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Evolução do Desenvolvimento Infantil tia

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Academic year: 2021

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Evolução do Desenvolvimento Infantil

Centro de Formação Profissional de Sintra

Módulo: Evolução e Desenvolvimento Infantil

Turma TAE 15

Formador: Luzia Braz

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Introdução

Neste trabalho iremos falar sobre o papel do adulto como facilitador do desenvolvimento cognitivo da criança. Também iremos abordar as implicações pedagógicas da teoria de Piaget, na fase sensório-motora, na vida quotidiana da criança, os jogos de grupo, ambiente físico e a rotina diária (organização do espaço e do tempo).

Na fase pré-operatória a vida quotidiana da criança, os jogos de grupo, ambiente físico e a rotina diária (organização do espaço e do tempo), um ambiente colectivo de crianças e adultos traz vantagens em relação à situação familiar, devido à possibilidade de contar com recursos humanos e materiais que propiciam maior variedade de oportunidades de situações vividas pela criança, o que estimula sua sociabilidade e aprendizagem sobre o mundo que a cerca. Desta forma, as creches e pré-escolas, passam a ser vistas como locais legítimos de favorecimento do desenvolvimento infantil, uma vez que têm a função de educar as crianças nas suas múltiplas necessidades. Ao contemplar a importância do brincar nas creches e pré-escolas, deixa implícita a ideia de que deve haver espaço para o brincar e para os jogos e as brincadeiras. A garantia do espaço do brincar na pré-escola ou creches, é a garantia de uma possibilidade de educação da criança numa perspectiva criadora, voluntária e consciente.

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Parte I

Os objectivos de Jean Piaget quando formulou a teoria sobre o desenvolvimento cognitivo e intelectual da criança era descrever o processo como as crianças pensam e adquirem conhecimentos. Na relação adulta/criança que por sua vez é muito importante, o

“educador” deve falar calmamente de uma suave e natural sem interrupções para que as crianças o compreendam, deve sempre encorajá-las a falar para desenvolver a linguagem através de canções por exemplo. Deve oferecer muito amor e carinho, ser paciente, compreensivo e verdadeiro para que a criança se desenvolva de uma forma saudável tornando-se mais tarde num adulto confiante e independente. Deve ajudar e facilitar

a criança na aquisição de competências cognitivas é necessário ter em conta os estádios de desenvolvimento cognitivo criados por Jean Piaget. Este delimitou os vários sistemas pelos quais passam as crianças em diferentes períodos das suas vidas; cada novo sistema em evolução constitui uma transformação qualitativa fundamental. Os estádios de desenvolvimento diferem uns dos outros e o conteúdo de cada estádio consiste num sistema fechado que determina a forma como compreendemos e damos sentido às experiências. Deste modo, se pretendermos proporcionar experiências que alimentem e facilitem o desenvolvimento, temos que ter em consideração o sistema intelectual que a criança utiliza num dado momento. Para desenvolver a sua teoria Piaget definiu o desenvolvimento cognitivo da criança através de quatro fases, fase sensório – motora, pré – operatória, operações concretas e operações formais.

Neste trabalho focamo-nos nas duas primeiras fases conforme nos foi pedido e através delas descrevemos quatro aspectos tendo em conta as implicações pedagógicas da teoria de Piaget.

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Fase

Sensório – Motora

Período Sensório - Motor (0 a 2 anos)

 Aprendizagem da coordenação motora elementar

 Aquisição da linguagem até a construção de frases simples

 Desenvolvimento da percepção

 Noção de permanência do objecto

 Preferências afectivas

 Início da compreensão de regras

A vida quotidiana da criança

Nesta fase a vida quotidiana da criança ocorre na creche, começa com a sua chegada onde se dá o acolhimento.

No acolhimento o educador/adulto deve dar boas vindas, fazer as despedidas calmamente e afectivamente, reconhecer os sentimentos das crianças e dos pais nos momentos de despedida e reencontro. Nesta fase actividades pedagógicas também já fazem parte da vida quotidiana da criança, actividades essas adaptadas á idade e capacidades de cada uma. No berçário o educador deve elaborar actividades para estimular as crianças a sentarem-se, levantarem-se e a andar, a brincar com bolas, fazer estímulos visuais e auditivos (mobiles, sons, música etc…), incentivá-las a cantar e mimar, a fazer fantoches feitos com os próprios dedos, a amachucar papeis etc…

Na sala dos 12 aos 24 meses, o educador foca-se em actividades que englobem a

estimulação sensorial, iniciação ao controlo dos esfíncteres, os jogos e brinquedos adequados á idade e engloba também actividades elaboradas numa área exterior para brincarem ao ar livre. Seguindo-se da higiene que também deve ser introduzida na aprendizagem da criança nesta fase, o educador deve ensinar a criança a lavar as mãos e a utilizar as sanitárias diversas vezes por dia, sempre nas mesmas alturas para incutir os hábitos essenciais de higiene.

