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Imobilizado Imobilizações corpóreas Investimentos Colecções de arte

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Balanço e Contas

31 de Dezembro de 2002

Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2002

(103Euros) Notas 2002 2001 Imobilizado Imobilizações corpóreas 2 24 840 24 054 Investimentos 3 2 198 746 2 593 768 Colecções de arte 1 2 223 586 2 617 822 Activo corrente Devedores 5 56 288 46 843

Depósitos a curto prazo 500 6 470

Depósitos à ordem 87 675 78 015

144 463 131 328

Passivo corrente 6 (60 699) (64 485)

Activo corrente líquido 83 764 66 843

Total do activo menos passivo corrente 2 307 350 2 684 665

Passivo de médio e longo prazo 6 (3 934) (4 827)

Provisões para riscos e encargos 7 (186 108) (184 042)

Activo líquido, representado pelo fundo de capital 2 117 308 2 495 796

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Demonstrações consolidadas das operações e movimentos no fundo de capital para o ano findo em 31 de Dezembro de 2002

(103Euros)

Notas 2002 2001

Retorno líquido das actividades petrolíferas 9 47 281 68 151

Retorno financeiro 10 (252 641) (134 207)

(205 360) (66 056)

Despesas administrativas e operacionais (21 451) (21 854)

Retorno líquido do ano (226 811) (87 910)

Distribuição e actividades directas 11 (70 492) (80 853)

Reforço da provisão para pensões 7 (18 185) (22 663)

Outras provisões 7 (857) (3 767)

Provisão para imparidade de activos 2 (48 940)

Amortizações (edifícios e viaturas) 2 (859) (843)

Custos de reestruturação 13 (2 390) (1 770)

Outras receitas 14 13 203 5 095

Retorno corrente retido (306 391) (241 651)

Diferenças de câmbio (76 065) 15 743

Transferência para o fundo de capital 8 (382 456) (225 908)

Reserva de reavaliação 3 3 968 301 497

Fundo de capital no início do ano 2 495 796 2 420 207

Fundo de capital no fim do ano 2 117 308 2 495 796

(4)

194 Demonstração de fluxos de caixa consolidados

para o ano findo em 31 de Dezembro de 2002

(103Euros)

2002 2001

Actividades operacionais

Transferência para fundo de capital (382 456) (225 908)

Amortizações do exercício 2 721 7 075

Aumento das provisões para pensões 17 781 22 785

Aumento/(redução) de outras provisões (1 425) 52 004

(Aumento)/redução: Devedores (9 445) 16 132 Subsídios (1 450) (1 436) Credores (3 229) 1 978 (377 503) (127 370) Actividades de investimento

Variação líquida da carteira de investimentos 398 990 190 818

Aquisições de imobilizado (6 708) (12 257)

Abates de imobilizado 3 201 30

Aumento/(redução) depósitos curto prazo 5 970 (1 482)

401 453 177 109

Actividades de financiamento

Pensões pagas (14 290) (14 037)

Variação líquida em caixa e equivalentes 9 660 35 702

Caixa e equivalentes no início do período 78 015 42 313

87 675 78 015

(5)

Balanço da Fundação em 31 de Dezembro de 2002 (103Euros) Notas 2002 2001 Imobilizado Imobilizações corpóreas 2 8 907 7 884 Investimentos 3 2 284 713 2 652 972 Colecções de arte 1 2 293 620 2 660 856 Activo corrente Companhias subsidiárias 4 24 549 32 545 Devedores 5 4 184 4 333

Depósitos a curto prazo 500 6 470

Depósitos à ordem 1 220 1 271

30 453 44 619

Passivo corrente 6 (21 158) (25 862)

Activo corrente líquido 9 295 18 757

Total do activo menos passivo corrente 2 302 915 2 679 613

Passivo de médio e longo prazo 6 (3 934) (4 827)

Provisões para riscos e encargos 7 (181 673) (178 990)

Activo líquido, representado pelo fundo de capital 2 117 308 2 495 796

(6)

196 Demonstrações das operações e movimentos no fundo de capital

para o ano findo em 31 de Dezembro de 2002

(103Euros)

Notas 2002 2001

Retorno financeiro 10 (291 666) (111 131)

