• Nenhum resultado encontrado

- Assessoria de Mercado de Capitais e Empresarial Ltda - Consultores Ltda

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "- Assessoria de Mercado de Capitais e Empresarial Ltda - Consultores Ltda"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

2

2

6

6

/

/

0

0

2

2

/

/

2

2

0

0

1

1

0

0

M

M

A

A

G

G

N

N

E

E

S

S

I

I

T

T

A

A

R

R

E

E

F

F

R

R

A

A

T

T

Á

Á

R

R

I

I

O

O

S

S

S

S

.

.

A

A

.

.

A Companhia

A Magnesita Refratários S.A. ("Companhia" ou “Magnesita”) é um produtor verticalmente integrado de refratários que abastece as indústrias de aço, cimento, vidro, cerâmica, dentre outras. É líder em produtos refratários no Brasil e na América do Sul, atendendo a mais de 300 clientes em todo o mundo. Além disso, exporta algumas de suas matérias-primas, sínter de magnesita e refratários para uma ampla quantidade de países.

A Magnesita possui unidades no Brasil, Argentina, Estados Unidos, França, Bélgica, Alemanha e China, contando com uma capacidade agregada de mais de 1.430 kton/ano. Por meio de sua extensiva oferta de produtos e sua abordagem de vendas baseada em soluções, tem conseguido aumentar sua participação no mercado de refratários para a indústria de aço e cimento se tornando um dos maiores fabricantes de refratários do mundo.

A Companhia se beneficia de uma das maiores reservas de dolomita, magnesita e talco da melhor qualidade no mundo. Além disso, prospecta outros depósitos minerais, incluindo cromita e diversas argilas por todo o Brasil. A companhia dispõe uma mina com grande reserva de grafita, que ainda não foi explorada. A Magnesita consegue utilizar 80% de suas próprias matérias-primas (em toneladas) na produção de refratários, sendo um dos produtores com menores custos de seu segmento industrial.

A Magnesita foi criada em 1939 e suas atividades industriais começaram em 1944, em Contagem (MG), com a produçao de refratários aluminosos, vindo a produzir a partir de 1948, também os magnesianos e cromo-magnesianos.

Em 2006, foi criada a Magnesita Refratários S.Ainicialmente sob o nome de Sibaúna Participações S.Ao qual foi alterado para Rpar Holding S.A, cujo objeto social era a participação em outras empresas. Foi esse o vínculo societário utilizado na operação de troca de controle em fevereiro de 2008, na qual incorporou suas controladas Magnesita S.A e Patrmag S.A e passou a ser uma empresa operacional. Em 07/09/2008, a Magnesita encerrou as negociações que resultaram na participação de 100% do capital social da LWB Refractories.

A LWB Refractories é uma empresa com sede na Alemanha, é dona das maiores reservas de dolomita no mundo, sendo a maior fornecedora mundial de refratários à base dolomita para os setores siderúrgico e cimenteiro. Possui unidades operacionais na Europa, Estados Unidos e Ásia.

MANUTENÇÃO

Código em Bolsa MAGG3 Setor MATERIAIS DIVERSOS Cotação em 25/02/10 R$ 13,26 Preço Alvo R$ 16,46 Potencial de Valorização 24,13%

Valor de Mercado (em mil)

R$ 3.532.450 Cotação Min./Max. R$ 4,67 / R$ 15,98 N° de Ações (mil) 266.399 Free Float 37,85% Índice P/L (2009) 285,5 COT/VPA (Set/09) 187,3%

Valorização Bovespa (ano) -5,2%

Valorização Ação (ano) -8,2%

Valorização Ação (52 sem)

84,7%

Pay Out

Prej

Cash - Yield

Prej Caio Farme (CNPI)

55 11 3106.6870

(2)

Setor / Perspectivas

Nos últimos três meses do ano de 2008, houve uma mudança radical no cenário econômico, provocada pelo agravamento da crise financeira nos Estados Unidos e sua influência nos demais países.

A reversão de expectativas impactou diretamente pontos sensíveis do desempenho da economia brasileira: os preços das commodities despencaram com a queda da demanda, a taxa de câmbio subiu com a desvalorização do Real, e houve uma forte redução da oferta de crédito externa e interna.

