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IX COLÓQUIO INTERNACIONAL MARX E ENGELS. Centro de estudos marxistas (Cenmarx)/Unicamp. GT3: Marxismo e ciências humanas

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Academic year: 2021

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GT3: Marxismo e ciências humanas Comunicação

Título:

“MARXISMO E ELITISMO NA CIÊNCIA POLÍTICA ITALIANA: APONTAMENTOS PARA UMA CONFRONTAÇÃO ENTRE AS OBRAS DE GRAMSCI E MOSCA ACERCA DO PRINCÍPIO ORGANIZATIVO”.

Autor: Jean Guilherme G. Bittencourt1

Introdução

Este texto se propõe a apresentar os resultados preliminares da pesquisa bibliográfica que vimos desenvolvendo, de forma sistemática, desde julho de 2017 por ocasião de nossa inscrição no processo seletivo ao doutorado em Ciência Política da Unicamp. A referida pesquisa procura investigar a especificidade do marxismo de Antonio Gramsci a partir de sua confrontação com a tradição do pensamento político italiano moderno fundada por Maquiavel que, a nosso ver, desemboca na obra de Gaetano Mosca (1858-1941) - prócer da chamada Teoria das Elites. Consideramos que os traços distintivos daquela tradição vêm a ser o realismo metodológico, o princípio do consenso e o princípio da organização.

Nossa hipótese consiste em que a recusa, por parte de Gramsci, ao determinismo econômico, bem como às inclinações teleológicas de cunho evolucionista-positivista presentes no marxismo de seu tempo e, ao invés disso, a adoção de uma visão política do ser e da vida social, na qual a liberdade de ação, a consciência e a vontade dos agentes (individuais/coletivos) enredados na complexa trama das relações sociais – por ele consideradas ontologicamente como relações políticas – criam variadas possibilidades de devir, mas nunca determinismos ou fatalismos, deriva, em grande medida, do próprio ambiente intelectual e do contexto histórico italianos no qual Gramsci se formou e atuou, profundamente marcados, de um lado, pelo realismo metodológico mais o elitismo,

1Graduado em Ciências Sociais pela UFPA (2002) e mestre em Ciência Política pela mesma instituição (2012).

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destacando-se aí a obra de Mosca, e de outro lado pelo idealismo neo-hegeliano, sobretudo

através de Croce (1866-1952). Ao considerarmos tais fatores, torna-se ainda mais

compreensível que Gramsci tenha desenvolvido um marxismo eminentemente político e antipositivista. Entretanto, para corroborar nossa hipótese, interessa-nos aqui investigar o diálogo crítico que Gramsci estabelece, em particular, com o elitismo, tomando como referência a obra de Mosca, e, em geral, com a tradição do pensamento político italiano moderno, baseada no realismo metodológico de Maquiavel. Neste sentido, identificamos, preliminarmente, que um dos temas caros ao elitismo mosquiano, qual seja, o da organização

ou “princípio organizativo”2 como requisito para o domínio político, foi também muito

discutido por Gramsci. Mas, afinal, qual o tratamento dado por Gramsci para essa questão? Este problema será o fio condutor de nossa pesquisa.

Mosca, mencionado algumas vezes nos Quaderni3, figura, sem dúvida, como um

dos interlocutores de Gramsci, ou, mais propriamente, como um “instigador involuntário”, na medida em que levanta questões a serem debatidas e melhor esclarecidas, mormente quanto ao conceito de classe política, ao papel dos intelectuais, à relação destes com a massa, à imprescindibilidade da organização, dentre outros elementos conceituais. Portanto, ao confrontar obra de Mosca com a de Gramsci, esperamos contribuir para o enriquecimento de fontes e referências interpretativas do marxismo gramsciano.

