Obra \ o da Lingua *
FADE
FADE
PROFESSOR 2010 •Prezada professora e prezado professor,
Este
faz
do
do Programa Nacional Biblioteca
da Escola - PNBE do Professor, composto por varias obras de apoio
foram encaminhadas a sua escola com o objetivo
de facilitar a sua
e o seu desenvolvimento profissional.
Por ser
bem cultural, a
deste livro e
responsabilidade de todos.
Dados Internacionais de
Dados Internacionais de na Publicacao na Publicacao Brasileira do Livro,
Brasileira do Livro, Brasil) Brasil) Ferreira, Marieta de Moraes
Aprendendo Historia: e ensino / Marieta de Moraes Ferreira, Renato Franco. - Sao Paulo: Editora do Brasil, 2009.
Bibliografia. ISBN
Aprendizagem - 2. Historia - Estudo e ensino 3. de ensino 4. Professores
-I. Franco, Renato. I-I. Tftulo.
09-11310 CDD-907
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Historia: Estudo e ensino 907 ©Editora do Brasil S.A., 2009
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Adriana Vaz Daniela e Juliane Maria Aparecida
Victor Meirelles. Primeira no 1860.
sobre te!a, 268 cm x 356 cm. Andrea
Regiane Santana e Janaina Lima
Leila P. Jungstedt, Carlos Nunes e Vanessa Ouros - 2010
no da Editora
EDITORA do BRASIL Rua Conselheiro Nebias, 887 - Sao - CEP
Fone: - Fax: 3222-5583 www.editoradobrasil.com.br
Os
res
Marieta de Moraes Marieta de Moraes
na Ecole de Hautes Etudes em Sinces Sociales
- Paris.
Doutora em Historia pela Universidade Federal Fluminense. Professora do Depa rtame nto de Historia da Universidade Fe-deral do Rio de Janeiro.
Pesquisadora do CPDOC de Pesquisa e
de Historia do Brasil).
Renato Franco Renato Franco
Mestre em Historia pela Universidade Federal Fluminense. em Historia pela Universidade de Sao Paulo. Pesquisador da Getulio Vargas.
Muito se sobre as possibilidades de do ensino da Historia, seja nas escolas ou universi-dades. Um dos grandes desafios e como transmitir as
historiograficas, a e no uso das fontes, a de projetos e atividades que
o ensino basico e das licenciaturas a aplicarem no seu coti-diano os princlpios que a construcao do conhe-cimento historico.
E a de histori ografica para
os alunos do ensino basico? O ensino da Historia deve estar
tado para a da cidadania? Ou e
aprender de como se o conhecimento e, dessa forma, demonstrar as e
que a historiografica? A deste e exatamente demonstrar a pos-sibilidade de o conhecimento historico a formacao da
cidadania e alunos e nas
teoricas, metodologicas e hist orio graf icas que tern sido t rava-das em a Historia como campo disciplinar.
A adotada foi dividir o trabalho em quatro par-tes, que pro cur am discutir os conceitos de Histor ia, as verten-tes historiograficas, os e possibilidades de
cada uma dessas foi apresentar d e for ma sucinta e ra um e, posteriorm ente, selecionar imagens,
extratos de textos de introduzidos por
pequenos que buscam
Com essa poder contribuir para
en fre nt ar as dificuldades de compreens ao de grandes debates especificos do A historia e um tema de interesse de
e po r isso en volve dife rente s profissionais,
conscientes do grau de complexidade da escrita e do ensino da Historia. Nesse sentido, procuramos mostrar a
pluralida-de pluralida-de que pode abarcar, a de
in-duzir a uma em verdades absolutas e atemporais. Por isso e fundamental a de que a Historia e um conhecim ento construido a o do tem po e que se altera
em dos do presente.
A Historia e um conhecimento congelado, ganha dinamismo a medida que professores e alunos
os temas e Por outro embora com
pontos de ela diametralmente da
ratura, da ou da E importante destacar que, embora Historia e memoria de acessar o
pas-sado e elementos em de campos
com a das fontes, do
de e que
garan-tir a de saber
Para que serve a Historia? Essa nao tern res-posta unica, mas acreditamos que a Historia antes de
um conhecimento nao por ter
uma unica mas por ser fundamental no
desenvolvi-mento de Sua fecundidade na
capaci-dade de retomar aspectos do passado sob novas No entanto, que esse processo de conhecimento nao e feito a revelia de regras, mas exige a familiartzacao com os
que a disciplina ao do tempo. Conhecer elementos basicos da escrita da Historia
a capacidade de leitura da de discursos de diferentes srcens. Nao se trata de induzir
mas habilitar a leitura de diferentes discursos, a que e professo res — ou qualquer —
expostos na sociedade A de
acessaveis atraves das varias midias (internet,
videos, que se de maneira e
exige uma capacidade de
e de perspectiva temporal que so a Historia pode oferecer. Os
I I - - OO ee Historia Historia Os
Os de de
Para o
Clio, a musa da historia O que e Historia?
sugerida sugerida 1.2. As
1.2. As da Historia: a mestra da vida da Historia: a mestra da vida
Para aprofundar o tema 1 8
o da Historia
Os da narrativa 1 9
As
da Historia 20
Bibliografia
Bibliografia sugeridsugerida a 2121
O seculo XIX e as
O seculo XIX e as no conceito de Historia. 22 no conceito de Historia. 22
Para aprofundar o tema 24
Os impactos da Francesa 24
A tarefa do historiador para Humboldt 25
Historia: disciplina em 25
Bibliografia
Bibliografia sugerida sugerida 2626
1.4. A
1.4. A dododiscipdisciplinar linar 2727
Para aprofundar o tema 28
A do campo disciplinar na 28
O e a escrita da Historia 29
Bibliogra
No o sacramento do era a toda
e seu registro deveria um como em todas as da
Assim, o no me do batizado, o sexo , os dos dos
. data da sao que se repetem em todos os registros. O
r. a partir de um metodo pode a com que as
comunidade ou se nasciam mais meninos ou meninas. das decadas de 1950 e 1960 dessa >gia, as conjunturas A analise massiva de fo ntes
que encontrado uma
)gia em termos de De fato, a dos
era conseguir um grande volume de possibilitava
com certa grandes e a de fenomenos.
a Historia em voga nas decadas de 1960 e 1970, os
estabelecer de de
taxas de e de etc.).
No a de series longas e e os
. a historiog rafia das grandes fo ram favorecendo cada vez metodos O principal feito era de que esses grandes
de analise macro por o papel dos na
O metodo difere do na medida em que se utiliza estatisticas como base de analise de um problema, nao pretendendo medir ou
categor ias. A pesquisa quantitativa com
coletadas que sao expressa s em As fontes incluem, das de srcem documentos como fotograflas, desenhos, videos e Seu papel e forne cer a possibil idade de de >ntes que acrescentem qualidade a pesquisa, ou permitem a
)s casos em de
Dentro dessa o privilegi a fenome nos ao da
e trabalh a com complexas que n ao permi tem
priori. Sua passa a no processo A de
qualitativos torn ou-se cad a vez mais f re qu en te a partir da segunda de cada
1960. A utilizacao de fontes como a o oral,
se mo stra ram um recurso cada vez mai s utilizado ou Historia
Os metodos nao foram mas deixaram de
a principal forma de para se tornarem mais uma a los pesquisadores. Assim, os trabalhos de Historia podem se beneficiar de metodos
P
Para aprofundar
ara aprofundar
o
o ttem
ema
a
AA e e aa quantitativa quantitativa
dito, uma (quantitativa
O de parte do do pode ser analisada
ou Asfontes que seguem as de
casamento e obito, podem ser muito uteis para analises quantitativas porque permitem a de elementos que se repetem ao longo de anos. sua podem ser objeto de analises
na medida em que ao conjunto dos documentos. A demografia uma muito em voga Europa ao longo dos anos 1960 e 1970. meio
novos fornecer de reavaliando da
de No trecho a a historiadora Maria Luiza uma critica sobre a da para a Historia.
com os trabalhos da Demografia Histonca,
inusitadas, antes vislumbradas ou Agora, de
des documentadas e de forma abrangente. [...]
