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ASSÉDIO MORAL TRABALHO E GÊNERO

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Academic year: 2022

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ASSÉDIO MORAL TRABALHO E GÊNERO

Neuza Farias Araújo Resumo: Considerando as questões que envolvem o assédio moral no trabalho sobre as quais são expostas trabalhadoras e trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, e que o assédio moral caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação às pessoas subordinadas, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para a/o trabalhadora/o e a organização. O campo de investigação do assédio moral reside justamente na violação dos direitos da personalidade destas pessoas. O objetivo principal do assédio moral é o de criar uma prolongada ideia de cerco. A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador (a) de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando danos à saúde.

O objetivo deste resumo é trazer para o debate alguns pontos sobre a legislação existente e sendo o assédio moral um fato constitutivo do seu direito, uma vez provado, quais serão as consequências jurídicas e sociais na vida do trabalhador (a).

Palavras-chave: Assédio Moral, Trabalho, Gênero.

Introdução

Considerando as questões que envolvem o assédio moral no trabalho das pessoas na atualidade sobre as quais são expostas trabalhadoras e trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, fatos mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e sem simetrias, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a uma ou mais subordinada(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-as (os) a desistirem do emprego.

O assédio moral, na atualidade tem recebido maior atenção, tendo em vista tratar-se de uma das grandes causas de dano moral sofrido pelo trabalhador (a).

O assédio moral no ambiente de trabalho é sem dúvida um sofrimento para aqueles que sofrem este tipo de agressão e as causas deste comportamento, que muitas vezes vem acompanhado do objetivo de afastamento deste funcionário ou a exploração com a finalidade de maior produção.

A proteção do trabalhador não está vinculada unicamente ao aspecto da garantia do emprego, mas de melhores condições de trabalho, deve se ter em mente o bem estar psíquico, intelectual, bem como o físico.

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O assédio moral caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação às pessoas subordinadas, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associados ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, frequentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos de agressores no ambiente de trabalho, instaurando o pacto da tolerância e do silêncio no coletivo, enquanto a vítima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, perdendo sua autoestima.

Desenvolvimento

Estudos realizados por (MARIE-FRANCE HIRIGOYEN, 1998), afirmam que diante de episódios do assédio moral, o contexto sócio cultural da sociedade de uma forma geral induz de certa forma a tolerância levando a banalidades que tem origem no processo inconsciente de destruição psicológica do indivíduo.

O assédio no trabalho é qualquer conduta abusiva que se manifesta, principalmente por comportamentos, palavras, atos, gestos e escritos. Tais situações levam a diversas consequências lesar a personalidade, a dignidade e/ou à integridade física ou psíquica da pessoa assediada. Esta pessoa muitas vezes, vê a degradação do ambiente laboral e seu emprego ser colocado em perigo. E que há diversas formas de impedimento de reação, que incluem: a recusa de comunicação direta, desqualificação, o descrédito, o isolamento, o vexame, a indução ao erro.

Um segundo foco do seu estudo remete a sedução perversa, a ação de apropriação em que o outro se despossui, abrindo lacunas onde a ação do dominador em que o outro é mantido em estado de submissão e dependência, em que o objetivo do dominador é manter e imprimir no outro as características negativas.

A comunicação se estabelece de forma perversa, com o uso de procedimentos que imprimem a todos, a interpretação que o intercâmbio pessoal está se processando. Dando o surgimento então, a situações angustiantes, uma vez que a violência é invisível aos demais, restando os subentendidos e pelas palavras não ditas. A angústia se agrava. pelas recusas de uma comunicação direta; pela linguagem deformada; mentiras; desprezo; desqualificação; divisão para melhor dominar;

finalmente pela imposição do próprio poder.

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Quanto ao agressor, existem os exemplos de narcisismo, de perversão, de megalomania, de vampirização, de irresponsabilidade e de paranoia, quanto à vítima, foi designada pelo agressor, e, geralmente é escolhida porque suscita inveja, que é o pior sentimento. A vítima se questiona sobre sua escolha como bode expiatório, depois passa à primeira vista, a aceitar seu destino, emergindo, nesse momento, os sentimentos de desvalorizaçãoe de culpa. É o momento em que o poder impera, e faz a vítima calar-se pelo terror.