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A criança que se encontra no berçário não sabe ainda fazer brincadeiras em grupo, brincando apenas individualmente, a criança ainda está na fase das descobertas, ocupa o seu tempo a descobrir o seu corpo e o que consegue fazer com ele tal como o ambiente á sua volta.

A função do educador é estimula-la incutindo-lhe brinquedos com cores fortes, que também possam emitir sons e que tenham também texturas e tamanhos diferentes, também deve dialogar com os bebés, mostrando-lhes as suas partes do corpo. O ambiente físico deve ter todas as condições para receber as crianças, deve ser um espaço acolhedor, seguro, bem iluminado, arejado, amplo, bem decorado, mostrando diversas cores e animações e funcional para a socialização entre as crianças, deve também ser organizado de modo a permitir o “jogo das descobertas” já referido, e a promover a movimentação independente e segura de todas as crianças, isto tudo falando no geral das condições do ambiente da creche.

O berçário deve ser constituído por uma sala de berços e uma sala parque, a sala de

berços destina-se aos tempos de repouso, não deve exceder a capacidade máxima de oito crianças, deve dispor de sistema de obscurecimento e os berços devem encontrar-se dispostos por forma a permitir o fácil acesso

e circulação do pessoal responsável.

A sala parque destina-se aos tempos activos e deve

conter uma zona de higienização equipada com uma bancada confortável e banheira incorporada, com misturador de água corrente, quente e fria, deve também conter arrumos para produtos de higiene (individualizados) e por fim prateleiras para roupas de muda. Ainda na creche existem mais duas salas, a sala da aquisição da marcha, e a sala dos dois anos.

A sala da aquisição de marcha é destinada a crianças que estão prestes a adquirir a

marcha, trata-se de uma sala sem idades propriamente definidas e deve estar devidamente preparada para prevenir acidentes consequentes desta fase como as quedas, deve conter pouco ou nenhum mobiliário, e brinquedos de texturas moles e sem arestas. Nesta sala o educador deve estimular a criança a andar sozinha, deve saber lidar com os seus receios em cair e apoia-la sempre que necessários evitando quedas que possam originar ferimentos e medos que possam vir a atrasar o seu andar independente o que origina um atraso no seu desenvolvimento cognitivo impedindo-a de entrar de imediato na fase de exploração ao meio que a rodeia, pois quando a criança adquire a marcha adquire também uma grande independência que a ajuda a chegar a locais e objectos nunca antes alcançáveis.

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A sala dos dois anos já se pode apresentar de uma forma diferente, podendo conter mais

mobiliário, e outros tipos de materiais adequados ao seu desenvolvimento, interesses e cultura de todas as crianças, as áreas deverão ser aumentadas ou modificadas para favorecer novas experiências. Nesta sala o educador já pode elaborar uma variedade maior de actividades lúdicas e pedagógicas e já deve incutir a responsabilidade de seguir as rotinas estipuladas, deve ter como objectivos promover a autonomia e a

autoconfiança, ajudar a desenvolver as suas

capacidades de expressão e comunicação assim como,

a imaginação criativa, incentivar e incutir nas

crianças o espírito de solidariedade e colaboração entre elas.

A rotina diária

A rotina diária trata-se de um conjunto de situações que se apresentam de forma sistemática e que ajudam a criança a obter uma noção em relação ao tempo ou seja consciência temporal também transmite segurança e estabilidade. A rotina diária é importante porque liberta tanto as crianças como os adultos, da preocupação de terem de decidir o que vem a seguir e permite-lhes usar energias criativas nas tarefas que têm entre mãos. As rotinas são úteis para as crianças, porque estas conseguem prever os acontecimentos.

No berçário as rotinas são mais destinadas aos educadores e técnicas de acção educativa, pois estes é que têm de se organizar e respeitar as horas e necessidades de cada bebé, as crianças no berçário não têm qualquer tipo de controlo sobre as suas necessidades e nem horas marcadas para puderem seguir uma rotina, a hora da alimentação varia de criança para criança, tal como a hora de mudar as fraldas e tal como a hora de dormir. No entanto tenta-se na medida do possível, alimentar, fazer a higiene, e colocar os bebés a descansar pela mesma altura. Nas restantes salas as rotinas já são atribuídas às crianças uma vez que estas já têm a sua independência e têm capacidades cognitivas para começar a perceber a importância do tempo e já devem começar a adquirir uma noção de organização temporal, tal como as tarefas que devem ser elaboradas em determinadas alturas do dia. Numa rotina nas salas de um e dois anos o educador deve ter o cuidado de ter

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atitudes como: Receber a criança e ajudá-la a compreender a separação entre ela e os pais e faze-la perceber de que estes voltam ao fim do dia, (esta atitude é uma das formas de ajudar a criança a individualizar-se), seguido do momento do tapete, momento este que tem como objectivo incentivar as crianças a verbalizarem, no momento do tapete a criança aprende a cantar musicas como por exemplo a musica do bom dia que se canta sempre que se chega á sala e é comum na maioria das creches e jardins-de-infância, também neste momento a criança pode partilhar experiências passadas em casa, contar histórias ou cantar outras musicas uma vez que é por volta dos 12 meses que a criança começa a verbalizar através de pequenas palavras ou frases.

