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INVESTIDOR ANJO: O QUE É? O Investidor-Anjo é normalmente um (ex-)empresário/empreendedor ou executivo que já trilhou uma carreira de sucesso,

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Empresarial

Revisão - empresarial

Estabelecimento comercial é universalidade de FATO;

Aviamento significa a aptidão que um determinado estabelecimento possui para gerar lucros (CESPE);

A clientela, por sua vez, é o conjunto de pessoas que mantém com o empresário ou sociedade empresária relações jurídicas constantes (são conceitos distintos);

É LEGÍTIMA a penhora da sede do estabelecimento comercial (S. 451, STJ - AGU 2015);

A EIRELI pode usar firma ou denominação;

Na sociedade que funcione sem registro, os sócios terão responsabilidade I-LITIMITADA (AGU);

As cooperativas são sempre SIMPLES, não podem ser empresárias;

Enunciado n.º 6 da CJF: “O empresário individual regularmente inscrito é o destinatário da norma do art. 978 do Código Civil, que permite alienar ou gravar de ônus real o imóvel incorporado à empresa, desde que exista, se for o caso, prévio registro de autorização conjugal no Cartório de Imóveis , devendo tais requisitos constar do instrumento de alienação ou de instituição de ônus real, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis .

Qual o termo inicial da pretensão de ressarcimento nas hipóteses de plágio? A questão foi enfrentada pelo STJ no informativo 609, que definiu como termo inicial da pretensão para ressarcimento do plágio a data em que o autor

originário tem comprovada ciência da lesão a seu direito subjetivo e de sua extensão . Para o Tribunal, a data da publicação da obra plagiária, por si só, não serve como presunção de conhecimento do dano.

Vale ressaltar que o prazo prescricional do caso em tela é de 3 anos (reparação civil) e houve mudança no entendimento do tribunal, já que existia julgado no sentido de que o início do prazo prescricional seria na data da publicação da obra. O STJ adotou a teoria da actio nata , que, de acordo com Cristiano Farias e Nelson Rosenvald:

"O início da fluência do prazo prescricional deve decorrer não da violação, em si, de um direito subjetivo, mas, sim, do conhecimento da violação ou lesão ao direito subjetivo pelo respectivo titular. Com isso, a boa-fé é prestigiada de modo mais vigoroso, obstando que o titular seja prejudicado por não ter tido conhecimento da lesão que lhe foi imposta. Até porque, e isso não se põe em dúvida, é

absolutamente possível afrontar o direito subjetivo de alguém sem que o titular tenha imediato conhecimento".

Bons Estudos!

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Quem pode falir? Sociedade empresária (EIRELI também pode) e empresário individual, inclusive os irregulares

Quem não pode falir? SEM, EP, Cooperativas, consórcios, etc.

Onde deve ser proposta a ação? No foro principal estabelecimento comercial, entendido como onde existe o maior volume de negócios

Qual a natureza da falência? Híbrida , tem institutos de direito material e processual

Quais os princípios da falência? Preservação da empresa e maximização dos ativos

Qual a natureza da sentença declaratória da falência? Constitutiva

A Fazenda pública não pode pedir a falência, já que possui meios de conseguir seu crédito (STJ e en. 56, CJF)

O credor trabalhista tem legitimidade para pedir falência do devedor (INFO 589, STJ)

A insolvência é jurídica , de acordo com as hipóteses previstas no artigo 94, quais sejam: a) impontualidade injustificada; b) execução frustrada e c) atos de

falência

Prazo de resposta: 10 dias. O devedor pode pedir a sua recuperação judicial O depósito elisivo tem o condão de inviabilizar a falência . Deve conter juros, correção monetária e honorários advocatícios

Da sentença que decretar a falência cabe agravo. Se julgar improcedente o pedido, cabe apelação

Havendo a decretação de falência de instituição financeira, os correntistas não fazem jus à restituição, devendo habilitar seu crédito como quirografário (STJ) Nos processos de falência ajuizados anteriormente à vigência da Lei nº

11.101/2005, a decretação da extinção das obrigações do falido PRESCINDE da apresentação de prova da quitação de tributos (info 601)

A dissolução da sociedade, prevista no artigo 1.034, aplica-se subsidiariamente às sociedades em conta de participação (RESP 1.230.981/RJ)

Sócios da comandita simples:

1) Comanditado -> só pessoa física -> responsabilidade ilimitada 2) Comanditário -> pessoa física e jurídica -> responsabilidade limitada *O Comanditário não é otário (RESP LIMITADA)*

TJSP Cartório: Sociedade em comandita simples é aquela que possui duas espécies de sócios, uma com responsabilidade limitada ao valor da quota social e outra com responsabilidade ilimitada. CORRETO! São os comanditados e comanditários.

