistas militantes

Com o acirramento das discussões políticas no país, vários jornalistas vêm sendo desmasca- rados diante da opinião pública, taxados de jor- nalistas militantes. A não ser que o profissional esteja a serviço de um político ou partido, as suas ações devem obedecer critérios eminente- mente técnicos. É a forma correta de mostrar o respeito pelo ouvinte, leitor, ou telespectador.

Futebol e piscina

Não sou epidemiologista e nem tenho conheci- mento dos critérios utilizados para definir as medidas sanitárias de enfrentamento a Co- vid-19. Entretanto, existem alguns critérios que não consigo entender. Um exemplo claro é a prefeitura liberar o jogo de futebol que é uma atividade de contato e proibir o uso de piscinas que obedecem medidas sanitárias e onde não existe contato entre as pessoas.

Anastasia à deriva

Como é feito o traba- lho de sequenciamento genético do vírus para identificar as variantes d o c o r o n a v í r u s n a UFMG?

A primeira parte é o re- cebimento das amostras que já chegam separa- das, para que essas va- riantes sejam caracteri- zadas. Esse trabalho pré- analítico é todo feito na Fundação Ezequiel Dias, e as amostras das regio- nais que nós monitora- mos chegam ao laborató- rio toda semana. É o ma- terial genético do vírus que foi retirado da amos- tra usada para fazer o diagnóstico. O que nós fa- zemos é, por meio de rea- ções químicas, pergun- tar quais são as varian- tes naquele material ge- nético. Esse processo du- ra cerca de seis horas pa- ra cada cem amostras, de- pois vem o resultado que precisa de análise com- putacional. Então, junta- mos isso com as informa- ções que temos de cada amostra e fazemos a noti- ficação para os órgãos dentro do Estado.

A UFMG tem equipa- mentos suficientes para absorver a demanda?

Costumo dizer que exis- tem três necessidades nesse processo. A estrutu- ral, de equipamento mes- mo, mas essa frente que- ro acreditar que estamos bem amparados. Existe uma segunda que é o ca- pital humano. A gente es- tá com diversos projetos acabando, e isso pode ge- rar um gargalo por conta do fim das bolsas. E tem um terceiro elemento, que são os materiais con- sumíveis. Uma parte des- se processo é destrutivo:

quando eu faço a reação, é preciso usar alguns in- sumos, e para uma nova reação, são necessários mais deles. Ao contrário do equipamento, que só precisa de manutenção, esses insumos reque- rem um aporte de capi- tal recorrente. E por con- ta da finalização de al- guns projetos, eles tam- bém correm risco de aca- bar, o que impede a sus- tentação de uma inicia- tiva como essa por mui- to tempo.

O s e n h o r a c r e d i t a que isso pode levar a uma redução no ritmo

de pesquisas a médio e longo prazo?

Lá no início, havia edi- tais específicos para o enfrentamento da pan- demia, e foi graças a eles que muito da estru- tura hoje instalada e em operação foi criada.

Muitas dessas chama- das são do primeiro se- mestre do ano passado, com duração de seis me- s e s a u m a n o . N e s t e ano, nós não vimos, das v á r i a s a g ê n c i a s q u e criaram chamadas no ano passado, alguma novidade nessa linha.

Com a manutenção da pandemia e a entrada da Delta, a gente preci- sa de uma nova discus- são e também um diag- nóstico do que já foi fei- to, para aí sim termos uma nova rodada de fi- nanciamento de proje- tos bem estratégicos.

Mas é importante que a resistência desses pro- jetos não nos deixe inca- p a z e s d e c o n h e c e r o que está acontecendo.

Sem informações e da- dos, a luta fica conside- ravelmente mais difí- cil. Aqui na UFMG, exis-

tem algumas iniciati- vas de monitoramento de variantes. O Labora- tório de Biologia Inte- grativa é uma delas.

Existe previsão para ampliação nos testes, seja na universidade o u e m l a b o r a t ó r i o s parceiros?

