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O QUE PENSAM OS ELEITOS

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Academic year: 2021

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Revista Fecomércio DF 1

O QUE PENSAM

OS ELEITOS

A Fecomércio-DF perguntou aos 34 novos senadores,

deputados federais e distritais o que farão para gerar

emprego, renda e desenvolvimento para o DF

Revista do Sistema Fecomércio-DF: Sesc, Senac e Instituto Fecomércio Ano XX nº 243 Novembro 2018

Entrevista // pg. 8

(2)

2 Revista Fecomércio DF

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Revista Fecomércio DF 3

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2

(4)

registradora

redacao@fecomerciodf.com.br

COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO DO SISTEMA FECOMÉRCIO-DF Diego Recena REVISTA FECOMÉRCIO Diretor de Redação: Diego Recena Editora-Chefe: Taís Rocha Editora Senac: Ana Paula Gontijo Editor Sesc: Marcus César Alencar Fotógrafos: Joel Rodrigues e Raphael Carmona Repórteres: Brunna Pires, Daniel Alcântara, Fabíola Souza, José do Egito, Liliam Rezende, Luciana Corrêa, Sacha Bourdette e Sílvia Melo Projeto Gráfico Gustavo Pinto e

Anderson Ribeiro Diagramação: Gustavo Pinto Revisora: Fátima Loppi Impressão: Coronário Tiragem: 60 mil exemplares

REDAÇÃO

SCS, Quadra 6, bl. A, Ed. Newton Rossi, 2º andar - Brasília - DF - 70306-908 (61) 3038-7527

@fecomerciodf /fecomerciodf fecomerciodf.com.br

@adelmir_santana /adelmirsantana adelmirsantana.com.br

revista

Contratação temporária em alta no DF

A contratação de trabalhadores temporários para atuar no comércio brasiliense durante o Natal e o réveillon será menor este ano do que na comparação com 2017. É o que mostra levantamento realizado pelo Instituto Fecomércio. De acordo com o estudo, 21,4% dos empresários farão contratações, o que significa que serão abertas 2.930 mil vagas temporárias no DF. No ano passado, na mesma época, o índice foi de 31,8%, quando 3,9 mil vagas foram geradas. O levantamento ouviu 401 lojistas de shopping e de rua, de 15 segmentos diferentes.

Joel Rodrigues

Visita ao Biotic

O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, e o vice-presidente da instituição, Francisco Maia, visitaram as instalações do Parque Tecnológico Biotic, edifício que abriga empresas de base tecnológica, startups e instituições vinculadas à ciência, à tecnologia e à inovação. A visita serviu para conhecer o espaço para novos projetos. O Biotic tem capacidade para abrigar 1,2 mil empresas. A expectativa é que possa gerar aproximadamente 25 mil empregos diretos. O empreendimento é uma parceria entre a Secretaria de Economia e Desenvolvimento, Inovação, Ciência e Tecnologia (Sedict), a Secretaria Adjunta de Ciência, Tecnologia e Inovação, a Terracap e a Fibra-DF.

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 4.314, movida pela CNC, que declara inconstitucional a Lei nº 13.856/2009, de Pernambuco, que trata do pagamento de gorjetas para garçons, barmen, maîtres e correlatos. A ADI foi analisada pelo Plenário do STF e julgada procedente por unanimidade. A ação questionava os artigos 1º e 2º da Lei nº 13.856/2009. O art. 1º da referida lei determinava que donos de bares, restaurantes e similares informassem, em cartazes, cardápios e nas contas entregues aos clientes que o pagamento dos 10% de gorjeta é opcional e deve ser feito diretamente pelos clientes aos garçons e funcionários correlatos. Já o art. 2º estipulava o pagamento de multa, que variava de R$ 1 mil a R$ 10 mil de acordo com o número de consumidores, para os estabelecimentos que descumprissem a obrigação de informar que a gorjeta é facultativa.

Cai norma que obrigava informar

da não obrigatoriedade da gorjeta

(5)

Revista Fecomércio DF 5

novembro de 2018

34

12

Artigos Colunas Seções Entrevista Niky Fabiancic,

coordenador da ONU no Brasil

8

Gastronomix Rodrigo Caetano

18

Gente Brunna Pires

20

Empresa do Mês

65

Sindicatos

60

Caso de Sucesso

54

Tecnologia Renato Carvalho Indicadores do Comércio José Eustáquio

56

50

Pesquisa Conjuntural

62

Pesquisa Relâmpago

66

Capa

Conheça o que pensam os senadores, deputados federais e distritais eleitos para representar o DF nos próximos quatro anos

26

Para morar e consumir

Conceito de mixed-use vira tendência nos prédios do DF

Black Friday

Data já se consolidou como oportunidade para lojistas impulsionarem as vendas pré-Natal

43

Direito no Trabalho Raquel Corazza Doses Econômicas Luciana Acioly

46

Vitrine Taís Rocha

58

Agenda Fiscal Adriano Marrocos

52

A Marca Brasília foi escolhida por concurso para representar a capital em ações que visem fortalecer o turismo e a imagem positiva da cidade

Economia Raul Velloso

49

Raphael Carmona Direito na Empresa Antonio Teixeira

64

(6)

SCS Qd. 6, Bl. A, Ed. Newton Rossi – 5º e 6º andares – Brasília-DF – 70306-911 – (61) 3038-7500

PRESIDENTE

Adelmir Araújo Santana

1º VICE-PRESIDENTE:

Francisco Maia Farias

2º VICE-PRESIDENTE:

Edson de Castro

3º VICE-PRESIDENTE:

Antônio Tadeu Perón

VICE-PRESIDENTES

Alexandre Augusto Bitencourt Antônio Carlos de Aguiar Bartolomeu Gonçalves Martins Francisco Messias Vasconcelos Francisco Valdenir Machado Elias Glauco Oliveira Santana José Geraldo Dias Pimentel Ovídio Maia Filho

Tallal Ahmad Ismail Khalil Abu Allan Wiliam Vicente Bernardes

VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO

José Aparecido da Costa Freire

1º DIRETOR-SECRETÁRIO

Marco Tulio Chaparro Rodrigues Rocha

2º DIRETOR SECRETÁRIO

José Fernando Ferreira da Silva

VICE-PRESIDENTE FINANCEIRO

Paolo Orlando Piacesi

1º DIRETOR DE FINANÇAS

Célio Ferreira de Paiva

2º DIRETOR DE FINANÇAS

Antônio Simoneto

DIRETORES ADJUNTOS:

Álvaro Silveira Júnior Augustus Bruno von Sperling Charles Dickens Ázara Amaral Francisco Carlos Carvalho Francisco Joaquim Loiola Hélio Queiroz da Silva Joaquim Pereira dos Santos Júlio Torres Ribeiro Neto Roberto Gomide Castanheira Sérgio Lúcio Silva de Andrade

DIRETORES SUPLENTES:

Cristiane Carvalho Mendes Fernando Bezerra da Silva Francisco Sávio de Oliveira Geraldo César de Araújo Jair Magalhães Júnior Jó Rufino Alves João Orivaldo de Oliveira José Amaro Neto

José Evanio Bernardo dos Santos Milton Carlos da Silva

CONSELHO FISCAL TITULARES:

Benjamim Rodrigues dos Santos Alexandre Machado Costa Antônio Fernandes de Souza Filho

CONSELHO FISCAL SUPLENTES:

Érico Cagali

Hamilton César Junqueira Guimarães Henrique Pizzolante Cartaxo

CONSELHO CONSULTIVO PRESIDENTE

Alberto Salvatore Giovanni Vilardo

CONSELHEIROS

Antônio José Matias de Sousa Edy Elly Bender Kohnert Seidler Jose Djalma Silva Bandeira Mitri Moufarrege Rogério Tokarski

