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Estrada de Rodagem SeçãoTransversal

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Academic year: 2021

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1 Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa

Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa rodrigoalvarengarosa@gmail.com (27) 9941-3300

Estrada de Rodagem

SeçãoTransversal

Introdução

• A planta e o perfil de uma estrada não identificam o tipo e o padrão da via projetada.

• Olhando em planta e em perfil não se pode identificar a qualidade da via, só a qualidade do traçado.

• A definição da seção transversal tipo é fator decisivo para estabelecer o padrão da via.

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Introdução

• A seção transversal tipo tem reflexo ao longo de toda a rodovia, tanto em características técnicas e econômicas. • Portanto, precisa ser muito bem especificada.

• As dimensões dos elementos da seção transversal tipo e a especificação da superfície de rolamento terão reflexos diretos na capacidade de tráfego, na segurança e nos quesitos estéticos/arquitetônicos da via.

Introdução

• Seção transversal tipo

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• Seção transversal tipo

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Pista ou Faixa de Rolamento

• Os veículos se deslocam em fila, com movimento contínuo e em sentidos opostos

• Assim, a pista de rolamento deve conter no mínimo duas faixas de rolamento (ou tráfego).

• Neste caso, tem-se uma faixa para cada sentido, característica da pista simples.

• A faixa de rolamento deverá possuir a largura do veículo acrescida de folgas laterais para permitir a circulação segura dos mesmos.

Pista ou Faixa de Rolamento

• A folga lateral é definida em função do veículo tipo adotado e da velocidade diretriz.

• O mais usual é adotar 3,60m de largura por faixa de rolamento, podendo haver variações de 3,00m a 3,75m. • Embora a velocidade diretriz possa variar ao longo da

rodovia, não se deve ter larguras diferentes para faixas de rolamento de uma mesma rodovia.

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Pista ou Faixa de Rolamento

• O número de faixas de rolamento é determinado pelo estudo de capacidade em função do volume de tráfego ao longo da vida útil da rodovia.

• No mínimo deve-se ter duas faixas de rolamento, ou pista simples.

• Após a pista simples passa-se diretamente para a pista dupla, com quatro faixas de rolamento.

• Pista com três faixas é muito perigosa e deve ser usada somente para rampas longas para permitir a ultrapassagem de veículos lentos em trechos bem definidos.

Pista ou Faixa de Rolamento

• Nas pistas simples não há separação entre as correntes de tráfego.

• Isto ocorre para permitir a ultrapassagem dos veículos mais rápidos sobre os mais lentos

• Nas pistas duplas é recomendado algum tipo de separação física entre as correntes de tráfego:

– Canteiro central

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Pista ou Faixa de Rolamento

• Visando uma direção mais confortável e segura,

principalmente nas frenagens rápidas e nas ultrapassagens a pista de rolamento deveria ser transversalmente em nível. • No entanto, isso poderia acarretar um acumulo de agua de

chuva na pista o que afetaria muito mais a segurança da rodovia.

• Na pista simples, a partir de seu eixo ela tem

transversalmente uma inclinação para cada lado de forma que o centro da pista fica mais alto que os lados.

Pista ou Faixa de Rolamento

• A forma da seção transversal pode ser transversalmente circular ou parabólica.

• Na prática, acaba-se adotando os dois lados planos por facilidades construtivas.

• Esta inclinação para ambos os lados é denominada

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Pista ou Faixa de Rolamento

• O valor usual de se adotar para o abaulamento:

– Pavimento de concreto de cimento: 1% ou preferencialmente 1,5%

– Pavimento betuminoso de alta qualidade: 2% – Pavimento betuminoso de grande rugosidade

(macadame betuminoso, tratamento superficial, etc.): 2,5 a 3,0%

– Pistas de rolamento com revestimento primário: 3 a 4%

Pista ou Faixa de Rolamento

• Em alguns casos, como na pista dupla, é recomendado que as duas faixas tenham inclinação continua para somente uma direção.

– Partindo do elemento central para as bordas – Entre 1 e 2%

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Acostamentos

• São faixas que ficam paralelas e contiguas às pistas de rolamento.