Sei de outras iniciati- vas de laboratórios que podem entrar no proces- so, até porque nossa ini- ciativa só consegue co- brir dez das 28 regionais de saúde do estado. Se- ria essencial cobrir o Es- tado todo para que a Se- cretaria de Saúde tenha todas as informações que ajudem a tomar de- cisões em nível esta- dual. Teve um projeto, entre março e abril, em que conseguimos moni- torar todas as regionais.

Mas como era uma ini- ciativa temporária, ela já se encerrou. Foi uma foto interessante, mas temos que lembrar que a pandemia é um filme, com novas cenas a cada dia. Se a gente simples- mente tirar uma foto a cada três meses, não ha- verá muita informação sobre o processo. É uma questão de longevidade da iniciativa, e precisa- mos colocar Minas Ge- rais nessa posição de protagonismo.

ENTREVISTA

Jornalista, articulista, analista político e empresarial Aldeci Xavier aldecixavier@gmail.com

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CONVERSA INTELIGENTE

Cinemas optam por não reabrir

Márcia Vieira Repórter

Apesar do sinal verde para reabertura das sa- las de cinema dos shop- pings Montes Claros e Ibituruna, a direção dosdoisestabelecimen- tos decidiu permane- cer de portas fechadas.

AvaliaçãoéqueoDecre- to Municipal 4.268, pu- blicado no fim de sema- na, traz restrições que inviabilizam a retoma- da das atividades.

Entre as medidas, li- mitação de 30% de ocu- pação dos lugares exis- tentese capacidademá- xima de 50 pessoas por exibição.Alémdisso,ve- to a vendas de alimen- tos e obrigatoriedade de apresentar o cartão de vacinação com pelo menos 15 dias após a imunização.

“O filme por si não sustenta o público. A bomboniere é um atra- tivo e ajuda a manter o negócio. O uso da más- cara é obrigatório, mas a pessoa pode retirar apenas enquanto co- me, assim como é nos restaurantes e eventos.

Nadajustificaessaproi- bição. Esse decreto é apenas ilustrativo”, re- clama Paula Fagundes, gerente do Ibis Cine- mas do Shopping Ibitu- runa,com 4salasdeexi- bição e 160 cadeiras em cada uma.

“O prefeito jogou a bomba no nosso colo.

Autorizou, mas colo- cou todos os dificulta- dores e tornou impossí-

vel a reabertura”, reforça.

A gestora acrescenta que não houve reunião com o setor para alinhar as medidas. Os 16 funcio- nários foram desligados no fim de 2020.

A mercadoria que havia sido adquirida em grande quantidade pouco antes do fechamento e que aten- deria ao público das qua- trosalasdecinemasedete- riorou e as máquinas, pa- radas há 1 ano e 7 meses, precisam ser reativadas com profissionais de fora.

“Casonão hajaalteração para pelo menos 50% de público e permissão de funcionamentodabombo- niere, não é viável reabrir, pois prejuízo será maior”.

A exigência da vacina também dificulta, na vi- são dela, “pois o público fiel é justamente o que es- tá abaixo dos 18 anos”, ain- da não vacinado. “Não se abre um cinema com um clique. As máquinas preci- sam ser religadas e talvez tenha que vir um técnico

de Curitiba para reativar.

Há tempos enviamos car- taaoprocurador eàCâma- ra Municipal, mas não ti- vemos respostas. Eles de- veriam ter se reunido com os representantes dos dois shoppings.Faltouplaneja- mento”, disse.

AocontráriodoIbis,oCi- nemais do Montes Claros Shoppingéumaredeespa- lhada por diversas cida- des do país. São cinco sa- las de exibição na cidade, sendoamaior comcapaci- dade para 237 lugares e a menor, para 140.

A gerência em Montes Claros optou também por manter portas fechadas.

Como fim do auxílio emer- gencial do governo o em- prego dos 35 funcionários corre risco, bem como o próprio empreendimento.