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À CNC TITULARES

1° Adelmir Araújo Santana 2° Edson de Castro

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À CNC SUPLENTES

1° Diocesmar Felipe de Faria 2° Christian Tadeu de Souza dos Santos

SINDICATOS FILIADOS Sindicato do Comércio Atacadista de Álcool e Bebidas em Geral do DF (Scaab) • Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais

e Comerciais do DF (Secovi) • Sindicato dos Salões, Institutos e Centros de Beleza, Estética e Profissionais Autônomos do DF (Sincaab) • Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do DF (Sincofarma) • Sindicato dos Centros de Veículos Automotores do DF (Sindauto) • Sindicato das Empresas de Representações, dos Agentes Comerciais Distribuidores, Representantes e Agentes Comerciais Autônomos do DF (Sindercom) • Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do DF (Sindesei) • Sindicato das Empresas de Promoção, Organização, Produção e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do DF (Sindeventos) • Sindevídeo: Sindicato das Empresas Videolocadoras do Distrito Federal (Sindevídeo/DF) • Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista) • Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios do DF (Sindiauto) • Sindicato de Condomínios Residenciais e Comerciais do DF (Sindicondomínio) • Sindicato do Comércio Varejista dos Feirantes do DF (Sindifeira) • Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas, Gêneros Alimentícios, Frutas, Verduras, Flores e Plantas de Brasília (Sindigêneros) • Sindicato dos Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do DF (Sindilab) • Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do DF (Sindiloc) • Sindicato das Empresas de Loterias, Comissários e Consignatários e de Produtos Assemelhados do DF (Sindiloterias) • Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção do DF (Sindmac) • Sindicato do Comércio de Material Óptico e Fotográfico do DF (Sindióptica)• Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do DF (Sindipel) • Sindicato dos Supermercados do DF (Sindsuper) • Sindicato do Comércio de Vendedores Ambulantes do DF (Sindvamb) • Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista) • Sindicato das Empresas de Produção de Imagens, Fotografias, Filmagens e Profissionais Autônomos do DF (Sinfoc) • Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do Distrito Federal (Siese) • Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços Especializadas em Bombeiro Civil do DF (Sepebc). SINDICATOS ASSOCIADOS

Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) • Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis)

(7)

Revista Fecomércio DF 7

Adelmir Santana

Presidente do Sistema Fecomércio-DF: Fecomércio, Sesc, Senac e Instituto Fecomércio

editorial

O Brasil já tem novos repre-sentantes políticos eleitos pela vontade popular. A esses man-datários foi outorgada uma das mais importantes procurações de nossa democracia. Devem exercer com dignidade, ética e decoro um mandato eletivo em nome de seus eleitores. É preciso que trabalhem e atuem voltados para o bem-es-tar da sociedade. Não podem se esquecer nunca de que o poder a eles atribuído provém diretamente do cidadão. Assim está determina-do no principal conjunto de leis determina-do País.

A Fecomércio-DF tem cum-prido seu papel de instituição re-presentante de mais de 90 mil empresas oriundas dos setores de comércio, serviços e turismo que, juntas, respondem por metade do PIB do DF e empregam 60% da população economicamente ati-va de Brasília. Realizamos deba-tes, sabatinas e encontros com os postulantes aos diversos cargos do Executivo e do Legislativo

lo-cais. Acreditamos que a realização desses encontros não apenas for-talece a política brasileira, como abre caminhos para a população escolher de maneira democrática quem a governará.

Nossos próximos governantes precisarão trabalhar muito para superar a crise econômica e moral vigente, além de apaziguar a Na-ção e colocar o País de volta nos trilhos do crescimento. O DF pos-sui hoje mais de 300 mil desem-pregados. Essa é uma triste rea-lidade que o próximo governante precisa se comprometer a mudar ou criar as condições necessárias para a sua transformação.

Para engrandecer a democra-cia, nesta edição da Revista Fe-comércio-DF, conversamos com os dois novos senadores, os oito deputados federais e os 24 depu-tados distritais eleitos e ouvimos suas propostas para a geração de emprego, renda e desenvolvimen-to para o DF.

Um caminho, pelo menos, nos foi dado. Ele se fundamenta nos valores de liberdade, igualdade e dignidade. A concretização des-ses direitos, em consonância com um estado democrático, deve ser sempre a nossa bússola. Acredi-to firmemente que esses são os princípios capazes de nos reunifi-car enquanto Nação. Aliado a isso, desejamos que a capital da Repú-blica seja efetivamente uma terra de oportunidades para todos, com altos índices de qualidade de vida e que isso seja capaz de nos levar ao progresso, em um ambiente pro-dutivo de livre concorrência e me-nor interferência governamental.

Nossos próximos

governantes

precisarão

trabalhar muito

para superar a

crise econômica e

moral vigente, além

de apaziguar a

Nação

Cristiano Costa

Um novo

tempo

(8)

entrevista

//Por Taís Rocha

Por um Brasil

sustentável

Com cerca de 30 anos de trajetória no

Sistema das Nações Unidas (ONU), o

argentino

Niky Fabiancic

atualmente é

o principal nome da instituição no Brasil,

atuando como coordenador residente

do Sistema ONU e representante

residente do Programa das Nações

Unidas para o Desenvolvimento

(PNUD), desde outubro de

2015. Nesta entrevista, ele

fala do papel da ONU no

desenvolvimento do País e

em que patamar estamos

para alcançar os Objetivos de

Desenvolvimento Sustentável.

(9)

Revista Fecomércio DF 9 O Brasil é plural e tem dimensões

continentais. No ano passado, o Governo Federal, por meio da Secretaria de Governo, criou a Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para internalizar e difundir o processo de implemen-tação da Agenda 2030 no Brasil, além de dar transparência a ele. Como o senhor avalia esse tipo de iniciativa e o que poderia estar sendo feito para impulsionar cada vez mais nossa conquista desses objetivos?

Um dos princípios mais impor-tantes da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável é o da universalidade. No entanto, universalidade não deve ser con-fundida com uniformidade. Não é possível aplicar uma única fórmula de desenvolvimento para todos os países do mundo. É necessário apoiar o processo de adaptação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) às necessidades nacionais e regionais, sobretudo em um país tão heterogêneo e com desigualdades territoriais como o Brasil. Como principal mecanismo institucional para a implementa-ção da Agenda 2030, é importante mencionar que o Brasil criou a Co-missão Nacional para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, por meio do Decreto nº 8.892, de 27 de outubro de 2016. Com a fi-nalidade de internalizar, difundir e dar transparência à Agenda 2030, a Comissão Nacional para os ODS é uma instância colegiada paritá-ria, de natureza consultiva, res-ponsável por conduzir o processo de articulação, mobilização e diá-logo com os entes federativos e a sociedade civil. A Comissão Nacio-nal para os Objetivos de Desenvol-vimento Sustentável é composta de 16 membros representantes dos Governos Federal, Estaduais, Distrital e Municipais e da socie-dade civil. Para compor o primeiro mandato da Comissão Nacional para os ODS, foram selecionados coletivos de entidades com

signi-ficativa capacidade representativa de seus respectivos segmentos (setor produtivo, terceiro setor, academia, governos municipais, governos estaduais e distrital, e o governo federal). O Governo Fede-ral é representado pela Secretaria de Governo da Presidência da República (SEGOV); pela Casa Civil da Presidência da República (Casa Civil); pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE); pelo Ministé-rio do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA); pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG); e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) participam como órgãos de assessoramento técnico permanente. Merece ser ressal-tado o fato de que outros atores governamentais e da sociedade civil poderão participar como cola-boradores da Comissão Nacional, em especial por meio das Câma-ras Temáticas. Com a finalidade de elaborar estudos e propostas para implementação dos ODS, as Câmaras Temáticas ampliarão a participação e a representatividade da Comissão Nacional. No processo de adaptação da Agenda 2030 e de suas metas e indicadores para o Brasil, é fundamental reconhecer a importância do IBGE e do IPEA. O IBGE, enquanto coordenador de estatísticas e dados geocientíficos nacionais, atuará como orientador da discussão dos indicadores glo-bais, no levantamento e produção de dados, na construção de subsídios para a discussão acerca da definição e monitoramento dos indicadores nacionais e no apoio à elaboração de propostas dos relatórios periódicos, relativos à Agenda 2030. O IPEA será responsável pelo apoio na constru-ção de subsídios para definiconstru-ção e monitoramento dos indicadores na-cionais e pela produção de estudos, análises de dados e elaboração de propostas de relatórios periódi-cos que vão subsidiar a Comissão Nacional para os ODS.