O da (que poucos e com muitas
suas sociais ser resgatado. O mundo das famflias foi outro vies que foi
penetrado por novos e com novas das analises da Dem
grafia baseadas em Registros veio a em toda a sua varied de. A tao escondida nos e particulare s do passado pode ter parte de seu passado desvendado. A morte, a as epidemias do passado outros tantos estudos que a luz. Ate mesmo a
das foi com base nas contidas nos registro
de e de
[...]
O mundo da brasileira na Historia a ser desvendado. A de filhos dentro da escrava, o ato de abandonar o
ao nascer, dos e dos dados as pessoas na
a difundida de que a caracterizar boa
parte a maioria das no Brasil de ontem e de as
sociais ante a e a a de anos e do volume de
cer-tas epidemias que nossas populacoes do passado, o mundo do trabalho e
de suas e no Brasil foram e realidades e
muitas vezes pioneiros desvendados estudos de Demografia Historica." Maria Luiza Os e a Historia do Brasil,
ee
quaisquer fontes, os registros poesias) sao
e ao leitor professor, o em
De as obras sao fontes de qualitativa, da sociedade, que no contexto em
s. nao ou do tempo. A pode
a andli se de uma na em que revelam
a dos mesmo que com e prdticas de seu tempo e No Esau e do de Assis (1839-1908), os personagens Pedro e Paulo
e de Pedro e e Paulo
e republicano e liberal. em 1904, a obra fa sobre a
la para a no No trecbo a seguir, Machado o 15 de de por meio de um dos personagens.
o que contado, era costume de Aires sair a Nem s emp re acertava. Desta vez foi ao Passeio Cheg ou as sete - e entrou, subiu ao e para o mar. O mar estava crespo.
a passear ao do ouvindo as ondas, e chegando-se 2 borda, de quando em quando, para bater e recuar. Gostava delas
uma de alma fort e, qu e as movia para mete r a terra. A
enroscando-se em si uma mais que de de
a qu e nao faltava m nervo s nem nem a voz que brada-va as suas
cansou e foi-se ao ao e passeou a toa, revivendo e coisas, ate que se sentou em um banco. Notou que a pouca que
nao estava sentada, de costume, a toa, gazetas ou a vigilia de uma noite sem cama. Estava de pe, falando entre si, e a que entra va ia pegando na sem conhecer os interlocutores;
parec eu, ao menos. Ouviu palavras soltas,
etc. ditas em torn alto, acaso para a ver se
a e se obtinham mais uma as Nao que
assim fosse, po rqu e o dia vai e as pessoa s nao eram conhecidas. O
se coisa suspeitou, nao a disse a tambem nao o ouvido o resto. Ao lembrando-lhe algo particular, escreveu a uma nota na carteira. Tanto bastou para que os curiosos se dispersassem, sem algum epiteto de louvor, uns ao governo, outros ao exercito: podia ser
Aires do Passeio suspeitava coisa, e seguiu ate o Largo da Carioca. Poucas palavras e sumidas, caras espantadas, tos que mas nenhuma noticia clara nem completa. Na do soube que os militares tinham feito uma ouviu da e das pessoas, e noticias desencontradas. Voltou ao onde tres buris o disputaram; entrou no que ficou a e ma ndou tocar par a c Catete. Nao perguntou nada ao cocheiro; este e que disse tudo e o resto. de uma de dois ministros mortos, um fugido, os demais presos. O perador, capturado em vinh a descendo a serra.
Aires olhava para o cocheiro, palavra saia deliciosa de novidade. Nao era desconhecida esta criatura. Ja a sem o tilburi, na rua ou na a
ou a bordo, nem alguma vez vestida de seda ou | de Quis saber interessado e curioso, e acabou
tando se realmente houvera o que dizia. O cocheiro contou que ouvira tudo um homem que trouxera da Rua dos e levara ao Largo da Gloria, por
que estava assombrado, nao podia que corresse, que pagaria o dobro; e pagou.
— Talvez fosse implicado no barulh o, sugeriu Aires.
- pode porque ele levava o derrubado, e a principio pense: que sangue nos dedos, mas reparei e vi que era barro; com certeza, vinha de descer algum muro. Mas, bem, creio que era sangu e; barro nao tern aque la cor. A verdade e que ele pagou o dobro da viagem, e com po rqu e a cidade nao esta segura, e a gente grande risco pessoas de um p ara outro...
a porta d e Aires; este mandou par ar o pagou tabela e desceu. Subindo a escada, ia pensando nos
possiveis. No alto o criado que sabia tudo, e pe rgun tou se era cert o... — O que e que nao e Jos e? E mais que cer to.
— Que mataram tres ministros? — Nao; ha so um ferido.
— Eu ouvi que mais gente falaram em dez mortos...
— A morte e um a vida; talvez os mortos Em todo nao rezes por porqu e nao bom Jose."
s
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eriida
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IV - Em
IV - Em
d
de
e
A Historia na escola
A Historia na escola
Ensinar Historia e uma tarefa Ate procurou-se tratar de dos aspectos que respeito ao do historiador, mas falar de Historia dm
respeito ao seu ensino. diferentes,
toes tao complexas e que tempo de de para
que, muitas vezes, de Historia somente ate o Ensino
A simples de conteudos acaba por o entendimento da
na, professores e a de conteudos e afastando o
de Historia do processo de do conhecimento. Nesse sentido, vale tar, para que serve a Historia? Ao longo dos tempos, a Historia ensinada sempre uma No caso brasileiro, o ensino de Historia fundamento e acabou por se encarregar de formar cidadaos. De uma maneira ou de outra, a
escolar a projetos de fosse da fosse de segmentos Esse comprometimento que fornece sobre o passado baseados acaba por contrib uir para a
discursos com os do afastando a
plicidade de que constitui a do conhecimento.
102 102
O ensino escolat ganha na medida em que pode se da diversidade de como forma de expor a multiplicidade de enfoques, do Nesse sentido, compreender as de da escrita da - pode con tribu ir para a autonomia da Histo ria ensinad a, ten do p or base a
diversidade. A compreensao das questoes e dos
prete nde r fazer com que professo res e al unos reproduz am
historiadores ajuda na da aprendizagem e
conhecimentos que sao, complementares.
Por o historico em de dinamismo e
sobretudo, a por parte de profes sores e alunos, de que a
Histo-ric a e relativas. como acontece
com a Medicina, em que o conhecim ento e novas
tec-picas e tratamentos sao a cada dia descobertos, a Historia com que respondem questoes de uma determinada Como o conhecimento em Historia nao e todos os documento s e estudos devem ser entendidos
seu contexto.
