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Relatório de Gestão 2009 a Subsecretaria de Atenção Hospitalar, Urgência e Emergência

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Academic year: 2021

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Relatório de Gestão 2009 a 2016. Subsecretaria de Atenção Hospitalar, Urgência e Emergência

Mario Celso da Gama Lima Junior Médico Ginecologista-Obstetra

Subsecretário de Atenção Hospitalar, Urgência e Emergência mario.lima@smsdc.rio.rj.gov.br

Conrado Weber

Médico Cardiologista. Assessor Especial

Subsecretaria de Atenção Hospitalar, Urgência e Emergência conrado.weber@smsdc.rio.rj.gov.br

Resumo

No relatório estão apresentadas as principais ações da Subsecretaria de Atenção Hospitalar, Urgência e Emergência (SUBHUE), ao longo dos últimos oito anos, período em que ocorreu importante expansão da rede e ações positivas voltadas para a qualificação da mesma.

Palavras-chave: Atenção hospitalar; emergência; atenção obstétrica; gestão em saúde

Abstract

This report presents the main actions of the Subsecretariat of Hospital Care, and Emergency (SUBHUE), over the last eight years, during which time a major network expansion occurred and positive actions aimed at qualifying it.

Keywords: Hospital care, emergency, obstetric care, health managment

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Revista Saúde em Foco, SMSRIO, v. 1, n. 2, jun./dez. 2016 Introdução

O período envolvido entre os anos de 2009 e 2016 representou importantes avanços na Atenção à Saúde sob execução da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura do Rio de Janeiro. Neste relatório, pretendemos discorrer sobre a parcela que esteve sob responsabilidade da Subsecretaria de Atenção Hospitalar, Urgência e Emergência:

1. Rede de Urgência e Emergência 2. Atenção Hospitalar

3. Atenção Obstétrica 4. Saúde Mental

5. Apoio a Eventos de Massa 6. Programa de Atenção Domiciliar

Serão abordados os principais resultados e seus impactos sobre a saúde da população, assim como as principais estratégias facilitadoras e projetos futuros também farão parte do relatório.

Estrutura da Subsecretaria

A Subsecretaria de Atenção Hospitalar, Urgência e Emergência, desde 2009, tem a responsabilidade de operacionalizar a rede hospitalar, maternidades e rede de urgência no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde. Quatro Superintendências conduzem as ações nas quatro grandes áreas: Urgência e Emergência, Hospitais Gerais e Especializados, Maternidades e Hospitais Pediátricos e Saúde Mental.

Com o Decreto nº 39139 de 28 de agosto de 2014, foram criadas oito Coordenadorias Gerais de Emergência:

Coordenadoria Geral de Emergência da AP 1 – Coordenada pelo Diretor do Hospital Souza Aguiar, recebe a competência do acompanhamento dos serviços da Coordenação de Emergência Regional (CER) Centro e da Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda.

Coordenadoria Geral de Emergência da AP 2.1 – Direção do Hospital Miguel Couto passa a gerir a CER Leblon.

Coordenadoria Geral de Emergência da AP 3.2 – Direção do Hospital Salgado Filho acompanhando a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Engenho de Dentro.

Coordenadoria Geral de Emergência da AP 3.6 – Coordenadoria criada para acompanhar os serviços do Hospital Ronaldo Gazolla e das UPA Madureira, Rocha Miranda e Costa Barros.

Coordenadoria Geral de Emergência da AP 3.7 – Direção do Hospital Paulino Werneck acompanhando o contrato da CER Ilha e do Hospital Evandro Freire.

Coordenadoria Geral de Emergência da AP 4 – Direção do Hospital Lourenço Jorge passa a acompanhar a CER Barra e a UPA Cidade de Deus.

Coordenadoria Geral de Emergência da AP 5.1 – Coordenadoria criada para acompanhar a Maternidade Mariska Ribeiro e UPA Senador Camará, Vila Kennedy e Magalhães Bastos.

Coordenadoria Geral de Emergência da AP 5.3 – Coordenadoria incumbida do acompanhamento da gestão do Hospital Pedro II, da CER Santa Cruz e das UPA João XXIII, Paciência e Sepetiba.

Por ocasião da municipalização dos Hospitais Estaduais Albert Schweitzer e Rocha Faria, em janeiro de 2016, ficou o primeiro subordinado à já existente CGE AP 5.1 e o segundo sob-responsabilidade da nova Coordenadoria Geral de Emergência da AP 5.2.

Neste redesenho da estrutura da SUBHUE, entendemos que as Superintendências puderam experimentar algum afastamento da execução administrativa das ações para uma maior dedicação à missão de planejamento e acompanhamento das diversas linhas de cuidado.

Transversalmente às Coordenadorias, também atuam nove Coordenações Executivas de Especialidades, a saber:

Ortopedia, Neurocirurgia, Cirurgia Vascular, Pediatria, Cardiologia, Neonatologia, Obstetrícia, Terapia Intensiva e Trauma.