“No processo de

adaptação da

Agenda 2030

e de suas metas

e indicadores

para o Brasil,

é fundamental

reconhecer a

importância

do IBGE e do

IPEA”

(10)

entrevista

ODS; e acompanhar e monitorar o desenvolvimento dos ODS e elaborar relatórios periódicos. Em julho de 2017, o Governo do Brasil apresentou uma Revisão Nacional Voluntária (VNR) ao Fórum Político de Alto Nível em julho de 2017, que é a instância criada no documen-to final da Conferência RIO+20 para o acompanhamento desses objetivos globais. O PNUD apoiou a redação, tradução e publicação do relatório. Na dimensão social, o Relatório apresenta os avan-ços nas áreas de erradicação da pobreza e da fome, da promoção de vidas saudáveis e da igualdade de gênero. Na dimensão econômi-ca, o Relatório destaca ações para promover maior disciplina fiscal e expansão dos investimentos na infraestrutura, as quais estão entre os maiores desafios enfren-tados pelo governo brasileiro. Na dimensão ambiental, o Relatório destacou que o mix energético brasileiro continua um dos mais limpos do mundo. A diversificação

das fontes de energia do País e o aumento da proporção de fontes renováveis, bem como uma abor-dagem para maior eficiência no setor, constituem uma estratégia essencial tanto das perspectivas econômicas como ambientais e abordam diretamente os Objeti-vos da Agenda 2030. O Relatório reconhece que, além dos desafios de curto prazo que o País en-frenta e supera, particularmente na dimensão econômica com as reformas estruturais introduzi-das pelo Governo e atualmente em discussão e aprovação pelo Poder Legislativo, existem muitos outros desafios que precisam ser resolvidos em médio e longo prazos, como garantir, melhorar e expandir as conquistas recentes e avançar rumo a outras. Conforme descrito no Relatório, as próximas etapas apontadas pelo gover-no brasileiro a serem tomadas destinam-se a uma administração pública melhor, desde a produção de estatísticas até a implementa-Como o País está no que se refere

aos ODS?

O Brasil alcançou nas últimas dé-cadas progressos significativos em desenvolvimento social, ambiental e econômico, o que proporciona uma oportunidade de salto para alcançar os ODS. Isso exigirá não só atenção aos objetivos sociais, mas também o entendimento de que o progresso nos ODS é “indi-visível” e que existem sinergias e trocas entre as áreas de políticas econômicas, sociais e ambientais. É, porém, importante indicar que não cabe ao escritório das Nações Unidas no Brasil dizer como está o País no que se refere aos ODS. Cabe à Comissão Nacional para os ODS esse papel.

Entre as atribuições da Comissão Nacional, compete a ela elaborar plano de ação para implementar a Agenda 2030 no País; iden-tificar, sistematizar e divulgar boas práticas e iniciativas que colaborem para o alcance dos

“O setor privado cada

vez dá mais relevância

à importância

das parcerias,

coalização entre

setores para acelerar

transformações,

comprometimento

da alta liderança,

estratégias de

longo prazo e

desenvolvimento de

tecnologia”

(11)

Revista Fecomércio DF 11 ção de programas setoriais, desde

práticas de governança até redes de atores, bem como otimização dos gastos públicos. A primeira Análise Nacional Voluntária des-creve os principais desafios que o País tem adiante, o que orientará o planejamento e monitoramento das políticas públicas brasileiras nos próximos anos. O documento é uma avaliação inicial do País e dos desafios a serem enfrentados na erradicação da pobreza e na pro-moção de um Brasil mais próspero e sustentável. Há indicações de que o Brasil apresentará uma nova Revisão Nacional Voluntária (VNR) ao Fórum Político de Alto Nível em julho de 2019.

Quais as principais ações da ONU no Brasil?

A ONU tem representação no Brasil desde 1947 e o Sistema das Nações Unidas no País é forma-do atualmente por 24 agências especializadas, fundos, programas e outros escritórios residentes que convergem seus mandatos e sua agenda conjunta – Agenda 2030 – para as particularidades, os interesse e as prioridades do País. Esses organismos trabalham de maneira coordenada no desen-volvimento de projetos de coope-ração com o governo – nos níveis federal, estadual e municipal , com a iniciativa privada, sociedade civil brasileira e instituições de ensino com o objetivo de buscar, conjun-tamente, soluções para superar os desafios e dificuldades presentes na formulação e implementação de uma agenda comum em favor do desenvolvimento humano equi-tativo, inclusivo e sustentável. O presente Marco de Parceria para o Desenvolvimento Susntentável 2017-2021 reflete as diferentes abordagens da cooperação do Sistema ONU no País. Essas atividades são orientadas por cinco grandes Eixos Programáti-cos, a saber: Eixo Pessoas, Eixo Planeta, Eixo Prosperidade, Eixo Paz e Eixo Parcerias. No Eixo Pessoas, a atuação está centrada

na busca da melhoria do acesso aos serviços de educação, saúde, assistência social, segurança alimentar e nutricional e tra-balho decente e da melhoria da qualidade destes, garantindo a equidade e promovendo a igualdade de gênero, raça, etnia e geracional. No Eixo Planeta, as atividades planejadas estão concentradas em dois resultados principais: gestão de recursos naturais e combate às mudanças do clima e seus efeitos adversos. As atividades do Eixo Prospe-ridade são orientadas por dois resultados: o primeiro, se dirige às questões da diversificação produtiva, do fortalecimento da indústria e do estabelecimento de infraestruturas resilientes. O segundo resultado se orienta para o alcance do desenvolvi-mento econômico aliado à justiça social, apoiando políticas de empregabilidade, empreende-dorismo, promoção do diálogo social, mecanismos de garantia de direitos trabalhistas, combate ao trabalho forçado e infantil e garantia de igualdade de direitos para todas as pessoas. O Eixo Paz, por sua vez, está concentra-do em temáticas de promoção de uma sociedade pacífica e inclu-siva, garantida por instituições fortalecidas e capazes de geren-ciar recursos de forma transpa-rente e eficiente. Também é foco dessas atividades a promoção do alinhamento das legisla-ções nacionais com os padrões internacionais de garantias dos direitos humanos. Por fim, o Eixo Parcerias é transversal a todas as atividades, já que acredita-mos que o alcance dos ODS só é possível por meio de parcerias bem-sucedidas e inovadoras. Na opinião do senhor, de que modo os empresários brasileiros podem contribuir com o trabalho da ONU, além de fortalecê-lo? A Agenda 2030 para o Desenvolvi-mento Sustentável é um ambicioso plano de ação para as pessoas, o

planeta e a prosperidade de todos, a ser alcançado até 2030. Nesse contexto, o comprometimento do setor privado é fundamental para acelerar o cumprimento de uma agenda tão ambiciosa, consoli-dando as empresas, por meio de seus negócios principais, como parte essencial dessa engre-nagem. O setor privado poderá utilizar os ODS como ferramenta de planejamento para interligar sua estratégia empresarial às prioridades de atuações globais e entender os principais fatores de sucesso da implementação. O setor privado cada vez dá mais relevância à importância das par-cerias, coalização entre setores para acelerar transformações, comprometimento da alta lide-rança, estratégias de longo prazo e desenvolvimento de tecnologias que poderão viabilizar modelos de negócios mais sustentáveis. Da mesma forma, fica nítido o de-safio de fazer negócios de forma diferente, focando em objetivos e metas que extrapolem o negócio central das empresas, mas que estejam conectados com seu pro-pósito e atrelados à agenda 2030. Dentre as iniciativas empresariais mobilizadas para a implementa-ção dos ODS, destaca-se o Pacto Global das Nações Unidas, o qual foi lançado em 2000 pelo então se-cretário-geral da ONU, Kofi Annan. Hoje ele é considerado a maior ini-ciativa voluntária de cidadania cor-porativa do mundo, com mais de 12 mil signatários, entre empresas e organizações. A Rede Brasil do Pacto Global foi fundada em 2003 e, atualmente, conta com mais de 700 signatários. Quarta maior rede local e a maior das Américas, atua no Brasil em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e está sob a gestão do Comitê Brasileiro do Pacto Global (CBPG). A Rede Brasil do Pacto Global tem contribuído enormemente para impulsionar a conscientização e o comprometimento do setor priva-do com os ODS.