CESPE JUIZ TJDFT: Assim como o sócio comanditário na sociedade em comandita simples, o sócio pessoa física da sociedade em nome coletivo, como regra geral, responde solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. FALSO! O

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CESPE TJSE: O contrato social das sociedades em comandita simples deve distinguir sócio comanditário e sócio comanditado; este, pessoa física ou jurídica, tem responsabilidade limitada ao valor de suas cotas. FALSO ! Foi invertida a categoria dos sócios.

A obrigatoriedade do visto de advogado para o registro de atos e contratos

constitutivos de pessoas jurídicas (art. 1º, § 2º, da Lei 8.906/1994) NÃO ofende os princípios constitucionais da isonomia e da liberdade associativa (ADI 1.194);

*Sociedade Simples*

Desenvolve atividade econômica não empresarial (PGM SSA) É sociedade contratual e o mesmo *deve ser escrito*

Pode utilizar *firma ou denominação* É *possível a contribuição em serviços*

Não pode ser *administrada por pessoa jurídica*

É *nula* a cláusula que exclua os sócios de participarem das perdas e ganhos (cláusulas leoninas - CESPE CD)

Existe a ordem de preferência, devendo o sócio responder subsidiariamente Deliberações -> *maioria absoluta*

Modificação do contrato social -> *unanimidade*

Deve ser registrada no *cartório de registro Civil das pessoas jurídicas* Não é permitido o acordo de acionistas (CESPE - TJSE)

As cooperativas são simples e as de crédito precisam de autorização do banco central para funcionar

Sociedades limitadas

Não é possível a figura do sócio indústria (que contribui apenas com serviços). Obs: Na sociedade simples pode

O contrato social deve ser escrito e registrado. Pode adotar firma ou denominação

A integralização do capital não pode ser mediante lucros que o sócio venha a auferir (IN 10, DREI)

O DREI não aceita a instituição de quotas preferenciais nas limitadas (IN 10/2013) NÃO pode ser administrada por pessoa jurídica

A modificação do contrato social exige quorum de 3/4 do capital social O Conselho fiscal é facultativo

Os sócios respondem ilimitadamente até a integralização do capital social Pode ser regida subsidiariamente pelas disposições da SA ou simples

INVESTIDOR ANJO: O QUE É? O Investidor-Anjo é normalmente um

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acumulando recursos suficientes para alocar uma parte para investir em novas empresas, bem como aplicar sua experiência apoiando a empresa.

Requisitos legais: a) ser formalizado por contrato de participação; b) sociedade investida ser ME ou EPP; c) vigência não superior a sete (7) anos e d) pode ser realizado por pessoa física, jurídica ou fundo de investimento.

O investidor anjo não será considerado sócio ou administrador da sociedade, bem como não terá poder de gestão; não responde pelas dívidas da sociedade e não está sujeito à desconsideração da personalidade jurídica; será

remunerado de acordo com sua participação, durante o prazo de cinco anos e superior a 50% dos lucros da sociedade; poderá ceder sua posição mediante consentimento dos sócios da sociedade; terá preferência na aquisição das quotas sociais.

Se a sociedade superar o faturamento de ME e EPP, o investidor fica prejudicado? NÃO! Ela deve ser ME ou EPP apenas no momento em que for realizado o

investimento , nada dispondo a lei sobre a duração do contrato

GOLDEN SHARES : previsão legal: Art. 17, §7º, LSA: "Nas companhias objeto de desestatização poderá ser criada ação preferencial de classe especial , de

propriedade EXCLUSIVA do ente desestatizante, à qual o estatuto social poderá conferir os poderes que especificar, inclusive o poder de VETO às deliberações da assembléia-geral NAS MATÉRIAS QUE ESPECIFICAR."

De acordo com André Sta. Cruz: "Permitiu-se que o Estado alienasse o controle das companhias em que detinha maioria do capital votante, mas conservasse ações preferenciais especiais (golden share) conferindo-lhe direito de veto em determinadas deliberações (por exemplo: alteração da denominação social, mudança da sede da sociedade, mudança do objeto social, liquidação da

sociedade, qualquer modificação dos direitos atribuídos às espécies e classes das ações do capital da sociedade etc.). Ressalte-se que, embora essa prerrogativa de emissão de golden share tenha sido assegurada, em princípio, apenas aos entes desestatizantes, nada impede que ela seja emitida também em caso de alienação de controle de companhias privadas, com base no § 2.º do art. 17 da LSA, que permite previsão estatutária de outras vantagens às ações preferenciais".

