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ACEF/1415/24587 Relatório final da CAE

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ACEF/1415/24587 — Relatório final da CAE

Caracterização do ciclo de estudos

Perguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Bragança

A.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras: A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.):

Escola Superior De Educação De Bragança A.3. Ciclo de estudos:

Educação Social A.4. Grau: Licenciado

A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta>

A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Psicologia, Ciências Sociais e Ciências da Educaçã

A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF):

310

A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:

<sem resposta>

A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:

<sem resposta>

A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180

A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 3 anos e 6 semestres

A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 108

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento

Pergunta A.11

A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais

A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

RAA e visita

O acesso está regulamentado. Relativamente às condições de acesso e ingresso no Ciclo de Estudos (CE), estão assinaladas as disciplinas de referência para os exames nacionais de acesso (Filosofia, Geografia, História e Português), critérios, pontuações, etc. Há uma referência explícita a quem se

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pode candidatar através de concursos especiais, bem como as condições de acesso ao abrigo do Sistema de Ensino Superior Português.

A.11.2.1. Designação É adequada

A.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

A designação do Ciclo de Estudos (CE) é adequada e comparável às qualificações existentes noutros países, bem como noutras Instituições de Educação/Formação no Sistema de Ensino Superior Português.

A pronúncia acrescentou informação relevante: a área principal CNAEF do CE foi revista e é agora Ciências da Educação.

A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudos Satisfaz as condições legais

A.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. RAA e pronúncia

A estrutura curricular e o plano satisfazem os requisitos legais.

A pronúncia acrescentou informação relevante com alterações em linha com recomendações da CAE. Estas alterações vão mais além da proposta de alteração do RAA e devem ser agora ser formalizadas. A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudos

Foi indicado e tem o perfil adequado

A.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

A responsabilidade de Coordenação do CE está atribuída a três docentes: dois com o grau de Doutor e um com grau de Mestre. Tanto pela sua formação anterior como pelos seus percursos académicos, de investigação e profissional, considera-se que reúnem os perfis adequados, ainda que de forma distinta.

Neste sentido, importa assinalar que seus currículos vitae (CV) podem e devem claramente melhorar em termos de quantidade e qualidade a produção científica, dado o numero reduzido de publicações e pouco actualizadas, havendo necessidade de uma maior participação em projectos de investigação e de transferência de conhecimento que trazem ao CE, à comunidade académica e à sociedade em geral.

Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço. Sim

A.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes no período de estágio e/ou formação em serviço.

Sim

A.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação em serviço dos estudantes.

Sim

A.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e qualificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).

Sim

A.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

No Plano de Estudos está contemplado no 3º ano a realização de Estágio, equivalente a um total de 22 ECTS (anual). Da sua realização infere-se uma preocupação explícita por parte da Instituição com a formação prática dos estudantes em diferentes contextos profissionais.

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da ESE-IPB, que desenvolvem programas ou iniciativas relacionadas com diversas áreas de Acção-Intervenção Socioeducativa. Note-se que alguns desses protocolos devem ser actualizados. Especificam-se os mecanismos de avaliação e selecção das pessoas responsáveis ​​pela orientação e apoio dos estudantes, os seus perfis académicos e profissionais, anos de serviço, etc. Além disso, apresenta-se o número e o perfil de instituições cooperantes, bem como o número de vagas disponíveis. No entanto, a este respeito, figuram 24 entidades quando os protocolos anexados ao RAA se limitam a 20.

A.12.6. Pontos Fortes.

- Amplitude e diversidade de entidades e instituições envolvidas na formação dos estudantes, através de práticas em contexto da vida-diária (Estágio), convergentes com uma formação específica no âmbito da Educação Social.

- Mecanismos existentes na ESE-IPB para se responsabilizar pela articulação e supervisão do Estágio, assegurando o acompanhamento regular nos locais de Estagio (instalações da Instituições

Cooperantes).

A.12.7. Recomendações de melhoria.

- Completar, rever e actualizar os Protocolos com as entidades que colaboram na realização do Estágio. É de salientar que há 24 entidades que colaboram nos estágios no ano lectivo de 2014-15, mas apenas se apresenta 20 Protocolos. recomenda-se por isso actualizar formalmente os Protocolos, bem como ajustar o seu conteúdo em alguns dos protocolos apresentados.

- Optimizar a articulação entre formação teórica e prática, clarificando a especificidade e a complementaridade das Práticas Externas/Estágio.