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Figura 1 - Estrutura da SUBHUE

Figura 2 - Estrutura matricial de funcionamento da SUBHUE

Unidades

A tabela 1 apresenta as unidades sob coordenação da Subsecretaria de Atenção Hospitalar, Urgência e Emergência, tratando-se de 26 unidades hospitalares (incluindo as maternidades e institutos),

cinco Coordenações de Emergência Regionais, 14 Unidades de Pronto Atendimento, uma Casa de Parto e 30 Centros de Atenção Psicossocial.

Tabela 1 - Unidades da SUBHUE

Tipologia Nome da Unidade CNES

Hospitais com Emergência (9 unidades)

Hospital Municipal Souza Aguiar 2280183 Hospital Municipal Miguel Couto 2270269 Hospital Municipal Salgado Filho 2296306 Hospital Municipal Lourenço Jorge 2270609

Hospital Municipal Pedro II 6995462

Hospital Municipal Evandro Freire 7166494 Hospital Municipal Albert Schweitzer 2298120 Hospital Municipal Rocha Faria 2295407 Hospital Municipal Francisco da Silva Telles 2291266 Hospitais Especializados (7 unidades)

Hospital Municipal Piedade 2269481

Hospital Municipal Jesus 2269341

Hospital Municipal Paulino Werneck 2270056 Hospital Municipal Barata Ribeiro 2270242 Hospital Municipal Álvaro Ramos 2273187 Hospital Municipal Ronaldo Gazolla 5717256 Hospital Municipal Nossa Senhora do Loreto 2269724 Maternidades (7 unidades)

Hospital Maternidade Alexander Fleming 2269945 Hospital Maternidade Herculano Pinheiro 2270390

Subsecretário

CGE AP 1 CGE AP 2.1 CGE AP 3.2 CGE AP 3.6 CGE AP 3.7 CGE AP 4 CGE AP 5.1 CGE AP5.2 CGE AP 5.3

Assessor Especial Assessoria de Tecnologia em

Saúde

Assessoria de Desospitalização

CGE AP 2.1

CGE AP 3.2

CGE AP 3.6

CGE AP 4

CGE AP 5.1 CGE

AP 3.7 CGE

AP 1

CGE AP 5.2

CGE AP 5.3

SUPERINTENDÊNCIAS

COORDENADORES DE ESPECIALIDADES

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Revista Saúde em Foco, SMSRIO, v. 1, n. 2, jun./dez. 2016

Hospital Maternidade Fernando Magalhães 2270714 Hospital Maternidade Carmela Dutra 2280248 Hospital Maternidade Maria Amélia Buarque de

Hollanda

7027397 Hospital Maternidade Mariska Ribeiro 7041624 Casa de Parto David Capistrano 3567486 Coordenações de Emergência Regionais (CER) (5 unidades)

Coordenação de Emergência Regional Centro 6716911 Coordenação de Emergência Regional Leblon 6716849 Coordenação de Emergência Regional Barra da

Tijuca

6716938 Coordenação de Emergência Regional Ilha do

Governador

7107366 Coordenação de Emergência Regional Santa Cruz 6995446 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) (14 unidades)

UPA Complexo do Alemão 6512925

UPA Cidade de Deus 6575900

UPA Costa Barros 6680704

UPA Engenho de Dentro 6631169

UPA João XXIII 6598544

UPA Madureira 6661904

UPA Magalhães Bastos 7101856

UPA Manguinhos 6421482

UPA Paciência 6938124

UPA Rocha Miranda 7110162

UPA Rocinha 6507409

UPA Senador Camará 6742831

UPA Sepetiba 6926177

UPA Vila Kennedy 6487815

Hospitais Psiquiátricos (4 unidades)

Instituto Municipal de Assistência à Saúde Juliano Moreira

2269996 Hospital Municipal Jurandyr Manfredini 2273381 Instituto Municipal Nise da Silveira 2280728 Instituto Municipal Philippe Pinel 2288362 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) (30 unidades)

CAPSi Mauricio de Sousa 7052006

CAPS Maria do Socorro Santos 6551556

CAPS III Franco Basaglia 7884524

CAPS ad Mané Garrincha 6044697

CAPS Ernesto Nazareth 3567494

CAPS Fernando Diniz 5240832

CAPS João Ferreira Filho 6527027

CAPSad III Miriam Makeba 7561660

CAPSi Visconde de Sabugosa 7060335

CAPS Clarice Lispector 5346320

CAPS Maria Clara Machado 5423430

CAPS Torquato Neto 5874408

CAPSad III Raul Seixas 5413605

CAPS Rubens Correa 3403238

CAPSi Heitor Villa Lobos 7113137

CAPS Dircinha e Linda Batista 5313783

CAPSad III Paulo da Portela 7656106

CAPS III Arthur Bispo do Rosário 5034272

CAPSi Eliza Santa Roza 3567516

CAPSad III Antonio Carlos Mussum 7080522

CAPS Lima Barreto 3018091

CAPSi Pequeno Hans 2708418

CAPS Neusa Santos Souza 7926103

CAPSi João de Barro 6185045

CAPS Pedro Pellegrino 2708388

CAPS Profeta Gentileza 3567532

CAPS Simão Bacamarte 2708396

CAPSad Júlio César de Carvalho 7118376

CAPSi Mauricio de Sousa 7052006

CAPS Maria do Socorro Santos 6551556 Registramos que em setembro de 2014, os

Hospitais Rocha Maia (HMRM), Raphael de Paula Souza (HMRPS) e Geriatria e Gerontologia Miguel Pedro (HMGGMP)

passaram a ser coordenados pela Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde – SUBPAV.

