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CERTIFICAÇÃO ORGÂNICA E ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA ALTERNATIVAS NO COMPLEXO AGROINDUSTRIAL CITRÍCOLA PAULISTA

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CERTIFICAÇÃO ORGÂNICA E ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA

ALTERNATIVAS NO COMPLEXO AGROINDUSTRIAL CITRÍCOLA

PAULISTA

MURILO SICCHIERI CARVALHO (1) ; LUIZ FERNANDO ORIANI

PAULILLO (2) .

1.UNEMAT, SINOP, MT, BRASIL; 2.UFSCAR, SÃO CARLOS, SP,

BRASIL.

mscarvalho@yahoo.com

APRESENTAÇÃO ORAL

INSTITUIÇÕES E ORGANIZAÇÕES NA AGRICULTURA

Título

A Certificação Orgânica e Estruturas de Governança Alternativas no

Complexo Agroindustrial Citrícola Paulista

Grupo de Pesquisa: Instituições e Organizações na Agricultura

Resumo

O intuito deste artigo é analisar a formação de estruturas de governança alternativas no complexo citrícola paulista a partir da certificação orgânica da laranja: uma integração para frente e uma quase-integração. As análises das duas estruturas de governança sugerem mudanças significativas nas formas organizacionais do complexo citrícola após a certificação orgânica da produção de laranja, com maior centralidade de decisões produção citrícola orgânica organizada. Portanto, há na cadeia produtiva do suco de laranja concentrado e congelado orgânico maior tendência a governanças integradas do que governanças contratuais ou de mercado (spot), por causa do aumento da especificidade do ativo transacionado e a maior incerteza ligada ao problema de risco moral.

Palavras-chaves: estrutura de governança. citrícola. orgânico. certificação.

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Abstract

The purpose of this article is to analyze two alternative governances structures in the Brazilian citrus complex after organic orange certification: integration and partial-integration. The analyses of the two governances structures suggest significantly changes in the organization forms in the citrus complex after organic certification of orange production, with more decision power in organized organic citrus production. In fact there are in organic frozen concentrated orange juice production chain more integrated governances than contractual or market (spot) governances, because of increased transaction assets specificity and more uncertainty associated with moral hazard problem.

Key Words: governance structure. citrus. organic. certification. 1. INTRODUÇÃO

A produção agrícola é um dos elos da cadeia produtiva agroindustrial mais sensível às variações de oferta (produção) e demanda (consumo), uma vez que há uma elevada especificidade do ativo transacionado1

entre a produção rural e a indústria de processamento, como: a perecibilidade e a sazonalidade.

Em cadeias produtivas agroindustriais orgânicas, como o da cadeia produtiva agroindustrial do suco de laranja concentrado e congelado orgânico (SLCCO), a especificidade do ativo transacionado (laranja orgânica) se torna ainda mais elevado, dada às características de produção rural da laranja e as formas de processamento.

A certificadora de produtos orgânicos impõe certos parâmetros para a produção do suco de laranja orgânico, que elevam a especificidade do ativo transacionado entre produção rural e processamento, fazendo com que se altere a estrutura de governança2

entre os citricultores e agroindústria de processamento.

Este artigo faz uma análise das características da cadeia de produção agroindustrial do Suco de Laranja Concentrado Congelado Orgânico (SLCCO – não commodity), fazendo uma breve comparação a cadeia agroindustrial do Suco de Laranja Concentrado e Congelado Convencional (SLCCC – commodity).

A base teórica utilizada no artigo possui forte influência da teoria dos custos de transação (WILLIAMSON, 1979; NORTH, 1994), onde as diferentes formas de governança (hierárquica, híbrida ou spot) tem a finalidade de minimizar os custos de transação (COASE, 1937) e aumentar a eficiência econômica.

A metodologia utilizada neste artigo foi o estudo de caso (YIN, 1989). Foram feitos dois estudos de caso de duas estruturas de governança na cadeia agroindustrial do suco de laranja concentrado e congelado orgânico: uma integração e uma quase-integração (toll

1 Especificidade do ativo (WILLIAMSON, 1991) corresponde as características de produção e processamento de

um bem ou um serviço qualquer transacionado. A especificidade do ativo depende das características do bem ou serviço transacionado ou, em uma análise mais ampla, dos instrumentos relacionados e utilizados na sua produção.

2

Estrutura de governança é entendida como uma variável endógena (WILLIAMSON, 1991) caracterizada fundamentalmente pela forma utilizada pela organização em governar suas transações econômicas. O objetivo central de uma organização é o de encontrar uma estrutura de governança que permita diminuir, ao máximo, os custos transacionais. A estrutura de governança adequada para uma organização depende de três variáveis

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processing) (NEVES, 1995). Foram feitas entrevistas com dois atores chave nestas duas

estruturas de governança e com alguns atores ligados ao setor citrícola.

