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Capítulo 2 Sinais e Espectros

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Capítulo 2 – Sinais e Espectros

Sinais elétricos de comunicação são quantidades variáveis no tempo, tais como tensão e corrente.

Sinal v(t) no domínio do tempo;

Variável independente = t.

Embora o sinal exista fisicamente no domínio do tempo, também pode ser representado no domínio da frequência.

Espectro = descrição do sinal, consistindo de componentes senoidais em várias frequências.

Espectro V(f) no domínio da frequência;

Variável independente = f.

2.1 Espectro de Linhas e Série de Fourier

Regime permanente senoidal ⎯ senóide eterna: −∞ < t < + ∞ .

A = amplitude ou valor de pico, volts ou ampères;

ω

0

= frequência angular, rad/s;

φ = ângulo de fase, graus ou rad.

(2)

_____________________________________________________

O termo φ representa o fato de que o pico foi deslocado da origem do tempo e ocorre em t = − φ /ω

0

:

e assim, o cosseno está adiantado de φ radianos.

A A

A t

v

= =

 

 

+

 

=

= ) cos cos 0

(

0 0 0

ω φ ω φ ω

φ

Quando t=0: v(t=0)=A cos φ

___________________________________________________________

A função v(t) se repete no tempo com período de repetição:

0 0

2 ω

= π T

) ( ] cos[

] 2 cos[

2 ] cos[

] ) ( cos[

) (

0 0

0 0 0 0

0 0

t v t

A t

A

t A

T t A

T t v

= +

= + +

=

+ +

= + +

= +

φ ω π

φ ω

ω π φ ω ω φ

ω

Definição - frequência cíclica (ciclos/s ou Hz):

Nenhum sinal v(t) é eterno, contudo, este é um modelo razoável para formas de ondas senoidais

que duram um longo tempo t comparado com o período T

0

.

(3)

Fasores e Espectro de Linhas:

A análise de circuitos AC em regime permanente depende da hipótese de senóide eterna.

Teorema de Euler:

Para θ = ω

0

t + φ

:

Fasor girante - três parâmetros especificam completamente um fasor:

amplitude: A ângulo de fase: φ

frequência rotacional: ω

0

.

operador real de

v(t) =

_______________________________________________________

Fasor girante (forma polar): , segmento orientado no plano complexo e com rotação no sentido anti-horário.

0 0

2 ,

0

f

e Ae

V  =

jφ jωt

ω = π Espectro de linhas (unilateral):

A projeção do fasor sobre o eixo real permite recuperar v(t).

fasor girante

v(t) t

Real axis

(continua...) Imaginary axis

V

(4)

v(t) =

Fasor girante (forma polar): , segmento orientado no plano complexo e com rotação no sentido anti-horário.

0 0

2 ,

0 f

e Ae

V= jφ jωt

ω

=

π

________________________________________________________

Espectro de linhas (unilateral):

A projeção do fasor sobre o eixo real permite recuperar v(t).

fasor girante

O conceito de fasor girante pode se tornar muito útil quando estendido ao caso de sinais mais complicados, como nas modulações AM, SSB, FM; em interferência, ruído, etc.

Convenções:

i) A variável independente é f (em vez de ω )

Uma dada frequência específica (particular) é denotada por subscrito: f

0

, f

1

, etc.

ii) Ângulos de fase são medidos com relação à função cosseno, i.e., em relação ao eixo real positivo do diagrama fasorial.

Se, inicialmente, for usado o seno, este precisa ser convertido em cosseno:

iii) Considera-se a amplitude como sendo sempre positiva.

Quando o sinal negativo aparecer, deve ser absorvido pela fase:

(5)

Exemplo:

A superposição de senóides com diferentes frequências e fases pode dar origem a uma forma de onda não senoidal, embora periódica.

Nas próximas seções este conceito será generalizado na forma de série de Fourier de um sinal v(t) arbitrário, embora periódico.

Espectro de linhas unilateral

... série de Fourier

Espectro de linhas bilateral:

Propriedade: , z complexo

Portanto, se , então No exemplo:

Fasores conjugados: direções de rotações opostas (frequências negativas) v(t) =Re[z]=

Simetria par

Simetria ímpar

Frequência positiva

Frequência negativa

freq. pos. freq. neg.

A soma das projeções dos fasores sobre o eixo real permite recuperar v(t).

