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Modelo de PROPOSTA COMERCIAL

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Modelo de PROPOSTA COMERCIAL

Instruções para apresentação

A PROPOSTA COMERCIAL deverá ser elaborada e apresentada na forma de uma carta, em papel timbrado da PROPONENTE, nos termos do MODELO 11, ANEXO II, deste EDITAL.

Anexa à carta precitada, deverá ser apresentado um Plano Econômico-Financeiro de Negócios, representado por um conjunto de planilhas cuja configuração e instruções para seu preenchimento estão apresentadas neste Anexo IV.

Por fim, completa a apresentação da PROPOSTA COMERCIAL pronunciamento, a ser emitido por instituição financeira, atestando a viabilidade econômico-financeira da estrutura de financiamento planejada como suporte aos investimentos a serem realizados, nos termos da Minuta de correspondência apresentada no MODELO 12 do ANEXO II deste EDITAL.

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Instruções para preenchimento das planilhas do Plano de Negócios

O Plano Econômico-Financeiro de Negócios é composto de 12 planilhas, sendo as sete primeiras no cenário geral, de projeto, e as quatro últimas no cenário alavancado com financiamento de longo prazo, a saber:

 Cronograma de Investimentos  Depreciação

 Projeção de Custos Operacionais  Projeção de Despesas Administrativas  Seguros e Garantias

 Impostos e Tributos

 Contraprestação Pecuniária  Fluxo de Caixa do Projeto  Quadro de Usos e Fontes  Projeção do Serviço da Dívida

 Impostos e Tributos em regime alavancado  Fluxo de Caixa Alavancado

As planilhas estão apresentadas a seguir, e os PROPONENTES deverão preenche-las dentro da boa técnica de elaboração de estudos econômico-financeiros, com coerência e correção nos cálculos, correndo a seu exclusivo risco eventuais erros ou omissões nas informações processadas, sendo que erros que comprometam a lógica geral dos valores apresentados, em especial a determinação da CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA e/ou o equilíbrio econômico financeiro da concessão ensejarão a desclassificação do PROPONENTE.

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Todos os valores a serem apresentados deverão sê-los com base de preço no mês de publicação do EDITAL, e todas as planilhas, portanto, deverão ser compostas a preços constantes, para isso procedendo-se aos ajustes que se fizerem necessários e sobre os itens de projeção econômica que assim demandarem.

Cronograma de Investimentos

O cronograma de investimentos deverá ser apresentado em grandes itens, conforme modelo a seguir. O cronograma deverá incorporar os investimentos iniciais, a serem desenvolvidos em um período de até 36 meses a partir da EFICÁCIA DO CONTRATO, e também os REINVESTIMENTOS programados para até o fim da CONCESSÂO, de modo a assegurar a plena funcionalidade das atividades não assistenciais, nos termos das obrigações a serem assumidas pela CONCESSIONÁRIA.

Entre os investimentos relativos a “estudos e projetos” deverá estar previsto o reembolso das despesas incorridas pela(s) empresa(s) que formataram o modelo da PPP, conforme previsto no EDITAL e na MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÂO ADMINISTRATIVA.

Cronograma de Investimentos

Item Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 ... Ano 23

Despesas Pré-Operacionais Estudos e Projetos Obras Civis Equipamentos, Mobiliário e TI Total 0 0 0 0 0 0

As despesas pré-operacionais devem se limitar ao período de implantação (até o fim do ano 3), e os ciclos de reinivestimentos devem se estender por todo o período de concessão (ano a ano até o ano 23), em montantes anuais de reinvestimentos que garantam a adequada prestação dos serviços, em termos físicos, operacionais e tecnológicos, observadas as obrigações da

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CONCESSIONÁRIA nos termos do EDITAL e do CONTRATO DE CONCESSÃO, cuja minuta está apresentada no ANEXO V do pré-referido EDITAL.

Depreciação

A tabela de depreciação deve ser elaborada observando-se as regras fiscais vigentes, projetando-se a depreciação dos investimentos dentro de seus períodos legalmente admitidos.