O processual da do conhecimento a contribuir par a
o ensino da Historia. Por isso, no conhecimento de aspectos do oficio do e de algumas vertentes historiograficas. Po r deles,
possivel element os importantes e o de algumas
re-correntes nos livros didaticos. Nao se trata de tutelar o ensino escolar as
historiograficas, mas, compreender que o processo de do conhecimento histor ico e a Historia ensinada sa o saberes
A Historia e uma que elabora discursos sobr e o passado. Por i sso, e fu n-damental o e nten dim ento de que passado e Historia s ao instancias autonomas,
que intimamente relacionadas. Cabe a professores e alunos a compreensao de que reler os vestigios do passado e reinterpreta- los constitui a base do conhe cimento historico. A divers idade de abordagens faz parte da a campo e caracteristico da contemporaneidade e cons- Esse relativismo, ritui o cern e do exerci cio intelectual. O ensin o da Histori a ganha na medida em que
essas com utilizando a multiplicidade
como elemento agregador e sem ter de se a de
ordem sejam
Nesse sentido, a Historia pode contribuir para diversas sem ter obri-gato riam ente uma fun cao preestabele cida, seja ela de formar civilizar, va-lorizar a como se acreditou muito tempo. A por exemplo,
e a o a partir de na em que
os a entenderem o tempo, as as
o e, a partir disso, serem capazes de selecionar e criticar as
do seu dia a dia. A ou outra disciplina, forma
por outro e impossivel sem as de
histori-cidade, de do saber sobre o vivido e sobre o tempo que so o pode dar.
Para
Para
ap
rofun
Escoia e
Escoia e
A das ultimas do XX, estudos e sobre o
para a das relacoes e cultura, o
escola da memoria das e da
das de da Jean-Claude
sobre o que, se por lado, a e da
por outro, e pela do trabalho de q ue a cultura se e a educacao a cultura como m emoria viva. No a sdo os
de e de que sobre os a serem
escolar (que de para suas
"A posta sobre a de e de da
nao de prestar ao fato de qu e toda e em
particular toda de tipo sempre na verdade uma no
interior da cultura e uma dos conteudos da cultura destinados a serem
transmitidos as novas Esta de na cultura e de
didatica faz com que nao se possa apegar-se a e
de uma unidade de e da cultura: e matizar e isto e.
constru ir um a verdadeira das relacoes entre escola e cultura. [...] No que se refere particularmente a de tipo escolar, a de tudo o que conserva do passado nao deve a de tudo o q ue esquece, abandona ou A cada a cada da pedagogia e dos programas, partes inteiras da que desaparecem da
ao tempo que novos surgem, novos conteudos e novas formas de
saber, novas novos modelos de certeza, novas
de ou
reconhe-cer o grande poder de da sua capacidade de
selecao cognitiva e cultural que faz com que parte da e assim salvo do esquecimento', de a enquanto que o resto
consagrado ao
Mas nao e em ao [...] que se o problema da
cultural e tambem, e ate mesmo mais ainda, em ao estado dos
das ideias, dos dos que se no
da sociedade. a escola nao ensina uma parte restrita de tudo o que constitui a a cultura viva de comunidade humana. [...] O que se ensina e, com efeito, menos a cultura que esta parte ou esta da cultura que constitui o de social e [...] sua autorizada', sua face legitima. [...] Segundo
os paises, as as ideologias ou dominantes, os
: alunos aos quais se os da cultural variar e se
[...]
Mas ha mais: a escolar nao se a fazer uma entre os saberes e num dado momento, deve tambem, para
as a
de de ou de
que a do assim a obra do ou do ou o
do teorico nao sao diretamente ao aluno: e necessaria a
de [...], a
elabora-" — de todos os elementos de saberes que sao imagens
mas [...] e o por exemplo, dos
e de todos os mas tambem o dos exercicios das
dos deveres, dos controles [...]
que, se o da a
de cognitivas (os saberes e os modos de
escolares), estas tendem a de seu estatuto
de instrumentos e de das aprendizagens,
toara se constituir numa de dotada de sua
e capaz de dos limites da para sua marca didatica e a toda especie de outras (que por exemplo no contexto
lazeres, dos do turismo, no politico ou no
assim com as outras dinamicas culturais (com as diferentes expressoes da cultura com as diferentes formas da cultura dita com os meios
de de com as cognitivas ou as de
grupos) complexas e [...] de nenhum em todo caso,
[...] como na Media, o pensamento esta 'arte de inventada por e para a escola e obedecendo a
com [...], inscrever-se, como 'forga formadora de de
profundo, nos dos para
que se encontre a em cercos caracteres da
Do modo, pode-se com os a
na de uma srcinal
saberes, de sistemas de e na e
possivel ver o puro e simples de uma preexistente, ou
a direta dos interesses de ou grupo de exterior a o que nao a impede de se atraves de e em funcao de
Reconhecer esta da
nao pois, a separar os de subjacentes aos de
ensino' dos outros dispositivos e que em no
social, mas leva a a na das entre escola e cultura
e na de ver naquela o simples veiculo ou de uma cultura posta como uma entidade una e
Jean-Claude e as bases e do escolar, 1993.
Histo
Historia e sabe
ria e saberr escolar
Uma das caras aos professores de Historia a do saber escolar. Essa I ressurge em nova perspectiva, que rompe com as vigentes desde meados do XX, no de racionalidade As para o interior da escola com o
objetivo de melhor o seu e o fazer no dmbito da cultura escolar. Neste texto, a brasileira Ana Maria e ao ensino da disciplina envolvendo o dommio de saberes referentes ao passado e seu didlogo com outros saberes que tirculam e se nas sociedades. Aborda as de diferentes autores que com os conceitos de saber escolar e de didatica para as e limites de
no campo da Historia.
"Pesquisas que o curriculo e campo de e
permeado por conflitos e de complexa e hibrida, com di-ferentes de curriculo formal, real, oculto. [...]
Essas novas em a estudos e que,
ao nao reconhecerem a especificidade da cultura escolat, buscavam a melhoria do ensino atraves da maior com o conhecimento O ensino seria
na medida em que coerente e fosse em
1.5. O 1.5. O do do 3131 Para o 32 O do historiador 32 A dos 32 O e a do Arquivo Nacional 33 sugerida sugerida 3434 Parte II -Parte II - 3535 2.1. O que e 2.1. O que e 3535 Para aprofundar 37
Por que rescrever a 37
A neces sidad e de repensar a Historia 38
3939
2.2. A Escola
2.2. A Escola 4040
Para aprofundar o tema 42
e o offcio do historiador 42 A de Seignobos e Charles 43 sugerida sugerida 4444 2.3. 2.3. 4545
Para aprofundar o tema 47
A diversidade da "Escola" dos 47 uma "Escola" dos Annales? 48 Bibl
Bibliogriografia afia sugerida sugerida 4949 2.4.
2.4. A A NNova ova HistorHistoria ia 5050
Para aprofundar o tema 52
A Historia vista de baixo 52
Bibliografia
Bibliografia sugeridsugerida a 5252
2.5. A
2.5. A , , 5353
Para aprofundar o tema 55
Os atuais da Historia 55
A 55
A da Micro-Historia 56
Bibliografia
Bibliografia sugerida sugerida 5757
2.6.
2.6. NNovos ovos caminhos caminhos da da historhistoriograiografia fia 5858
Para aprofundar o tema 60
O retorno da Historia 60
Bibliografia
Bibliografia sugerida sugerida 6262
Parte
Parte -- ee 6363
3.1. As fontes e a
3.1. As fontes e ado do historiador historiador 6363
Para aprofundar o tema 64
Historia e prova 64
Lorenzo Valla e a de Constantino 65
Essa a erros no ensino nas
escolas, em que sua se faz e porque
processo de e com a de de
autores, alguns deles com pressupostos para
ou
Ao ser radicalizada, esta critica a considerar o saber escolar um saber segunda inferior ao cientifico, porque resulrante de simpli-fi.cac.6es para o ensino a e adolescentes, ou adultos ignorantes. Nao defendemos aqui que todo ensino escolar e desenvolvido e a erros. A
apoiada em autores que a especificidade da cu ltura e do saber
esco-lar tern, no para sua melhor
Nao podemos negar que o com o conhecimento cientifico e
fundamental. Mas e compreender melhor se da a do
saber escolar, que envolve a com o conhecimento cientifico, mas com outros saberes que no contexto cultural de referenda.