Despesas administrativas e operacionais (12 530) (12 897)

Retorno líquido do ano (304 196) (124 028)

Distribuição e actividades directas 11 (70 492) (80 853)

Reforço da provisão para pensões 7 (17 938) (22 313)

Outras provisões 7 (590) (3 536)

Amortizações (edifícios e viaturas) 2 (657) (582)

Custos de reestruturação 13 (2 390) (1 770)

Outras receitas 14 13 203 5 072

Retorno corrente retido (383 060) (228 010)

Diferenças de câmbio 604 2 102

Transferência para o fundo de capital 8 (382 456) (225 908)

Reserva de reavaliação 3 3 968 301 497

Fundo de capital no início do ano 2 495 796 2 420 207

Fundo de capital no fim do ano 2 117 308 2 495 796

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Nota 1

Políticas contabilísticas

a) Actividades

A Fundação Calouste Gulbenkian é uma instituição constituída sem fins lucrativos com sede em Lisboa, Portugal. A Fundação foi criada pelo testamento do seu fundador Sr. Calouste Sarkis Gulbenkian, sendo-lhe atribuído o estatuto de utilidade pública pelo Decreto-Lei n.º 40690, de 18 de Julho de 1956. A acção da Fundação exerce-se através da concessão de subsídios e realização de outras formas de actividade com os seguintes fins estatutários: Arte, Beneficência, Ciência e Educação. As actividades das companhias subsidiárias estão relacionadas com as suas

participações nos interesses petrolíferos e do gás no Golfo Pérsico e no Médio Oriente.

b)Bases de apresentação

As demonstrações financeiras são apresentadas de acordo com as Normas Internacionais de Reporte Financeiro baseadas no princípio do custo histórico, excepto os investimentos em empresas não cotadas que foram reavaliados ao valor de mercado à data de 31 de Dezembro de 2001 e actualizadas em 31 de Dezembro de 2002 em conformidade com a Norma Internacional de Contabilidade n.º 39 (NIC 39). À excepção da reavaliação dos investimentos em empresas não cotadas resultante da adopção da NIC 39 em 2001, as políticas contabilísticas foram

devidamente aplicadas e consistentes com as do ano anterior.

c)Alterações nas políticas contabilísticas

A introdução da NIC 39 exige que todos os activos e passivos financeiros, incluindo instrumentos derivados, sejam registados no balanço, classificados em categorias específicas e valorizados em conformidade com as regras aplicáveis a cada categoria.

A adopção da NIC 39 a 1 de Janeiro de 2001 não teve impacto nos saldos de abertura do fundo social.

d)Bases de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas reflectem os activos, passivos e resultados das empresas subsidiárias tal como definido na nota 3, relativamente aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2002 e 2001. As participações financeiras nas empresas subsidiárias, que representam 50 por cento ou a maioria do capital ou direitos de voto e em que a Fundação exerce controlo, são consolidadas pelo método da consolidação integral.

Os saldos e transacções significativas existentes entre empresas do Grupo são eliminados.

e) Reconhecimento de custos e proveitos

Os custos e os proveitos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou

recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização do exercício. Juros, dividendos, royalties e outros proveitos resultantes dos recursos do Grupo são reconhecidos como proveitos, quando é provável que os benefícios económicos associados com a transacção fluam para o Grupo e o proveito pode ser mensurado com confiança. Os juros são reconhecidos com base na periodificação, com excepção se existirem dúvidas quanto ao seu recebimento. Os royalties e outros proveitos são reconhecidos com base na periodificação dos proveitos com referência à substância do acordo relevante.

f)Reconhecimento de proveitos nas actividades petrolíferas

Os proveitos resultantes da venda de petróleo e gás são apenas reconhecidos quando os

Notas ao Balanço e Contas

(8)

riscos e os benefícios do direito de propriedade se encontram transferidos para o comprador e quando não existe incerteza na determinação dos custos associados.