Decreto que permite reabertura inviabilizaria

u

A política de Montes Claros virou um imbróglio no grupo situacionista, diante de um prefeito que após viver 60 anos da vida pública, resolveu dei- xar os aliados de lado. Revoltado, o grupo excluí- do do governo Humberto Souto, aguarda o mo- mento certo para dar o troco.

Afastamento

Com o afastamento do ex-prefeito de Montes Claros Jairo Ataíde da vida ativa da política, um novo desenho político surge no município. Resta saber quem vai ocupar o seu legado político.

Eleitorado

Naeleiçãoacirradade2012queoprofessor,médico e empreendedor Ruy Muniz (Progressistas), foi eleito prefeitodeMontesClaros,JairoAtaídeteve42.244vo- tos ( 22,07%) , em 2016, 25.636 (13,61%).

Legado

Semlegadopolítico,oeleitoradodeJairoAtaíde deve ter uma disputa acirrada entre aqueles que querem ocupar o espaço político em Montes Cla- ros.

Presidência

Com o pé no PSD, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) pretende aguardar movimento político no PSDB (depois das prévias dos tucanos marca- dasparaofimdoano)paraanunciarsuapré-can- didatura à Presidência da República.

Contradição

Ao chamar de censura prévia a prisão de Rober- to Jefferson pelo o ministro do STF, Alexandre de Morais, o Procurador -Geral da República fez uma leitura do direito de maneira dúbia com sua con- veniência. A postura difere completamente da to- mada pelo professor Conrado Mendes, da USP, que fez e faz críticas a Augusto Aras. O procurador pediu a Justiça Federal que Mendes seja condena- do pelo os crimes de calúnia, injúria e difamação.

Liberdade de imprensa

Hoje no Brasil determinados segmentos da so- ciedade confundem liberdade de imprensa com calúnia, injúria e difamação. O bom senso, a boa educação, mostram que questionar, discutir, dis- cordar não significa denegrir a imagem de nin- guém que tenha opinião contraditória.

Imbróglio

Will Nunes willnunesjornalonorte@gmail.com

Apresentador de TV e observador da cena política

Página no Instagram coleta

assinaturas

para petição

pública. Post

compara as

restrições para

eventos em

ambientes

fechados e

para cinemas

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Leonardo Queiroz

A partir de amanhã, 19 municípiosda região Norte de Minas come- çam a vacinar cães e ga- tos contra a raiva, se- guindo um calendário escalonado.Nazonaur- bana de Montes Claros a campanha de prote- ção aos animais será em 11 e 18 de setembro.

Na zona rural, em três dias: 26 de setembro, além de 3 e 10 do mês que vem.

Até o fim da campa- nha abrangendo os municípios da Supe- rintendência Regio- nal de Saúde de Mon- tes Claros – (SRS), em 29 de outubro, a ex- pectativa é imunizar 240 mil cães e gatos.

O veterinário Alex Portes Gomes explica que a raiva é uma doen- çaincurávelqueacome- te cães, gatos e huma- nos, atingindo de for- ma agressiva, e poden- do ser fatal. “Cães e ga- tosdevemreceberapri- meira dose entre 3 e 5 mesesdeidade,efetuan- do o reforço anual”, re- força o especialista.

“Vale salientar que, alémda vacinacontraa raiva os cães devem ser imunizados contra ou- tras doenças infeccio- sas, como cinomose, parvovirose,leptospiro- se,parainfluenza. Jáen- tre os gatos a vacina po- livalenteserveparapre- venção de rinotraquei- teinfecciosafelina,cali- civírusfelino,panleuco- penia felina, leucemia felina e clamidiose. Por isso,mantenha seu pet com a as vacinas em dias sempre acompa-

nhados de um médico ve- terinário”, observa o ve- terinário.

ORIENTAÇÕES

A coordenadora de vigi- lância em saúde da Secre- taria Regional de Saúde, Agna Soares da Silva Me- nezes, explica que já fo- ram repassadas orienta- ções às secretarias muni- cipais sobre a campa- nha, bem como em rela- ção às providências que devem ser tomadas para que seja alcançada a me- ta de vacinação de 100%

dos animais.

