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Os benefícios do método pilates e da estabilização segmentar lombar em lombalgias crônicas

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Academic year: 2021

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Os benefícios do método pilates e da estabilização segmentar lombar

em lombalgias crônicas

Ediany cruz de sousa barbosa1

edianycruz@yahoo.com.br

Marcos antonio pereira brito2

fisiobrito@hotmail.com

Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em terapias manuais – Faculdade Ávila

Resumo

A dor lombar devida à instabilidade do tronco, tem se revelado um problema de saúde

pública mundial. Dentre as causas da lombalgia destacam-se fatores musculoesqueléticos, como as síndromes dolorosas miofasciais e instabilidades do segmento lombar, fato este, que na ausência de alterações da coluna é citado como causa primária de dor lombar. Esta pesquisa bibliográfica foi realizada com base em dados colhidos na internet, utilizando sites como: Medline, Pubmed, Scielo, Bireme, Lilacs, Biblioteca da Saúde e livros. O objetivo desta pesquisa é fazer uma revisão de literatura para relacionar os benefícios obtidos com o método pilates e a estabilização segmentar lombar em lombalgias crônicas. Os resultados encontrados em pesquisas utilizando o método pilates e a estabilização segmentar lombar foram satisfatórios quando aplicados em pacientes que sofrem com lombalgia crônica, onde demonstraram diminuição das dores e de suas recidivas.

Palavras-chave: Lombalgia; pilates; Estabilização.

1. Introdução

Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 80% dos adultos terão pelo menos uma crise de dor lombar durante a sua vida e 90% destes, apresentarão mais de um episódio (GOUVEIA, K; GOUVEIA, E, 2008). A lombalgia é um sintoma de etiologia multifatorial, acometem ambos os sexos e apresenta alta incidência na população economicamente ativa, incapacitando temporária ou definitivamente para execução das atividades profissionais (ALMEIDA et al.,2008). De acordo com Cailliet (1988), a lombalgia é a dor que ocorre nas regiões lombares inferiores, lombossacrais ou sacroilíacas da coluna lombar, podendo ser acompanhada de dor que se irradia para uma ou mais nádegas ou para as pernas na distribuição do nervo ciático. Quando persiste por mais de seis meses é caracterizada como dor crônica, tornando-se um problema de saúde pública por interferir nas relações sociais, econômicas, profissionais e culturais (PEREIRA; PINTO; SOUZA, 2006).

A estabilidade da coluna lombar tem grande importância no equilíbrio do corpo como um todo. A pelve é o berço do centro de gravidade corporal e todo o peso dos membros superiores, tronco e cabeça é transmitido para os segmentos inferiores por meio desta região. E junto a ela a coluna lombar que é a principal região do corpo responsável pela sustentação das cargas ascendentes (HALL; BRODY, 2001). Sendo assim, podemos pensar que a sobrecargas impostas nesta região, propicia micro lesões e até mesmo desgaste articular. A excessiva fadiga da musculatura eretora é a preditora do primeiro episódio de dor lombar e muitas vezes associado à dor crônica (ENTHOVEN et al., 2003).

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Pós-graduanda em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapias Manuais.

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Kolyniak, Cavalcante e Aoki (2004), afirma que a inabilidade de estabilização da coluna vertebral ocasionada pelo desequilíbrio entre a função dos músculos extensores e flexores do tronco é um forte indicativo para o desenvolvimento de distúrbios da coluna lombar. Diversos estudos têm evidenciado o papel fundamental dos músculos que proporcionam a estabilidade segmentar Lombar. Foi observado que o músculo transverso abdominal e as fibras profundas do multífido são responsáveis pela estabilização segmentar (GOUVEIA, K; GOUVEIA, E, 2008). Segundo Panjabi (1992), a falta dos músculos estabilizadores provoca, perpetua ou agrava a disfunção ou a dor, devido a uma fisiologia articular deficiente.

