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Aprendendo História - Reflexão e Ensino

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(1)

Obra \ o da Lingua *

FADE

FADE

PROFESSOR 2010 •

(2)
(3)

Prezada professora e prezado professor,

Este

faz

do

do Programa Nacional Biblioteca

da Escola - PNBE do Professor, composto por varias obras de apoio

foram encaminhadas a sua escola com o objetivo

de facilitar a sua

e o seu desenvolvimento profissional.

Por ser

bem cultural, a

deste livro e

responsabilidade de todos.

(4)
(5)

Dados Internacionais de

Dados Internacionais de na Publicacao na Publicacao Brasileira do Livro,

Brasileira do Livro, Brasil) Brasil) Ferreira, Marieta de Moraes

Aprendendo Historia: e ensino / Marieta de Moraes Ferreira, Renato Franco. - Sao Paulo: Editora do Brasil, 2009.

Bibliografia. ISBN

Aprendizagem - 2. Historia - Estudo e ensino 3. de ensino 4. Professores

-I. Franco, Renato. I-I. Tftulo.

09-11310 CDD-907

Indices para Indices para

Historia: Estudo e ensino 907 ©Editora do Brasil S.A., 2009

direitos Diretora Diretora

Maria Lucia Kerr Cavalcante Superintendente Superintendente Frederico Wolfgang Supervisao Editorial Supervisao Editorial Supe

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Controle de Editorials Editorials

Cibele Mendes Santos Rita Marilisa Mendes Fernando S. Pires Monica de Ricardo Dias Evangelista da Silva Renata Lara de Moraes Julio Silva Fonseca Camila Gutierrez Martins

Adriana Vaz Daniela e Juliane Maria Aparecida

Victor Meirelles. Primeira no 1860.

sobre te!a, 268 cm x 356 cm. Andrea

Regiane Santana e Janaina Lima

Leila P. Jungstedt, Carlos Nunes e Vanessa Ouros - 2010

no da Editora

EDITORA do BRASIL Rua Conselheiro Nebias, 887 - Sao - CEP

Fone: - Fax: 3222-5583 www.editoradobrasil.com.br

(6)

Os

res

Marieta de Moraes Marieta de Moraes

na Ecole de Hautes Etudes em Sinces Sociales

- Paris.

Doutora em Historia pela Universidade Federal Fluminense. Professora do Depa rtame nto de Historia da Universidade Fe-deral do Rio de Janeiro.

Pesquisadora do CPDOC de Pesquisa e

de Historia do Brasil).

Renato Franco Renato Franco

Mestre em Historia pela Universidade Federal Fluminense. em Historia pela Universidade de Sao Paulo. Pesquisador da Getulio Vargas.

(7)

Muito se sobre as possibilidades de do ensino da Historia, seja nas escolas ou universi-dades. Um dos grandes desafios e como transmitir as

historiograficas, a e no uso das fontes, a de projetos e atividades que

o ensino basico e das licenciaturas a aplicarem no seu coti-diano os princlpios que a construcao do conhe-cimento historico.

E a de histori ografica para

os alunos do ensino basico? O ensino da Historia deve estar

tado para a da cidadania? Ou e

aprender de como se o conhecimento e, dessa forma, demonstrar as e

que a historiografica? A deste e exatamente demonstrar a pos-sibilidade de o conhecimento historico a formacao da

cidadania e alunos e nas

teoricas, metodologicas e hist orio graf icas que tern sido t rava-das em a Historia como campo disciplinar.

A adotada foi dividir o trabalho em quatro par-tes, que pro cur am discutir os conceitos de Histor ia, as verten-tes historiograficas, os e possibilidades de

(8)

cada uma dessas foi apresentar d e for ma sucinta e ra um e, posteriorm ente, selecionar imagens,

extratos de textos de introduzidos por

pequenos que buscam

Com essa poder contribuir para

en fre nt ar as dificuldades de compreens ao de grandes debates especificos do A historia e um tema de interesse de

e po r isso en volve dife rente s profissionais,

conscientes do grau de complexidade da escrita e do ensino da Historia. Nesse sentido, procuramos mostrar a

pluralida-de pluralida-de que pode abarcar, a de

in-duzir a uma em verdades absolutas e atemporais. Por isso e fundamental a de que a Historia e um conhecim ento construido a o do tem po e que se altera

em dos do presente.

A Historia e um conhecimento congelado, ganha dinamismo a medida que professores e alunos

os temas e Por outro embora com

pontos de ela diametralmente da

ratura, da ou da E importante destacar que, embora Historia e memoria de acessar o

pas-sado e elementos em de campos

(9)

com a das fontes, do

de e que

garan-tir a de saber

Para que serve a Historia? Essa nao tern res-posta unica, mas acreditamos que a Historia antes de

um conhecimento nao por ter

uma unica mas por ser fundamental no

desenvolvi-mento de Sua fecundidade na

capaci-dade de retomar aspectos do passado sob novas No entanto, que esse processo de conhecimento nao e feito a revelia de regras, mas exige a familiartzacao com os

que a disciplina ao do tempo. Conhecer elementos basicos da escrita da Historia

a capacidade de leitura da de discursos de diferentes srcens. Nao se trata de induzir

mas habilitar a leitura de diferentes discursos, a que e professo res — ou qualquer —

expostos na sociedade A de

acessaveis atraves das varias midias (internet,

videos, que se de maneira e

exige uma capacidade de

e de perspectiva temporal que so a Historia pode oferecer. Os

(10)

I I - - OO ee Historia Historia Os

Os de de

Para o

Clio, a musa da historia O que e Historia?

sugerida sugerida 1.2. As

1.2. As da Historia: a mestra da vida da Historia: a mestra da vida

Para aprofundar o tema 1 8

o da Historia

Os da narrativa 1 9

As

da Historia 20

Bibliografia

Bibliografia sugeridsugerida a 2121

O seculo XIX e as

O seculo XIX e as no conceito de Historia. 22 no conceito de Historia. 22

Para aprofundar o tema 24

Os impactos da Francesa 24

A tarefa do historiador para Humboldt 25

Historia: disciplina em 25

Bibliografia

Bibliografia sugerida sugerida 2626

1.4. A

1.4. A dododiscipdisciplinar linar 2727

Para aprofundar o tema 28

A do campo disciplinar na 28

O e a escrita da Historia 29

Bibliogra

(11)

No o sacramento do era a toda

e seu registro deveria um como em todas as da

Assim, o no me do batizado, o sexo , os dos dos

. data da sao que se repetem em todos os registros. O

r. a partir de um metodo pode a com que as

comunidade ou se nasciam mais meninos ou meninas. das decadas de 1950 e 1960 dessa >gia, as conjunturas A analise massiva de fo ntes

que encontrado uma

)gia em termos de De fato, a dos

era conseguir um grande volume de possibilitava

com certa grandes e a de fenomenos.

a Historia em voga nas decadas de 1960 e 1970, os

estabelecer de de

taxas de e de etc.).

No a de series longas e e os

. a historiog rafia das grandes fo ram favorecendo cada vez metodos O principal feito era de que esses grandes

de analise macro por o papel dos na

O metodo difere do na medida em que se utiliza estatisticas como base de analise de um problema, nao pretendendo medir ou

categor ias. A pesquisa quantitativa com

coletadas que sao expressa s em As fontes incluem, das de srcem documentos como fotograflas, desenhos, videos e Seu papel e forne cer a possibil idade de de >ntes que acrescentem qualidade a pesquisa, ou permitem a

)s casos em de

Dentro dessa o privilegi a fenome nos ao da

e trabalh a com complexas que n ao permi tem

priori. Sua passa a no processo A de

qualitativos torn ou-se cad a vez mais f re qu en te a partir da segunda de cada

1960. A utilizacao de fontes como a o oral,

se mo stra ram um recurso cada vez mai s utilizado ou Historia

Os metodos nao foram mas deixaram de

a principal forma de para se tornarem mais uma a los pesquisadores. Assim, os trabalhos de Historia podem se beneficiar de metodos

(12)

P

Para aprofundar

ara aprofundar

o

o ttem

ema

a

A

A e e aa quantitativa quantitativa

dito, uma (quantitativa

O de parte do do pode ser analisada

ou Asfontes que seguem as de

casamento e obito, podem ser muito uteis para analises quantitativas porque permitem a de elementos que se repetem ao longo de anos. sua podem ser objeto de analises

na medida em que ao conjunto dos documentos. A demografia uma muito em voga Europa ao longo dos anos 1960 e 1970. meio

novos fornecer de reavaliando da

de No trecho a a historiadora Maria Luiza uma critica sobre a da para a Historia.

com os trabalhos da Demografia Histonca,

inusitadas, antes vislumbradas ou Agora, de

des documentadas e de forma abrangente. [...]