Qual a natureza jurídica do estabelecimento comercial?

Essa pergunta foi feita na prova da magistratura TJSP e a resposta é

universalidade de fato . Vejamos a explicação de André Santa Cruz: "A doutrina

brasileira majoritária, seguindo mais uma vez as ideias suscitadas pela doutrina italiana sobre o tema, sempre considerou o estabelecimento empresarial uma universalidade de fato, uma vez que os elementos que o compõem formam uma coisa unitária exclusivamente em razão da destinação que o empresário lhes dá, e não em virtude de disposição legal".

Neste mesmo sentido se manifestou o STJ: " (...) Nessa condição, consiste, conforme doutrina majoritária, em uma universalidade de FATO, não ostentando personalidade jurídica própria, não sendo sujeito de direitos, tampouco uma pessoa

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distinta da sociedade empresária. Tal significa que, em regra, a sujeição passiva tributária deve se referir à empresa como um todo, somente admitindo a separação entre estabelecimentos se houver expressa determinação legal".

No entanto, a VUNESP considerou como correta a alternativa "universalidade de direito". Vale ressaltar que a FGV (Prefeitura de Niterói - 2016) considerou correta "universalidade de fato", o que se mostra mais acertado!

A decretação de falência interrompe o curso da prescrição aquisitiva de propriedade de massa falida, visto que o possuidor, seja o falido ou terceiros, perde a posse pela incursão do Estado na sua esfera jurídica (REsp 1680357) Estabelecimento empresarial

Todo conjunto de bens, material ou imaterial, que o empresário utiliza no exercício da atividade

Constitui uma universalidade de fato (Doutrina e STJ)

É possível a penhora de estabelecimento comercial (S. 451, STJ)

O Trespasse é o contrato oneroso de transferência do estabelecimento empresarial Tem como condição de eficácia: registro na junta comercial e publicação na imprensa oficial

O Trespasse irregular pode ensejar o pedido de decretação da falência (Art. 94, III, "c", LFR)

Cláusula de não concorrência: prazo de 5 anos, salvo se outro for ajustado. No entanto, não pode ser estabelecida por prazo indeterminado (INFO 554, STJ) Aviamento é a capacidade que o estabelecimento tem para gerar lucros. Não confundir com clientela, que são as pessoas que mantém, habitualmente relações jurídicas.

As mercadorias em estoque podem ser consideradas como elemento do estabelecimento comercial (RESP 1.079.781)

O nome empresarial deve obedecer aos princípios da veracidade e novidade O domínio de registro na internet é regido pelo princípio "first come, first served", ou seja, o domínio pertence ao primeiro que registrar na web (RESP 594404/DF)

Em decisão unânime, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve decisão que, em ação de dissolução parcial de uma sociedade anônima fechada, dispensou a citação de todos os sócios por entender que a legitimidade passiva era apenas da empresa (REsp 1400264)

27/11/2017 16:01:57: +55 81 9252-3740: � A indenização pelo uso exclusivo de marcas não exige prova de prejuízo ou dolo do agente (RESP 1.674.375)

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termo final a data do pedido de recuperação (INFO 610, STJ)

#Dicas - Contratos Empresariais -

Na atividade bancária, incide o CDC. No entanto, o juiz não pode conhecer as cláusulas abusivas de ofício nesses contratos (S. 381, STJ).

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A cobrança antecipada do VRG não é capaz de descaracterizar o contrato de arrendamento mercantil (S. 293, STJ).

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O envio de cartão de crédito sem pedido caracteriza ilícito administrativo e pode gerar a responsabilidade civil da empresa (S. 532, STJ).

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O contrato de franquia precisa ser SEMPRE ESCRITO e assinado na presença de duas testemunhas, NÃO precisando ser levado à registro ou cartório para ter validade - tema muito cobrado (Art. 6º, 8.955/94).

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A CESPE (TJAM) considerou o contrato de depósito bancário como de natureza real. De acordo com SANTA CRUZ: "O depósito bancário é contrato real, isto é, somente se aperfeiçoa com a entrega do dinheiro à instituição financeira

depositária". -

Uma súmula bastante cobrada é aquela que dispõe: "a estipulação de juros

remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade (S.382, STJ).

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É POSSÍVEL a capitalização de juros em contratos de financiamento rural (S. 93, STJ e PGE/RS/2015).

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O factoring é uma espécie de cessão de crédito (PGERS). De acordo com SANTA CRUZ: "Trata-se, enfim, de um contrato por meio do qual o empresário transfere a uma instituição financeira (que não precisa ser, necessariamente, um banco) as atribuições atinentes à administração do seu crédito. Algumas vezes, esse contrato também envolve a antecipação desse crédito ao empresário".