Nesse sentido, o conceito de saber refere nciado em pesquisadores do
cam-po da area do e da das disciplinas escolares, oferece
para a melhor dos educarivos. [...]
A perspectiva com a reconhece a especificidade
ca desta que tern na escola o por escola que de ser
considerada apenas local de e transmissao de saberes, para ser
compre-endida como educacional, (por) e de
cultu-ra escolar, onde se confrontam diferentes e interesses
politicos, culturai s. mais aos autores franceses que estudam os de
Nessa perspectiva, os saberes escolares, antes e passam
a ser de que se para aspectos relacionados a
cultu-ral — quais saberes, motivos de culturais e sociais e
politicas das ocultamentos,
Mas, basta selecionar. E os saberes possiveis de
Nesse sentido, os voltados para os de destes saberes
os de sup erar a perspectiva instrumental e
o conceito de didatica para os
para Por o
proces-so que um saber em saber a ensinar, e este, em saber
Por ultimo, e nao menos importante, e lembrar que o saber escolar, em
sua passa por um processo de ou e veiculo de
transmissao e de valores entre os A
por-1 10077
tanto, e estruturante deste saber, sob a forma de mas da
e saberes ou formas
ou de baseados na e ou
basea-dos no desenvolvimento do e
Ana Maria Ensino de Historia e Historia dialogos 2005.
sugerida
sugerida
FONSECA, Thais Nivia de Lima e. Historia & ensino de Historia. Belo Horizonte: 2003.
Jean-Claude. Escola e as bases e do
escolar. Guacira Lopes Louro. Porto Artes 1993. p. 14-18.
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politicas — Ensaios de Historia cultural - Historia e ensino de Historia. Rio de
Ja-neiro: p.
; GASPARELLO, Arlette Marcelo Ensino de
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ROCHA, Luis. A Historia na escola: livros e leituras. Rio de I 2009.
SOIHET, Rachel; ABREU, Martha. Ensino de e
4.2. O Brasil e
4.2. O Brasil e
pafs sem
pafs sem
memoria?
memoria?
O com a memoria nos podemos
nossos nossas personagens do nosso passado.
E possivel escolher diferentes que ser depoimentos do metodo de Historia oral ou documentos escritos como relatorios, livros e
de possibilidade personagem, o
ex-presi-dente Vargas como material de jornais e
como tema as dos 50 da morte de Vargas, em 2004.
As em torno da figura de Vargas sao uma na nossa
isso sao elementos importantes para entendermos os mecanismos de cons e func ionamento da memoria coletiva brasileira. E bom lembrar que o sentido primordial de comemorar e trazer a memoria, recordar. Nem sempre a
e festa ou pois pode expressar, tambem, de controle do passado para o presente.
Os para a dos 50 anos do de Vargas a
de que a memoria tern sido das culturais mais importantes das
A ao passado conduz de um a memoria
que se materializa de diversas sendo a apenas uma delas. O que
essas nos trazer?
Brasil. Julgavam que haviam vencido a vez que conquis-tadas as do movimento: as pa ra a Assembleia Constituinte, em 1933; a de 1934, a reco nquis ta da autonomia e a garantia do princip io
Para alem dos publicados desde 1932, outras de da social acionadas para
a verdade dessa
da Desde 1932, a aos
a
que o aos nas
da
Em 1934, primeira
vez, cerimonias
ci-vicas que a da
dos Em
1955, as
com a do
A partir desse e ate hoje,
a do passado
concen-trou-se na dos de
oitocentos mortos no
interior do monumento. Nas duas os rituais contra o esquecimento
ideias centrais: democracia, autonomia e unidade regional.
72m com cripra
em 5m X X
Monumento ao soldado de
do Sao Paulo, 2004.
Neste sentido, entre 1934 e a ideia de democracia ilustrada de vies elitista e liberal encontra mais para Nos anos 1950, a de-mocracia representativa funcionava plenamente, as leituras que os participantes das cerimonias do 9 de ju lh o, inclusive a silenciosa, podiam fazer desse conceito provavelmente mais do que nos anos 1930. Nao e um
acaso, portanto, que, alem dos os um do
fosse incorporado ao tempo ao de Piratininga'.
a no da autoridade no ritual de 1934 e o sentido atribuido a de Direito
ocupava nas e a a figura de Pedro de Toledo
pelo Trianon. Em 1955, as hierarquias objetivadas rituais, mas de forma e rigida, pois o do ritual e o aos
mortos que o par
de Abreu. As da de 1932, 2007.
ABREU, Marcelo Santos de. As da Constitucionalista
de 1932: do passado e social do regional (Sao
Paulo, 1934 e 1955). Estudos Rio Janeiro: n. 40,
p. 2007.
Quillet. O "devoir de na con
en-tre Historia, e direitos. In: GOMES, Angela de Castro. e Rio de Janeiro: FGV, 2007.
Andreas. memoria. Rio de Janeiro: 2000.
Estudos Rio de Janeiro: CPDOC-FGV, v.
n. 14, 1994.
REVISTA Estudos Historicos. Rio de Janeiro: v. 14,
n.
ROUSSO, Henry. A memoria e mais o que era. In: AMADO,
e de Historia oral. Rio de Janeiro: FGV, 1998. p. 93-101.
do do sobre o XX.
Sao Paulo: Arx, 2002.
113 113
4.3.
4.3.
c
co
om
m
H
Hiis
stto
ori
ria
a o
oral
ral
A oral" e e permite muitas e
guns ser possivel a todo oral, por
qual-quer individuo e em qualqual-quer circunscancia, sem nenhuma previa. E que ha entre o metodo de pesquisa denominado Historia oral e o simples regiscro de sonoras. A Historia oral pressupoe a de uma fonte oral que e o resultado da pesquisa e do estudo
para a coleta de depoimentos com fins documentais, ou seja, da
de uma Nesse o metodo de pesquisa deve ser confundido com o emprego das "fonte oral" ou oral", que se referem a registradas atraves do som em sentido como um pro-grama de radio ou uma entrevista
Algumas das da pesquisa com o metodo de Historia oral
das a problemas para o arquivarnento e a das fontes produzidas a partir
de entrevistas, em virtude de sempre adequadas para
dar o material. Na maioria dos casos, as entrevistas nas de pesqui-sadores nao havendo possibilidade de consulta por interessados. Para contorna r esta muitos arquivos e bibliotecas tern criado acervos de
recebimento e de de depoimentos produzidos por pesqui-sadores externos.
