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Relatório Institucional 2009

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Relatório Institucional 2009

1. DADOS DA INSTITUIÇÃO:

1.1 - Razão Social: Associação Brasileira Terra dos Homens - ABTH CNPJ No: 01.705.989/0001 - 00

1.2 - Data da Fundação: 24/01/97

1.3 - Registro no conselho municipal dos direitos da criança e do adolescente: Nº 02/103/266, em 23/08/2001.

1.4 - Outros Registros:

Inscrição Municipal nº: 230.558-5, em 14/11/97 CNAS nº: 44006.001107/98-13, em 12/06/98 CMAS/RJ nº: 082/98, em 23/08/01

Utilidade Pública Federal: Proc MJ 08026.00156/2003-65 17/08/05 Utilidade Pública Estadual:E -06/10.900/2006

1.5 - Área de atuação: Assistência Social, crianças, adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade social, Direitos Humanos, Apoio à formação de grupos de instituições sociais.

1.6 - Endereço completo para correspondências: Av.General Justo, 275 / 518 Bairro: Centro Cidade: Rio de Janeiro Estado: RJ CEP: 20021-130 Tel./fax: 21 2524 1073 E-mail:

Site: www.terradoshomens.org.br

2. HISTÓRICO

A Associação Brasileira Terra dos Homens é uma instituição sem fins lucrativos instituída em 1996. Seu nascimento é um desdobramento do trabalho iniciado em 1982 no âmbito do programa de adoção inter-racial tardia da Fondation Terre des Hommes, Lausanne, Suíça. A então gestora daquele programa, fundadora e atual diretora executiva da Associação Brasileira Terra dos Homens, Claudia Cabral, percebeu, ao longo dos 14 anos daquele programa, que o trabalho com crianças e adolescentes em situação de risco pessoal ou social, é significativamente mais eficaz quando suas famílias e o contexto onde estão inseridas são trabalhados junto com as questões relativas aos vínculos afetivos. Esta percepção levou a Associação Brasileira Terra dos Homens a desenvolver uma metodologia bem sucedida.

A Terra dos Homens atendeu diretamente, em 13 anos de atuação 11.886 crianças e adolescentes e 3.926 famílias atendidas. Esta experiência deu à Terra dos Homens a percepção que, embora bem sucedida, esta linha de trabalho não alcançava o território nacional, pois sua metodologia pressupõe o atendimento presencial às crianças, aos adolescentes e às suas famílias, o que limita tal serviço à região onde a Terra dos Homens está inserida: Rio de Janeiro e cidades próximas.

Expandir para ampliar a cobertura, no formato conhecido e dominado, seria economicamente inviável. Então a Terra dos Homens desenvolveu uma linha de trabalho para a difusão de seu método de atendimento, envolvendo a formação de profissionais das áreas de atendimento em qualquer parte do país. Esta formação se dá por meio de oficinas, cursos e assessorias continuadas. Para apoiar este processo, a Terra dos Homens também desenvolveu uma linha de publicações, hoje com nove títulos. De 1997 até dezembro de 2009, foram capacitados 4.182 profissionais do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente. A média de atendimento por profissional é de 10 crianças ou adolescentes. Assim, estima-se que a formação oferecida pela Terra dos Homens tenha beneficiado cerca de 40.000 crianças e adolescentes neste período.

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Na medida em que o trabalho foi se expandindo, a Terra dos Homens também foi percebendo que era necessário fazer mais para defender, em todo o território nacional, os direitos das crianças e adolescentes brasileiros ao convívio familiar e comunitário, ainda que o arcabouço legal garanta a essas crianças tal convívio.

No Brasil, embora a legislação de proteção a crianças e adolescentes seja bastante avançada, a prática ainda guarda resquícios de épocas antigas e mantém certa distância das determinações legais, o que configura recorrentes situações de violação de diretos, tais como violência doméstica, exploração sexual, trabalho infantil urbano, gravidez precoce, vivência na rua e em abrigos, sem estratégias ou prazos definidos para acompanhamento/(re) integração.

Assim, e com o objetivo de aproximar essas práticas das atuais e vigentes legislações, como o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direto de Crianças Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária e as várias normativas internacionais das quais o Brasil é signatário, a Terra dos Homens desenvolveu a linha de Defesa de Direitos que são ações de articulação, assessoria na elaboração e implementação de políticas e normativas, além da participação em fóruns de controle social, tais como Conselhos de Direitos.