(12)

promoção

Além de beneficiar o consumidor, a Black Friday é uma

excelente oportunidade para o lojista aumentar as

vendas, conquistar mais clientes e mostrar seus produtos

//Por Sílvia Melo Fotos: Raphael Carmona

COMÉRCIO

(13)

Revista Fecomércio DF 13

A

Black Friday, tradicional

dia americano de descon-tos que foi adotado pelo mercado brasileiro em 2010, é hoje uma das datas mais es-peradas pelo consumidor. Os des-contos, que podem chegar a 50%, começaram a ser oferecidos pelo e-commerce e já tomaram conta do comércio de rua. No Distrito Fe-deral, lojas dos mais diversos seg-mentos aderiram à data como for-ma de aumentar as vendas, divulgar seus produtos e ampliar a clientela. De acordo com pesquisa realizada com 9 mil pessoas pelo Zoom, site e aplicativo comparador de preços e produtos, 57% dos consumidores pretendem gastar mais de R$ 1 mil na Black Friday, que este ano acon-tecerá em 23 de novembro.

Ainda de acordo com a pesqui-sa, das pessoas que responderam, 67% não gostariam de comprome-ter o 13º salário com compras na data, mas 58% afirmam ter feito uma reserva financeira para apro-veitar as ofertas. Além disso, 62% pretendem aproveitar a data para antecipar os presentes natalinos. Quando questionados sobre a

prio-ridade para finalizarem a compra, preço é o fator determinante para 77% deles. As categorias de produ-tos mais desejadas são: eletrônicos (53%), eletrodomésticos (52%), celu-lares/smartphones (50%), artigos de informática (38%) e itens de casa e decoração (23%).

No Distrito Federal, mais de três mil lojas participarão da Black Fri-day, oferecendo descontos que po-dem chegar a 50% entre os dias 26 e 30 de novembro. Segundo o Sin-dicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista-DF), com a inflação baixa e os juros em queda, as ven-das para o período devem crescer 5% contra 4% do ano passado. “Fe-lizmente, o 23 de novembro, dia da Black Friday deste ano, será, como de hábito, uma sexta-feira de inten-so movimento no comércio, o que é positivo para quem vende e para quem compra. Estaremos a apenas 25 dias do Natal e muitos já farão compras para o fim de ano pagando menos”, destaca Edson de Castro, presidente do Sindivarejista. Entre os produtos mais procurados estão roupas, calçados, eletrodomésticos, perfumes e artigos para o lar.

LOJISTAS

A participação da Dular na Black Friday se dará tanto nas lojas físi-cas quanto na virtual e os descontos poderão chegar a até 60%. “Esta-mos buscando ofertas exclusivas com nossos parceiros e as grandes marcas, com preços claramente in-críveis, possíveis apenas para uma ocasião especial como essa”, expli-ca Rafael Crispim, diretor comercial da Dular, destacando que a data traz como benefício um aumento expressivo de venda em um curto período.

Participando da Black Friday desde 2015, a loja estima um cres-cimento de 15% no mesmo período em relação ao ano anterior. Na Du-lar, o consumidor poderá aproveitar as promoções em outros dias, além da sexta-feira, 23. “Sempre fazemos um período estendido e o lançamos como surpresa”, afirma Rafael.

Nas lojas da marca brasilien-se Mercearia do Banho todos os produtos estarão em promoção. A campanha dará 20% de desconto na compra de dois produtos, 30% na compra de três e 40% para quatro produtos ou mais. As lojas estão no

(14)

promoção

“Entre os pontos

positivos da Black

Friday está o fato

de trazer o cliente

mais vezes para

a loja, aumentar

a assiduidade de

compra e gerar

experimentação de

novos produtos”

Rodrigo Naves empresário

Liberty Mall, Gilberto Salomão, DF Plaza e em Goiânia. “Esse período é um momento importante porque os descontos são muito agressivos. Apesar de não termos lucros ex-pressivos, por conta dos descontos, vemos como positivo o aumento no número de peças vendidas por aten-dimento. Ou seja, a amostragem de produtos que o cliente leva é muito maior e, com isso, conseguimos gerar conhecimento dos produtos”, afirma Rodrigo Naves de Oliveira, sócio-proprietário da Mercearia do Banho, destacando que às vezes os clientes não conhecem um produto e aproveitam o desconto para levar.

“Entre os pontos positivos de participar de uma campanha como a Black Friday está o fato de trazer o cliente mais vezes para a loja, au-mentar a assiduidade de compra e gerar experimentação de novos pro-dutos. Apesar da lucratividade ser bem pequena porque os descontos são muito agressivos, 40% é quase a metade do preço, normalmente o que compensa é que temos um vo-lume de vendas alto, mas ganha-se no volume”, conclui.

Participando pela primeira vez da Black Friday, a Art Unhas

Esmal-teria oferecerá 50% de desconto no serviço de podologia e a cliente ain-da ganhará a esmaltação ain-das unhas dos pés. Além disso, todos os pro-dutos terão 30% de desconto e os demais serviços desconto de 25%.

“Compramos a esmalteria em dezembro do ano passado e a ex-pectativa é aumentar a clientela, dar mais visibilidade ao negócio e agra-dar nossas clientes. Enviaremos mensagens para todas as cadastra-das informando sobre a promoção e divulgaremos nas mídias sociais”, explica Fabrícia Miranda, sócia--proprietária da marca que oferece produtos como esmaltes, cremes, cera para depilação, além de servi-ços de manicure (alongamento de unhas com acrigel ou fibra de vidro, esmaltação em gel e blindagem de unhas) e podologia (massagem nos pés - reflexologia e hidratação com parafina). As promoções acontece-rão nos dias 22 e 23 de novembro. SHOPPINGS

Normalmente, os centros de compras do Distrito Federal parti-cipam da Black Friday e, além dos descontos, oferecem outras van-tagens, como brindes e a

possibi-lidade de estender os horários de atendimento e os dias de promoção. No DF Plaza Shopping, por exemplo, os clientes terão dois dias para fa-zer suas compras com os descontos especiais.

A Black Friday acontecerá nos dias 23 e 24 de novembro e os des-contos variam, podendo chegar até 70% em algumas lojas. O shopping contará ainda, no sábado (24), com personagens infantis para animar as crianças e ação de estoura balão, com brindes, das 14h às 18h. “Nossa expectativa é de um aumento de 15% nas vendas totais”, destaca Ricardo Cintra, superintendente do shopping.

Além dos tradicionais descon-tos, o ParkShopping procura tornar a Black Friday em um dia de festa. Para isso contrata DJs que ficam espalhados em locais distintos do shopping tocando músicas durante todo o dia. Atores do grupo Caixa Cênica fantasiados interagem com o público trazendo momentos de descontração durante as compras. Para dar mais conforto aos clientes, no dia 23 de novembro o shopping funcionará até meia-noite.

A promoção também será acompanhada de perto pelo olhar

(15)

Revista Fecomércio DF 15 apurado da consultora de estilo

Cla-riana Gonzaga e seu assistente Vinni Afonso, que compartilham uma sé-rie de achados e oportunidades im-perdíveis no Stories e no Instagram oficial do shopping (@parkshoppin-gbsb), dando dicas e facilitando a vida de quem quer uma ajuda para fazer as menores compras com os melhores preços. E por fim o apli-cativo Lápis Vermelho – tradicional promoção do ParkShopping – no Fa-cebook (www.faFa-cebook.com/Liqui- (www.facebook.com/Liqui-dacaoLapisVermelho) será dedicado à Black Friday e aponta algumas das melhores ofertas das lojas par-ticipantes da ação, exibindo um ca-tálogo com produtos com descontos a partir de 50%.

