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Quando Davi escreveu este verso, ele ainda não era rei, mas sim

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Academic year: 2021

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IGREJA METODISTA EM ITABERABA

CONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA

Pastoral

O Senhor é o meu pastor

Quando Davi escreveu este verso, ele ainda não era rei, mas sim um pastor, um pastor de ovelhas. No Salmo 23, Davi associa a fi- gura do seu Deus à de um pastor e se vê no lugar de uma ove- lha. Portanto, a ovelha está reconhecendo que tem um pastor e que Ele é o seu Senhor.

Essa conclusão do salmista nos revela algumas coisas sobre o relaciona- mento do pastorzinho de ovelhas com o seu Senhor: ao se ver como uma ovelha, Davi reconhece que é indefeso. Afinal, ovelhas não têm garras nem mecanismos de defesa; ovelhas também são sujas e incapazes de se limpar sozinhas; ovelhas são desorientadas e precisam o tempo todo de alguém que lhes indique o caminho. Mas Davi não poderia ter pensado em outra metáfora para explicar sua relação com o Senhor? Talvez sim.

Ele poderia ter dito ”O Senhor é o meu general”, e aí ele seria um solda- do com armas e força para guerrear; ou “O Senhor é o meu rei”, e então ele seria Seu súdito, com autoridade e prestígio.

Mas o diferencial de ser uma ovelha é que há uma única pessoa que se importa com ela: o seu pastor; Deus, que é o nosso pastor, se importa com nossas vidas. O pastor defende suas ovelhas do mal e do perigo, livrando- as e advertindo-as; o pastor cuida das ovelhas e faz de tudo para preser- vá-las limpas; o pastor guia suas ovelhas a águas tranquilas. Por isso, po- demos afirmar com toda a certeza: o Senhor é o nosso pastor, pois Ele é o nosso defensor; é Ele quem nos livra das ciladas de Satanás e nos afas- ta dos abismos do pecado; é o Senhor quem nos purifica e lava de todo pecado, nos deixan-

do-nos mais alvos do que a neve; é o Senhor quem trilha nossos ca- minhos e anda sempre ao nosso lado.

Todos nós, ovelhas, precisamos de um pas- tor gracioso, miseri- cordioso e zeloso. To- dos nós precisamos dos cuidados do nosso Se-

BOLETIM INFORMATIVO • ANO X • Nº 436 • 7 DE OUTUBRO DE 2012

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nhor. Para nós, pastores, humanos e limitados, não existe nada melhor e mais acalentador do que saber que, na verdade, somos copastores de um pastor infalível e supremo, que conhece todas as suas ovelhas e não abre mão de nenhuma delas, ainda que tenham ficado outras noventa e no- ve salvas no aprisco Ele se importa com aquela que se perdeu e a resgata com graça e bondade. Portanto, chegamos à conclusão de que todos, lei- gos e pastores, somos apenas ovelhas de um único pastor, o nosso Senhor.

Todos nós precisamos de um pastor, caso contrário, este seria o nosso Sal- mo 23, conforme interpretado por Max Lucado em seu livro Aliviando a Bagagem: “Eu sou o meu próprio pastor; estou sempre em necessidade.

Eu cambaleio de shopping em shopping, de psiquiatra em psiquiatra, bus- cando alívio, mas nunca o encontro. Eu me arrasto pelo vale da sombra da morte e caio em pedaços. Eu temo qualquer coisa, desde pesticidas a fio elétrico, e estou começando a agir como minha mãe. Vou às reuniões semanais do grupo e me acho cercado de inimigos. Vou para casa e até meu peixe-dourado me faz carranca. Unjo a minha cabeça com uma do- se extra de Tilenol. E o aquário do meu peixinho transborda. Certamente que a miséria e o infortúnio me seguirão e eu viverei em autodesconfian- ça pelo resto de minha vida solitária”.

Com carinho e estima pastoral, Ovelha Tiago Valentin

Se à noite você não consegue dormir, pare de contar ovelhas e converse com o pastor.