A crítica de Gramsci ao marxismo de seu tempo e o diálogo estabelecido com a tradição do pensamento político italiano

A chamada Teoria das Elites foi sistematizada inicialmente por Mosca, no ocaso do século XIX, como crítica ao socialismo e ao advento das democracias liberais de sufrágio universal. Vale notar que Mosca e Gramsci produziram suas respectivas obras no mesmo contexto político, intelectual, histórico e geográfico, embora, como sabemos, pertencessem a campos ideológicos antagônicos. Todavia, apesar de suas diferenças ideológicas, acreditamos encontrar neles problemáticas convergentes, sendo possível efetuar algumas confrontações conceituais entre os dois autores, uma vez que ambos demonstram filiar-se à mesma tradição metodológica de pensamento e Ciência Política, indelevelmente marcados pelo realismo

2 Trata-se de enfatizar a importância da organização para a arte da política. Tal postulado afirma que se não

houver organização, nenhum resultado efetivo poderá ser alcançado na luta pelo poder.

3 Palavra italiana comumente usada pelos especialistas em Gramsci para referir-se à sua principal obra “Os

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maquiaveliano, embora houvessem chegado a conclusões distintas quanto à natureza da ação política e seus desdobramentos.

O realismo maquiaveliano fez escola dentro da Itália. Concentra-se na análise das relações de força entre os potentados, grupos políticos, facções e classes sociais em dada conjuntura, cujo leitmotiv seria o problema da conquista e da manutenção do poder, algo que Lênin, também leitor de Maquiavel, sintetizou na frase: “a análise concreta, da situação concreta”. Contudo, enquanto Mosca usa o realismo maquiaveliano para afirmar uma perspectiva conservadora, isto é, de negação da possibilidade de superação do status quo, na qual o movimento circular da história e o sentido da política seriam apenas a substituição de uma classe dirigente por outra, Gramsci o faz na perspectiva inversa, na medida em que entende ser possível tal superação, desde que se leve em conta a configuração pregressa da luta política, fundamentada na distinção entre governantes e governados, como também na elaboração de uma estratégia revolucionária que é expressão da própria filosofia da práxis.

Ora, um dos temas centrais da reflexão gramsciana repousa justamente em discernir como o proletariado conseguiria chegar ao poder e depois manter-se nele. Neste sentido, conceitos como hegemonia, consenso, revolução passiva, classe dirigente e classe dominante, guerra de movimento e guerra de posição mostram-se muito eloquentes, parecendo achar um contraponto nos conceitos mosquianos de fórmula política, classe política, renovação da classe política, além da importância atribuída pelos dois autores ao papel dos intelectuais na promoção do consenso e do princípio organizativo na disputa pelo poder.

Sobre os autores com os quais Gramsci dialogou e a renovação do marxismo por ele promovida, Coutinho (1989) observou que entre os dirigentes socialistas italianos da década de 1910 predominava uma concepção positivista-evolucionista, sob influência da corrente predominante na Segunda Internacional (1889-1916). Na mesma obra, Coutinho ressalta ainda que o neo-hegelianismo de Croce e Gentile serviram para que Gramsci, já durante sua fase de formação intelectual, superasse o “positivismo fatalista”. Para além dessa influência neo-hegeliana e neo-idealista, teria contribuído decisivamente a tradição maquiaveliana do pensamento político italiano, a despeito de outras fontes, fundamentada na ideia de ação política como possibilidade (virtù e fortuna) e não como mero fatalismo ou como

epifenômeno. Nessa mesma linha de raciocínio, comenta Liguori:

Pode-se dizer que no Gramsci maduro confluem dois grandes componentes, não apenas do marxismo, mas do pensamento político italiano (grifo nosso): o realismo, por um lado, e a utopia, por outro. Entendendo por utopia a vontade e a esperança de mudar a situação dada, que rapidamente torna-se o impulso ao fazer política, ou a convicção de que haverá sempre espaço para a ação de um sujeito que

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deseje mudar uma situação dada, mas que só conseguirá fazê-lo a partir de uma análise das relações de forças existentes (Liguori, 2017, p.34).

