ASSISTÊNCIA
_Ao
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CEM-NAscn›o E
PUÉRPERA,
ENEATIZANDO ORIENTAÇÕES
A
RESPEITO
Dos
cUIDA1›os
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N. .-..`.. ¬.\ __í_- _. 0350 -nasc 24 60
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O
BIN
ÔMIO
E
INCENTIVO
AO
ALEITAMENTO
MATERNO,
SEGUNDO HORTA
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F
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SOUZA
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E
PUERPERA, ENFATIZANDO ORIENTAÇÓES
A
REs1>E1To
Dos
cUn›ADos
coM
o
EINÓMIO
E 1NcENT1vo
Ao
ALEITAMENTO
NLATERNO,
SEGUNDO HQRTA
Trabalho de Conclusão do
Curso
deGraduação
de
Enfermagem, Departamento
deEnfermagem,
Centro
de Ciênciasda
Saúde, UniversidadeFederal de Santa Catarina.
u
Oientadora:
Alacoque
L.Erdmann
Supervisoras:
Dayse
U. RodriguesCarla R. da Costa
Salete R. D. Beneti
enobrecer o
homem.
Creio
que
sóhá
vitóriacom
muita
luta.Porém, não
há
vencedoresporque
a batalhada
vidaAgradeço
â Deus,por ter
me
dado
forças para jamais fraquejar nesta árduacaminhada.
Agradeço
à Deus,por
me
fazercompanhia,
nosmomentos
de solidão,por
me
dar
motivospara
sorrir,quando
a vontade era chorar.por ter colocado
em meu
caminho
pessoas tãomaravilhosas,
que sempre
me
estenderam as mãos, parame
sustentarem nosmomentos
de desespero.Agradeço
à Deus,por ter colocado
em
minha
vida pessoas como:Você
meu
filho,tão frágil e
dependente
eque
mesmo
assim, conseguiume
transmitir forças.Você
meu
marido,que
teve paciência nosmeus momentos
de desespero.Que
soube falar o necessário e se calar nomomento
exato.
Vocês
meus
pais,que
com
palavras de apoio e atos de carinho,iluminaram o final deste túnel, tornando-o
menos
que
com
boa vontade esem nunca
me
transmitiremqualquer insatisfação, fizeram de tudo para que
alcançasse o melhor.
Você
Dona
Laureci,que
me
transmitiumuita
confiança e competência aocuidar de
meu
ñlho,quando
na
minha
ausência.E
tantas outras pessoasque
direta ou indiretamenteme
auxiliaram de
alguma
forma.I - Introdução ... ..
II - Objetivos ... ..
2.1 - Objetivo Geral ... ..
2.2 - Objetivos Específicos ... ..
III - Referencial Teórico ... ..
IV
- Revisãoda
Literatura ... .. 4.1 -O
recém-nascido ... .. 4.1.1 ~ Classificação ... .. 4.1.2 - Características ... .. 4.1.2.1 - Características auatômicas... 4.1.2.2 - Características fisiológicas .... ..4.1.3 -
Promovendo
0 AleitamentoMaterno
Precoce4.1.4 -
Cuidados
deEnfermagem
ao
RN
na
UIN
.... ..4.2 - Puerpério ... ..
4.2.1 - Puerpério
Normal
... ..4.2.1.1 -
Fenômenos
Involutivos ... ..4.2.1.2 -
Fenômenos
Evolutivos ... ..4.3 - Aleitamento
Matemo
... ..4.3.1 - Vantagens
do
AleitamentoMaterno
e obstáculosrelacionados ... ..
4.3.1.1 - Vantagens
do
AleitamentoMaterno
para o
bebê
... ..4.3.1.2 - Vantagens
do
AleitamentoMaterno
para a
Mãe
... ..4.3.1.3 - Obstáculos Relacionados a Fatores Sócio
econômicos culturais ... ..
4.3.2 - Situações
em
que
aMãe
não pode
dar demamar
ou
Bebê
hospitalizado ... ..4.3.3 - Problemas relacionados ao
AM
e Assitência de NFR..4.3.3.1 -
Baixa Produção
de Leite ... ..4.3.3.2 -
Engurgitamento
... ..4.3.3.3 - Fissura Mamilar. ... ..
4.3.3.4 - Mastite Puerperal ... ..
4.3.4 - Retirando Leite
Materno
... ..4.3.5 -
Armazenando
LeiteMaterno
Retirado ... ..4.3.6 -
Alimentendo
oBebê
com
o LeiteMaterno
Rtetirado4.4 - Alojamento
Conj
unto. ... ..u
o
4.4.3 - Objetivos
do Alojamento Conjunto
... ._4.4.4 - População
Alvo
do Alojamento Conjunto
... ..4.4.5 - Importância
do
Sistema de Alojamento Conjunto..4.4.6 - Desvantagens
do Alojamento Conjunto
... ..4.4.7 - Tipos de
Alojamento Conjunto
... ..4.4.8 - Recursos necessários para implantar o
AC
... ..4.4.8.1 - Recursos
Humanos
... .. 4.4.8.2 - Recursos Físicos ... ..4.4.8.3 - Recursos Materiais ... ..