O da (que poucos e com muitas

suas sociais ser resgatado. O mundo das famflias foi outro vies que foi

penetrado por novos e com novas das analises da Dem

grafia baseadas em Registros veio a em toda a sua varied de. A tao escondida nos e particulare s do passado pode ter parte de seu passado desvendado. A morte, a as epidemias do passado outros tantos estudos que a luz. Ate mesmo a

das foi com base nas contidas nos registro

de e de

[...]

O mundo da brasileira na Historia a ser desvendado. A de filhos dentro da escrava, o ato de abandonar o

ao nascer, dos e dos dados as pessoas na

a difundida de que a caracterizar boa

parte a maioria das no Brasil de ontem e de as

sociais ante a e a a de anos e do volume de

cer-tas epidemias que nossas populacoes do passado, o mundo do trabalho e

de suas e no Brasil foram e realidades e

muitas vezes pioneiros desvendados estudos de Demografia Historica." Maria Luiza Os e a Historia do Brasil,

(13)

ee

quaisquer fontes, os registros poesias) sao

e ao leitor professor, o em

De as obras sao fontes de qualitativa, da sociedade, que no contexto em

s. nao ou do tempo. A pode

a andli se de uma na em que revelam

a dos mesmo que com e prdticas de seu tempo e No Esau e do de Assis (1839-1908), os personagens Pedro e Paulo

e de Pedro e e Paulo

e republicano e liberal. em 1904, a obra fa sobre a

la para a no No trecbo a seguir, Machado o 15 de de por meio de um dos personagens.

o que contado, era costume de Aires sair a Nem s emp re acertava. Desta vez foi ao Passeio Cheg ou as sete - e entrou, subiu ao e para o mar. O mar estava crespo.

a passear ao do ouvindo as ondas, e chegando-se 2 borda, de quando em quando, para bater e recuar. Gostava delas

uma de alma fort e, qu e as movia para mete r a terra. A

enroscando-se em si uma mais que de de

a qu e nao faltava m nervo s nem nem a voz que brada-va as suas

cansou e foi-se ao ao e passeou a toa, revivendo e coisas, ate que se sentou em um banco. Notou que a pouca que

nao estava sentada, de costume, a toa, gazetas ou a vigilia de uma noite sem cama. Estava de pe, falando entre si, e a que entra va ia pegando na sem conhecer os interlocutores;

parec eu, ao menos. Ouviu palavras soltas,

etc. ditas em torn alto, acaso para a ver se

a e se obtinham mais uma as Nao que

assim fosse, po rqu e o dia vai e as pessoa s nao eram conhecidas. O

se coisa suspeitou, nao a disse a tambem nao o ouvido o resto. Ao lembrando-lhe algo particular, escreveu a uma nota na carteira. Tanto bastou para que os curiosos se dispersassem, sem algum epiteto de louvor, uns ao governo, outros ao exercito: podia ser

(14)

Aires do Passeio suspeitava coisa, e seguiu ate o Largo da Carioca. Poucas palavras e sumidas, caras espantadas, tos que mas nenhuma noticia clara nem completa. Na do soube que os militares tinham feito uma ouviu da e das pessoas, e noticias desencontradas. Voltou ao onde tres buris o disputaram; entrou no que ficou a e ma ndou tocar par a c Catete. Nao perguntou nada ao cocheiro; este e que disse tudo e o resto. de uma de dois ministros mortos, um fugido, os demais presos. O perador, capturado em vinh a descendo a serra.

Aires olhava para o cocheiro, palavra saia deliciosa de novidade. Nao era desconhecida esta criatura. Ja a sem o tilburi, na rua ou na a

ou a bordo, nem alguma vez vestida de seda ou | de Quis saber interessado e curioso, e acabou

tando se realmente houvera o que dizia. O cocheiro contou que ouvira tudo um homem que trouxera da Rua dos e levara ao Largo da Gloria, por

que estava assombrado, nao podia que corresse, que pagaria o dobro; e pagou.

— Talvez fosse implicado no barulh o, sugeriu Aires.

- pode porque ele levava o derrubado, e a principio pense: que sangue nos dedos, mas reparei e vi que era barro; com certeza, vinha de descer algum muro. Mas, bem, creio que era sangu e; barro nao tern aque la cor. A verdade e que ele pagou o dobro da viagem, e com po rqu e a cidade nao esta segura, e a gente grande risco pessoas de um p ara outro...

a porta d e Aires; este mandou par ar o pagou tabela e desceu. Subindo a escada, ia pensando nos

possiveis. No alto o criado que sabia tudo, e pe rgun tou se era cert o... — O que e que nao e Jos e? E mais que cer to.

— Que mataram tres ministros? — Nao; ha so um ferido.

— Eu ouvi que mais gente falaram em dez mortos...

— A morte e um a vida; talvez os mortos Em todo nao rezes por porqu e nao bom Jose."

(15)

s

sug

uger

eriida

da

Pierre. A Historia Social: a o e o na

)ocamode rna. Rio Janeiro: Jorge 1976.

Sheila. Historia da familia e In: CARDOSO,

marion; VAINFAS, Ronaldo da Historia. Rio Janeiro: Campus, p. 241-258.

Joao FLORENTINO, Manolo. Historia Economica: In: VAINFAS, Ronaldo Dominios da Historia. Rio de Janeiro: Campus,

Maria Luiza. Os registros paroquiais e a Historia do Brasil. Historia, Hori zonte, n. 31, p. 2004.

Eni de; SILVEIRA, Historia & e

Belo Horizonte: 2007.

Bassanezi Sao Paulo: 2005.

Rio de Janeiro: n.

1998.

ISIS, Machado de. Esau e Disponlvel

(16)

IV - Em

IV - Em

d

de

e

A Historia na escola

A Historia na escola

Ensinar Historia e uma tarefa Ate procurou-se tratar de dos aspectos que respeito ao do historiador, mas falar de Historia dm

respeito ao seu ensino. diferentes,

toes tao complexas e que tempo de de para

que, muitas vezes, de Historia somente ate o Ensino

A simples de conteudos acaba por o entendimento da

na, professores e a de conteudos e afastando o

de Historia do processo de do conhecimento. Nesse sentido, vale tar, para que serve a Historia? Ao longo dos tempos, a Historia ensinada sempre uma No caso brasileiro, o ensino de Historia fundamento e acabou por se encarregar de formar cidadaos. De uma maneira ou de outra, a

escolar a projetos de fosse da fosse de segmentos Esse comprometimento que fornece sobre o passado baseados acaba por contrib uir para a

discursos com os do afastando a

plicidade de que constitui a do conhecimento.

102 102

(17)

O ensino escolat ganha na medida em que pode se da diversidade de como forma de expor a multiplicidade de enfoques, do Nesse sentido, compreender as de da escrita da - pode con tribu ir para a autonomia da Histo ria ensinad a, ten do p or base a

diversidade. A compreensao das questoes e dos

prete nde r fazer com que professo res e al unos reproduz am

historiadores ajuda na da aprendizagem e

conhecimentos que sao, complementares.