“Devido à pandemia da covid-19 os municípios de-

vem adotar várias medi- das de segurança, entre elasousodeluvasemásca- ras por parte dos aplica- dores de vacina; higieni- z a ç ã o c o n s t a n t e d a s mãos com água e sabão;

distanciamento social;

evitar aglomerações e o contato físico com o pro- prietário dos animais e outras pessoas.

Dependendo da situa- ção de cada localidade, a Secretaria de Estado da Saúde também recomen- da que os municípios im- plementem a campanha de casa em casa, evitando com isso a ocorrência de aglomerações de pessoas

e assegurando que todos os animais sejam vacina- dos dentro do prazo pre- visto de 45 dias nas zonas urbanas e rurais”, acres- centa Agna Menezes.

DOENÇA

A raiva é uma infecção viral aguda que pode aco- mete animais e humanos através da saliva de ou- tros bichos infectados. O vírus ataca o sistema ner- voso central, promoven- do severas alterações nesse sistema e podendo levar à morte.

Atualmente a doença é controlada no Brasil. Os sintomas, tanto nos ho-

mens quanto nos animais podem demorar a apare- cer,pois em algunscasos o vírus pode ficar até dois meses incubado. Em espe- cífico na raiva felina, ao se manifestar, pode causar salivação em excesso, es- trabismo, espasmos, deso- rientação e isolamento.

É uma doença para a qual a melhor medida de prevenção é a vacinação préoupósexposiçãoaoví- rus. Quando a profilaxia antirrábica não ocorre e a doença se instala, pode-se utilizar um protocolo de tratamentocomusodean- tivirais e outros medica- mentos específicos.

Hora de proteger o pet

Minas do Norte

Vacinação antirrábica abrange 19 cidades da região Norte de Minas

u

CUIDADO IMPORTANTE– Vírus causador da raiva animal afeta o sistema nervoso central dos bichos;

vacinação é única forma de prevenção

A campanha de vacinação antirrábica abrange as cidades de Berizal, Bocaiúva, Coração de Jesus, Curral de Dentro, Engenheiro Navarro, Francisco Dumont, Jaíba, Jequitaí, Joaquim Felício, Juramento, Lagoa dos Patos, Mirabela, Ninheira, Nova Porteirinha, Olhos D´Água, Rio Pardo de Minas, Rubelita, Santa Cruz de Salinas e Serranópolis de Minas.

Somente a vacinação pode prevenir a transmissão e o contágio da doença, tanto em humanos quanto nos animais.

É importante lembrar e falar sobre os sintomas dessa doença. Essa zoonose, ao acometer cães e gatos, pode causar o isolamento do animal em lugares escuros, agitação, latidos e mordidas no ar sem motivos aparentes.

Outros sintomas são salivação excessiva, agressividade e paralisia.

uSAIBA MAIS

FÁBIO MARÇAL / DIVULGAÇÃO

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Umlivroéacaradoautorque,mesmodiscreto,mos- tra-se em demasia. O pensamento precisa sair.

Escrever é uma atividade criativa solitária e verda- deirosliteratosconseguemelevaralínguaaoestado de arte. Um período de dor poderá levar à produção deescritasreais.Afelicidadetambémpoderáproduzi- las, mas períodos ruins costumam ser mais instigan- tes após passar o terremoto.

Quando perdi o coração, o útero e a mãe em 13 mesesficaram-meváriosvazios.Meufilhohipera- tivo tinha 20 anos, então escrevi sua biografia:

SegurandoaHiperatividade.Foiumderramamen- to de amor e uma resposta a todas as rejeições e perseguições que ele sofre.

Se escrever um livro é um parto e sua publicação o elevaàcondiçãodefilho,quandoseescrevesobreum filhoaconteceumpartoduplo.Foiquandodeiumno- me ao que ele manifestava. Escrito em 2004, desde o começo,quandoaminhapressaeverdornaescritao fizeram cheio de problemas, pensei numa segunda edição, que chega agora revisada.