(6)

A soma das projeções dos fasores sobre o eixo real permite recuperar x(t).

Exemplo:

Simetria par

Simetria ímpar

O espectro de amplitudes, em qualquer versão (unilateral ou bilateral), traz mais informações do que o espectro de fases.

Ambas as partes são necessárias para definir a função no domínio do tempo, mas o espectro de amplitudes por si só informa quais freqüências estão presentes e em qual proporção.

Amplitude

Fase

... série de Fourier

espectro de linhas bilateral

(7)

Sinais periódicos e Potência média:

Senóides e fasores são membros da classe geral de sinais periódicos:

sendo m inteiro e T

0

é o período fundamental.

Deslocando-se o sinal por um número inteiro de períodos, para a esquerda ou direita, mantém-se a forma de onda inalterada.

Um sinal periódico é completamente descrito especificando-se seu comportamento ao longo de qualquer período.

A representação no domínio da frequência, de um sinal periódico v(t) qualquer, é um espectro de linhas obtido a partir da série de Fourier.

A expansão em série de Fourier exige que o sinal periódico v(t) tenha uma potência média finita.

Definição: valor médio (average value) ao longo de todos os tempos:

Operações: Integrar v(t) para obter a área sob a curva entre –T/2 ≤ t ≤ +T/2;

Dividir a área pela duração do intervalo de tempo T;

Fazer T →∞ para englobar todos os tempos.

Se v(t) for periódico:

ou seja, a operação se resume à média ao longo de qualquer intervalo de duração T

0

. O valor médio pode ser positivo, negativo ou nulo.

Pergunta: o que significa potência média?

(8)

Se v(t) for a tensão através de uma resistência, será produzida uma corrente i(t)=v(t)/R.

A potência média será o valor médio da potência instantânea p(t)=v(t)i(t):

Se não for sabido, a princípio, se o sinal é de tensão ou de corrente, é adequado normalizar a potência assumindo-se que R=1 Ω: p(t) = v

2

(t) ou p(t) = i

2

(t) .

Potência média (average power) de um sinal periódico arbitrário (v ou i):

uma grandeza real, não negativa e medida em watts.

Obs:

Quando a integral (2.1-11) existe e gera 0 < P < + ∞ , o sinal v(t) é dito ser um sinal de potência periódico.

A maioria dos sinais periódicos práticos caem dentro desta categoria.

complexo for

) ( se ), (

* ) ( )

( t

2

v t v t v t

v =

real for ) ( se ), ( )

( t

2

v

2

t v t

v =

Algumas médias de sinais podem ser determinadas por inspeção, usando a interpretação física de média.

No caso do sinal senoidal:

deduz-se que (imaginar mentalmente o desenho do gráfico de | v(t) |

2

):

___________________________________________________

Obs: 2 2

) ( 2 cos 1 )] 1

cos(

1 [ 2 0 2 2

0 0

0

dt A A t

dt T t T A

P o

T t

t o

T t

t

 =

 

 + +

= +

=

+ ω φ

+ ω φ

(9)

Série de Fourier:

Corresponde à decomposição de sinais periódicos em somas de senóides em diferentes frequências.

2 ...

10 2

... 10

1200 2 20 1200 2 20

+

 

+



 

+

e

j

e

jπ t

e

j

e

j π t

Sinal periódico

Série de Fourier rigonométrica Espectro bilateral

Soma de fasores girantes

cn cn

Série de Fourier exponencial (ou complexa):

Seja v(t) um sinal de potência com período T

0

=1/f

0

.

Sua expansão em série de Fourier exponencial é (equação de síntese):

Os coeficientes* da série estão relacionados com v(t) através de (equação de análise):

ou seja, c

n

corresponde à média do produto: .

Em geral, os coeficientes c

n

são complexos (podem ser representados na forma polar):

na qual “argc

n

representa o ângulo de c

n

.

_____________________________________________________

*A dedução destas expressões pode ser encontrada em:

•Lathi, B.P., & Ding, Z., Sistemas de Comunicações Analógicas e Digitais Modernos, 4ª. Edição, LTC, 2012.

•Higuti, R. T. & Kitano, C., Sinais e Sistemas, Apostila, Unesp, Ilha Solteira, 2003.