Com isso, o setor siderúrgico sofreu diversas conseqüências, como a queda do preço do aço no mercado internacional. Segundo os dados estatísticos, a produção mundial de aço teve uma queda de 24,3% em dezembro de 2008, frente ao mesmo mês de 2007. No 1T09, a retração global na produção foi de 23,0% diante do 1T08. Além disso, o 4º Trimestre de 2008 foi marcado pelo fraco desempenho dos setores automotivos. Com a queda da produção de aço e dos automóveis, o setor de refratários foi bastante penalizado.

Contudo, devido em grande parte às medidas anticrise adotadas em diversos países houve, já no final do 1T09, os primeiros sinais de recuperação da economia global. O governo brasileiro adotou medidas como a redução do IPI para as montadoras e para os eletrodomésticos, os incentivos a construção civil, e o aumento da alíquota dos impostos sobre o aço importado.

Dessa forma, no 2T09 as produtoras de aço começaram a religar seus altos fornos que estavam desligados, sendo que no 3T09 a produção desta comoditie tinha crescido 41,1% diante do trimestre anterior, e o mercado brasileiro de cimento apresentou crescimento de 2,1% ainda no 1T09, sobre o mesmo período do ano anterior.

No entanto, com o atual nível de produção das siderúrgicas chinesas e a retomada da produção das usinas na Europa, a probabilidade de uma sobre-oferta de produtos planos nos mercados cresceu.

Em relação ás perspectivas para o setor de refratários no Brasil, essas são favoráveis devido a:

- A indústria de cimento deve acelerar seu crescimento devido ao boom econômico e a fortes investimentos do governo em infra-estrutura.

- Aumento na produção do aço entre 10% a 17% em 2010 segundo estimativas recentes, devido ao crescimento do PIB brasileiro;

- A realização de obras para realizar os eventos da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016;

- A recuperação do consumo no Brasil e nas principais economias;

- A demanda mundial de aço deve permanecer aquecida, impulsionada principalmente por Brasil, China e Índia.

Entre os principais riscos, destacamos:

--

ÁÁvvoollttaaddaaffoorrtteeddeessaacceelleerraaççããoogglloobbaall,,pprriinncciippaallmmeenntteennaassmmaaiioorreesseeccoonnoommiiaassddoo

m

(3)

D

D

e

e

s

s

e

e

m

m

p

p

e

e

n

n

h

h

o

o

R

R

e

e

c

c

e

e

n

n

t

t

e

e

A Receita Líquida da Magnesita atingiu R$ 483,6 milhões no 3T09, tendo queda de 24,0% em relação aos R$ 636,0 milhões obtidos em igual trimestre de 2008. Esta piora pode ser explicada principalmente pelo decréscimo de 20,2% nas vendas de refratários no 3T09 ante 3T08. Nos 9M09, a Receita Líquida somou R$ 1,4 bilhões, apresentando uma queda de 24,2% quando comparada com os 9M08.

O Lucro Bruto somou de julho a setembro de 2009 o montante de R$ 169,9 milhões, com baixa de 27,4% frente aos R$ 233,7 milhões verificados no mesmo período de 2008. Desta maneira, a margem bruta apresentou decréscimo de 1,6 pontos percentuais, passando de 36,7% no 3T08 para 35,1% no 3T09. Fatores como a recontratação de 538 pessoas para as unidades da América do Sul colaboraram para o enfraquecimento da margem bruta. Nos 9M09, o Lucro Bruto somou R$ 443,3 milhões contra R$ 691,5 milhões nos 9M08, registrando assim, no acumulado desse ano, uma margem bruta de 31,9%, vs. 37,7% em igual período de 2008. As despesas de vendas, gerais e administrativas totalizaram R$ 96,4 milhões, com uma queda de 23,8% com relação ao 3T08. O processo de reestruturação implantado pela companhia foi determinante no controle dos gastos incorridos no trimestre. Em relação aos 9M09, as mesmas despesas totalizaram R$ 309,7 milhões contra R$ 364,7 milhões nos 9M08, tendo com isso uma economia de 15,0%.