Em seguida ao momento do tapete seguem-se actividades pedagógicas, que normalmente também são temáticas onde as crianças aprendem a importância de temas relacionados com o mundo que a rodeia, temas como por exemplo: a reciclagem, a natureza, as profissões, matemática e formas geométricas, Estas actividades

diárias, incluem tempos de jogo, exploração, cuidados de rotina e breves actividades de grupo. As actividades de exploração sejam elas dentro ou fora da sala obedecem a uma certa rotina permitindo á criança experimentar, observar, e repetir muitas vezes os jogos de tentativa e erro – que são tão importantes

sobretudo nesta faixa etária – e assim fazem as aquisições e interiorizarem conhecimentos. Estes conhecimentos são ao nível sensório - motor, cognitivo e sócio - afectivo. Segue-se o momento da higiene, onde a criança no berçário ainda usa fraldas e necessita dos cuidados do educador. Nesta fase a prestação dos cuidados de higiene é aproveitada como ocasião de estabelecer relação afectiva com a criança, respeitando as suas necessidades. Nas salas de um e dois anos, caso a criança ainda não tenha adquirido o controlo dos esfíncteres o educador deve mudar as fraldas a meio da manhã, antes ou depois do almoço, depois da sesta e durante o prolongamento, enquanto se trocam as fraldas deve sempre falar com o bebé, dar miminhos e fazer carícias e nunca se deve humilhar dizendo comentários como “que porco”. No final do processo deve-se elogiar a criança e dar-lhe um carinho. Enquanto nas crianças que já adquiriram o controlo de esfíncteres, a hora da higiene é aproveitada para adquirir competências individualizadas e básicas como utilizar os sanitários, lavar as mãos e o rosto. Nesta altura a

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função do educador é ensinar os procedimentos, e conduzir as crianças de forma a que este momento se concretize com sucesso e de forma organizada.

Na hora da refeição no berçário a hora do biberão é um momento importante para que o educador e o bebé estabeleçam laços de ligação forte, é um momento de intimidade física e emocional, o papel do educador será o de tentar recriar a proximidade e a segurança que os bebés sentem quando estão nos braços dos seus pais. Durante a alimentação do lactente o educador deve estar pronto a interagir sempre que o bebé mostre interesse em o fazer, como por exemplo: sorrindo, fazendo caretas, conversando em voz baixa ou fazendo uma festinha na cabeça do bebé, o bebé por sua vez poderá reagir, agarrando nos dedos do adulto, tocar na sua cara, mãos ou roupa. É através destas trocas que o bebé e o educador constroem uma relação pessoal com base na qual a criança aprende que pode confiar naquele adulto para lhe satisfazer as suas necessidades físicas e emocionais.

Na creche a criança adquire competências relacionadas com um bom e correcto comportamento á mesa na hora da refeição como por exemplo: aprender a utilizar os talheres de forma correcta tal como o copo, a limparem-se com o guardanapo etc. O educador para além de incutir estes hábitos á criança deve, ter o cuidado de pôr ou verificar se está posta de forma correcta a mesa, se os utensílios estão devidamente limpos, ou seja se estão reunidas todas as condições necessárias para a criança usufruir do momento da melhor forma possível. Depois de terminada a hora do almoço segue-se novamente o momento da higiene do qual já falámos tanto do berçário como das restantes salas. De seguida vem a sesta/repouso, no berçário trata-se de uma situação diferente, pois a criança dorme com mais frequência e cada criança tem a sua hora de descansar. Já na creche a criança deve usufruir de alguns momentos (de acordo com as suas necessidades) para descansar. Tanto no berçário como na creche, a função do educador é colocar a criança no berço ou no catre e certificar-se que estão reunidas todas as condições para a criança poder descansar. Na hora do lanche, no berçário o educador, primeiro de tudo, faz novamente a higiene do bebé e de seguida então dá o respectivo lanche a cada criança que pode variar, entre iogurtes, leite, papas ou fruta cozida.

Na creche quando as crianças acordam o educador distribui o lanche a cada uma e certifica-se se estas se alimentam correctamente e se o momento decorre de forma organizada e correcta. De seguida dá-se a higiene mais uma vez, e por fim dá-se a exploração livre, onde as crianças brincam e fazem actividades livres até os pais chegarem.