Segurando a Hiperatividade já existe na versão digital em ebook, nas várias plataformas digitais, comumlongopostscriptum,atualizandoosacon- tecimentos dos últimos 17 anos. Mantenho meu despudoradoestilonasrevelações,mostrandotu- do aos olhos de quem me lê.

Para despertar o leitor e sacudir a curiosidade, eis a sinopse: Tomar conta daquele menino hipe- rativo era mais do que um desafio, era uma prova de fogo para qualquer mãe que preze o bom exer-

cício da maternidade responsável e amorosa. O am- biente do lar melhor seria designado usando-se o substantivo pandemônio.

Ver o menino em ação despertava em muitos uma antipatia do pirralho e dó ou críticas à mãe. Sem tempo para lamentações ou esmorecimento, como não seria possível alterar o mundo hostil, a única coisa parcialmente governável seria tentar domar aquele simpático menininho, que precisava ficar se- guro pela mão ou pelos olhos durante todo o tempo, até os 12 anos de idade. O relato emociona e leva o leitor a um momento catártico. É inevitável tomar partido. Aquela mãe precisa defender seu filho, cus- teoquecustar.É imperiososerforte. Édeverassumir o risco de acertar. A capa comigo segurando a cabe- ça revela: quando tudo parecia desabar, um grito ecoava pela casa: Desacelera, Fernando!

O parto de um livro

Frida e Pagu

Escrever é uma atividade criativa solitária e verdadeiros literatos conseguem elevar a língua ao estado de arte. Um período de dor poderá levar à produção de escritas reais

yanmar@terra.com.br

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Como morrem as Marias

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CYNTIA PINHEIRO– Escritora é professora de canto no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez (Celf) há 21 anos

Adriana Queiroz

Repórter

A escritora Cyntia Pinheiro recebeu mui- to incentivo dos pais na primeira infância.

Eles assinavam gibis da Turma da Mônica, Tio Patinhas, Nosso amiguinho, compram livros infantis e tam- bém investiam em vi- nis com historinhas di- versas. Com isso, a me- nina cresceu e desen- volveu o hábito de ler muito e escrever.

Ganhou vários con- cursos locais e até um nacional de redação q u a n d o a i n d a e r a criança. Uma memó- ria afetiva, muito gos- tosa, que carrega no peito, é que o pai, ven- do sua vontade de es- crever e inspiração, amarrou uma cadeiri- nha de madeira no al- to do pé de manga que a família tinha no fun- do do quintal e era ali que ela passava boa parte do dia escreven- do, falando sozinha e inventando histórias.

Além de escritora, Cyntia é professora de Canto no Conser- vatório Estadual de Música Lorenzo Fer- nandez (Celf) há 21 anos. Ela diz que tem muito orgulho de fa- zer parte da família Celf , pois sabe da im- portância que essa instituição tem para a sociedade montes- clarense.

“O Celf é aquela casa grande, acolhedora, por onde passam via- jantes, convidados,

curiosos, pessoas de todos os cantos, trazendo baga- gens que procuramos res- peitar, levando consigo aprendizadosquelhesmo- dificam a vida! Há 60 anos nossa casa é um marco fundamental em nossa ci- dade e em nossa cultura, acolhendo a todos que

aqui desejam estudar, com amor, com dedica- ção, concorrendo para que Montes Claros seja es- se grande celeiro de artis- tas. Basta dar uma volti- nha por aí e conversar com alguém, sempre tere- mos notícias de um paren- te, um amigo, um vizinho

que já passou por nossa es- cola”, revela.

A ORIGEM

O livro “Como morrem as Marias” foi escrito du- rante o isolamento social causado pela covid-19. Foi um período de muita pro- dução para ela.

“Desenvolvi o libreto da ÓperaXicadaSilva,quees- tásendo musicada, eestou finalizando dois roman- ces, que logo também se- rão publicados”, conta.

A escritora tem dois tra- balhos publicados com ghostwritter (escritor fan- tasma),umlivrofísico(De-

satados, nós) publicado pela editora Unimontes em 2009, duas obras in- fantis publicadas no site da Amazon em 2020, além de um livro de Refle- xões Matutinas (2021) pe- la mesma editora.