O método Pilates tem sido muito indicado nas duas últimas décadas no tratamento de desequilíbrios musculares e dores lombares (SOUZA; VIEIRA, 2006). Inclui um programa de exercícios que fortalecem a musculatura abdominal e paravertebral, bem como os de flexibilidade da coluna, além de exercícios para o corpo todo (PETROFSKY, 2005), sobretudo pelo fato de que propõe o tratamento de lombalgia (BERTOLLA, 2007). Joseph Hubertus Pilates (1880-1967), criador do método, baseou-se em princípios da cultura oriental - como ioga, artes marciais e meditação – o Pilates configura-se pela tentativa do controle dos músculos envolvidos nos movimentos da forma mais consciente possível (PIRES; SÁ, 2005). Denominado de contrologia, a qual é o controle consciente de todos os movimentos musculares do corpo. O método é uma série de exercícios para melhorar a flexibilidade, consciência corporal, equilíbrio e força (KOLYNIAK; CAVALCANTI; AOKI, 2004). Para a prática do Pilates, recomenda-se a utilização de seis princípios chaves, que são: concentração, controle, precisão, fluidez do movimento, respiração e centro de força (SHEDDEN ; KRAVITZ, 2006) . De acordo com Muscolino e Cipriani (2004), o centro de força, também chamado de power house, diz respeito à região de grupos específicos de músculos (anteriores abdominais, extensores da coluna, extensores do quadril, flexores do quadril e musculatura profunda da pelve). Em programas de reabilitação no Pilates, como no tratamento da dor lombar, é comum buscar enfoque no fortalecimento dos músculos

do power house, visando a estabilização do tronco (RYDEARD; LEGER; SMITH, 2006).

O objetivo desta pesquisa é fazer uma revisão de literatura para relacionar os benefícios obtidos com o método pilates e a estabilização segmentar lombar em lombalgias crônicas.

2. Metodologia

A pesquisa bibliográfica foi realizada com base em dados da internet, utilizando sites como: Medline, Pubmed, Scielo, Bireme, Lilacs e Biblioteca da Saúde. Também estão sendo usados livros para realização desta pesquisa. As palavras chaves são: “Método Pilates”, “Lombalgia crônica”, “Estabilização Lombar”, “Dor lombar”. Após essa etapa, tendo em vista a bibliografia levantada, discutiu-se o Lombalgia com conceito e classificação, Método Pilates com conceitos, princípios e benefícios, a estabilidade da coluna com teoria da estabilização lombar, descrição e ativação dos músculos responsáveis pela estabilidade.

3. Revisão de Literatura 3.1. Lombalgia crônica

O termo lombalgia, significa dor localizada na região inferior da coluna, em uma área situada entre o último arco costal e a prega glútea; é responsável pela inabilidade no trabalho em diversos indivíduos e de várias idades; sendo mais observada em idades acima de 40 anos (ALENCAR, 2001). Pode apresentar-se como aguda ou crônica. A lombalgia aguda é de aparição súbita, dor intensa na região lombar, grande contratura com diminuição da mobilidade lombar, que, por sua vez, causarão dificuldade para marcha e para mudança de postura, tem bom prognóstico e não se prolonga por mais de duas semanas. A lombalgia crônica é assim denominada quando persiste por mais de seis meses e recidiva facilmente. À

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avaliação apresenta dor moderada e persistente, discreta, ou moderada contratura muscular, mobilidade lombar preservada (GABRIEL; PETIT; CARRIL, 2001).

A lombalgia crônica pode ser causada por doenças inflamatórias, degenerativas, neoplásicas, defeitos congênitos, debilidade muscular, predisposição reumática, sinais de degeneração da coluna ou dos discos intervertebrais e mecânico-posturais (SILVA; FASSA; VALLE, 2004). São conhecidas inúmeras patologias capazes de se manifestar como lombalgia, e é consenso que uma significativa parcela dos indivíduos acometidos não possui um diagnóstico preciso quanto à causa da dor, pois há que se considerar o grande número de estruturas da coluna que podem ser fontes de dor (COX, 2002). A lombalgia mecânico-postural, também denominada como uma das causas de lombalgia inespecífica representa grande parte das lombalgias referidas pela população. Nela, geralmente ocorre desequilíbrio entre a carga funcional, que seria o esforço requerido para atividades do trabalho e da vida diária, e a capacidade funcional, que é o potencial de execução para essas atividades (CAILLIET, 2001).