A Historia oral, como de pesquisa que produz fonte especial, se revelado impo rtante no sentido de possibilitar uma
e uma melhor da coletiva e dos de
de identidades de grupos ou nas sociedades. Como foi visto, as possibilidades de uso da Historia oral
portanto, como atividade didatica o desenvolvimento de
um projeto de de tema seria voltado para o com a
e com a Historia. Para isso, um primeiro ponto seria a fazer uma pesquisa sobre a trajetoria da de maneira a conhecer alguns
A etapa e levantar alguns livros e pesquisar em para se obter cias e alguns eventos marcantes do bairro, Se nao for possivel
disponiveis nesse primeiro entrevistas
ser realizadas. O importante e possuir ou elementos para nizar um projeto e ter uma ideia do que se pretende fazer, uma
dos depoentes e os objetivos do projeto e os seus resultados. Com essa iniciativa, os alunos nao so vao estar se preparando para conhecer melhor seu bairro,
mas aprendendo a fazer um projeto de o que ser para
qualquer outra disciplina.
a tarefa de do projeto, para a
do roteiro das entrevistas, E importante que os alunos o que preten-dem descobrir com esses depoimentos, estabelecer um ponto de partida. E que as entrevistas surpresas e essa uma parte interessante, pois podem nos revelar desconhecidas e diferentes sobre um mesmo
Os alunos e professores pelo projeto devem ficar para que
as tenham uma minima, que realizadas em
ciosos, que muitas pessoas ao mesmo tempo, ou intervenham na fala dos depoentes com de maneira que ao final o registrado seja compreensivel. E muito que em projetos feitos em comunidades, sem as
de-vidas na da os depoimentos sejam incompreensiveis,
segunda etapa do projeto e o trabalho com os depoimentos, Como isso pode ser feito? As ou CDs gravados podem ser transcritos para o e transforma-dos em um texto para ou podem ser ouvidos. O importante que os do projeto tenham possibilidade de analisar o material que foi coleta-do. Como podemos fazer isso? Em primeiro e possivel retirar dos depoimentos as sobre a trajetoria do bairro; datas eventos,
Mas podemos e as das memorias contadas.
ver que poncos de vistas fatos que
sao silenciados, ou que sao destacados. O que podemos fazer I
dessas sobre e, como ja dissemos, que
a memoria esta sempre em processo de e e seletiva, ou seja, existem coisas que sao lembradas e outras que sao dependendo da pessoa que
E como a memoria individual e coletiva
e como existem de memorias
como a memoria retrata uma verdade e pode um instrumento de de ser tambem uma polftica.
Uma terceira etapa do pode ser o de um texto escrito
sobre a historia do no os e professores articular as ja obtidas da pesquisa em outras inclusive nos livros
e as memorias provenientes dos
Outra atividade que pode ser pensada e a dos depoimentos
tados. Seria interessante que a escola reservasse na biblioteca um local para um acervo dos projetos em desenvolvimento e de possiveis projetos
Com essa os alunos poderiam sobre a necessidade da
do patrimonio cultural do seu e aprender de de
um pequeno arquivo.
A de um projeto de Historia oral, como se pode ver, permite o desen-volvimento de habilidades: a escolha e a pesquisa de um que pode ser articulado com outras disciplinas; a de um roteiro e o aprendizado do
com pessoas de fora da escolar — os depoentes; a do material coletado; a de um texto escrito cuja pode contar com o apoio das disciplinas de Portuguesa e
Essa tambem pode o desenvolvimento das de
me-moria, patrimonio e
Para aprofundar o tema
Para aprofundar o tema
Historia
Historia
polftica e
e
O de oral se de mas vezes sao
e as de
com a Historia oral fazer com dos
mma carta de que e um docum ento de autorizafao para a de entrevi stas. Se a carta, deve ser explicado sempre ao o uso que de sett
e que a Historia oral pode ser usada para
com temos mas tambem aqueles que sao opositores, ou pessoas as quais temos muitas e discordancias. Mesmo a deve ser conduzida sempre com os mesmos criterios e cuidados de maneira que possa serfeito um trabalho com
Historia oral,
Historia oral,
e
e
Hebe em chama a para das en trevistas de Histori a oral um instrumento para captar uma oral. Seus depoentes nao vivendaram a
mas atraves dos captar uma memoria atraves de
Inacio tinha 72 a da entrevista concedida a Ana Maria em 1995. Nasceu Fazenda Sossego, em do estado do Rio de Janeiro, onde — segundo seu depoi mento — foi escravo o seu avo parte de
Inacio (que uma lingua sempre que nao queria ser enten-dido). Tambem seu — teria morado na Fazenda do Sossego, antes e depois do do cativeiro. [..,]
Paulo Vicente Machado nasceu em filho de Vicente ex-ca-tivo na da em Alegre, no Espirito Santo, Cresceu lavoura' com seus e seus em regime de parceria, na fazenda em que seu pai havia sido escravo. Sua mae nao chegou a ser pois — segundo seu depoi-mento a Robson Marti ns — nascera ventre
Estes sao pequenos dos depoimentos de homens que se
como negros e descendentes de que a
do com a em areas escravistas do do Seus
depoimentos rememoram com nitidez pai e avo e avo, como com facilidade suas ate o cativeiro. Tornados em produzem deter-minadas comuns sobre escravidao e liberdade, Historia e
que assumem estar referidas a e a familiar. [...] Sao de entrevistas depositadas no acervo do do de Historia Oral e do Departa ment o de Historia da Universidade Federal Fluminen-se
[...] A primeira q ue emergiu ao [os depoimentos] em conjunto a enveredar por outr o tipo de Por que este
de trabalho so a ser desenvolvido nos anos? [...] Muito se
mas pouco sobre os escravos e a experiencia da escravi dao e da
[...] Deste a prim eira questa o que a leitura da daquelas entrevistas efetivamen te fo rmulav a relacionava-se as formas como, no B rasil, a Historia da es-cravidao e da foram apropriadas como objetos de
[...] se do [...] as
como via de a
entre e [...] Foi tendo em vista esta que os [...]
foram negro nas deste
mem6ria familiar da da escravidao e da Ou o fato da
como tambem uma memoria familiar da
[,.,] Como uma abordagem sobre o das entrevistas
sem perder de vista a riqueza de subjetividades que os de Historia
oral as tensoe s en tre os individuos que a Como
sar estas tensoes e, portanto, os bias de cada sem me ap ropriar indevidament e
do dos pesquisadores que cada dos analisados?
[..,] O primeiro passo foi tentar definir em termos mais as
principais — em termos de e
— que cada um dos conjuntos analisados. busquei
so-mente e o conjunto de da
acervos, como explicitar o mais possivel o que se reconhece aos
pesquisadores em cada um dos projetos. Os com as
a Historia oral sabem das muitas que circundam a questao dos
direitos autorais. De modo, apesar da de de direitos,
a autoria nestes projetos reconhecida aos entrevistados. Mesmo sendo do po nto de vista legal, considero que, do pont o de vis ta apenas a autoria con jun ta da conta do entendimento do documento produzido por este tipo de trabalho,
[,..] De forma geral, diferentes da nos
referidos a abordagem do a historia de vida do trevistado ou ao contexto de cada Para resp ond er as perguntas dos entrevistadores, os entrevistados fre que ntem ente recorr eram a contos popu lares ou ao que um a vez nos livros na igreja ou nos
como as veiculadas sobre o cinema e
[...] de a escravidao apesar
nos conjuntos de entrevistas analisados. Em todos eles, os entrevistados
se da ou
cia aos termos e Em todos os co njuntos tambem os depoentes
3.2. Os limites da 3.2. Os limites da 6868 Para o 70 paraPedro II 70 sugerida sugerida 7171 3.3.
3.3. HisHistotoria ria e e temporalidade temporalidade 7272
Para aprofundar o tema 74
O tempo como fundamento da Historia 74
As em Historia 74 Existe 75 As 75 Bibliografia Bibliografia 7777 3.4.
3.4. Historia Historia c c verdade verdade 7878
Para aprofundar o tema 80
Historia e verdade 80
sugerida
sugerida 8181
3.
3.5. 5. FaFazezer r a a HistoHistoria ria 8282
Para aprofundar o tema 84
O conhecimento 84
Bibliogr
Bibliografia afia sugerida sugerida 8585 3.6. Identidade e
3.6. Identidade e 8686
Para aprofundar o tema 88
Memoria e identidade 88
Memoria e Historia: fonte ou dever? 88 Bibliogr
Bibliografia afia sugesugerida rida 9090 3.7.