INSPIRAÇÃO

“Como morrem as Ma- rias” é um livro lindo que traz mulheres inspirado- ras,comsuashistóriasbo- nitas, tristes, empolgan- tes, triviais, trágicas, ale- gres, entre outros.

São mulheres como qualquerumadenóse,to- das (ou quase todas) mor- rem de alguma forma. A questão da morte é só um detalhe, mais significati- vo. Talvez seja aforma co- mo tais mulheres vivem.

Tenhocertezadequemui- tasmulheresvãoseidenti- ficar com a realidade de- las”, revela.

O livro traz contos cur- tos e cada conto fala de umaMariadiferente,con- témironia,crítica,umapi- tada de humor, mas tam- bém importantes refle- xões sobre as mulheres.

“A morte, que é uma pauta tabu, pois ninguém quer falar dela, vem co- roar os contos, de forma leve e natural. Afinal, esse é o destino de todos nós”, pondera.

Para a escritora, a pan- demia foi um momento difícil para todos.

“Adaptei minha rotina – para não enlouquecer – fazendocursosonline,es- crevendo, desenhando e assim vou sobrevivendo a essa pandemia. Aprendi a aproveitar bem o meu tempo, especialmente junto aos meus”, relata.

Escritora norte-mineira lança livro que apresenta mulheres inspiradoras com suas histórias bonitas, tristes, empolgantes, triviais, trágicas e alegres

DIVULGAÇÃO

Cultura

Compre o livro no site da Editora Uiclap.

Nas redes sociais,

@menina_

de_40

@menina- de40store Cyntia

Pinheiro tem 43 anos, nasceu em Taiobeiras.

Vive em MOC há 25 anos;

formada em Educação Artística e pós-graduação em

Arte-Educação

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música, informação e entrevistas

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Fica para depois

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GOLEADOR– Artilheiro do Atlético na temporada 2021, o atacante Hulk é, ao lado de Savarino e Lucas Pratto, o jogador do Galo com mais gols no Novo Mineirão

Thiago Prata

Do Hoje em Dia

Após três jogos segui- dos fora de casa, sen- do dois no Brasileirão (contra Fluminense e Bragantino) e um na Copa do Brasil (tam- bém diante do Trico- lor Carioca), o Atlético v o l t a r i a a m a n d a r uma partida no Gigan- te da Pampulha no dia 5 de setembro, peran- te o Grêmio, no encer- ramento do primeiro turno da Série A. Mas o d u e l o f o i a d i a d o (com nova data ainda a ser definida), em fun- ção da convocação da Seleção para as Elimi- natórias Sul-America- n a s . E j u n t a m e n t e com este confronto, adiou-se também a possibilidade de o Ga- lo chegar ao seu 200˚

gol no Novo Mineirão.

Desde a reinaugura- ção do estádio, em 2013, o Alvinegro ba- lançou as redes 198 ve- zes em 106 embates, média de 1,86 gol a ca- da 90 minutos. E, se fi- zer valer o desempe- nho de seus últimos cinco desafios no lo- cal, o time alcançará (ou mesmo ultrapassa- rá) a marca de 200 bo- las na rede na próxi- ma vez que pisar no gramado da arena da Pampulha.

Nesse período em questão, o Atlético anotou dois ou mais gols: vitórias por 2 a 0 sobre Bahia, Athle- tico-PR e Palmeiras e por 3 a 0 em cima do Tricolor Baiano e

do River Plate.

Além disso, das 24 ocasiões em que o Galo atuou no Gigante, 16 ti- v e r a m d o i s o u m a i s gols do Alvinegro.

Desempenhos

Nas 24 partidas em competições de 2021, o Atlético já anotou 50 gols, ou seja, 2,08 por jogo. Mas a melhor mé-

dia do time no estádio repaginado se deu em 2014, com 2,67 gol por duelo (16 bolas na rede em seis confrontos).