A região lombar faz parte do complexo lombo-pélvico, descrito na literatura como “centro”, uma denominação decorrente do fato de que é nesta região que fica posicionado o centro de gravidade e onde a maioria dos movimentos é iniciada (PRENTICE; VOIGHT, 2003). O “centro” é constituído por uma cinta muscular que trabalha para estabilizar a coluna vertebral e o tronco, com ou sem movimentos de membros, e por isso recebe muitos tipos de terapias físicas, pois o fortalecimento destes músculos com o trabalho combinado da musculatura abdominal e extremidade superior e inferior leva à prevenção e reabilitação de desordens musculoesqueléticas (AKUTHOTA; NADLER, 2004).

Segundo Barr et al. (2007) e Hayden et al. (2005), um importante fator de risco para dor lombar é a fraqueza do tronco superficial e músculos abdominais, e fortalecimento desses músculos é freqüentemente associada com melhoras significativas de dor lombar crônica, bem como com a diminuição da incapacidade funcional. Outro fator de risco independente para dor lombar crônica é a fraqueza e falta de controle motor dos músculos do tronco profundo, como o multífido lombar e transverso abdominal (RICHARDSON; HODGES; HIDES, 2004). Ferreira et al. (2009), demonstraram que o transverso abdominal tem contração muscular insuficiente e tardia em indivíduos com dor lombar crônica. Nos estudos de Hides, Jull e Richardison (2001), houve uma tendência dos fisioterapeutas a considerarem os multífidos e o transverso abdominal no tratamento da dor na coluna, com objetivo de melhorar a atividade dos músculos posturais que estabilizam a coluna.

Gabriel, Petit e Carril (2001), recomendam repouso, tratamento farmacológico, termoterapia, eletroterapia e massagem para os casos de lombalgia aguda, e para lombalgia crônica, acrescentam a correção postural através do estiramento da musculatura retraída (extensores lombares, flexores do quadril e isquiotibiais) e exercícios de fortalecimento abdominais e glúteos.

3.2. Método Pilates

Joseph H. Pilates (1880-1967), foi um lutador de boxe, ginasta e artista de circo, e venceu uma sucessão de doenças, como asma e febre reumática, por se dedicar ao atletismo (CRAIG, 2003). Durante a primeira guerra mundial, projetou uma serie de exercícios para ajudarem pessoas a superarem lesões e problemas posturais (CRAIG, 2004). O método Pilates contém mais de 500 exercícios de alongamento e fortalecimento. Estes exercícios podem ser divididos em duas categorias: no solo e em aparelhos. Os primeiros exercícios desenvolvidos por Joseph Pilates eram exercícios de solo. Pilates em seguida criou um numero de aparelhos que requerem exercícios contra resistência, a resistência sendo fornecida pelo uso de molas e polias (MUSCOLINO; CIPRIANI, 2004).

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De acordo com Dillman (2004, p. 21), “Pilates é um método de exercício físico programado para condicionar e relacionar o corpo e a mente, corrigir desequilíbrios musculares, melhorar a postura e tonificar o corpo.” São exercícios que envolvem contrações isotônicas (concêntricas e excêntricas) e, principalmente, isométricas, com ênfase no que ele denominou de “power house” (centro de força, casa de força) que é composto pelos músculos abdominais, glúteos e paravertebrais lombares, que são responsáveis pela estabilização estática e dinâmica do corpo quando em equilíbrio e promovem a manutenção da boa postura (APARÍCIO; PEREZ, 2005).

É uma eficiente ferramenta para fortalecer a musculatura extensora do tronco, atuando no desequilíbrio entre a função dos músculos envolvidos na extensão e flexão de tronco, que é um forte indício para desenvolvimento de distúrbios da coluna lombar. O programa é focado nos músculos posturais que ajudam a manter o balanço corporal que é essencial para dar suporte à coluna. Em particular os exercícios melhoram a respiração, o alinhamento posural e o alongamento da musculatura profunda do tronco, que são importantes para aliviar e prevenir as dores na coluna. A técnica pode ser praticada por pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento físico (KOLYNIAK; CAVALCANTI; AOKI, 2004). Mais especificamente, na fisioterapia, o Pilates têm sido utilizado para diversos fins, tais como: restauração da função articular (RYDEARD; LEGER; SMITH,2006), estabilização lombar-pélvica (MUSCOLINO; CIPRIANI, 2004) e tratamento da dor lombar (DONZELLI et al., 2006).