• Possui várias finalidades:

– Proporcionar estacionamento para veículos com defeito ou acidentados;

– Proporcionar parada de ônibus para descida ou subida de passageiros;

– Proporcionar espaço para eventual descontrole na condução do carro;

– Proporcionar suporte lateral do pavimento;

– Tráfego de pedestres, de bicicletas ou mesmo de veículo de tração animal

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Acostamentos

Acostamentos

• O acostamento, pelas inúmeras funções vistas, é um elemento da seção transversal fundamental para a segurança do tráfego

• A inexistência ou a largura inadequada dos acostamentos pode comprometer em muito a capacidade do fluxo de veículos na via

• A largura do acostamento é função da velocidade diretriz, dos veículos tipo que usam a via e do volume de tráfego.

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Acostamentos

• A largura ideal do acostamento seria aquela que

proporcionasse o estacionamento do veículo de projeto e comportasse também um homem ao seu lado.

• Isso é inviável economicamente e pode levar às pessoas a usarem o acostamento como mais uma pista de rolamento. • A largura do acostamento é definida por tabela do DNIT. • Deve apresentar aspecto contrastante com a pista de

rolamento

– Textura, coloração, etc.

Acostamentos

• A declividade transversal dos acostamentos deve ser de 5%, pois eles não tem finalidade de circulação de veículos • Por dificuldade construtiva, muitas das vezes é usada a

mesma declividade da pista de rolamento.

• Ao contrário da pista de rolamento, o acostamento pode ter sua largura reduzida em função da mudança da velocidade diretriz.

– Mas tem que ser bem sinalizada – Realizada de forma gradual

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Acostamentos

• Em rodovias de pistas duplas ou em pistas de mão única deve ser deixada uma área reservada entre o bordo esquerdo e o elemento separador da via denominado

acostamento interno ou faixa de segurança.

• Funciona como elemento de segurança para o usuário da faixa esquerda e permite ainda aguardar oportunidade para se dirigir para o acostamento externo.

• Nos casos de rodovias de classe superior, os viadutos e pontes são projetados com largura idêntica aos trechos adjacentes visando manter a mesma capacidade volumétrica de tráfego.

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Sarjeta

• As águas das chuvas, uma vez que tenham sido escoadas lateralmente, necessitam ser conduzidas no sentido longitudinal para serem lançadas no terreno natural. • Para tanto são construídas canaletas ao longo da rodovia

denominas sarjetas.

• O projeto das sarjetas está incluso no projeto de drenagem. – Podem ter seção triangular,, semi-circular, trapezoidal ou

retangular

Sarjeta

• Pelo ponto de vista do projeto rodoviário, no entanto, ocorre o risco, conforme for a forma geométrica da sarjeta, do veículo ficar com as rodas presas quando escapara da pista e do acostamento.

• Assim, quando possível que a sarjeta seja uma continuidade do próprio acostamento com inclinação maior.

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Taludes

• Os taludes formam o contorno lateral do corpo da estrada. • É primordial a estabilidade dos taludes para a segurança do

tráfego.

• Faz parte do Projeto de Obras de Terra

• O talude com menor inclinação oferece um melhor aspecto estético arquitetônico que faz parte do Projeto Paisagístico

Taludes

• Um talude suave (1V:4H) evita tombamentos para veículos desgovernados.

• Taludes em rocha podem ter inclinação de 12V:1H ou 5V:1H.

• Os taludes em rocha não devem ser verticais pela sensação que passam de estreitamento da pista para o condutor

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Taludes

• O ponto mais alto do talude é denomina crista. • O ponto mais baixo é denominado pé.

• Taludes muito elevados devem ser compartimentados a fim de reduzir o risco de dos efeitos da erosão ocasionado pela velocidade que a água chega no pé do talude

• Projeto de drenagem que deve definir a compartimentação do talude em bancadas

Separador de pistas

• Nas pistas duplas deve haver a preocupação em usar o separador de fluxo das correntes de tráfego de sentidos contrários

• Pode se usar:

– Um canteiro central – Separador físico continuo

• Tenta-se evitar com isso a colisão frontal de veículos. • Funciona como elemento de redução de ofuscamento.

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Separador de pistas

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Separador de pistas

Separador de pistas

• O melhor seria o uso de um canteiro central amplo. • Nestes casos, o canteiro deveria ser rebaixado com os

taludes contíguos à plataforma e com arbustos de caule fino – Pode ajudar no caso de fuga de um carro de uma

corrente de fluxo para outro, reduzindo sua velocidade e até mesmo o retendo, não o deixando invadir a outra pista.

• Essa solução só adequada para rodovias de alto padrão em face do seu custo muito elevado.

