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PLANO DE SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES POR PARTE DOS TRABALHADORES DO GRUPO SAINT-GOBAIN PEG 2017 SISTEMA S1-17 SUPLEMENTO LOCAL PARA PORTUGAL NOTA INFORMATIVA

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AUMENTO DE CAPITAL DA COMPANHIA SAINT-GOBAIN

RESERVADO AOS TRABALHADORES DO GRUPO

SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES E SUA GUARDA JUNTO DO

BNP PARIBAS SECURITIES SERVICES

PLANO DE SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES POR PARTE DOS TRABALHADORES DO GRUPO SAINT-GOBAIN

PEG 2017– SISTEMA S1-17

SUPLEMENTO LOCAL PARA PORTUGAL – NOTA INFORMATIVA

Este documento é uma descrição do aumento de capital reservado a trabalhadores do Grupo. Este documento foi elaborado de acordo com o disposto na alínea c) do n.º 2 do artigo 134.º do Código de Valores Mobiliários. Companhia Saint-Gobain (Compagnie de Saint-Gobain) uma sociedade anónima de direito francês, cujas ações estão admitidas à negociação no mercado regulamentado da Eurolist da Euronext Paris (doravante “Saint-Gobain”) espera implementar uma oferta de subscrição das suas ações, no âmbito do plano do Grupo Saint-Gobain de subscrição de ações reservado a trabalhadores, subordinada à decisão do seu CEO, que se espera venha a ocorrer em 20 de março de 2017. O presente documento contém um sumário dos termos da oferta expectável.

O Conselho de Administração da Saint-Gobain, decidiu oferecer aos trabalhadores do Grupo no ativo a possibilidade de subscreverem ações da Saint-Gobain, sempre que estes, em termos gerais, se comprometam a manter a titularidade das ações subscritas.

Prevê-se que as ações da Saint-Gobain sejam oferecidas a todos os trabalhadores elegíveis das subsidiárias do Grupo Saint-Gobain, nos termos de um aumento de capital reservado a tais trabalhadores. Em Portugal, a oferta de ações da Saint-Gobain deverá ser feita de acordo com o plano “clássico”, tal como descrito nesta Nota Informativa. Se o conjunto dos pedidos de subscrição de ações ultrapassar as ações oferecidas, o número de ações que solicitou poderá ser reduzido. Nesse caso, cada subscritor será pessoalmente notificado.

As condições de subscrição para os trabalhadores das sociedades portuguesas do Grupo Saint-Gobain no sistema S1-17, são as seguintes:

 NÚMERO DOS VALORES MOBILIÁRIOS OBJETO DA OFERTA

O número máximo de ações objeto da oferta, em virtude do aumento de capital da Saint-Gobain, é de 6 milhões de ações, oferecidas à globalidade dos trabalhadores elegíveis do Grupo Saint-Gobain, em Portugal e no estrangeiro, sendo o número de ações objeto da oferta determinado em função igualmente da conjugação dos seguintes três fatores: o valor de subscrição de cada ação (a fixar em função dos critérios abaixo indicados); o número de trabalhadores abrangidos pela oferta, que em Portugal, no momento da elaboração da presente informação, é de aproximadamente 700 trabalhadores, e os limites de subscrição de ações fixados (cf. informação infra).

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 QUEM PODERÁ SUBSCREVER AÇÕES (RAZÕES DA OFERTA)

Todos os trabalhadores no ativo das sociedades do Grupo Saint-Gobain em Portugal, maioritariamente participadas direta ou indiretamente pela Saint-Gobain, sempre que tenham uma antiguidade mínima de 3 meses. Esses três meses podem ser contínuos ou interpolados. O período relevante para medir tal antiguidade é desde 1 de janeiro de 2016 até ao último dia do período de subscrição e esse trabalhador deve estar empregado no último dia do período de subscrição.

 NATUREZA DOS VALORES MOBILIÁRIOS E TIPO DE AÇÕES QUE SE SUBSCREVEM Os valores mobiliários objeto da oferta são ações da Saint-Gobain, as quais são subscritas e ficam registadas como ações nominativas administradas, pelo que têm duplo direito de voto na Assembleia Geral a partir do segundo ano, isto é, cada ação registada e detida continuamente durante dois anos em nome de um subscritor confere o direito a dois votos em Assembleia Geral.

