• Nenhum resultado encontrado

COMÉRCIO ELETRÔNICO: quando vale a pena comprar? Introdução às Redes de Computadores Aluno: Graciliano do Amaral Câmara

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "COMÉRCIO ELETRÔNICO: quando vale a pena comprar? Introdução às Redes de Computadores Aluno: Graciliano do Amaral Câmara"

Copied!
23
0
0

Texto

(1)

COMÉRCIO ELETRÔNICO:

quando vale a pena comprar?

Introdução às Redes de Computadores Aluno: Graciliano do Amaral Câmara

(2)

Comércio Eletrônico, Definição:

É um tipo de transação comercial (com ou sem fins lucrativos) feita especialmente através de um equipamento eletrônico.

Ex: Computadores, Tablets e smartphones.

Compreende qualquer tipo de negócio/transação comercial que implica a transferência de informação através da Internet que pode ser em qualquer um destes modelos:

B2B – Business to Business (comércio entre empresas);

B2C – Business to Consumer (comércio entre empresas e consumidor Final);

B2A ou B2G – Business to Administrario or Government (comércio entre empresas e a administração pública);

C2A ou C2G – Consumer to Administration or Government (Transações eletrônicas entre indivíduos e a administração pública);

C2C – Consumer to Consumer (comércio eletrônico entre “consumidores”)

C2B – Consumer to Business (Comércio Eletrônico entre o “consumidor” e a empresa).

(3)

B2B: Business to Business

O B2B se trata do comércio eletrônico entre empresas, o que é mais comum do que se imagina.

Muitas empresas estão exclusivamente neste tipo de negocio mas é bastante comum empresas estarem evolvidas tanto no comércio entre empresas quanto no comércio entre empresas e consumidores finais ao mesmo tempo.

O B2B pode ser classificado em dois tipos:

Vertical: Entre empresas de um ramo específico como por exemplo um distribuidor de produtos ou serviços para Hotéis;

Horizontal: Entre empresas de ramos variados como por exemplo um distribuidor de produtos ou serviços de limpeza que pode ser adquirido por praticamente qualquer tipo de empresa.

Em sua maioria o comércio eletrônico entre empresas é feito utilizando-se de plataformas de comércio eletrônico como por exemplos: Shopify, Magento, Netsuit dentre muitas outras.

(4)

B2C: Business to Consumer

O B2C ou Business to Consumer trata-se do comércio eletrônico entre empresas e o consumidor final.

Ao contrário das plataformas de comércio eletrônico voltadas para o comércio entre empresas, onde estas plataformas são restritas as

empresas e distribuidoras, as plataformas de comércio eletrônico do tipo B2C são de livre acesso para qualquer consumidor, como por

exemplo: Amazon, Ebay, americanas.com.

(5)

B2A: Business to Administration

• Esta categoria de comércio eletrônico cobre todas as transações

eletrônicas realizadas entre empresas e a administração pública, que vão desde a aquisição de produtos até a contratação de serviços

especializados.

O Portal das Compras Públicas pretende ser uma ferramenta para todos os intervenientes no mercado de compras públicas: os

compradores (a Administração Pública) e os fornecedores.

Disponibiliza um conjunto de serviços e informações de relevo ao nível das compras públicas, mantendo todos os intervenientes

informados sobre as iniciativas e projetos em curso.

(6)

C2A: Consumer to Administration

Este tipo de comércio eletrônico abrange transações eletrônicas entre consumidores e a administração pública, como por exemplo o

pagamento de impostos ou serviços através da internet.

Ambos os modelos que envolvem a Administração Pública (B2A e C2A) estão fortemente associados à ideia da eficiência e facilidade de uso dos serviços prestados aos cidadãos pelo Estado com apoio nas

tecnologias da informação e comunicação.

(7)

C2C: Consumer to Consumer

Esta categoria de comércio eletrônico abrange transações comerciais entre consumidores. Geralmente estas trocas são realizadas

(intermediação) através de uma terceira entidade, que disponibiliza a plataforma informática onde se realizam as transações. Temos como exemplos o Mercado Livre e o Ebay, embora ambas plataformas

também ofereçam produtos e serviços de empresas.

(8)

C2B: Consumer to Business

No C2B existe uma inversão completa do sentido tradicional da troca de bens. Este tipo de comércio eletrônico é muito frequente em

projetos baseados em crowdsourcing(Colaboração Coletiva). Um

número de indivíduos coloca os seus serviços ou produtos à disposição para serem comprados por empresas que procuram esse tipo de bem.

(9)

História do E-Commerce

Hoje o comércio eletrônico faz parte da vida de muita gente ao redor do mundo. Estas pessoas usam meios eletrônicos para fazer pagamento de contas, impostos e para a aquisição de mercadorias ou serviços dos mais diversos tipos que se possa imaginar. Embora pareça recente, a historia do comércio eletrônico vai além da idade da própria internet que conhecemos hoje.