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Exemplo de Rotina No Berçário Acolhimento Actividades Lanche da Manhã Higiene Actividades Sopa Higiene/Descanso Higiene/Lanche Higiene Actividades

Exemplo de Rotina da sala de 2 anos

Acolhimento

Momento do tapete

 Actividades Direccionadas/ exploração livre

 Higiene (Lavar as mãos/ muda de fraldas)

Sesta/Repouso

Lanche

 Higiene (lavar mãos/muda de fralda)

Exploração livre

Fase Pré – Operatória

Período Pré-Operatório (2 a 7 anos)

 Domínio da linguagem

 Animismo, egocentrismo, isto é, os objectos são percebidos como tendo intenções de afectar a vida da criança e dos outros seres humanos.

 Brincadeiras individualizadas, limitação em se colocar no lugar dos outros

 Possibilidade da moral da obediência, ou seja, que o certo e o errado é aquilo que dizem os adultos.

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A vida quotidiana da criança

Nesta fase a vida quotidiana da criança ocorre entre a creche, Jardim-de-infância, pré-primária e pré-primária. Na creche e no jardim-de-infância, tal como na fase anterior começa com a sua chegada onde se dá o acolhimento onde já referimos como deve ser feito. Nas actividades pedagógicas as crianças adquirem conhecimentos relacionados com Expressão plástica, Expressão oral como canções, histórias, lenga – lengas, Grafismo, Expressão musical, Expressão motora, conhecimento do mundo e desenvolvimento pessoal e social. Estas actividades ajudam as crianças a desenvolverem a linguagem, o esquema corporal ou seja, adquire o domínio do seu corpo e descobre o que pode fazer com ele, a estruturação espacial que consiste na toma de consciência do posicionamento do seu corpo, no meio envolvente, ou seja, do lugar ou orientação que pode ter em relação às pessoas e às coisas, também já consegue organizar no seu mundo as coisas e movimenta-las, a partir dos 5 anos também adquire a orientação temporal, ou seja já se sabe situar no tempo isto é, já sabe o que se passa antes, depois e agora, o que é feito em primeiro e ultimo etc. Por fim também adquire a lateralidade que pode ser claramente identificada por volta dos 4 anos, e que corresponde a dados neurológicos e também pode ser aprendida e influenciada por hábitos sociais.

Os Jogos de grupo

Para Piaget o jogo mais importante é o jogo simbólico, neste jogo predomina a assimilação, por exemplo é o jogo do faz de conta

onde as crianças brincam aos pais, às escolas, aos médicos. Os diálogos entre seus pares e com os adultos são, dessa forma, a estratégia pedagógica mais importante na primeira infância.

Inicialmente por volta dos 2 anos a criança fala sozinha porque o seu pensamento ainda não está organizado, só com o decorrer deste período é que o começa a organizar, associando os acontecimentos com a linguagem na sua acção. A criança ao jogar está a organizar e a conhecer o mundo, por outro lado o jogo também funciona como “terapia” na libertação das suas angústias. Além disto através do jogo também nos podemos aperceber da relação familiar da

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criança, como por exemplo quando a criança brinca com as bonecas, pode mostrar a sua falta de amor por parte da mãe, através da violência com que brinca com elas.

A função do educador, como princípio educativo, deve dispor de brinquedos e materiais de acordo a cada faixa etária, para o enriquecimento das vivências, experiências e actividades das crianças.

Ambiente Físico

As salas, devem ser equipadas com materiais e brinquedos, tais como, blocos e jogos (tipo lego) de encaixe, jogos de sequência, como por exemplo, quebra – cabeças, dominós e cartões histórias, material de arte com variedade de lápis, giz de cera, tintas e canetas, colas e utensílios para colagem (como recortes de figuras e animais) fantasias e roupas como, sapatos, bolsas, panelinhas pratos, talheres, telefones e chapéus para o canto faz de conta, vários tipos de papel para desenho, pintura, colagem, carrinhos, bonecas, baldes de todos os tamanhos para experiências cientificas.

A Rotina diária

As rotinas são a alma do quotidiano da escola, são elas que determinam o objectivo, natureza e frequência daquilo que escolhemos para as crianças viverem, estas devem ser preparadas com cuidado, atenção e dedicação. A criança deve ser recebida com atenção afectiva e pedagógica. A rotina deve ser equilibrada e variada em oportunidades e desafios e sustentem o crescimento e desenvolvimento saudável de todos os envolvidos, adultos e crianças. A rotina no período da manha deve incluir momentos activos e calmos, dando prioridade às actividades cognitivas. As crianças depois de uma noite de sono, estão mais sujeitas a ampliar a sua capacidade de concentração e interesse em actividades que envolvem a resolução de problemas. Enquanto que no período da tarde inicia-se com actividades calmas, trabalhando o desenvolvimento criativo com actividades plásticas, leituras individuais e em pequenos grupos, passando para actividades externas.

Aqui o educador deve preparar a sala de maneira a favorecer momentos individuais e de pequenos grupos, programar actividades que respeitem acções individuais, de pares e de pequenos e grandes grupos. Também deve incluir materiais diversos e suficientes para o grupo

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de crianças, se envolver activamente nas brincadeiras, desenvolvendo diálogos que estimulem o vocabulário delas.