(5)

Estrutura de leitos da Rede Municipal Na tabela 2, apresentamos a distribuição geral dos leitos das unidades sob administração do MRJ, com indicadores

médios globais. Além dos que consta na tabela, registramos a existência de 781 leitos psiquiátricos e 66 de hospital-dia.

Tabela 2 - Leitos das unidades municipais conforme grupo de especialidades Especialidade Leitos

existentes

Média mensal de internações

Média de dias de permanência

Total 4.636 11.913 7,7

Cirúrgicos 1.016 2.844 7,2

Clínicos 919 2.259 10,8

Obstétricos 732 4.440 3,3

Pediátricos 352 1.394 8,8

Na sequência do relatório verificaremos a questão estratégica que representa a quantidade e qualidade dos leitos clínicos.

Ficará clara a necessidade de qualificar muitos dos leitos hoje existentes para que possam receber com segurança as questões complexas do perfil epidemiológico atual.

Ainda, são inúmeras as situações clínicas de gravidade real ou potencial que direcionam a atenção para o uso de leitos complementares, ora intermediários, mas na maioria das vezes de terapia intensiva propriamente dita. Na tabela 3 estão distribuídos os leitos complementares da rede municipal.

Tabela 3 - Unidades do MRJ - Distribuição dos leitos complementares

Gestão das Unidades

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Os grandes hospitais de emergência, as maternidades tradicionais, os hospitais especializados e demais unidades já existentes antes da promulgação da lei que regulamenta as parcerias com Organizações Sociais (Lei 5026 de 2009) permanecem sob gestão da Administração Direta.

Unidades inauguradas a partir de 2009, assim como as municipalizadas em 2012 e

2016 vem sendo geridas mediante contratos de parceria com Organizações Sociais ou convênio com a Empresa Municipal de Saúde – RIOSAÚDE.

As Unidades de Pronto Atendimento Rocinha, Complexo do Alemão e Manguinhos são geridas através de contratos da SUBPAV.

Tabela 4 - Contratos vigentes com Organizações Sociais para gestão de Unidades SUBHUE

Contrato Organização Social Unidades Vigência

034/2015 Gnosis CER Centro 06/07/17

HM Maria Amélia 06/07/17

047/2015 SPDM CER Leblon 28/08/17

037/2015 CEJAM HM Evandro Freire 26/09/17

CER Ilha 26/09/17

038/2015 Cruz Vermelha UPA Engenho de Dentro 02/09/17 001/2016 VIVA Rio HM Ronaldo Gazolla 11/06/18

007/2015 IABAS UPA Madureira 29/09/17

UPA Costa Barros 29/09/17 UPA Vila Kennedy 29/09/17

003/2012 CEP 28 HM Mariska Ribeiro 12/03/17

007/2016 Cruz Vermelha HM Albert Schweitzer 11/10/18

024/2013 UNIR UPA Magalhães Bastos 15/11/17

001/2016 SPDM UPA João XXIII 03/01/18

UPA Sepetiba 03/01/18 UPA Paciência 03/01/18

002/2016 SPDM HM Pedro II 11/06/18

CER Santa Cruz 11/06/18

004/2016 IABAS HM Rocha Faria 31/07/18

003/2016 CEP 28 Cegonha Carioca 13/03/18

009/2015 IABAS PADI 14/07/17

Tabela 5 - Unidades geridas através de convênios com a RIOSAÚDE

Unidades Vigência

CER Barra da Tijuca 31/10/16 – Processo de prorrogação por 4 meses em curso UPA Senador Camará 31/03/17

UPA Rocha Miranda 30/04/17 UPA Cidade de Deus 29/11/17

Rede de Urgência e Emergência

A Portaria do MS nº 1600 de 07 de julho de 2011 instituiu a Rede de Atenção às Urgências (RAU) constituída pelos seguintes componentes:

1. Promoção, Prevenção e Vigilância em Saúde;

2. Atenção Básica em Saúde;

3. Serviço de Atenção Móvel de Urgência (SAMU) e suas

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Centrais de Regulação;

4. Sala de Estabilização;

5. Força Nacional de Saúde do SUS;

6. Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h);

7. Hospitalar e 8. Atenção Domiciliar

No âmbito do Município do Rio de Janeiro, estão sob responsabilidade da SUBHUE as Unidades de Pronto Atendimento, a Atenção Hospitalar e a Atenção Domiciliar. Neste capítulo, detalharemos os componentes Unidade de Pronto Atendimento e Hospitais.

Porta de Entrada da Rede de Urgência e Emergência

A implantação de uma robusta rede pré- hospitalar de urgência e emergência, composta pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24H) produziu um impacto positivo na reorganização dos

fluxos de atendimento às urgências no MRJ.