(10)

Interpretação:

Expansão de um sinal periódico em uma soma infinita de fasores girantes, cujo n-ésimo termo é:

ou seja, fasores com amplitudes | c

n

| e ângulo ´argc

n

´nas frequências nf

0

{= 0, ± f

0

, ± 2f

0

, ...}.

Portanto, o gráfico no domínio da frequência é um espectro bilateral definido pelos coeficientes da série.

Enfatiza-se a representação espectral, empregando-se:

tal que: | c(nf

0

) | representa o espectro de amplitudes em função de f, e, arg c(nf

0

) representa o espectro de fases.

) ( arg

0

)

0

(

j cnf

n

nf e

= c

__________________________________________________________________

Propriedades espectrais de sinais de potências periódicos:

i) Todas as frequências são múltiplos inteiros (ou harmônicas) da frequência fundamental f

0

=1/T

0

(as linhas espectrais têm espaçamento uniforme).

ii) A componente DC é igual ao valor médio do sinal, pois, para n=0 em (2.1-14):

iii) Se v(t) é uma função real no tempo, então seu espectro exibe simetria hermitiana:

Portanto, e

o espectro de amplitudes tem simetria par e o espectro de fases tem simetria ímpar.

(*)

substituir npor –nem (2.1-14) conjugar (*)

(11)

Série de Fourier trigonométrica (espectro unilateral):

)]

arg 2

( sin ) arg 2

( cos

[ 0 n 0 n

n nf t c j nf t c

c + + +

= π π

) arg 2

( cos 2 ] arg )

( 2 [ cos )

arg 2

(

cos 0 n n 0 n n 0 n

n nf t c c n f t c c nf t c

c

π

+ +

π

− + =

π

+

0 ] arg )

( 2 sin[

) arg 2

sin( 0 + n + n0 + n =

n nf t c c n f t c

c

π π

+∞

=

− +

=

1

0 0

0

2 [cos( 2 ) cos(arg ) sen ( 2 ) sen (arg )]

) (

n

n n

n

nf t c nf t c

c c

t

v π π

No caso de sinal real:

ou então:

_________________________________________________________________________________________________________________________

Prova:

Para n e –n ocorrem:

} Re{

2 ) cos(arg

2

n n n

n

c c c

a = = b

n

= − 2 c

n

sen (arg c

n

) = − 2 Im{ c

n

}

c

n

argc

n

| c

n

| cos(argc

n

)

|cn|sen(argcn)

Re Im

nf

0

t]

Mas: e

(17a): (para a soma em (2.1-13), com n positivos e negativos) (para +n e − n)

(17b): de (17a) vem

,

|c

n

|

espectro bilateral espectro unilateral

espectro unilateral

Funções ortogonais:

As funções seno e cosseno representam um conjunto de funções ortogonais:

{cos( ± f

0

t), cos( ± 2f

0

t), cos( ± 3f

0

t), ..., sen( ± f

0

t), sen( ± 2f

0

t), sen( ± 3f

0

t),...}

Funções v

n

(t) e v

m

(t) são ortogonais ao longo de um intervalo [t

1

,t

2

] se:

_____________________________________________________________________________________________

Exemplo: usando as propriedades trigonométricas: 2cosa

×

cosb = cos(a+b) + cos(a

b) e

cos

2a

= (1+cos2a)/2, tem-se que

Se m ≠ n:

Se m = n:

O mesmo se aplica a outras combinações envolvendo senos e cossenos. # nf

0

t]

0 2

/

2 /

0 2

/

2 /

0 2

2 /

2 /

0 2

/

2 /

0 0

2 /

2 /

0

2 1 2

)]

2 ( 2 cos[

) 1 2 ( cos

0 ] ) ( 2 2 cos[

] 1 ) ( 2 [ 2 cos ) 1

2 cos(

) 2 cos(

0

0 0

0

0

0 0

0 0

0

T t dt

dt nf t nf

dt t f m n dt

t f m n dt

t mf t

nf

T

T T

T

T

T T

T T

T

+ =

=

=

− +

+

=

×

+

+

+

+

+

π π

π π

π

π

(12)

A função ´sinc´:

A integração para calcular c

n

frequentemente envolve a média do fasor:

cujo resultado aparece com grande regularidade em análise espectral.

Devido a sua importância, define-se:

onde λ representa uma variável independente.

Como se observa:

(provar que sinc 0 = 1 !!)