DEPRECIAÇÃO Total Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 ... Ano 23

Total Depreciação 0 0 0 0 0 0 0

Obras Civis

Equipamentos, Mobiliário e TI Outros Itens

A critério do PROPONENTE, a rubrica disposta na planilha acima como “outros itens” poderá vir a ser aberta em quantos itens forem necessários, assim como, se conveniente, poderão ser abertos os itens correspondentes a obras e também a equipamentos médicos, mobiliário hospitalar e administrativo, sistemas de informação (TI) e demais itens de investimento.

Projeção de Custos Operacionais

Sem necessariamente limitar-se aos custos operacionais elencados a seguir, a planilha de projeção de custos deve apresentar a seguinte configuração:

Projeção de Custos Operacionais

Item Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 ... Ano 23

Manutenção Predial Telefonia e SAC

Segurança, Portaria e CFTV Higiene Hospitalar

Lavanderia e Rouparia Hospitalar Nutrição e Dietética

Manutenção de Sistemas de Info e Help Desk

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A projeção dos custos deve ser estabelecida considerando uma taxa de ocupação, da unidade hospitalar, entre 60% e 85%, sendo que para variações fora deste intervalo incidirão alterações no valor da CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA, nos termos a serem adiante estabelecidos.

Projeção de Despesas Administrativas

Da mesma forma que na projeção de custos operacionais, as despesas administrativas deverão ser projetadas de acordo, no mínimo, com a itemização básica a seguir, e, a critério da PROPONENTE, outros itens poderão vir a ser agregados na estrutura de despesas administrativas projetadas:

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

Item Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 ... Ano 23

Pessoal Serviços de Terceiros Materiais Verificador Independente Despesas Diversas Total 0 0 0 0 0 0

Naturalmente que nos primeiros anos da concessão, não deverão ser previstas despesas administrativas, que estarão tratadas no âmbito das despesas pré-operacionais (item integrante da planilha de investimentos).

A partir do período de mobilização das equipes administrativas e até o fim do período de concessão, há de se projetar (ano a ano) as despesas administrativas incidentes sobre a SPE a ser constituída.

Seguros e Garantias

Deverão ser projetados todos os seguros e garantias que constituirão a estrutura de responsabilidade segurada da CONCESSIONÁRIA, a qual deverá ser resumida na planilha a seguir apresentada.

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SEGUROS e GARANTIAS

Período Descrição Valor de referência base % Ano 1 Abo 2 ... Ano 23

Implantação Seguro Garantia %

Operação Seguro Garantia %

Implantação Risco de Engenharia %

Operação Riscos Patrimoniais %

Implantação Responsabilidade civil %

Operação Responsabilidade civil %

Subtotal - -

-Financiamento Fiança bancária %

Total - -

-Os seguros e garantias deverão ser especificados em relação ao período de sua vigência, podendo estar vinculados ao período de implantação (das obras e instalações da unidade hospitalar), ao período de sua operação, e ainda ao período de financiamento (se for o caso).

Os custos com seguros e garantis deverão ser totalizados para os cenários sem e com financiamento, na forma da tabela supra apresentada.

Os seguros descritos na tabela acima poderão ser alterados, ou substituídos por outros instrumentos de garantias admitidos, assim como poderão ser ampliados em seu escopo, por iniciativa da PROPONENTE, sendo a listagem apresentada uma referência para orientação do preenchimento da planilha, que, entretanto, deverá manter esta configuração geral.

Na coluna “valor de referência” deverão estar registrados os valores garantidos ou segurados, referentes a cada item da planilha, observados os critérios, montantes e condições fixadas no EDITAL e seus anexos, para cada obrigação vinculada a cada seguro ou garantia.

A expressão “base percentual (%)” mencionada na quarta coluna da planilha de ‘seguros e garantias’ refere-se ao custo da contratação do seguro (ou garantia), fixado como um percentual do valor segurado (ou garantido).

Com as informações apresentadas nas primeiras quatro colunas da planilha, deve-se projetar, ano a ano, desde o ano 1, até o ano 23, os custos incidentes sobre a concessão, para se fazer

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frente às obrigações de prestação de seguros e garantias, nos termos determinados pelo EDITAL e seus anexos, e, ainda, nos aspectos e condições que a PROPONENTE entender necessário complementar, a seu critério.