3.2.1.Teoria da “casa de força”

Segundo Aparício e Perez (2005), para obter um melhor funcionamento do corpo, o método pilates baseia-se no fortalecimento dos músculos do centro de força, sendo definido como o “cinturão” (anterior e posterior) que se estende desde a base das costelas até a região inferior da pelve. Constitui o pilar fundamental do método.

Os quatro músculos abdominais (reto abdominal, obliquos externo e internos e o transverso abdominal) trabalham com os músculos da coluna (os mais importantes são os multífidos e o quadrado lombar) para formar o centro de força. Os músculos dos assoalho pelvico também são incluidos na “casa de força” pela forma que esse arranjo de músculos e ligamentos conecta-se ao sistema nervoso central dos músculos profundos abdominais (CRAIG, 2004). Os músculos estabilizadores, ou da região central do tronco, fornecem sustentação para pélvis e para coluna lombar, aumentando a rigidez deste e protegendo seguimentos lesionados na coluna, caso existam. A estabilidade da coluna lombar depende dos músculos profundos centrais serem fortes e trabalharem juntos para transformar o abdomen e a coluna em um cilindro rígido (CRAIG, 2004).

A casa de força é o centro do corpo. Consequentemente, tendo uma casa de força forte cria-se um centro estabilizado para os músculos poderem se contrair. A maioria dos músculos possui uma fixação proximal e uma distal; frequentemente essas fixações proximais estão na coluna. Quando um músculo se contrai, é criada uma força de tração sobre ambas as fixações. Para a fixação distal se mover eficientemente e com máxima força, a fixação proximal deve ser bem fixada ou estabilizada. Essa é a essência da estabilização do centro: o fortalecimento do centro do corpo de modo que a fixação proximal seja bem estabilizada; como resultado, a fixação distal pode se mover fortemente e eficientemente (MUSCOLINO; CIPRIANI, 2004).

Quando o centro é pouco estável, a força de tração da contração muscular irá gerar grande movimento na fixação proximal. No caso da coluna, estes movimentos repetitivos criarão um desgaste e dilaceração que podem induzir ao aumento do stress sobre as articulações e concomitantemente degeneração das articulações da coluna. As partes do corpo contidas dentro da casa de força são a pelve e o abdômen. As articulações que estão envolvidas na casa

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de força são as articulações da coluna lombar, incluindo a articulação lombossacra e do quadril (femoroacetabular) (MUSCOLINO; CIPRIANI, 2004).

3.2.2.Princípios

Para Aparício e Perez (2005), depois do fortalecimento do centro de força o segundo pilar do método é aplicação dos seis princípios básicos fundamentais: concentração, controle, precisão, fluidez do movimento, respiração e centro de força. Cada exercício foi concebido para integrar estes princípios. É necessário incorporar os princípios de uma forma correta e trabalhar os conceitos fundamentais até fluírem de forma natural e se converterem em hábito. - Ao realizar os exercícios, é fundamental ter consciência de todas as partes do corpo. Enfocando a concentração, consegue-se uma total consciência do corpo. O controle é a chave essencial para se conseguir a qualidade desejada do movimento, que tem que ser preciso. A precisão ajuda a aumentar o controle, além de combater hábitos e padrões de movimentos não desejados;

- O desenvolvimento de centro de força ajuda a prevenir dores na coluna, e implica em menos fadiga e lesões. Todos os movimentos se irradiam a partir do centro de força. Trabalhando interiormente a partir de um centro forte, os movimentos fluem, sobretudo nas transições dos exercícios. Para obter a máxima fuidez, deve-se realizar o minimo movimento; - A respiração deve ser adequadamente coordenada com os movimentos. Todos os exercícios tem uma estrutura clara, uma forma precisa e uma dinamica adequada.