O momento atual

Hoje, para a Terra dos Homens é clara sua causa que é fortalecer e expandir as estruturas que promovem e defendem os direitos das crianças e dos adolescentes em situação de vulnerabilidade. Para atingir essa causa tem como missão promover o direito à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes em situação de risco investindo na valorização e no fortalecimento de suas famílias.

Para o cumprimento desta missão, a Terra dos Homens tem como estratégia as três linhas de ação acima descritas e assim resumidas no quadro a seguir:

A Terra dos Homens recorre à sua estrutura de governança para a definição dos rumos estratégicos da organização, e à Direção Executiva, em gestão compartilhada com as gerencias setoriais (Área Técnica e Desenvolvimento Institucional), para a tomada de decisão no campo operacional. A Direção Executiva é indicada pelo Conselho Deliberativo e sua candidatura é votada em Assembléia Geral para um mandato de três anos, renováveis. As principais decisões são compartilhadas nos encontros mensais de team building.

Na Assembléia Geral, que é também aberta à participação dos voluntários e dos associados, são eleitos os membros do Conselho Deliberativo (cinco membros associados) e para o Conselho Fiscal (três membros associados), todos para mandatos de três anos.

No desenvolvimento do plano de ação anual, tanto o Conselho Deliberativo como o Fiscal acompanham o processo por meio de quatro reuniões anuais, além dos três comitês recém implantados, compostos por conselheiros, colaboradores e associados, que reforçam o acompanhamento específico de assuntos estratégicos. São eles: Comitê de Sustentabilidade, Comitê Científico e Comitê Jurídico.

Eixo de Ação Abrangência Objetivo

E

IX

O

1

Reintegração Familiar e Comunitária Local

• Cobertura local, constante aprendizado sobre a prática do atendimento, o que confere legitimidade e consistências aos demais eixos de atuação.

E

IX

O

2

Difusão de Metodologia Nacional e Internacional

• Expansão da cobertura - replicação do método de atendimento por meio da capacitação de profissionais de outras regiões do país.

E

IX

O

3

Defesa de Direitos Nacional • Promoção e defesa de políticas que respaldem os eixos anteriores.

(3)

Crença

Toda criança e adolescente em situação de risco necessita de proteção especial. A convivência familiar e comunitária é vital para o desenvolvimento integral.

Razão de existir

Fortalecer e expandir a estrutura de serviços oferecidos a criança e ao adolescente em situação de risco tendo como base a promoção da convivência família e comunitária

Missão

Promover a convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes em situação e risco investindo no fortalecimento das famílias e comunidades.

Visão

A Terra dos Homens é reconhecida por sua transparência e competência nas ações com crianças e adolescentes em situação e risco. Esta reputação promove a disseminação da sua metodologia nas 5 diferentes regiões do país.

2.1 - Segmentos envolvidos com a entidade:

2.1.1 - Segmentos da comunidade (Associações de bairro/moradores, voluntariado etc)

A natureza do trabalho desenvolvido pela ABTH junto às famílias pressupõe o envolvimento com diversos segmentos da sociedade. A ABTH entende a família como um sistema sócio-cultural aberto em constante interação com os outros sistemas existentes no ambiente que a cerca: escola, rede de amigos e parentes, atividade profissional, serviços públicos, igreja, juizado, conselho tutelar, serviços médicos, etc, portanto se articula com todos estes atores.

A Terra dos Homens também participa de Conselhos, Fóruns, Redes e Associações para promoção, defesa de direitos,tais como:

Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS

Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente / RJ – CMDCA

Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente / Duque de Caxias – CMDCA Conselho Municipal de Cultura / Duque de Caxias

Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente/ RJ - CEDCA Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais - CBCISS Fórum Permanente da Criança e do Adolescente/ RJ

Rede Latino Americana de Acolhimento Familiar – RELAF The International Foster Care Organisation - IFCO Better Care Network - BCN

Comitê da ONU p/ diretrizes internacionais p/ proteção de crianças s/ cuidados parentais

2.1.2 – Crianças, Adolescentes e Famílias - Atividades Sistemáticas

A Terra dos Homens contempla atividades sistemáticas com toda a família em sua metodologia.