Por o historico em de dinamismo e

sobretudo, a por parte de profes sores e alunos, de que a

Histo-ric a e relativas. como acontece

com a Medicina, em que o conhecim ento e novas

tec-picas e tratamentos sao a cada dia descobertos, a Historia com que respondem questoes de uma determinada Como o conhecimento em Historia nao e todos os documento s e estudos devem ser entendidos

seu contexto.

O processual da do conhecimento a contribuir par a

o ensino da Historia. Por isso, no conhecimento de aspectos do oficio do e de algumas vertentes historiograficas. Po r deles,

possivel element os importantes e o de algumas

re-correntes nos livros didaticos. Nao se trata de tutelar o ensino escolar as

historiograficas, mas, compreender que o processo de do conhecimento histor ico e a Historia ensinada sa o saberes

A Historia e uma que elabora discursos sobr e o passado. Por i sso, e fu n-damental o e nten dim ento de que passado e Historia s ao instancias autonomas,

que intimamente relacionadas. Cabe a professores e alunos a compreensao de que reler os vestigios do passado e reinterpreta- los constitui a base do conhe cimento historico. A divers idade de abordagens faz parte da a campo e caracteristico da contemporaneidade e cons- Esse relativismo, ritui o cern e do exerci cio intelectual. O ensin o da Histori a ganha na medida em que

essas com utilizando a multiplicidade

como elemento agregador e sem ter de se a de

ordem sejam

Nesse sentido, a Historia pode contribuir para diversas sem ter obri-gato riam ente uma fun cao preestabele cida, seja ela de formar civilizar, va-lorizar a como se acreditou muito tempo. A por exemplo,

(18)

e a o a partir de na em que

os a entenderem o tempo, as as

o e, a partir disso, serem capazes de selecionar e criticar as

do seu dia a dia. A ou outra disciplina, forma

por outro e impossivel sem as de

histori-cidade, de do saber sobre o vivido e sobre o tempo que so o pode dar.

Para

Para

ap

rofun

Escoia e

Escoia e

A das ultimas do XX, estudos e sobre o

para a das relacoes e cultura, o

escola da memoria das e da

das de da Jean-Claude

sobre o que, se por lado, a e da

por outro, e pela do trabalho de q ue a cultura se e a educacao a cultura como m emoria viva. No a sdo os

de e de que sobre os a serem

escolar (que de para suas

"A posta sobre a de e de da

nao de prestar ao fato de qu e toda e em

particular toda de tipo sempre na verdade uma no

interior da cultura e uma dos conteudos da cultura destinados a serem

transmitidos as novas Esta de na cultura e de

didatica faz com que nao se possa apegar-se a e

de uma unidade de e da cultura: e matizar e isto e.

constru ir um a verdadeira das relacoes entre escola e cultura. [...] No que se refere particularmente a de tipo escolar, a de tudo o que conserva do passado nao deve a de tudo o q ue esquece, abandona ou A cada a cada da pedagogia e dos programas, partes inteiras da que desaparecem da

ao tempo que novos surgem, novos conteudos e novas formas de

saber, novas novos modelos de certeza, novas

de ou

reconhe-cer o grande poder de da sua capacidade de

(19)

selecao cognitiva e cultural que faz com que parte da e assim salvo do esquecimento', de a enquanto que o resto

consagrado ao

Mas nao e em ao [...] que se o problema da

cultural e tambem, e ate mesmo mais ainda, em ao estado dos

das ideias, dos dos que se no

da sociedade. a escola nao ensina uma parte restrita de tudo o que constitui a a cultura viva de comunidade humana. [...] O que se ensina e, com efeito, menos a cultura que esta parte ou esta da cultura que constitui o de social e [...] sua autorizada', sua face legitima. [...] Segundo

os paises, as as ideologias ou dominantes, os

: alunos aos quais se os da cultural variar e se

[...]

Mas ha mais: a escolar nao se a fazer uma entre os saberes e num dado momento, deve tambem, para

as a

de de ou de

que a do assim a obra do ou do ou o

do teorico nao sao diretamente ao aluno: e necessaria a

de [...], a

elabora-" — de todos os elementos de saberes que sao imagens

mas [...] e o por exemplo, dos

e de todos os mas tambem o dos exercicios das

dos deveres, dos controles [...]

que, se o da a

de cognitivas (os saberes e os modos de

escolares), estas tendem a de seu estatuto

de instrumentos e de das aprendizagens,

toara se constituir numa de dotada de sua

e capaz de dos limites da para sua marca didatica e a toda especie de outras (que por exemplo no contexto

lazeres, dos do turismo, no politico ou no

assim com as outras dinamicas culturais (com as diferentes expressoes da cultura com as diferentes formas da cultura dita com os meios

de de com as cognitivas ou as de

grupos) complexas e [...] de nenhum em todo caso,

(20)

[...] como na Media, o pensamento esta 'arte de inventada por e para a escola e obedecendo a

com [...], inscrever-se, como 'forga formadora de de

profundo, nos dos para

que se encontre a em cercos caracteres da

Do modo, pode-se com os a

na de uma srcinal

saberes, de sistemas de e na e

possivel ver o puro e simples de uma preexistente, ou

a direta dos interesses de ou grupo de exterior a o que nao a impede de se atraves de e em funcao de

Reconhecer esta da

nao pois, a separar os de subjacentes aos de

ensino' dos outros dispositivos e que em no

social, mas leva a a na das entre escola e cultura

e na de ver naquela o simples veiculo ou de uma cultura posta como uma entidade una e

Jean-Claude e as bases e do escolar, 1993.

Histo

Historia e sabe

ria e saberr escolar

Uma das caras aos professores de Historia a do saber escolar. Essa I ressurge em nova perspectiva, que rompe com as vigentes desde meados do XX, no de racionalidade As para o interior da escola com o

objetivo de melhor o seu e o fazer no dmbito da cultura escolar. Neste texto, a brasileira Ana Maria e ao ensino da disciplina envolvendo o dommio de saberes referentes ao passado e seu didlogo com outros saberes que tirculam e se nas sociedades. Aborda as de diferentes autores que com os conceitos de saber escolar e de didatica para as e limites de

no campo da Historia.

"Pesquisas que o curriculo e campo de e

permeado por conflitos e de complexa e hibrida, com di-ferentes de curriculo formal, real, oculto. [...]

Essas novas em a estudos e que,

ao nao reconhecerem a especificidade da cultura escolat, buscavam a melhoria do ensino atraves da maior com o conhecimento O ensino seria

na medida em que coerente e fosse em

(21)

1.5. O 1.5. O do do 3131 Para o 32 O do historiador 32 A dos 32 O e a do Arquivo Nacional 33 sugerida sugerida 3434 Parte II -Parte II - 3535 2.1. O que e 2.1. O que e 3535 Para aprofundar 37

Por que rescrever a 37

A neces sidad e de repensar a Historia 38

3939

2.2. A Escola

2.2. A Escola 4040

Para aprofundar o tema 42

e o offcio do historiador 42 A de Seignobos e Charles 43 sugerida sugerida 4444 2.3. 2.3. 4545

Para aprofundar o tema 47

A diversidade da "Escola" dos 47 uma "Escola" dos Annales? 48 Bibl

Bibliogriografia afia sugerida sugerida 4949 2.4.

2.4. A A NNova ova HistorHistoria ia 5050

Para aprofundar o tema 52

A Historia vista de baixo 52

Bibliografia

Bibliografia sugeridsugerida a 5252

2.5. A

2.5. A , , 5353

Para aprofundar o tema 55

Os atuais da Historia 55

A 55

A da Micro-Historia 56

Bibliografia

Bibliografia sugerida sugerida 5757

2.6.