1. Objectivos gerais do ciclo de estudos

1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara. Sim

1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição. Sim

1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivos definidos.

Em parte

1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A pronúncia acrescentou informação relevante.

Os responsáveis pelo CE referem-se explicitamente aos objectivos do CE, enfatizando a intenção de promover diversas iniciativas orientadas para o desenvolvimento académico e profissional da acção-intervenção socioeducativa.

Inserção do CE na estratégia institucional, consistente com o plano de formação e as acções promovidas pela ESE-IPB desde há três décadas.

Os meios e procedimentos que informam sobre os objectivos do CE são adequados, muito embora se devesse colocar mais ênfase na informação disponibilizada sobre o CE, de modo a que pudessem ser suficientemente conhecidos antes do inicio de novo ciclo de estudos.

1.5. Pontos Fortes.

- A trajectória histórica da ESE-IPB e o seu nível de coerência com a abordagem que define o CE. - O compromisso em responder às necessidades e expectativas sociais da região na qual a Instituição se insere, com autonomia científica e pedagógica.

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1.6. Recomendações de melhoria.

- Elaborar indicadores, baseados em evidências, que permitam estimar o seu grau de conhecimento e implicação dos distintos grupos interessados no CE. Embora no Relatório de Auto-avaliação se indiquem as acções realizadas por parte da Instituição, não existem evidências que demonstrem até que ponto os objectivos são conhecidos por parte do corpo docente e estudantes.

2. Organização interna e mecanismos de garantia da

qualidade

2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclo de estudos.

Sim

2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.

Sim

2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Na descrição da estrutura organizacional são contempladas diferentes instâncias de coordenação e gestão da tomada de decisão: através de uma Comissão de Curso (composta por três membros, dois docentes e um estudante) e uma Comissão Científica (três docentes doutorados). As suas actuações são validadas pela Direcção de Curso e Departamentos. Refere-se também a existência de um "Conselho Permanente", que articula as decisões ou propostas das Comissões de Curso com os Departamentos.

Os estudantes, além da sua representação na Comissão de Curso e no Conselho Pedagógico, podem expressar as suas opiniões em questionários sobre a satisfação da qualidade, aplicados anualmente.

2.1.4. Pontos Fortes.

- A existência de vários mecanismos de participação de docentes e estudantes no desenvolvimento da actividade académica, regulada formalmente e articulada de acordo com diferentes níveis de decisão e de gestão dos processos de ensino-aprendizagem no CE.

2.1.5. Recomendações de melhoria.

Aumentar a representação dos docentes e estudantes nas Comissões de Curso (3 + 2) e na Comissão Cientifica (4 + 1), aumentando a pluralidade da sua participação e envolvimento na tomada de decisão.

- Fornecer evidências que indiquem os níveis de participação dos docentes e estudantes nas decisões tomadas, garantindo a sua correspondência com as acções de melhoria promovidas nos processos de ensino-aprendizagem.

- Fornecer evidências sobre as percentagens de participação dos estudantes nas respostas aos questionários anuais sobre a satisfação com a actividade docente, bem como sobre as suas consequências práticas na melhoria dos processos formativos.

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2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos. Sim

2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos de garantia da qualidade.

Sim

2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.

Sim

2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para o desempenho das suaus funções.

Sim

2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados e utilizados na definição de acções de melhoria.

Em parte

2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado. Em parte

2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

As informações apresentadas descrevem, com suficiência, os mecanismos e as estruturas ligadas ao Sistema de Garantia de Qualidade da Instituição (ESE-IPB) e do CE.

Foi fornecido um link opcional para o Gabinete de Planeamento e Gestão da Qualidade do IPB, em que se proporciona várias informações, incluindo a que refere que a "Direcção do IPB revê

anualmente o Sistema de Gestão da Qualidade para assegurar a adequação contínua e a sua eficácia" (último correspondente a 2014).

Acreditação preliminar da AES. 2.2.8. Pontos Fortes.

- Existência de diversos mecanismos e procedimentos de actuação, designadamente recolha de informação, aplicação de questionários, elaboração de relatórios, entre outros, associados ao Sistema de Garantia da Qualidade da Instituição (SGQ).

- Diversificação das responsabilidades atribuídas a pessoas e órgãos colegiais envolvidos em distintas actividades relacionadas com o Sistema de Garantia da Qualidade na ESE-IPB e no CE. - Participação numa avaliação - num programa voluntário - realizado pela Associação das

Universidades Europeias, em Março de 2012, cujo relatório se indica que está disponível num link citado no Relatório de Auto-Avaliação. No entanto, esta ligação não está operacional.