3.2.3.Benefícios

O principal objetivo do Pilates é restaurar o funcionamento ideal do corpo. Contudo, o mesmo pode ser usado como um exercício de condicionamento e/ou como parte de um programa fisioterápico de reabilitação. Praticado regularmente, e da forma correta, o Pilates pode ajudar a alcançar muitos benefícios físicos e emocionais (DILLMAN, 2004, p.25).

Realiza correção da postura, onde as atividades são feitas levando a um alinhamento da coluna e o desenvolvimento de cada músculo da região, e evitando uma série de problemas decorrentes do mau posicionamento da coluna e dos ombros, além de aumentar o tônus muscular de glúteos, costas, ombros, proporciona um abdômen liso e uma cintura bem delineada, conseqüentemente protegendob a coluna vertebral; ele oferece a tonicidade do músculo sem que seja submetido a uma ginástica de alto impacto (APARICIO; PEREZ, 2005).

Os exercícios trabalham alongamento, flexibilidade e aumento da mobilidade das articulações. É dada ênfase no fortalecimento uniformemente do centro do corpo priorizando os músculos centrais para que eles ofereçam apoio e equilíbrio que a coluna necessita, melhorando assim a manutenção da postura. Tem-se como objetivo o fortalecimento do centro do corpo para que ocorra uma integração de força e membros flexíveis, fazendo com que haja um equilíbrio no corpo todo (APARICIO; PEREZ, 2005).

3.3. Estabilização Segmentar da Coluna Lombar

Na coluna vertebral, as forças compressivas provocadas pela ação muscular nas articulações e também a tensão gerada em suas estruturas passivas aumentam a rigidez propiciando maior estabilidade (BARKER; BRIGGS; BOGESKI, 2004). Que é definida por McGill et al. (2003) como a capacidade de manter o estado original durante posturas e movimentos através de uma rigidez adequada. A estabilização segmentar lombar (ESL), recebe várias definições na literatura, como: fortalecimento do centro de força, estabilização dinâmica, treinamento neuromuscular do tronco, entre outros (AKUTHOTA; NADLER, 2004).

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É um processo dinâmico que inclui posições estáticas e movimento controlado. Isso inclui um alinhamento em posições sustentadas e padrões de movimento que reduzam a tensão tecidual, evitem causas de trauma para as articulações ou tecidos moles, e forneçam ação muscular eficiente (BARR; GRIGGS; CADBY, 2005).

3.3.1.Teoria da estabilização segmentar vertebral

A instabilidade segmentar ocorre quando há diminuição na capacidade do sistema estabilizador da coluna vertebral em manter a zona neutra dentro de limites fisiológicos (FRITZ et al., 1998). A zona neutra é uma região de movimentos intervertebrais onde pouca resistência é oferecida pela coluna vertebral passiva; a perda de controle da zona neutra no segmento vertebral está associada à lesão, doença degenerativa do disco e fraqueza muscular. A estabilidade da coluna consiste na interação de três subsistemas: passivo (articulações, ligamentos e vértebras), ativo (músculos e tendões) e controle neural (nervos e sistema nervoso central). As funções desses três subsistemas estão interligadas, e a reduzida função de um subsistema pode colocar exigências crescentes sobre os outros (PANJABI, 1992).

a) O sistema passivo, que consiste dos corpos vertebrais, articulações facetarias, cápsulas articulares, ligamentos espinhais e discos intervertebrais que fornecem a maior parte da estabilização e dela participam por meio das propriedades visco elásticas; este sistema tem maior função em amplitudes que estão fora da zona neutra;

b) O sistema ativo, constitui-se dos músculos espinhais, multífidos e músculo transverso do abdômen que tem ligação com a fascia tóraco-lombar que quando ativado promove um mecanismo que se assemelha a uma “cintaliga”estabilizando as vértebras, musculatura do assoalho pélvico e diafragma. Este componente tem maior atividade em amplitudes dentro da zona neutra e fornecem suporte e rigidez no nível intervertebral para sustentar as forças compressivas;

c) O sistema de controle neural recebe informações dos sistemas passivo e ativo, por meio dos receptores, e tem o papel de captar as alterações de equilíbrio e determinar os ajustes específicos, por meio da musculatura da coluna, restaurando a estabilidade (GOUVEIA, 2008; REINEHR et al., 2008; FRANÇA et al., 2008).