Impostos e Tributos

Caberá a PROPONENTE avaliar e dimensionar os impostos e tributos incidentes sobre a atividade econômica associada à concessão em tela, e projetá-los de forma coerente com a legislação fiscal e com as respectivas alíquotas estabelecidas, seguindo a planilha abaixo:

IMPOSTOS E TRIBUTOS Alíquota Base

PIS % calculada

COFINS % calculada

ISS % receita

Imposto de Renda % resultado

Contribuição Social % resultado

Estrutura Fiscal Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 ... Ano 23

Receita Projetada

Abatimentos para PIS e COFINS Base Cálculo PIS e COFINS Resultado antes do IR e CS Prejuízo a Compensar Prejuízo Compensado

Saldo do Prejuízo a Compensar Base de Cálculo do IR

PIS COFINS ISS

Imposto de Renda

Adicional de Imposto de Renda Contribuição Social

TOTAL TRIBUTOS E IMPOSTOS - LR

A consideração de outros encargos tributários ou fiscais é de responsabilidade da PROPONENTE, que se obriga, nos termos da apresentação do Plano Econômico-Financeiro de

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Negócios, a apresentar a planilha no formato acima disposto, com eventuais adaptações, se couberem.

Importante será a indicação das bases de incidência da PIS e de COFINS, ou seja, os montantes considerados (ao menos de forma estimativa) de compensações em relação à receita da SPE, para determinação da base de incidência dos respectivos tributos. As estimativas ou critérios pra determinação da base de incidência do PIS e da COFINS deverão estar claramente indicados na planilha. Estimativas procedidas para cálculo de PIS e COFINS serão de inteiro risco e responsabilidade da PROPONENTE,

Da mesma forma, deverá estar explícita a indicação dos resultados, ano a ano, da SPE, antes do imposto de renda (IR) e da contribuição social sobre lucro líquido (CS), o que deverá ser extraído da planilha de fluxo de caixa do projeto. IR e CS deverão ser calculados de acordo com a legislação vigente, não se admitindo aproximações de valores.

Contraprestação Pecuniária

A CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA deverá ser apresentada, no Plano de Negócios, através da tabela a seguir, devendo reproduzir o valor mensal proposto, considerando, ainda, ano a ano, a receita total dos meses de operação da unidade hospitalar objeto da licitação.

Contraprestação Pecuniária Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 ... Ano 23

Valor mensal

Número de Meses de Operação 0 0 12 12 12

Total Anual

A CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA efetiva deverá ser calculada segundo critérios e condições estabelecidas no EDITAL e seus Anexos, dentro das seguintes condições gerais a seguir descritas.

 A composição da CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA efetiva será derivada da composição

de uma parcela fixa e outra, variável, ponderadas pelos pesos do CAPEX e OPEX, e ainda, pela taxa de ocupação de cada unidade hospitalar;

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 Além disso, uma parcela do valor total a ser pago a título de contraprestação, deverá refletir o índice de desempenho a ser fixado como desejável para a operação hospitalar, de acordo com as diretrizes estabelecidas em Contrato;

 O valor a ser pago, mensalmente, na forma de contraprestação, deverá então, se reportar ao desempenho das unidades hospitalares, em termos de eficiência nos serviços e da taxa de ocupação de leitos, obedecendo à seguinte equação:

VMD = PARCELA FIXA + PARCELA VARIÁVEL Na qual:

PARCELA FIXA = 30% x CP

PARCELA VARIÁVEL = [65% x TO + 5% x IDD] x CP Onde:

 VMD – valor mensal devido a título de CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA;  CP – valor básico da contraprestação proposta pelo licitante vencedor;  TO – taxa de ocupação dos leitos;

 As taxas de ocupação deverão ser assim calculadas, para efeito de determinação do VMD:

o Até 60% de taxa de ocupação, TO = 0,95; o De 60% a 85% de taxa de ocupação, TO = 1,00; o De 85% a 100% de taxa de ocupação, TO = 1,05; o Acima de 100% de taxa de ocupação, TO = 1,10;  IDD – avaliação de desempenho (em percentual);

 As grandezas de avaliação de desempenho serão sempre fixadas em percentual, calculado pela relação entre a pontuação obtida na última avaliação de desempenho realizada, e a pontuação máxima passível de obtenção, sendo, nestes termos, sempre igual ou menor do que 1,0;

Para efeito de determinação da CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA (CP), a ser proposta, no âmbito da Proposta Comercial, entretanto, o PROPONENTE deverá considerar TO = 1,00 (ou seja, taxa de ocupação entre 60% e 85%) e IDD = 1,00.