________________________________________________________________

Obs: Função amostragem . sin sinc ( ) )

( λ Sa πλ

x x x

Sa =

=

(13)

Exemplo 2.1-1: Trem de pulsos retangulares (pulsos de amplitude A e duração τ )

Num intervalo − T

0

/2 ≤ t ≤ +T

0

/2, basta executar a integração de c

n

entre − τ /2 t ≤ + τ /2:

Portanto:

Duty cycle = τ /T

0

(multiplicar e dividir por τ)

(continua...)

Dentro de um período:

2 T0

2 T0

_________________________________________________________________

Considere-se o caso particular τ /T

0

= f

0

τ = ¼, ou seja, 1/ τ = 4f

0

.

Sendo λ = nf

0

τ , então, sinc λ = 0 para λ= nf

0

τ = ± 1, ± 2, ..., isto é, f = nf

0

= ± 1/ τ , ± 2/ τ , ...

ou seja, para f = nf

0

= ± 4f

0

, ± 8f

0

, ...

Envoltória

Valor médio: c(0) = A τ /T

0

= Af

0

τ = Α /4

Simetria ímpar: usar

180

0

e +180

0 sincλ negativo

(14)

Reconstrução do trem de pulsos a partir das componentes harmônicas:

No caso particular τ /T

0

= f

0

τ =1/4, c

n

(0) = c

0

= A/4, c

n

= (A τ /T

0

) sinc (nf

0

τ )

a

n

= | 2c

n

| cos(arg c

n

)=

|2cn|

= 2 | (A τ /T

0

) sinc(nf

0

τ )| = 2 (A/4) × | sinc (n/4) | =

2A× |sen (πn/4)|

Série de Fourier unilateral:

Obs: até as 4 primeiras linhas cntêm-se arg cn=0

(2.1-17a)

A/2 (isto foi mostrado em seções anteriores)

n=1 n=2 n=3

π n

Reconstrução do trem de pulsos a partir das componentes harmônicas:

Por que a série não converge com exatidão para todos os pontos de v(t)?

A série sempre converge no ponto médio.

convergência

(15)

Condição de convergência da série de Fourier:

Condições de Dirichlet: se a função periódica v(t) tem um número finito de máximos, mínimos e descontinuidades por período, e, se v(t) é absolutamente integrável [v(t) tem área finita por período], então, a série de Fourier existe e converge uniformemente em toda porção onde v(t) é contínua.

Estas condições são suficientes mas não estritamente necessárias.

(é possível encontrar contra-exemplos)

Condição alternativa: Se v(t) for quadraticamente integrável [ | v(t) |

2

tem área finita por período], ou seja, se for um sinal de potência, a série converge na média*, tal que, se:

então,

Ou seja, a diferença quadrática média entre v(t) e a soma parcial v

N

(t) desvanece quando mais termos são incluídos.

___________________________________________________________________

*

É indiferente dividir a última integral por T0, por causa da igualdade em zero.

Média (dividir por T0)? Ver *

Sinal verdadeiro

Soma parcial

Fenômeno de Gibbs:

A despeito de v(t) ser absoluta ou quadraticamente integrável, a série de Fourier exibe o fenômeno de Gibbs nos pontos de descontinuidade.

convergência no ponto médio

Ocorre o fenômeno de Gibbs em torno da descontinuidade degrau em t=t

0

. A soma parcial v

N

(t) converge no ponto médio.

Em cada lado da descontinuidade, v

N

(t) apresenta overshoot oscilatório com período igual a (T

0

/2N) e valor de pico de aproximadamente 9% da altura do degrau, independentemente do valor de N.

Quando N →∞ , as oscilações colapsam para spikes acima e abaixo da descontinuidade .

(16)

Teorema de Parseval (Marc-Antoine Parseval, 1755 a 1836):

O teorema de Parseval relaciona a potência média P de um sinal periódico v(t), qual seja,

com seus coeficientes de Fourier:

A potência média pode ser determinada quadrando e somando os pesos das amplitudes das linhas espectrais | c

n

| = | c(nf

0

) | .

Somatório em n primeiro e integral emt depois

Integral emt primeiro e somatório em ndepois

Conforme se observa, a soma

não envolve o espectro de fases (arg

cn

).