g) Custos capitalizados nas actividades petrolíferas

O Grupo segue para a actividade petrolífera o critério de contabilização designado de successful efforts (resultados bem sucedidos). Os custos com a aquisição de propriedades ou concessão, os poços de pesquisa de petróleo com sucesso, os custos de desenvolvimento, incluindo juros de financiamento, o equipamento e instalações de suporte à actividade petrolífera são capitalizados. Os custos com os poços de exploração sem resultados confirmados são debitados à conta de perdas e lucros. Os custos de produção, despesas de estrutura e todas as despesas de exploração, excepto os custos com os furos de pesquisa, são debitados à conta de perdas e lucros no ano em que são incorridos.

h) Imobilizado corpóreo

A maioria do equipamento é amortizado no ano de aquisição. Os bens imobiliários e outros com um valor significativo são incluídos nas imobilizações corpóreas pelo valor de custo, líquidos de subsídios recebidos e são amortizados pelo tempo estimado de vida útil, utilizando o método de taxas fixas, como se segue:

› Edifícios 2-12%

› Equipamento de transporte 25-33,3%

› Outro equipamento 100% i) Subsídios recebidos

Os subsídios recebidos no âmbito

do Programa Operacional da Cultura destinados a financiar a remodelação de infra-estruturas e equipamentos, são creditados em

resultados, em conformidade com as taxas de amortização do equipamento correspondente.

j) Investimentos

Os investimentos em títulos cotados são considerados como investimentos de negociação

e são reavaliados anualmente à cotação de mercado à data do balanço. As mais e menos-valias resultantes da diferença entre o valor contabilístico e o valor apurado segundo o critério acima citado, são registadas na "Demonstração das operações

e movimentos no fundo de capital". Até 31 de Dezembro de 2000 os investimentos em empresas não cotadas eram registados ao custo de aquisição. Em 2001 o Grupo adoptou a NIC 39. Consequentemente os investimentos em empresas não cotadas foram classificados como investimentos

available-for-sale e são registados ao valor

de mercado. As variações no valor de mercado são registadas no fundo de capital. O valor de mercado foi determinado através de avaliações efectuadas por especialistas independentes com base no valor actual líquido dos fluxos de caixa futuros. Os investimentos em moeda estrangeira encontram-se parcialmente cobertos por contratos a prazo de moeda com vista à cobertura do risco cambial da moeda.

k)Imparidade dos activos

O valor de balanço dos activos é analisado anualmente por forma a determinar se existe algum indício de imparidade. Se tal indício existir, é estimado o valor recuperável do activo. Uma perda por imparidade é reconhecida na "Demonstração das operações e movimentos no fundo de capital" sempre que o valor de balanço do activo excede o seu valor recuperável.

l) Contratos a prazo de moeda

Os contratos a prazo de moeda são reavaliados às taxas de câmbio a prazo de mercado ou, na sua ausência, através do seu cálculo com base nas taxas de juro aplicáveis ao prazo residual da operação. As diferenças entre os contravalores em euros às taxas de reavaliação a prazo aplicadas e os contravalores em euros às taxas contratadas são registadas na "Demonstração das operações e movimentos no fundo de capital".

(9)

m)Colecções de arte

A colecção de arte do fundador foi doada à Fundação Calouste Gulbenkian pelo próprio fundador e está incluída nas contas

da Fundação por um valor simbólico. A colecção de arte moderna compõe-se de obras de arte adquiridas ao longo dos anos, cujo custo foi totalmente amortizado no ano de aquisição, considerando-se como parte dos subsídios para fins artísticos desse ano.

n)Locação financeira

Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início como activo e passivo pelo justo valor da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital. Os encargos financeiros são imputados aos períodos durante o prazo de locação.

o)Conversão em moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira foram convertidas em euros às taxas de câmbio indicativas do Banco de Portugal. Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos em euros às taxas de câmbio em vigor à data do Balanço.

p)Plano de pensões

A Fundação assumiu a responsabilidade de pagar aos empregados pensões de reforma por velhice e pensões de reforma por invalidez, nos termos estabelecidos no "Plano de Pensões do Pessoal" da Fundação. Estas pensões destinam-se a complementar as pensões atribuídas pela Segurança Social e são determinadas em função do tempo de serviço de cada empregado. Para cobrir esta responsabilidade é constituída uma provisão que representa uma estimativa do capital necessário para pagar os benefícios aos actuais pensionistas e os benefícios futuros a pagar aos empregados actuais. Quaisquer ganhos ou perdas actuariais são registados quando incorridos.

q) Impostos

Por despacho do Ministro das Finanças, de 18 de Julho de 1989, foi reconhecida à Fundação Calouste Gulbenkian a isenção de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas.