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Os multiplicadores IDD e TO avaliarão o desempenho e a demanda a que estará submetida a CONCESSIONÁRIA, promovendo, com isso, o cálculo da CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA efetiva a ser praticada, na fase de operação da CONCESSÃO, mas a CP a ser proposta deverá desconsiderar os efeitos destes indicadores, atendo-se ao cenário básico, supondo taxa de ocupação, no hospital, dentro dos limites previsíveis e adequados (de 60% a 85%) e padrões de eficiência de acordo com a expectativa de eficiência que se busca com a captação de um parceiro privado (IDD = 1,00).

A CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA deve ser a única receita prevista no Fluxo de caixa. outras receitas que futuramente se mostrem possíveis para a CONCESSIONÁRIA obter, deverão ser objeto de ajustes oportunos entre os parceiros privado e público, dentro do espírito que rege as PPP.

Fluxo de Caixa do Projeto

De posse dos valores definidos, nos termos precendentes, ou seja, investimentos, custos, despesas, seguros e garantias, impostos e tributos e contraprestação pecuniária básica, procede-se à elaboração do fluxo de caixa do projeto.

A elaboração do fluxo de caixa deverá observar o padrão apresentado na próxima página, devendo ser preenchido do ano 1 ao ano 23, em todas as rubricas que o compõe.

A partir da montagem do fluxo de caixa será possível dimensionar-se a taxa interna de retorno (TIR) do empreendimento, dentro do critério de free cash flow, ou seja, considerando-se as saídas e entradas de caixa como elementos de cálculo da TIR, e sem considerar eventuais limitações de distribuição de dividendos ou outras.

O fluxo de caixa, e todo o conjunto de planilhas que o alimentam, deve ser entregue em vias impressa e eletrônica, sendo que, nesta última, em formato excell, com todas as fórmulas adotadas e de tal forma que seja possível a clara e inequívoca compreensão da memória de todos os cálculos procedidos.

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Fluxo de Caixa do Projeto

Item / Ano Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 ... Ano 23

RECEITA BRUTA

Receita Contraprestação (+)

TRIBUTOS

PIS / COFINS (-) ISS (-)

RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA DESPESAS Custos Operacionais (-) Custos Administrativos (-) Seguros e Garantias (-) Depreciação (-) EBITDA LAIR IMPOSTOS CSLL (-) IRPJ (-) LUCRO LÍQUIDO Investimentos (-)

Aportes de Capital Efetivo (+)

SALDO FINAL DE CAIXA SALDO FINAL ACUMULADO FCX Projeto

FCX Projeto Acumulado

Exposição dos empreendedores (Acum.)

TIR Projeto

VPL (descontado a 8,75% ao ano) Payback

A planilha acima é auto-explicativa, uma vez que cada linha é acompanhada dos sinais de adição ou subtração, permitindo a elaboração do fluxo de caixa a partir da transposição dos dados definidos ou calculados conforme planilhas anteriormente apresentadas.

O Fluxo de Caixa do Projeto distingue-se da linha que calcula o Saldo Final de Caixa, ao tratar como desembolso os aportes de capital pelos empreendedores, o que permite a composição de um fluxo econômico tradicional, com posições negativas nos anos de realização de investimentos.

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A taxa interna de retorno (TIR) é aquele que aplicada sobre o fluxo de caixa do projeto, proporciona valor presente líquido (VPL) igual a zero e deve ser representada em termos percentuais (% ao ano).

O VPL deverá ser calculado adotando-se como taxa de desconto 8,75% ao ano, assumida como a taxa de atratividade para empreendedores privados na assunção do negócio e dos riscos inerentes à atividade de concessão administrativa em regime parceria público privada.

Finalmente o payback deve ser expresso no número de anos necessários ao retorno do principal do capital próprio, ou seja, o ano em que o fluxo de caixa acumulado do projeto apresente-se como grandeza positiva.