2.6. NNovos ovos caminhos caminhos da da historhistoriograiografia fia 5858

Para aprofundar o tema 60

O retorno da Historia 60

Bibliografia

Bibliografia sugerida sugerida 6262

Parte

Parte -- ee 6363

3.1. As fontes e a

3.1. As fontes e ado do historiador historiador 6363

Para aprofundar o tema 64

Historia e prova 64

Lorenzo Valla e a de Constantino 65

(22)

Essa a erros no ensino nas

escolas, em que sua se faz e porque

processo de e com a de de

autores, alguns deles com pressupostos para

ou

Ao ser radicalizada, esta critica a considerar o saber escolar um saber segunda inferior ao cientifico, porque resulrante de simpli-fi.cac.6es para o ensino a e adolescentes, ou adultos ignorantes. Nao defendemos aqui que todo ensino escolar e desenvolvido e a erros. A

apoiada em autores que a especificidade da cu ltura e do saber

esco-lar tern, no para sua melhor

Nao podemos negar que o com o conhecimento cientifico e

fundamental. Mas e compreender melhor se da a do

saber escolar, que envolve a com o conhecimento cientifico, mas com outros saberes que no contexto cultural de referenda.

Nesse sentido, o conceito de saber refere nciado em pesquisadores do

cam-po da area do e da das disciplinas escolares, oferece

para a melhor dos educarivos. [...]

A perspectiva com a reconhece a especificidade

ca desta que tern na escola o por escola que de ser

considerada apenas local de e transmissao de saberes, para ser

compre-endida como educacional, (por) e de

cultu-ra escolar, onde se confrontam diferentes e interesses

politicos, culturai s. mais aos autores franceses que estudam os de

Nessa perspectiva, os saberes escolares, antes e passam

a ser de que se para aspectos relacionados a

cultu-ral — quais saberes, motivos de culturais e sociais e

politicas das ocultamentos,

Mas, basta selecionar. E os saberes possiveis de

Nesse sentido, os voltados para os de destes saberes

os de sup erar a perspectiva instrumental e

o conceito de didatica para os

para Por o

proces-so que um saber em saber a ensinar, e este, em saber

Por ultimo, e nao menos importante, e lembrar que o saber escolar, em

sua passa por um processo de ou e veiculo de

transmissao e de valores entre os A

por-1 10077

(23)

tanto, e estruturante deste saber, sob a forma de mas da

e saberes ou formas

ou de baseados na e ou

basea-dos no desenvolvimento do e

Ana Maria Ensino de Historia e Historia dialogos 2005.

sugerida

sugerida

FONSECA, Thais Nivia de Lima e. Historia & ensino de Historia. Belo Horizonte: 2003.

Jean-Claude. Escola e as bases e do

escolar. Guacira Lopes Louro. Porto Artes 1993. p. 14-18.

do ensino da Historia Rio Janeiro: I Access, 1999.

Brasileira de Historia. ensino de

Historia. Sao Paulo: Editora Marco v. 13, n. set. ago. 1993. MONTEIRO, Ana Maria F. da C. Ensino de Historia e Historia cultural: dialogos

possiveis. In: R.; M. F. B.; M. F. S. (Org.).

politicas — Ensaios de Historia cultural - Historia e ensino de Historia. Rio de

Ja-neiro: p.

; GASPARELLO, Arlette Marcelo Ensino de

Histo-ria: saberes e Rio de Janeiro: Mauad X, 2007.

ROCHA, Luis. A Historia na escola: livros e leituras. Rio de I 2009.

SOIHET, Rachel; ABREU, Martha. Ensino de e

(24)

4.2. O Brasil e

4.2. O Brasil e

pafs sem

pafs sem

memoria?

memoria?

O com a memoria nos podemos

nossos nossas personagens do nosso passado.

E possivel escolher diferentes que ser depoimentos do metodo de Historia oral ou documentos escritos como relatorios, livros e

de possibilidade personagem, o

ex-presi-dente Vargas como material de jornais e

como tema as dos 50 da morte de Vargas, em 2004.

As em torno da figura de Vargas sao uma na nossa

isso sao elementos importantes para entendermos os mecanismos de cons e func ionamento da memoria coletiva brasileira. E bom lembrar que o sentido primordial de comemorar e trazer a memoria, recordar. Nem sempre a

e festa ou pois pode expressar, tambem, de controle do passado para o presente.

Os para a dos 50 anos do de Vargas a

de que a memoria tern sido das culturais mais importantes das

A ao passado conduz de um a memoria

que se materializa de diversas sendo a apenas uma delas. O que

essas nos trazer?

(25)

Brasil. Julgavam que haviam vencido a vez que conquis-tadas as do movimento: as pa ra a Assembleia Constituinte, em 1933; a de 1934, a reco nquis ta da autonomia e a garantia do princip io

Para alem dos publicados desde 1932, outras de da social acionadas para

a verdade dessa

da Desde 1932, a aos

a

que o aos nas

da

Em 1934, primeira

vez, cerimonias

ci-vicas que a da

dos Em

1955, as

com a do

A partir desse e ate hoje,

a do passado

concen-trou-se na dos de

oitocentos mortos no

interior do monumento. Nas duas os rituais contra o esquecimento

ideias centrais: democracia, autonomia e unidade regional.

72m com cripra

em 5m X X

Monumento ao soldado de

do Sao Paulo, 2004.

Neste sentido, entre 1934 e a ideia de democracia ilustrada de vies elitista e liberal encontra mais para Nos anos 1950, a de-mocracia representativa funcionava plenamente, as leituras que os participantes das cerimonias do 9 de ju lh o, inclusive a silenciosa, podiam fazer desse conceito provavelmente mais do que nos anos 1930. Nao e um

acaso, portanto, que, alem dos os um do

fosse incorporado ao tempo ao de Piratininga'.

(26)

a no da autoridade no ritual de 1934 e o sentido atribuido a de Direito

ocupava nas e a a figura de Pedro de Toledo

pelo Trianon. Em 1955, as hierarquias objetivadas rituais, mas de forma e rigida, pois o do ritual e o aos

mortos que o par

de Abreu. As da de 1932, 2007.

ABREU, Marcelo Santos de. As da Constitucionalista

de 1932: do passado e social do regional (Sao

Paulo, 1934 e 1955). Estudos Rio Janeiro: n. 40,

p. 2007.

Quillet. O "devoir de na con

en-tre Historia, e direitos. In: GOMES, Angela de Castro. e Rio de Janeiro: FGV, 2007.

Andreas. memoria. Rio de Janeiro: 2000.

Estudos Rio de Janeiro: CPDOC-FGV, v.

n. 14, 1994.

REVISTA Estudos Historicos. Rio de Janeiro: v. 14,

n.

ROUSSO, Henry. A memoria e mais o que era. In: AMADO,

e de Historia oral. Rio de Janeiro: FGV, 1998. p. 93-101.

do do sobre o XX.

Sao Paulo: Arx, 2002.

113 113

(27)

4.3.

4.3.

c

co

om

m

H

Hiis

stto

ori

ria

a o

oral

ral

A oral" e e permite muitas e

guns ser possivel a todo oral, por

qual-quer individuo e em qualqual-quer circunscancia, sem nenhuma previa. E que ha entre o metodo de pesquisa denominado Historia oral e o simples regiscro de sonoras. A Historia oral pressupoe a de uma fonte oral que e o resultado da pesquisa e do estudo

para a coleta de depoimentos com fins documentais, ou seja, da

de uma Nesse o metodo de pesquisa deve ser confundido com o emprego das "fonte oral" ou oral", que se referem a registradas atraves do som em sentido como um pro-grama de radio ou uma entrevista

Algumas das da pesquisa com o metodo de Historia oral

das a problemas para o arquivarnento e a das fontes produzidas a partir

de entrevistas, em virtude de sempre adequadas para

dar o material. Na maioria dos casos, as entrevistas nas de pesqui-sadores nao havendo possibilidade de consulta por interessados. Para contorna r esta muitos arquivos e bibliotecas tern criado acervos de

(28)

recebimento e de de depoimentos produzidos por pesqui-sadores externos.