No JK Shopping, a Black Fri-day acontecerá durante dois dias. A promoção iniciará na quinta-fei-ra (22) com descontos de até 70%. Para atender melhor aos clientes, o funcionamento de várias lojas será estendido até meia-noite. A unidade das Lojas Americanas terá um ho-rário diferenciado, reabrindo suas portas à meia-noite do dia 22 e fi-cando aberta até às 22h do dia 23 de novembro.

Além das promoções, o shopping oferecerá uma programação cultural especial para os consumidores, com shows de harpa e flauta do projeto Sesc Sinfonia Intermezzo, música ao vivo e DJs, além de outras atrações. Para maior comodidade dos clien-tes, o estacionamento do shopping será gratuito das 22h do dia 22 até às 10h do dia 23 de novembro. “Es-tamos bem otimistas, pois o período também coincide com o pagamento da primeira parcela do 13º salário. Acreditamos que as pessoas irão an-tecipar as compras de fim de ano”, explica Marcos Atayde, superinten-dente do shopping, que tem como expectativa o crescimento das ven-das em torno de 10% comparado ao ano anterior.

De sexta a domingo, os clien-tes do Conjunto Nacional poderão aproveitar os descontos que podem chegar a até 70%. Entre as ações especiais deste ano, estarão a cupo-nagem (troca de cupons) com

pro-“O principal problema da Black Friday em relação ao comércio físi-co é a questão do histórifísi-co de preço, porque é difícil a pessoa que está num shopping ou na rua saber quan-to custava aquele produquan-to se ela não vinha acompanhando o preço antes. A dica em relação a isso é procurar saber, semanas antes da promoção, qual o preço histórico do produto, de fato qual era o valor daquele produto antes de entrar em promoção, saber se há um desconto ou apenas uma maquiagem no desconto”, explica o advogado Felipe Borba, especialista em Direito do Consumidor.

“Sabemos que pela internet cos-tuma-se fazer um aumento do preço na semana anterior, duas semanas antes, e no dia da promoção eles di-minuem o preço. No comércio físico eu acredito que não existe essa práti-ca, ou, talvez, em menor quantidade. Mas de qualquer forma é interessan-te o consumidor saber o real valor histórico do produto”, destaca.

Outra questão levantada pelo advogado é em relação à qualida-de do produto. O consumidor qualida-dever ficar atento, nas lojas físicas, se o produto é novo, se é de mostruário, se há algum tipo de defeito como móveis arranhados ou roupas des-moções exclusivas e uma campanha

corporativa de realidade aumentada com caça-descontos. O shopping irá disponibilizar ainda um guia de com-pras especial com os produtos em promoção e oferecerá o serviço de carregadores, para que os clientes tenham maior comodidade na hora de levar suas compras até o carro.

“Cabe ressaltar que o Conjunto Nacional concentra um importante polo de eletroeletrônicos e a Black Friday já é considerada a melhor data do ano, superando até mesmo o Natal. A expectativa é de um incre-mento de 13% nas vendas”, destaca Fernando Marchesi, superintenden-te do shopping.

DICAS

Nem só de descontos vive a Bla-ck Friday. No Brasil, a data ficou conhecida negativamente porque alguns consumidores se sentiram prejudicados ou enganados, em edi-ções anteriores, com os descontos prometidos por algumas empresas. Fraudes em compras realizadas em sites não confiáveis também eram comuns. Por isso, é importante to-mar alguns cuidados antes de fe-char negócio pelo e-commerce e até mesmo em lojas físicas.

“É importante

observar na hora de

efetuar a compra.

Se for um presente,

convém observar

se há possibilidade

de troca porque

isso é livre e de

espontânea

vontade do

fornecedor”

Felipe Borba advogado

(16)

promoção

costuradas. “Isso vai acabar pas-sando despercebido pelo consu-midor e é um produto que se não estivesse em promoção, a loja não teria colocado à venda, colocaria em um outlet, ou em um saldão, por exemplo. Então, é importante saber, de fato, a origem e a quali-dade do produto”, afirma.

Em relação à troca de produtos, a legislação não obriga o comer-ciante a trocar em caso de insatisfa-ção com o produto em si, por exem-plo, se uma roupa ficou apertada, se ficou grande, se não gostou da cor. “Para esses casos a legislação não obriga o lojista a trocar e, por isso, é importante observar na hora de efe-tuar a compra. Se for um presente, é importante saber se há possibilida-de possibilida-de troca porque isso é possibilida-de livre e espontânea vontade do fornecedor. Em relação à troca por defeito, a legislação acoberta”, explica Felipe.

É comum que os consumido-res encontrem diferenças de pre-ços entre lojas físicas e virtuais da mesma empresa. “Eu entendo que as lojas, embora sejam as mes-mas, podem ter preços diferentes porque as estruturas da lojas são diferentes, os custos também e, apesar de terem o mesmo nome,

o consumidor é livre para comprar na loja física ou na virtual. Isso não tem problema nenhum.

O consumidor deve observar se a propaganda de fato diz respeito à loja física ou à virtual. A loja que tem que cumprir a promoção é a que ofertou, independentemente de ser do mesmo ramo”, afirma Borba, destacando que a exceção é para quando a propaganda gerar dúvida, quando o anúncio não dei-xar claro se a promoção é válida para o e-commerce ou para a loja física. “Caso não esteja especifi-cado, o consumidor pode exigir o cumprimento da oferta em qual-quer uma das lojas. Em caso de dúvida, de não clareza da oferta, o consumidor pode exigir cumpri-mento pela loja física”, explica.

Com a consolidação da data promocional no Brasil, os órgãos fiscalizadores passaram a ficar mais atentos. “A Black Friday co-meçou no Brasil em 2010 e, à épo-ca, foi uma novidade e ninguém estava atento a isso. Os órgãos não sabiam a proporção que tomaria. A cada ano que passa, em razão até do aperfeiçoamento do programa, haverá mais fiscalização, mais cui-dado e, com o tempo, o

consumi-dor confiará mais nas promoções”, afirma Felipe Borba.

LOJAS VIRTUAIS

É importante ficar atento aos sites não confiáveis. Receber pro-moções por e-email é comum, mas a propaganda pode ser um tipo de fraude ou até mesmo vírus. “Um ponto importante é observar pro-moções por e-mail porque você re-cebe um e-mail com o título de uma loja conhecida, por exemplo, entra no site pelo link e ele é idêntico ao original, mas na verdade é um site fraudado, camuflado. Se o consumi-dor fizer compra em um site assim não tem volta, porque, normalmen-te, 100% das vezes, é uma compra por boleto e o banco não é respon-sável pela emissão desse boleto”, explica.

De acordo com o advogado, es-sas ofertas por e-mail geralmente estão com preço muito abaixo ao do mercado. Antes das compras, con-vém observar sites não tão famosos, procurar ver se existem reclama-ções em páginas como a consumi-dor.gov e Reclame Aqui. No site do Procon/SP existe uma lista de sites que devem ser evitados por conta de fraudes e de problemas.

“Enviaremos

mensagens para

todas as cadastradas

com informações

sobre a promoção

e divulgaremos nas

mídias sociais”

Fabrícia Miranda empresária

(17)

Revista Fecomércio DF 17

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Rodrigo Caetano Jornalista e blogueiro www.portalgastronomix.com.br rodcaetano@hotmail.com www.facebook.com/portalgastronomix @portalgastronomix

Um dos locais queridinhos de Brasília, o Ernesto Cafés Especiais, abre as portas na 108 Norte, sob o comando de Victor Parucker e Pedro Meira. A primeira unidade foi aberta em 2011, comandada pela barista Juliana Pedro, no fim da Asa Sul e, logo, foi conquistando os brasilienses. O espaço será voltado para a quadra residencial e deve abrigar 40 mesas. No cardápio, os cafés especiais – nas mais diversas formas de extração – e os tradicionais quitutes salgados como pão de queijo e sanduíches e os bolos e tortas, que acompanham muito bem um cappuccino, bom papo e amigos.