3.7. Historia Historia ororal al 9191
Para aprofundar o tema 93
O estatuto da Historia oral 93
Dilemas e para o uso da
Historia orai 94
Bibliografia
Bibliografia sugerida sugerida 9595
Sites 95
Sites 95
3.8.
3.8. quantitativos e quantitativos e 9696
Para aprofundar o tema 98
A e a quantitativa 98 A literatura equalitativas 99 Bibliografia sugerida Bibliografia sugerida Site 101 Site 101 Em Em d dee 101022 A Historia na escola A Historia na escola Para aprofundar o tema
Escola e cultura
Historia e saber escolar Bibliografia sugerida Bibliografia sugerida
se no que os depoentes da cativo, frequentemente
aos Ventre e
[...] E nas selecionadas, os
do do sentido de
de seres a condicao de simples mercadoria da [...] Os
tigos fisicos este tempo, presente nas diversas
tivas de requintes de crueldade, vezes associadas a do ou a uma do torturador por meio de poderes do cativo torturado — a morte dos filhos nos casos das ciumentas,
perda total da etc. — como e
[...] As narrativas neste texto nos portanto, de uma de cativeiro como ausencia absoluta de direitos e de alternativas
de rompimento com esta da de direitos
ou privilegios. Neste contexto, a a
daqueles privilegios efetivamente em direitos. [...] portanto, de certo significado da brasileira no Brasil frequentemente
negligenciado [...] E ter em a da
para mensurar o significado dos atribuidos aos cidadaos brasi-leiros no e a todos os nascidos no B rasil a Lei
Hebe Mattos. Os da memoria: e liberdade nos arquivos orais de de brasileiros, 1998.
sugerida
sugerida
Verena. Man ual de Oral. 2. ed. Rio de Janeiro: 2004.
Marieta de Moraes Historia Oral e Rio de
Ja-neiro: 1994.
LANG, Ana Beatriz. com Historia Oral: sobre
de pesquisa. Sao Paulo, n. 11, p.
MATTOS, Hebe; RIOS, A na Lugao. Mem orias do cativei ro: familia, tra balho e
cidada-nia no Rio Janeiro: Brasileira, 2005.
. Os combates da memoria: e liberdade nos arquivos orais de descendentes de escravos brasileiros. v. 3, n. 6, p.
1998.
MONTENE GRO, Antonio Torres. Historia oral e mem oria: a cultura popular da. Sao Paulo: Contexto, 1992.
4.
4.4.
4. H
Hiis
stto
or
riia
a e
e im
ima
ag
ge
en
ns
s
No XIX, com a da Historia e
que possuia um de estudo de textos, os documentos escritos adquiriram um valor especial, em detrimento das fontes visuais e
orais. A partir de entao, os historiadores concentraram sua no uso desse tipo de fonte para escreverem seus tecendo muitas criticas a
dade das fontes orais e relegando a um piano o uso de imagens. Nos anos, o surgimento de novos objetos e temas tern provocado um aumento
na de diferentes fontes para a pesquisa historica, corn a especial das imagens.
Nossa aqui, e exatamente discutir a das imagens para a historica e suas possibilidades de usos para a dos
nismos de de projetos de e de de
identidade Pinturas, e esculturas um caminho
fundamental para nos a e a compreender a Historia do pais.
No apreender o dessas fontes implica entender que nao sao neutras. fotografos e escultores selecionam, enquadram, omitem alguns elementos e destacam segundo demandas do presente. as imagens sao construidas para passar dada que expressa
politicas e Para e sempre
compre-ender o contexto: por e por que produzidas. dessa
perspec-120 120
as imagens podem ser entendidas nao uma do real, do
que mas uma narrativa que pode ou
em uma dada sociedade. A desse pressuposto implica que as ima-gens nao se constituem apenas em uma
A pesquisa com as imagens nos permite uma melhor de como esse tipo de documento pode se constituir em elemento fundamental para a
de para o pois expressam de diferentes
ordens e podem tanto as e da quanto
ticar da nossa cultura.
Com essa podemos entender quanto e fundamental o
sentido das imagens para nos a entender eventos, personagens e conjun-turas da nossa Historia. Algumas imagens da no seculo XIX se
tornaram por nos permitir os projetos de que
se desenhavam momento. As obras dos pintores Pedro
co e Victor Meirelles expressam relativas a de elementos constitutivos da identidade brasileira.
No da as possibilidades de uso
ricas. Surgida no seculo XIX, tendo como o a
so-freu uma grande nao so do ponto de vista da tecnologia como
dos seus que podem abarcar tanto albuns familiares ou institucionais come-morativos ate as fotos utilizadas nas diferentes da
A possibilidade de registro de personagem ou de um evento, da de uma imagem, seja de forma predeterminada, seja de instantaneos que
rejeitavam a e valorizavam o em tomadas nao
muitos a que as imagens reproduziam os acontecimentos como acon-teceram. que por meio da fotografia seria aberta a possibilidade de registrar a historia com fidedignidade. Os desdobramentos desse argumento culado por fotografos tern levado muitos a rejeitarern uma critica sobre a fotografia e as sobr e seu significado. No entanto, e atento ao fato de que a foto graf ia nao e neut ra e traduz sempre um do ponto de vista do ou do ponto de vista da midia que veicula a imagem.
os
constitue m suportes im portan tes para desvendar projetos, e valores que
nos permitem entender os de da coletiva
ensi-P
Para aprof
ara aprof
und
und
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ar o
o
A
A
da
da
nacionai: a primeira missa no Brasil
nacionai: a primeira missa no Brasil
O de no de e um tema mas de ser
que?
A primeira e que as uma e
de O que com isso? como exemplo uma
Victor Meirelles, brasileiro que obras no seculo XIX e que a primeira missa no Brasil, no seculo XVI.
Essa se como nos os que a
cbe-gada de Cabral as terr as em 1500. nesses livros, na das
tado quando o epor A a
da missa como a da posse, do Brasi l, com o dos indios.
Como uma leitura dessa e que essa
no seculo XIX, por Victor Meirelles, com o objetivo de destacar a dos Portugueses e a dos indios, visdo essa que expressa as
e tendencias do seculo X IX. Os ideais contidos na pi ntura ligados a projeto das elites do seculo a ideia de de uma brasileira, e catolica. Assim, essa nos ajuda a entender mais sobre o seculo XIX do que sobre o seculo XVI.
As As do rei do rei XIV e tambem do o de a passar Este para a Filipe V, de Luis XIV e rei da
Acabou no de Ver-salbes, o rei aparece
na XIV
estivesse com 63 anos), com
os de e
para a
O rei e representado com o
je da religiosa
durante a o rei era
do. Os de diferentes naturezas. do politico: • a simbolo e da do Carlos • o do de 6leo 6leo 279cm X a espada da que o poder e a defesa da
• o da e de Us, cor e simbolo da Sinais da
• o colar da Ordem do Santo, ordem da cavalaria reservada aos membros da nobreza) e da o rei da era o
• os saltos detalb e do que so os nobres a usar no Sinais
o de da do G rande Sacerdote no Antigo
• as que tornavam o rei da equivalente a bispo. As vezes tambem era repre-ssntada a que a do rei com seu reino;
• a mdo (apoiada na mesinha) lembrando que so o rei e "fonte e simbolizando o dos
Philippe professor da de Paris sobre das imagens. Segundo a do contexto em quefoi e
mas estar para o que as nos das
e sua sobre a do para as imagens?