A Historia oral, como de pesquisa que produz fonte especial, se revelado impo rtante no sentido de possibilitar uma

e uma melhor da coletiva e dos de

de identidades de grupos ou nas sociedades. Como foi visto, as possibilidades de uso da Historia oral

portanto, como atividade didatica o desenvolvimento de

um projeto de de tema seria voltado para o com a

e com a Historia. Para isso, um primeiro ponto seria a fazer uma pesquisa sobre a trajetoria da de maneira a conhecer alguns

A etapa e levantar alguns livros e pesquisar em para se obter cias e alguns eventos marcantes do bairro, Se nao for possivel

disponiveis nesse primeiro entrevistas

ser realizadas. O importante e possuir ou elementos para nizar um projeto e ter uma ideia do que se pretende fazer, uma

dos depoentes e os objetivos do projeto e os seus resultados. Com essa iniciativa, os alunos nao so vao estar se preparando para conhecer melhor seu bairro,

mas aprendendo a fazer um projeto de o que ser para

qualquer outra disciplina.

a tarefa de do projeto, para a

do roteiro das entrevistas, E importante que os alunos o que preten-dem descobrir com esses depoimentos, estabelecer um ponto de partida. E que as entrevistas surpresas e essa uma parte interessante, pois podem nos revelar desconhecidas e diferentes sobre um mesmo

Os alunos e professores pelo projeto devem ficar para que

as tenham uma minima, que realizadas em

ciosos, que muitas pessoas ao mesmo tempo, ou intervenham na fala dos depoentes com de maneira que ao final o registrado seja compreensivel. E muito que em projetos feitos em comunidades, sem as

de-vidas na da os depoimentos sejam incompreensiveis,

segunda etapa do projeto e o trabalho com os depoimentos, Como isso pode ser feito? As ou CDs gravados podem ser transcritos para o e transforma-dos em um texto para ou podem ser ouvidos. O importante que os do projeto tenham possibilidade de analisar o material que foi coleta-do. Como podemos fazer isso? Em primeiro e possivel retirar dos depoimentos as sobre a trajetoria do bairro; datas eventos,

(29)

Mas podemos e as das memorias contadas.

ver que poncos de vistas fatos que

sao silenciados, ou que sao destacados. O que podemos fazer I

dessas sobre e, como ja dissemos, que

a memoria esta sempre em processo de e e seletiva, ou seja, existem coisas que sao lembradas e outras que sao dependendo da pessoa que

E como a memoria individual e coletiva

e como existem de memorias

como a memoria retrata uma verdade e pode um instrumento de de ser tambem uma polftica.

Uma terceira etapa do pode ser o de um texto escrito

sobre a historia do no os e professores articular as ja obtidas da pesquisa em outras inclusive nos livros

e as memorias provenientes dos

Outra atividade que pode ser pensada e a dos depoimentos

tados. Seria interessante que a escola reservasse na biblioteca um local para um acervo dos projetos em desenvolvimento e de possiveis projetos

Com essa os alunos poderiam sobre a necessidade da

do patrimonio cultural do seu e aprender de de

um pequeno arquivo.

A de um projeto de Historia oral, como se pode ver, permite o desen-volvimento de habilidades: a escolha e a pesquisa de um que pode ser articulado com outras disciplinas; a de um roteiro e o aprendizado do

com pessoas de fora da escolar — os depoentes; a do material coletado; a de um texto escrito cuja pode contar com o apoio das disciplinas de Portuguesa e

Essa tambem pode o desenvolvimento das de

me-moria, patrimonio e

Para aprofundar o tema

Para aprofundar o tema

Historia

Historia

polftica e

e

O de oral se de mas vezes sao

e as de

com a Historia oral fazer com dos

(30)

mma carta de que e um docum ento de autorizafao para a de entrevi stas. Se a carta, deve ser explicado sempre ao o uso que de sett

e que a Historia oral pode ser usada para

com temos mas tambem aqueles que sao opositores, ou pessoas as quais temos muitas e discordancias. Mesmo a deve ser conduzida sempre com os mesmos criterios e cuidados de maneira que possa serfeito um trabalho com

Historia oral,

Historia oral,

e

e

Hebe em chama a para das en trevistas de Histori a oral um instrumento para captar uma oral. Seus depoentes nao vivendaram a

mas atraves dos captar uma memoria atraves de

Inacio tinha 72 a da entrevista concedida a Ana Maria em 1995. Nasceu Fazenda Sossego, em do estado do Rio de Janeiro, onde — segundo seu depoi mento — foi escravo o seu avo parte de

Inacio (que uma lingua sempre que nao queria ser enten-dido). Tambem seu — teria morado na Fazenda do Sossego, antes e depois do do cativeiro. [..,]

Paulo Vicente Machado nasceu em filho de Vicente ex-ca-tivo na da em Alegre, no Espirito Santo, Cresceu lavoura' com seus e seus em regime de parceria, na fazenda em que seu pai havia sido escravo. Sua mae nao chegou a ser pois — segundo seu depoi-mento a Robson Marti ns — nascera ventre

Estes sao pequenos dos depoimentos de homens que se

como negros e descendentes de que a

do com a em areas escravistas do do Seus

depoimentos rememoram com nitidez pai e avo e avo, como com facilidade suas ate o cativeiro. Tornados em produzem deter-minadas comuns sobre escravidao e liberdade, Historia e

que assumem estar referidas a e a familiar. [...] Sao de entrevistas depositadas no acervo do do de Historia Oral e do Departa ment o de Historia da Universidade Federal Fluminen-se

[...] A primeira q ue emergiu ao [os depoimentos] em conjunto a enveredar por outr o tipo de Por que este

de trabalho so a ser desenvolvido nos anos? [...] Muito se

(31)

mas pouco sobre os escravos e a experiencia da escravi dao e da

[...] Deste a prim eira questa o que a leitura da daquelas entrevistas efetivamen te fo rmulav a relacionava-se as formas como, no B rasil, a Historia da es-cravidao e da foram apropriadas como objetos de

[...] se do [...] as

como via de a

entre e [...] Foi tendo em vista esta que os [...]

foram negro nas deste

mem6ria familiar da da escravidao e da Ou o fato da

como tambem uma memoria familiar da

[,.,] Como uma abordagem sobre o das entrevistas

sem perder de vista a riqueza de subjetividades que os de Historia

oral as tensoe s en tre os individuos que a Como

sar estas tensoes e, portanto, os bias de cada sem me ap ropriar indevidament e

do dos pesquisadores que cada dos analisados?

[..,] O primeiro passo foi tentar definir em termos mais as

principais — em termos de e

— que cada um dos conjuntos analisados. busquei

so-mente e o conjunto de da

acervos, como explicitar o mais possivel o que se reconhece aos

pesquisadores em cada um dos projetos. Os com as

a Historia oral sabem das muitas que circundam a questao dos

direitos autorais. De modo, apesar da de de direitos,

a autoria nestes projetos reconhecida aos entrevistados. Mesmo sendo do po nto de vista legal, considero que, do pont o de vis ta apenas a autoria con jun ta da conta do entendimento do documento produzido por este tipo de trabalho,

[,..] De forma geral, diferentes da nos

referidos a abordagem do a historia de vida do trevistado ou ao contexto de cada Para resp ond er as perguntas dos entrevistadores, os entrevistados fre que ntem ente recorr eram a contos popu lares ou ao que um a vez nos livros na igreja ou nos

como as veiculadas sobre o cinema e

[...] de a escravidao apesar

nos conjuntos de entrevistas analisados. Em todos eles, os entrevistados

se da ou

cia aos termos e Em todos os co njuntos tambem os depoentes

(32)

3.2. Os limites da 3.2. Os limites da 6868 Para o 70 paraPedro II 70 sugerida sugerida 7171 3.3.

3.3. HisHistotoria ria e e temporalidade temporalidade 7272

Para aprofundar o tema 74

O tempo como fundamento da Historia 74

As em Historia 74 Existe 75 As 75 Bibliografia Bibliografia 7777 3.4.