Exemplo de Rotina de jardim-de-infância

 Recepção das crianças

 Lanche

 Actividade de grande grupo (falar sobre actividades escolhidas na entrada)

 Momento activo (Actividade de exploração em área externa)

 Higiene pessoal/almoço

 Higiene pessoal

 Actividade calma (Actividade criativa: pintura, colagem etc)

 Actividade de concentração (jogos, dominó, quebra cabeças com parceiros ou sozinhos)

 Lanche

 Momento individual ou social (pode ser calmo ou activo), cantos faz de conta, construção, leitura ou área externa

 Actividades em pequenos grupos (fantoches, filmes na tv ou histórias)

 Lanche/Reforço

 Saída

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Parte II

Os Educadores de Jardim-de-infância, devem através do jogo, facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento da criança nos aspectos físico, cognitivo, motor, social, nas idades iniciais, ou seja, no jardim-de-infância pois a Educação Infantil tem a função de promover a construção do conhecimento, assim como todos os outros níveis de educação, pois desta construção depende o próprio processo de constituição dos indivíduos que, frequentam a escola. O jogo pode ser considerado um recurso pedagógico para a Educação Infantil, uma vez que através da criança aprende sobre a natureza, eventos sociais, a dinâmica interna. E a estrutura do grupo, através do jogo, ela consegue também entender o funcionamento dos objectos e explorar suas características físicas. Os jogos se configuram a inúmeras brincadeiras infantis. A criança repete no jogo as impressões que vivência no quotidiano. O jogo é uma actividade que a criança necessita para actuar em tudo que a rodeia e desenvolve seu conhecimento. Desde o período de recém-nascido a adaptação da criança ao mundo exterior se faz primeiro pelas suas acções reflexas, que darão inicio a esquemas sensório-motores fundamentais para o desenvolvimento do jogo na vida do ser humano. É justamente nos comportamentos sensório-motores que o jogo se origina. Porém, no período de 0-1 mês, quando os exercícios dos reflexos prolongam unicamente o prazer de mamar, consolidando o próprio funcionamento desses reflexos, torna-se difícil considerá-los como verdadeiros jogos. Mesmo que as reacções circulares primárias que ocorrem no período de (1 a 4 meses) não apresentem um aspecto lúdico devido à repetição feita pela criança nos movimentos que produziram um efeito inesperado relativo ao seu próprio corpo, pode-se dizer que a maior parte se prolonga em jogos, pois após ter manifestado pela sua seriedade uma grande atenção e um esforço de acomodação, a criança mantém-se no processo de assimilação, repetindo suas acções unicamente pelo prazer que esta repetição lhe proporciona. Quando seu aspecto reflecte o prazer da ação sem a expectativa de obter resultados, a reação circular primária deixa de construir um ato de adaptação completo para originar um prazer de assimilação pura e simplesmente funcional, ou seja, pensamento dirigido pela preocupação da satisfação individual. No período de aproximadamente 4 a 8 meses, fase das reações circulares secundárias da criança repete determinados movimentos que tenham produzido um efeito

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inesperado no ambiente. Esta repetição tem o objetivo de manter este efeito descoberto por acaso; a diferenciação entre o jogo e a assimilação intelectual aparece um pouco mais clara. Desde o momento em que as reações circulares já não são dirigidas somente ao corpo da criança, mas também aos objetos manipulados por ela, verifica-se que o interesse e o esforço adaptativo, típicos de uma nova reação circular iniciada, são transformados em Jogo. Depois que a criança realiza uma ação e procura compreendê-la como se estivesse analisando algo de extraordinário, ela repete esta mesma ação sem qualquer finalidade, restando somente a satisfação de agir sobre a atividade e o prazer que dela emana. Aí a atividade já não é processada pela acomodação e sim pela assimilação à atividade própria sem consistir, portanto, em nenhum esforço de compreensão.

No período de 8 a 12 meses, fase de coordenação de esquemas secundários, aparecem duas novidades relacionadas ao jogo. A primeira, se dá no momento em que a criança, ao deparar-se com situações novas, utiliza esquemas já conhecidos que serão capazes de se prolongar em manifestações lúdicas quando estas mesmas manifestações forem executadas por assimilação pura, quer dizer, pelo prazer de agir e sem esforços de adaptação tendendo a uma finalidade; a segunda, a utilização móvel dos esquemas, possibilitará a formação de verdadeiras combinações lúdicas, fazendo com que a criança não mais passe de um esquema a outro para explorá-los sucessivamente, como na situação anterior, mas, sim, para garantir-se deles e sem nenhum esforço de adaptação. Com o surgimento das reações circulares terciárias criança não se detém apenas em reproduzir uma ação interessante, mas é capaz de variá-la no momento em que a repete. Enquanto no período anterior a criança repetia e associava os esquemas já formados com uma finalidade não lúdica, na idade de 12 a 18 meses os esquemas constituem-se quase que imediatamente em jogos e manifestam-se numa variedade maior de combinações de gestos que não têm relação entre si. Mesmo que nessas ações não haja consciência do “faz-de-conta”, porque a criança reproduz esquemas sem aplicá-los simbolicamente a novos objetos, pode-se notar aí um esboço de símbolo de ação. Ao inventar novos meios através de combinações mentais a criança, no período de 18 a 24 meses já penetrou no processo de representação mental devido ao surgimento do símbolo lúdico que se transformou em esquema simbólico, caracterizando assim o início do faz-de-conta”. Este simbolismo que se iniciou no período sensório-motor e estenderá aproximadamente até a idade de 7 anos, dominando assim o período pré-operacional. Por exemplo: brinca com um pedaço de pau fazendo de conta que é um cavalo. Este procedimento evolui predominantemente até os 4 anos. É importante entender que o esquema simbólico surge mediante a assimilação de um objecto qualquer ao esquema