A resposta e simples: nao existe metodo. Mas, ao dizer isto, a fazer? Nao existe metodo. [...] Mas eu que, do que um problema de e um problema de atitude. As imagens sao
e como sempre, e nossa atitude em as imagens que a
do que sobre
sao Mas ao de
que podemos uma primeira atitude e a
que toma a imagem como um a de uma de uma
aborda-gem como o na sociedade dos por
Nesse caso, a imagem e totalmente e uma de algo que
existe antes dela e fora Seja para uma abordagem historica ou nao im- j esta atitude nao me interessa de todo, pois e a da imagem. Meu ponto de vista e o de partir da ideia de que a imagem que de nos e ao mesmo tempo um objeto de cultura e um objeto por E um objeto de cultura sobre o existe um enorme saber e que e preci- ] so dominar este saber para abordar esta imagem. Se estou diante de um quadro do Renascimento, e evidente que nao posso compreender minirnamente o que esta em jogo nesse quadro se nao possuo um conhecimento que diga respeito a
Minha se as teorias que que e
conhecer as teorias sobre o Renascimento para um quadro daquela Considero em termos de objeto de conhecer e fundamental. A imagem como objeto de cultura requer um conhecimento mais ou menos 1 nado, desenvolvido, e os historiadores justamente para fornecer muito ma-terial a este saber — o da da arte e a esse respeito.
[...]
Com o historiador acontece da forma. Um historiador que estuda as imagens dizendo: isto que eu estava procurando, porque esta imagem se inscreve
em contexto, pertence a encontrar o q ue procura,
mas nao vai encontrar o que nao estava procurando. Por isso, e nao procurar nada imagem para ser capaz de descobrir aquilo em que nao pen-sando, que nao era a priori.
124 124
E ha como a Guerra
em 4 de de 1944, uma feita em
sobre a cidade de as fabricas da
e para estas imagens as fabricas. Todos os das
e os do de que
as imagens nao uma coisa: tambem o
de de Auschwitz, com as de gas, os fornos E
1944 nao havia prova da dos
campos. Mesmo com essas ninguem viu nada. que? Porque o que se queria com essas imagens era ver as fabricas da IG Farben. Ninguem de que havia um campo de Depois viram, mas era muito Esse
e tipico.
O que procura coisa numa imagem o que
mas nao vai ver o que Para que isto e
esquecer de aquilo que se E a imagem
e ter na imagem, entender que a nos sobre
o qual nao a ideia, mas e ao tempo desconfiar da
porque ela e um e objeto de foi
se pode por Mas esta de e de
descon fiar, me parece
Philippe D ubois. Entrevista concedida em 2003.
O falseamento das
ona
fotografia a falsa ideia de e inquestiondvel. No entanto, o
com fotografia a do contexto em como as
do uma vez do real (e nao a realidade). Tal como
a tambem ou oculta aspectos, segundo as intengoes do autor. Para balbar com e ter em mente que essas imagens sao um visual e material
no entanto nao sao a as por do do
fotografo. O acontece em um determinado bistorico, no qual estdo inseridos aspectos e Para o do historiador, todas essas
sao sendo no de do
em de Um exemplo dessa de da fotografia pode ser notado nas
feitas na anos 1930,
sobretudo, sob o comando de Stalin Os
ou de ao foram em por
As pessoas indesejadas a ser das
e recortando As imagens mostram a do partido comunista em 1926: Nikolai pov Joseph Stalin Sergei Kirov (1886-1934) e Nikolai Shvernik
(1888-1970) em Leningrado. Com o passar dos anos, os componentes foram um a .
restar a de Stalin, retocada a
1929. ••
Imagens da do Partido Comunista em Nikolai Joseph Stalin, Sergei
Stalin, Sergei Kirov e Nikolai e Nikolai Shvernik em Leningrado. em Leningrado.
sugerida
sugerida
DUBOIS, Philippe. Entrevista a de Moraes Ferre ira e Monica Kor-nis Historicos, n. 34, p.
. O Vega, 1992.
KNAUSS, Paulo. arte e imagem. Anos 90,
Porto v. 15, n. 28, p. 151-168, dez. 2008,
Ana Maria. O e as
da visual. Revista v. p.
KNAUSS, Paulo (Org.). Revista Tempo. Rio de Janeiro, n. 14 (Imagem e cul-tura visual), 7. ed., Rio Janeiro: 2003.
REVISTA Estudos Historicos, Historia e Imagem. Rio de Janeiro: CPDOC-FGY. v.
4.
4.5.
5. H
His
isto
toria
ria e
e
A historia do cinema surgiu com a do em 1895, um aparelho que fllmava e projetava as imagens numa superficie. Desde a sua origem, a filme, de srcem inglesa, passou a a
gravada sobre a pelicula. Inicialmente a partir do fim da decada de 1920 os
passaram a com o som aumentando o poder de
do novo meio de com a mistura de som e imagem em movimento.
novo tipo de o
do documentario, propaganda
dos governos. Desde o a historia foi objeto de leitura e de em 1898,
o Boleslas o valor das
animadas" como o verdadeiro da base nessa
que Matuszewski defendeu a de um de
no e
Essa de que o filme de seja ou
documen-tario, e a do e O filme
e fonte em e, por isso, deve ser objeto de e Em
e que todo filme, independentemente do seu ou
documentario, ou drama) e produto do tempo em que foi feito. Esse elemento e fundamental para
Nos temos um problema porque
po-dem livremente e ser uma o filme
pode se da para produzir O filme pode
cli-ches, ou novas realidade e ficcao sem
o filme ou do passado sem
em de Com base nessas o
filme pode ser de Ou serve para certos
modos de de forma a uma dada historica?
Se em que ha Historia e que
de do serve apenas como O e um
agente historico na em que interfere na realidade e reelabora o passado
as necessidades do seu se de uma mesmo
que as os filmes a ser fontes
para se as de sobre os temas Assim,
como mantem indissollivel com seu momento de o filme revela inte-resses, jogos de poder e do seu momento de
o filme O descobrimento do de feito em possui a do momento em que foi produzido, embora se propusesse a
como a chegada dos Portugueses ate a da primeira
A utilidade do cinema na das foi percebida por
Vargas um recurso a para veicular o
e o ideal de sociedade que se queria para o momento. Humberto Mauro o roteiro com base na de Pero Vaz de e no quadro A primeira missa no
de 1861, do pintor Victor Teve o do Instituto do Cacau da Bahia e a do Instituto Nacional do Cinema orgao do
da Em O descobrimento do o encontro entre e
indigenas uma visao idealizada, sem unida em torno do cato-licismo, aos moldes corporativos que o Estado Novo propunha. Por isso, para
e em conta que todo "filme historico" e sempre um misto de historia e do momento em que foi feito.
Os filmes a ideia de uma fiel da realidade mas
nada e mais porque eles nao em si mas uma
que a realidade por da de imagens, sons e
Os elementos relacionados a
de cores) fazem da que
e interpreta a realidade. Os com uma de descrever mais
a ser objeto de por que, como filme,
4.2. O
4.2. O e um e um sem sem
Para o tema
pouco para morrer morreram jovens
para viver as da
4.3.
4.3. com com Historia oHistoria oralral Para aprofundar o tema
Historia e
oral, memoria e Bibliografia sugerida
Bibliografia sugerida 4.4.
4.4. Historia Historia e e imagimagens ens 121200 Para aprofundar o tema
A da memoria nacional: a
no Brasil 122
As do rei
O de imagens
O falseamento das imagens na Bibliografia sugerida
Bibliografia sugerida 4.5. Historia e
4.5. Historia e 121277
Para aprofundar o tema As visoes sobre
A necessidade deOutras visoes sobre a 130
As da Historia 130
Bibliografia sugerida Bibliografia sugerida 4.6.