3.4. Historia Historia c c verdade verdade 7878

Para aprofundar o tema 80

Historia e verdade 80

sugerida

sugerida 8181

3.

3.5. 5. FaFazezer r a a HistoHistoria ria 8282

Para aprofundar o tema 84

O conhecimento 84

Bibliogr

Bibliografia afia sugerida sugerida 8585 3.6. Identidade e

3.6. Identidade e 8686

Para aprofundar o tema 88

Memoria e identidade 88

Memoria e Historia: fonte ou dever? 88 Bibliogr

Bibliografia afia sugesugerida rida 9090 3.7.

3.7. Historia Historia ororal al 9191

Para aprofundar o tema 93

O estatuto da Historia oral 93

Dilemas e para o uso da

Historia orai 94

Bibliografia

Bibliografia sugerida sugerida 9595

Sites 95

Sites 95

3.8.

3.8. quantitativos e quantitativos e 9696

Para aprofundar o tema 98

A e a quantitativa 98 A literatura equalitativas 99 Bibliografia sugerida Bibliografia sugerida Site 101 Site 101 Em Em d dee 101022 A Historia na escola A Historia na escola Para aprofundar o tema

Escola e cultura

Historia e saber escolar Bibliografia sugerida Bibliografia sugerida

(33)

se no que os depoentes da cativo, frequentemente

aos Ventre e

[...] E nas selecionadas, os

do do sentido de

de seres a condicao de simples mercadoria da [...] Os

tigos fisicos este tempo, presente nas diversas

tivas de requintes de crueldade, vezes associadas a do ou a uma do torturador por meio de poderes do cativo torturado — a morte dos filhos nos casos das ciumentas,

perda total da etc. — como e

[...] As narrativas neste texto nos portanto, de uma de cativeiro como ausencia absoluta de direitos e de alternativas

de rompimento com esta da de direitos

ou privilegios. Neste contexto, a a

daqueles privilegios efetivamente em direitos. [...] portanto, de certo significado da brasileira no Brasil frequentemente

negligenciado [...] E ter em a da

para mensurar o significado dos atribuidos aos cidadaos brasi-leiros no e a todos os nascidos no B rasil a Lei

Hebe Mattos. Os da memoria: e liberdade nos arquivos orais de de brasileiros, 1998.

sugerida

sugerida

Verena. Man ual de Oral. 2. ed. Rio de Janeiro: 2004.

Marieta de Moraes Historia Oral e Rio de

Ja-neiro: 1994.

LANG, Ana Beatriz. com Historia Oral: sobre

de pesquisa. Sao Paulo, n. 11, p.

MATTOS, Hebe; RIOS, A na Lugao. Mem orias do cativei ro: familia, tra balho e

cidada-nia no Rio Janeiro: Brasileira, 2005.

. Os combates da memoria: e liberdade nos arquivos orais de descendentes de escravos brasileiros. v. 3, n. 6, p.

1998.

MONTENE GRO, Antonio Torres. Historia oral e mem oria: a cultura popular da. Sao Paulo: Contexto, 1992.

(34)

4.

4.4.

4. H

Hiis

stto

or

riia

a e

e im

ima

ag

ge

en

ns

s

No XIX, com a da Historia e

que possuia um de estudo de textos, os documentos escritos adquiriram um valor especial, em detrimento das fontes visuais e

orais. A partir de entao, os historiadores concentraram sua no uso desse tipo de fonte para escreverem seus tecendo muitas criticas a

dade das fontes orais e relegando a um piano o uso de imagens. Nos anos, o surgimento de novos objetos e temas tern provocado um aumento

na de diferentes fontes para a pesquisa historica, corn a especial das imagens.

Nossa aqui, e exatamente discutir a das imagens para a historica e suas possibilidades de usos para a dos

nismos de de projetos de e de de

identidade Pinturas, e esculturas um caminho

fundamental para nos a e a compreender a Historia do pais.

No apreender o dessas fontes implica entender que nao sao neutras. fotografos e escultores selecionam, enquadram, omitem alguns elementos e destacam segundo demandas do presente. as imagens sao construidas para passar dada que expressa

politicas e Para e sempre

compre-ender o contexto: por e por que produzidas. dessa

perspec-120 120

(35)

as imagens podem ser entendidas nao uma do real, do

que mas uma narrativa que pode ou

em uma dada sociedade. A desse pressuposto implica que as ima-gens nao se constituem apenas em uma

A pesquisa com as imagens nos permite uma melhor de como esse tipo de documento pode se constituir em elemento fundamental para a

de para o pois expressam de diferentes

ordens e podem tanto as e da quanto

ticar da nossa cultura.

Com essa podemos entender quanto e fundamental o

sentido das imagens para nos a entender eventos, personagens e conjun-turas da nossa Historia. Algumas imagens da no seculo XIX se

tornaram por nos permitir os projetos de que

se desenhavam momento. As obras dos pintores Pedro

co e Victor Meirelles expressam relativas a de elementos constitutivos da identidade brasileira.

No da as possibilidades de uso

ricas. Surgida no seculo XIX, tendo como o a

so-freu uma grande nao so do ponto de vista da tecnologia como

dos seus que podem abarcar tanto albuns familiares ou institucionais come-morativos ate as fotos utilizadas nas diferentes da

A possibilidade de registro de personagem ou de um evento, da de uma imagem, seja de forma predeterminada, seja de instantaneos que

rejeitavam a e valorizavam o em tomadas nao

muitos a que as imagens reproduziam os acontecimentos como acon-teceram. que por meio da fotografia seria aberta a possibilidade de registrar a historia com fidedignidade. Os desdobramentos desse argumento culado por fotografos tern levado muitos a rejeitarern uma critica sobre a fotografia e as sobr e seu significado. No entanto, e atento ao fato de que a foto graf ia nao e neut ra e traduz sempre um do ponto de vista do ou do ponto de vista da midia que veicula a imagem.

os

constitue m suportes im portan tes para desvendar projetos, e valores que

nos permitem entender os de da coletiva

(36)

ensi-P

Para aprof

ara aprof

und

und

ar

ar o

o

A

A

da

da

nacionai: a primeira missa no Brasil

nacionai: a primeira missa no Brasil

O de no de e um tema mas de ser

que?

A primeira e que as uma e

de O que com isso? como exemplo uma

Victor Meirelles, brasileiro que obras no seculo XIX e que a primeira missa no Brasil, no seculo XVI.

Essa se como nos os que a

cbe-gada de Cabral as terr as em 1500. nesses livros, na das

tado quando o epor A a

da missa como a da posse, do Brasi l, com o dos indios.

Como uma leitura dessa e que essa

no seculo XIX, por Victor Meirelles, com o objetivo de destacar a dos Portugueses e a dos indios, visdo essa que expressa as

e tendencias do seculo X IX. Os ideais contidos na pi ntura ligados a projeto das elites do seculo a ideia de de uma brasileira, e catolica. Assim, essa nos ajuda a entender mais sobre o seculo XIX do que sobre o seculo XVI.

(37)

As As do rei do rei XIV e tambem do o de a passar Este para a Filipe V, de Luis XIV e rei da

Acabou no de Ver-salbes, o rei aparece

na XIV

estivesse com 63 anos), com

os de e

para a

O rei e representado com o

je da religiosa

durante a o rei era

do. Os de diferentes naturezas. do politico: • a simbolo e da do Carlos • o do de 6leo 6leo 279cm X a espada da que o poder e a defesa da

• o da e de Us, cor e simbolo da Sinais da

• o colar da Ordem do Santo, ordem da cavalaria reservada aos membros da nobreza) e da o rei da era o

• os saltos detalb e do que so os nobres a usar no Sinais

o de da do G rande Sacerdote no Antigo

• as que tornavam o rei da equivalente a bispo. As vezes tambem era repre-ssntada a que a do rei com seu reino;

• a mdo (apoiada na mesinha) lembrando que so o rei e "fonte e simbolizando o dos

(38)

Philippe professor da de Paris sobre das imagens. Segundo a do contexto em quefoi e

mas estar para o que as nos das

e sua sobre a do para as imagens?