Entre 1971 e 1972 houve a primeira transação eletrônica. Aconteceu na universidade de Stanford no laboratório de Inteligência artificial onde alunos utilizando a Arpanet negociaram com alunos do Instituto de Tecnologia de Massachussetts a aquisição de uma quantidade não

divulgada de maconha. (Pesquisas indicam que atualmente drogas ilegais podem ser encontradas e adquiridas pela internet com uma relativa

facilidade)

(10)

1979 – Michael Aldrich demonstrou o primeiro Sistema de compras Online.

Em 1981, dois anos após o seu lançamento fez-se a primeira transacção de negócios pela iniciativa da Thomson Holidays, uma empresa de turismo

britânica. Depois disso, tanto as transacções empresa-consumidor como as inter-empresas começaram a ser mais amplamente usadas

1982 – Minitel, um serviço de videotexto foi lançado na França pela PTT (Postes, Télégraphes et Téléphones: Correios, Telegráfos e Telefones).

Quando foi criado, os usuários faziam compras, reservas para trem,

checavam a cotação das ações na bolsa de valores, a lista telefônica, e,

ainda estabeleciam um chat similar com aquele que é feito pela Internet. O serviço era conectado utilizando linha telefônica e todos os assinantes de linha telefônica possuíam acesso.

(11)

Primeiro sistema de compras Online B2C

• 1984 – Senhora Jane Snowball de 72 anos realizou a primeira compra Online na cidade de Gateshead, Reino Unido. Jane comprou

comestíveis de uma loja de alimentos, a Tesco. Isto foi parte de um projeto do conselho local para ajudar os idosos e deficientes a poder fazer compras com mais facilidade. O sistema Gateshead

SIS(Shopping and Information Sistem) usava televisão e um controle.

(12)

• 1984 – A CompuServe lança o Electronic Mall nos Estados Unidos e Canada. O CompuServe oferecia vários serviços aos usuários como jogos, jornais e introduziram os Gifs animados que conhecemos hoje.

Os usuários não pagavam assinatura mas pagavam por tempo de utilização do serviço.

• 1989 – A Sequoia Data Corp lançou o CompuMarket, o primeiro sistema baseado na internet para comércio eletrônico. O

CompuMarket era um programa onde vendedores podiam colocar

seus itens a venda e compradores podiam pesquisar por produtos em um banco de dados e fazer compras utilizando um cartão de crédito.

(13)

• 1992 – A Books Stack Unlimited em Cleveland cria sua loja comercial na Internet a www.book.com, 2 anos antes da amazon.com, onde vendia livros Online que podiam ser comprados com cartão de

crédito.

• 1993 – A Paget Press lança a Electronic AppWrapper, a primeira

appstore, para computadores NeXT. O AppWrapper se tratava de um catálogo de distribuição de aplicativos, músicas e dados. O

AppWrapper era distribuído em CD e vinha junto com o catálogo

impresso. O AppWrapper operava recebendo uma porcentagem do valor de cada aplicativo vendido.

(14)

• 1994 – Ipswitch Imail Server se torna o primeiro software que podia ser comprado baixado imediatamente via OpenMarket.

• 1994 – em 11 de Agosto o albun “Tem Summoners Tales” do Sting se torna a primeira compra considerada segura na internet através do NetMarket. O New York Times considerou a transação a primeira a utilizar um verdadeiramente poderoso software de encriptação de dados.

• 1994 – Com o surgimento do protocolo se segurança SSL (Secure

Socket Layers) as pessoas começavam a se sentir mais seguras para fazer compras pela internet.

• 1995 – São criados o Amazon.com e o ebay.com

(15)

E-Commerce no Brasil

No Brasil, foi o Magazine Luiza quem produziu em 1992 (dois anos após o lançamento da World Wide Web) um dos primeiros modelos de

negócios de lojas eletrônicas, o qual funcionava em terminais. Apesar

dessa experiência pioneira com terminais, as lojas eletrônicas do Magazine Luiza não possuíam conexão com a internet, que só foi liberada para fins comercias no Brasil em 1995 pelo Ministério das Comunicações.

Logo, dentro do universo da internet, a primeira loja virtual oficial em

território nacional foi a Brasoftware, a qual foi desenvolvida em 1996 pelo fundador e editor do blog BizRevolution, Ricardo Jordão Magalhães.

Nos anos seguintes, os pequenos, médios e grandes varejistas brasileiros começam a integrar o comércio físico com o virtual.

(16)

E-Commerce Hoje

Compra Coletiva: Atualmente sites que oferecem sistemas de compras coletivas são bastante procurados por consumidores em busca de menores preços. Sites como Peixe Urbano servem de portal de vendas onde vendedores(geralmente empresas) oferecem seus produtos ou serviços a preços menores para grupos de consumidores.