Lorice Daccache Política

Igrejas e eleições: armadilhas e oportunidades Em períodos de eleições especial-

mente, impõe-se às ações de cuida- do pastoral realçar o caráter da mis- são da Igreja. É igualmente uma oca- sião para reafirmar o alcance políti- co da vocação da Igreja. É importan- te também ter consciência de que a grande armadilha é a tentação de servir-se de candidatos, candidatas

e da política partidária para atender a seus próprios interesses menores.

Reparto aqui extratos de ensinamentos pontuais do pastor e teólogo suí- ço Karl Barth (1886-1968).

É no exercício da liberdade diante dos sistemas políticos que a comunida- de cristã exerce sua responsabilidade no que se refere à política e ao Esta- do, principal agente político. A indiferença em relação à política é incom- patível com a fé cristã. Ao anunciar o Reinado de Cristo, a Igreja salienta a responsabilidade tanto de governantes como de governados. Isso signi-

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fica que a Igreja e seus membros individualmente podem realizar “boas obras” no âmbito da política.

A Igreja se “submete” ao Estado após discernir, à luz das melhores tradi- ções judaico-cristãs, a melhor forma de organização política para a tota- lidade dos cidadãos e das cidadãs que compõem o Estado. Esse exercício de juízo crítico é que permitirá à Igreja contribuir, de fato, para a estabili- dade, com justiça, da cidade e do país.

A partir desse discernimento é que a Igreja “poderá eleger e querer de- terminado regime ou recusar outro (no primeiro caso, o Estado justo, que lhe parece o melhor; no segundo, o Estado injusto, que lhe parece o pior)”.

Nesse jogo de escolhas, surge o inevitável: em conformidade com sua “elei- ção e rejeição, vai se comprometer com uma causa, opondo-se à outra”.

As decisões exigidas pelo campo político não se baseiam, essencialmen- te, em ideias, sistemas ou um programas. Ao contrário, seguem uma orien- tação geral, uma linha diretiva emanada das Escrituras, que deve, consis- tentemente, ser mantida em quaisquer circunstâncias, afirma ainda Barth.

Embora os problemas a serem lidados pela Igreja no âmbito político não se- jam – segundo entendimentos generalizados, embora equivocados – con- siderados “cristãos”, ou de caráter religioso, isto não isenta a Igreja de sedi- mentar suas decisões e ações em outro plano: o plano da espiritualidade comprometida, engajada e alicerçada na mensagem do Reinado de Cristo.

Entretanto, o exercício da dimensão político-pastoral de sua missão não se dá para atender a seus próprios interesses secundários, de seus assun- tos internos e nem mesmo para validar seu prestígio e influência no bair- ro, na cidade ou no país.

Barth alfineta a igreja que se vale da política para galgar posições de pres- tígio: “O desprezo escondido com que se olha uma igreja que luta por sua causa e logra certo êxito pelo uso de meios políticos é bem merecido. Es- sas lutas chegam, cedo ou tarde, a confundi-la publicamente”.

Portanto, a Igreja não deve servir-se do Estado nem da política para seu próprio benefício. A Igreja que perdeu sua mensagem, a “Igreja que des- ce dessa forma na arena política para defender sua própria causa”, será sempre uma Igreja que não entendeu o papel do Estado e da política e, além disso, uma Igreja que perdeu sua liberdade espiritual.

Ademais, tendo em vista o caráter ecumênico da Igreja, isto é, cuja mis- são se dirige a “toda a terra habitada”, a Igreja se oporá a toda política que atenda meramente a “interesses puramente locais, regionais ou nacio- nais”. Procurará servir à cidade onde se situa, mas sempre tendo em vista outras cidades e comunidades. A Igreja ecumênica, por sua própria expe- riência de vida, “estará sempre disposta a intervir em favor da união e da

colaboração no plano mais amplo possível. Será, por isso, a última a querer servir a uma política localista”, sem descuidar, naturalmente, de seu próprio contexto.

Por Ronaldo Sathler-Rosa, em seu livro O Sagrado da Política

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O fato de um candidato se dizer cristão não é qualidade suficiente para que ele exerça função pública. Ele pode se dizer cristão e ser inexperiente, alienado, ingênuo ou malandro.