Somando forças às UPA 24h administradas pela Secretaria Estadual de Saúde, a SUBHUE inaugurou 14 UPA de 2009 a 2012:

Tabela 6 MRJ - Data de inauguração das Unidades de Pronto Atendimento Unidade de Pronto Atendimento Inauguração

Manguinhos 29/05/2009

Vila Kennedy 06/12/2009

Rocinha 18/03/2010

Complexo do Alemão 08/04/2010

Cidade de Deus 31/05/2010

João XXIII 01/08/2010

Engenho de Dentro 12/09/2010

Madureira 23/09/2010

Costa Barros 16/12/2010

Senador Camará 18/02/2011

Sepetiba 06/01/2012

Paciência 20/01/2012

Magalhães Bastos 28/08/2012

Rocha Miranda 26/09/2012

De forma complementar às unidades hospitalares de emergência, foram também implantadas as Coordenações de Emergência Regionais, na essência criadas como espaços para a organização dos

processos envolvendo as urgências clínicas.

As CER estão instaladas como anexos a grandes hospitais e servindo-se dos recursos avançados e especializados dos mesmos.

Tabela 7 - MRJ - Data de inauguração das Coordenações de Emergência Regionais

CER Inauguração

CER Centro 01/05/2012

CER Santa Cruz 07/06/2012

CER Leblon 06/07/2012

CER Barra 23/08/2012

CER Ilha do Governador 07/02/2013

(8)

O componente pré-hospitalar da RAU, executado pelas 14 UPA intimamente integradas aos seus territórios contribuiu, em conjunto com a expansão da Atenção

Primária, com a progressiva redução na pressão de demanda na porta das grandes unidades hospitalares com emergência.

Gráfico 1 - Atendimentos de Urgência e Emergência de 2009 a 2015

Gráfico 2 - Atendimentos de urgência e emergência em unidades hospitalares.

Médias mensais de 2009 a 2015

Seguem, as médias mensais de atendimentos de urgência e emergência nas Portas de Entrada da Rede de Urgência, conforme o porte. Em 2016, observou-se

um incremento médio da demanda superior a 20%, provável reflexo das restrições de funcionamento da rede estadual.

348.852

967.731

1.400.760

1.734.207

1.642.574

1.873.995

1.237.590

985.007 911.410

656.787 502.824

389.687 410.928 425.004

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Atendimentos de Urgência e Emergência em unidades do MRJ de 2009 a 2015

Pré hospitalar Hospitais

103.133

82.084 75.951

54.732

41.902

32.474 34.244 35.417

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Somatório da média mensal de atendimentos de urgência e emergência nas unidades hospitalares do

MRJ de 2009 a 2015.

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Tabela 7 - Hospitais com Emergência do MRJ - Médias mensais de atendimento de 2014 a 2016

* Em 2014 e 2015, HM Albert Schweitzer e HM Rocha Faria estavam sob administração da SES.

Tabela 8 - Coordenações de Emergência Regionais - Médias mensais de atendimentos de 2014 a 2016

Tabela 9 - Unidades de Pronto Atendimento porte III do MRJ - Médias mensais de atendimentos de 2014 a 2016

2014 2015 2016

UPA Cidade de Deus 8.676 8.994 8.253

UPA Costa Barros 6.644 7.823 8.782

UPA Engenho de Dentro 9.507 9.841 12.689

UPA João XXIII 9.355 10.413 11.750

UPA Madureira 5.677 8.700 11.658

UPA Magalhães Bastos 4.212 8.006 9.046

UPA Manguinhos 6.781 7.486 9.730

UPA Rocha Miranda 8.437 8.361 9.448 UPA Senador Camará 7.877 7.552 9.821

UPA Vila Kennedy 5.272 8.107 9.711

Total UPA Porte III 72.438 85.283 100.888

Tabela 10 - Unidades de Pronto Atendimento porte II do MRJ - Média mensal de atendimentos de 201 2016.

2014 2015 2016

UPA Alemão 2.857 3.663 5.470

UPA Paciência 6.846 8.331 10.616 2014 2015 2016 HM Souza Aguiar 5.506 5.041 7.487 HM Miguel Couto 5.450 5.889 4.541 HM Salgado Filho 8.132 8.101 10.043 HM Lourenço Jorge 5.687 6.268 8.184 HM Fco. da Silva Teles 5.585 7.181 9.728 HM Albert Schweitzer* 12.330 11.290 12.800 HM Rocha Faria* 11.043 9.732 12.145 Total hospitais 53.733 53.502 64.928

2014 2015 2016

CER Centro 5.387 7.321 8.341

CER Leblon 3.745 3.870 6.107

CER Ilha 5.462 5.721 8.233

CER Barra 5.444 7.273 9.017

CER Santa Cruz 11.170 9.928 12.405

Total CER 31.208 34.113 44.103

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Revista Saúde em Foco, SMSRIO, v. 1, n. 2, jun./dez. 2016

UPA Rocinha 6.462 6.836 5.932

UPA Sepetiba 7.653 8.256 10.621 Total UPA Porte II 23.818 27.085 32.639

A rede pré-hospitalar de atendimento às urgências exerce inegável papel de orientação de fluxo e de filtro de demanda para a rede hospitalar. No entanto, um dos principais desafios para este nível de atenção é resolver de forma eficiente a retaguarda de internação para as situações clínicas que envolvem uma permanência maior que 24 horas.