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representado e ao seu objetivo inicial. Isto significa que a diferença entre o “significante” e o “significado” está a ocorrer de forma progressiva.

Enquanto o “significante” traduz a escolha de um objeto (pedaço de pau) para representar o objetivo inicial do esquema e pelos movimentos fictícios executados nele (fingir andar a cavalo), o “significado” é o próprio esquema como se representa na realidade (cavalgar de verdade) e também o elemento a que ele habitualmente se aplica (o cavalo). Nesse exemplo há apresentação, porque o

significante está separado do significado. No período de 2 a 4 anos, aproximadamente, onde se verifica a presença dos verdadeiros jogos simbólicos, instala-se uma forma de jogo aparentemente diferente, caracterizada pela projeção de esquemas de imitação. Anteriormente a este período o papel da imitação limitava-se à reprodução das ações do próprio sujeito ou à aplicação a novos objetos das condutas observadas em outra pessoa. Agora, a imitação está sujeita à assimilação lúdica. Por volta de 4 a 7 anos, os jogos simbólicos começam a declinar, pois com a declinação dos jogos simbólicos, as regras começam a se manifestar na criança, mas é sobre tudo na idade de 7 a 11 anos, aproximadamente, período de pensamento operacional concreto, que o jogo de regras se constitui, pois ele é uma atividade lúdica do ser socializado que se estenderá por toda a vida. Para Piaget, no período operatório concreto, o pensamento contínua ligado à realidade empírica, porém há limitações. Como podemos observar através das descrições feitas, o jogo se dá num processo evolutivo, acessório ao período de desenvolvimento da inteligência na criança. Para isso, é necessário que a criança disponha de um ambiente que lhe dê oportunidade de agir constantemente sobre os objetos, modificando-os ou reproduzindo-os de acordo com o seu interesse e fantasia. Assim, conforme o comportamento da criança diante das pessoas e objetos que a circulam, Piaget propõem uma classificação dos jogos baseados na evolução das estruturas mentais, classifica por três tipos de categorias:

Jogos de exercícios – 0 a 1 ano

Jogos simbólicos – 2 a 7 anos

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Principais tarefas nos períodos das refeições Berçário

As actividades de apoio na alimentação devem ser aproveitadas como uma ocasião para estabelecer uma relação individualizada com a criança. Nesta fase os bebés devido a serem muito pequenos e também socializam com as outras crianças, apenas o faz com o seu cuidador através de sorrisos, olhares, tentativas de verbalizar (palrar). O educador deve sempre responder adequadamente e afectivamente, sempre que o bebé mostre interesse em o fazer.

Creche

Na creche as refeições já não são individuais, as crianças já comem todas juntas na mesma altura, no refeitório, e durante toda a refeição já socializam e mesmo antes e depois durante os momentos de higiene já o vão fazendo, nesta altura o educador participa incutindo-lhe bons hábitos de saber estar á mesa e a utilizar correctamente os taincutindo-lheres.

Jardim de Infância

No jardim-de-infância a criança já têm um bom vocabulário e portanto já consegue verbalizar com mais facilidade e naturalidade, já lhes estão incutidos os comportamentos adequados á hora da refeição e até já sabe algumas regras de boa educação á mesa com isto já tem mais facilidade de adaptação e portanto

já deve haver mais exigência por parte do educador, ou seja, o educador já pode exigir cooperação por parte da criança e esta já pode ajudar por exemplo a por a mesa, desta forma a criança sendo mais cooperativa também ajuda na sua socialização.

Pré- Primária

Esta fase tem como maior objectivo preparar a criança para o que vem a seguir, a primária, o educador já deve ter o cuidado ajudar a criança a autonomizar-se e incentiva-la a ser mais independente, pois na primária já não vai ter um apoio tão presente como nas fases anteriores. A socialização já está totalmente incutida nas crianças.

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Principais tarefas nos períodos de descanso

Berçário

Até aos três meses de idade o bebé passa grande parte do seu tempo a descansar e portanto não existe muita socialização, o educador tem como função vigiar a criança e transmitir-lhe tranquilidade. Até á aquisição da marcha o tempo de descanso vai reduzindo e o bebé vai adquirindo conforme o seu desenvolvimento, formas de socializar com as pessoas que o rodeiam.