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De acordo com a lei, o contrato de representação comercial não é capaz de criar vínculo empregatício (PGEPR). De acordo com SANTA CRUZ: "Perceba-se também que na representação comercial não se caracteriza nenhum tipo de relação

empregatícia entre representante e representado. A subordinação existente entre ambos, conforme já apontamos, é eminentemente EMPRESARIAL, e não pessoal". -

O STJ entende que no contrato de agência, não é aplicável o CDC, já que o contrato tem nítida natureza empresarial (REsp 761.557/RS).

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Caso o contrato de Agente comercial seja prorrogado, tácita ou expressamente, se tornará por prazo indeterminado (Art. 27, §2º, da lei).

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Via de regra, existe cláusula de exclusividade em zonas nos contratos de agência. Para o STJ, essa cláusula é implícita e existe até mesmo nos casos em que a representação seja verbal (REsp 846.543/RS)

Considerando que tenha sido decretada a falência de Roma & Cia. Ltda., sociedade de André Roma e Bruno Silva, administrada apenas por André, julgue o item seguinte.

Eventual responsabilidade pessoal de Bruno deverá ser apurada mediante ação própria, a ser proposta no próprio juízo da falência, no prazo prescricional de dois anos, contados do trânsito em julgado da sentença que encerrar a falência.

CORRETO! Vejamos: “Lei 11.101, Art. 82, § 1 o Prescreverá em 2 anos, contados do trânsito em julgado da sentença de encerramento da falência, a ação de responsabilização

prevista no caput deste artigo”.

#Dicas - Falências e recuperação judicial - empresarial

1. Quem aprova o plano de recuperação judicial é a assembleia geral de credores, não o comitê (Art. 45).

2. Os títulos e documentos que legitimam o crédito devem ser exibidos no original ou por cópia autenticada.

3. A falência da sociedade que contenha sócios ilimitadamente responsáveis também acarreta a destes, que deverão ser citados para apresentar contestação.

4. Com a decretação da quebra, suspende-se o direito de retirada.

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6. É possível que o administrador judicial alugue os bens da empresa falida.

7. A decretação da falência não extingue de pleno direito os contratos do falido.

8. As ações trabalhistas não são suspensas com a quebra.

9. A ação revocatória pode ser proposta no prazo de 3 anos a partir da quebra.

10. O mandato cessa com a quebra, salvo o judicial, que continua em vigor até que seja revogado expressamente.

11. O plano de recuperação judicial não pode prever para superior a um ano para pagamento dos débitos trabalhistas e de acidente do trabalho.

12. O comitê de credores é facultativo!

13. As obrigações garantidas por penhor mercantil não tem natureza extraconcursal (FCC).

14. Havendo determinação para a alienação de bens do ativo, a intimação pessoal do MP será obrigatória (CESPE).

15. O prazo para apresentar contestação é de dez dias.

#Dicas - recuperação judicial

Somente empresários (inclusive eireli) podem pedir. Devem ser regulares há mais de dois anos e não terem pedido recuperação judicial há menos de 5 anos.

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recuperação foi no RJ, onde tinha a maior parte dos negócios O pedido deve conter a relação de todos os credores (En. 78, CJF)

Caso exista objeção ao plano, o órgão competente para decidir é assembleia geral de credores Contra decisão que defere a recuperação, cabe Agravo de instrumento

A dispensa de apresentação de certidões negativas não alcança as contratações com o Poder Público, assim como a concessão de benefícios fiscais

O deferimento da recuperação judicial não impede o prosseguimento das ações em face dos devedores solidários ou coobrigados (S.581, STJ)

A recuperação judicial não suspende a execução fiscal, mas os atos de constrição são de competência do juízo universal

Contra decisão que conceder a recuperação judicial, cabe agravo de instrumento O parcelamento do crédito tributário é um direito da empresa (STJ)

Com o deferimento da recuperação judicial, é preciso intimar o Ministério Público e a Fazenda pública onde a empresa tenha estabelecimento.

Com a recuperação judicial, ocorre novação das obrigações, sem prejuízo das garantias.

O magistrado pode desconsiderar o voto ou manifestação de credores em razão do abuso de direito (CESPE)

A homologação do plano de recuperação judicial está sujeito ao controle de legalidade pelo juiz (CESPE)

O deferimento da recuperação judicial não implica no automático cancelamento do devedor nos cadastros de créditos (En. 54, CJF e informativo 564, STJ)

Os créditos garantidos por cessão fiduciária não se submetem ao efeito da recuperação judicial (PGEPI e RESP 1.263.500)

#Dica - Recuperação Judicial

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em recuperação. Informativo 557, STJ

#Dicas - Direitos Autorais - item 22 PGE/PE

1. Os direitos autorais, para efeitos legais, são considerados bens MÓVEIS e os negócios jurídicos relativos aos mesmos devem ser interpretado RESTRITIVAMENTE.