As tabelas 12 e 13 mostram claramente que as UPA funcionam com

lotação de salas superior ao desejável quando verificamos que, tanto na porte II como porte III, mais do que 40% dos pacientes permanecem nas Salas Amarelas por mais de 24 horas. Nas Salas Vermelhas, em média 25% dos pacientes permanecem em observação por mais de 24h, situações que normalmente envolvem a necessidade de leitos de terapia intensiva.

Tabela 11 - Percentual de pacientes por faixa de tempo de permanência nas Salas Amarelas e Salas Vermelhas de UPA porte III do MRJ em 2014 e 2015

UPA Cidade de Deus UPA Costa Barros UPA Engenho de Dentro

UPA João XXIII UPA Madureira

2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015

Sala Amarela

< 6h 37% 44% 25% 26% 11% 16% 8% 7% 25% 25%

6 a 12h 15% 15% 15% 15% 7% 13% 8% 8% 12% 12%

12 a 24h 22% 25% 23% 22% 21% 26% 19% 18% 21% 19%

1 a 5d 24% 15% 32% 33% 48% 38% 54% 53% 35% 38%

6 a 10d 3% 1% 4% 4% 10% 5% 9% 12% 6% 5%

> 10d 0% 0% 0% 0% 3% 1% 2% 2% 1% 0%

Sala Vermelha

< 6h 59% 75% 71% 74% 32% 29% 29% 26% 42% 41%

6 a 12h 8% 5% 9% 6% 10% 10% 14% 16% 16% 17%

12 a 24h 8% 5% 6% 6% 17% 19% 23% 18% 19% 18%

1 a 5d 20% 15% 13% 13% 30% 36% 30% 32% 21% 21%

6 a 10d 4% 0% 0% 0% 8% 5% 4% 8% 1% 2%

> 10d 1% 0% 0% 0% 2% 0% 0% 1% 0% 0%

UPA Magalhães Bastos

UPA Manguinhos UPA Rocha Miranda UPA Senador Camará

UPA Vila Kennedy

2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015

Sala Amarela

< 6h 14% 21% 25% 15% 13% 15% 24% 25% 19% 19%

6 a 12h 15% 17% 20% 19% 11% 11% 14% 13% 12% 10%

12 a 24h 19% 24% 22% 23% 22% 22% 31% 29% 20% 25%

1 a 5d 41% 29% 31% 40% 46% 45% 25% 29% 41% 40%

6 a 10d 9% 7% 2% 2% 6% 6% 5% 5% 8% 5%

> 10d 2% 2% 0% 0% 1% 1% 1% 0% 1% 1%

Sala Vermelha

< 6h 44% 59% 54% 42% 48% 49% 56% 53% 50% 45%

6 a 12h 16% 11% 13% 13% 13% 13% 12% 10% 13% 15%

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Internações na Rede de Urgência e Emergência A rede municipal de hospitais com

emergência compõe-se de nove unidades com perfis heterogêneos. Hospitais Municipais Souza Aguiar, Salgado Filho e Miguel Couto são unidades tradicionais de grande porte e complexidade e da Administração Direta. Hospital Lourenço Jorge, também da Administração Direta, foi inaugurado nos anos 90 e seria considerado hospital de pequeno porte se não fosse a maternidade de 78 leitos. Hospital Francisco da Silva Teles é uma unidade de pequeno porte, outrora PAM Federal que em 1997 adquire status de hospital com emergência para situações clínicas de baixa

complexidade. Hospitais Pedro II, Albert Schweitzer e Rocha Faria foram unidades estaduais, municipalizados, o primeiro em 2012 e os dois últimos em janeiro de 2016.

Os três são geridos através de contratos com Organizações Sociais.

O Hospital Evandro Freire, gerido por Organização Social é uma unidade de pequeno porte cuja emergência já foi implantada com a lógica de Coordenação de Emergência Regional. A tabela 14 resume os principais indicadores hospitalares das

unidades com Emergência.

Tabela 13 - Panorama das Unidades Hospitalares com Emergência

Unidade HM SOUZA

AGUIAR

HM MIGUEL COUTO

HM EVANDRO FREIRE (*)

HM SALGADO FILHO

CNES 2280183 2270269 7166494 2296306

AP AP 1 AP 2.1 AP 3.1 AP 3.2

Capital Humano Total 1.841 1.657 1.186 1.341

12 a 24h 15% 11% 11% 13% 16% 16% 14% 13% 14% 15%

1 a 5d 22% 13% 21% 26% 20% 20% 15% 19% 20% 23%

6 a 10d 3% 4% 2% 5% 2% 2% 3% 5% 2% 1%

> 10d 0% 2% 0% 1% 0% 0% 1% 0% 0% 0%

Tabela 12 - Percentual de pacientes por faixa de tempo de permanência nas Salas Amarelas e Salas Vermelhas de UPA porte II do MRJ em 2014 e 2015