4.4.9 - Atribuições Específicas
do
Pessoal deEnfermagem
4.4.10 - Assistência
no
Alojamento Conjunto ... ..4.4.10.1 - Requisitos para
Admissao
... ..4.4.11 - Preparo das
mães
para oAC
... .. 4.4.12 -Funções do Alojamento Conjunto
... .. 4.5 -Tomando
suaComunidade
Amiga
da
Criança ... ..4.5.1 -
Tomando
seu HospitalAmigo
da
Criança....4.5.1.1- Papel dos Funcionários ... ..~ ... ..
V-
Metodologia ... ..5.1 Descriçao
do
Local de Estágio ... ..5.1.1 -
Dados
relacionados ao Município ... ..5.2 - População
A
... ..lvo ... ..1365.3 -
Cronograma
... ..1375.4 - Plano de
Ação
... ..138VI
- Resultados ... ..l426.1 - Descrição das famílias
conforme
Marco
... ..l426.2 - Percepções e dúvidas das puérpereas quanto à assistência do
RN
ealeitamento
matemo
... ..1506.3 - Descrição
do
Processo baseadono
instrumento, confomlemarco
teórico proposto ... ..154 6.3.1 -
Caso
01 ... ..l54 6.3.2 -Caso
02 ... ..l6l 6.3.3 -Caso
03 ... ..1686.4 - Avaliando o alcance dos objetivos ... ..175
6.4.1 - Objetivo 01 ... ..l75 6.4.2 - Objetivo 02 ... ..l75 6.4.3 - Objetivo
03
... ..l75 6.4.4 - Objetivo04
... ..l8l 6.4.5 - Objetivo 05 ... ..l86 6.4.6 - Objetivo 06 ... ..l89 6.4.7 - Objetivo07
... .1896.5 - Objetivos não propostos ... ..191
6.6 - Perfil das Atividades desenvolvidas durante o
VII
-Recomendações
... ..2027.1 -
Para
a instituição ... ..2027.2 -
Ao
curso deGraduação
em
Enfermagem
... ..203VIII - Contribuições para a
Enfermagem
... ..205IX
- Considerações Finais ... ..206 9.1 - FacilidadesEncontradas
... ..206 9.2 - DificuldadesEncontradas
... ..208X
- Conclusão ... ..213XI
- Referências Bibliográficas ... ..214ANEXOS
_
O
objetivo primordial deste trabalho .é discorrer sobre a atividade prática deEstágio de
Enfermagem, no
sentido de proporcionar orientação ã famíliana
assistência ao
RN
atermo
e incentivar o aleitamento materno, durante ahospitalização
do
binômio, utilizando a Teoria das N.H.B. deWANDA
DE AGUIAR
HORTA.
Trata-se de
um
relatório assistencial para conclusãodo Curso
deGraduação
em
Enfermagem;
foi desenvolvidona
matemidade
berçário do Hospital Santa Cruz,localizado no município de 'Canoinhas-SC.
A
motivaçãoque
levou a optar pelotema
foi o fato de acreditar que osRN,
apesar de terem muitas potencialidades, necessitam de cuidados de outras pessoas por
primeiros dias de vida, estendendo-se a assistência a seus familiares contribuirá de
maneira
significativa para o seu completobem
estar.'
Desde
o nascimento oRN
éum
serque
deve ser consideradocomo
um
todo nasua individualidade, pois
tem
necessidades própriasque variam
de intensidade, ritmoe freqüência,
bem
como
na
suamaneira
de reagir frente ao desconforto e a satisfação.Somente
atravésda
assistência aoRN, como
um
ser único éque
será possívelproporcionar-lhe completo atendimento de suas necessidades básicas.
A
assistênciainstitucionalizada ao parto puerpéreo e
RN,
vem
sendo cada vez mais objeto deatenção de órgãos e profissionais de saúde, entre os quais se incluem os de
Enfermagem.
À
Enfermagem
deve tersempre
em
mente, ao prestar a assistência e aorientação as mães,
que
oRN
possuí dependência na satisfação de muitas das suasnecessidades básicas. Tal assistência engloba
um
conjunto de procedimentosque
objetivam
acompanhar
os processos naturais e expontâneosdo
RN,
assim como,também
0 puerpéreo.Além
disso estes procedimentos visamtambém
rastrear odesencadeamento
de entidadesmórbidas
inerentes ou incidentes, cujo diagnósticoprecoce e
medidas
terapêuticas apropriadas, irão contribuir de maneira decisiva paraa
promoção
e preservaçãoda
saúdedo
binômio.Existem já trabalhos relacionados ao
tema
proposto,como
o deBOEHS,
prestados a criança no primeiro
mês
de
vida” e “Mulheres falando sobre suas crençase práticas
do
cuidado ao coto umbilicaldo
RN”,
que merecem
ser salientados; e deigual valor algumas dissertações
de
mestrado,como
a deBOEHS
.(1990) eNITSCHKE,
(1990),que
abrangem
a relação deenfermagem
com
a família doRW
edesta
com
omesmo,
na prática de seus cuidados.Relacionados
com
o vínculomãe
e filho, ressalto a obra deKLAUS
&
KENNEL,
(1992), “Pais/Bebês:A
formação
do apego”, e ainda“A
relaçãomãe
e filho:Influência
do
contato precoceno comportamento da
díade”, dePEDRO,
GOMES,
(1985), temos ainda enriquecendo 0
tema
a brilhante monografia deZAMIPIERI,
(1994), “Análisedo Alojamento Conjunto da
Matemidade
Darcy
Vargas: Opinião eAceitação das Puérperas e Profissionais de Saúde”.