PREÇO PREFERENCIAL DAS AÇÕES

Prevê-se que o preço de subscrição da ação Saint-Gobain na oferta PEG 2017 seja fixado, no dia 20 de março de 2017, pelo CEO do Grupo Saint-Gobain (em conformidade com a delegação efetuada pelo Conselho de Administração) sendo comunicado de imediato aos trabalhadores.

Para o cálculo do valor da subscrição será tomada como referência a média dos valores de cotação de abertura das vinte sessões da Bolsa de Paris durante o período compreendido entre 20 de fevereiro de 2017 e 17 de março de 2017 (inclusive), ao qual se aplicará um desconto de 20%.

POSSIBILIDADE DE RATEIO

Se o conjunto de pedidos de subscrição de ações por parte de todo o pessoal do Grupo Saint-Gobain, nos termos do sistema S1-17, ultrapassar os 6 milhões de ações, será necessário proceder a um rateio proporcional.

Se tal vier a acontecer, o número de ações a que cada subscritor terá direito poderá ser inferior ao número solicitado.

ABONO COMPLEMENTAR DA SOCIEDADE

No sentido de promover o aumento do número de acionistas, a entidade empregadora de cada trabalhador subscritor comparticipará com uma importância determinada em função do valor total final das ações atribuídas, de acordo com o seguinte escalonamento:

 Até 3.500 €: 30% do investimento neste escalão;  De 3.501 a 5.000 €: 20% do investimento neste escalão.  De 5.001 a 12.125 €: 10% do investimento neste escalão.

Adicionalmente, haverá ainda lugar à atribuição de um abono extraordinário. Assim, a entidade empregadora de cada trabalhador subscritor comparticipará ainda com um montante correspondente aos primeiros 30 € investidos pelo trabalhador (ou seja, com 21 €, tendo em conta que o primeiro escalão de investimento – até 3.500 € – já beneficia do abono complementar de 30% referido acima).

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 MODALIDADES DA SUBSCRIÇÃO  Período de subscrição:

É expectável que o período de subscrição se inicie no dia 20 de março de 2017 e termine no dia 3 de abril de 2017 (inclusive). Para participar na oferta, o trabalhador precisará de devolver o boletim de subscrição até 3 de abril de 2017.

Limites de subscrição:

O valor da subscrição pessoal no sistema S1-17 do PEG 2017 não pode exceder 25% da remuneração ilíquida anual de cada subscritor, entendendo-se para este efeito como remuneração ilíquida o valor que consta na declaração referente à comunicação de rendimentos e retenções em 2016 entregue pela entidade empregadora nos termos do disposto no artigo 119.º, n.º 1, alínea b) do Código do IRS. Ou seja, o número de ações finalmente subscritas multiplicado pelo preço de cada ação menos o abono complementar e o abono extraordinário da respetiva sociedade não pode ser superior ao limite de 25%. Irrevogabilidade da subscrição:

Uma vez que cada subscritor preencha, assine e entregue o seu pedido de subscrição de ações, esta decisão será irrevogável por parte do subscritor. Não serão igualmente admitidas, fora do período de subscrição, novas subscrições ou modificação das subscrições recebidas.

Pagamento das ações e outros pagamentos:

Depois de terminado o período de subscrição e após o eventual rateio, o pagamento das ações subscritas será efetuado na sua totalidade (deduzidos os abonos) através de cheque a depositar, ou transferência bancária para a conta de Depósitos à Ordem a ser, atempadamente, informada pelo Responsável pelo PEG da sua entidade empregadora / centro de trabalho ou outro que venha a ser indicado, por cada sociedade portuguesa. Os pagamentos relativos a empréstimos que não sejam concedidos a título de adiantamento do respetivo vencimento serão realizados para a mesma conta.

As verbas que tenham de ser creditadas (tais como, eventuais empréstimos da entidade empregadora para subscrição das ações do PEG 2017 ou dividendos) para efeitos de execução do PEG, serão creditadas na conta que o trabalhador indicar para esse efeito ao Responsável pelo PEG da sua entidade empregadora (em geral, nos Recursos Humanos ou Serviços de Assuntos Sociais) ou, na falta de qualquer instrução, por crédito na conta indicada para efeitos de processamento de salários, se existir.

Dividendos e Direitos de voto

O direito aos dividendos das ações subscritas pertence ao trabalhador subscritor. O trabalhador pode exercer os direitos de voto correspondentes às ações subscritas.

Sistema de subscrição:

A subscrição será direta e pessoal. As ações nominativas administradas, ficam na custódia do BNP Paribas Securities Services, numa conta de custódia em nome de cada trabalhador.