O resultado financeiro da companhia atingiu R$ 54,0 milhões negativos no 3T09, contra perda de R$ 14,1 milhões no 3T08. A desvalorização do Dólar norte-americano frente ao Real, ocasionou uma perda de R$ 33,4 milhões com relação às operações de derivativos contratados pela Companhia para proteger linhas de ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio). Outro principal motivo da piora nessa rubrica, foi o pré-pagamento de parte do financiamento de longo prazo no valor de US$ 175 milhões. Nos primeiros nove meses de 2009, o resultado financeiro da companhia registrou um prejuízo de R$ 169,1 milhões, enquanto que em igual período do ano anterior, o mesmo resultado foi negativo em R$ 119,7 milhões. O Lucro Operacional da empresa atingiu R$ 26,2 milhões no 3T09, diante dos R$ 82,7 milhões obtidos no 3T08. Desta maneira, a margem operacional registrou 5,4% no 3T09, ante 13,0% no 3T08. Nos 9M09, o Lucro Operacional registrou uma perda de R$ 38,8 milhões, contra o valor dos 9M08 que foi de R$ 129,7 milhões. Dessa forma, no período janeiro a setembro de 2009 a margem operacional da companhia atingiu -2,8% contra 7,0% no mesmo período do ano anterior.

O Lucro Líquido da Magnesita atingiu R$ 24,4 milhões no 3T09, significando uma perda de 56,5% em relação aos R$ 56,2 milhões obtidos no 3T08. Assim, a margem líquida passou de 8,8% no 3T08 para 5,0% no 3T09. Nos 9M09, verificou-se prejuízo líquido de R$ 49,7 milhões contra valor positivo de R$ 69,5 milhões nos 9M08. Esse resultado fez com que a margem líquida dos 9M09 fosse negativa em 3,6% após reversão de 3,8% que fora atingido nos 9M08.

PROJEÇÕES 2009 (R$ Mil) Receita Líquida 1.809.206 Lucro Líquido 11.953 EBITDA 308.156 Dívida Líquida 1.331,4

Dívida Líquida/EBITDA (vezes)

4,4

Fluxo Caixa Operacional

475.036

Índice Preço/Lucro (em anos)

285,5

VM/Fluxo Caixa Oper. (vezes)

7,4 VM/EBITDA (vezes) 11,5 Retorno Patrimonial 0,5% PROJEÇÕES 2010 (R$ Mil) Receita Líquida 2.351.968 Lucro Líquido 160.977 EBITDA 386.702 Dívida Líquida 930.500

Dívida Líquida/EBITDA (vezes)

2,4

Fluxo Caixa Operacional

130.636

Índice Preço/Lucro (em anos)

21,9

VM/Fluxo Caixa Oper. (vezes)

27,0 VM/EBITDA (vezes) 9,1 Retorno Patrimonial 6,2% PROJEÇÕES 2011 (R$ Mil) Receita Líquida 2.822.362 Lucro Líquido 343.476 EBITDA 580.037 Dívida Líquida 664.600

Dívida Líquida/EBITDA (vezes)

1,1

Fluxo Caixa Operacional

253.924

Índice Preço/Lucro (em anos)

10,3

VM/Fluxo Caixa Oper. (vezes)

13,9

VM/EBITDA (vezes)

6,1

(4)

O EBITDA somou ao final do 3T09 o valor de R$ 110,1 milhões, com queda de 41,9% diante dos R$ 189,5 milhões obtidos no mesmo trimestre de 2008. Assim, a margem EBITDA perdeu 7,0 pontos percentuais, passando de 29,8% no 3T08 para 22,8% no 3T09. As diferentes condições de mercado que foram agravadas pela crise econômica mundial no início de 2009, determinaram essa diferença no Ebitda. Em relação ao resultado acumulado de 2009, o EBITDA atingiu R$ 226,2 milhões, contra R$ 512,9 milhões nos 9M08. Dessa maneira, a Margem EBITDA passou de 28,0% nos 9M08 para 16,3% para o mesmo período desse ano.