UPA Alemão UPA Paciência UPA Rocinha UPA Sepetiba

2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015

Sala Amarela

< 6h 27% 29% 16% 21% 48% 45% 32% 28%

6 a 12h 15% 12% 14% 12% 13% 9% 12% 11%

12 a 24h 22% 18% 20% 13% 13% 12% 23% 22%

1 a 5d 31% 36% 41% 40% 21% 24% 29% 30%

6 a 10d 4% 5% 7% 11% 4% 6% 3% 8%

> 10d 1% 0% 2% 3% 1% 3% 1% 1%

Sala Vermelha

< 6h 65% 59% 43% 52% 65% 64% 60% 55%

6 a 12h 10% 13% 15% 13% 10% 11% 15% 16%

12 a 24h 12% 11% 15% 8% 8% 6% 10% 13%

1 a 5d 12% 18% 22% 24% 13% 15% 14% 14%

6 a 10d 0% 0% 3% 3% 3% 4% 2% 1%

> 10d 0% 0% 1% 1% 1% 0% 0% 0%

(12)

Revista Saúde em Foco, SMSRIO, v. 1, n. 2, jun./dez. 2016

(fonte: CNES) Médicos 472 401 341 296

Enfermeiros 191 201 137 156

Aux./Tec. Enf. 804 704 340 502

Capacidade Hospitalar (fonte:

CNES)

Total de leitos 360 312 103 290

Clínicos 46 51 55 68

Cirúrgicos 217 169 18 152

Pediátricos 41 24 40

Maternidade 39

Complementares 56 29 30 30

Salas cirúrgicas 9 8 4 8

Urgência e Emergência (fonte: unidade)

Média mensal 2014 5.506 5.450 5.462 8.132

Média mensal 2015 5.041 5.889 5.721 8.101

Média mensal 2016 7.487 4.541 8.233 10.045

Unidade de internação e cirurgias (médias

mensais) (fonte:

CENSO)

Total de internações 838 980 332 937

Índice de giro 2,6 2,6 2,9 3,1

Taxa de ocupação hospitalar 121,2% 88,7% 95,8% 101,0%

Taxa de ocupação em Cl. Médica 156,7% 97,0% 97,6% 129,7%

Taxa de Ocupação em Ortopedia 117,6% 89,8% 93,0% 103,8%

Tempo Médio de Permanência 11,2 9,0 9,4 9,7

TMP em Clínica Médica 12,8 26,2 7,7 10,2

TMP em Ortopedia 10,2 15,4 4,8 8,9

Total de cirurgias 557 540 145 465

Maternidade (médias mensais)

(fonte: CENSO)

Total de internações obstétricas 268

Tempo médio de permanência 4,2

Total de partos 207

Cesarianas (%) 29,6%

Faturamento SIH (fonte: DATASUS)

Total de AIHs em 2013 8.901 10.949 2.167 8.903

Total de AIHs em 2014 8.924 10.998 3.117 9.202

Total de AIHs em 2015 9.756 10.576 3.565 10.213

Média mensal 2015 813 881 297 851

Média mensal 2016 774 984 287 802

Rejeição de AIHs (2015) 1,5% 1,8% 5,7% 2,5%

Valores aprovados (2013) R$15.277.998,88 R$13.763.149,18 R$994.384,84 R$12.307.150,00 Valores aprovados (2014) R$14.810.772,09 R$15.079.748,43 R$2.167.239,25 R$14.749.869,63 Valores aprovados (2015) R$15.087.817,20 R$16.746.161,20 R$2.580.917,29 R$15.171.939,74

(*) inclui CER Ilha

(Continuação)

Unidade

HM FRANCISCO DA

SILVA TELLES

HM LOURENÇO JORGE

HM ALBERT SCHWEITZER

HM ROCHA FARIA

HM PEDRO II (**)

CNES 2291266 2270609 2298120 2295407 6995462

AP AP 3.3 AP 4 AP 5.1 AP 5.2 AP 5.3

Capital Humano (fonte: CNES)

Total 625 1.502 1.849 2.359 1.724

Médicos 137 442 563 472 381

Enfermeiros 65 152 303 360 170

Aux./Tec. Enf. 158 524 527 940 707

Capacidade Hospitalar (fonte:

CNES)

Total de leitos 67 231 396 198 329

Clínicos 41 22 120 45 90

(13)

Os gráficos 3, 4 e 5 apresentam a evolução do faturamento de AIH das unidades de Emergência de 2009 a 2015, resultados que representaram não só um real incremento no número de procedimentos executados

como também refletiram o esforço conjunto de qualificação da informação.

Cirúrgicos 16 59 100 30 85

Pediátricos 10 10 20 15 19

Maternidade 78 54 62 56

Complementares 51 102 46 79

Salas cirúrgicas 3 5 5 5 7

Urgência e Emergência (fonte: unidade)

Média mensal 2014 5.585 5.687 12.330 11.043 11.170

Média mensal 2015 7.181 6.268 11.290 9.732 9.928

Média mensal 2016 9.728 8.184 12.800 12.145 12.405

Unidade de internação e cirurgias (médias

mensais) (fonte:

CENSO)

Total de internações 209 1.435 1.401 1.181 1.558

Índice de giro 3,0 5,5 3,4 3,0 5,0

Taxa de ocupação hospitalar 90,0% 132,5% 86,2% 111,5% 96,8%

Taxa de ocupação em Cl.