O método é aplicado por uma dupla de profissionais – um psicólogo e um assistente social – por meio de entrevistas, acompanhamento em domicílio, reuniões e encontros com as crianças e adolescentes e seus familiares. Com eles, desenvolvem um plano de trabalho que viabiliza a reinserção da criança ou adolescente na família e a reintegração da própria família no meio comunitário, fazendo uso da rede social, dos relacionamentos e serviços que a comunidade dispõe.

2.1.3 - Equipamentos sociais (serviços adicionais à criança e/ou adolescente: médico, dentista, psicólogo, psicoterapeuta, social, educativo, do trabalho, legal, religioso, recreativo, esportivo, cultural e outros):

Através do trabalho de articulação da rede de atendimento a criança, ao adolescente e a suas famílias, são realizados encaminhamentos aos equipamentos sociais necessários (saúde, lazer, educação...).

2.1.4 – Escola formal:

A articulação acontece através da parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Todas as crianças e adolescentes atendidos nos projetos da Terra dos Homens estão inseridos na Rede Pública Escolar.

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3. FINALIDADES ESTATUTÁRIAS

a) Desenvolver Programas de promoção social previlegiando a colocação familiar de crianças e adolescentes a fim de desinstitucionáliza-las;

b) Desenvolver Programas de cultura, esporte, lazer,educação, formação, treinamento de pessoal, bem como prestar assessoria e consultoria técnica em âmbito regional e nacional , nas áreas de promoção social enfatizando a desinstitucionalização a colocação familiar;

c) Estimular a opinião pública em favor da desinstitucionalização, colocação familiar e promoção social como medida de proteção a infância e juventude;

d) Contribuir na elaboração de propostas de políticas sociais, públicas e privadas, que assegurem a convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes;

e) Comercializar produtos educacionais e promocionais, tais como livros, cartilhas, publicações periódicas, camisetas, fitas gravadas de vídeo e slides, devendo o correspondente resultado financeiro ser integralmente aplicado no desenvolvimento das suas atividades.

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Resultados por eixo de atuação das ações realizadas no exercício 2009

Eixo 1 Ação Direta à Criança, Família e Adolescente/ Reintegração Familiar e Rede.

PROGRAMA PÚBLICO ALVO OBJETIVOS e AÇÕES

REALIZADAS COMO, ONDE E QUANDO. Nº. DE BENEFICIADOS Raízes Locais - Crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, situação de rua e/ou violação de direitos, suas famílias e

comunidade.

Objetivo:

- Reintegrar crianças e adolescentes em situação de rua e fortalecer as famílias e a rede comunitária local. - Fortalecer a convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes. Objetivo:

- Acompanhamento psicológico e social à família, promoção de oficinas de capacitação para geração e/ou complementação de renda, protagonismo

juvenil, ações para mobilização e articulação entre a rede de atendimento, famílias e as lideranças locais. - Visitas domiciliares - Visitas institucionais - Grupos reflexivos - Oficinas (bijuterias) - Oficina de Capoeira - Oficina de teatro - Censo da Comunidade(sócio-econômico e levantamento

demandas para novos projetos sociais) Mangueirinha /Duque de Caxias 2009 (em continuidade) 102 crianças e adolescentes 43 famílias 145 atendimentos institucionais

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Eixo 2 Formação/ Difusão de Metodologia

PROGRAMA PÚBLICO ALVO OBJETIVOS e AÇÕES

REALIZADAS COMO, ONDE E QUANDO

Nº DE BENEFICIADOS

Centro de Formação e Incentivo à Convivência

Familiar e Comunitária

Profissionais do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do

Adolescente

- Capacitação de profissionais em intervenção sistêmica no trabalho social com famílias; - Difusão do conhecimento teórico-prático para interventores sociais; - Promoção do intercâmbio entre os profissionais da rede de atendimento

- Estímulo ao cumprimento do ECA, Sistema Único de Assistência Social e Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária na rede de atendimento à crianças e adolescentes.