Produtos Virtuais: Muitas lojas online oferecem produtos digitais como filmes, músicas, livros e jogos entre muitos outros. A grande vantagem neste tipo de produto e a falta de necessidade de preocupação com estoque, além da vantagem de o consumidor não se preocupar em perder ou danificar o seu produto.

S-Commerce: Empresas utilizando-se das redes sociais para oferecer seus produtos.

Leilões Online: Este tipo de comércio eletrônico é bastante utilizado em todo mundo, pois tanto empresas como consumidores comuns colocam seus produtos a venda em leilões virtuais ou mesmo com preço fixo. Sites como Ebay e MercadoLivre são exemplos deste tipo de comércio eletrônico bastante popular.

(17)

• Paypal: Em 1998, nos Estados Unidos, foi criado o PayPal, um sistema que permite a transferência de dinheiro entre comprador e vendedor.

Muito utilizado até hoje para realizar compras online com mais segurança. No Brasil o Mercado Pago utiliza-se de um processo

parecido, tornando assim as compras em sua página de leilões muito mais seguras para o consumidor.

• BitCoin: foi criada em 2009 por programadores Japoneses utilizando- se do pseudônimo Satoshi Nakamoto. O BitCoin é uma Criptomoeda descentralizada e foi a primeira criada no mundo. Desde então várias outras criptomoedas foram criadas, embora não sejam muito

populares, aos pouco vem crescendo o numero de consumidores que se utilizam de criptomoedas.

(18)

Vantagens e Desvantagens do Comércio Eletrônico

Vantagens:

A principal vantagem do comércio eletrônico é a sua capacidade atingir um mercado à escala global, sem que isso implique, necessariamente, um grande esforço financeiro;

Ao permitir a interação direta com o consumidor final, o comércio

eletrônico permite diminuir o comprimento da cadeia de distribuição dos produtos, ou mesmo, por vezes, eliminá-la completamente. Cria-se desta forma um canal direto entre o produtor ou prestador de serviços e o

consumidor final;

as novas formas de comércio eletrônico, os consumidores passam a dispor de lojas virtuais abertas 24 horas por dia;

Quase sempre o comércio eletrônico oferece melhores preços.

(19)

Desvantagens:

• Forte dependência das tecnologias da informação e da comunicação;

• Insuficiência de legislação que regule adequadamente as novas atividades do comércio eletrónico, quer ao nível nacional, quer ao nível internacional;

• Cultura de mercado avessa às formas eletrónicas de comércio (os clientes não poderem tocar ou experimentar os produtos);

(20)

E-Commerce

Ao longo dos anos o Comércio Eletrônico vem crescendo,

principalmente devido aos avanços tecnológicos na área de segurança.

Os consumidores se sentem cada vez mais confortáveis para realizar compras online.

No Brasil esse crescimento vem sofrendo uma queda mas anda assim o comércio eletrônico cresce de forma constante.

(21)

Conclusões:

Embora comprar pela internet ainda não seja 100% seguro, com o mínimo de pesquisa e procurando sempre lojas mais confiáveis é possível obter um alto índice de satisfação.

Até mesmo vendedores autônomos encontram ambientes favoráveis em sites que oferecem sistemas de positivação ou negativação do vendedor tornando assim o bom vendedor bem visto por consumidores que utilizam aquela plataforma de comércio, encorajando os consumidores mais

cautelosos a confiar no vendedor.

Com melhores preços, maior variedade de produtos e com uma boa pesquisa pode-se dizer que Vale a Pena Comprar pela internet.

(22)
(23)

Referências:

• Wikipedia

• www.ecommercebrasil.com.br

• Nielsen Global Connected Commerce Survey

• ABComm

• Webshoppers

• Bigdata Corp

• http://www.profissionaldeecommerce.com.br

• Eurostats

Referências

Documentos relacionados

Através da esquematização de Zhang (2005), procuramos nesta pesquisa reunir os principais estudos empíricos sobre a divulgação de informação sobre o capital intelectual,

O objetivo deste trabalho foi avaliar épocas de colheita na produção de biomassa e no rendimento de óleo essencial de Piper aduncum L.. em Manaus

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos ,

Mas é interessante notar que do ponto-de-vista do setor de varejo tradicional, o comércio eletrônico é um produto substituto preocupante para os varejistas que

No início o site piloto das Americanas.com somou várias reclamações devido ao número limitado de produtos oferecidos. Com as constantes sugestões dos consumidores das

República Francesa e o presidente do Conselho de Administração do Banco dos Estados da África Central, com as alterações que lhe foram introduzidas posteriormente; Acordo de

do setor de comércio eletrônico buscaram fortalecer junto aos consumidores dois dos princi- pais diferenciais do e-commer- ce, que são comodidade para comprar e preços competitivos,