Femie (1998), por sua vez, sustenta que a característica distintiva do pensamento político italiano moderno, o qual perpassaria as obras dos marxistas Labriola e Gramsci e dos elitistas Mosca e Pareto, estaria na sua recusa em admitir pressupostos transcendentais, morais, religiosos ou teleológicos na compreensão dos fenômenos sociais e políticos, bem como no seu rigoroso realismo, calcado na observação da realidade factual sócio-histórica, que intenta despir-se de qualquer componente ilusório ou mesmo utópico. Eis aí o “legado maquiaveliano”, segundo Femie, transmitido, ainda que de forma velada, aos quatro autores por ele analisados.

Há uma clara e significativa referência à teoria das elites feita pelo marxista sardo numa nota dos Quaderni intitulada “Elementos de Política”:

O primeiro elemento [de política] é que existem verdadeiramente governantes e governados, dirigentes e dirigidos. Toda a ciência e a arte da política se baseiam neste fato primordial e irredutível (em certas condições gerais). As origens deste fato são um problema em si, que deverá ser estudado em si (pelo menos poderá e deverá ser estudado como atenuar e como fazer desaparecer o fato, mudando certas condições identificáveis como atenuantes neste sentido), mas permanece o fato de que existem dirigentes e dirigidos, governantes e governados. Dado este fato, ver-se-á como se pode dirigir da maneira mais eficaz (dados certos fins) e como, portanto, preparar do melhor modo os dirigentes (e nisto consiste mais precisamente a primeira seção da ciência e da arte e da política), e como, por outro lado, se conhecem as linhas de menor resistência ou racionais para obter a obediência dos dirigidos ou governados[...] É preciso esclarecer, todavia, que a divisão entre governados e governantes, se bem que em última análise remonte à divisão de grupos sociais, existe apesar de tudo, dadas as coisas tal como estão, mesmo no seio do próprio grupo, mesmo socialmente homogêneo; num certo sentido, pode-se dizer que esta divisão é uma criação da divisão do trabalho, é um fato técnico (Gramsci, 1978, p. 165).

Aqui podemos identificar a matriz da reflexão gramsciana sobre a questão das elites, da distinção entre governantes e governados, e estabelecer paralelos com algumas premissas do elitismo mosquiano. Gramsci não ignorava a existência de “elites” nos termos definidos pelo elitismo. No entanto, considerava que esse fenômeno político estaria umbilicalmente ligado à divisão da sociedade em classes, sendo, por consequência, produto de certas condições sócio-históricas e econômicas, e que, como tal, seriam passíveis de superação. Não se trataria, portanto, de um fato ad aeternum, como querem os elitistas, mas social e historicamente determinado. Em várias passagens de sua obra, Gramsci demonstrou apropriar-se criticamente da ideia de elites, por exemplo, quando elaborou seus conceitos de hegemonia, direção, consenso, mas, sobretudo, quando refletiu sobre a estratégia revolucionária, atribuindo ao partido (o ‘moderno príncipe’), assim como aos intelectuais, um papel de “direção moral e intelectual” decisivo tanto para a manutenção da ordem (capitalista,

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burguesa) quanto para subversão desta mediante uma estratégia revolucionária socialista4, algo que persistiria mesmo depois da revolução, haja vista a necessidade de se instaurar uma nova ordem que conduzisse, por fim, à “sociedade regulada” (comunismo) onde o próprio Estado - entendido, neste caso, como “sociedade política” - perderia sua razão de ser. Somente neste momento, isto é, o de instauração da sociedade regulada, a distinção entre governantes e governados desapareceria por completo.