O objetivo deste artigo é o de apresentar formas de governança alternativas na transação entre a produção da laranja orgânica e a indústria, demonstrando modificações importantes no complexo agroindustrial citrícola e em específico na cadeia agroindustrial do suco de laranja orgânico.

A importância de apresentar alternativas para a produção agrícola brasileira de produtos não commodity define a relevância do presente trabalho, além do que indicar caminhos para formação de estruturas de governança com forte poder decisório na produção agrícola organizada.

O ponto seguinte do artigo discute a abrangência do complexo citrícola paulista, seus atores, organizações, estrutura de mercado e mudanças institucionais importantes para o surgimento de novas formas organizacionais.

No outro ponto do artigo é descrita as duas estruturas de governança do suco de laranja concentrado e congelado orgânico (SLCCO), descrevendo suas diferenças principais frente as estruturas de governança presentes na produção do suco de laranja concentrado e congelado convencional (SLCCC).

Por fim, são feitas algumas considerações sobre os estudos de caso e a importância de se reproduzir este estudo em diferentes cadeias produtivas agroindustriais orgânicas.

2. O COMPLEXO CITRÍCOLA PAULISTA

O complexo citrícola paulista possui um grande número atores na fase de produção da laranja e alguns poucos atores na fase de processamento e fabricação do suco de laranja, seja na forma concentrada ou natural.

A polarização das discussões entre produtores citrícolas e a indústria de processamento no complexo citrícola paulista acontece através das duas associações existentes e com forte poder de aglutinação de interesses (PAULILLO, 2000), que são: a Associação Brasileira dos Exportadores de Citrus (ABECITRUS) e a Associação Brasileira de Citricultores (ASSOCITRUS).

Os ambientes: organizacional, institucional e tecnológico; específicos do complexo agroindustrial citrícola (SAES; FARINA, 1999) não permitem grandes modificações no ambiente competitivo relacionado a produção e comercialização da commodity agroindustrial: o suco de laranja concentrado e congelado convencional (SLCCC).

A estrutura de mercado do suco de laranja concentrado e congelado convencional pode ser caracterizado como um oligopólio e um oligopsônio, dado pelo controle de mercado das empresas processadoras da laranja: Cutrale, Citrosuco, Coinbra e Citrovita; chamadas 4C´s.

A concentrada estrutura de mercado e a queda do contrato padrão ocorrido em 1995 (MARINO; MACHADO, 2000), fizeram muitos citricultores procurarem saídas alternativas para disputar melhor, nas rodadas de negociação das safras de laranja, com o forte poder de barganha (AZEVEDO, 1996) da indústria de processamento.

O surgimento no complexo citrícola paulista de polls de citricultores (Concitrus, Cistrosantos e Montecitrus), de associações de produtores (Aciesp e Associtrus) e de plantas de processamento da laranja construídas por produtores citrícolas (Frutax, Frucamp,

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Cambuhy, Citrus Kiki); foram as saídas encontradas pelos citricultores frente a uma forte concentração industrial na fase de processamento.

As associações de produtores citrícolas encontravam dificuldades geográficas a aumentar sua força política devido a dificuldade de aglutinar interesses dada a pulverização destes produtores citrícolas em várias regiões do estado de São Paulo (VIEIRA, 1998).

As empresas de processamento surgidas através da integração para frente da cadeia produtiva do suco de laranja concentrado e congelado encontraram forte barreira a entrada devido as competências das empresas estabelecidas no processamento e na comercialização internacional do suco de laranja.

A outra estratégia utilizada pelos citricultores, aproveitando uma gradual mudança do ambiente institucional internacional, foi a produção da laranja orgânica e a fabricação do suco de laranja concentrado e congelado orgânico, sobre uma forma de governança específica e diferente das demais estruturas de governança presentes no mercado da commodity.

3. FORMAS DE GOVERNANÇA ALTERNATIVAS NA CADEIA DO SUCO DE LARANJA CONCENTRADO E CONGELADO ORGÂNICO (SLCCO)

A cadeia produtiva agroindustrial do suco de laranja concentrado orgânico corresponde a um conjunto de encadeamento produtivo e transacional, que agrega, além das regras nacionais e internacionais para a produção agrícola, processamento, distribuição e comercialização da commodity, uma outra série de parâmetros pré-estabelecidos pelo agente certificador e regulador para a produção agrícola e agroindustrial do tipo orgânica.