2. Não são objetos de proteção: a) as idéias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos como tais; b) os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios; c) os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação, científica ou não, e suas instruções; d) os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e demais atos oficiais; e) as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastros ou legendas; f) os nomes e títulos isolados e f) o

aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas nas obras.

Neste sentido (PGM Sertãozinho - Vunesp): "Em regra, são objeto de proteção como direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9.610/98, os esquemas, planos ou regras para realizar jogos ou

negócios". Falso! TJPA: "São consideradas

obras intelectuais protegidas pela legislação sobre direitos autorais, EXCETO: Os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios". Correto!

PGE/SE - 2017: "É atividade que pode ser considerada invenção e, assim, passível de patenteamento a formulação de regras de jogo". Falso! Embora seja relativo a outra legislação, a compreensão da lei de direitos autorais facilitaria o

trabalho. 3. A proteção aos direitos

autorais independe de registro. Neste sentido (TJRJ): "É correto afirmar que o registro dos direitos autorais é meramente declarativo do direito de propriedade". Correto! Tendo em vista que o registro é facultativo.

4. Os direitos morais do autor são INALIENÁVEIS e IRRENUNCIÁVEIS.

5. Os direitos patrimoniais do autor perduram por 70 anos, a contar do 1º dia do exercício seguinte em que falecer. Neste sentido (CESPE - Juiz Federal): "Os direitos autorais perduram por cinquenta anos, contados de primeiro de janeiro do ano subsequente ao falecimento do autor, e, durante esse período, integram a herança do autor e de seus sucessores, passando a obra para o domínio público após aquele período". Falso!

6. A omissão do nome do autor, ou de co-autor, na divulgação da obra não presume o anonimato ou a cessão de seus direitos. Neste sentido (CESPE): "A omissão do nome do autor na obra implica

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presunção relativa de anonimato". Falso!

7. A cessão deve ser realizada por escrito e se presume onerosa.

8. É impenhorável a parte do produto dos espetáculos reservada ao autor e aos artistas. 9. FCC: "Segundo a Lei de Direitos Autorais, contrafação é a reprodução não autorizada". Correto! Vejamos: "VII - contrafação - a reprodução não autorizada".

10. De acordo com o STJ, os direitos autorais não podem ser objeto de ações possessórias, pois são bens incorpóreos (TJPA e AgRg no REsp 256132/RS).

11. Informativos sobre o tema: Info 609, STJ:

O termo inicial da pretensão de ressarcimento nas hipóteses de plágio se dá quando o autor

originário tem comprovada ciência da lesão a seu direito subjetivo e de sua extensão, não servindo a data da publicação da obra plagiária, por si só, como presunção de conhecimento do dano.

Info 606, STJ:

Não há bis in idem nas hipóteses de cobrança de direitos autorais tanto da empresa exploradora do serviço de hotelaria como da empresa prestadora dos serviços de transmissão de sinal de TV por assinatura.

Info 606, STJ:

O uso indevido de voz de locutora profissional em gravação de saudação telefônica, que não se enquadre como direito conexo ao de autor, não encontra proteção na Lei de Direitos Autorais. Info 603, STJ:

A criação de nova espécie de seguro não possui a proteção da Lei de Direitos Autorais.

Info 597, STJ:

A transmissão de músicas por meio da rede mundial de computadores mediante o emprego da tecnologia streaming (webcasting e simulcasting) demanda autorização prévia e expressa pelo titular dos direitos de autor e caracteriza fato gerador de cobrança pelo ECAD relativa à exploração econômica desses direitos.

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Info 594, STJ:

Nos contratos sob encomenda de obras intelectuais, a pessoa jurídica que figura como encomendada na relação contratual pode ser titular dos direitos autorais, conforme interpretação do art. 11,

parágrafo único, da Lei n. 9.610/98.

Info 588, STJ:

No caso em que sociedade empresária tenha sido contratada mediante licitação para a execução integral de evento festivo promovido pelo Poder Público, a contratada - e não o ente que apenas a contratou, sem colaborar direta ou indiretamente para a execução do espetáculo - será responsável pelo pagamento dos direitos autorais referente às obras musicais executadas no evento, salvo se comprovada a ação culposa do contratante quanto ao dever de fiscalizar o cumprimento dos contratos públicos (culpa in eligendo ou in vigilando).

Referências

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