- Assessoria técnica para implementação de políticas públicas na promoção e no direito de crianças e adolescentes. Palestras de mobilização,Cursos regulares, oficinas, assessoria continuada para implementação de projetos e programas. Todo território nacional

2009 (em continuidade) 1986 em oficinas e cursos e mais 4937 em promoção de eventos de mobilização e da participação da ABTH em conferências, palestras e eventos de temáticas relacionadas a defesa de direitos da criança e do adolescente. Totalizando 6.923 profissionais capacitados

69.230

crianças e

adolescentes

indiretamente

(estima-se que

cada

profissional

capacitado

atenda pelo

menos 10

crianças e

adolescentes)

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Eixo 3 Advocacy/ Defesa de Direitos

PROGRAMA PÚBLICO ALVO

OBJETIVOS e AÇÕES REALIZADAS COMO, ONDE E QUANDO Nº DE BENEFICIADOS GT Nacional Pró Convivência Familiar e Comunitária Direto: Grupo de Trabalho Pró Convivência Familiar e Comunitária, rede formada por dupla

representação (governamental e não-governamental) de todos os estados da federação. Indireto: atores do Sistema de Garantia de Direitos dos locais onde se realizam os encontros do grupo 1. Sistematizar e difundir metodologias de atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco através de programas que assegurem a Convivência Familiar e Comunitária - Realizar oficinas para aprofundamento teórico-prático sobre as modalidades de atendimento previstas no Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária (atendimento Através dos encontros itinerantes do grupo de trabalho e da manutenção da articulação nacional via email. A seguir os locais dos encontros de 2009: Natal/RN (março) Goiânia/GO (maio) João Pessoa/PB (novembro)

574 participantes dos seminários de mobilização; 66 integrantes do Grupo de Trabalho.

5564

municípios brasileiros recebeu o guia teórico-prático sistematizado pela ABTH para a implementação de políticas de promoção do direito de crianças e adolescentes a convivência familiar e comunitária. Este guia GT – Nacional – Fazendo Valer

um Direito pode ser acessado no link

http://www.gtnacionalpcfc.org.br/conteudo.asp?cc=6&c=1

0.

As 5 regiões do Brasil possuem GTs pro CFC, assim distribuídos: Norte – 03 (PA, AM e TO)

Nordeste – 06 (MA, CE, PE, BA, SE, RN, PB) Sudeste – 04 (SP, RJ, MG e ES)

Centro-Oeste – 02 (DF e GO) Sul – 03 (SC, PR e RS)

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sócio-familiar, acolhimento familiar e acolhimento institucional). - Viabilizar e gerenciar a troca de conteúdo e esboços dos capítulos da publicação final entre os membros do GT através do grupo de discussão via e-mails. - Lançar publicação como produto final do GT Nacional 2008/2009 com parâmetros básicos para apoio sócio-educativo meio aberto para crianças e adolescentes com trajetória de rua e republica de jovens. - Distribuir a publicação para todos os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente do país. 2. Mobilizar e articular atores

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do SGD para promoção, proteção e defesa ao Direito à Convivência Familiar e Comunitária em âmbito nacional - Ampliar a abrangência e o impacto do Grupo de Trabalho Nacional Pró-Convivência Familiar e Comunitária através da inclusão de operadores do direito no grupo; - Realizar 3 Seminários de Mobilização: Natal (RN), Goiânia (GO) , João Pessoa (PB) - Realizar 3 encontros com oficinas temáticas pró-convivência familiar e comunitária do GT envolvendo operadores do direito e operadores sociais 3. Fortalecer o processo de

(10)

regionalização do GT Nacional - Fomentar a articulação entre os membros do GT de cada uma das 5 regiões para a consolidação de GTs regionais; - Manter a dinâmica do GT Nacional Pró-Convivência Familiar e Comunitária através de assessoria em relação aos desdobramentos do GT em cada região PAIR - Programa de Assistência a Crianças e Adolescentes vítimas de Tráfico para fins de Exploração Sexual Executivo: Secretaria Municipal de Assistência Social / Secretaria Estadual de Assistência Social Secretaria Municipal de Educação/Secretaria Estadual de Educação Secretaria Municipal de Saúde/Secretaria Estadual de Saúde Secretaria de Segurança Pública Secretaria de Turismo - Fortalecimento da Rede de Proteção a vítimas de tráfico para fins de exploração sexual através da qualificação do sistema de abrigamento e do aprimoramento no trabalho de reintegração familiar e acolhimento em família provisória. - Reuniões mensais com a Comissão de Articulação Local formada por representantes governamentais e não governamentais de cada um dos municípios. - Reuniões com Ministério Público e Secretarias Municipais.