Antônio Carlos Costa, pastor presbiteriano carioca Reflexão

O último Adão e segundo Homem No jardim do lado oriental do

Éden estava Adão, o primeiro ho- mem. Diante dele, duas árvores. A árvore do conhecimento do bem e do mal e a árvore da vida. A pri- meira é proibida. A respeito da se- gunda, quase nada se diz, exceto a informação de que está lá e confe- re a imortalidade.

A existência das duas árvores traz a informação óbvia de que Adão não estava diante do bem e do mal, isto é, sua escolha não era moral. Adão estava diante da escolha entre a morte e a vida, o que significa que seu dilema era ontológico.

Dilema ontológico diz respeito ao ser, tanto a natureza quanto a realida- de que sustenta tal natureza. Deus é o único autoexistente. É o único que pode pronunciar a respeito de si mesmo “Eu Sou o Que Sou” – o nome impronunciável. Todos os demais seres recebem sua existência de Deus.

Ninguém é o que é. Apenas Deus.

Quando Adão decide comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, já avisado de que isso resultaria em morte, faz uma opção suicida. A árvore do conhecimento do bem e do mal é a figura que o narrador bíblico utiliza para apontar o ato humano de reivindicar autonomia em relação ao Cria- dor. Adão pretende tomar nas mãos a prerrogativa de definir os limites de sua existência, como se tivesse condições de sustentar-se a si mesmo fora dos limites estabelecidos por Deus. O que a teologia chama de pecado ori- ginal, comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, não é outra coi- sa senão uma escolha ontológica. Apenas uma leitura muito superficial e desatenta do Gênesis, bem como um entendimento que desconsidere a al- teridade de Deus em relação ao universo e ao ser humano, concluiria que o chamado pecado original é uma questão moral. Deus é de outra ordem – o totalmente Outro não pode ser atingido pela ofensa moral humana.

Tomás de Aquino diz que o pecado do orgulho, que ele chama de van- glória, é o pecado que dá origem a todos os outros pecados. Vanglória é a glória do que é vão: a glória do que não tem substância, é falso; não tem consistência, é efêmero; não tem essência, não se sustenta e não é capaz de realizar por si somente o fim a que se propõe.

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A pretensão de existir por si mesmo, à parte de Deus, implica a mor- te, pois nada existe “fora de Deus”. O ato criador de Deus equivale ao chamado daquilo que não é, daquilo que não existe, daquilo que é não existência para que venha a ser. Deus chama à existência as coisas que não são como se já fossem. E tudo quanto existe, subsiste sustentado por Deus, pois n’Ele somos, nos movemos e existimos, e d’Ele, por Ele e para Ele são todas as coisas.

Jesus é apresentado na Bíblia Sagrada como o último Adão. Também es- teve diante da serpente. Não no paraíso do lado oriental do Éden, mas no deserto, onde se encontrou o primeiro Adão após sua rebelião, pois fora expulso do paraíso. Diferentemente do primeiro homem, Adão, Jesus es- colhe a submissão e a rendição a Deus. Ao afirmar que “o Espírito do Se- nhor está sobre mim”, Jesus não apenas deixa claro que não pretende vi- ver em autonomia em relação a Deus como também estabelece um novo padrão para a existência humana. Por essa razão, Jesus é também apre-

sentado na Bíblia Sagrada como o segundo homem.

Jesus é o Adão que comeu da árvore da vida. E deu origem ao segundo homem.

Por Ed René Kivitz, pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo

Orai sem cessar!

Apresentemos a Deus os nomes de irmãos e irmãs que passam por enfer- midades e problemas diversos. Oremos:

• Pela saúde da Adriana Feitosa, do Antônio (irmão da Rosa), do Sr.

Davi, da D. Iberci (mãe da Silvana Sanguin) da D. Judith, de Maria José Cassu (de Santana de Parnaíba), da Sílvia e do Sr. Vicente (pai do Fabinho);

• Pela nossa Congregação em Santana de Parnaíba;

• Pelos seminaristas Edmilson e Michelly Silva;

• Pelos ministérios e lideranças da nossa igreja;

• Pelos pastores da nossa igreja;

• Pelo crescimento quantitativo, espiritual e orgânico da nossa igreja;

• Pelo ministério do Bispo José Carlos Peres, da nossa Região.