No
decorrerda
execução desteprojeto, procurei orientar e incentivar as puérperas e familiares
da
importânciado
aleitamento
matemo,
para oadequado
crescimento e desenvolvimentodo
RN,
além deassisti-lo
na
Unidade
deIntemação
Neonatológica (UIN). Inclui a puérpera efamiliares pelo fato de crer
que
existeum
forte vínculo entre oRN
e osmesmos.
É
desuma
importância exaltar o vinculo entre os pais e oRN,
pois ele nãonasce pronto, vai sendo estruturado à
medida
em
que
o contato se aprofunda e quantomais precoce este contato, mais concreto será o vínculo.
Segundo
AVERY
(1984), “otermo
vínculo éum
termo genéricoque
inclui osSegundo
SANTOS
(1989), “o leitematemo
não transmite somente substânciasnutritivas ao
RN, mas
também,
é partedo
vínculo mãe-filho eonde
ambos
se tocam”.De
acordocom
MARLOW
(1973), “a enfermeira maisdo que
qualquermembro
da
equipe multiprofissional, équem
ajuda
a famíliana
adaptação à situação2.1 -
OBJETIVO
GERAL
Orientar a família sobre assistência ao
RN
a termo e incentivo ao aleitamentomatemo,
centralizando as N.H.B., durante a hospitalizaçãodo
binômio.2.2 '-
0BJET1vos
ESPECÍFICOS
Levantar dados e identificar as N.H.B.
do
RN
a termo e puérpera , durante ahospitalização, sendo
num
total de 18 (dezoito) binômios;v Orientar . sobre a importancia . . . , . . . .
da
praticado
aleitamentomatemo,
incentivandoa puérpera;
N
Elaborar material educativo e palestras, direcionadas às puérperas e
funcionários,
que
fomeçam
informações sobre assistência aoRN
e a prática doaleitamento
matemo,
fortalecendo informações fornecidas.Estimular a implantação do alojamento conjunto nesta matemidade.
Colaborar
com
a instituição no que se refere a registros de matemidade.Avaliar
no
domicílio das puérperas residentes no perímetro urbano dePROCESSO
DE
ENFERMAGEM
DE
WANDA
HQRTA
Para
que
a enfermeira atue eficientemente necessita desenvolver suametodologia de trabalho,
que
estáfundamentada no método
cientifico. Estemétodo
deatuação de
Enfermagem
édenominado
Processo deEnfermagem.
Segundo
HORTA
(1979), “o Processode
Enfermagem
é a dinâmica das açõessistematizadas e interrelacionadas, visando a assistência ao ser
humano”.
A
autorapropõe a
implementação do
Processo deEnfermagem
a luzda
teoria das N.H.B. edistingue seis fases ou' passos
na
elaboraçãodo
mesmo,
enfatizandoque
a interrelaçãopor
um
hexágono, cujas faces são vetores bi-orientados, querendo-se assim mostrartambém
a reiteração eventual de procedimentos.No
centro destehexágono
situar-se-iao individuo, a família e a
comunidade.
(anexo ).Os
passos ou fasesque
compõem
o Processo deEnfermagem
segundoHORTA
são: (1) Histórico de
Enfermagem;
(2) Diagnóstico deEnfermagem;
(3) PlanoAssistencial de
Enfermagem;
(4) Prescrição deEnfermagem;
(5) Evolução e (6)Prognósticos,
que
serão a seguir apresentadas individualmente.1°
PASSO
-HISTÓRICO
DE
ENFERIVIAGEM
Constitui-se de
um
levantamento de dados a respeitodo
cliente,que tornam
possível o desenvolvimento de todas as outras fases do processo de enfermagem.
HORTA
(1976), define Histórico deEnfermagem
como
“o roteiro sistematizadopara o levantamento de
dados
do
serhumano
(significativos para a (o) enfermeira(o)),que
tomam
possível a identificação de seus problemas”. Para coletar os dadosHORTA
(1979), utilizou a classificação deJOÃO
MOHAMA,
em
seus 3 modelos dehistórico, possibilitando o levantamento dos problema
do
individuo por necessidade epermite visualiza-lo, percebê-lo, considerá-lo
como
um
todo, indivisível e único.Para
o estágio assistencial adotou-se o conceito simplificado de Histórico deesse instrumento é passível de alterações
no
decorrer do estágio adaptando-se àrealidade
da
instituição paramelhor
servi-la. (anexo 03)O
histórico deve ser individualizado, conciso,sem
repetições, claro e preciso.Deve
colher informaçõesque
permitam
darum
cuidado imediato.Somente
aEnfermeira e a Obstetriz, poderão fazer o Histórico de
Enfermagem;
esta atividadenão pode
ser delegada.Em
alguns casos o próprio pacientepode
preencher parte de seu histórico,que
deverá o profissional completá-lo.O
histórico deverá ser feitona
admissão, isto é, no primeiro contatocom
ocliente, utilizando-se de preferência a entrevista informal; é indispensável a
apresentação pessoal e explicação
do
que
será feito e porque.Alguns fatores
podem
interferirna
coleta de dados do histórico,como
porexemplo: a condição e o estado geral dogcliente, o preparo e 0 treino
da
Enfermeira e afilosofia
da
instituição.2°
PASSO
-DIAGNÓSTICO
É
a segunda fasedo
Processode Enfermagem.