Para realizar a subscrição das ações, estarão à disposição dos interessados um de dois sistemas de preenchimento do boletim de subscrição:

 Mediante Intranet da Delegação http://intranet.saint-gobain.es, para os trabalhadores com Chave de Acesso à mesma; ou

 Dirigindo-se ao Responsável pelo PEG da sua entidade empregadora / centro de trabalho para que este preencha informaticamente o boletim de subscrição, de acordo com as suas indicações e as regras aplicáveis.

Uma vez preenchidos os boletins, imprimem-se, assinam-se e procede-se da seguinte maneira:

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Será entregue pelo subscritor que tenha acesso à Intranet ao Responsável pelo PEG (em geral, nos Recursos Humanos ou Serviços de Assuntos Sociais) da sua entidade empregadora / centro de trabalho ou será retida pelo referido responsável, se este preencher o respetivo boletim de acordo com as indicações do trabalhador;

A página 2

Ficará na posse do subscritor.

No caso de trabalhadores subscritores que tenham acesso à Intranet, salienta-se que não serão validadas pelo responsável pelo PEG da sua entidade empregadora / centro de tranalho e, por conseguinte, processadas quaisquer subscrições de ações, enquanto a pág. 1 do boletim de subscrição não for entregue ao referido responsável devidamente preenchida e assinada.

CUSTOS DE SUBSCRIÇÃO / AQUISIÇÃO E CUSTÓDIA DAS AÇÕES

Os montantes destes gastos são assumidos pela sociedade do trabalhador subscritor até à venda das ações nominativas. Os gastos com a liquidação dos dividendos são por conta do subscritor.

EXERCÍCIO CONDICIONADO DO DIREITO DE VOTO

Para garantir que os direitos de voto inerentes às ações que venha a subscrever no PEG 2017 estejam representados e sejam exercidos na Assembleia Geral de Acionistas da Companhia Saint-Gobain, pode nomear o BNP Paribas Securities Services como seu representante para que assista a qualquer assembleia, ordinária ou extraordinária, que seja convocada pela Companhia Saint-Gobain em 2017, dando-lhe instruções para votar, em virtude das ações subscritas, a favor de todas as deliberações propostas ou aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia Saint-Gobain e contra todas as demais.

A nomeação que realize terá vigência durante o ano de 2017 e renovar-se-á automaticamente, por períodos sucessivos de um ano, até ao máximo de cinco anos, salvo se o subscritor revogar tal nomeação ou retirar as suas ações do Plano.

Esta nomeação poderá ser revogada em qualquer momento após a subscrição, preenchendo e assinando a Solicitação de Revogação que deverá ser enviada ao BNP Paribas Securities Services para que produza efeitos. Esta solicitação está disponível na Intranet ou poderá solicitá-la ao Responsável pelo PEG da sua entidade empregadora / centro de trabalho.

BLOQUEIO DAS AÇÕES

As ações subscritas ficarão bloqueadas durante um período aproximado de 5 anos, até 1 de julho de 2022, sem possibilidade de venda, salvo se ocorrer alguma das condições que a seguir se indicam.

 DESBLOQUEIO E VENDA; DOCUMENTAÇÃO A APRESENTAR

As ações subscritas podem ser desbloqueadas antes de decorridos os 5 anos, nas seguintes situações e sempre que previamente o subscritor tenha cancelado o financiamento concedido pela sua sociedade, caso exista.

Casos em que o desbloqueio poderá ser exercido dentro dos 6 meses que se seguem ao facto que o desencadeia:

 O casamento do trabalhador. Documentar com certidão de casamento ou documento equivalente;

 O nascimento ou a adoção de um terceiro filho ou seguintes. Documentar com certidões de nascimento, de adoção ou documento equivalente;

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 O divórcio, separação judicial de pessoas e bens do trabalhador, caso exista uma decisão judicial ou documento equivalente que determine que o trabalhador terá a guarda, exclusiva ou partilhada, de, pelo menos, um filho. Documentar com certidão judicial ou documento equivalente;

 A criação, pelo trabalhador, pelo seu cônjuge ou pelos seus filhos, de uma empresa industrial, comercial, artesanal ou agrícola, seja a título individual ou sob a forma de uma sociedade comercial ou cooperativa. Documentar com Certidão do Registo Comercial ou documento equivalente. A quantidade a desbloquear será igual ou inferior ao capital investido pelo interessado na nova empresa;