4.6. HistoHistoria ria e e intinternernet et 131322 Para aprofundar o tema
O computador na escola
A Biblioteca Digital Mundial 135
sugerida sugerida Bibliografia
O filme, objeto de traz aspectos que os objetivos de o criou, sua producao
inse-rida numa realidade Sua como recurso urn
critico, no professores e alunos tornar-se aptos a Consi-derando esses o filme pode ser um aliado para de de valores e identidades de sociedade em um dado momento
P
Para
ara aprofun
aprofun
dar o
dar o
de e e
e que silenciam. Nao se de dizer que os filmes verdade ou mas cabe ao leitor que agem producao. Um bom seria
filme princesa do de 1995, Marco
Nanini e por Carla O reforfando
sobre de Carlota a e
VI e como um rei e No a producao a dos personagens Cartaz de do filme princesa do Brazil, 1995. 129 129
Luis Torgal e historiador Neste eie a necessidade de de Carlota Joaquina.
Joaquina de Bourbon (1775-1830), de Fernando VII e mulher de D. VI [...], e imagem da rai nha com atributos inere ntes ao estado i mpe-rial — e coroa o q ue elucida s obre o que ter e que
hoje se na totalidade, pois as sob esta
sonagem da historia portuguesa apenas transmitem uma lenda negra ou anedotica ou uma imagem recuperada pela historiografia e ideologia
Torgal, 1992.
visoes sobre Carlota Joaquina
visoes sobre Carlota Joaquina
Nos de sobre o papel de Carlota na
Historia. de um a intensa nos da a bistoriadora reve a importdncia
de Carlota: de grande e de arias visoes por
de e
Joaquina de B ourbo n e mul her de D. Joao e talvez a mais e personagem de nossa Historia. Apesar de populari-zada no Carlota Princesa do dirigido por Camurati em
1995, e no seriado Nos do da TV os autores das duas reproduzem imagens estereotipadas da do forjadas pela
que e pela
da coletiva da personagem.
O historiador Marc ressalta que que um erro de uma testemunha se torne o de muitos para que uma ma se transforme
rumor, e que o estado da sociedade Seguindo as
trilhas do historiador imprescindive l C arlota Joaqu ina em seu tempo
a de as e que marcam o Antigo Regime,
tambem o tempo da de sua memoria."
As
As
Historia
Historia
O filme O do de foi em 1937. Nesta
cena, ve-se daramente a da obra A primeira missa no de do pintor Victor pretendesse fornecer uma real dos no filme O
descobri-mento do Brasil o Portugueses e uma sem
O 1937.
sugerida
sugerida
ABUD, M. A uma da historia: ideias sobre a
de no ensino. Sao Paulo, 2003. Francisca Nogueira de. Carlota Joaquina
do da 2004.
Robert. Cinema: e o sentido. 0 de Sao
Paulo: das Letras, 1990.
Regina H. et do Brasil; o cinema e o da Revista de Juiz de Fora, 2000.
FERRO, Marc. Cinema e Historia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. Monica. Historia e cinema: debate Revista ricos, Rio de Janeiro: CPDOC-FGV, v. 5, n. p.
SCHVARZMAN, Sheila. As da Historia. Historia, Sao Paulo, 2003. FERREIRA, Jorge. A Historia cinema. Rio de Janeiro: Record, 2001. Luis apud AZEVEDO, Francisca L. Nogueira de. Carlota Joaquina, a herdeira
do na Revista Rio de Janeiro:
n.
Luiz C. Carlota princesa do Brazil: entre a Historia e a fic^ao, um "romance" critico do Revista da Sao Paulo, v.
4.6.
4.6.
e internet
e internet
O do computador e as possibilidades abertas a partir de sua
de grande impacto sobretudo ultimas
As de as os
pessoais e os em passaram por que e
possivel virada cultu ral.
Nos dias de hoje, viver computador parece coisa impossivel, sobre-tudo nos grandes urbanos. Rapidamente, as tornaram-se
e os antigos suportes, livros, revistas, passaram a ter concorrente a World Wide Web, ou a rede mundial de que une os quatro cantos do Uma nova forma de leitura e de das
implicando novas maneiras de com o conhecimento.
Os primeiros de de dados computadores
surgi-ram ao dos anos 1950, a Guerra Fria. Mas foi a partir dos 1990 que a interne t a se popularizar globais. A possibilida-de aberta dos computadores pessoais ao tempo,
e causa do crescimento da rede. as das diversas
naturezas e a entre as pessoas foram afetadas por uma nova maneira de se relacionar com o mundo. A global passou a a troca de
A nossa esta cheia tecnologia a sua
ece ser dado natural. e mais espantoso se percebermos que toda essa e muito recente e rapida. E dificil que
em termos como e-mail,
A Historia nao de fora desse processo de das ultimas . Os computadores muito uteis as pesquisas como a
deles, tornou-se manipular um grande de fontes, em bancos de dados a partir disso,
tabelas, percentuais que a se constituir numa metodologia a mais para as
Os computadores ferramentas uteis ao historiador. meio de-les, tornou-se mais armazenar dados, compor graficos e utilizar processadores de texto no das de escrever. A rede de com-putadores, por sua vez, passou a ser usada para troca de e-mails e buscas em
de arquivos e bibliotecas. Em o passou a a
maior dos de dos
Essa do computador andou junto com a da
Professores, historiadores ou apenas interessados
a acessar a rede de computadores para obter dados sobre os mais diferentes as-suntos, inclusive Historia. A do de Historia na internet passou a ter possibilidades de porque podem variar de artigos e livros em formato digital, feitos por historiadores ate textos sem maior
e que e dificil
de ser diferenciado leitor comum.
a Historia se beneficia das po ssibilidades
desde a e de fontes que durante muito tempo
ficavam acessiveis a um pequeno grupo de pessoas, passando troca rapida
de e de possibilidades de em termos globais, ate o
so on-line de varias bibliotecas pelo mundo. Por outro a internet
e muitas vezes, por multiplicar as sem
compromis-so vulgarizar um tipo de memoria sobre o passado baseada em identidades coletivas. A rede esta repleta de sites com
que distorcem Nesse
sentido, o estudo do conteudo disponivel na internet tambem oferecer possibilidades para a discussao da memoria coletiva e da de identidades virtuais.
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O desaflo dessas possibilidades de uso parece ser a
da a internet cada vez um
na vida das pessoas. O ensino da Historia pode se benefl ciar na medid a em capacitar alunos e professores a e a distinguir as fontes de onde
suas e, fazer com que a internet se constitua recurso e a mais, na medida em que fornec e, com uma ra-pidez possibilidad es de leitura. Cabe ao leitor tornar-se apto para diferenciar a qualidade e a das disponibilizadas.
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Para
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O na esco escollaaA dos 1990, a do com putador pessoal e da internet um cada maior, tom ando dimen soes ghba is. Diferentes tip os de passaram a ser transm itidas em
O uso dos e da internet pode ser extremamen te benefico a alun os e professores. O no entanto, para leitor sendo o de e de das varias disponibilizadas esse
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Dig
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Com o advento da internet, (bibliotecas,
a ter no disponibilizam para No Brasil, e por o portal da Biblioteca National na rede mapas, material
do Em 2007, foi pela Unesco e Biblio-teca do dos Estados a World Digital Library (Biblioteca
Mundial — que o objetivo de digitalizar e
na rede vasto material de bibliotecas do O site nos idiomas arabe,
ingles, francos, e material em idiomas.
Portal do site da Biblioteca Mundial. em: Acesso em: out. 2009.
. /
Portal do site da Biblioteca Nacional. Dispom'vel em: Acesso em: out. 2009.
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