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO (TRIMESTRAL)

Rubrica 3T09 %RL 3T08 %RL Var. Receita Líquida R$ 483,6 100,0% R$ 636,0 100,0% -24,0% Lucro Bruto R$ 169,9 35,1% R$ 233,7 36,7% -27,4% EBITDA R$ 110,1 22,8% R$ 189,5 29,8% -41,9% Resultado Financeiro (R$ 54,0) (11,2)% (R$ 14,1) (2,2)% 283,0% Lucro Operacional R$ 26,2 5,4% R$ 82,7 13,0% -68,3% Lucro Líquido R$ 24,4 5,0% R$ 56,2 8,8% -56,5%

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO (9 meses)

Rubrica 9M09 %RL 9M08 %RL Var. Receita Líquida R$ 1.388,8 100,0% R$ 1.833,3 100,0% -24,2% Lucro Bruto R$ 443,3 31,9% R$ 691,5 37,7% -35,9% EBITDA R$ 226,2 16,3% R$ 512,9 28,0% -55,9% Resultado Financeiro (R$ 169,1) (12,2)% (R$ 119,7) (6,5)% 41,3% Lucro Operacional (R$ 38,8) (2,8)% R$ 129,7 7,1% NE Lucro Líquido (R$ 49,7) (3,6)% R$ 69,5 3,8% NE

C

C

o

o

n

n

c

c

l

l

u

u

s

s

ã

ã

o

o

A Magnesita deverá atingir um Lucro Líquido de R$ 11,9 milhões em 2009, ante resultado negativo de R$ 53,9 milhões obtido em 2008. Vale ressaltar, que a companhia enfrentou um cenário bastante conturbado, principalmente nos primeiros meses de 2009, em virtude da crise econômica mundial.

A aquisição da LWB Refratories ampliou a atuação da Magnesita no mercado mundial, possibilitando assim ganhos de sinergia, e melhor diversificação das receitas.

Desde 2007, até o acumulado do presente período, o indicador da companhia que mede o retorno sobre o capital próprio foi afetado de forma severa pela crise econômica mundial.

(5)

Ano 9M09* 2008 2007 ROE -2,6% -2,5% -6,7% LC 4,9 2,0 1,0 Div Br./PL 113,9% 115,6% 93,0% Receita Br 1.596.027 1.808.302 387.423 *Relativo a 9 meses;

A dívida onerosa sobre capital próprio da Magnesita aumentou em 2008, em virtude da aquisição da LWB, na qual a empresa contratou empréstimo junto ao JP Morgan no valor de US$ 475 milhões. O endividamento bruto (empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo) da empresa passou de R$ 814 milhões em 2007, para R$ 2,4 bilhões no término de dezembro de 2008.

Porém, no último dia 14/08, a companhia realizou um aumento de capital no valor de R$ 350 milhões, sendo que deste total, US$ 175 milhões foram usados para amortização imediata da dívida com o JP Morgan, após renegociação de 90% do endividamento total do grupo com as instituições credoras. Dessa maneira, a dívida onerosa da companhia passou para R$ 2,1 bilhões no 3 Trim/09, sendo que 55,1% está atrelada á moeda estrangeira com 66,6% alocada no longo prazo.

OBS (1): ROE – Rentabilidade sobre Patrimônio líquido (mostra o valor criado para o acionista)

OBS (2): LC – Liquidez Corrente (Mede a capacidade da empresa em pagar suas obrigações de curto prazo).

OBS (3): Div Br./ P.L – Dívida bruta financeira sobre Patrimônio Líquido (Mede a participação da dívida onerosa sobre Patrimônio Líquido da empresa);

OBS (4): A receita bruta está em mil reais

O Índice Preço / Lucro projetado da Magnesita para 2009 está em 285,5 anos, acima da média da projeção da média da amostra da Técnica que é de 16,6 anos. Todavia, este mesmo indicador se reduz consideravelmente para 2011, quando o Índice Preço / Lucro cai para 10,3 anos.

Considerando o lucro líquido projetado para 2009 e os 25% de destinação obrigatória para os acionistas, o dividend yield esperado para o mesmo ano seria de 0,07% contra a média de 2,3% dos últimos anos. A projeção leva em conta o preço alvo para o mesmo período.

Empresa Div.Yield 09 Div.Yield médio

Magnesita 0,7% 2,3%

Finalmente, o preço-alvo para as ações da companhia é de R$ 16,46, significando um potencial de valorização de 24,13% em relação ao fechamento do dia 25/02/10, de R$ 13,26, enquanto na amostra da Técnica temos um up-side médio de 31,17%.