Quando um desses sistemas falha os outros dois se reorganizam para dar continuidade a homeostase. Porém, muitas vezes, essa reorganização é inadequada sobrecarregando os subsistemas, promovendo uma cronicidade da disfunção-instabilidade vertebral (GOUVEIA, 2008; PANJABI, 1992).

3.3.2.Ativação dos músculos estabilizadores

A estabilização segmentar terapêutica se compõe de exercícios específicos destinados a devolver a estabilidade ou a reduzir a instabilidade articular, normalmente comprometida com as disfunções, lesões ou dores de origem neuromusculoesquelética (LEMOS,2009). Kisner e Colby (2005), apresenta as técnicas fundamentais para coluna lombar. Essas técnicas são adaptadas ou modificadas com base nas habilidades e respostas do paciente.

a) A manobra de encolher o abdome em que o paciente deprime a região abdominal e há um leve movimento de inclinação pélvica posterior;

b) A imobilização abdominal em que a contração isométrica dos músculos abdominais resulta em um alargamento lateral em torno da cintura;

c) Inclinação pélvica posterior, em que a pelve é ativamente inclinada posteriormente e a coluna lombar se retifica.

O aprendizado da ativação consciente dos músculos estabilizadores é o primeiro passo para desenvolver a ativação e o controle espinhal habituais. Ainda acrescenta que, os objetivos do treinamento são percepção e controle de movimentos seguros para a coluna e percepção dos efeitos das atividades de vida diária e dos movimentos dos membros na coluna

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(relacionado a biomecânica corporal). De acordo com um estudo que comparou a ação muscular durante essas três manobras, a manobra de encolher o abdome é mais efetiva para desencadear uma contração do transverso do abdome e oblíquo interno (KISNER; COLBY,2005). Pereira et.al (2010), relatam que os estudos de revisões sistemáticas recomendam que exercícios de estabilização segmentar que requerem co-contracão dos músculos transverso do abdômen e multífido, são eficazes para diminuir a dor e a incapacidade em lombalgias crônicas, aumentando o retorno às atividades de vida diária. Ainda acrescentam que os exercícios de estabilização parecem também ser mais eficazes do que o exercício de fortalecimento clássico em algias lombares crônicas. Segundo Gouveia (2008), a contração do transverso abdominal, por meio de exercício específico, reduz significantemente a frouxidão da articulação sacrilíaca. Este achado, segundo o autor, confirma que o uso de contrações independentes deste músculo é útil para a melhora da lombalgia.

A Unidade de Biofeedback Pressórico (UBP), é um aparelho de baixo custo, apresenta a vantagem de ser uma técnica não invasiva, de fácil utilização, é uma forma de avaliar e treinar o músculo transverso abdominal. O teste UBP já foi previamente correlacionado com exames por imagem e por eletromiografia, que são exames de padrões-ouro na análise do comportamento do músculo. Estes mesmos estudos confirmam que pacientes portadores de dor lombar crônica, apresentam muita dificuldade em realizar a manobra de depressão da parede abdominal, aumentando os valores pressóricos da UBP. Um pequeno saco inflável com um sensor de pressão (transdutor de pressão para teste clínico e feedback visual), similar a um manguito de medir pressão é colocado sob a coluna lombar e inflado até uma linha basal de 40 mmHg pressão. A ativação correta dos abdominais profundos resulta em um aumento de 10 mmHg na pressão (SANTOS et al., 2011). Através do estudo de Costa et al. (2004), pode-se observar que os índices pressóricos da UBP se correlacionavam com a contração correta deste músculo.