2.2.9. Recomendações de melhoria.

- Rever a apresentação, demasiado esquemática e um tanto confusa, das estruturas e mecanismos de garantia da qualidade para o CE, no ponto 2.2.1 do Relatório de Auto-avaliação.

- Além de diferenciar as responsabilidades das várias pessoas que estão envolvidas na

implementação dos mecanismos de garantia da qualidade e da sua função na Instituição, indicar de que modo se articulam ou coordenam as respectivas responsabilidades em relação a esta

Licenciatura/CE.

- Verificar o link, que deveria permitir o acesso ao Relatório apresentado pela Associação das Universidades Europeias (Março de 2012), uma vez que o apresentado no Relatório de Auto-avaliação ( ponto 2.2.6) não está operacional ("pedido de página inválida"):

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http://portal.ipb.pt/portal/page?_pageid=235,113525&_dad=portal&_schema=PORTAL&ventityid=3 39&vstart=335

3. Recursos materiais e parcerias

3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.

Sim

3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessários ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.

Sim

3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

As informações disponibilizadas sobre as instalações físicas (auditório, biblioteca, laboratórios, salas de aula, salas de computadores e TIC, etc), bem como material didáctico e equipamentos (redes e serviços, software, etc) que o CE utiliza parecem satisfazer as necessidades associadas aos

processos de ensino-aprendizagem. Tudo indica que assim é, pelo menos em termos da utilização que se pode fazer deles no campus, com horários e sistemas de ensino-aprendizagem orientados para o desenvolvimento académico.

3.1.4. Pontos Fortes.

- Disponibilidade de infra-estruturas, equipamentos, instalações físicas e materiais pedagógicos adequados ao desenvolvimento de um CE com o perfil e o desenvolvimento curricular orientado para a Educação Social.

3.1.5. Recomendações de melhoria. Nada a referir.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais. Sim

3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da sua instituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.

Em parte

3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos.

Em parte

3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente, incluindo o tecido empresarial e o sector público.

Em parte

3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

No RAA e resposta há referência a colaborações com várias entidades a nível nacional e

internacional. Fundamentalmente, toma-se como referência outras universidades ou Instituições de Ensino Superior na Roménia, Lituânia, Espanha, Itália, Polónia e Turquia, a fim de promover a mobilidade dos estudantes.

As parcerias com outras entidades relacionadas com o CE, do sector empresarial e do sector público, são escassas e não estão suficientemente desenvolvidas. Em geral são relevantes, por ex., com a APES ou organizações locais-, mas a alusão é demasiada vaga: "A formação avançada de

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A articulação e colaboração com outros CE é vaga e escassa, remetendo-se a 2 ou 3 CETs e ao Mestrado em Educação Social, da própria ESE-IPB.

3.2.6. Pontos Fortes.

- A colaboração com diferentes entidades a internacional, a fim de promover a mobilidade dos estudantes.

3.2.7. Recomendações de melhoria.

- Alargar e diversificar as entidades, a nível nacional e internacional, com quem se estabelece a cooperação, em países europeus e em particular em Espanha, dada a proximidade geográfica de algumas Universidades como por ex., Salamanca, Estremadura, entre outras.

- Aumentar a colaboração com entidades relacionadas com o CE, do sector empresarial e do sector público, clarificando a natureza e o alcance das ligações e iniciativas a promover em conjunto. - Expandir e diversificar as colaborações com outros CE, pelo menos a nível nacional.

4. Pessoal docente e não docente

4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais. Sim

4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica e experiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.

Em parte

4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos.

Sim

4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino, investigação e administrativas.

Em parte

4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente. Sim

4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos.

Sim

4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclo de estudos.

Sim

4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, quer internacionais.

Em parte

4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

- Corpo docente suficiente em número para a execução do CE, com formação polivalente, mas nem sempre adequada ao perfil do Plano de Estudos, pelo que se infere da sua formação prévia e das publicações apresentadas nas respectivas fichas curriculares.

RAA, nº docentes = 36 (32,43 ETII); 17 PhD, 11 mestres; 8 licenciados.