O processo de certificação agroindustrial (NASSAR, 1999) corresponde a um instrumento eficiente para diminuir custos transacionais, isso porque o selo corresponde a uma forma de diminuir a assimetria informacional (AKERLOF, 1970) (REZENDE; FARINA, 2001) e preservar a identidade do produto (AZEVEDO; LEONELLI, 2001), auxiliando os processos decisórios de governança das transações, porém não determinando totalmente a eficiência de uma estrutura de governança.

Isso ocorre porque a certificação não elimina totalmente o viés da incerteza transacional (oportunismo ex-post), na medida que pode haver ainda problemas de risco moral (FIANI, 2002).

O agente regulador internacional que credita as certificadoras em âmbito internacional para produção e comercialização orgânica é a Federação Internacional do Movimento Agrícola Orgânico (International Federation of Organic Agriculture Movement – IFOAM).

No Brasil o Instituto Biodinâmico (IBD), a Fundação Mokiti Okada M.O.A. e a Ecocert Brasil são as certificadoras brasileiras acreditadas para certificação de produtos orgânicos destinados a exportação.

O suco de laranja concentrado e congelado orgânico (SLCCO), diferente da

commodity, cria estruturas de governança distinta no complexo agroindustrial citrícola

paulista.

As estruturas de governança podem ser analisadas através das duas empresas produtoras do SLCCO: o Grupo Montecitrus e o Grupo Nova América.

A Montecitrus é um tradicional pool de citricultores da região de Monte Azul Paulista, interior de São Paulo, que atualmente tem contratos nos moldes de toll processing com a Citrovita, empresa do Grupo Votorantim. Através deste contrato de aluguel, processa a sua produção de laranja orgânica, pertencente a uma das famílias do pool.

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A Nova América é uma tradicional empresa da cadeia produtiva do açúcar e do álcool e que possui também negócios relacionados a diversos segmentos agroindustriais, que vão desde atividades agrícolas e de pecuária (cana-de-açúcar, grãos, laranja, criação de gado leiteiro e de corte) até a industrialização, com a fabricação de: açúcar, álcool, SLCCC, SLCCO, Óleo Essencial de Laranja (Orgânico e Convencional) e Suco de Laranja Pasteurizado Convencional e Orgânico.

O grupo atua tanto no mercado externo, com a exportação de: açúcar, grãos, SLCCO e SLCCC; como no mercado interno, fornecendo: açúcar líquido, uma variedade de sucos prontos para beber (Top Fruit, Frutteto e Fast Fruit) e outros produtos para empresas alimentícias e lojas varejistas.

As duas empresas possuem as técnicas de produção da laranja orgânica, que é a maior barreira a entrada para a fabricação do suco de laranja orgânico, além do que, são certificadas pelo Instituto Biodinâmico (IBD) em todas as fases da cadeia produtiva agroindustrial, que as autoriza a exportação do suco de laranja concentrado e congelado orgânico (SLCCO).

As entrevistas com atores chave das duas empresas na área de produção e exportação do suco de laranja orgânico, puderam evidenciar uma forte tendência de organização e coordenação de toda a cadeia produtiva do suco orgânico a partir da produção citrícola, sendo que existe, no caso específico da Montecitrus, um acordo para a venda do suco orgânico em conjunto com a indústria de processamento, a Citrovita.

A partir das entrevistas realizadas no estudo de campo, as duas estruturas de governança na cadeia agroindustrial do suco de laranja concentrado e congelado orgânico, sobre a análise de filière (BATALHA et.al., 2001), são: uma integração para frente (Grupo Nova América) e uma quase-integração para frente (toll processing da Montecitrus).

As governanças encontradas nas duas organizações (Montecitrus e Nova América) são mais próximas a hierárquicas (WILLIAMSON, 1991). Estas estruturas correspondem a governanças do tipo integradas para frente, ambas formadas de jusante a montante da cadeia produtiva agroindustrial.

As governanças contratuais (híbridas) e de mercado (spot) são comuns na cadeia agroindustrial do suco de laranja concentrado e congelado convencional (LOPES et.al., 2003), mas não são na cadeia produtiva agroindustrial do suco de laranja concentrado e congelado orgânico.

Estruturas de governança hierárquicas ou integradas são comuns na cadeia agroindustrial do suco de laranja convencional, porém é feita de montante a jusante da cadeia produtiva, ou seja, é uma integração para trás da cadeia produtiva e não integração para frente como no caso da cadeia produtiva do suco orgânico.

As duas estruturas de governança encontradas na cadeia produtiva do suco de laranja concentrado e congelado orgânico, correspondem a tipos de organização produtiva com forte centralidade de decisão da cadeia agroindustrial na produção citrícola e não na indústria de processamento, como é comum nas estruturas de governança presentes na cadeia produtiva agroindustrial do suco de laranja concentrado e congelado convencional (commodity).