Analisando os dados colhidos nohistórico, são identificados os
problemas
deEnfermagem.
Estesem
nova
análise,levam
à identificação das necessidades básicas afetadas e do grau de dependênciado
Segundo
ABDELLAH:
“Diagnósticode
Enfermagem
é a determinaçãoda
natureza e extensão dos Problemas de
Enfennagem
apresentados pelos pacientesou
família,
que
recebem cuidados deEnfermagem”.
Para
HORTA:
“Diagnóstico deEnfermagem
é a identificação das necessidadesbásicas
do
serhumano
que
precisam de atendimento e a determinação, pela(o)enfermeira(o),
do
grau de dependência deste atendimentoem
natureza e extensão.Pela própria conceituação, vê-se
que
o diagnóstico comporta duas dimensões:identificar as necessidades e determinar o grau
de
dependência.Quanto
a natureza, o grau de dependência pode ser total ou parcial.Um
individuo é considerado totalmente dependente,
quando
nãotem
nenhuma
condiçãode atender por si só
uma
ou váriasde
suas necessidades afetadas.A
dependênciaparcial, é caracterizada
em
termos de ajuda, orientação, supervisão elouencaminhamento.
A
extensãoda
dependênciapor
necessidade afetada, é detenninadaem
quatrograus, sendo
que
àmaior
dependência, é atribuídomaior
grau, e as dependênciasparciais, atingem os outros graus,
ou
seja, de 3 (três) a 1 (um), proporcionalmente àsua extensão,
que
para sua quantificação,foram
estabelecidos indicadores e valores,(quatro) classes variando seus valores de 0 (zero), a
melhor
condiçãodo
cliente, a 3(três)
como
condição de dependênciaem
maior
escala.Para
obter a pontuaçãoque
determina o grau de dependência soma-se os valores de todos os indicadores. Estasoma
se for 0 (zero),define
o clientecomo
independente, se for de 1
(um)
das orientações dadas aos níveis “fazer”, “ajudar”,“orientar” e “supervisionar”.
Finalmente,
em
“encaminhar”,devem
estar incluídos os cuidados dasdependências “F”, “A”, “O”,
“S”
e “E”, se indicados. Neste caso o enfermeiro planejao
encaminhamento
a outros profissionais,na
presença de problemas , cuja resoluçãoé impossibilitada por limitações das condições de trabalho do enfermeiro ou
da
instituição
ou
ainda foge de sua competência profissional.À
medida
em
que
os cuidados prescritos forem efetuados, será feitauma
checagem
na
prescriçãodo
Plano Assistencial . Se novas necessidades surgirem, oplano assistencial poderá ser acrescido de novos cuidados a serem implementados.
3°
PASSO
-PLANO ASSISTENCIAL
É
a determinação global da assistência deEnfermagem
que
o serhumano
deveO
Plano Assistencial é o resultadoda
análise do diagnóstico deEnfermagem,
examinando-se
os problemas deEnfermagem,
as necessidades afetadas e o grau de dependência.Procede~se então, à avaliação dos problemas,
por
necessidade afetada edetermina-se a dependência
em
natureza, utilizando-se as letras F, A,O,
S, E."F"
defazer,
"A"
de ajudar,"O"
de oriental;"S"
de supervisionar;"E"
de encaminhar.“Fazer e Ajudar”, significa dependência total
ou
de ajuda.“Orientar”, significa cuidados relacionados
com
orientações, ensino,explicações, identificados
como
necessários para o cliente.Devem
constar,também
,sob este título, os cuidados cuja dependência
no
diagnóstico, tiver sido classificada ,em
“fazer e ajudar”, pois, àmedida
em
que
o cliente for adquirindo condições defazer por si
mesmo
, os cuidados classificadosem
"F"
e "A", aEnfermagem
deveorientá-lo sobre a
forma
correta de executá-los , visando a sua independência . Sob o título “ supervisão” deve constar todos os cuidados , cujas necessidades no diagnóstico,foram
classificadasem
“S”
e as classificadascom
dependência “F”,“A”
e “O”.
A
supervisão possibilita averiguar a assimilaçãoou
não.Os
dados
objetivos representam observações clinicas e resultados dos examescomplementares dos médicos e de toda a equipe de saúde e, os cuidados e tratamentos
A
análise explica os significados dos dados subjetivos. Aqui, o profissionalregistra sua opinião sobre
como
definir oproblema
num
maior grau de precisão,avaliando ao
mesmo
tempo
a evoluçãoda
conduta adotada e identificando novosproblemas.
Devem
estar incluídas as razões para manter,mudar
ouabandonar
uma
conduta.