O objetivo deste artigo é apresentar algumas referencias ao assédio moral sendo um fato constitutivo, uma vez provado, quais serão as consequências emocionais, sociais e legais para as pessoas que sofrem este tipo de violência.

Assédio

A palavra deriva da expressão latina obsidere, que significa “estar/sentar em frente”.

Utilizado para fins militares, o termo passou a designar o “complexo das operações desenvolvidas por um exército em torno de um lugar fortificado para apropriar-se dele com força (Dicionário Feminino da Infâmia, 2015:36)”. Atualmente a palavra assédio é direcionada de duas maneiras:

seguindo a lógica militar, ou como insistência impertinente e inoportuna perseguição, ou pretensão constantes em relação a alguém, com perguntas, propostas, sugestões. Existem várias formas de assediar alguém, mas é importante considerar que aquele que assedia o outro tem por objetivo submeter, sem trégua, a pequenos ataques, repetidos com insistência, com atos de que deixa na vítima o sentimento de ter sido maltratada, desprezada, humilhada. Sendo que esta ação repetitiva ou sistematizada, pode trazer consequências às quais leva a evidenciar atingir a dignidade da pessoa, criar ambiente humilhante, degradante, desestabilizador e hostil.

Assédio Moral no Trabalho

A prática do assédio moral no ambiente de trabalho expõe as pessoas a situações de humilhação, constrangimentos, intimidação, agressividade, ironia, ou menosprezo causando sofrimento, psíquico ou físico, interferindo negativamente na vida profissional, social e pessoal da pessoa assediada.

As principais vítimas são as mulheres em geral. pessoas com idade avançada. Pessoas em situação de estabilidade provisória, (gestantes, membros de comissão interna de prevenção de acidentes, dirigentes sindicais, pessoas que recebem auxílio doença). pessoas portadores de

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doenças grave obesas, mães solteiras, negros de ambos os sexos e pessoas pertencentes à comunidade LGBT.

Onde acontece

O assédio moral acontece com mais frequência em relações hierarquizadas, por atos de chefia em relação a subordinado (a), o que é denominado de assédio moral vertical descendente (MPF 2016:8) Também pode ser praticado entre colegas do mesmo nível hierárquico chamado de assédio moral horizontal.

Práticas

As práticas de assedio geralmente são atitudes de gritar, falar mal, apelidar, contar piadas para denegrir, ridicularizar. humilhar.

Ordenar realizações de tarefas impossíveis ou incompatíveis com a capacidade profissional.

Sonegar informações indispensáveis ao desempenho das funções.

Repetir críticas e comentários improcedentes ou que subestime os esforços do empregado.

Isolar a pessoa uma sala apenas com uma cadeira, sem móvel ou telefone, ou não equipar a sala com computador e acesso a internet.

Escolher a vítima e isolar do grupo. Impedir de se expressar e não explicar o porquê.

Fragilizar, ridicularizar, inferiorizar, menosprezar em frente aos pares. · culpabilizar/responsabilizar publicamente, podendo os comentários de sua incapacidade invadir, inclusive, o espaço familiar.

Desestabilizar emocional e profissionalmente, onde pode haver o espalhamento de rumores a respeito da pessoa assediada, não levando em consideração seus problemas de saúde, criticar sua vida particular em publico, divulgar boatos ofensivos, fazer comentários indiscretos quando a pessoa falta ao serviço, desconsiderar suas opiniões.

Adotar comportamentos e gestos que possam demonstrar desprezo pela pessoa assediada, invadir a intimidade da pessoa procedendo a escutas de ligações telefônicas, leitura de correspondências e e- mails.