(6)

Como premissas para as projeções da Magnesita, consideramos:

• Receita Líquida de R$1,8 bilhões em 2009. Já em 2010, projetamos um crescimento de 30,0%, que fará com que as Vendas Líquidas em reais se aproximem do resultado pró-forma de 2008, que segundo a empresa é o que deve prevalecer, devido à recuperação esperada para a produção de aço. Para 2011 acreditamos num crescimento em torno de 20%, já que a empresa passará a produzir 6,5 milhões de toneladas de aço.

• Para a margem EBITDA, estimamos um valor de 16,6% e 16,3% respectivamente para 2009 e 2010, sendo que após essa fase, acreditamos que essa margem terá uma média de 22,0% até o exercício 2018. Essa projeção leva em conta as melhorias de eficiência operacional implementadas pela companhia, que também vai depender da mudança de cultura nos novos mercados que a empresa está atuando após a aquisição da LWB. Como essa mudança costuma ocorrer de forma gradual, projetamos para o período pós 2011, a absorção completa desta, com o desempenho dessa margem tendo maior aproximação da média das duas empresas (Magnesita e LWB) antes da junção de ambas.

• Quanto ao CAPEX, a Magnesita pretende investir o suficiente para garantir o funcionamento das suas operações.

• Adotamos para a alíquota do Imposto de Renda e Contribuição Social o percentual integral, pois a empresa terá compensações nos próximos anos. Desta forma, recomendamos a MANUTENÇÃO de suas ações, pois pela nossa avaliação, apesar dos esforços para reduzir a dívida onerosa, a maior parte continua sendo em moeda estrangeira, com o nível de alavancagem da companhia ainda permanecendo alto.

(7)

Análise Gráfica

Projeção Gráfica para 30/06/2010 R$ 17,80 Cotação em 25/02/2010 R$ 13,26

Potencial de Valorização 32,54%

Suporte (SU) R$ 13,10 Resistência (RE) R$ 14,90 Objetivo de Alta (OA) R$ 15,90 Objetivo de Baixa (OB) R$ 12,00 Tendência de Curto Prazo Lateral Tendência de Médio Prazo Alta Tendência de Longo Prazo Alta

A Ação respeitou Canal de Alta, formado no início de Abril de 2009, até apresentar perda da Linha Tendência de Alta. Posteriormente, a Ação registrou movimento de “pullback” na LTA citada, para então registrar movimento de queda, representado por uma Linha Tendência de Baixa (linha vermelha). Com o rompimento desta LTB e posterior movimento de “pulback” na mesma, a Ação deve iniciar movimento de recuperação até atingir a sua projeção gráfica, em R$ 17,80. Deve-se atentar que existem resistências/ suportes até atingir esta projeção, o que pode criar oportunidades de compra e venda em prazo menor que o projetado.

(8)

O

O

P

P

r

r

e

e

ç

ç

o

o

A

A

l

l

v

v

o

o

Elaboramos as projeções de resultados anuais da empresa até o exercício de 2018 e, utilizando o método do fluxo de caixa descontado, obtivemos o preço alvo de R$ 16,46 por ação da Companhia (MAGG3), representando um potencial de valorização de 24,13% em relação ao preço de fechamento do dia 25/02/2010, de R$ 13,26.

Valores em R$ mil

Período Valor Presente-Fluxos Taxa de Desconto 8,65%

2009 437.230 Taxa livre de risco 2,60

2010 110.671 Risco de Mercado 5,50

2011 197.996 Risco Brasil 2,51

2012 269.019 Beta 0,90

2013 220.158 Inflação Americana 2,10

2014 219.159

2015 204.149 Custo do Capital Próprio 5,62% 2016 205.529 Custo do Capital de Terceiros 10,50% 2017 202.493 Custo Médio Capital Ponderado 8,65% (+) Soma dos Fluxos 2.066.403

(+) Perpetuidade 4.374.976 = Soma dos Fluxos+Perpetuidade 6.441.380

(+) Caixa Excedente 384.482 Valor de Mercado (mil) R$ 3.532.450

(+) Ativos não operacionais 2.359 Potencial de Valorização 24,13%

(-) Dívidas (2.433.544) Preço Alvo R$ 16,46

(+/-) Ajustes 0

Valor da Empresa (mil) R$ 4.384.677

DISCLAIMER

Este Relatório foi preparado pela Técnica Assessoria de Mercado de Capitais e Empresarial (Técnica) para uso exclusivo do destinatário contratante dos serviços de consultoria de investimentos, não podendo ser reproduzido ou distribuído por este a qualquer pessoa sem expressa autorização da Técnica. Este Relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações, e o retorno e o risco associado de quaisquer decisões de investimento ou desinvestimento tomadas a partir de suas informações, são exclusivamente do usuário do relatório As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Técnica garantia de exatidão das informações prestadas e projeções efetuadas. As opiniões contidas neste Relatório são baseadas em julgamentos e estimativas, estando, portanto, sujeitas a mudanças.