Com relação à Mosca, nos parece muito pertinente a confrontação entre seu conceito de “fórmula política” - entendida como justificação/legitimação ideológica do poder da “classe política” (dirigente), expressa através de princípios morais e legais, aceitos e reconhecidos como legítimos pelo conjunto da sociedade - e o conceito gramsciano de consenso, cuja delimitação nem sempre é clara em seus escritos, aparecendo, contudo, organicamente entrelaçado ao conceito de hegemonia. Vale notar que este conceito em Gramsci foi elaborado a partir do fato ou da distinção técnica, embora numa relação de complementaridade, entre direção e dominação na arte da política. Assim, a hegemonia em sua plenitude somente pode ser exercida quando uma determinada classe, ou fração de classe, domina (dimensão da coerção; do poder estatal, de acordo com a noção weberiana, isto é, como monopólio legítimo da força) e dirige (dimensão do consenso). Entretanto, para exercer a dominação e alcançar a hegemonia faz-se necessário dirigir antes e depois da tomada do poder. Logo, para Gramsci, a direção (moral e intelectual) constitui uma condição indispensável para a própria dominação, isto é, para a tomada do poder (Estado), assim como no processo de transição para a “sociedade regulada” (comunismo).

Ao confrontar o pensamento de Gramsci com a teoria mosquiana das elites, percebemos que a importante distinção analítica, embora baseada num raciocínio dialético, entre dominação e direção, classe dominante e classe dirigente, está presente na construção de seu conceito de hegemonia, remetendo ainda a uma reflexão mais aprofundada acerca do papel dos intelectuais, além da descoberta da imprescindibilidade do consenso e do princípio organizativo na luta política, sobretudo na estratégia revolucionária. Destarte, postulamos que a escola realista do pensamento político italiano, fundada por Maquiavel e pretensamente transformada em Ciência Política por Mosca (Bobbio, 2002), tenha exercido significativo influxo sobre Gramsci, permitindo-lhe identificar e compreender com maior acuidade as diversas nuanças das crises, da luta política e da estratégia revolucionária de uma forma

4 A esse respeito, observam Bianchi e Aliaga (2012, p. 336): “Era por meio do partido político que poderia ter

lugar, para Gramsci, a criação de uma nova “classe política” que expressasse uma nova forma de civilização. Era o problema da formação de elites, dos intelectuais das classes subalternas, que o marxista sardo tinha em mente”.

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bastante autêntica e inovadora no âmbito do marxismo, na medida em que o marxista sardo se apropria criticamente da metodologia, além de alguns conceitos-chave, dentre eles os princípios do consenso e da organização, desenvolvidos originalmente por aquela escola.

Considerações Finais

A teoria política italiana, desde Maquiavel até os elitistas, baseou-se em três princípios que se conjugam para explicar o êxito ou o fracasso no processo de conquista e conservação do poder, quais sejam, 1) o realismo metodológico; 2) a importância do consenso; 3) a imprescindibilidade da organização. O primeiro princípio remete à ênfase na análise das relações de força entre os agentes políticos em determinado contexto. Aqui, Gramsci enriquece o marxismo e o pensamento político italiano especialmente com a sua reelaboração do conceito de hegemonia, tomado, aliás, de empréstimo aos bolcheviques. A busca pelo consenso, por sua vez, é sempre um objetivo a ser alcançado, indispensável para o êxito na luta política, que coloca o uso da força como um elemento acessório e não principal. Finalmente, a organização possibilita a canalização, a concatenação e a coordenação das vontades individuais em prol de objetivos previamente definidos e aceitos por uma dada coletividade, resultando em que muitos ajam como um só. Os dois primeiros princípios são bastante debatidos pelos estudiosos do pensamento político italiano, bem como pelos gramsciólogos. Todavia, nossa intenção foi chamar a atenção para o “princípio organizativo” que, a nosso ver, ainda não mereceu o devido destaque na bibliografia especializada em Gramsci.