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Criticar e contestar o trabalho da pessoa, retirar a autonomia, sobrecarregar com novas tarefas, não transmitir as informações relevantes para realização de tarefas, ou induzir a pessoa a cometer erros, retirar o trabalho que normalmente competia àquela pessoa, passar tarefas humilhantes, impor condições e regras de trabalho personalizadas, diferente das que são cobradas, tarefas mais trabalhosas, ou mesmo inúteis. Privar a pessoa de acesso aos instrumentos necessários para a realização devida dos trabalhos.

Delegar tarefas impossíveis de serem cumpridas, ou que normalmente são desprezadas por outras pessoas. Determinar prazos necessariamente curtos para finalização de um trabalho. Não atribuir atividades a pessoa, deixando-a sem qualquer tarefa a cumprir, provocando a sensação de inutilidade e de incompetência Manipular informações. Isolar a pessoa fisicamente no espaço de trabalho e na comunicação não repassando informações por-e-mails, e outras formas de comunicação.

Consequências

A vítima gradativamente vai perdendo simultaneamente sua autoconfiança e o interesse pelo trabalho. Destruir a vítima (desencadeamento ou agravamento de doenças pré-existentes). A destruição da vítima engloba vigilância acentuada e constante. A vítima se isola da família e amigos, passando muitas vezes a usar drogas, principalmente o álcool. · Livrar-se da vítima que são forçados/as a pedir demissão ou são demitidos/as, frequentemente, por alegação de insubordinação.

Danos à integridade psíquica a física e autoestima, da pessoa.

Prejuízo ao serviço prestado e a carreira da pessoa atingida.

Colegas de trabalho rompem os laços afetivos com a vitima, seja por medo ou vergonha, seja pela competitividade e individualismo.

Dificuldade de concentração. desequilíbrio emocional.

Sofrimentos principalmente as Mulheres.

Crise de choro frequente dores generalizadas, palpitações e tremores, sentimento de inutilidade, insônia ou sonolência excessiva, depressão, hipertensão, dores de cabeça, distúrbios digestivos, tonturas e falta de ar, tendência suicida e tentativa de suicídio, falta de apetite ou ganho de peso.

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Distúrbios mentais e psíquicos. A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua saúde, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.

HIRIGOYEN (1998) considera várias consequências da fase do enredamento, e as de longo prazo, conselhos práticos no lar na família, conselhos práticos na empresa e assumir a responsabilidade psicológica.

Quanto às consequências da fase do enredamento, tem-se a renúncia, em que os dois adotam uma atitude de cessão mútua, evitando o conflito mais aberto, embora, subliminarmente, o agressor fique cada vez mais certo de seu poder. A outra possibilidade é a confusão da vítima, pois, não sabe ou não ousa se queixar, e aqui se tem como produto a instalação do estresse, do medo e do isolamento.

Em longo prazo, as consequências são: o choque emocional, quando a vítima toma consciência da agressão, e passa a sentir-se desamparada e ferida, e a dor soma-se à angústia; a falta decompensação, ocorrendo um esgotamento psíquico com respostas fisiológicas, situação que, não raro, leva-a a buscar ou a ser encaminhada o um serviço de psiquiatria; a separação, esta que, quando chega a ocorrer, é sempre por iniciativa da vítimaeste processo de libertação, se dá com dor e culpa, podendo vir a buscar um encaminhamento jurídico; a evolução, como última consequência.

citada, é a tentativa de superação ou de esquecimento, por parte da vítima, nunca sendo afastada a possibilidade de sequelas psíquicas, com, por exemplo, o desenvolvimento da síndrome do estresse após o trauma. Os conselhos práticos no lar e na família dizem respeito ao reconhecimento da situação, a busca por ações, a resistência psicológica e a intervenção judiciária.

Os conselhos pertinentes à empresa são de cunho prático e imediato: a vítima deve descobrir e registrar os fatos; buscar ajuda dentro da empresa, recorrendo à chefia imediata e/ou ao departamento que trata de assuntos de recursos humanos. resistir psicologicamente, se possível, com auxílio terapêutico; reconhecer a possibilidade de ações judiciais como um caminho, analisando o conhecimento da empresa. Como ponto importante afirma que, a organização deve visar à prevenção do assédio moral.