Médica 112,9% 103,3% 93,9% 155,0% 96,8%

Taxa de Ocupação em

Ortopedia 135,5% 86,7% 89,5% 95,8%

Tempo Médio de Permanência 8,3 4,9 8,5 6,8 8,1

TMP em Clínica Médica 11,4 10,9 13,2 9,7 18,5

TMP em Ortopedia 9,6 6,0 6,7 9,0

Total de cirurgias 115 371 406 245 372

Maternidade (médias mensais)

(fonte: CENSO)

Total de intern. Obstétricas 677 380 542 376

Tempo médio de permanência 2,6 3,9 3,1 3,0

Total de partos 496 261 431 337

Cesarianas (%) 34,7% 37,1% 32,8% 31,8%

Faturamento SIH (fonte: DATASUS)

Total de AIHs em 2013 2.518 14.267 14.850 7.787 12.229

Total de AIHs em 2014 2.104 14.662 15.304 7.861 12.532

Total de AIHs em 2015 2.552 14.832 15.668 13.038 15.196

Média mensal 2015 213 1.236 1.306 1.087 1.266

Média mensal 2016 230 1.187 1.296 639 1.340

Rejeição de AIHs (2015) 3,8% 3,6% 7,8% 0,8% 4,8%

Valores aprovados (2013) R$1.093.210,33 R$9.767.544,40 R$7.035.470,79 R$4.485.378,46 R$4.893.090,21 Valores aprovados (2014) R$1.040.789,95 R$11.368.294,92 R$4.226.337,37 R$7.478.205,89 R$5.292.940,13 Valores aprovados (2015) R$1.407.587,66 R$12.094.148,58 R$8.584.379,24 R$12.065.485,38 R$10.683.422,64

(**) inclui CER Santa Cruz

(14)

Gráfico 3 - Hospitais de Emergência - AIH aprovadas de 2009 a 2015

Gráfico 4 - Valor anual de AIH aprovadas de 2009 a 2015

Gráfico 5 - AIH por especialidades de 2013 a 2015

Atenção Obstétrica e Neonatal

54.272 62.064 63.971 65.197

82.571 84.704 95.396

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

PCRJ - SMS - Hospitais municipais com Emergência - total anual de AIH aprovadas de 2009 a 2015

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

R$ 44.000.027, 57.615.549, 58.427.250, 59.862.028, 69.617.377, 76.214.197, 94.421.858, 0,00

10.000.000,00 20.000.000,00 30.000.000,00 40.000.000,00 50.000.000,00 60.000.000,00 70.000.000,00 80.000.000,00 90.000.000,00 100.000.000,00

PCRJ - SMS - Hospitais municipais com Emergência - Valor anual de AIH aprovadas de 2009 a 2015.

27.452 27.815

31.571

24.718 24.310

28.313

21.097

23.989 24.914

8.837 8.065 8.988

2013 2014 2015

PCRJ - SMS - Hospitais municipais com Emergência - Distribuição das internações por especialidade de AIH de 2013 a 2015.

Cirúrgico Clínico Obstétricos Pediátricos

(15)

Nascer no Município do Rio de Janeiro

A participação das maternidades municipais como locais de ocorrência dos partos de nascidos vivos no Rio de Janeiro é resultante de uma política de qualificação da atenção perinatal na cidade, conforme detalhado na tabela seguinte, com os resultados de 2009 a 2016 (estimados).

Desde 2011 que as unidades do MRJ são responsáveis por mais de 70% dos nascimentos na “população SUS”, estimando-se que em 2016 a cifra alcance os 85%.

Tabela 14 - Nascidos Vivos por maternidade do MRJ de 2009 a 2016.

Quanto à variação da capacidade instalada municipal de 2009 a 2016, podemos assinalar o encerramento das atividades dos leitos obstétricos do Hospital Paulino Werneck e da Maternidade Oswaldo Nazaré, fruto de estudos de demanda e eficácia e compensados com as inaugurações da Maternidade Maria Amélia Buarque de

Hollanda em maio e a Maternidade Mariska Ribeiro em junho de 2012.

Com a municipalização ocorrida em janeiro de 2016, os Hospitais Rocha Faria e Albert Schweitzer passaram para a esfera administrativa municipal. O quadro 1 consolida a capacidade instalada obstétrica e neonatal de 2009 a 2016.

(16)

Quadro 1 - Capacidade instalada em Obstetrícia e Neonatologia nas unidades do MRJ de 2009 a 2016

Interessante ressaltar que 77,4% dos recém-nascidos com menos de 1.500 gramas (os de maior risco no período neonatal) são assistidos nas unidades neonatais da SMS Rio (Gráfico 6).