Isto é justificável, lembrando-se que a série exponencial de Fourier expande v(t) como uma soma de fasores:

Verifica-se que a potência média de cada fasor é:

____________________________________________________________

Prova:

(argcndesaparece)

#

arg 2 arg

* 0

*

* 0

* 2

2

* 2

2 2 2

0 0

0 0 0

0 0

1 1

* ) ).(

(

n c j n c j n n n T

n n T

n n

n n t nf j t nf j n n t

nf j n t nf j n t

nf j n n

c e

c e c c c T dt

c c dt c T c

c c e

e c c e

c e

c e

c P

n

n

=

=

=

=

=

=

=

=

=

π π π

π π

(17)

Série de Fourier e transformada de Fourier:

Considere-se novamente a forma de onda retangular com período T

0

e duty cycle τ /T

0

. Mantendo-se

τ constante, aumenta-se o período: T0

= 2

τ

, 4

τ

, 8

τ

, .... , até o infinito.

a) T0 = 2τ

b) T0 = 4τ

c) T0 = 6τ

d) T0 = ∞

No limite, quando T

0

→∞ , obtém-se um pulso retangular de largura τ .

Os coeficientes da série de Fourier do sinal periódico são dados por (2.1-20):

da qual se obtém:

sendo λ =nf

0

τ .

O período T

0

assumirá vários valores, obtendo-se os seguintes espectros: (T

0

c

n

) × (f =nf

0

) i) Para T

0

= 2 τ → 1/τ=2/ T

0

=2 f

0

sinc λ =0 para λ= nf

0

τ = ± 1, ± 2,..., ou, f=nf

0=±1/

τ

, ±2/

τ

,...,

ou, f =nf

0

= ± 2f

0

, ± 4f

0

,...

ii) Para T

0

= 4 τ → 1/τ=4/ T

0

=4 f

0

→ sinc λ =0 para .... .... f =nf

0

= ± 4f

0

, ± 8f

0

,...

iii) Para T

0

= 8 τ → 1/τ=8/ T

0

=8 f

0

→ sinc λ =0 para .... ....f =nf

0

= ± 8f

0

, ± 16f

0

,...

) ( sinc )

( sinc )

( )

( sinc )

( nf

0

Af

0

τ nf

0

τ T

0

c nf

0

A τ nf

0

τ A τ λ c

c

n

= = → = =

multiplicar por T0em ambos os lados e usar f0T0=1 sinal não periódico

(18)

i) Para T

0

= 2 τ → 1/τ=2/ T

0

=2 f

0

sinc λ =0 para λ= nf

0

τ = ± 1, ± 2,..., ou, f = nf

0

= ± 1/ τ , ± 2/ τ ,..., ou, f =nf

0

= ± 2f

0

, ± 4f

0

,...

Espectro (T

0

c

n

) × (f =nf

0

):

Envoltória )

( sinc )

( sinc )

(

0 0

0

c nf A τ nf τ A τ λ

T = =

ii) Para T

0

= 4 τ → 1/τ = 4/ T

0

= 4 f

0

sinc λ =0 para λ= nf

0

τ = ± 1, ± 2,..., ou, f =nf

0

= ± 1/ τ , ± 2/ τ ,..., ou, f =nf

0

= ± 4f

0

, ± 8f

0

,...

Obs: quando T

0

aumenta f

0

diminui de tamanho.

A envoltória não se modifica

Espectro (T

0

c

n

) × (f =nf

0

):

) ( sinc )

( sinc )

(

0 0

0

c nf A τ nf τ A τ λ

T = =

(19)

iii) Para T

0

= 8 τ → 1/τ = 8/ T

0

= 8 f

0

sinc λ =0 para λ= nf

0

τ = ± 1, ± 2,..., ou, f =nf

0

= ± 1/ τ , ± 2/ τ ,..., ou, f =nf

0

= ± 8f

0

, ± 16f

0

,...

Obs: quando T

0

aumenta f

0

diminui de tamanho.

A envoltória não se modifica

Espectro (T

0

c

n

) × (f =nf

0

):

) ( sinc )

( sinc )

(

0 0

0

c nf A τ nf τ A τ λ

T = =

____________________________________________________________

a) Considerando-se f uma variável contínua, a função A τ sinc(f τ ) é a envoltória do espectro de linhas, sendo os coeficientes T

0

.c

n

as amostras desta envoltória;

b) Para τ fixo, a envoltória não depende de T

0

;

c) À medida que se aumenta T

0

, as amostras ficam mais próximas entre si e os coeficientes T

0

.c(nf

0

) se aproximam da envoltória.

d) No limite, quando T

0

→∞ , o produto T

0

.c(nf

0

) corresponderá à envoltória.

e) Quando T

0

→∞ , ocorre f

0

→ 0 e o espectro torna-se contínuo.