 A compra de residência principal para o trabalhador. Neste caso, apresentar-se-á documento comprovativo da compra a efetuar, com data anterior à assinatura da escritura de compra e venda, indicando o valor da operação e a forma de financiamento, de acordo com formulário que será entregue pela Saint-Gobain. A quantidade a desbloquear estará compreendida dentro do investimento pessoal inicial e, em caso algum, poderá ser destinada à amortização de um empréstimo hipotecário;  A ampliação da residência principal com licença de construção. Documentar como no

caso de compra de residência principal, juntando ainda licença de construção;

 Invalidez do trabalhador, do seu cônjuge ou de filho a cargo de, no mínimo, 66%. Documentar com fotocópia da atribuição da pensão de invalidez.

Casos em que o desbloqueio poderá ser exercido depois do facto que o desencadeia, sem limite de tempo:

 A morte do trabalhador ou do seu cônjuge. Documentar com certidão de óbito;

 A cessação do contrato de trabalho (incluindo reforma ou passagem a regime de pré-reforma). Documentar com declaração da entidade patronal.

O sumário supra constitui um resumo dos casos de desbloqueio antecipado atualmente permitidos, de acordo com a legislação francesa.

Não deve concluir que lhe é aplicável um caso de desbloqueio antecipado, salvo se tiver descrito a sua situação específica à sua entidade empregadora e a mesma lhe tiver confirmado que essa situação lhe é aplicável, após ter fornecido os documentos necessários, conforme lhe forem exigidos pela sua entidade empregadora para provar a existência dessa situação.

Assim, quando o trabalhador pretenda o desbloqueio antecipado das ações de que é titular, deve apresentar ao Coordenador dos RH para Portugal (DRH SGSP) a documentação indicada para cada caso.

Sendo o caso, o Coordenador emitirá um Certificado validando o desbloqueio correspondente, que posteriormente será enviado ao BNP Paribas Securities Services (Madrid) assim como, a pedido do trabalhador, a respetiva ordem de venda assinada pelo mesmo juntamente com cópia do seu documento de identificação, todos com cópia para a Direção de Sistemas de Gestão de RH (Madrid) e cópia aos RH da sociedade respetiva.

Para que qualquer ordem de venda das ações seja efetuada no mesmo dia útil pelo BNP Paribas Securities Services (Madrid), a ordem de venda assinada pelo trabalhador; respetivo documento de identificação; a solicitação de desbloqueio, assim como toda a documentação necessária para esse efeito deverá ser recebida pelo Coordenador dos RH para Portugal (DRH SGSP) antes das 7h00 desse dia útil; de outro modo, a venda será efetuada no dia útil seguinte ao da receção da documentação.

Antes de qualquer operação de venda de ações, é conveniente que o interessado contacte com o BNP Paribas Securities Services para conhecer, com antecedência, os custos da operação de venda (os quais serão por conta do vendedor) prazos de liquidação, etc.

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Antes do final do período de indisponibilidade, os trabalhadores serão informados da disponibilização do respetivo investimento.

ASPECTOS FISCAIS

A informação relativa a esta matéria encontra-se contida no documento “Informações Fiscais para os Trabalhadores Residentes em Portugal”, o qual foi igualmente disponibilizado aos colaboradores no âmbito da presente oferta.

PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO E PROTECÇÃO DE DADOS DE CARÁCTER PESSOAL

De acordo com o estabelecido na Lei n.º 67/98, de 26 de outubro, Lei da Proteção de Dados Pessoais e demais legislação comunitária aplicável nesta matéria, o trabalhador autoriza o tratamento dos dados pessoais recolhidos, no âmbito da subscrição, gestão e execução do PEG 2017, para fazer valer os seus direitos de subscrição e de voto, para realizar e gerir o programa de subscrição e ações resultantes do mesmo, efetuar todas as operações aqui descritas e para cumprir com quaisquer obrigações legais.

Assim, autoriza o tratamento, utilização e cedência dos seus dados pessoais e, nomeadamente, a transferência dos mesmos para qualquer sociedade pertencente ao grupo Saint-Gobain, sitas em Portugal ou no estrangeiro, com o fim de efetuar todas as operações referidas no parágrafo anterior, realizar e gerir o programa de subscrição e as ações daí resultantes.

O trabalhador terá direito de acesso, correção, oposição e cancelamento dos seus dados pessoais, mediante pedido por escrito dirigido à sua entidade patronal.