O
plano éabordado do
mesmo modo
como
são feitos os “planos iniciais”.Um
plano representa a decisão
para tomar
uma
conduta específica baseadaem
novosdados
ena
análise . 'lrês partes são consideradasno
plano : coleção de dados adicionais, tratamento e educaçãodo
paciente.4°
PASSO
-PRESCRIÇAO DE
ENFERMAGEM
Segundo
HORTA
(1979), “é o roteiro diário (ou aprazado)que
coordena a açãoda
equipe deEnfermagem
na
execução dos cuidadosadequados
ao atendimento dasnecessidades básicas específicas
do
serhumano”. Recomenda:
considerar asprioridades
do
cliente nas prescrições; aenumeração
dos itens; a utilização dos verbosno
infinitivo e indicativo,da
dependência deEnfermagem;
achecagem
das prescriçõesquando
realizadas; a avaliaçãodo
cuidado prestado e clareza, concisão e5 °
msso-
EvoLUÇÃo
DE
1â:NF1‹:RMAGEM
“Evolução de
Enfermagem
é o relato diário ou periódico dasmudanças
sucessivas
que
ocorremno
serhumano
enquanto estiver sob assistência profissional”(HORTA
,1979).A
evolução éem
síntese ,uma
avaliação globaldo
plano de cuidados , deve sercomparativa, para continuar
ou
alterar a assistência deEnfermagem.
HORTA,
sugereque
seja anotada primeiro a avaliação das prescrições anteriores , seguida do registrode dados subjetivos e objetivos.
O
registro dosdados
da
evolução são divididosem
4 (quatro) partes,comumente
designadas pelas letras S.O.A.P.Obedecendo
aordem
de apresentaçãocada
letrada
sigla significa : "S"- dados subjetivos;"O"~
dados objetivos;"A"-
análise dos dados; "P"- plano de tratamento.Os
dados subjetivos representam informaçõesdo
paciente, família e amigos(por exemplo: o
que
ele sente, suas reações e observações).A
6 (seis) estabelecedependência
em
grau 1 (um), se forde
7 (sete) a 13 (treze) a dependência é de grau2(dois), se for de 14 (quatorze) a 18 (dezoito), passa para dependência de grau 3 (três),
e
acima
deste valor,define
o clientecomo
totalmente dependente dos cuidados dePara
determinar o grau de dependência geral do indivíduo, considerando todasas necessidades afetadas, faz-se a somatória dos graus de dependência obtidos por
necessidade afetada e divide-se pelo
número
total de necessidades afetadas.O
diagnóstico deenfermagem, segundo
HORTA
(1979),pode
ser registrado deduas
maneiras: descrita egraficamente (Anexo
).6°
PASSO-
PROGNÓSTICO
DE
ENFERMAGEM
“É
a estimativada
capacidadedo
serhumano
em
atender as suasnecessidades básicas após a
implementação do
plano assistencial e à luz dos dadosfomecidos pela evolução de
Enfermagem”
(HORTA,
1979).O
prognóstico deEnfermagem,
na
opiniãoda
autora, indica o grau deindependência
que
o indivíduo atingiuno
momento em
que
deixa de estar sob oscuidados de
Enfermagem.
Elucidaque
um
bom
prognóstico é aqueleque
leva ao auto-cuidado, portanto, à independência
de
enfermagem;
um
Írognóstico sombrio é aquelePRESSUPOSTOS
BÁSICOS
DE
WANDA
HORTA
"A
ENFERNIAGEM
É
UM
SERVIÇO
PRESTADO
AO
SER
HUMANO"
O
serhumano
é parte integrantedo
universo dinâmico, ecomo
tal sujeito atodas as leis
que
o regem,no tempo
eno
espaço.O
serhumano
estáem
constante interaçãocom
o universo,dando
e recebendoenergia.
A
dinâmicado
universo provocamudanças
que
o levam a estadosde
equilibrio e desequilíbrio
no tempo
eno
espaço.Resulta, pois :
O
serhumano
como
parte integrantedo
universo está sujeito a estados deequilíbrio e desequilíbrio no
tempo
eno
espaço .O
serhumano
se distingue dos demais seresdo
universo por sua capacidade dereflexão, por ser dotado
do
poder de imaginação e simbolização e poder unir presente,Estas características
do
serhumano
permitem
sua unicidade, autenticidade eindividualidade.
O
serhumano,
por suas características, étambém
agente demudanças
nouniverso dinâmico, no
tempo
eno
espaço; consequentemente:O
serhumano,
como
agentede
mudança
, étambém
a causa de equilíbrio e desequilíbrioem
seu própriodinamismo.
Os
desequilíbrios geram,no
serhumano,
necessidadesque
se caracterizam porestados de tensão conscientes ou inconscientes
que
o levam a buscar satisfação de taisnecessidades para
manter
seu equilíbrio dinâmicono tempo
eno
espaço.As
necessidades não atendidas ou atendidasinadequadamente
trazemdesconforto, e se este se prolonga é causa de doença.
Estar
com
saúde é estarem
equilíbrio dinâmicono
tempo
e no espaço."A
ENFERMAGEM
É PARTE
INTEGRANTE
DA
EQUIPE
DE
SAÚDE"
Como
parte integranteda
equipe de saúde, aEnfermagem mantém
oequilíbrio dinâmico, previne desequilíbrios e reverte desequilíbrios
em
equilíbriosdo
ser
humano,
notempo
eno
espaço.O
serhumano
tem
necessidades básicasque
precisam ser atendidas para seucompleto
bem
- estar.O
conhecimentodo
serhumano
a respeitodo
atendimento de suasnecessidades é limitado por seu próprio saber, exigindo, por isto, o auxílio de
profissional habilitado.
Em
estados de desequilíbrio esta assistência se faz mais necessária.Todos os conhecimentos e técnicas
acumuladas
sobreEnfermagem
dizemrespeito ao cuidado
do
serhumano,
isto é,como
atendê-loem
suas necessidadesbásicas.