Observe que: T

0

→∞ , causa f

0

→ 0 e → 0.

Porém, T

0

.c(nf

0

) resulta finito!!

Resulta na envoltória!

envoltória

) ( sinc )

( sinc )

( )

( sinc )

( nf

0

Af

0

τ nf

0

τ T

0

c nf

0

A τ nf

0

τ A τ λ c

c

n

= = → = =

) ( sinc

0

0

τ nf τ

Af

c

n

=

(20)

Caso geral: sinal não periódico x(t) de duração finita [x(t)=0 para | t | >T

1

]

A partir de x(t) constrói-se um sinal periódico x

p

(t), com período T

0

, tal que, dentro de um período –T

0

/2 ≤ t ≤ +T

0

/2, ocorre x

p

(t) = x(t).

Ou seja, x

p

(t) é composto de cópias de x(t) a cada T

0

.

Tem-se ainda: (como ocorria com o pulso retangular periódico do exemplo anterior).

lim ( ) ( )

0

t x t xp

T =

(continua...) 2

0/ 2 T

0/

T

A série de Fourier de x

p

(t) é: onde

Como x

p

(t) = x(t) para | t | <T

0

/2, e, x(t)=0 para | t | > T

1

(quando T

0

/2 > T

1

), pode-se substituir x

p

(t) = x(t) na integral acima e redefinir os limites de integração:

a partir da qual se obtém

(Se T

0

→∞ , então, c

n

→ 0, mas o produto T

0

c

n

pode resultar finito!)

+∞

−∞

=

=

n

t f jn n

p

t c e

x ( )

2π0

x t e dt

c T

jn ft

T

T p

n 0

0

0

2 2

/

2 0 /

)

1

+

(

π

=

dt e

t T x dt e

t T x

c

jn ft jn ft

T

T T p

n 0 0

0

0 0

2 0

2 2

/

2 0 /

) 1 (

) 1 (

lim

π +∞ π

+

=

=

dt e

t x c

T

0 n

( )

jn2πf0t

+∞

=

T0/2 T1 +T0/2

____________________________________________________________________________________________

(com T0→∞)

(continua...) (com T0→∞)

coeficiente para x(t)

(21)

dt e

t x c

T nf

X (

0

)

0 n

( )

jn2πf0t

+∞

=

________________________________________________________

Como ocorreu no caso da onda retangular periódica, c

n

T

0

pode ser considerado como amostras de uma envoltória X(f) tal que:

e cujos coeficientes c

n

tornam-se:

Portanto,

Como f

0

=1/T

0

, resulta:

) 1 ( ) 1 (

0 0 0

f T X nf T X

c

n

= ≡

+∞

−∞

= +∞

−∞

=

=

=

n

t f jn n

t f jn n

p

X nf e

e T c t

x

0 0 2 0

0

2

1 ( )

)

(

π π

0 2

0

)

0

( )

( t X nf e f

x

n

t f jn

p

+∞

−∞

=

=

π

(continua...)

dt e

t x c

T

0 n

( )

jn2πf0t

+∞

=

(com T0→∞)

+∞

−∞

=

=

n

t f jn n

p

t c e

x ( )

2π0

paraf=nf0

0 2

0

)

0

( )

( t X nf e f

x

n

t f jn

p

+∞

−∞

=

=

π

________________________________________________________

Fazendo T

0

→∞ , pode-se considerar que:

a) x

p

(t) tende a x(t);

b) nf

0

tende a f ;

c) f

0

= 1/T

0

tende ao diferencial df ; d) o somatório tende à integral.

Portanto, a equação para x

p

(t) conduz a:

... equação de análise da transformada de Fourier

... equação de síntese da transformada de Fourier

# df

e f X t

x ( )

+∞

 ( )

j2πft

=

dt e t x f

X ( ) ( )

j2πft

+∞

=

dt e

t x c

T nf

X (

0

)

0 n

( )

jn2πf0t

+∞

=

=

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