Considerações

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As desigualdades são fatos destacáveis para o desencadeamento do assédio moral vivenciado pelas mulheres; concordando com os estudos citados as maiores vítimas de assédio moral no ambiente de trabalho são as mulheres, destacando que o caso mais propício é o da mulher em meio a um grupo de homens. As mulheres são as maiores vítimas do assédio moral.

Outro grande efeito gerado pelo assédio moral é a intensa dedicação da vítima ao trabalho, isolando-se da convivência com o grupo, entretanto, o fenômeno tende-se a se alastrar, desestabilizando a vítima, fragmentando os relacionamentos e a vítima fica cada vez mais isolada prejudicando a sua sociabilidade.

A legislação brasileira prevê na Constituição Federal, Código Civil e Código Penal, CLT controle e punição caso ocorram casos. de assédio moral ou sexual no ambiente de trabalho.

Os estudos sobre a divisão sexual do trabalho apontam que é a forma de divisão do trabalho social decorrente das relações sociais entre os sexos; mais do que isso, é um fator prioritário para a sobrevivência da relação social entre os sexos. Essa forma é modulada histórica e socialmente.

Tem como características a designação prioritária dos homens à esfera produtiva e das mulheres à esfera reprodutiva e, simultaneamente, a apropriação pelos homens das funções com maior valor social adicionado (políticos, religiosos, militares etc.).

Sobre estas concepções Hirata e Kergoat (2007:601) refere-se que será necessário ir mais longe, colocando a questão da plasticidade do trabalho das mulheres, exemplificando a situação do trabalho das mulheres das sociedades do norte que trabalham cada vez mais, são funcionárias e investem em suas carreiras, e como o trabalho doméstico nem sempre é levado em conta pelas sociedades mercantis e o envolvimento pessoal destas mulheres é cada vez mais solicitado, elas necessitam contratar outras mulheres para executar o trabalho doméstico em seus domicílios, recorrendo a outras mulheres que se encontram em situação precária, geralmente são mulheres migrantes que chegam aos países do norte no intuito de conseguir emprego nos serviços de cuidados de crianças, idosos, e em serviços relativos à domesticidade. Essas mulheres muitas vezes são diplomadas e no fluxo migratório irão entrar em concorrência com outras mulheres com pouca escolaridade, tornando o trabalho cada vez mais precário, aumentando a carga para as mulheres que as coloca em situação de vulnerabilidade.

O Assédio moral sofrido pelas mulheres no mercado de trabalho deve ser combatido com a denúncia, somente desta forma pode diminuir este tipo de conduta agressiva que qualquer um pode sofrer tanto homens quanto mulheres. Mas o que se tem observar através dos estudos é que em sua maioria quem sofre o assédio moral são as mulheres no ambiente hostil ao qual estão inseridas elas

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acabam renunciando o cargo e sempre. reiniciando uma nova carreira profissional, a qual pode trazer consequências prejudiciais ao quanto às perdas de promoções e desempenho da carreira profissional.

O Assédio moral sofrido pelas mulheres no mercado de trabalho deve ser combatido com a denúncia, somente desta forma pode diminuir este tipo de conduta agressiva que qualquer um pode sofrer tanto homens quanto mulheres. Mas o que se tem observar através dos estudos é que em sua maioria quem sofre o assédio moral são as mulheres no ambiente hostil ao qual estão inseridas elas acabam renunciando o cargo e sempre. reiniciando uma nova carreira profissional, a qual pode trazer consequências prejudiciais ao quanto às perdas de promoções e desempenho da carreira profissional.

O assédio moral gera inúmeras consequências, onde as vítimas têm direito ao ressarcimento em dano moral. Trabalhadores (as) têm direitos a um bom ambiente de trabalho, onde haja respeito ao trabalhador e o princípio da dignidade humana que é agir de modo correto, podendo assim exercer suas atividades laborais com maior desempenho e satisfação.