A
Enfermagem
assiste 0 serhumano
no
atendimento de suas necessidadesbásicas, valendo-se para isto dos conhecimentos e princípios científicos das ciências
A
Enfermagem
como
parte integrante da equipe de saúde implementa estados deequilíbrio, previne estados
de
desequilíbrios e reverte desequilíbriosem
equilíbrios pelaassistência
ao
serhumano
no
atendimento de suas necessidades básicas ; procurasempre
reconduzi-lo à situação de equilíbrio dinâmicono
tempo
eno
espaço.A
ciênciada
Enfermagem
compreende
o estudo das NecessidadesHumanas
Básicas, dos fatoresque
alteram sua manifestação e atendimento, ena
assistência a serprestada .
Alguns
principiospodem
ser deduzidos:A
Enfermagem
respeita emantém
a unicidade, autenticidade e individualidadedo
serhumano.
A
Enfermagem
é prestada ao serhumano
e não à sua doençaou
desequilíbrio.Todo
cuidado deEnfermagem
é preventivo, curativo e de reabilitação.A
Enfemlagem
reconhece o serhumano
como
membro
deuma
família e deuma
comunidade.A
Enfemiagem
reconhece o serhumano
como
elemento participante ativono
CONCEITOS
BÁSICOS
DE
WANDA
HORTA
SER
HUMANO
É
um
todo, estáem
constante interaçãocom
o universodando
e recebendoenergia; esta dinâmica provoca
mudanças
que
o levam a estados de equilíbrio e desequilíbrio.Os
desequilíbriosgeram
no
serhumano
necessidadesque
secaracterizam por estados de tensão conscientes
ou
inconscientes,que
o levam a buscarsatisfação de tais necessidades
para manter
seu equilíbrio dinâmicono tempo
eno
espaço.
NECESSIDADES
HUMANAS
BÁSICAS
São estados de tensão conscientes ou inconscientes, resultantes dos desequilíbrios
homeodinâmicos
dosfenômenos
vitais. -SAÚDE
DOENÇA
É
0 estado de desequilíbrio, devido ao desconforto prolongado pelonão
atendimento ou atendimento
inadequado
dasNHB.
ENFERMAGEM
É
a ciência e a arte de assistir o serhumano
no atendimento de suasnecessidades
humanas
básicas, de torná-lo independente desta assistência,quando
possível, pelo ensino
do
auto-cuidado,de
recuperar,manter
epromover
a saúdeem
colaboração
com
outros profissionais.›ASSIST[R
EM
ENFERMAGEM
É
fazer pelo serhumano
aquiloque
elenão pode
fazer por simesmo,
ajudarou
auxiliar
quando
parcialmente impossibilitado de se autocuidar, orientar ou ensinar,supervisionar e
encaminhar
a outros profissionais.PROBLEMA
DE
ENFERIVIAGEM
São
situações ou condições decorrentes dos desequilíbrios das necessidadesbásicas
do
indivíduo, família ecomunidade,
eque
exigemda
(o) enfermeira (o) suaCUIDADO DE
ENFERMAGEM
É
a ação planejada, deliberadaou
automáticada
(o) enfermeira (0), resultanteda
sua percepção, observação e análisedo comportamento,
situação ou condiçãodo
ser
humano.
ENFERMEIRO
É
um
serhumano
com
todas as suas dimensões, potencialidades e restrições,alegrias e frustrações, é aberto para o futuro, para a vida e nela se engaja pelo
compromisso
assumidocom
aEnfermagem.
Essecompromisso
levou-o a receberconhecimentos, habilidades e
fomlação
de enfermeiro, sancionados pela sociedadeque
lhe outorgou o dimito de cuidar de gente, de outros seres
humanos.
INTERAÇÃO
É
aforma
atravésda
qual se processa a troca de energia entre o serhumano
e oPROCESSO DE
ENFERMAGEM
É
adinâmica
das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando a assistência ao serhumano.
Caracteriza-se pelo inter-relacionamento edinamismo
de4.1 _
RECÉM
_Nascmo
É
definido recém-nascido à termocomo
toda criança nascida viva,independente do peso ao nascer,
com
idade gestacional de 37 a 42semanas
eque
possua as caracteristicas anátomo-fisiológicas
que permitam
sua perfeita adaptação ao4.1.1 -
CLASSIFICAÇÃO
As
pesquisas realizadas nos últimos anos noscampos
da perinatologia e neonatologia, levaram auma
maior
compreensão dosRN,
possibilitando a suaclassificação. Atualmente são adotados pela
OMS
(Organização Mundialda
Saúde) e pelaAAP
(AcademiaAmericana
de Pediatria), dois parâmetros para classificação dosRN:
Peso, Nascimento e Idade Gestacional.
A
classificação doRN
pelo peso de nascimentotem
sido útil
na
elaboração uniforme de estatísticas vitais, nacionais e intemacionais.Entretanto,
uma
classificação baseada unicamente no peso é desaconselhada, pois contribui para nivelar diferenças clinicas importantes entre as crianças de tamanhossemelhantes,
mas
de idade gestacionais diversas.Apesar da avaliação pela idade Gestacional ter sido mais preconizada que a feita
exclusivamente pelo peso de nascimento, os dois parâmetros são indispensáveis para
um
melhor conhecimento das condições do
RN.