Naquele ano, contri- buíram bastante para essa marca as golea- das por 4 a 1 diante de Corinthians e Flamen- go, na campanha do tí- tulo da Copa do Brasil, e o s 4 a 3 s o b r e o

L a n ú s , p e l a R e c o p a Sul-Americana.

O pior desempenho da equipe preta e bran- ca no Novo Mineirão é de 2018, quando não balançou as redes nas duas únicas partidas em que esteve presen- te no estádio: derrota por 2 a 0 e empate em 0 a 0, ambos em clássi- cos contra o Cruzeiro.

Possibilidade de o Atlético marcar o 200˚ gol no Novo Mineirão é adiada

PEDRO SOUZA/ATLÉTICO

Savarino e Hulk são protagonistas de uma briga sadia pelo posto de maior artilheiro do Galo no Novo Mineirão. Os dois comandados de Cuca e o argentino Lucas Pratto são os alvinegros que mais estufaram as redes:

cada um deles anotou 12 gols

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Sofisticação e modernidade são detalhes

marcantes da loja Cosmobeauty Montes Claros na rua Doutor Veloso, 608, 2º piso, Centro

Momento do brinde com os gestores da marca em Montes Claros e região: a sapeca Maria Luiza com os pais Liliam Orneles de Freitas e Diego Soares Souza, o casal Cosmobeauty Brasil dr. Luis Antunes e dra. Fernanda Sanches com Fernando Madureira e Isabela Longuinho

Vania Ramos (gerente de distribuição) , Thais Freitas (esteticista e cosmetóloga - especialista técnica

Cosmobeauty), Iris Farias (coordenadora técnica Cosmobeauty), dra. Fernanda Sanches, farmacêutica e

cosmetóloga CEO Cosmobeuty e Biomarine, Luane Campos (técnica Cosmobeauty Montes Claros)

Inauguração Cosmobeauty Montes Claros

Com a presença da maravilhosa Dra. Fernanda Sanches e sua comitiva de renomados profissionais da cosmetologia, Montes Claros e o Norte de Minas acabam de ganhar um presente enorme. Reunindo os mais famosos e grandes nomes da estética em nosso circuito, foi realizada durante todo o sábado a Jornada Cosmobeauty, que contou com a participação das aplaudidíssimas professoras Jerriane Medeiros, Thaís Freitas e Iris Farias. Para finalizarmos todo o sucesso do sábado 28 de agosto, foi realizado um sofisticado coquetel

para brindar todos os participantes da jornada e também a inauguração da primeira loja Cosmobeauty no Norte de Minas. No domingo, encerrando a programação em prol da beleza, a premiadíssima professora Jerriane Medei- ros compartilhou muita informação com as profissionais da estética, clientes da marca, realizando a Imersão Erro Zero (inteiramente presencial) com o método inovador Jerriane Medeiros. Curtam os flashes!!! E fiquem atentos às novidades da Cosmobeauty Montes Claros.

AarquitetaIsabelaGusmãofoi aresponsávelpelo enormesucessodo visual daCosmobeutyMontes Claros Este colunista com a modelo

Taíra Maciel (digital influencer, professora de imagempessoal em estética e coordenadora da

Unicesumar)e a Sylvia Martins (biomética e dermoconsultora Cosmobeauty

Os convidados conheceram os detalhes da loja e produtos

A equipe Cosmobeauty Moc: Wan Presley Lima Gomes, Jhennyfer Santos, Fernando Madureira, profa.

Jerriane Medeiros, dra.

Fernanda Sanshes, Luane Campos, Luciana Muniz, Sylvia Martins e Diego Soares Souza

O Centro Técnico de Treinamento Cosmobeau- tyfoi elogiadíssi- mopela dra.

Fernandae Jerriane Medeiros Com muita comemoração, foi inaugurada a loja- conceito de maneira aplaudidíssima

“Acredite em você, trabalhe com empenho e dedique-se aos seus sonhos. Estas são as regras da prosperidade.”

Giu Martins.com Giu Martins

giumartins.com

Referências

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