COMISSÃO DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CMVM)

Este documento foi elaborado de acordo com o disposto na alínea c) do n.º 2 do artigo 134.º do Código dos Valores Mobiliários e está publicado no website da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (www.cmvm.pt).

QUESTÕES LABORAIS. INFORMAÇÃO GERAL

Os direitos dos trabalhadores relacionados com a presente oferta não estão, nem podem ser relacionados com quaisquer direitos relativos ao respetivo contrato de trabalho ou entidade patronal. A presente oferta não constitui contrapartida por serviços prestados à Saint-Gobain ou sociedades pertencentes ao grupo da mesma, por parte dos subscritores e não tem uma natureza remuneratória, contínua ou recorrente, não representando ademais parte da retribuição dos trabalhadores. Acresce que a Saint-Gobain não assegura ou garante quaisquer possíveis benefícios aos trabalhadores subscritores, em particular, em resultado do seu investimento, nem pode, por qualquer forma, ser responsabilizada pela subscrição / investimento efetuado pelos trabalhadores. Os subscritores devem ter em conta que o valor do seu investimento variará de acordo com as flutuações do preço das ações da Saint-Gobain, as quais, salvas as exceções aqui previstas, não podem ser alienadas, por qualquer forma, durante o período de bloqueio acima referido. Esta nota tem caráter informativo quanto às condições da oferta aqui descrita e não constitui qualquer recomendação, conselho ou sugestão da Saint-Gobain ou das sociedades pertencentes ao grupo da mesma, no sentido de os trabalhadores subscreverem ou não as ações objeto da oferta, sendo a decisão de investimento a tomar pelos mesmos inteiramente livre. O lançamento da presente oferta resulta de uma decisão discricionária e facultativa da Saint-Gobain, não existindo qualquer obrigação de lançar novas ofertas de subscrição nos anos subsequentes.

SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO SUBSCRITOR

Coloca-se à disposição dos trabalhadores subscritores um serviço telefónico gratuito de Atendimento ao Subscritor, prestado pelo BNP Paribas Securities Services, para qualquer

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consulta ou esclarecimento que necessite sobre o PEG 2017 ou os anteriores Planos de Ações/Aforro para trabalhadores da Companhia Saint-Gobain em Espanha e Portugal.

INFO•Peg

España

Portugal

900 800 807

800 78 70 70

• Horário de atendimento: de Segunda a Sexta, das 9:00h às 18:00h (hora de Espanha)

• Equipa BNP Peg

e-mail: emisorascts.es@bnpparibas.com

Poderá contactar também o Responsável pelo PEG da sua entidade empregadora / centro de trabalho para obter qualquer esclarecimento ou informação relativos aos mesmos assuntos.

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AUMENTO DE CAPITAL DA COMPANHIA SAINT-GOBAIN

RESERVADO AOS TRABALHADORES DO GRUPO

Informações Fiscais para os Trabalhadores Residentes em Portugal

O presente resumo descreve os princípios e normas gerais em vigor em janeiro de 2017, que deverão ser aplicáveis aos trabalhadores: (i) Residentes em Portugal, para efeitos da legislação fiscal portuguesa e da Convenção celebrada entre Portugal e a República Francesa para evitar a dupla tributação, datada de 14 de janeiro de 1971 (“Convenção”) e que (ii) têm direito a usufruir dos benefícios da Convenção. Tais regras podem não ser aplicáveis a todos os casos, em função das suas especificidades. O presente sumário tem fins meramente indicativos e não pretende ser completo ou conclusivo. Os trabalhadores devem recorrer aos seus consultores fiscais, a fim de obterem mais esclarecimentos, no que respeita às consequências fiscais da sua participação na oferta.

As informações fiscais infra foram elaboradas de acordo com a legislação fiscal portuguesa e com a Convenção em vigor em janeiro de 2017. As normas e princípios fiscais podem sofrer alterações ao longo do tempo.