A % de docentes doutorados na área do CE de 47,2% (48,4 ETI) mas só 8 em diversas áreas das CEd; acresce 24,7% de especialistas, não doutorados, com reconhecida experiência e competência

profissional na área. Mas não há nenhum doutorado em Educação Social (só 1 mestre). Fichas Curriculares preenchidas com critérios homogéneos apesar de reflectirem trajectórias

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académicas, científicas, profissionais muito diversas. A permanência na instituição (com mais de três anos), equivale a 98,7%.

Na actualização do corpo docentes (visita): 44 docentes dos quais 27 doutorados (11 destes no "Estágio").

A percentagem de corpo docente especializado é de 49,4%. 4.1.10. Pontos Fortes.

Esforço de doutoramentos em curso do corpo docente.

4.1.11. Recomendações de melhoria.

- Criar condições na Instituição para conciliar a actividade lectiva com a actividade cientifica e administrativa

- Incentivar uma maior internacionalização do corpo docente, bem como a sua participação em programas de mobilidade para fins formativos, académicos ou de investigação.

-Rever o alinhamento entre o perfil dos docentes e a natureza das UCs, tendo em conta a experiência profissional, perfil académico e de investigação. Particular atenção deve ser dada à atribuição de UCs a docentes só licenciados.

- Aumentar o nº de doutorados nas CEd e em particular em Educação Social.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio à leccionação do ciclo de estudos.

Sim

4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos.

Sim

4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente. Sim

4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou de formação contínua.

Sim

4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

As informações fornecidas referem-se ao conjunto do Pessoal não Docente (PND) da Instituição, que inclui um total de 23 funcionários a tempo integral, distribuídos por diferentes serviços.

4.2.6. Pontos Fortes.

Pessoal suficiente e qualificado.

Existência de procedimentos formalizados e sistematizados de avaliação do desempenho do PND. Capacitação de processos formativos, especializados e continuados, para melhorar as qualificações do pessoal não docente; algumas destas actividades, por ex., Gestão documental on-line,

conhecimento e utilização de TICs, língua inglesa, etc, estão directamente relacionados com o CE. 4.2.7. Recomendações de melhoria.

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5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem

5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seu género, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situação

profissional dos pais). Em parte

5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dos últimos 3 anos.

Em parte

5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Procura do CE sujeita a alguma variabilidade: no ano lectivo de 2012-13 foi de 65 (em comparação com 90 vagas); em 2013-14 houve um total de 45 (81 vagas) e, em 2014-15, um ligeiro aumento em relação ao ano anterior com 53 inscritos para 81 vagas. Estes valores contrastam objectivamente com os alunos inscritos por ano curricular: 96 (1º ano), 72 (2º ano) e 74 (3º ano), com um total de 242 alunos matriculados na Licenciatura.

A maioria dos alunos são do género feminino (81,4%), situando-se maioritariamente (66,5%) na faixa etária de 20 a 23 anos; em termos de acesso, apresentam uma nota média de 121-123, acima da nota mínima de entrada (intervalo 95-103). Os candidatos em 1ª opção representam 25% dos inscritos. Estas informações não são complementadas com outros dados sobre o perfil dos estudantes, designadamente as suas características sociodemográficas, académicas e/ou profissionais, o que seria desejável.

5.1.4. Pontos Fortes.

- A sustentabilidade da procura no CE, embora o número de alunos colocados esteja longe do número de vagas disponibilizadas pela Instituição para este CE.

5.1.5. Recomendações de melhoria.

- Disponibilizar mais e melhores informações sobre o perfil sócio-demográfico dos estudantes, dada a natureza deste Ciclo de Estudos: não só indicadores quantitativos, mas também de suas

competências, atitudes, expectativas, níveis de responsabilidade e de compromisso com a profissão, valores cívicos e princípios éticos, entre outros.

- O número de vagas disponibilizadas para este CE deveria ser revisto, uma vez que o número de estudantes colocados nos últimos anos lectivos é claramente inferior, demonstrando um

desfasamento entre a oferta e a procura.

- Procurar um maior equilíbrio, tendo em conta o perfil de género, actualmente com alta feminização; deverá ser incentivada uma maior equidade, através da informação disponibilizada à sociedade e a potenciais alunos, tanto pelo impacto que tem nos processos formativos como nos profissionais, cuja diversidade e pluralidade de sujeitos/colectivos requer maior participação dos educadores sociais.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes.

Sim

5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica. Sim

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5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego. Sim

5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processo de ensino/aprendizagem.