O projeto, mais uma vez, é da Bloco Arquitetos, comandada pelos sócios

Ernesto Café agora na Asa Norte também

Daniel Mangabeira, Henrique Coutinho e Matheus Seco. Nessa nova casa, a intenção principal foi integrar o espaço da loja aos jardins de fundo da quadra residencial e para isso convidaram a paisagista Marina Siqueira, que usou a vegetação já existente no local e plantou espécies

108 Norte, Bloco A, Loja 48 (61) 3297-9651

nativas do cerrado. A área do salão interno tem 115m², com 20 lugares e a área externa tem 285m², com capacidade para 110 lugares.

Osteria de Valle – O restaurante da Vinícola Peculiare oferece cardápio

único com valor fixo para almoço e jantar. É uma sequência saborosa e etapas bem-feitas. Começa com um couvert, na sequência, sopa de capeletti de pato e mix de folhas. Pratos quentes, dentre outros, risoto de cordeiro, tortei de moranga e charque com manteiga clarificada, confit de carne suína suculento. Há três opções de sobremesa.

Via di Trento, 1438 - Bento Gonçalves Telefone: (54) 3453-1044 ou (54) 99135-0445

Viagens gastronômicas

Vale dos Vinhedos

Vale Rústico - O chef Rodrigo Bellora transformou um terreno da família em restaurante. Ele comanda o local de cozinha autoral com belos resultados. Você pode escolher os pratos à la carte ou se jogar no menu degustação. Os ingredientes são frescos, orgânicos e de pequenos produtores. O cardápio é um

passeio pelo céu e começa por uma tábua de pães com focaccia, broa de milho, pasta de berinjela e salame.

Via Marcílio Dias – Garibaldi Telefone: (54) 3067-1163

(19)

Revista Fecomércio DF 19

Parrilla preparou

nova happy hour

O Parrilla começa uma nova happy hour cheia de novidades. A maioria dos produtos do cardápio terão descontos todos os dias, das 18h às 20h30. São burgueres, choripans, petiscos, sangrias e chope da Hop Capital. Entre as novidades do cardápio, destaques para o PinkBurger, que vem com o novo pão crocante desenvolvido pela casa, com maionese rosa (de beterraba) e requeijão do sertão. Nas entradas, o Guacamole Frito, um delicioso bolinho de guacamole, e a Árvore de Chips, que veio direto do C6 no Mercado de Pinheiros em São Paulo,

hamburgueria de que Gil Guimarães é sócio com o chef Marcos Livi. E o Parrila acabou de inaugurar a Hop Station, parede de chope, com as ótimas cervejas da Hop Capital Beer, cervejaria de Brasília. Serão sempre três chopes fixos, o refrescante Califórnia Lager, o American IPA West Coast e, por fim, o superaromático Trigo do Cerrado. E, toda semana, o chope diferente direto da fábrica.

408 Sul

Telefone: (61) 3443-0698

Restaurante do Noroeste 360 Cozinha Contemporânea resolveu investir em clássicos da coquetelaria e autorais criados pelo mixologista Gustavo Guedes, finalista do World Class Drinks Festival. Entre os novos itens, dois foram especialmente pensados para os apaixonados

por mules: o Pepe Mule (R$26), com gim, xarope de pimenta com canela, limão-siciliano, hortelã e espuma de gengibre com spray de manjericão, e o 360 Mule (R$26), com vodca, mel de cacau, redução de maracujá com alecrim, limão e espuma de gengibre com especiarias.

Outros destaques autorais são o Dolce Vita (R$ 26), com gin, redução de morango com cabernet sauvignon, Limão-Siciliano, água tônica com manjericão e flor de laranjeira e o combinado Del Cielo (R$ 26), com limoncello, frangélico, limão-siciliano, hibisco e espumante com spray de flor de laranjeira. Mas, caso você curta os clássicos, pode pedir também que a casa faz.

CLNW 10/11 Bloco C, Lojas 6, 7 e 8 Telefone: (61) 3968-1333

Carta de

drinques

assinada por

Gustavo Guedes

PÍLULAS...

LE VIN está sob nova direção. Localizado no Espaço Gourmet do ParkShopping, restaura o clássico formato bistrô. Uma das primeiras medidas foi tirar o excesso de massas do cardápio. A casa está apostando em clássicos franceses como magret de pato ao poivre com batata sauté; medalhão de filé a L’ansiene e o arroz de pato. Telefone: (61) 3028-6336

GRAND CRU lançou o brunch das 9h às 16h. Entre as novidades, pratinhos leves para quem deseja almoçar. SHIS QI 09/11, conjunto L, loja 06. Telefone: (61) 3368-6868

SOBERANI STEAK acaba de abrir as portas na Asa Norte. A casa oferece almoço self-service, sempre de segunda a sexta-feira; e menu de petiscos no período da noite, sempre de terça a sábado. O quilo da refeição do almoço é a partir de R$ 56,90, com mais de 50 pratos divididos entre estações frias e quentes, além das carnes na churrasqueira. 706 Norte, Bloco D, Loja 55.

(20)

gente

Apesar de ter nascido e crescido em Brasília, a chef Zenaidy Di Bartolo, 49 anos, se mudou ainda jovem para a Alemanha onde cursou o nível supe-rior em Administração e Pedagogia. Mas, movida pela paixão por cozinhar, aproveitou o tempo na Europa para desenvolver suas habilidades na co-zinha. “Passei temporada na Itália, além de visitar outros países da Europa, Caribe e Ásia, aventu-rando-me na descoberta de ingredientes locais, cozinhando pratos regionais com pessoas nativas, anciãos e renomados chefs”, contou. Ela é a idea-lizadora do movimento Kuukin, iniciado em 2017, o qual ela compartilha nas redes sociais, em episó-dios semanais ao vivo, uma culinária diferenciada com pratos mundialmente conhecidos. Dentro do movimento Kuukin, Zenaidy escreveu seu primeiro livro de culinária chamado 10 Países na Sua Mesa. A principal proposta do livro é proporcionar ao amante da culinária menus completos de 10 paí-ses diferentes, com os quais o leitor pode oferecer jantares requintados, levando os seus convidados a experiências únicas. “É possível preparar um jantar com entrada, prato principal e sobremesa, visitando um único país”.

Nascida em Brasília, a jornalista Daniela Miglia-ri, 40 anos, começou a escrever incentivada pela possibilidade de contribuir para um mundo melhor por meio das palavras. “Sempre me trouxe muito prazer. Por amar a leitura e ter facilidade nas reda-ções, acabou sendo um caminho natural a escolha do Jornalismo”, confessou. Ela é a autora do livro Abraço à Sombra, que apresenta uma nova forma de lidar com erros e fracassos e o sentimento de culpa nas diversas situações da vida, além de trazer solu-ções para enxergar os potenciais nas adversidades. A inspiração para escrever a obra veio do desejo de estabelecer amizade consigo mesma e de propor li-dar com aspectos desafiadores da vida de uma forma mais tranquila. “É uma proposta aberta para que o leitor experimente tratar a si mesmo com gentileza e compreender um pouco de sua infância espiritual, que nada mais é do que as questões em nós que ain-da precisam amadurecer”, explica. A autora faz parte da Comunhão Espírita de Brasília, onde fez toda sua formação na doutrina e atua como médium e dirigen-te. Para o futuro, pretende seguir conectada com seu propósito e ajudar cada vez mais pessoas a desenvol-verem seu autoconhecimento espiritual.