A – Tributação em França

A subscrição das ações objeto da oferta não deverá ser tributada ou sujeita a contribuições para a Segurança Social em França. Nos termos da legislação francesa, quaisquer dividendos que sejam distribuídos pela Saint-Gobain a não residentes em França estão sujeitos a retenção na fonte em França, a uma taxa de 30%, salvo se forem pagos numa conta aberta num País ou Território Não Cooperante (PTNC)1, caso em que estarão sujeitos a retenção na fonte em França a uma taxa de 75%. As

mais-valias que a venda das ações possa gerar não estarão sujeitas a tributação em França. B – Tributação em Portugal

Subscrição das ações

Os benefícios resultantes de planos de subscrição de ações criados em benefício dos trabalhadores e auferidos em resultado do seu trabalho ou com ele relacionados, que tenham sido concedidos pela entidade patronal (nomeadamente, o abono complementar) ou por qualquer outra entidade que controle ou seja controlada pela entidade patronal, independentemente da respetiva localização geográfica, são qualificados como rendimentos decorrentes de trabalho dependente e estão sujeitos, enquanto tal, a tributação em IRS (Categoria A).

1 A lista de PTNC é aprovada e revista regularmente pelo Grupo de Ação Financeira (GAFI). Informação suplementar

sobre países e territórios não cooperantes pode ser permanentemente consultada no website do GAFI: www.fatf-gafi.org.

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O benefício sujeito a tributação corresponde à diferença positiva entre o preço de mercado das ações na data da subscrição (que, normalmente, é considerada como sendo o último dia do período de subscrição) e o preço de subscrição (incluindo o valor atribuído ao abono complementar e extraordinário que poderá ser entendido como a atribuição gratuita de acções, caso em que o preço de subscrição será 0) e deve ser considerado como tendo sido auferido no momento da subscrição e nessa qualidade tributado.

A taxa do imposto é progressiva e varia entre 14,5% e 48%, dependendo do rendimento coletável anual do trabalhador. A acrescer às taxas gerais progressivas de IRS haverá, em 2017, uma taxa adicional de solidariedade de 2,5% (aplicável a rendimentos coletáveis entre € 80.000 e € 250.000) e de 5% (aplicável a rendimentos coletáveis superiores a € 250.000), bem como uma sobretaxa até 3,21% aplicável a todos os contribuintes com rendimento colectável superior a 20.261,00 €, e está prevista a sua extinção até 30 de Novembro de 2017 conforme tabela abaixo:

Rendimento colectável (€) Taxa (%) Data de extinção De mais de EUR 20,261 até EUR 40,522 0,88 30 de Junho de 2017 De mais de EUR 40,522 até EUR 80,640 2,75 30 de Novembro de 2017

De mais de EUR 80,640 3,21 30 de Novembro de 2017

Este rendimento correspondente à diferença entre o valor de mercado das ações na data da subscrição e o respetivo preço de subscrição (isto é, o benefício equivalente ao desconto obtido na subscrição das ações) não está atualmente sujeito a contribuições para a Segurança Social.

Este rendimento não é, por outro lado, sujeito a retenção na fonte de IRS, sendo tributado apenas em termos finais, por via da sua inclusão na Declaração Anual de IRS referente ao ano em que ocorreu a subscrição, a ser apresentada pelos trabalhadores que subscrevam as ações.

Dividendos

Ao abrigo da lei francesa, os dividendos pagos por uma sociedade francesa a não residentes em França estão geralmente sujeitos a retenção na fonte em França à taxa de 30%, salvo se forem pagos numa conta aberta num PTNC, caso em que estarão sujeitos a retenção na fonte em França a uma taxa de 75%. Desde que o trabalhador reúna todas as condições para beneficiar da Convenção e sem prejuízo do cumprimento de determinadas formalidades a cumprir em França, a retenção na fonte em França será efetuada à taxa reduzida de 15% (em vez da taxa doméstica de 30% ou de 75% se forem pagos numa conta aberta num PTNC). A retenção na fonte será diretamente efetuada à taxa de 15%, desde que o trabalhador forneça à entidade pagadora um certificado de residência (declaração do Tesouro francês Modelo 5000) antes da data de pagamento dos dividendos (estes modelos encontram-se disponíveis na intranet da Delegação).

Caso o certificado de residência fiscal não seja fornecido à entidade pagadora (i.e., o BNP Paribas Securities Services – Sucursal en España) antes da data de pagamento dos dividendos, a retenção na fonte em França será efetuada à taxa doméstica de 30% (ou 75% se forem pagos numa conta aberta num PTNC). Nesse caso, poderá o trabalhador obter o reembolso do imposto retido na fonte em excesso da taxa de 15%

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prevista na Convenção através da entrega às autoridades fiscais francesas, até 31 de dezembro do segundo ano seguinte ao ano de pagamento, das declarações do Tesouro francês Modelo 5000 (certificado de residência) e 5001 (pedido de reembolso) – (estes modelos encontram-se disponíveis na intranet da Delegação).