A resposta e simples: nao existe metodo. Mas, ao dizer isto, a fazer? Nao existe metodo. [...] Mas eu que, do que um problema de e um problema de atitude. As imagens sao

e como sempre, e nossa atitude em as imagens que a

do que sobre

sao Mas ao de

que podemos uma primeira atitude e a

que toma a imagem como um a de uma de uma

aborda-gem como o na sociedade dos por

Nesse caso, a imagem e totalmente e uma de algo que

existe antes dela e fora Seja para uma abordagem historica ou nao im- j esta atitude nao me interessa de todo, pois e a da imagem. Meu ponto de vista e o de partir da ideia de que a imagem que de nos e ao mesmo tempo um objeto de cultura e um objeto por E um objeto de cultura sobre o existe um enorme saber e que e preci- ] so dominar este saber para abordar esta imagem. Se estou diante de um quadro do Renascimento, e evidente que nao posso compreender minirnamente o que esta em jogo nesse quadro se nao possuo um conhecimento que diga respeito a

Minha se as teorias que que e

conhecer as teorias sobre o Renascimento para um quadro daquela Considero em termos de objeto de conhecer e fundamental. A imagem como objeto de cultura requer um conhecimento mais ou menos 1 nado, desenvolvido, e os historiadores justamente para fornecer muito ma-terial a este saber — o da da arte e a esse respeito.

[...]

Com o historiador acontece da forma. Um historiador que estuda as imagens dizendo: isto que eu estava procurando, porque esta imagem se inscreve

em contexto, pertence a encontrar o q ue procura,

mas nao vai encontrar o que nao estava procurando. Por isso, e nao procurar nada imagem para ser capaz de descobrir aquilo em que nao pen-sando, que nao era a priori.

124 124

(39)

E ha como a Guerra

em 4 de de 1944, uma feita em

sobre a cidade de as fabricas da

e para estas imagens as fabricas. Todos os das

e os do de que

as imagens nao uma coisa: tambem o

de de Auschwitz, com as de gas, os fornos E

1944 nao havia prova da dos

campos. Mesmo com essas ninguem viu nada. que? Porque o que se queria com essas imagens era ver as fabricas da IG Farben. Ninguem de que havia um campo de Depois viram, mas era muito Esse

e tipico.

O que procura coisa numa imagem o que

mas nao vai ver o que Para que isto e

esquecer de aquilo que se E a imagem

e ter na imagem, entender que a nos sobre

o qual nao a ideia, mas e ao tempo desconfiar da

porque ela e um e objeto de foi

se pode por Mas esta de e de

descon fiar, me parece

Philippe D ubois. Entrevista concedida em 2003.

O falseamento das

o

na

fotografia a falsa ideia de e inquestiondvel. No entanto, o

com fotografia a do contexto em como as

do uma vez do real (e nao a realidade). Tal como

a tambem ou oculta aspectos, segundo as intengoes do autor. Para balbar com e ter em mente que essas imagens sao um visual e material

no entanto nao sao a as por do do

fotografo. O acontece em um determinado bistorico, no qual estdo inseridos aspectos e Para o do historiador, todas essas

sao sendo no de do

em de Um exemplo dessa de da fotografia pode ser notado nas

feitas na anos 1930,

sobretudo, sob o comando de Stalin Os

ou de ao foram em por

(40)

As pessoas indesejadas a ser das

e recortando As imagens mostram a do partido comunista em 1926: Nikolai pov Joseph Stalin Sergei Kirov (1886-1934) e Nikolai Shvernik

(1888-1970) em Leningrado. Com o passar dos anos, os componentes foram um a .

restar a de Stalin, retocada a

1929. ••

Imagens da do Partido Comunista em Nikolai Joseph Stalin, Sergei

Stalin, Sergei Kirov e Nikolai e Nikolai Shvernik em Leningrado. em Leningrado.

sugerida

sugerida

DUBOIS, Philippe. Entrevista a de Moraes Ferre ira e Monica Kor-nis Historicos, n. 34, p.

. O Vega, 1992.

KNAUSS, Paulo. arte e imagem. Anos 90,

Porto v. 15, n. 28, p. 151-168, dez. 2008,

Ana Maria. O e as

da visual. Revista v. p.

KNAUSS, Paulo (Org.). Revista Tempo. Rio de Janeiro, n. 14 (Imagem e cul-tura visual), 7. ed., Rio Janeiro: 2003.

REVISTA Estudos Historicos, Historia e Imagem. Rio de Janeiro: CPDOC-FGY. v.

(41)

4.

4.5.

5. H

His

isto

toria

ria e

e

A historia do cinema surgiu com a do em 1895, um aparelho que fllmava e projetava as imagens numa superficie. Desde a sua origem, a filme, de srcem inglesa, passou a a

gravada sobre a pelicula. Inicialmente a partir do fim da decada de 1920 os

passaram a com o som aumentando o poder de

do novo meio de com a mistura de som e imagem em movimento.

novo tipo de o

do documentario, propaganda

dos governos. Desde o a historia foi objeto de leitura e de em 1898,

o Boleslas o valor das

animadas" como o verdadeiro da base nessa

que Matuszewski defendeu a de um de

no e

Essa de que o filme de seja ou

documen-tario, e a do e O filme

e fonte em e, por isso, deve ser objeto de e Em

e que todo filme, independentemente do seu ou

documentario, ou drama) e produto do tempo em que foi feito. Esse elemento e fundamental para

(42)

Nos temos um problema porque

po-dem livremente e ser uma o filme

pode se da para produzir O filme pode

cli-ches, ou novas realidade e ficcao sem

o filme ou do passado sem

em de Com base nessas o

filme pode ser de Ou serve para certos

modos de de forma a uma dada historica?

Se em que ha Historia e que

de do serve apenas como O e um

agente historico na em que interfere na realidade e reelabora o passado

as necessidades do seu se de uma mesmo

que as os filmes a ser fontes

para se as de sobre os temas Assim,

como mantem indissollivel com seu momento de o filme revela inte-resses, jogos de poder e do seu momento de

o filme O descobrimento do de feito em possui a do momento em que foi produzido, embora se propusesse a

como a chegada dos Portugueses ate a da primeira

A utilidade do cinema na das foi percebida por

Vargas um recurso a para veicular o

e o ideal de sociedade que se queria para o momento. Humberto Mauro o roteiro com base na de Pero Vaz de e no quadro A primeira missa no

de 1861, do pintor Victor Teve o do Instituto do Cacau da Bahia e a do Instituto Nacional do Cinema orgao do

da Em O descobrimento do o encontro entre e

indigenas uma visao idealizada, sem unida em torno do cato-licismo, aos moldes corporativos que o Estado Novo propunha. Por isso, para

e em conta que todo "filme historico" e sempre um misto de historia e do momento em que foi feito.

Os filmes a ideia de uma fiel da realidade mas

nada e mais porque eles nao em si mas uma

que a realidade por da de imagens, sons e

Os elementos relacionados a

de cores) fazem da que

e interpreta a realidade. Os com uma de descrever mais

a ser objeto de por que, como filme,

(43)

4.2. O

4.2. O e um e um sem sem

Para o tema

pouco para morrer morreram jovens

para viver as da

4.3.

4.3. com com Historia oHistoria oralral Para aprofundar o tema

Historia e

oral, memoria e Bibliografia sugerida

Bibliografia sugerida 4.4.