O Fluxo de Caixa do projeto é a última planilha componente do cenário de projeto, ou seja, sem previsão de captação de financiamento.

Quadro de Usos e Fontes

Primeira planilha do cenário COM financiamento, ou seja, o cenário “alavancado” com captação de crédito de longo prazo, o Quadro de Usos e Fontes (QUF) representa a equação de financiamento do empreendimento, vinculando temporalmente a realização dos investimentos e as fontes de recursos que o financiarão, sejam capitais próprios ou de terceiros. Sua configuração obedece a seguinte estrutura:

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QUADRO DE USOS E FONTES

1 2 3 Valor (R$) % Total % Financiável

USOS Investimentos Financiáveis Despesas Pré-Operacionais Estudos e Projetos Obras Civis Equipamentos Médicos e TI Outros invest financiáveis

Investimentos Não Financiáveis

Fiança bancária Seguros e Garantias Outros não financiáveis

FONTES

Recursos Próprios Financiamentos de CP Financiamentos de LP

Descrição Ano Total

De modo geral, os “usos” correspondem aos itens do programa de investimentos, com acréscimo das despesas com seguros e garantias (que devem ser tratadas, a princípio, como não financiáveis) e as “fontes” dividem-se em ‘recursos próprios’, ‘financiamentos de curto prazo’ (que devem ser quitados dentro do período de investimento) e ‘financiamentos de longo prazo’ (cujo prazo de amortização estende-se ao longo do período da concessão). Fontes e usos devem apresentar os mesmos montantes, em termos totais e ano a ano. Devem, também, ambos, somar 100% nas colunas “%Total” e “%Financiável”.

Projeção do Serviço da Dívida

Uma vez trabalhando-se sob o cenário alavancado, além da previsão da captação dos recursos (conforme demonstrado no QUF), há de se apresentar a projeção do serviço da dívida.

Para tanto, será necessário apresentar as condições gerais, e em especial os prazos e os custos de captação, dos financiamentos planejados para a estruturação da engenharia financeira do empreendimento.

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Percentual de Participação %

Valor do Financiamento R$

Carência meses

Prazo Total meses

Encargos Financeiros de LP

Encargos Nominal / ano %

Inflação considerada %

Encargo Real / ano %

Encargo Real / mês %

Custo Estruturação Financiamento %

Valor do Financiamento R$

Carência meses

Prazo Total meses

Encargos Nominal / mês %

Inflação considerada %

Encargo Real / mês %

Condições do Financiamento de Longo Prazo

Crédito de Curto Prazo - condições gerais

A planilha de serviço da dívida, como as demais, deve ser apresentada a preços constantes, devendo, nestes termos, ser extraída a parcela inflacionária eventualmente presente nas taxas nominais de encargos financeiros das linhas de crédito planejadas captar.

Conhecidas as condições do crédito, estas deverão ser aplicadas de forma detalhada sobre planilhas individuais de cálculo do serviço da dívida, para cada linha de crédito que se planeje captar, dentro da engenharia financeira concebida pela PROPONENTE.

As planilhas terão que ser dispostas em estrutura mensal e, a seguir totalizadas anualmente, para fins de lançamento no fluxo de caixa alavancado.

O serviço da dívida deverá ser apresentado de forma coerente com as condições estabelecidas para o crédito, devendo-se ajustar as planilhas a seguir desenhadas ao período de financiamento e outras considerações.

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Linha de Crédito: ...

Parcela Mês Ano Valor

Financiamento

Valor

Liberação Juros Devido Juro Pago

Amortização

do Principal Prestação Saldo Devedor

1 1 1 2 2 1 3 3 1 4 4 1 5 5 1 6 6 1 7 7 1 8 8 1 9 9 1 10 10 1 11 11 1 12 12 1 13 13 2 14 14 2 15 15 2 16 16 2 17 17 2 18 18 2 ... ... ... 312 312 23 Serviço da

Dívida Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 ... Ano 23

Desembolso Juros Pagos Amortização Total Lin h a d e Cr éd it o

A captação do financiamento, a partir da disponibilidade das devidas garantias de pagamento à

CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA, pelo PODER CONCEDENTE, é risco da

CONCESSIONÁRIA, tendo a apresentação do cenário COM financiamento, no bojo do Plano de Negócios, o objetivo de demonstrar a factibilidade do planejamento econômico-financeiro traçado para o programa de investimentos associado ao objeto da LICITAÇÃO.