//Por Brunna Pires Foto: Joel Rodrigues

// Por Brunna Pires Foto: Stela Carvalho

Autoconhecimento

para a vida

O poder da

gastronomia

(21)

Revista Fecomércio DF 21

//Por Brunna Pires Foto: Joel Rodrigues

Cinco

perguntas

para

Gleison Willy

//Por Brunna Pires

O interesse pelo artesanato sempre foi parte da vida de Evaneide Diamantino, de 53 anos. Após a aposentadoria em 2016, a professora estava de-cidida a se tornar artesã e começou a fazer parte de projetos voluntários. Dessa forma, ela conhe-ceu o Projeto Polvo de Amor, que confecciona polvos de crochê para serem colocados nas incu-badoras dos bebês prematuros. O uso do polvo de crochê acalma os pequenos e ajuda a normalizar a respiração e os batimentos cardíacos. Ao saber da iniciativa, Eva se interessou em fazer parte e atualmente é professora na oficina de confecção. “Entrei em contato e, desde então, sou uma Pol-vete, termo que usamos para nos referir às inte-grantes do grupo. Nos reunimos uma vez por mês, na Torre de TV, onde ministramos oficinas”. A iniciativa percorre todas as UTI’S neonatais do DF e já entregamos cerca de três mil polvinhos. Para a professora, fazer parte da iniciativa é traduzir amor em cada objeto confeccionado. “Cada polvi-nho que é entregue a uma criança vai com nossos mais sinceros desejos de restabelecimento para toda a família”. Para dar continuidade à produção, o grupo conta com a doação de materiais como linhas, agulhas, enchimentos e alimentação para os dias de oficina.

Crochê

com amor

Joel Rodrigues

O empresário e protetor dos animais Gleison Willy, 41 anos, é o idealizador do projeto Ração Social, que leva ração, água e casinhas para cães e gatos de rua.

Como surgiu o projeto?

A ideia surgiu quando encontrei dois cachorros na porta do meu trabalho. Fiquei com dó e acabei os adotando. A partir daí, compro ração e entrego com água aos animais na rua. Isso se tornou parte da minha rotina.

Como é mantido?

O Ração Social teve início há pouco mais de um ano, mas sou protetor há mais de três anos. O projeto é mantido apenas com recursos próprios.

A quais cidades do DF ele atende?

Onde chamam eu vou, mas, em geral, o projeto atende a Vicente Pires, Recanto das Emas, Cidade Estrutural, Luziânia e Sol Nascente.

Como se sente com o projeto?

O meu maior sentimento é de gratidão por poder fazer, ainda que seja pouco, algo pelos animais de rua que não têm culpa por estarem ali.

Qual o futuro do projeto?

Pretendo expandi-lo para muitos lugares e também fazer parcerias com projetos semelhantes. Devemos nos unir.

(22)

tendência

Seguindo a rota aérea de grandes cidades do Brasil, Brasília aparece na lista dos

lugares que ofertam serviço de táxi aéreo com jatos

V

oar de jatinho é luxo ou questão de praticidade? O que antes era um ser-viço acessível apenas para milio-nários e celebridades, hoje está mais próximo do dia a dia de em-presários que precisam realizar diversos compromissos em dife-rentes lugares e não têm tempo a perder. São Paulo é o estado que possui a maior concentração de jatos no País, com 594 unidades, seguido pelo Rio de Janeiro, com 181. O DF possui 38 jatos registra-dos, a sexta maior frota do Brasil. Os dados são da última pesquisa do Instituto Brasileiro de Aviação. De acordo com a Inframerica, que administra o Aeroporto Interna-cional Brasília, sete hangares são

Um voo para

chamar de seu

//Por Sacha Bourdette

alugados para empresas de jatos. Além disso, na capital há uma média 650 pousos e decolagens de jatos por mês.

A diretora-executiva da em-presa Ferragens Pinheiro, de Brasília, Janine Brito, já viajou de jato. Ela relata que esse meio de transporte pode facilitar a vida de muitos empresários. “Proporcio-na maior celeridade para quem precisa fechar negócios. A aero-nave fica disponível e você não precisa ficar esperando a hora do voo. Um empresário, por exemplo, consegue participar de uma reu-nião de manhã em uma cidade, à tarde pode viajar para outro lugar e à noite ainda consegue voltar e dormir em casa. Com isso, é

pos-sível resolver várias questões no mesmo dia”, contou.

Para entender a dinâmica de um jato, o piloto e comandante na Aviação Executiva de Brasí-lia, Tell Louzada, explica melhor. “Um jato pode alcançar em torno de 950 quilômetros por hora. Ba-sicamente sua altitude de cruzei-ro chega fácil a 51 mil pés, acima da maioria das grandes nuvens turbulentas. Um jato particular moderno poderia chegar mais rá-pido devido à sua performance de voo. O tempo de voo em jatos no trecho São Paulo-Brasília gira em torno de 1h15”, detalhou. Para se ter uma ideia, um voo comercial de Brasília para a capital paulista dura em média 1h40.

(23)

Revista Fecomércio DF 23 Depois dessa explicação,

va-mos ao mercado da aviação exe-cutiva. Segundo o diretor da base de Brasília da Líder Aviação, Alis-son Bretas, a capital federal pos-sui grandes chances de aumentar os serviços de táxi aéreo por meio de jatos. “Acredito no potencial da cidade para o crescimento de em-presas de táxi aéreo. A Líder tem mais de 60 anos no mercado e está em Brasília desde 1973. A base de Brasília é estratégica. Temos uma frota de mais de 60 aeronaves, das quais 26 baseadas no DF. Por en-quanto, aqui tem sido mais destino do que origem de viagens, mas a tendência é crescer”, apontou.

De acordo com Bretas, viagens de jatos estão associadas também a uma ferramenta de trabalho. “A maioria dos clientes é composta de empresários que fretam os ja-tos, mas há também os políticos. Viajar de jato é algo que podemos considerar não um luxo, mas sim uma ferramenta de trabalho im-portantíssima e que serve para cumprir certas missões. É possível otimizar o tempo com agilidade e conforto. Acredito que é mais uma solução”, reforçou.

A partir de uma simulação, é possível ter uma ideia de preço para uma viagem partindo de Bra-sília para São Paulo. “Viajando de jato você pode escolher o dia e a hora. Pode definir se vai levar ba-gagem ou não, se vai querer servi-ço de bordo, se será necessário a aeronave pernoitar. São diversas opções e que influenciam no valor da viagem. Em nossa simulação, fizemos a seguinte cotação: via-gem de Brasília para São Paulo a negócios, ida e volta no mesmo dia, duas pessoas a bordo, sem serviço de comissária, em um Phenom 100, sai em torno de R$ 60 mil”, exemplificou.

Bretas completa também que a empresa atingiu neste ano um

“Viajar de jato é

algo que podemos

considerar não

um luxo, mas sim

uma ferramenta de

trabalho”

Alisson Bretas empresário

operando na capital federal com oferta de transporte aéreo de jato. O diretor-executivo da empresa, Décio Galvão, defende que Brasília está seguindo o caminho das gran-des capitais. “A cidade apresenta um grande potencial para o mer-cado de aviação executiva. Perce-bemos um aumento no fluxo de voos no DF e, principalmente, por conta da localização estratégica e do perfil de público que contem-pla muitos profissionais que tra-balham em Brasília, mas residem em outras localidades”, afirmou.

O diretor-executivo da Icon re-vela que a empresa está fazendo novos investimentos na cidade. “A empresa está no Aeroporto Inter-nacional de Brasília desde 2010, quando ainda era a Global Avia-tion. Agora, como Icon, seguimos no DF e fazendo investimentos. Em agosto de 2018, mudamos de hangar dentro do aeroporto para um espaço maior. O novo hangar compreende área total de 7.420m² e substitui os antigos 3.534m². A operação do novo hangar em Bra-sília – 12º no País – começou com cerca de 75% de sua capacidade ocupada, depois de firmados 15 novos contratos antes mesmo da inauguração, caracterizando um aumento de 100% no número de serviços de hangaragem. O aten-dimento no aeroporto também teve um aumento de 50% já no iní-cio das operações, com expecta-tiva de chegar a 100%”, adiantou. crescimento em relação ao do

ano passado. “Em 2017, vivemos um período de instabilidade eco-nômica, mas em 2018 aumenta-mos as perspectivas, pois tiveaumenta-mos eleições e Copa do Mundo que, de certa forma, movimentaram a economia do País. Observamos uma retomada com relação ao ano passado, o que garantiu um crescimento de 75% na empresa”, finalizou.