Em parte

5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes. Em parte

5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

As informações fornecidas sobre o ambiente de ensino/aprendizagem são relevantes e viáveis. É de valorizar de forma positiva a existência de diferentes sistemas de informação e de apoio

extra-curricular, orientados para o desenvolvimento de iniciativas e projectos de empreendedorismo, inserção laboral, entre outros.

Esforço de mobilidade in (ver reposta) em particular Europa e Brasil. 5.2.7. Pontos Fortes.

A diversidade de acções promovidas para melhorar o clima institucional, os processos de ensino-aprendizagem, a participação dos estudantes em iniciativas e programas (por exemplo, mobilidade), orientação sobre oportunidades de financiamento e de emprego, entre outros. A existência de um Gabinete de Empreendedorismo que promove um programa de formação

extra-curricular, dirigida a aspectos de criação e financiamento de negócios (muito embora não seja clarificada a sua "utilidade" num CE como o de Educação Social) e uma plataforma electrónica que permite a gestão dos currículos e ofertas de emprego.

5.2.8. Recomendações de melhoria.

Tornar mais explícita a informação disponibilizada sobre a aplicação de questionários (Inquéritos) aos alunos em relação à actividade docente designadamente: os resultados e procedimentos de divulgação, os níveis de participação,as decisões e acções de melhoria adoptadas, etc. Estes procedimentos devem ser desenvolvidos no âmbito do Sistema de Garantia de Qualidade do CE. Melhorar as iniciativas e os resultados associados aos programas de mobilidade out dos estudantes, tanto a nível nacional como internacional.

6. Processos

6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do grau de cumprimento.

Sim

6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha. Sim

6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e de métodos de trabalho.

Sim

6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica. Em parte

6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Os objectivos são pertinentes. No seu conjunto são mensuráveis, permitindo avaliar o desempenho dos estudantes, tanto do ponto de vista de uma avaliação contínua (formativa) como final. No entanto, deve-se assegurar que a avaliação seja criteriosa e equitativa, aplicável tanto à formação teórica como prática, individual e colectivamente.

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Existem e faz-se uso dos mecanismos de revisão da estrutura curricular, que poderão garantir a actualização científica de estudos e dos métodos de trabalho. Os responsáveis ​​pela revisão curricular e as funções que lhes compete assumir estão bem identificadas.

6.1.6. Pontos Fortes.

- Os objectivos formulados, coerentes com conhecimentos, atitudes e competências a serem adquiridas pelos estudantes nos processos de ensino-aprendizagem.

6.1.7. Recomendações de melhoria.

- Clarificar as formas através das quais os estudantes conhecem e/ou participam nos avanços que se produzem na investigação em Educação Social; embora o CE tenha uma clara orientação

profissionalizante, também deverá permitir uma maior envolvimento nos processos de investigação científica, tanto no âmbito da Educação como nas Ciências Sociais e do Comportamento, com diferentes opções teórico-paradigmáticas e metodológicas.

- Articular os objectivos gerais reformulados do CE com os objectivos de aprendizagem a desenvolver pelos estudantes ao longo do CE.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que os estudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.

Sim

6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular. Sim

6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular. Em parte

6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seus conteúdos.

Em parte

6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes. Em parte

6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

As UCs adequam a apresentação e descrição das suas diferentes secções a estrutura comum: docentes responsáveis, objectivos de aprendizagem, conteúdos programáticos, metodologias de ensino e sistemas de avaliação, coerência entre as metodologias e os objectivos de aprendizagem, bibliografia.

Em geral estão satisfeitos os requisitos exigidos, ​​embora não haja evidências suficientes relativamente ao nível de coordenação docente horizontal e vertical. Algumas UCs mostram a integração dos resultados da investigação realizada pelos docentes nas UCs que leccionam, promovendo a iniciação à investigação científica dos estudantes.

Verificam-se redundâncias nos conteúdos abordados em diferentes UCs, para além de uma escassa orientação para os processos de acção-intervenção socioeducativa.

A pronúncia acrescentou informação relevante com novas UCs e reorganização de outras (ver novas FUCs).

6.2.7. Pontos Fortes.

- A existência de mecanismos de revisão curricular. 6.2.8. Recomendações de melhoria.

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- Explicitar os mecanismos de coordenação horizontal e vertical do plano de estudos. - Actualizar as fontes documentais (bibliografia de consulta obrigatória) em algumas áreas, incorporando e/ou diversificando as opções que os estudantes têm à sua disposição, por exemplo através de links da Web, catálogos e bases de dados, entre outros.