3.3.3.Músculos responsáveis pela estabilização lombar

Diversos estudos têm evidenciado o papel fundamental dos músculos que proporcionam a estabilidade segmentar lombar. Foi observado que o músculo transverso abdominal (TA) e as fibras profundas do multífido são responsáveis pela estabilização segmentar (GOUVEIA, K; GOUVEIA, E, 2008). O TA tem inserção na fáscia toracolombar e é o maior responsável pelo aumento da pressão intra-abdominal (PIA), junto as fibras profundas do multífido é o primeiro a ser ativado no corpo durante atividades dos membros inferiores (GOUVEIA, K; GOUVEIA, E, 2008; BARR, et al.,2005). O multífido, em uma pequena inserção intervertebral, possui fibras profundas e superficiais, sendo que as profundas são as primeiras a serem ativadas durante o movimento de um membro qualquer no corpo, tendo então maior importância no processo da estabilização segmentar, controla o movimento vertebral durante as posturas, protege as estruturas articulares, discos, ligamentos das tensões e injurias excessivas (BARR; GRIGGS; CADBY, 2005).

O quadrado lombar é um importante estabilizador lateral da coluna lombar, tem origem nos processos transversos das vértebras lombares e também na fáscia toracolombar, e por essa razão aumenta a rigidez no segmento. O assoalho pélvico também tem importante papel na estabilização, ele forma uma base para a capacidade abdominal, sua contração auxilia no aumento da PIA (BARR; GRIGGS; CADBY, 2005). Como teto, o diafragma é o principal contribuinte para a PIA, juntamente com o assoalho pélvico. Para que o TA aumente sua tensão na fáscia toracolombar, a atividade do diafragma é requerida para prevenir descolamento da víscera abdominal (HODGES, 2004; BARR et al., 2005).

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4. Discussão

O método Pilates tem como um princípio básico a elaboração de um programa de exercícios que fortalecem a musculatura abdominal e paravertebral, procurando melhorar a relação de equilíbrio agonista-antagonista e consequentemente melhora da dor, postura e equilíbrio. Kolyniak, Cavalcante e Aoki (2004), testou o efeito do Método Pilates com objetivo no fortalecimento da musculatura extensora do tronco, obtiveram os seguintes resultados: promoveu um aumento da potência e trabalho total dos músculos relacionados à extensão do tronco e atenuou o desequilíbrio entre a função dos músculos envolvidos na extensão e flexão do tronco restaurando a função da coluna lombar. Participaram desta pesquisa 20 pessoas (16 mulheres e 4 homens) e os autores concluiram que o desequilíbrio entre a função dos músculos extensores e flexores do tronco, é um forte indício para o desenvolvimento de distúrbios da coluna lombar e o fortalecimento destes músculos com o método pode prevenir o surgimento da lombalgia.

Carvalho (2006), constatou a eficácia do método pilates na lombalgia crônica. Foi realizado um estudo de caso que objetivou testar os efeitos do método no solo com uma amostra do gênero feminino, 47 anos. Após avaliação e aplicação do método durante 5 (cinco) semanas, com 2 (dois) atendimentos por semana e com duração de 60 (sessenta) minutos cada sessão, pode-se concluir que houve melhora do quadro álgico e da flexibilidade após a intervenção fisioterapêutica por meio do método. E utilizando também o método e amostras do mesmo gênero no grupo experimental, Lima (2006), concluiu que 80% das participantes do estudo tiveram um decréscimo importante nos níveis de dor na lombalgia crônica, conforme a Escala Comportamental da Dor, utilizada como instrumento de coleta de dados no referido estudo. Na pré-avaliação foi observado presença de dor à palpação nos processos espinhosos da região lombar (L3, L4, L5). Além dos dados apresentados neste item, referentes ao quadro álgico, o autor concluiu que houve ausência desta dor na pós-avaliação das participantes desta pesquisa.

As pesquisas atuais vem esclarecendo cada vez mais a importância dos músculos estabilizadores. Exemplificamos isto, afirmando que ao se precisar retirar um livro de uma prateleira alta, não utilizamos primeiro a mão nem o ombro, mas os músculos posturais profundos, os quais estabilizam a espinha lombar, fazendo com que uma vértebra não se afaste muito de suas vizinhas. Esses músculos são o transverso do abdômen e um músculo posterior profundo denominado multífido. Eles formam um colete ou cinto natural de força em torno do centro do corpo de forma que o movimento possa ocorrer com facilidade, estabilidade e segurança (ROBINSON; NAPPER, 2005).Santos et al. (2011), em seu estudo de revisão de literatura sobre estabilização segmentar lombar, teve como objetivo, discutir os conceitos básicos, assim como referências que mostram eficiência da técnica. Os autores concluíram que, o uso de programas com exercícios elaborados e específicos que resolvem ou controlam os déficits comuns em pacientes com dores na coluna e com riscos de recorrências dos episódios de dores, tem sido bem sucedida em estudos atuais. Porém, tendo em conta o numero de pessoas portadoras de dores não especifica na coluna, seria necessário mais pesquisas para demonstrar a eficiência da técnica de estabilização segmentar, no tratamento das disfunções da coluna vertebral.