Sem prejuízo do Disclaimer acima e em conformidade com as disposições da Instrução CVM n° 388, o analista de investimento responsável pela elaboração deste relatório declara que:

(I) é certificado pelo CNPI e registrado na Comissão de Valores Mobiliários;

(II) as análises e recomendações refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais, às quais foram realizadas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Técnica Assessoria de Mercado de Capitais e Empresarial;

(III) não mantém vínculo direto com qualquer pessoa natural que exerça qualquer função de diretoria e/ou gerência na Companhia objeto da análise deste Relatório.

(IV) não é titular, direta ou indiretamente, de ações e/ou outros valores mobiliários de emissão da Companhia objeto de análise deste Relatório, que representem 5% ou mais de seu patrimônio pessoal, e não está envolvido na aquisição, alienação e intermediação de tais valores mobiliários no mercado;

(V) sua remuneração é fixa e não está, diretamente ou indiretamente, relacionada à recomendação específica ou atrelada á precificação de quaisquer dos valores mobiliários de emissão da companhia objeto de análise neste Relatório.

(VI) a Técnica Assessoria de Mercado de Capitais e Empresarial não é titular, direta ou indiretamente, de ações e/ou outros valores mobiliários de emissão da Companhia objeto da análise neste relatório, que representem 5% ou mais de seu patrimônio, e não está envolvida na aquisição, alienação e intermediação de tais valores mobiliários no mercado.

(9)

A

A

s

s

P

P

r

r

o

o

j

j

e

e

ç

ç

õ

õ

e

e

s

s

Fluxo de Caixa Projetado pela Legislação Societária (R$ mil)

POR PERÍODO 2009 2010 2011

Lucro da atividade 180.921 258.716 493.913

(+)Depreciação e amortização 127.235 127.985 86.123

(+/-)Variação nas duplicatas a receber 129.338 (117.936) (102.211)

(+/-)Variação nos estoques 176.822 (144.850) (108.448)

(+/-)Variação nos fornecedores (74.291) 41.656 31.188

(+/-)Variação nos impostos a pagar 0 0 0

(+/-)Variação nos salários e encargos 9.384 11.446 12.499

(=)Variação Necessidade Capital Giro 241.253 (209.684) (166.972)

(=)Fluxo de caixa da atividade 549.409 177.017 413.064

(-)Pagamento do imposto de renda e CS (49.373) (6.381) (85.935)

(-)Investimentos operacionais (25.000) (40.000) (73.205)

(=)Fluxo de caixa operacional 475.036 130.636 253.924

Demonstração de Resultados pela Legislação Societária (R$ mil)

2008 2009 2010 2011

Vendas Brutas 1.808.302 123,3% 2.079.547 114,9% 2.703.411 114,9% 3.244.094 114,9%

(-) Impostos (342.177) -23,3% (270.341) -14,9% (351.443) -14,9% (421.732) -14,9%

Vendas líquidas 1.466.125 100,0% 1.809.206 100,0% 2.351.968 100,0% 2.822.362 100,0%

(-)Custo dos Produtos Vendidos (916.857) -62,5% (1.230.260) -68,0% (1.575.819) -67,0% (1.834.535) -65,0%

(=)Lucro bruto 549.268 37,5% 578.946 32,0% 776.149 33,0% 987.827 35,0%

(-)Despesas comerciais (125.019) -8,5% (197.829) -10,9% (249.315) -10,6% (284.280) -10,1%

(-)Despesas administrativas (415.566) -28,3% (208.059) -11,5% (270.476) -11,5% (254.013) -9,0%