Nota 2

Imobilizações corpóreas

(103Euros) Consolidado Base individual

2002 2001 2002 2001 Terrenos e edifícios 19 939 17 467 19 939 17 467 Equipamento de transporte 2 574 2 767 2 408 2 592 Outro equipamento 12 964 11 662 11 392 10 181 Imobilizado em curso 57 175 65 553 385 727 92 652 97 449 34 124 30 967 Amortizações acumuladas (26 684) (24 455) (25 217) (23 083) Provisão para imparidade

de activos (41 128) (48 940) – –

24 840 24 054 8 907 7 884

O Imobilizado em curso inclui o investimento efectuado no projecto "Dunga Oil Field" no montante de € 56 202 milhares (2001: € 64 826 milhares) em parceria com a Oman Oil Company Ltd e um investimento efectuado durante o ano de 2002 em concessões petrolíferas no Brasil no montante de € 588 000. O valor actual líquido estimado para

o projecto “Dunga” com referência a 31 de Dezembro de 2001 foi de € 15 885 624 (USD 14 000 000) tendo sido determinado pelo valor actual líquido dos cash flows estimados futuros, tendo por base pressupostos de mercado determinados por avaliadores independentes.

Nesta base foi constituída em 2001 uma provisão para imparidade de activos no montante de € 48 940 000 (USD 43 131 230) para reflectir o valor de mercado deste activo. Durante o ano de 2002, foram efectuados investimentos no montante de € 1 724 000. A variação da provisão para imparidade de activos reflecte a actualização cambial de USD para Euros.

Em 2001 foi assinado um acordo de farm-in com uma companhia petrolífera, em que esta

(10)

200

adquire 60 por cento dos direitos de exploração e desenvolvimento do "Dunga Oil Field", enquanto a Oman Oil Company e a Partex (Kazakhstan) mantêm uma posição de

20 por cento cada. Esta operação foi aprovada pelas autoridades do Casaquistão, pelo que a companhia petrolífera irá proceder

a explorações adicionais, estendendo desta forma a fase piloto do projecto “Dunga” por 2003. Os movimentos da rubrica “Imobilizado corpóreo” durante o ano de 2002, para o Grupo, são analisados como segue:

(103Euros)

Saldo em Aquisições/ Abates Diferenças Saldo em 01/Jan./02 /dotações cambiais 31/Dez./02

Custo: Terrenos e edifícios 17 467 2 601 (129) – 19 939 Equipamento de transporte 2 767 173 (357) (9) 2 574 Outro equipamento 11 662 1 380 (31) (47) 12 964 Imobilizado em curso 65 553 2 554 (584) (10 348) 57 175 97 449 6 708 (1 101) (10 404) 92 652 Amortizações acumuladas: Terrenos e edifícios 11 067 867 (69) – 11 865 Equipamento de transporte 1 914 473 (311) (10) 2 066 Outro equipamento 11 474 1 381 (45) (57) 12 753 24 455 2 721 (425) (67) 26 684

Os movimentos da rubrica “Imobilizado corpóreo” durante o ano de 2002, para a Fundação, são analisados como segue:

(103Euros)

Saldo em Aquisições/ Saldo em 01/Jan./02 /dotações Abates 31/Dez./02 Custo: Terrenos e edifícios 17 467 2 601 (129) 19 939 Equipamento de transporte 2 592 173 (357) 2 408 Outro equipamento 10 181 1 216 (5) 11 392 Imobilizado em curso 727 242 (584) 385 30 967 4 232 (1 075) 34 124 Amortizações acumuladas: Terrenos e edifícios 11 067 867 (69) 11 865 Equipamento de transporte 1 838 436 (311) 1 963 Outro equipamento 10 178 1 216 (5) 11 389 23 083 2 519 (385) 25 127

A rubrica "Equipamento de transporte", inclui o montante de € 1 908 milhares relativo a equipamento adquirido através de financiamento em leasing.