De
acordocom
o peso do nascimento, as crianças são classificadas em:Grande
para a idade Gestacional (GIG)Adequada
para a idade Gestacional (AIG)Com
referência à classificação dosRN
pela idade gestacional, adotam:Pré-termo - criança nascida antes de 37 semanas
A
termo - criança nascida no período entre 37 e 41 semanas e seis dias degestaçao
Pós termo - crianças nascidas após 42 semanas de gestação.
De
acordocom
LUBCHENCO,
inAVERY,
1978, temos a seguinte classificação doRN
pela idade gestacional:Pré termo: crianças nascidas antes de 38 semanas de gestação (até 37
semanas e 6 dias).
A
termo: crianças nascidas entre 38 e 42 semanas de gestaçao.Pós termo: crianças nascidas
com
ou após 42 semanas de gestação.Segundo
BATAGLLA
E
LUBCBENCO
(1978), de acordocom
o peso denascimento, as crianças são classificadas
em
nove categorias,com
os percentuais 10 a 90,para cada idade gestacional, de 24 a 46 semanas:
Pré-termo pequeno para o
tempo
de gestação;Pré-termo adequado para o
tempo
de gestação;Pré-termo grande para o
tempo
de gestação;A
termo pequeno para otempo
de gestação;A
termo adequado para otempo
de gestação;A
termo grande para otempo
de gestação;Pós-termo pequeno para o
tempo
de gestação;Pós-termo grande para o
tempo
de gestação.Segundo
ZIEGUEL
(1986), a classificação de acordocom
a idade gestacional é a seguinte:imatura: nascida
com
menos
de 26semanas
de gestação;pré-termo: nascida entre 26 e 37
semanas
completas de gestação;a termo ou madura: nascida entre 38 e 42
semanas
de gestaçao;pós-termo: nascida depois de completadas 42 semanas de gestação.
4.1.2
-CARACTERÍSTICAS
O
RN
em
sua adaptação à vida extra-uterina passa por várias alterações “Segundoa Organização Mundial de Saúde”, a sigla
RN
refere-se a criança que acabou de nasceraté 28° dia de vida.
Segundo PIZA'I'I`0 (1982, p.27), “Para que a
Enfermagem
possa atender asnecessidades, toma-se indispensável o conhecimento das características do
RN, como
também
suas necessidades biopsicossociais.”4.1.2.1 -
CARACTERÍSTICAS
ANATÔMICAS
O
conhecimento das particularidades anatômicas doRN
a temo, constituium
É
através dacomparação
das características apresentadas pela criançacomo
padrões considerados normais
que
aenfermagem
poderá constatar as alterações,encaminhado
ouadotando
a condutaadequada
para cada situação específica.Apresentamos
as características anatômicas consideradas normaisdo
RN.
Atitude
do
RN:
a atitudedo
RN
lembra
a posição fetal intra-uterina.MARINI
(29)
E
GESTEIRA
(18), referem três tipos de atitudescomuns
nos recém-nascidos:a) nas apresentações cefálicas - os
membros
inferiores e superiores estãoem
semiflexãoe apresentam posição recurvada.
b) nas apresentações pélvicas - os
membros
inferiores estãoem
extensão aplicadospara diante
do
corpo vindo os pés a tocar a cabeça.c) nas apresentações de face - a cabeça está
em
hiperextensão, fortemente reclinadapara trás, postura recurvada
em
sentido contrário ao normal.Cabeça: o
volume
do crâniodo
RN
se destacapor
suas proporçõesem
relaçãoao restante
do
corpo.A
forma
ovóide é bastantecomum.
As
fontanelas sãoencontradas
na
cabeçado
RN,
atravésda
palpação. Sãonúmeros
de duas, anteriorou
bregmática,
ou
posterior ou lambdóide.O
contomo
ovalda
cabeça é aparentementemais freqüente no primeiro ou segundo dia após o nascimento.
A
modificaçãona
forma da
cabeça é possível porque os ossosdo
crânio não estão soldados e permitem oo nascimento.
Pode
ser constatada a presença de bossa serosanguinolenta ou céfalo-hematoma.
Segundo
REZENDE
(1988), a infiltração dos tegumentos do pólo apresentado,invadindo o tecido conjuntivo difuso por serosidade e sangue,
tem
nome
de bossaserosanguinolenta.
É
a pele róseaou
violácea, e limitadapor
tecido anormal. Forma-sepelas diferenças de pressão ocorridas,
com
dificuldades opostas à circulação deretomo
nos tecidos.
São
bossas, saliências, pastosas, algumas vezes mais duras;quando
cefálicos,seus limites
não
sedetém
nas fontanelas ou suturas, invadindo inteiramente aapresentação e configurando, pelo inusitado
tamanho,
outra cabeça.Os
infiltradosserossanguíneos, independentemente de sua localização, reabsorvem-se, pelo geral, 48
horas após o parto.
Segundo
MARCONDES
(1992), céfalo-hematomaou
cefalematoma êuma
massa
geralmentemelhor
delimitada ao tato, eanatomicamente
relacionada àsuperfície de
um
determinado osso craniano, jáque
éformado
por sangue represadoentre o osso e periósteo,
que
é fortemente aderentena
linhada
sutura.Segundo
ZIEGUEL
(1985), céfalo-hematoma éum
extravasamentosubperiostal de sangue, decorrente
da
ruptura deum
vaso sangüíneo e do subseqüenteparietais.