É necessário destacar que as duas formas organizacionais analisadas na cadeia agroindustrial do suco de laranja concentrado e congelado orgânico: a integração para frente e a quase-integração para frente; estruturam-se a partir da produção da laranja orgânica e não da indústria de processamento.

Esta forte centralidade de decisões na produção citrícola da laranja orgânica se deve a elevada barreira a entrada criada pelo conhecimento tácito na produção da laranja orgânica

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(MORGAN; MURDOCH, 2000), tecnologia que não é facilmente absorvido pela indústria de processamento líderes neste mercado.

Outro fator relevante é o problema do risco moral presente na produção da laranja orgânica, o que eleva ainda mais a incerteza na transação entre a produção e a fase de processamento, isto colabora para formas organizacionais mais integradas como verificadas nos dois estudos de caso.

Através da estratégia de produção de um produto sem utilização de produtos químicos, a produção citrícola aumentou a especificidade do ativo transacionado (a laranja orgânica), agregando além das especificidades comuns dos produtos agroalimentares e da laranja, as especificidades: de recursos humanos na agricultura (ligada às técnicas de produção citrícola orgânica) e da certificação orgânica nas fases de produção rural e processamento.

Como observa Williansom (1991), o aumento da incerteza das transações (risco moral) associada a elevação da especificidade do ativo transacionado (conhecimento tácito e certificação) colaborou decisivamente para o surgimento de conformações organizacionais alternativas do tipo integradas para frente e não integradas para trás como observado no caso da indústria de processamento na cadeia do suco de laranja concentrado e congelado convencional (commodity).

Há fortes evidências de que algumas empresas da indústria de processamento (representado pelas 4 C’s – Cutrale, Citrosuco, Citrovita e Coinbra), neste caso especificamente a Citrovita, procuraram fazer uma integração para trás na produção da laranja orgânica, mas sem sucesso, pois o desenvolvimento das técnicas de produção citrícola orgânica é tácita e não é de fácil difusão.

Portanto, as transformações institucionais internacionais, os mecanismos organizacionais existentes (pool, toll procesing, certificação orgânica, etc.) associados aos componentes tecnológicos ligados a citricultura orgânica favoreceram os produtores citrícolas para que na cadeia produtiva agroindustrial do SLCCO houvesse uma maior centralidade de decisões na citricultura orgânica organizada, e não na indústria de processamento, como na cadeia produtiva agroindustrial do SLCCC.

4. CONCLUSÃO

Os produtos não commodity (orgânicos e geneticamente modificados, por exemplo) formam conjuntos transacionais específicos, conjuntos transacionais estes classificados na moderna economia industrial como estruturas de governança.

O suco de laranja concentrado e congelado orgânico (SLCCO), comercializado internacionalmente e não classificado como commodity pelos negociadores mundiais, surge através de uma integração ou de uma quase-integração vertical para frente na cadeia citrícola (da agricultura para a indústria) dado a necessidade de um conhecimento técnico específico da unidade rural ligada às técnicas de produção da laranja sem utilização de produtos químicos (adubos inorgânicos e pesticidas em geral).

O conhecimento para produção da laranja orgânica é tácito e dificilmente está disponível para a indústria de processamento que não integra para trás.

Mesmo a Nova América sendo classificada como uma agroindústria, ela iniciou a fabricação do SLCCO através do desenvolvimento das técnicas agrícolas orgânicas para a conversão da unidade de produção rural, para depois construir a indústria de processamento.

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Neste caso específico, pode-se dizer que há uma maior centralidade de decisões na produção orgânica organizada na cadeia produtiva agroindustrial do SLCCO, muito diferente da cadeia produtiva agroindustrial do SLCCC que está na indústria.

Isto porque os produtores citrícolas estiveram mais preparados para adaptações tanto na esfera tecnológica (como o conhecimento adquirido e tácito e competências adquiridas de produção de laranja) quanto na esfera organizacional (mecanismo toll processing, relação mais próxima com as certificadoras, formação de pools, etc.).

Apesar da pequena representatividade do mercado de suco orgânico no mundo, próximo a 0,5% do mercado mundial do SLCCC (LIU, 2003), indústria processadora (o oligopólio das 4 C`s) não consegue desenvolver as técnicas de produção da laranja orgânica e, portanto integrar para trás.

Os estudos de caso e as entrevistas realizadas com atores chave na cadeia agroindustrial do SLCCO demonstraram que existe uma centralidade das decisões na cadeia do SLCCO a partir da produção citrícola.

A partir do presente artigo fica a proposta de se verificar, através de novos estudos, se existem em outras cadeias produtivas agroindustriais orgânicas formas de governança das transações semelhantes ou diferentes das encontradas nestes dois estudos de caso.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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