Em 31 de Dezembro de 2001 a rubrica de “Terrenos e edifícios” encontra-se deduzida de um montante de € 1 920 000 referente

a comparticipações do FEDER – Programa Operacional da Cultura para a Modernização do Museu Calouste Gulbenkian. Este montante foi reconhecido em proveitos em conformidade com a política contabilística descrita na nota 1 i).

As amortizações do exercício de 2002 incluem amortizações no montante de € 1 862 000 que se encontram afectas à rubrica

“Distribuição e actividades directas” (Nota 11). Para efeitos comparativos, foram reclassificadas as amortizações do exercício de 2001 entre as rubricas de “Despesas administrativas e operacionais” e “Amortizações”.

Nota 3

Investimentos

(103Euros) Consolidado Base individual

2002 2001 2002 2001

Custo:

Obrigações 639 461 709 631 639 461 709 631 Acções 1 037 201 1 142 207 1 037 201 1 142 207 Contratos a prazo de moeda

› Compra moeda (1 056 182) (1 202 957) (1 056 182) (1 202 957) › Venda moeda 1 056 182 1 202 957 1 056 182 1 202 957 Opções compradas – 150 – 150 Opções vendidas – (192) – (192) Futuros – – – – Disponibilidades 345 701 305 626 345 701 305 626 Outros investimentos 89 932 124 233 9 215 4 215 2 112 295 2 281 655 2 031 578 2 161 637 Justo valor 2 198 746 2 593 768 2 284 713 2 652 972

As diferenças entre o valor de aquisição e o justo valor, à data de 31 de Dezembro de 2002, são analisadas como segue:

(103Euros) Consolidado Base individual Valor de Justo Valor de Justo aquisição valor aquisição valor

Obrigações 639 461 632 446 639 461 632 446 Acções 1 037 201 829 531 1 037 201 829 531 Contratos a prazo de moeda

› Compra moeda (1 056 182) (998 781) (1 056 182) (998 781) › Venda moeda 1 056 182 1 051 900 1 056 182 1 051 900 Futuros – (257) – (257) Disponibilidades 345 701 345 107 345 701 345 107 Outros investimentos 89 932 338 800 9 215 424 767 2 112 295 2 198 746 2 031 578 2 284 713

(11)

A 31 de Dezembro de 2002, o valor contabilístico dos outros investimentos é analisado como segue:

(103Euros) Consolidado Base individual Valor Valor contabilístico contabilístico Subsidiárias:

Partex Oil and Gas (Holdings) Corporation – 415 591 Economic and General Secretariat Limited – 36 Interesses petrolíferos e do gás:

Acções 287 442 –

Adiantamentos 35 968 –

Fundo NovEnergia 2 500 –

Lusenerg Energias Renováveis SGPS, SA. 3 750 – Office Park Expo – Fundo de Investimento

Imobiliário Fechado 5 000 5 000

Edifícios 4 140 4 140

338 800 424 767

Os investimentos em interesses petrolíferos e do gás foram reavaliados ao valor de mercado com referência a 31 de Dezembro de 2001 conforme requerido pela NIC 39, pelo que foi registada uma reserva de reavaliação no exercício de 2001 no montante de € 301 497 000. O valor de mercado foi determinado através de avaliações efectuadas por especialistas independentes. As

avaliações reflectem o valor actual líquido dos fluxos de caixa futuros estimados tendo por base pressupostos de mercado.

O valor de mercado deste investimento foi objecto de actualização com referência a 31 de Dezembro de 2002, ascendendo a€ 287 442 000.

Em 2001, o Grupo efectuou um investimento de 50 000 acções no fundo fechado NovEnergia 2010 no montante de € 2 500 000. Este fundo encontra-se registado no Luxemburgo e tem como

objectivo o investimento em projectos que utilizam energias renováveis como fonte energética e em empresas relacionadas com o seu desenvolvimento. O valor de mercado deste investimento não difere do seu valor de aquisição. Em 2002, o Grupo efectuou um investimento no montante de € 3 750 000 referente a uma participação de 5 por cento na Lusenerg – Energias Renováveis SGPS, S.A. Esta empresa detém uma participação

maioritária na Generg SGPS, S.A., que produz energia a partir de fontes renováveis. Em 2002, a Fundação efectuou um investimento inicial no montante de € 5 000 000 no fundo Office Park Expo – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, equivalente a 25 por cento do capital do fundo. O fundo destina-se à aquisição de terrenos na Zona de Intervenção da Expo’98. Tendo por base os contratos de promessa de compra e venda de parcelas nesta zona existentes entre a Parque Expo’98, S.A. e o Fundo, o Grupo terá de realizar um investimento adicional de € 5 000 000 em 2003 e de € 12 500 000 em 2004. O capital do fundo poderá ser aumentado até

ao montante máximo de € 200 000 000. O investimento em edifícios corresponde a um imóvel sito na Avenida 5 de Outubro adquirido em 1990.