Ao abrigo da lei portuguesa, o montante dos dividendos recebidos directamente por cada trabalhador, em virtude das ações detidas pelo mesmo, será qualificado como rendimento de capital (Categoria E) e será tributável em Portugal no momento em que sejam pagos ou disponibilizados ao trabalhador. Os dividendos não estarão sujeitos a retenção na fonte em Portugal, se não forem pagos ou colocados à disposição dos trabalhadores através de um intermediário em Portugal. Nesse caso, os dividendos serão tributados em termos autónomos, a uma taxa de 28%, por via da sua inclusão na Declaração Anual de IRS referente ao ano em que os dividendos são pagos, exceto se o trabalhador optar pelo seu englobamento. Caso o trabalhador opte por englobar tais dividendos no seu rendimento anual, apenas 50% do valor dos será considerado para efeitos de tributação em IRS, sendo-lhes aplicáveis as taxas genéricas/progressivas de 14,5% a 48%, dependendo do rendimento coletável anual do trabalhador. A acrescer a estas taxas genéricas/progressivas de IRS haverá, em 2017, uma taxa adicional de solidariedade de 2,5% (aplicável a rendimentos coletáveis entre € 80.000 e € 250.000) e de 5% (aplicável a rendimentos coletáveis superiores a € 250.000), bem como uma sobretaxa até 3,21% aplicável a todos os contribuintes com rendimento colectável superior a 20.261,00 €, e está prevista a sua extinção até 30 de Novembro de 2017 conforme tabela acima.

No caso de os dividendos serem pagos ou colocados à disposição dos trabalhadores através de um intermediário em Portugal, os dividendos serão sujeitos a retenção na fonte em Portugal, a uma taxa de 28%, na data em que os dividendos forem pagos ou disponibilizados ao trabalhador. Esta retenção na fonte tem natureza liberatória, exceto se o trabalhador optar pelo englobamento dos dividendos no seu rendimento anual. Nestes casos, se o trabalhador optar pelo englobamento dos dividendos, também apenas 50% do valor dos dividendos será considerado para efeitos de tributação em IRS, sendo-lhes aplicáveis as taxas genéricas/progressivas de 14,5% a 48%, dependendo do rendimento coletável anual do trabalhador. A acrescer a estas taxas genéricas/progressivas de IRS haverá, em 2017, uma taxa adicional de solidariedade de 2,5% (aplicável a rendimentos coletáveis entre € 80.000 e € 250.000) e de 5% (aplicável a rendimentos coletáveis superiores a € 250.000), bem como uma sobretaxa até 3,21% aplicável a todos os contribuintes com rendimento colectável superior a 20.261,00 €, e está prevista a sua extinção até 30 de Novembro de 2017 conforme tabela acima

Sendo exercida a opção pelo englobamento dos dividendos recebidos directamente nos termos acima descritos, o IRS retido na fonte passa a ter a natureza de um mero pagamento por conta de imposto apurado em termos finais, sendo que, por outro lado, e caso os dividendos tenham sido tributados em França, o trabalhador terá direito a um crédito de imposto, a determinar no apuramento do imposto a pagar após a entrega da declaração de IRS em Portugal equivalente ao menor dos seguintes montantes: (i) o imposto retido em França relativamente aos dividendos tributados em Portugal; ou (ii) a fração da coleta do IRS calculada antes da dedução, correspondente aos dividendos anteriormente tributados em França. Ao trabalhador deverá ser entregue um documento emitido pelas autoridades fiscais francesas que ateste o

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montante de imposto retido na fonte de forma a que este possa comprovar o montante que deverá ser creditado no apuramento do imposto português devido.

Se optar pelo englobamento dos dividendos em qualquer uma das situações acima referidas, o trabalhador fica, por esse facto, obrigado a englobar todos os demais rendimentos da mesma categoria que, salvo opção pelo englobamento, seriam tributados em IRS por retenção liberatória na fonte ou a uma taxa de tributação autónoma, aos quais passam a ser aplicáveis as taxas genéricas/progressivas do IRS e demais acréscimos, nos termos acima descritos.

Sobre os dividendos não são devidas contribuições para a Segurança Social.

Impostos e/ou contribuições para a Segurança Social que podem ser aplicáveis na venda das ações

Os ganhos resultantes da venda de ações detidas directamente pelo trabalhador serão qualificados como mais-valias e sujeitos a IRS, enquanto rendimentos da Categoria G. A mais-valia corresponderá à diferença positiva entre o valor de mercado das ações à data da subscrição e o preço da alienação das mesmas ações, considerando-se que o ganho é obtido no momento da alienação das ações.