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Plataforma

• É o espaço criado na rodovia compreendido entre os limites externos dos passeios ou entre os pés dos cortes e cristas dos aterros.

• Destinado ao deslocamento dos veículos com acréscimo das áreas destinadas ao estacionamento, incluindo todos os dispositivos destinados ao escoamento superficial das águas pluviais.

• A plataforma é de fato a materialização da seção transversal.

Plataforma

• Seção transversal tipo

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Plataforma

• Seção transversal tipo

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Defensas e barreiras

• São estruturas acessórias colocadas próximas dos bordos das plataformas de pistas simples

• Tem a função de conter veículos desgovernados que podem:

– Cruzar o canteiro central e chocar-se com veículos da outra pista

– Chocar-se com obstáculos fixos próximos à pista (postes, pilares, etc.)

– Sair da plataforma e cair em taludes (ribanceiras) ou atingir os muros de arrimo ou outra estrutura

Defensas e barreiras

• Existem dois tipos principais:

– Rígidas – Deformáveis

• Elas devem ser implantadas de maneira que os veículos possam nelas resvalar, porém que possam continuar a se mover, sem haver uma parada repentina do movimento. • As defensas e barreiras não devem ser instalados quando

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Defensas e barreiras

• Elas não evitam danos materiais ou pessoais, somente minimizam o impacto do acidente.

• Deve ser verificada, então, outros recursos para substituí-la. • É importante que a implantação das barreiras e defensas

não seja pior do que a ausência delas. – Suavização taludes

– Alargamento canteiro central

– Afastamento ou eliminação de obstáculos fixos (postes, construções, etc.)

Defensas

• As defensas metálicas, deformáveis com o choque dos veículos, são muito empregadas.

• Têm altura de 0,6 a 0,75m, largura de 0,5m quando estão na lateral da via e 0,6m quando separam o tráfego entre duas vias.

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Defensas

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Barreiras

• As barreiras geralmente são muros contínuos de concreto usados como separadores centrais em pista dupla.

– Usado para locais que não possuam espaço para o canteiro central

– Recomendado para situações onde a distância entre os acostamentos internos for inferior a 1,80m

– A base deve ter entre 0,6 a 0,8m, altura de 0,8m e largura na crista de 0,15m.

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45 Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa

Defensas e barreiras

• As barreiras e defensas devem ser iniciadas numa cota 0,0m e ir aumentando gradativamente até chegar a altura desejada.

• Para obstáculos fixos como postes, pilares, etc. as defensas devem ficar afastada pelo menos 1,0 a 1,5m.

• Dos gráficos a seguir é possível definir se haverá ou não a necessidade de barreira e defensas.

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47 Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa

• Necessidade de defensas ou barreiras rígidas em aterro

Defensas e barreiras

• Necessidade de defensa ou barreira rígida em canteiro central

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Gabaritos

Gabaritos

• Na rodovia não deve haver nenhum impedimento ao deslocamento dos veículos com dimensões dentro dos limites legais.

• Assim, tem-se que garantir espaço lateral e altura para que o veículo circule livremente.

• Obstáculos laterais altos próximos a pista causam efeito restritivo no comportamento dos motoristas.

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Gabaritos

• Sempre os acostamentos devem ficar livres de qualquer obstáculo e qualquer obstáculo na lateral da pista devem ficar afastados.

• Deve ser dada especial atenção aos obstáculos aéreos, viadutos, passarelas, passagem superior, etc.

• Também deve ser dada atenção especial à fiação de telefonia, transmissão de energia entre outros.

• Nas tabelas a seguir são apresentados os limites mínimos de altura para os gabaritos horizontal e vertical.

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Gabaritos

• Afastamento mínimo de obstáculos fixos (trecho em tangente)

Gabaritos

• Gabarito vertical

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Faixa de Domínio

Faixa de domínio

• Define a área pertencente à rodovia e é estabelecida prevendo-se futura duplicação, com implantação de faixas laterais para tráfego local.

• A faixa de domínio é demarcada de forma excêntrica da rodovia, prevendo para qual lado deverá ocorrer a duplicação.

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57 Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa

Faixa de domínio

• A largura estabelecida prevê uma folga de 10,0m além da crista dos cortes e pés dos aterros para atender obras de drenagem e a segurança da via.

• Esta folga deve ser acrescida aos valores da tabela abaixo.

Faixa de domínio (m) Terreno Classe I II III e IV Plano 60 30 30 Ondulado 70 40 30 Montanhoso 80 50 50

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