Os investimentos estão apresentados

líquidos de provisões constituídas de acordo com a política contabilística referida em 1 j). Em 31 de Dezembro de 2002, as companhias subsidiárias incluídas na consolidação de contas da Fundação foram as seguintes:

Capital

Moeda Actividade

Subsidiárias Sede

Social % económica

Participações directas: Partex Oil and Gas

(Holdings) Corporation Ilhas Caimão 50 000 USD 100 a) Economic and General

Secretariat Limited* Inglaterra 4 000 GBP 100 b) Participações indirectas:

(através da Partex Oil and Gas (Holdings) Corporation) Participations

and Explorations

Corporation Panamá 2 800 USD 100 a) Partex (Oman) Corporation Panamá 2 500 USD 100 a) Partex Gas Corporation Panamá 2 000 000 USD 100 a) Partex (Kazakhstan)

Corporation Ilhas Caimão 5 000 USD 100 a) Partex Services Corporation Panamá 2 300 000 USD 100 b) PMO Services, S.A. Liechtenstein 500 000 CHF 100 b) Partex Brasil Ltda. Brasil 272 000 BRL 100 a) (através da Partex Services Corporation)

Petroprimo – Serviços para a Indústria

Petrolífera, S.A. Portugal 50 000 EUR 100 b)

a) Companhias participantes em concessões petrolíferas ou operações contratuais. b) Prestação de serviços.

(12)

202 Nota 4

Companhias subsidiárias

(103Euros) Base individual 2002 2001 Dividendos a receber 23 172 31 094 Empréstimo 2 090 1 098

Saldo da conta corrente (713) 353

24 549 32 545

Nota 5

Devedores

(103Euros) Consolidado Base individual

2002 2001 2002 2001 Devedores (interesses petrolíferos) 36 970 25 168 – – Juros a receber 708 715 708 715 Devedores diversos 18 610 20 960 3 476 3 618 56 288 46 843 4 184 4 333 Nota 6

Passivo corrente e de médio

e longo prazo

(103Euros) Consolidado Base individual

2002 2001 2002 2001 Passivo corrente: Subsídios 9 684 11 134 9 684 11 134 Credores (interesses petrolíferos) 31 008 26 251 – – Fornecedores de leasing 429 568 429 568 Juros a pagar 660 569 660 569 Credores diversos 18 918 25 963 10 385 13 591 60 699 64 485 21 158 25 862

O saldo da conta de “Subsídios” corresponde aos subsídios autorizados mas que se encontram por liquidar, por razões não imputáveis à Fundação, à data do Balanço.

(103Euros) Consolidado Base individual

2002 2001 2002 2001 Passivo de médio e longo prazo: Fornecedores de leasing 382 600 382 600 Empréstimo obtido 3 552 4 227 3 552 4 227 3 934 4 827 3 934 4 827

A rubrica de “Empréstimo obtido” é referente a um empréstimo da Gulbenkian Annuities

Fund vencendo juros à taxa de US Libor a 6 meses.

Nota 7

Provisões para riscos e encargos

(103Euros) Consolidado Base individual

2002 2001 2002 2001

Provisão para pensões 180 488 176 997 178 486 174 614 Outras provisões 5 620 7 045 3 187 4 376

186 108 184 042 181 673 178 990

Os movimentos relativos à provisão para complementos de reforma durante o exercício são analisados como segue:

(103Euros) Consolidado Base individual Saldo em 1 de Janeiro de 2002 176 997 174 614 Pensões pagas durante o ano (14 290) (14 066)