Quem quiser incluir pedidos de oração no Boin deve procurar o Pr. Tiago.

Avisos

Peça: Por Trás das Câmeras

No dia 20 de outubro de 2012 (sábado), às 19h00, nossa Mocidade – Gera- ção Transbordante terá o prazer de compartilhar com toda a igreja a pe- ça Por Trás das Câmeras. Para glória de Deus, mais de 400 pessoas já as- sistiram a essa peça, que, além de ter sido apresentada no acampamento da Mocidade, já foi reproduzida em outras duas igrejas. Agora chegou a vez de a nossa igreja receber essa mensagem impactante. Não perca!

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NOSSA MISSÃO

Esforçarmo-nos para espalhar a Santidade bíblica sobre a Terra.

NOSSA VISÃO

Somos uma igreja intercessora, que celebra e adora ao Deus vivo, tem amor à Palavra, acolhe aos que se achegam e busca a cura e restauração do corpo, da alma e do espírito.

R. Mestras Pias Fillipini, 161 São Paulo - SP - 02736-010 Tel: 3977-0571 Pastor: Tiago Valentin Pastora: Laura Valentin

Tel. Res: 2339-5057 VISITE NOSSO SITE:

metodistaitaberaba.com.br

I g r e j a M e t o d i s t a e m

I G R E J A M E T O D I S TA E M I TA B E R A B A pROGRAMAçãO SEMAnAl

3ª feiRa 4ª feiRa 6ª feiRa domingo

Tarde de Oração

16h30 Mentoria Espiritual

20h Culto de Libertação

20h Esc. Dominical - 9h Culto Solene - 19h Assista as transmissões ao vivo dos cultos em nosso site.

Reveja também as transmissões dos domingos anteriores no site www.

metodistaitaberaba. com. br ou http://pt-br. justin. tv/metodistaitaberaba/videos

HORÁRIOS DE EXPEDIENTE DOS PASTORES NA IGREJA

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Manhã - 8h30 – 11h

Tiago Dia Folga Pr. Tiago

8h30 – 11h

Tiago - - 9h

Laura e Tiago Tarde 14h – 18h

Tiago 14h – 18h

Tiago 14h – 18h

Tiago 14h – 18h

Tiago 14h (visitas) Laura e Tiago - Noite 20h

Tiago 20h (visitas) Laura e Tiago 20h

Laura 20h (visitas) Laura e Tiago 20h

Laura e Tiago 20h

Tiago 19h

Laura e Tiago

Encontro de casais

Em 24 de novembro de 2012, será realizado o encontro de casais de nos- sa igreja. Reservem essa data. Haverá uma palestra e, na sequência, um jantar romântico, com buffet de crepe. O valor por casal é de R$ 60,00.

Até a data do evento serão divulgadas mais informações. Deus tem um propósito para cada um de nós e, com certeza, falará muito aos nossos co- rações nesse dia. Inscrições com Fernanda e Emerson.

Aniversariantes

7/10 Marco Aurélio Laguna e Miriam Moreno Gouveia 12/10 Bruna Moreno Gouveia

Escala de serviço

SERVIÇO HOJE (7/10) PRÓX. DOMINGO (14/10)

FECHAMENTO DA IGREJA Marilene Murilo

INTERCESSÃO Tiago/Edward Edward/Silvana

GUARDADOR DOS CARROS Tiago Dinho

MINISTÉRIO INFANTIL Rosa/Mariana/Laura Doroti/Patrícia

LOUVOR Vida Nova Aliança

OPERADOR DE SOM Márcio Marco

OPERADORA DO DATASHOW Eula Bel

DIREÇÃO DO CULTO Pra. Laura/Beth Pr. Tiago/Roseli de Brito

PREGADOR(A) Pr. Tiago Pra. Laura

Referências

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