Creche

Por esta altura a criança tem um período do dia onde descansa durante determinado tempo, normalmente é depois do almoço e não ultrapassa as duas horas de duração. É a chamada hora da sesta. Nas restantes horas do dia a criança já socializa não só com o educador como também com as outras crianças em diversas alturas do dia.

Jardim de Infância

No jardim-de-infância a criança vai adquirindo diversas capacidades e conhecimentos, como tal está num período mais significativo de transição e com isto a hora de descanso vai sendo cada vez mais reduzida, até porque vai sendo preparado para a primária onde já não existem este tipo de períodos.

Pré – Escolar

Nesta fase a criança já não tem o hábito de dormir a meio do dia, apenas pode ter momentos menos activos onde utilizam os cantinhos pedagógicos e brincam e socializam umas com as outras.

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Actividades Físicas ou motoras

Berçário

Nesta altura o educador deve estimular a criança a adquirir algum domínio corporal como sentar-se, levantar-se, gatinhar, ou até mesmo a dar os primeiros passos numa fase mais avançada. Os brinquedos devem ser adaptados á idade da criança e às suas capacidades, devem ser brinquedos seguros, inquebráveis, moles, grandes, com cores vivas e que emitam sons. Surge a permanência do objecto; fazem-se diversos jogos de “cucu”. E dá-se a percepção do seu corpo; deve-se utilizar bolinhas de borracha macias para massagem; diálogo com os bebés mostrando as partes do corpo; Coordenação óculo - manual; peças grandes de montar, tamanhos, cores e texturas diferentes (bolas e cubos); Levar e buscar objectos; círculos de objectos para buscá-los e levá-los ao centro do círculo; atenção visual e auditiva.

Creche

É nesta etapa que a criança começa a ter as primeiras competências sociais: gosta de mostrar as suas graças, de cumprir algumas ordens, de brincar e sair, passear com o adulto, adopta um comportamento sociável, passará a interagir

com o que a rodeia, nomeadamente com os objectos e com os outros (familiares, amigos, educadora) também é nesta etapa, que a criança tem a tendência para conhecer, descobrir, saber e explorar. Inicia-se a autonomia, o comer sozinha, aparece a consciência do EU.

A nível de socialização a criança revela um interesse crescente pelos adultos e procura imita-los, explora o ambiente energicamente, cumprimenta e despede-se. As

actividades adequadas a esta etapa são relacionadas com o corpo, os sentidos, emoções e sentimentos, os animais, a escola e as cores. Estas actividades podem ser realizadas através de histórias, canções, movimentos corporais.

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Jardim-de-infância

As actividades de jardim-de-infância têm como objectivo estimular as crianças de acordo com a sua expressão para que vá ao encontro com as suas necessidades sociais, emocionais, biológicas e intelectuais. Com isto, estimulam também a imaginação, a criatividade, o raciocínio lógico - matemático e a linguagem.

Exemplos de actividades e cantinhos pedagógicos:

 Área das construções

 Área Faz – de- conta

 Área da expressão plástica

 Área dos animais

 Área da biblioteca

 Área dos jogos Desenhar e pintar

 Puzzles

 Brincar com os números e as formas

 Treino da higiene oral

 Jogos de memória

 Jogos cantados, canções

Pré – Escolar

Nesta fase a criança já tem a capacidade de planear, premeditar acontecimentos, já interioriza regras e tem uma fácil convivência com as pessoas á sua volta. Também é nesta etapa que as crianças começam a preparar para a entrada escolar.

Como vimos anteriormente, a Educação Infantil deve assegurar o “o direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interacção e comunicação infantil”. Para tanto, se torna necessária a criação de espaços que permitam actividades livres, expressivas e agradáveis e que possam ser realizadas através do brincar, de brincadeiras e de jogos. o espaço do brincar é

disponibilizado às crianças depois que realizam as “actividades importantes” e “necessárias” para educar. Normalmente reservam o período da manhã para as “actividades” importantes e necessárias” e no período da tarde elas podem brincar, quando “tudo está encaminhado”.

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Conclusão

A realização deste trabalho foi me bastante útil como TAE para poder compreender o desenvolvimento da criança e para poder actuar como educadora, auxiliando no seu desenvolvimento cognitivo, baseando me na Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de Jean Piaget. Também pode concluir que desde o nascimento da criança que está preparada para enviar e receber estímulos que a vai fazer desenvolver tanto a nível cognitivo e a nível social. Pois a criança desenvolve-se através de etapas e cabe ao cuidador/educador saber responder adequadamente às suas necessidades, para que ela se desenvolva mais. Pois

para a primeira etapa é a mais importante e decisiva para a criança, tenha um crescimento num ambiente tranquilo, é na fase sensório-motora que a criança é totalmente dependente do cuidador/educador. Pude constatar através deste trabalho que as crianças para se desenvolverem saudavelmente e adequadamente enquanto

estiverem ao nosso cuidado, é de estrema importância

manter o espaço físico acolhedor, com material de desenvolvimento ou seja, possuir adequadamente jogos e brinquedos educativos adequados á idade da criança e estimula-los através do contacto físico e da comunicação entre TAE e Criança.