162 707 160 548

Reforço da provisão 18 185 17 938

Ajustamento cambial (404) –

Saldo em 31 de Dezembro de 2002 180 488 178 486

A evolução das responsabilidades com complementos de reforma durante o exercício de 2002 é apresentada como segue:

(103Euros) Consolidado Base individual Responsabilidades passadas

a 31 de Dezembro de 2001 176 997 174 614 Custo dos serviços correntes 2 805 2 763

Custo dos juros 11 274 11 104

Pensões pagas (14 290) (14 066)

Perdas/(ganhos) actuariais 4 106 4 071

Ajustamento cambial (404) –

Responsabilidades passadas

a 31 de Dezembro de 2002 180 488 178 486

Os pressupostos utilizados no cálculo das responsabilidades com complementos de reforma com referência a 31 de Dezembro de 2002 são analisados como segue:

Método actuarial Projected Unit Credit

Tábua de mortalidade TV 73/77

Taxa de rentabilidade real de longo

prazo face ao crescimento dos salários 3% Taxa de rentabilidade real de longo prazo

face ao crescimento das pensões 4,5%

(13)

As outras provisões respeitam a

compromissos com um banco em relação a garantias dadas por este a tribunais e a compromissos com outras entidades governamentais.

Os movimentos relativos a outras provisões são analisados como segue:

(103Euros) Consolidado Base individual Saldo em 1 de Janeiro de 2002 7 045 4 376 Reforço de outras provisões 857 590 Utilização de outras provisões (1 779) (1 779)

Ajustamento cambial (503) – Saldo a 31 de Dezembro de 2002 5 620 3 187 Nota 8

Fundo de capital

(103Euros) Consolidado 2002 2001

Valores recebidos do Fundador,

Calouste Sarkis Gulbenkian 11 747 11 747 Acréscimo ao fundo de capital

até ao início do ano respectivo 2 182 552 2 408 460 Reserva de reavaliação

no início do ano 301 497 –

Acréscimo da reserva de reavaliação 3 968 301 497 Acréscimo/(decréscimo) ao fundo

de capital no próprio ano (382 456) (225 908)

2 117 308 2 495 796

Nota 9

Retorno líquido das actividades

petrolíferas

(103Euros)

2002 2001

Venda de petróleo e gás 362 878 409 278 Custo das vendas (335 621) (375 430) Outros rendimentos do petróleo 20 024 34 303

47 281 68 151

Nota 10

Retorno financeiro

A política da Fundação visa obter uma taxa de retorno sobre a sua carteira de

investimentos, líquida de despesas directas. Esta taxa é acordada anualmente com os gestores responsáveis pelo investimento dos fundos no âmbito de orientações

previamente estabelecidas pela Fundação. A desagregação do retorno total atingido em 2002 e 2001 é a seguinte:

(103Euros) Consolidado Base individual

2002 2001 2002 2001

Juros 46 692 68 634 41 109 62 124 Dividendos 9 757 8 467 35 306 41 326 Ganhos realizados na carteira 10 424 72 143 10 424 72 143 Perdas realizadas na carteira (129 873) (86 589) (129 873) (86 589) Reavaliação dos investimentos (183 158) (185 181) (242 172) (190 146) (246 158) (122 526) (285 206) (101 142) Custos directos (6 483) (11 681) (6 460) (9 989) (252 641)(134 207)(291 666)(111 131) Nota 11

Distribuição e actividades

directas

Esta rubrica é analisada como segue, atendendo aos fins estatutários da Fundação: (103Euros) 2002 2001 Arte 32 906 38 164 Beneficência 6 537 7 627 Ciência 8 778 9 241 Educação 22 271 25 821 70 492 80 853 Nota 12

Despesas com o pessoal

(103Euros) Consolidado Base individual

2002 2001 2002 2001

Conselho de Administração 1 077 1 053 866 851 Ordenados e salários 27 713 29 443 22 729 24 570 Encargos sobre remunerações 5 772 6 101 5 095 5 313 Outros custos com o pessoal 3 186 3 069 2 414 2 413

37 748 39 666 31 104 33 147

O número de efectivos é analisado como segue:

Consolidado Base individual

2002 2001 2002 2001

Conselho de Administração 9 7 9 7

Pessoal 660 723 598 669

(14)

Nota 13

Custos de reestruturação

O montante apresentado nesta rubrica é referente aos custos suportados pela Fundação relativos ao pagamento de reformas antecipadas e rescisões de contratos.

