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Topico III abril

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Academic year: 2021

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Texto

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Tópico III D 20: 1º Exemplo Texto 1

Acredito que, se for pra haver “cotas” nas universidades, deveria existir algo como “bolsa de estudos”, ou “cotas para alunos que estudaram sempre em escola pública, e que suas famílias tenham renda menor que 4 salários mínimos”. Daí sim talvez eu achasse justo. Mas, “cotas para negros” eu acho ridículo, e racista! Sou totalmente contra essa lei que o governo Lula criou. Cadê o respeito aos outros alunos que tiveram as mesmas condições que eles, mas têm peles mais claras?

Fernanda Amaral Silveira. [edição da revista Veja, de 6 de junho de 2007 ] Texto 2

“O rendimento acadêmico dos cotistas é, em geral, igual ou superior ao dos alunos que entraram pelo sistema universal. [...] A prática de cotas tem contribuído para combater o clima de impunidade diante da discriminação racial no meio universitário”.

Manifesto em favor da Lei de Cotas e do Estatuto da Igualdade Racial, assinado por mais de 300 pensadores. Revista "MUNDO e MISSÃO" Exemplo de questões:

1. Qual o tema dos textos lidos?

2. Os textos acima tratam do mesmo assunto, ou seja, das cotas raciais para as universidades. Os textos se diferenciam pela abordagem temática. O texto 1 em relação ao texto 2 apresenta-se

(A) Ironia (B) Semelhança (C) Oposição (D) Aceitação (E) Confirmação 2º Exemplo Texto 1

De acordo com os psicólogos israelenses Ayala Pines e Elliot Aronson, ciúme é "a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade."[1]. Provoca o temor da perda e envolve sempre três ou mais pessoas, a pessoa que sente ciúmes - sujeito ativo do ciúme -, a pessoa de quem se sente ciúmes - sujeito analítico do ciúme - e a terceira ou terceiras pessoas que são o motivo dos ciúmes - o que faz criar tumulto.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%BAme) Texto 2

(2)

(...) É em Otelo que se encontra a mais genial - e certamente a mais popular - definição de ciúme: ciúme é um monstro de olhos verdes, que zomba do alimento de que vive.

(William Shakespeare. Otelo) Questões:

1. Que tema é explorado nos textos?

2. Que diferença na forma de tratar a linguagem pode-se observar nos textos? D 21:

1º Exemplo Texto 1 Texto 1

Definição do Amor (Camões) Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que se ganha em se perder. É querer estar preso por vontade É servir a quem vence o vencedor, É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade; Se tão contrário a si é o mesmo amor? Luiz Vaz de Camões

Texto 2

Definição do Amor (Gregório de Matos) Mandai-me Senhores, hoje

que em breves rasgos descreva do Amor a ilustre prosápia, e de Cupido as proezas. Dizem que de clara escuma, dizem que do mar nascera, que pegam debaixo d’água as armas que o amor carrega. O arco talvez de pipa,

a seta talvez esteira, despido como um maroto, cego como uma toupeira E isto é o Amor? É um corno. Isto é o Cupido? Má peça. Aconselho que não comprem Ainda que lhe achem venda O amor é finalmente um embaraço de pernas, uma união de barrigas, um breve tremor de artérias Uma confusão de bocas, uma batalha de veias, um reboliço de ancas,

quem diz outra coisa é besta. Exemplo de questões:

1. Qual o tema dos textos lidos?

2. Os textos acima tratam do mesmo assunto, ou seja, do amor. Os textos apresentam opiniões

(3)

(d) Preconceituosas (e) Semelhantes

Tópico IV D 2:

1º Exemplo:

Sermão do Mandato

O primeiro remédio que dizíamos é o tempo. Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas de mármore, quanto mais a corações de cera! São as afeições como as vidas, que não há mais certo sinal de haverem de durar pouco, que terem durado muito. São como as linhas que partem do centro para a circunferência, que, quanto mais continuadas, tanto menos unidas. Por isso os antigos sabiamente pintaram o amor menino, porque não há amor tão robusto, que chegue a ser velho. De todos os instrumentos com que o armou a natureza o desarma o tempo. Afrouxa-lhe o arco, com que já não tira, embota-lhe as setas, com que já não fere, abre-lhe os olhos, com que vê o que não via, e faz-lhe crescer as asas, com que voa e foge. A razão natural de toda esta diferença, é porque o tempo tira a novidade às coisas, descobre-lhes os defeitos, enfastia-lhes o gosto, e basta que sejam usadas para não serem as mesmas. Gasta-se o ferro com o uso, quanto mais o amor? O mesmo amar é causa de não amar, e o ter amado muito, de amar menos. Baste por todos os exemplos o do amor de Davi.