Reconhecendo este perfil e a performance destas unidades, o Ministério da Saúde definiu a SMS Rio como Centro de

Referência para a implantação do Método Canguru, processo de trabalho voltado para a assistência humanizada aos recém- nascidos de baixo peso e suas famílias, o qual, entre outras estratégias, a posição canguru (pele a pele) é um item em destaque.

Enfermagem Obstétrica

A SMS Rio vem desde a década de 1990 se destacando na atenção ao parto e nascimento, baseado nas boas práticas obstétricas e neonatais, incorporando a

enfermagem obstétrica como política pública estratégica para a qualificação à assistência a mulheres e seus bebês. Esta estratégia está em consonância com os

Capacidade Hospitalar 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016*

Total de Leitos Ativos 798 805 766 825 858 929 928 1.073

Obstetrícia 559 572 549 611 616 632 627 731

UTI materna 8 8 8 7 4 0 8 8

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal 88 81 74 85 91 96 99 134

Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional 145 144 136 143 147 141 143 167

Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru * * * * * 42 41 42

Ginecologia * * * * * 19 12 12

Salas Cirúrgicas 22 17 17 25 24 24 24 28

Leitos de Pré-parto 32 39 39 52 45 45 45 52

Salas de Parto 29 29 24 46 50 51 51 58

Consultórios Ambulatoriais 79 88 88 107 88 88 74 74

Figura 3 - UTI Neonatal.

Gráfico 6 - Nascidos Vivos SUS < 1.500g segundo prestador de 2009 a 2016

(17)

Programas de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN) e Rede Cegonha do Ministério da Saúde, que discutem o modelo assistencial e são favoráveis à inclusão da enfermeira obstétrica no acompanhamento da gestação, trabalho de parto e parto de risco habitual.

Nas unidades da SMS Rio a proporção de partos vaginais com assistência pela enfermagem em 2015 foi de 43,5%,

apresentando uma variação de 14,2% a 100% entre as unidades. Face à legislação de garantia da presença do acompanhante no pré-parto, parto e pós-parto, temos 94,9% dos partos por enfermagem com presença de acompanhantes de livre escolha das gestantes.

Gráfico 7 - Acompanhamento no parto por Enfermagem - SMS/Rio - 2015

Gráfico 8 - Uso de Tecnologia do Parto por Enfermagem nas Maternidades SMS/Rio - 2015

(18)

Revista Saúde em Foco, SMSRIO, v. 1, n. 2, jun./dez. 2016

Gráfico 9 – Posições de parto no parto por enfermagem nas maternidades SMS/Rio - 2015

A seguir apresentamos o gráfico 10, as tabelas 16, 17, 18, e o quadro 2 com o consolidado da Rede Municipal de Atenção Obstétrica no que se refere aos principais indicadores hospitalares e alguns dados de produção estrategicamente elencados. Ressaltamos o tempo médio de permanência e a taxa de ocupação da rede respectivamente de 3,7 dias e 88,2%.

Gráfico 10 – Vínculo com o recém-nascido no parto por enfermagem nas maternidades SMS/Rio - 2015

(19)

Tabela 15 - Atendimentos de pacientes externos e internações na Rede Municipal Obstétrica de 2009 a 2016 (*2016 estimado)

Tabela 16 - Tempo médio de permanência e taxa de ocupação na Rede Municipal Obstétrica de 2009 a 2016 (*2016 estimado)

Tabela 178 - Indicadores Obstétricos, Cirúrgicos e de Apoio Diagnóstico na Rede de Atenção Obstétrica do MRJ de 2009 a 2016 (*2016 estimado)

Os indicadores de saúde, mortalidade e nascimentos, possibilitam a identificação e monitoramento de padrões adoecimento, morte e assistência. A análise da situação de saúde exclusivamente a partir destas informações, entretanto, não permite o entendimento da realidade de saúde dos diferentes grupos que vivem nesta cidade.

Esta análise deve incorporar informações de outras áreas de conhecimento.

Cada área da cidade é um universo próprio, como se tivéssemos 10 grandes cidades dentro de uma só. A identidade de cada uma delas determina formas de viver às vezes muito diferentes. E ainda, dentro de

Tempo Médio de Permanência 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016* MÉDIA

Obstetrícia 4,1 3,9 3,9 3,7 3,6 3,5 3,5 3,6 3,7

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal 9,5 10,3 8,8 7,9 8,8 9,2 9,9 10,8 9,4

Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional 6,7 8,0 7,4 7,5 8,0 7,7 7,8 8,6 7,7

Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru * * * * * 7,9 7,5 11,2 8,9

Fora da Unidade Neonatal (UTIN, UCINco e UCINca) * * * * * 5,5 5,4 6,9 5,9

Taxa de Ocupação 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016* MÉDIA

Obstetrícia 86,3% 80,4% 92,8% 83,0% 89,8% 87,5% 93,5% 91,9% 88,2%

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal 109,1% 89,9% 98,8% 84,8% 94,9% 96,4% 102,1% 101,8% 97,2%

Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional 87,7% 67,8% 85,9% 75,7% 80,1% 78,1% 80,2% 81,3% 79,6%

Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru * * * * * 41,3% 50,4% 51,6% 47,8%

Referências

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