- Fornecer indicadores que permitam avaliar em que medida os objectivos de cada UC são

conhecidos por docentes e estudantes, definindo os mecanismos de monitorização e seguimento dos indicadores de satisfação convergentes com os objectivos gerais do CE.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagem das unidades curriculares.

Em parte

6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS. Sim

6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidade curricular.

Sim

6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas. Em parte

6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

As metodologias de ensino-aprendizagem estão adaptadas ao Processo de Bolonha. A diversidade de sistemas de ensino-aprendizagem e as actividades formativas projectam-se -como um todo- nas UCs que compõem o plano de estudos. Mas são bastantes as UCs mais orientada para a análise de problemas e realidades educativo-sociais do que à intervenção nestas realidades.

O número de horas e a carga de trabalho reflectida nos ECTS parecem ajustados ao normativo legal, e adequado de acordo com os questionários aplicados aos estudantes, mas as evidencias são

escassas.

Os sistemas de avaliação articulam-se com os objectivos específicos de cada UC, utilizam diferentes formatos e procedimentos que permitem conciliar a avaliação contínua com a final. Não é indicado, de forma explicita, que o Sistema de Garantia de Qualidade contribua para melhorar os processos e resultados associados ao desenvolvimento do CE.

6.3.6. Pontos Fortes.

A diversidade das metodologias de ensino-aprendizagem e sistemas de avaliação, face aos objectivos das UCs, satisfazem as disposições estabelecidas no desenho do CE; também parecem garantir, no âmbito do quadro normativo, que a média de tempo de estudo necessário corresponde aos ECTS estimados para cada UC.

6.3.7. Recomendações de melhoria.

- Devem ser apresentadas evidências suficientes sobre a correspondência que existe entre as metodologias de ensino-aprendizagem e os objectivos formulados no CE; especialmente se se considerar que são bastantes as UCs mais orientada para a análise de problemas e realidades educativo-sociais do que à intervenção nestas realidades.

- Apresentar evidências e/ou indicadores que expressem o grau em que as metodologias de ensino-aprendizagem facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas, além da realização -em algumas UCs- de trabalhos de investigação e de um "Encontro de Jovens

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socioeducativa .

- Evidenciar, de forma mais acentuada, a correspondência existente entre a formação teórica e prática dos estudantes, bem como entre as competências adquiridas ao longo da formação na Instituição e no Estágio/Intervenção socioeducativa.

7. Resultados

7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável. Sim

7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidades curriculares.

Sim

7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acções de melhoria no mesmo.

Sim

7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados. Em parte

7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

As informações fornecidas sobre os anos lectivos de 2011-12, 2012-13 e 2013-14, permitem avaliar diferentes aspectos da eficácia da formação da Licenciatura em Educação Social. Em geral, as taxas de sucesso nas UCs são positivas (elevadas), apesar das diferenças existentes entre algumas áreas, situando-se acima de 90%.

-Também são elevadas as taxas de inserção profissional e empregabilidade em sectores relacionados com a área do CE (63%), especialmente quando se tem em conta as circunstâncias adversas

associadas com a crise económica e o seu impacto sobre a população mais jovem; a maioria obteve emprego até um ano após a conclusão do CE.

7.1.6. Pontos Fortes.

Eficiência formativa elevada.

7.1.7. Recomendações de melhoria.

- Conceder um maior protagonismo ao Sistema de Garantia de Qualidade na revisão das

disfuncionalidades ou limitações inerentes ao desenvolvimento do plano de estudos, melhorando a produção de evidências e/ou indicadores que permitam de modo mais detalhado avaliar os

resultados académicos dos estudantes e as suas elevadas taxas de sucesso.

- Incidir na elaboração de gráficos de tendências e análise de informação que reflictam os processos de transição da formação para o mundo do trabalho, com especial ênfase nas taxas de

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7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos onde os docentes desenvolvam a sua actividade.

Em parte

7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos. Em parte

7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos. Em parte

7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto no desenvolvimento económico.

Em parte

7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parcerias nacionais e internacionais.

Em parte

7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usados para a sua melhoria.

Em parte

7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

17/44 docentes (RAA e resposta) desenvolvem com estatuto diverso actividade em diversos centros, instituições, grupos de investigação, sociedades científicas, a maior parte nas Universidades do Minho, Aveiro, Lisboa, UNL,UTAD, Coimbra e Porto (várias com avaliações desactualizadas). As publicações científicas (revistas internacionais indexadas) são desiguais em qualidade e

quantidade, como se pode constatar no mapa-resumo acessível através do link que é apresentado no Relatório; embora a maioria pertençam ao período compreendido nos últimos cinco anos, não se tratam de publicações em revistas, mas em livros, capítulos, actas de congressos, etc.