(Pe. Antônio vieira) 1. Em “De todos os instrumentos com que o armou a natureza o desarma o tempo.”, a quem se refere o “o” grifado.

2. Em “... para não serem as mesmas”. A quem se referem a expressão em destaque?

3. A quem se refere a palavra “lhe” em “Afrouxa-lhe o arco, com que já não tira, embota-lhe as setas, com que já não fere, abre-lhe os olhos, com que vê o que não via, e faz-lhe crescer as asas, com que voa e foge.”?

D 10: Exemplo 1

O mato

Veio o vento frio, e depois o temporal noturno, e depois da lenta chuva que passou toda a manhã caindo e ainda voltou algumas vezes durante o dia, a cidade entardeceu em brumas. Então o homem esqueceu o trabalho e as promissórias, esqueceu a condução e o telefone e o asfalto, e saiu andando lentamente por aquele morro coberto de um mato viçoso, perto de sua casa. O capim cheio de água molhava seu sapato e as pernas da calça; o mato escurecia sem vaga-lumes nem grilos. Pôs a mão no tronco de uma árvore pequena, sacudiu um pouco, e recebeu nos cabelos e na cara

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as gotas de água como se fosse uma bênção. Ali perto mesmo a cidade murmurava, estalava com seus ruídos vespertinos, ranger de bondes, buzinar impaciente de carros, vozes indistintas; mas ele via apenas algumas árvores, um canto de mato, uma pedra escura. Ali perto, dentro de uma casa fechada, um telefone batia, silenciava, batia outra vez, interminável, paciente, melancólico. Alguém com certeza já sem esperança, insistia em querer falar com alguém.

Por um instante, o homem voltou seu pensamento para a cidade e sua vida. Aquele telefone tocando em vão era um dos milhões de atos falhados da vida urbana. Pensou no desgaste nervoso dessa vida, nos desencontros, nas incertezas, no jogo de ambições e vaidades, na procura de amor e de importância, na caça ao dinheiro e aos prazeres. Ainda bem que de todas as grandes cidades do mundo o Rio é a única a permitir a evasão fácil para o mar e a floresta. Ele estava ali num desses limites entre a cidade dos homens e a natureza pura; ainda pensava em seus problemas urbanos — mas um camaleão correu de súbito, um passarinho piou triste em algum ramo, e o homem ficou atento àquela humilde vida animal e também à vida silenciosa e úmida das árvores, e à pedra escura, com sua pele de musgo e seu misterioso coração mineral. E pouco a pouco ele foi sentindo uma paz naquele começo de escuridão, sentiu vontade de deitar e dormir entre a erva úmida, de se tornar um confuso ser vegetal, num grande sossego, farto de terra e de água; ficaria verde, emitiria raízes e folhas, seu tronco seria um tronco escuro, grosso, seus ramos formariam copa densa, e ele seria, sem angústia nem amo,; sem desejo nem tristeza, fone, quieto, imóvel, feliz.

(Rubem Braga) Questões:

1. Qual é o elemento que gera a história narrada?

2. Identificar as partes do texto. (introdução, complicação, clímax, desfecho) D 11:

(aprecie-se o texto anterior) Questões:

1. No fragmento “... mas um camaleão correu de súbito, um passarinho piou triste em algum ramo, e o homem ficou atento àquela humilde vida animal e também à vida silenciosa e úmida das árvores...” temos uma relação de

a) Comparação b) Condição c) Consequência d) Finalidade e) Oposição

2. O que fez o homem esquecer o trabalho e as promissórias, ...?

3. No fragmento “Ali perto mesmo a cidade murmurava, estalava com seus ruídos vespertinos, ranger de bondes, buzinar impaciente de carros, vozes indistintas; mas ele via apenas algumas árvores, um canto de mato, uma pedra escura...” temos uma relação de

a) Comparação b) Condição

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c) Consequência d) Finalidade e) Oposição D 15:

(aprecie-se o texto anterior) Questões:

1. O conectivo “mas”estabelece com as ideias que o antecedem uma relação de a) Adversidade

b) Conclusão c) Causa d) Comparação e) Finalidade

2. Em “... e o homem ficou atento àquela humilde vida animal e também à vida silenciosa e úmida das árvores, ...” a expressão em destaque dá ideia de a) Adição b) Conclusão c) Comparação d) Finalidade e) Adversidade D 7:

(volte ao texto Sermão do mandato) Questões:

1. Qual a tese do texto?

2. Que frase pode resumir a ideia do autor? D 8:

(volte ao texto Sermão do mandato)

1. Que argumentos o autor usa para sustentar a idéia? 2. Como são estes argumentos?

3. De que forma ele argumenta? (é com exemplos, com analogias, com dados científicos, com demonstrações, ...)

D 9: Texto 1

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Porque sou contra a pena de morte

Dia desses, estava deitando na cama, logo antes de dormir e me veio o seguinte pensamento: “Fale sobre a pena de morte”. Loucura ou não, cá estou. Bem, a pena de morte é uma prática utilizada em alguns países como forma de punição para determinados crimes. Para saber mais sobre os tipos de pena de morte, visite a TSF Online.

Antes de mais nada, quero deixar claro a minha posição a respeito da pena de morte: sou completamente contra.

Em primeiro lugar, ao ordenar a morte de uma pessoa, estamos usando o argumento do “olho por olho, dente por dente” e atitudes cruéis e brutais como essa já deviam ter sido deixadas no esquecimento. Além disso, estamos praticando um ato assassino. Sim, estamos assassinando uma pessoa, pois tirar a vida de alguém é assassinato. Negar-lhe o direito de viver é assassinato.

Esta mesma pessoa de quem queremos extinguir a existência na face da Terra é um ser-humano, é uma pessoa tal qual eu e você, e por isso ela também tem direito à vida e se na lei dos homens a prisão é o meio de punição, então que assim seja. Retirar-lhe a vida não vai reparar os danos e a maldade cometida, não vai aliviar a dor de ninguém, mas sim fazer mais pessoas sofrerem, porque este indivíduo, por pior que seja, também tem família e pessoas que o amam. Por que fazer essas pessoas sofrerem? Por que fazer mais pessoas sofrerem?

Muitos de vocês podem estar se dizendo: sim, ele fala isso porque nunca teve alguém da família assassinado, porque nunca ninguém fez mal a alguma pessoa querida. E vocês estão certos. Graças a meu bom Deus, nunca aconteceu e rogo a Deus que não aconteça. Mas caso Ele queira que eu tenha que passar por essa terrível experiência, a morte daquele causador de toda a dor não vai aliviar a minha, não vai trazer uma pessoa de volta à vida, então prefiro que ele viva e possa colher tudo aquilo que plantou.

E essa é a parte mais importante da história: aquele que acredita em reencarnação consegue entender com mais facilidade o que quero dizer. Deixando essa criatura viver, ele tem a chance de se arrepender, de perdir perdão e buscar fazer o bem à outras pessoas. Dessa forma estamos fazendo como Cristo nos pede: devolver o bem a todo mal que nos é feito. Ainda existe a chance, mesmo que me desagrade, de que essa criatura sofra muito mais em uma cadeia, que se transforme em dejeto humano. E dessa maneira sofreria muito mais do que se fosse morto. Nesse caso, ao matá-lo faríamos, de certa forma, um bem à ele.

Digo de certa forma porque ao desencarnar, uma pessoa que tirou a vida de outra, a não ser que se arrependa profundamente e tenha tempo de fazer muitas, mas muitas coisas boas à outras pessoas, irá sofrer muito. Não a dor física como conhecemos, mas a dor mental, a dor do arrependimento, a dor do erro fatal que não pode ser reparado.

(7)

E meus amigos, lhes digo que essa dor é muito maior do que qualquer dor que possamos vir a experimentar.

Publicado por Fábio Centenaro em Espiritualidade em July 25, 2007 Questões:

1. Dentre as várias razões para não se tirar a vida de alguém, qual a razão fundamental, ou seja, a que o autor considera mais importante?

Referências

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