Todas as crianças e adolescentes dos municípios trabalhados, visto que essa é uma questão que pode atingir qualquer criança e adolescente.

1540 atores estratégicos de 5 municípios do Estado do Rio

de Janeiro, capacitados para o enfrentamento da violência

sexual infanto-juvenil

05 planos operativos locais assumidos pela sociedade civil,

poder Judiciário, Legislativo e Executivo,

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Conselhos direitos e tutelares Fundações Municipais e Estaduais Judiciário: Ministério Público; Juizado da Infância e Juventude e Defensoria Pública Universidades Sociedade Civil Organizada/ ONGs - Articular gestores municipais e sociedade civil dos cinco municípios selecionados (Belford Roxo, Duque de Caxias, São João de Meriti, São Gonçalo, Mesquita e Rio de Janeiro) com a finalidade de estimular a parceria e promover a mobilização das forças locais para o enfrentamento a violências sexuais contra crianças e adolescentes. - Mapear o fluxo de atendimento e a estrutura operacional dos serviços e programas em cada município previsto no projeto por meio de uma pesquisa denominada Diagnóstico Rápido Participativo - Refletir sobre as possibilidades, - Participação em Campanhas Municipais contra o Abuso e Exploração Sexual - Seminário para divulgação dos dados do Diagnóstico Rápido Participativo (DRP) realizado e construção do Plano Operativo Local (POL) em cada um dos cinco municípios. - Curso de capacitação para atores do Sistema de Garantia de Direitos dos cinco municípios. - Assinatura do Pacto com a Sociedade onde autoridades municipal, estadual e federal do legislativo, executivo e judiciário, bem como a sociedade civil

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os impasses e compreender as dificuldades inerentes às ações de enfrentamento ao problema. organizada se comprometem em conjunto efetivar o POL elaborado para responder a demanda de enfrentamento a violência sexual contra crianças e adolescentes em cada um dos municípios. Projeto Disseminação Direto: atores do Sistema de Garantia de Direitos dos locais onde se realizam Indireto: Crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual Projeto da SEDH, em parceria com o Instituto Aliança, em âmbito nacional com a participação da ABTH para qualificar profissionais para executar a política de enfrentamento ao tráfico de crianças e adolescentes para fins de exploração sexual. Disseminar metodologia de trabalho com crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual em capacitações - Seminários para discussão do fenômeno - Oficinas de construção de planos operacionais

Cerca de 1.000 atores do Sistema de Garantia de Direitos capacitados.

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entre os atores do Sistema de Garantia de Direitos em 05 municípios: São Paulo/SP, Foz do Iguaçu/PA, São Luiz/MA, Salvador/BA, Fortaleza/CE Rede Rio Criança (17 instituições) - Crianças e adolescentes em situação de rua no município do Rio de Janeiro Reversão da situação de rua de crianças e adolescentes de 0 a 17 anos. A Terra dos Homens faz acompanhamento psicológico e social das crianças, adolescentes e suas famílias e fomenta o protagonismo das famílias. - Reuniões e informações que facilitam a articulação entre a sociedade civil organizada e os Conselhos de Direitos (Municipal e Estadual) da Criança e do Adolescente. - Participação ativa das reuniões do Fórum de Direitos da Criança e do Adolescente e das Assembléias dos Conselhos Municipal e Estadual - Coordenação de fóruns entre educadores de rua e de reintegração

17 organizações da Sociedade Civil que trabalham com crianças e adolescentes em situação de rua no município do Rio de Janeiro

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familiar. - Participação na elaboração da Política de Rua a ser lançada em 2009. - Realização de dois Colóquios. - Realização de oficinas intituladas Fórum dos Meninos para a população atendida. - Facilitação entre as instituições que compõem a Rede para a elaboração de um produto que relata a capitalização da experiência da Rede ao longo de sua existência.

Rio de Janeiro, abril de 2010.

Fabio Andrade Carneiro Presidente

Valéria Brahim

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