As publicações de perfil pedagógico são mais abundantes, estão mais actualizadas e, em geral, apresentam melhores indicadores de qualidade.

A pronúncia refere duas docentes integrando projecto recente financiado pela Fundação EDP, Jan./Jul .2016, na área do CE.

7.2.8. Pontos Fortes.

A realização das "Jornadas Ibéricas de Educação Social" (de que há assinalar já duas edições), é uma iniciativa interessante, mas insuficiente para diversificar e projectar em toda a sua complexidade a produção científica, bem como os desafios associados com a necessidade de uma maior

internacionalização no domínio da Educação Social.

7.2.9. Recomendações de melhoria.

- Procurar uma maior conciliação entre a actividade docente e de investigação, de modo a reunir indicadores de qualidade elevada na produção científica e na divulgação dela efectuada junto da comunidade académica e à sociedade, no contexto português e a nível internacional.

- Estabelecer linhas de investigação prioritárias no domínio da Educação Social, em articulação com grupos de investigação estáveis, com liderança científica reconhecida e elevada capacidade de projecção no contexto nacional e internacional.

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evidências relativas aos processos de monitorização da actividade científica, incentivando a sua melhoria e a participação dos estudantes nos seus resultados.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.

Sim

7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica e a acção cultural, desportiva e artística.

Em parte

7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado são realistas.

Em parte

7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos. Em parte

7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Preocupação da Instituição em projectar as suas iniciativas para além das actividades formativas da Licenciatura em Educação Social.

Forte envolvimento nos centros, autarquias, associações etc...através da UC "Intervenção Sócio-Educativa".

As evidências, ainda que escassas quantitativamente, são reveladoras do envolvimento de parte do corpo docente no seu desenvolvimento, através de diferentes prestações de serviços à comunidade ligadas a programas de formação contínua, contemplando especificamente a possibilidade de que os educadores sociais possam continuar a sua formação em programas de pós-graduação e mestrados de diversas especialidades.

O grau de internacionalização dos estudantes e de grande parte dos docentes é reduzido, sendo especialmente melhoráveis as percentagens de estudantes " out" em programas de mobilidade. 7.3.6. Pontos Fortes.

- A abertura da Instituição a diferentes iniciativas e realidades do seu ambiente social, envolvendo docentes e estudantes nas suas realizações: organização de eventos científicos, literários, musicais, de animação artística, exposições, etc. a que acrescem algumas colaborações com instituições locais.

7.3.7. Recomendações de melhoria.

- Manter e, tanto quanto possível, incentivar o desenvolvimento da prestação de serviços à

comunidade, tanto no ambiente imediato como em outros contextos ou realidades sociais. Trata-se, de projectar os conteúdos do CE no território, envolvendo a sociedade e as suas instituições nos projectos e iniciativas promovidas pela equipa docente, grupos de investigação e estudantes (por exemplo, através de práticas externas ou "estágio").

- Desenhar um plano de acção para promover a internacionalização de estudantes e docentes através de programas de mobilidade (in/out), pelo que se deve aumentar as parcerias bilaterais ou multilaterais que possibilitem a sua concretização.

8. Observações

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Tomadas em conjunto, a CAE subscreve várias das considerações realizadas na análise SWOT do CE, reconhecendo a sua natureza e alcance auto-crítico, sem esquecer as oportunidades académicas, institucionais e profissionais da Educação Social em Portugal, nem as limitações -a maioria externas-associadas às condições socioeconómicas causadas pela crise nos últimos anos.

Outros aspectos há que não são apontados na análise SWOT/8.1.2 (caso da investigação) ou são ambíguos (nº diminuto de UC de opção pois não há UC de opção).

Por outro lado, algumas das propostas de melhoria apresentadas (secção 9) não vão ao encontro das fragilidades identificadas, por exemplo a Ausência de Unidade Curricular de Metodologia de

Investigação. Em 9.1.1, o RAA refere "Substituir a Unidade Curricular de Matemática Aplicada às Ciências Sociais por Metodologia de Investigação", o que é positivo, mas a UC que se apresenta é outra "Análise e Tratamento de Dados" (em que só muda o nome). A tradução em Inglês ainda acrescenta mais confusão.