O rendimento sujeito a IRS corresponderá ao saldo anual positivo entre as mais-valias e menos-valias resultantes da alienação das ações em causa, bem como da alienação onerosa de outros valores mobiliários. Este saldo anual positivo é tributado autonomamente, à taxa de 28%, embora o trabalhador possa optar pelo seu englobamento no seu rendimento global anual, caso em que o mesmo passa a ser tributado às taxas genéricas progressivas de IRS, que variam entre 14,5% e 48%, dependendo do rendimento coletável anual de cada trabalhador. A acrescer às taxas genéricas progressivas de IRS, haverá, em 2017, uma taxa adicional de solidariedade de 2,5% (aplicável a rendimentos coletáveis entre € 80.000 e € 250.000) e de 5% (aplicável a rendimentos coletáveis superiores a € 250.000), bem como uma sobretaxa até 3,21% aplicável a todos os contribuintes com rendimento colectável superior a 20.261,00 €, e está prevista a sua extinção até 30 de Novembro de 2017 conforme tabela acima.

Se optar pelo englobamento deste saldo anual positivo entre mais e menos-valias mobiliárias, o trabalhador fica, por esse facto, obrigado a englobar os demais rendimentos da mesma categoria, salvo opção pelo englobamento, seriam tributados em IRS por retenção liberatória na fonte ou a uma taxa de tributação autónoma, aos quais passam a ser aplicáveis as taxas genéricas/progressivas do IRS e demais acréscimos, nos termos acima descritos.

As mais-valias obtidas com a venda de ações não são sujeitas a contribuições para a Segurança Social. Obrigações declarativas relativamente à subscrição, detenção e venda das ações, bem como ao recebimento de dividendos, caso aplicável.

Os trabalhadores devem declarar, na declaração anual de IRS a entregar às autoridades fiscais portuguesas, o rendimento tributável resultante da subscrição das ações, as mais-valias resultantes da venda das ações e os dividendos recebidos, caso existam, relativos ao ano em que são auferidos. Porém, se tais dividendos forem objeto de retenção na fonte em Portugal, caso em que a inclusão dos mesmos nas declarações anuais de IRS não é obrigatória, apenas tendo lugar no caso de os trabalhadores optarem pelo englobamento dos referidos dividendos aos demais rendimentos auferidos no mesmo ano.

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A declaração anual de rendimentos deve ser apresentada entre 15 de março e 15 de abril do ano seguinte àquele em que os rendimentos tributáveis foram auferidos, caso apenas estejam em causa rendimentos do trabalho/pensões (Categorias A ou H) e entre 16 de abril e 16 de maio do ano seguinte àquele em que tenham também sido auferidos rendimentos de outras categorias (por exemplo, dividendos, mais-valias, etc.).

Ações subscritas com financiamento da entidade patronal

A lei fiscal prevê a tributação, em sede de IRS, enquanto rendimento do trabalho por conta de outrem, dos financiamentos concedidos pela entidade patronal ao trabalhador, quando sejam concedidos sem juro ou a uma taxa de juro inferior à taxa de juro de referência para operações dessa natureza.

Nos termos da lei fiscal, este rendimento corresponde ao valor que resulta da aplicação, ao valor do empréstimo concedido ao trabalhador, da diferença entre a taxa de juro de referência para o tipo de operação em causa, taxa esta a ser fixada anualmente através de Portaria do Ministro das Finanças, e a taxa de juro, se aplicável, cobrada no empréstimo em causa. Na falta da publicação da referida portaria, o rendimento sujeito a tributação será correspondente a 70% da taxa mínima de proposta aplicável às operações principais de refinanciamento pelo Banco Central Europeu, ou de outra taxa legalmente fixada como equivalente, no primeiro dia do ano a que respeitam os rendimentos.

Este benefício correspondente à obtenção de empréstimos sem juros ou a taxa de juro reduzida não é, de igual modo, sujeito a contribuições para a segurança social. Empréstimos concedidos ao trabalhador pela entidade empregadora poderão estar sujeitos a Imposto do Selo à taxa de 0,04% por cada mês ou fração sobre o valor em dívida. Caso o reembolso dos empréstimos concedidos se faça através de deduções salariais, estas não poderão exceder 1/6 da retribuição salário mensal do trabalhador.

Referências

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