4.4. Historia Historia e e imagimagens ens 121200 Para aprofundar o tema

A da memoria nacional: a

no Brasil 122

As do rei

O de imagens

O falseamento das imagens na Bibliografia sugerida

Bibliografia sugerida 4.5. Historia e

4.5. Historia e 121277

Para aprofundar o tema As visoes sobre

A necessidade deOutras visoes sobre a 130

As da Historia 130

Bibliografia sugerida Bibliografia sugerida 4.6.

4.6. HistoHistoria ria e e intinternernet et 131322 Para aprofundar o tema

O computador na escola

A Biblioteca Digital Mundial 135

sugerida sugerida Bibliografia

(44)

O filme, objeto de traz aspectos que os objetivos de o criou, sua producao

inse-rida numa realidade Sua como recurso urn

critico, no professores e alunos tornar-se aptos a Consi-derando esses o filme pode ser um aliado para de de valores e identidades de sociedade em um dado momento

P

Para

ara aprofun

aprofun

dar o

dar o

de e e

e que silenciam. Nao se de dizer que os filmes verdade ou mas cabe ao leitor que agem producao. Um bom seria

filme princesa do de 1995, Marco

Nanini e por Carla O reforfando

sobre de Carlota a e

VI e como um rei e No a producao a dos personagens Cartaz de do filme princesa do Brazil, 1995. 129 129

(45)

Luis Torgal e historiador Neste eie a necessidade de de Carlota Joaquina.

Joaquina de Bourbon (1775-1830), de Fernando VII e mulher de D. VI [...], e imagem da rai nha com atributos inere ntes ao estado i mpe-rial — e coroa o q ue elucida s obre o que ter e que

hoje se na totalidade, pois as sob esta

sonagem da historia portuguesa apenas transmitem uma lenda negra ou anedotica ou uma imagem recuperada pela historiografia e ideologia

Torgal, 1992.

visoes sobre Carlota Joaquina

visoes sobre Carlota Joaquina

Nos de sobre o papel de Carlota na

Historia. de um a intensa nos da a bistoriadora reve a importdncia

de Carlota: de grande e de arias visoes por

de e

Joaquina de B ourbo n e mul her de D. Joao e talvez a mais e personagem de nossa Historia. Apesar de populari-zada no Carlota Princesa do dirigido por Camurati em

1995, e no seriado Nos do da TV os autores das duas reproduzem imagens estereotipadas da do forjadas pela

que e pela

da coletiva da personagem.

O historiador Marc ressalta que que um erro de uma testemunha se torne o de muitos para que uma ma se transforme

rumor, e que o estado da sociedade Seguindo as

trilhas do historiador imprescindive l C arlota Joaqu ina em seu tempo

a de as e que marcam o Antigo Regime,

tambem o tempo da de sua memoria."

As

As

Historia

Historia

O filme O do de foi em 1937. Nesta

cena, ve-se daramente a da obra A primeira missa no de do pintor Victor pretendesse fornecer uma real dos no filme O

descobri-mento do Brasil o Portugueses e uma sem

(46)

O 1937.

sugerida

sugerida

ABUD, M. A uma da historia: ideias sobre a

de no ensino. Sao Paulo, 2003. Francisca Nogueira de. Carlota Joaquina

do da 2004.

Robert. Cinema: e o sentido. 0 de Sao

Paulo: das Letras, 1990.

Regina H. et do Brasil; o cinema e o da Revista de Juiz de Fora, 2000.

FERRO, Marc. Cinema e Historia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. Monica. Historia e cinema: debate Revista ricos, Rio de Janeiro: CPDOC-FGV, v. 5, n. p.

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do na Revista Rio de Janeiro:

n.

Luiz C. Carlota princesa do Brazil: entre a Historia e a fic^ao, um "romance" critico do Revista da Sao Paulo, v.

(47)

4.6.

4.6.

e internet

e internet

O do computador e as possibilidades abertas a partir de sua

de grande impacto sobretudo ultimas

As de as os

pessoais e os em passaram por que e

possivel virada cultu ral.

Nos dias de hoje, viver computador parece coisa impossivel, sobre-tudo nos grandes urbanos. Rapidamente, as tornaram-se

e os antigos suportes, livros, revistas, passaram a ter concorrente a World Wide Web, ou a rede mundial de que une os quatro cantos do Uma nova forma de leitura e de das

implicando novas maneiras de com o conhecimento.

Os primeiros de de dados computadores

surgi-ram ao dos anos 1950, a Guerra Fria. Mas foi a partir dos 1990 que a interne t a se popularizar globais. A possibilida-de aberta dos computadores pessoais ao tempo,

e causa do crescimento da rede. as das diversas

naturezas e a entre as pessoas foram afetadas por uma nova maneira de se relacionar com o mundo. A global passou a a troca de

(48)

A nossa esta cheia tecnologia a sua

ece ser dado natural. e mais espantoso se percebermos que toda essa e muito recente e rapida. E dificil que

em termos como e-mail,

A Historia nao de fora desse processo de das ultimas . Os computadores muito uteis as pesquisas como a

deles, tornou-se manipular um grande de fontes, em bancos de dados a partir disso,

tabelas, percentuais que a se constituir numa metodologia a mais para as

Os computadores ferramentas uteis ao historiador. meio de-les, tornou-se mais armazenar dados, compor graficos e utilizar processadores de texto no das de escrever. A rede de com-putadores, por sua vez, passou a ser usada para troca de e-mails e buscas em

de arquivos e bibliotecas. Em o passou a a

maior dos de dos

Essa do computador andou junto com a da

Professores, historiadores ou apenas interessados

a acessar a rede de computadores para obter dados sobre os mais diferentes as-suntos, inclusive Historia. A do de Historia na internet passou a ter possibilidades de porque podem variar de artigos e livros em formato digital, feitos por historiadores ate textos sem maior

e que e dificil

de ser diferenciado leitor comum.

a Historia se beneficia das po ssibilidades

desde a e de fontes que durante muito tempo

ficavam acessiveis a um pequeno grupo de pessoas, passando troca rapida

de e de possibilidades de em termos globais, ate o

so on-line de varias bibliotecas pelo mundo. Por outro a internet

e muitas vezes, por multiplicar as sem

compromis-so vulgarizar um tipo de memoria sobre o passado baseada em identidades coletivas. A rede esta repleta de sites com

que distorcem Nesse

sentido, o estudo do conteudo disponivel na internet tambem oferecer possibilidades para a discussao da memoria coletiva e da de identidades virtuais.

1 13333

(49)

O desaflo dessas possibilidades de uso parece ser a

da a internet cada vez um

na vida das pessoas. O ensino da Historia pode se benefl ciar na medid a em capacitar alunos e professores a e a distinguir as fontes de onde

suas e, fazer com que a internet se constitua recurso e a mais, na medida em que fornec e, com uma ra-pidez possibilidad es de leitura. Cabe ao leitor tornar-se apto para diferenciar a qualidade e a das disponibilizadas.

P

Para

ara aprofund

aprofund

ar

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o ttem

ema

a

O na esco escollaa

A dos 1990, a do com putador pessoal e da internet um cada maior, tom ando dimen soes ghba is. Diferentes tip os de passaram a ser transm itidas em

O uso dos e da internet pode ser extremamen te benefico a alun os e professores. O no entanto, para leitor sendo o de e de das varias disponibilizadas esse

(50)

A

A

Dig

Dig

it

ital

al

Com o advento da internet, (bibliotecas,

a ter no disponibilizam para No Brasil, e por o portal da Biblioteca National na rede mapas, material

do Em 2007, foi pela Unesco e Biblio-teca do dos Estados a World Digital Library (Biblioteca

Mundial — que o objetivo de digitalizar e

na rede vasto material de bibliotecas do O site nos idiomas arabe,

ingles, francos, e material em idiomas.

Portal do site da Biblioteca Mundial. em: Acesso em: out. 2009.

. /

Portal do site da Biblioteca Nacional. Dispom'vel em: Acesso em: out. 2009.

1 13355

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sugerida

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Referências

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