Impostos e Tributos em regime alavancado

A planilha de impostos e tributos, elaborada no cenário de projeto, deverá ser apresentada também no cenário alavancado por crédito. Na medida em que a incidência de encargos

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financeiros altera a geração de resultados, por conseqüência alteram-se os montantes de imposto de renda e contribuição social a serem pagos.

Neste sentido, a planilha a seguir apresentada, de mesmo formato da anteriormente apresentada, deverá refletir a nova condição de incidência de impostos sobre o fluxo de caixa do empreendimento.

IMPOSTOS E TRIBUTOS Alíquota Base

PIS % calculada

COFINS % calculada

ISS % receita

Imposto de Renda % resultado

Contribuição Social % resultado

Estrutura Fiscal Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 ... Ano 23

Receita Projetada

Abatimentos para PIS e COFINS Base Cálculo PIS e COFINS Resultado antes do IR e CS Prejuízo a Compensar Prejuízo Compensado

Saldo do Prejuízo a Compensar Base de Cálculo do IR

PIS COFINS ISS

Imposto de Renda

Adicional de Imposto de Renda Contribuição Social

TOTAL TRIBUTOS E IMPOSTOS - LR

Fluxo de Caixa Alavancado

Corresponde ao fluxo de caixa original (de projeto), agregando-se os efeitos dos financiamentos planejados a captar, tanto em termos de ingressos de caixa, como de saídas.

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Fluxo de Caixa Alavancado

Item / Ano Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 ... Ano 23

Receita Contraprestação (+)

TRIBUTOS

PIS / COFINS (-) ISS (-)

RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA DESPESAS Custos Operacionais (-) Custos Administrativos (-) Seguros e Garantias (-) Depreciação (-) EBITDA LUCRO OPERACIONAL DESPESAS FINANCEIRAS

Juros e Custos Financiamento LP (-) Juros de Empréstimo CP (-) LAIR IMPOSTOS CSLL (-) IRPJ (-) LUCRO LÍQUIDO Investimentos (-)

Aportes de Capital Efetivo (+)

SALDO DE CAIXA FINANCIAMENTO Desembolso Financiamento LP (+) Amortização Financiamento LP (-) Desembolso EmpréstimCP (+) Amortização Empréstimo CP (-) SALDO FINAL

SALDO FINAL ACUMULADO FCX Alavancado

FCX Empreendedor Acumulado

ICSD

ICSD ACUMULADO

Exposição dos empreendedores (Acum.)

TIR Empreendedor VPL (tx desc = 8,75% ao ano) Payback (anos)

ICSD Mínimo

O fluxo de caixa alavancado, em relação ao fluxo de caixa do projeto, já apresentado, ao incorporar os efeitos da captação dos financiamentos, demanda o cálculo do serviço da dívida e, em conseqüência, a avaliação da capacidade do fluxo de caixa em honrar com o mesmo ao longo dos anos, o que é mensurado através do índice de cobertura do serviço da dívida (ICSD).

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Outro elemento indicador da viabilidade do modelo é a explicitação monetária do nível de exposição dos empreendedores, que mensura o volume de recursos próprios a ser alocado no empreendimento e seu tempo de retorno.

A apresentação, pela PROPONENTE, de todo o conjunto de planilhas ora descrito consiste na formulação do Plano Econômico Financeiro de Negócios que deverá ser viável, consistente, factível, e consistirá na referência de relacionamento econômico entre PODER CONCEDENTE e CONCESSIONÁRIA ao longo do período de concessão.

O Plano Econômico Financeiro de Negócios, e todo o conjunto de planilhas que o integram, deve ser entregue em vias impressa e eletrônica, no âmbito da LICITAÇÃO, sendo que, nesta última, em formato excell, com a disponibilidade de todas as fórmulas adotadas e de tal forma que seja possível a clara e inequívoca compreensão da memória de todos os cálculos procedidos.

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