O trabalho não é somente um meio de sustentabilidade econômica, mas também uma construção social a identidade social do trabalhador (a), e suas relações com dignidade e respeito enquanto ser sujeito social da ação social, eles e elas não pode permitir e aceitar estas práticas abusivas de violência psico social no trabalho e fora dele.

Neste contexto pode- se acrescentar a importância dos sindicatos e órgãos públicos da fiscalização, que estão intervindos nos casos de manifestações e abuso. O assédio moral deve ser combatido em sua origem, através de medidas preventivas elaboradas com o objetivo de criar um bom diálogo entre os empregados e entre estes e seus superiores. Para tanto, mostra-se importante à adoção de códigos de ética nas empresas a fim de orientar o conteúdo das decisões como também o processo de trabalho ético o qual possa encaminhar as decisões. De forma que para a prevenção das práticas de assédio moral, essas medidas seriam cabíveis para o estabelecimento de uma convivência de respeito e ética. .

Os efeitos da violência moral na vida das pessoas são desastrosos, principalmente no desenvolvimento de doenças psíquicas e efeitos emocionais. É importante preservar a saúde física emocional e social de trabalhadoras e trabalhadores, de forma que seria conveniente a prevenção, ou seja, favorecer situações de equidade entre trabalhadores (as) empregados em ambiente de trabalho, planejamento de regras programas de capacitação e valorização com igualdade de gênero.

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Referências

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em www.planalto.gov.br. Acesso em: 23 agosto de 2017.

______. Consolidação das leis do trabalho. Decreto Lei 5.442 de 1 de maio de 1943. Disponível em www.planalto.gov.br. Acesso em: 23 agosto de 2017.

______. Código Civil. Lei n.º 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Disponível em www.planalto.gov.br. Acesso em: 23 agosto de 2017. .

BRASIL Ministério Público Federal - Assédio Sexual e Discriminação - Cartilha Saiba mais sobre as distorções de Conduta no Ambiente de Trabalho- - Programa Pro- Equidade de Gênero- MPF - 2016.

BRASIL I Seminário sobre Prevenção ao Assédio Moral no Trabalho – Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de Brasília-SINTFUP – 2017.

DICIONÁRIO FEMININO DA INFÂMIA - Acolhimento e Diagnóstico de Mulheres em Situação de Violência Elizabeth Fleury- Teixeira & Stela Meneghel (Organizadoras) Editora Fiocruz – Rio de Janeiro, 2015.

HIRIGOYEN, Marie-France. Le harcèlement moral: la violence perverse au quotidien, Éditions La Découverte e Syros, Paris France .1998.

HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio Moral: A violência perversa do cotidiano. Tradução de Maria Helena

Kuhner. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2008.

_______________Malaise au travail. Harcèlement moral démêler le vrai du faux,.Éditions la Découverte e Syros, Paris France. , 2001

HIRATA, Helena KERGOAT, Danièle. -- Novas configurações da divisão sexual Cadernos de Pesquisa, v. 37.n.132, p.132, p.595 -609 set/dez.- São Paulo 2007.

Harassment, work and gender

Astract: Considering the issues surrounding bullying at work on which workers and workers are exposed to humiliating, repetitive and prolonged situations during the working day and in the performance of their duties, and whereas bullying is characterized by harassment The deliberate degradation of working conditions in which bosses' attitudes and behaviors are negative in relation to their subordinates, and constitutes a subjective experience that implies practical and emotional damages for the worker and the organization. The field of investigation of bullying lies precisely in the violation of the rights of the personality of these people. The main purpose of bullying is to create a lingering idea of siege. Repeated, long-lasting humiliation interferes directly with the worker's life, compromising his or her identity, dignity and affective and social relationships,

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causing health damage. The objective of this summary is to bring to the debate some points about the existing legislation and moral harassment being a constitutive fact of its right, once proven, what will be the legal and social consequences in the life of the worker.

Keywords: Moral Harassment, Work, Gender.

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