Diferentemente da tradição anglo-saxã, a teoria política italiana desloca o foco de sua análise do indivíduo para o coletivo. Ora, um coletivo político (partido, sindicato, conselho de fábrica, movimento social, classe etc) não pode agir como tal e obter êxito a menos que apresente uma sólida organização interna. Isto envolve coesão, consenso, planejamento, estratégia, definição de um programa e de objetivos, distribuição de tarefas, coordenação e disciplina. Para Mosca, esse nível de organização somente poderia ser alcançado por minorias, nunca pelas massas, razão pela qual sempre haveria governantes e governados. Portanto, Mosca condiciona e subordina o princípio da organização, para ele a chave explicativa do êxito da ação política, a um número reduzido de agentes relativamente homogêneos e coesos, embora não tente precisá-lo, em vez disso, usando sempre a expressão “minorias organizadas”. Ele, inclusive, estabelece tal assertiva como uma lei elementar (no sentido positivista) da Ciência Política. Gramsci concorda quanto à necessidade de

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organização para o sucesso da ação política, mas discorda quanto à rigidez do critério numérico, acreditando ser possível alcançar aquele patamar organizacional mesmo ao nível de classe social (proletariado) se devidamente liderada pelo “moderno príncipe” (o partido

político de massas), único agente capaz de engendrar e inculcar a filosofia da práxis5, a partir

da iniciativa de seus intelectuais orgânicos6. Esta filosofia da práxis, uma vez implementada

pelo partido (organizado), gradativamente geraria e sustentaria a organização em nível mais amplo; de classe. Desse modo, o “princípio organizativo” seria ao mesmo tempo causa e efeito da filosofia da práxis perfazendo, assim, um movimento dialético e expansivo, capaz de envolver toda uma coletividade que se converteria, então, num organismo. Nesse sentido, diz Gramsci (1984, p. 190. Tradução nossa): “um organismo coletivo é constituído de indivíduos, os quais formam o organismo na medida em que se deram, e aceitam ativamente, uma hierarquia e uma direção determinada”. Contudo, importa ressaltar que a gênese do princípio organizativo aplicado à política, na perspectiva de Gramsci, somente poderia realizar-se de forma plena através do partido, sendo ali o seu momento decisivo de elaboração.

O diálogo crítico estabelecido por Gramsci com a teoria mosquiana das elites e com o realismo maquiaveliano e, por extensão, com a tradição do pensamento político italiano moderno, baseada nos três princípios comentados acima, parece ter contribuído de forma significativa para que ele se tornasse o precursor de uma autêntica ciência política marxista, ao reivindicar a autonomia do político em face do economicismo e do materialismo vulgar.

5 Entendida por Gramsci como unidade dialética entre teoria e prática, ação e consciência, a qual implica

necessariamente uma reforma moral e intelectual do homem em direção ao socialismo.

6 A esse respeito, diz Gramsci (1999, p. 103-04): “A unidade de teoria o prática não é um dado de fato mecânico,

mas um devir histórico(...): uma massa humana não se distingue e não se torna independente para si sem organizar-se(em sentido lato) e não existe organização sem intelectuais, isto é, sem organizadores e dirigentes, ou seja, sem que o aspecto teórico no nexo teoria-prática se distinga concretamente em um estrato de pessoas especializadas na elaboração conceitual e filosófica”

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Referências Bibliográficas

BIANCHI, Álvaro; ALIAGA, Luciana. Pareto e Gramsci: itinerários de uma ciência política italiana. Análise Social, Lisboa, nº 203, 2012, p. 323-42.

BOBBIO, Norberto. Ensaios sobre ciência política na Itália. Brasília: UNB; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2002.

COUTINHO, Carlos Nelson. Gramsci: um estudo sobre seu pensamento político. Rio de Janeiro: Campus, 1989.

FEMIA, Joseph. The Machiavellian legacy: essays in italian political thought. New York: St. Martin’s Press, 1998.

GRAMSCI, Antonio. Obras escolhidas. S. Paulo: Martins Fontes, 1978.

_________________.Cadernos do Cárcere. Vol. 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.

_________________.Cuadernos del Cárcel. Tomo 5. México: Ediciones Era, 1984.

LIGUORI, Guido. Cultura e Revolução.Revista Cult, São Paulo, Bregantini, nº 222, 2017,p. 32-35.

MEDICI, Rita. La metáfora machiavelli – Mosca, Pareto, Michels, Gramsci. Modena: Muchi, 1990.

Referências

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