(24)

aconteceu

//Por José do Egito Foto: Raphael Carmona

Fecomércio-DF sabatina

candidato ao Buriti

Rodrigo Rollemberg respondeu a 15 perguntas formuladas

pelos 28 sindicatos integrantes da base da Federação

A

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal realizou, na manhã do dia 16 de outubro, uma sabatina com o governador e candi-dato à reeleição Rodrigo Rollemberg (PSB). O evento ocorreu no Dúnia City Hall, na QI 15 do Lago Sul, com transmissão ao vivo pela internet, para cerca de 200 convidados e im-prensa. Na época, o então candidato Ibaneis Rocha (MDB) também havia sido convidado para o encontro e seria sabatinado pelos empresários do comércio no mesmo dia, em um segundo bloco do evento, mas can-celou a sua participação por motivos de agenda.

Rollemberg respondeu a 15 per-guntas formuladas pelos 28 sindica-tos integrantes da base da Federa-ção do Comércio. O candidato teve 20 minutos para fazer uma apre-sentação e depois respondeu às perguntas sobre o desenvolvimento econômico e social do DF elabora-das pela Fecomércio, que represen-ta mais de 90 mil empresas respon-sáveis pela metade do PIB local. Ele teve dois minutos para responder a cada questão.

O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, fez o discurso de abertura do evento e agradeceu a presença de todos e explicou a ideia do encontro. “Nós sempre incenti-vamos o eleitor a ir votar, mesmo no primeiro turno, apoiamos, junto com alguns canais de comunicação,

en-“Nós sempre incentivamos o eleitor a ir votar,

mesmo no primeiro turno, apoiamos, junto

com alguns canais de comunicação, encontros

para que houvesse debate entre os candidatos”

Adelmir Santana Presidente da Fecomércio

contros para que houvesse debate entre os candidatos. Na última elei-ção, entregamos a todos os eleitos um estudo chamado Brasília 2015, que apontava os principais proble-mas do DF e propunha soluções. Hoje gostaria de entregá-lo nova-mente”, disse Adelmir.

Na apresentação inicial, Rollem-berg ressaltou que o setor produtivo é um dos principais setores que con-tribuíram para a melhoria da

quali-dade de vida da população. Depois contextualizou a trajetória do seu governo, desde o início do mandato, quando descobriu que havia um dé-ficit nas contas públicas, até os dias atuais, com a estabilidade financeira do Distrito Federal. “DF pode buscar recursos de financiamento interna e externamente. Grande parte dos nossos investimentos só foi possível graças a empréstimos como o que fizemos com o Banco do Brasil, por

(25)

Revista Fecomércio DF 25

“DF pode buscar recursos de financiamento

interna e externamente. Grande parte dos

nossos investimentos só foi possível graças a

empréstimos como o que fizemos com o Banco

do Brasil, por exemplo.”

Rodrigo Rollemberg Governador, candidato à reeleição

exemplo. Com isso, vamos seguir controlando nossas limitações or-çamentárias”, apontou.

O governador do DF e candidato à reeleição também criticou a ati-tude do adversário em relação às promessas de campanha no que se refere à equiparação salarial para policiais civis, e aumento propor-cional na remuneração de policiais e bombeiros militares. “São falsas promessas, estou dizendo isso para mostrar a disparidade do outro can-didato, pois é matematicamente im-possível, se ele conceder esses au-mentos, serão mais de R$ 4 bilhões por ano. Se ele ganhar será o caos, porque outras categorias também cobrarão aumento e se o governo não conseguir pagar, haverá parali-sações e operações-tartaruga”, afir-mou Rodrigo.

As perguntas tiveram diver-sos temas, como saúde, educação, segurança, transporte, fomento à economia criativa, soluções para aumentar o emprego e renda da população, além de questões como desburocratização do estado. Se-gundo Rollemberg, tramita uma Projeto de Lei na Câmara Legislati-va que prevê benefícios fiscais como o de outros estados para haver com-petitividade e evitar que mais em-presas do DF migrem para outras cidades e, consequentemente, mais empresas se instalem aqui.

Também falou sobre o Instituto Hospital de Base, que ratificou ser 100% público, implementado neste ano, o que melhorou significativa-mente o atendimento à população. “Precisamos ter inteligência nos gastos e a ideia é levar o Instituto para todas as cidades do DF”, com-plementou.

Para ele, com a crise, a infor-malidade cresceu. Dessa forma, ele pretende formalizar e cadastrar to-dos os ambulantes, pautado no am-plo diálogo. Também prometeu para o próximo governo a recuperação

do Teatro Nacional. “Fizemos me-lhorias no Museu da República, na Biblioteca Nacional, além da reinau-guração do Espaço Cultural Renato Russo”, comentou. Em relação às Parcerias Público-Privadas, disse que é necessário ampliá-las e fo-mentar o turismo da região, fazendo de Brasília um destino turístico.

Sobre os monumentos e viadu-tos do Distrito Federal, o governa-dor disse que está sendo feita uma lista para atuar de forma organiza-da na manutenção deles, para evi-tar acidentes, como o que ocorreu no viaduto da Galeria dos Estados. Prometeu modernizar a Agência de Fiscalização do DF (Agefis), pois ela não deve atuar de forma repressiva. Para melhorar a mobilidade, asse-gurou construir mais estações de

metrô, colocar o Bilhete Azul nos estacionamentos do centro, finalizar as obras que estão em andamento para melhorar o tráfego da Saída Norte, além de iniciar outras obras previstas para a Saída Sul.

Em relação à educação, garan-tiu a criação de creches e a valori-zação do Ensino Médio para se tor-nar o melhor no ranking nacional. Finalizou sua apresentação dizen-do que governou no pior momento político do País, que enfrentou 152 manifestações na Esplanada dos Ministérios, em dois anos, em um ambiente extremamente radicali-zado, mas que, se a população de Brasília o deixar governar por mais um mandato, as pessoas poderão contar com um governante 100% comprometido.

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Em edifícios mistos,

moradores têm vasta gama

de serviços, com economia de

tempo como maior vantagem

tendência

//Por José do Egito Fotos: Joel Rodrigues

Para morar

e consumir

A

construção de prédios que mesclam área residen-cial com comerresiden-cial tem se tornado cada vez mais comum na capital federal. Esses imóveis são cha-mados mixed-use, por serem empreendimentos mistos. Com isso, a possibilidade de residir em um condomínio misto, com opções de comércio e serviços em um mesmo prédio, atrai pessoas que veem nisso praticidade e econo-mia de tempo.

A consultora de Vendas, Helena Matos, mora no re-sidencial Olympique Clube, considerado prédio misto no Guará. Ela afirma que o fato de ter lojas no edifício con-tribui para economizar tempo no dia a dia. “Eu moro em um bairro bem localizado, pago uma taxa de condomínio abaixo da média da região, de cerca de R$ 300, e tenho restaurante, sorveteria, tudo aqui perto. Então, é ótimo”, afirmou.

A praticidade atrai todos os públicos, na opinião de Bruno Lacerda, corretor e consultor de imóveis. Na visão dele, o fato não é determinante para negocia-ções, mas é uma tendência. “Baseado em análises, em pesquisas de mercado, a tendência hoje é ter lojas e comércio na parte térrea dos edifícios”, diz. Edilson de Jesus, que é gerente da Panificadora e Confeitaria Estrela, localizada no Olympique Clube do Guará, tra-balha no prédio misto há oito anos e diz que, em geral, os condôminos gostam de viver próximos de pontos co-merciais. “A praticidade em não ter que pegar trans-porte para resolver algo simples conta bastante. Aqui, por exemplo, nosso público é formado, em sua maioria, por moradores”, relata.

Eusmair de Souza é gerente administrativo do Olym-pique e conta que os moradores têm uma relação har-moniosa com os comerciantes que ocupam o térreo do edifício. “Temos uma boa relação com eles e os mora-dores enxergam o comércio como diferencial na hora de comprar ou vender, sem dúvida”. Em sua área comum, o edifício oferece lavanderia, restaurante, lanchonete, pet-shop, estúdio de pilates, drogaria, loja de estética, sorve-teria, barbearia e uma unidade dos Correios.

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