(+/-) Outras desp./receitas operac. 62.543 4,3% 0 0,0% 0 0,0% 42.335 1,5%

(=)Lucro da atividade 71.226 4,9% 173.058 9,6% 256.358 10,9% 491.869 17,4%

(+)Receitas financeiras 124.835 8,5% 22.007 1,2% 140.786 6,0% 188.642 6,7%

(-)Despesas financeiras (263.960) -18,0% (176.298) -9,7% (144.393) -6,1% (141.218) -5,0%

(=)Lucro operacional (67.899) -4,6% 18.768 1,0% 252.751 10,7% 539.293 19,1%

(+/-)Equivalência patrimonial 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

(=)Lucro líquido antes da CS e IR (67.899) -4,6% 18.768 1,0% 252.751 10,7% 539.293 19,1%

(-)Provisão para contribuição social (6.048) -0,4% (1.689) -0,1% (22.748) -1,0% (48.536) -1,7%

(-)Provisão para imposto de renda 20.092 1,4% (4.692) -0,3% (63.188) -2,7% (134.823) -4,8%

(=)Lucro líquido do período (53.855) -3,7% 12.387 0,7% 166.816 7,1% 355.933 12,6%

(-)Participação acionistas minoritários (6) 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

(-)Participações estatutárias 0 0,0% (434) 0,0% (5.839) -0,2% (12.458) -0,4%

(=)Lucro dos acionistas controladores (53.861) -3,7% 11.953 0,7% 160.977 6,8% 343.476 12,2%

Balanço Patrimonial pela Legislação Societária (R$ mil)

ATIVO 2008 2009 2010 2011 PASSIVO 2008 2009 2010 2011

Disponibilidades 384.482 685.958 881.386 1.057.663 Fornecedores 222.596 148.305 189.962 221.149

Clientes 522.458 385.258 500.835 601.002 Financiamentos 380.789 45.357 412.867 625.515

Estoques 692.520 515.698 660.549 768.997 Sal./Trib./Contrib. 114.995 124.379 135.825 148.324

Outros Ativos 94.481 98.260 102.682 107.303 Provisão p/IR 49.373 6.381 85.935 183.360

Outros Passivos 92.582 99.707 146.701 203.473 Ativo Circulante 1.693.941 1.685.173 2.145.452 2.534.965 Passivo Circulante 860.335 424.129 971.289 1.381.821 Acio./Soc./Coligadas 26.890 26.890 26.890 26.890 Financiamentos 2.062.755 2.017.398 1.708.231 1.402.510 Outros 216.169 224.816 234.932 245.504 Outros 508.418 528.755 552.549 577.413 Exigível a LP 2.571.173 2.546.153 2.260.780 1.979.923 Realizável a LP 243.059 251.706 261.822 272.394 Part Minoritários 19.296 19.296 19.296 19.296 Investimentos 2.359 2.453 2.564 2.679 Capital 2.036.032 2.386.032 2.386.032 2.386.032 Imobilizado 3.624.616 3.522.381 3.434.396 3.421.477 Reservas 194.413 194.413 194.413 194.413

Referências

Documentos relacionados

O Vestibular 2º semestre 2016 da Faculdade Santa Rita – FASAR – será realizado por meio de inscrição e realização da prova escrita pelo candidato, com a finalidade

2007 Manifestações de arquitectura moderna no Alto Minho, Departamento de Representación e Teoria Arquitectónica da Universidade da Corunha; 2007 Viana de Lima um ensaio

Que foi celebrado, urn Contrato-Programa de Desenvolvimento Desportivo entre ® !ns{ituto Portugues do Desporto e Juventude e a Federa€ao de Desportos de lnverno

Os maiores coeficientes da razão área/perímetro são das edificações Kanimbambo (12,75) e Barão do Rio Branco (10,22) ou seja possuem uma maior área por unidade de

2.1. Disposições em matéria de acompanhamento e prestação de informações Especificar a periodicidade e as condições. A presente decisão será aplicada pela Comissão e

Itaguaí Rio de Janeiro Porto do Açu Vitória Salvador Natal Fortaleza São Luís Belém.. Business Management Head Office: Rio de Janeiro

Aplicação dos princípios humanitários, étnico- raciais, ambientais e científicos em áreas relacionadas a produção, controle de qualidade e distribuição de

A tabela a seguir mostra a relação entre o sucesso da escola, medido pela média do percentual de alunos nos padrões de desempenho Proficiente ou Avançado, segundo as