Nota 14

Outras receitas

(103Euros) Consolidado Base individual

2002 2001 2002 2001 Venda de edições 1 263 1 340 1 263 1 340 Venda de bilhetes 1 379 1 095 1 379 1 095 Comparticipação de outras entidades 2 759 1 077 2 759 1 077 Outras 7 802 1 583 7 802 1 560 13 203 5 095 13 203 5 072

A rubrica “Outras receitas” inclui

um montante de 5 965 000 referente à mais-valia apurada na venda de um imóvel.

Nota 15

Instrumentos financeiros

a) Valor de mercado dos instrumentos financeiros

Os activos financeiros da Fundação incluem os saldos de caixa e equivalentes,

devedores, periodificações e investimentos. Os passivos financeiros da Fundação incluem os saldos de credores para com terceiros e para com empresas do Grupo.

As políticas contabilísticas para os activos e passivos financeiros encontram-se descritas na Nota 1.

b) Risco financeiro

(i)Risco de crédito

A Fundação encontra-se exposta a perdas relacionadas com o risco de crédito na

eventualidade do não cumprimento por parte da contraparte em investimentos financeiros e devedores. O Conselho de Administração considera que as situações de risco de crédito encontram-se

identificadas e devidamente provisionadas no Balanço da Fundação.

(ii)Risco de taxa de juro

O risco de taxa de juro encontra-se limitado às variações nas taxas de juro praticadas nos mercados financeiros.

(iii)Risco cambial

Os investimentos em moeda estrangeira encontram-se parcialmente cobertos por contratos a prazo de moeda com vista à cobertura do risco cambial da moeda.

Nota 16

Contingências

Em 1998, um ex-empregado do Grupo apresentou uma acção contra o Grupo no montante de €2 320 297 (CHF 3 370 000).

Em Março de 1999, a Participa – Participações Financeiras Comerciais e Industriais, S.A. apresentou uma acção no tribunal de Lisboa requerendo a anulação dos contratos estabelecidos com o Grupo referentes à venda das acções da Partex – Companhia Portuguesa de Serviços, S.A. e reclamando uma indemnização de € 1 058 165.

O Conselho de Administração considera que as acções acima referidas são desprovidas de fundamento e são objecto de

contestação por parte da Fundação. O Grupo submeteu igualmente diversas acções em tribunal com vista à recuperação dos montantes em dívida por parte da Partex – Companhia Portuguesa de Serviços, S.A.

(15)
(16)

Examinámos as demonstrações financeiras da Fundação Calouste Gulbenkian e do Grupo, em 31 de Dezembro de 2002. O nosso exame foi realizado de acordo com

as Normas Internacionais de Auditoria.

Responsabilidades do Conselho

de Administração e dos Auditores

A elaboração das demonstrações financeiras é da responsabilidade do Conselho

de Administração. A nossa responsabilidade é a de expressarmos uma opinião sobre essas demonstrações financeiras, baseada na nossa auditoria.

Bases de Opinião

As Normas Internacionais de Auditoria requerem que a auditoria seja planeada e executada de forma a obtermos razoável segurança sobre se as demonstrações financeiras contêm, ou não, distorções materialmente relevantes. Um exame de auditoria inclui a verificação, por amostragem, da evidência de suporte dos valores e informações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas e juízos significativos utilizados pelo Conselho de Administração na preparação e apresentação das mesmas. Um exame de auditoria inclui também a apreciação sobre se os princípios contabilísticos adoptados são adequados, tendo em conta as circunstâncias, bem como da forma de apresentação das demonstrações financeiras. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base razoável para a emissão da nossa opinião sobre as demonstrações financeiras referidas.

Opinião

Em nossa opinião, as citadas demonstrações financeiras representam, de modo apropriado, em todos os aspectos materialmente relevantes, a situação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e do Grupo, em 31 de Dezembro de 2002, bem como os resultados das suas operações e os fluxos de caixa referentes ao exercício findo nessa data, de acordo com as Normas Internacionais de Reporte Financeiro.

Lisboa, 8 de Maio de 2003

KPMG

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