França et al. (2008), propõe um estudo similiar, porém destaca ESL como tratamento para a lombalgia com exercícios específicos. Observaram que a literatura estabelece um elo entre lombalgia e escasso controle dos músculos profundos do tronco, em especial o multífido e o transverso do abdome; estudos também indicam os músculos quadrado lombar e diafragma como estabilizadores lombares. Propõem-se assim exercícios de contrações isométricas sincronizadas, sutis e específicas, que atuam diretamente no alívio da dor por meio do aumento da estabilidade do segmento vertebral. No Entanto, constataram a eficácia da estabilização segmentar nas lombalgias e, principalmente, na prevenção de

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sua recidiva, por atuar diretamente no controle motor, devolvendo a função protetora dos músculos profundos. Com o mesmo resultado e analisando a lombalgia, Reinehr, Carpes e Mota (2008), verificaram a influência de um treinamento com base em exercícios de estabilização central, aplicados sobre a dor e estabilidade lombar. Este estudo contou com a participação de seis mulheres, com idade média de 23 (±1) anos. Em 20 sessões de treinamento específico para estabilização central com uma freqüência semanal de 3 sessões com duração de 45 minutos. Observou-se que todas as participantes apresentaram diminuição da dor e aumento da estabilidade do complexo lombo-pélvico.

Ferreira et al. (2004), compararam o recrutamento dos múculos abdominais (transverso do abdomen, obliquos internos e externos) entre pessoas saudáveis e com lombalgia. O estudo investigou as mudanças na espessura destes músculos com imagens do ultra som e a atividade eletromiográfica destes durante movimentos de membros inferiores. Os resultados indicaram que as pessoas com lombalgia tinham um menor aumento da espessura do m. transverso abdominal durante contrações de baixa carga quando comparados ao grupo controle. A amplitude do sinal eletromiográfico também foi menor para o grupo com lombalgia. Para os autores, pessoas com histórico de lombalgia usam uma estratégia diferente de atividade muscular do tronco durante tarefas isométricas das pernas, comparadas com pessoas sem lombalgia. O efeito dos exercícios de estabilização da coluna em casos agudo de pacientes com primeiro episódios de lombalgia unilateral foi estudado por Hides et al. (2001). Um programa de exercícios de reeducação da co-contração dos múculos multífido e transverso abdominal foi instituido para um grupo de pacientes. Os pacientes submetidos aos exercícios apresentaram menor recorrência de lombalgia do que os pacientes do grupo controle. Um ano após o tratamento, o índice de reicidiva do grupo controle foi de 84%, enquanto que o grupo submetido aos exercícios específicos de estabilização foi de 30%.

5. Conclusão

Baseado na literatura revisada neste estudo, acredita-se que o método pilates e a estabilização segmentar lombar, produzem resultados importantes e praticamente semelhantes no tratamento da lombalgia crônica. Isto, porque são duas ferramentas terapeuticas que atuam diretamente no fortalecimento dos músculos posturais, preconizam a melhoria das relações

musculares (agonista e antagonista), apresentam baixo impacto articular e muscular, podendo

inclusive ser utilizado em diversas áreas da fisioterapia, além de prevenirem o surgimento da lombalgia ou de suas recidivas. Os resultados encontrados em pesquisas utilizando o método pilates e a estabilização segmentar lombar foram satisfatórios, ou seja quando aplicados em pacientes que sofrem com lombalgia crônica, após algumas sessões, o objetivo de atenuar e prevenir as dores, logo eram alcançados, visto que os dois métodos atuam nos desequilibrios músculares, proporcionando uma correção postural e um ganho de flexibilidade muscular.

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