A pronúncia resolveu uma boa parte destes aspectos com inclusão de opções, novas UCs e reorganização de outras.

As tabelas A 13.4 e A 14.5 da pronúncia são as que devem ser agora formalizadas pela instituição.

8.2. Observações (PDF, máx. 100kB): 8.2._A3ES ficheiro de recurso.pdf

9. Comentários às propostas de acções de melhoria

9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos:

Não se propõem acções de melhoria nesta dimensão. A pronúncia acrescentou informação relevante. 9.2. Alterações à estrutura curricular:

As alterações apresentadas na pronúncia estão em linha com as recomendações da CAE. Devem agora ser formalizadas.

Em geral, melhoram a identidade deste CE na área da Educação Social e articulam-se com os novos objectivos do CE e conteúdo de UCs reformuladas.

9.3. Alterações ao plano de estudos:

Na pronúncia é claro um esforço importante por acomodar o plano de estudos aos objetivos, competências, processos de ensino-aprendizagem, resultados, etc. ao que deve ser procurado em uma formação-profissionalização das educadoras e dos educadores sociais. mais convergente com esta formação em outras instituições de educação superior em Portugal e em outros países da Europa, principalmente.

Por outra parte, presenta uma maior capacidade para articular os seus conteúdos com o Mestrado em “Educação Social", da mesma ESE-IPB.

De modo mais específico: novas UCs pertinentes; a conversão das UCs semestrais com 7 ECTS em anuais, é adequada; oferta das opções.

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9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade: Não são propostas acções de melhoria nesta dimensão.

9.5. Recursos materiais e parcerias:

Não são propostas acções de melhoria nesta dimensão. 9.6. Pessoal docente e não docente:

Não são propostas acções de melhoria nesta dimensão.

(ver CAE 4.1.11): a pronúncia não apresenta informação concreta. sobre o assunto. 9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem:

Não são propostas acções de melhoria nesta dimensão. 9.8. Processos:

Não são propostas acções de melhoria nesta dimensão. 9.9. Resultados:

Não são propostas acções de melhoria nesta dimensão.

(ver CAE 7.2.9): a pronúncia não apresenta informação concreta sobre o assunto.

10. Conclusões

10.1. Recomendação final.

O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente 10.2. Período de acreditação condicional (se aplicável): 1

10.3. Condições (se aplicável): 1 - No prazo de 1 ano

- Rever o alinhamento entre o perfil dos docentes e a natureza das UC que lhes são atribuídas (CAE 4.1.11).

2 - No prazo de 3 anos (CAE 4.1.11; 7.2.9)

- Identificar e promover linhas de investigação prioritárias no âmbito da Educação Social. - Aumentar em quantidade e qualidade a produção científica no âmbito da Educação Social. - Fomentar e apoiar o doutoramento de docentes em Educação Social.

10.4. Fundamentação da recomendação:

Com base em todos os elementos de informação obtidos a CAE apresentou nas secções anteriores deste relatório um conjunto aspectos positivos e a melhorar. O balanço destes aspectos permitem caracterizar globalmente o CE como uma proposta de formação relativamente consolidada, numa nova área e com potencial de procura académica e profissional estimável, convergente com outros processos formativos de carácter educativo e social.

Como resultado dessa análise a CAE recomenda a acreditação condicional deste ciclo de estudos (ver condições acima).

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A principal área de melhoramento é o corpo docente. Apesar de um número razoável de doutorados, não há doutorados em Educação Social. Mesmo nas CEd, alguns doutoramentos são em áreas marginais para este ciclo de estudos (p. ex., Tecnologia Educativa). O argumento é extensivo à especialização dos docentes. Daqui resultam disfunções no alinhamento dos docentes com as UCs de que são responsáveis.

Por certo, um maior investimento em doutoramentos em Educação Social só pode melhorar a investigação e a produção científicas nessa área.

A CAE considera que é importante a instituição desenhar e executar um Plano de Acção Plurianual para aumentar significativamente a internacionalização no CE. Com a abertura do Espaço Europeu do Ensino Superior é fundamental as IES garantirem a internacionalização dos seus Ciclos de Estudos, cumprindo directivas europeias subscritas pelos Estados-membros que aderiram ao Processo de Bolonha como é o caso de Portugal.

A instituição deve agora formalizar as alterações que a CAE recomendou e aquelas que ela própria se comprometeu, em particular no caso dos objetivos, estrutura e plano de estudos (ver pronúncia).

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