Também neste trabalho, analisei a importância dos jogos no desenvolvimento da criança e de salientar a contribuição na aprendizagem infantil, visto que o jogo é uma actividade própria da infância podendo se desenvolver de maneira individual ou colectiva, contribuindo dessa forma com a socialização através das relações com o seu eu e tudo que o cerca. Os jogos trazem possibilidades de crescimento pessoal, pois quando a criança brinca ou participa de jogos, liberta necessidades e interesses espontaneamente, assim como desenvolvimento, aprendizagem e construção e do seu conhecimento. Verificou-se que existem diferentes tipos de jogos de acordo com cada faixa etária. De zero a dois anos sensório-motor, jogos mais adequados são os funcionais, que trabalham o seu próprio corpo. De dois a seis anos pré-operatório os jogos mais apropriados são os de fixação, imitação (faz de conta), construção (objecto) e de regras (obedece a regras básicas). A criança utiliza uma lógica diferente para pensar em cada etapa da vida. Segundo Piaget os estágios do desenvolvimento da criança aparecem em uma ordem necessária,

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esses estágios não podem ser interrompidos, pois um prepara o outro e são construídas sobre anteriores, as idades em que eles aparecem são relativas, o desenvolvimento de cada um depende da interacção do sujeito com o seu meio.

Este trabalho mostra a importância dos primeiros anos de vida para o desenvolvimento humano. O Jardim-de-infância precisa estar bem estruturada porque exerce papel relevante na formação da vida futura, no convívio com outras pessoas é que a criança adquire experiência, evolui no seu desenvolvimento e aprendizagem, experimentar, comparar, inventar, registar, descobrir, perguntar, trocar informações reformular hipóteses, ela vai construindo o seu conhecimento obre o mundo e desenvolvendo sua inteligência. Esse processo diz respeito a totalidade da criança e a forma como ela se insere no mundo, o desenvolvimento da criança deve ser entendido como um processo global, no brincar a criança está andando, correndo, ou seja, desenvolvendo a sua motricidade paralelamente é um desenvolvimento social porque ela brinca com parceiros, com pessoas diferentes, nesse momento ela usa regras, adquire informações, estabelece relações cognitivas, discute o que ela acha certo ou errado…De acordo com os objetivos específicos propostos no que se refere a socialização da criança ela acontece se o Jardim-de-infância estiver estruturado para atender as necessidades da criança que deixa o lar e passa a viver em um mundo novo. Para facilitar a aprendizagem da leitura e da escrita é necessário que o educador ofereça condições de satisfação para atrair a criança através de um trabalho pedagógico a partir de utilização de jogo infantil espontâneo. No desenvolvimento do raciocínio lógico o jogo já deve obedecer a critérios. É importante que a educadora de Jardim-de-infância tenha consciência de que no uso de materiais lúdicos como recursos metodológicos há maiores possibilidades no desenvolvimento psicomotor, cognitivo e afetivo da criança. É de grande importância que a educadora responsável pela educação de crianças na faixa etária de 2 a 6 anos de idade, ao panejamento suas atividades educacionais, observem fatores relevantes como os citados, e que acima de tudo desenvolvam atividades para as crianças que incluam os jogos, pois o mesmo é um meio de libertar tensões, é uma fonte de prazer, alegria, descontracção, convivência agradável e procura o desenvolvimento integral no processo educacional, contemplando os objetivos de um programa moderno de Educação para a pré-escolar.

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A teoria de Piaget sobre a construção do conhecimento, apesar de não ser nova, mantém ainda hoje uma importância muito grande para explicar a origem e o desenvolvimento da inteligência no ser humano. A teoria pode ajudar-nos a compreender as grandes linhas a que obedece a construção do conhecimento, e assim adequarmos um pouco melhor, a nossa relação com o mundo e os outros. Apesar de Piaget nos fornecer quatro estádios de desenvolvimento, para mim como TAE o estádio sensório -motor e o pré – Operatória é o mais importante pois compreende as idades dos 0 aos 7 anos, ou seja, desde do berçário á pré-escola e é nestas fases que a TAE actua. Esta, geralmente pensa de acordo com o estádio apropriado à sua idade, mas por vezes é capaz de um pensamento próprio do estádio seguinte, pois é a criança que está a evoluir por si sem pressões do exterior.

A educação das crianças não é só do dever dos pais mas também dos educadores. É preciso que as creches e as TAE estejam preparadas para receber as crianças e ajuda-las a evoluir, pois uma criança com crescimento saudável e adequado é uma criança feliz e segura de si.

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