É
na
maioria das vezes decorrência deum
traumatismo no parto,provavelmente causado por atrito
do
crânio contra os ossos pélvicosda
mãe
ou pelofórceps obstétrico.
As
fontanelas, representados por espaços cartilaginosos entre as tábuas ósseas,facilita o trabalho de parto, permitindo o
amoldamento do
crânio conforme o canalvaginal, protegendo o cérebro
do
RN.
Devem
ser apalpadosafim
de verificar-se otamanho
e a tensão.São duas
fontanelas:anterior ou bregmática -
tem
aforma
deum
losango,medindo
2,5cm
ao longoda
sutura coronária e 4 a 5cm
ao longoda
sutura sagital;posterior
ou lambdóide
- possuiforma
triangular e se localiza entre ossosocciptais e parietais.
O
tamanho
é muito menor, epode
se encontrar fechada, quasefechada
ou completamente
abertana
palpação.A
facedo
RN:
É
pequena
em
relaçãoao
crânio.Pode
apresentar-seedemaciada,
com
marcos
emanchas
conseqüentes do parto,que
regridemem
poucosdias.
Os
olhospermanecem
fechados, amaior
partedo
tempo, nos primeiros dias.As
pálpebras apresentam-se, freqüentemente edemaciadas.
As
conjuntivaspodem
apresentar
pequenos
pontos hemorrágicos,sem
significado clínico.Os
supercílios eos cílios são poucos nitidos, de fios curtos e delgados.
O
estrabismo écomum
e podeAs
orelhas são móveis e moldáveis, sua inserção deve estar ao redorda
linha ocular; o nariz apresenta pontaarredondada
e a base achatada, a presença demuco
branco e ralo é mito
comum
e os espirrospodem
ser freqüentes, e são normais.A
boca apresentanormalmente
hipossalivação.Os
lábiosmostram
o tubérculolabial
no
meio do lábio superior,bem
desenvolvido.As
gengivas são de coloraçãopálida e sua borda livre
pode
ser serrilhada, a presença de dente é rara,mas
normal.No
palato duro écomum
a presença de pérolas de Epstein,que
são cistos epiteliaispequenos e brancos.
A
lingua é lisa e as papilas filiformes estão pouco desenvolvidas.A
orofaringe, nos primeiros dias, apresenta-se hiperemiada.
A
pele doRN
É
aveludada, lisa e edemaciada, especialmente ao redor dosolhos, nas pernas, doso das
mãos
e pés e no escroto ou lábios.Uma
cor fracamenteavermelhada, é
chamada
de “eritrodermia neonatal”, que é provocada peloaumento
de glóbulos vermelhos
na
circulaçãodo
RN.
Com
o passar dos dias, a coloraçãoda
pele
toma-se
róseo-pálido.Há
presença de cianose discreta nas extremidades aonascer,
que
desaparecemcom
oaquecimento do
RN.
Ao
nascimento a pele está recoberta poruma
substância branco-acinzentadasemelhante a queijo,
chamada
vémix-caseosaque
éum
produto de secreçãoda
peledurante a vida intra-uterina,
que
recobre amesma,
protegendo-a contra maceraçãopele ainda pode apresentar
manchas
diversas: equimosescom
freqüência; nevosmatemos
ou ectasias venosasque
sãomanchas
avermelhadas disseminadasnão
salientes nas pálpebras, lábios e nuca;
mancha
mongólica de coloração azul roxeada,localizada
na
região sacrolombar,nádegas
emembros;
Millium sebáceo,que
consistemem
pequenos pontos brancos, ligeiramente salientes, localizados nas asas do nariz.Forma-se devido à obstrução dos folículos sebáceos pelos dentritos
da
descamação
epitelial,que
tende a desaparecer nos dois primeiros meses de vida;eritema tóxico são
pequenas
lesões eritematopapulosas esparsas;descamação
fisiológica
que
ocorre nos primeiros quinze dias de vida, podendo-se estender até ofinal
do
primeiro mês.A
parecem
com
maior
freqüência ao nível doabdomem,
tórax,pés e mãos;
lanugem que
consistenuma
pelugem
fina e longaque
aparececom
freqüência
em
RN
à termo e mais aindaem
pré-termo. Localizadano
dorso, face eorelhas,
que
desaparecemno
decorrerda
primeirasemana
de vida; unhasque
geralmente ultrapassam a ponta dos dedos.
Nas
crianças negras, as bordas ungueaisapresentam-se hiperpigmentadas.
O
pescoço doRN
É
curtocom
pregas e apresenta mobilidade, sendo dificilnessa fase da vida reconhecer anomalias, visto
que
esse segmento énormalmente
curto.
O
tórax doRN:
É
quase circularporque
os diâmetros antero-posteriores eanormais durante a inspiração .
Pode
ser encontrado ingurgitamentomamário
tantoem
meninos quanto
em
meninas,que
éum
aumento
do
volume dasmamas.
Esteaumento
devolume pode
persistir por váriassemanas
emesmo
meses e pode haverpassagem
deum
fluxo
de secreção semelhante ao colostro.Nas
crianças à termo estefato é
comum.
O
tamanho
e o aspectoda
aréolamamária podem
informar quanto amaturidade.
A
circunferênciamédia do
tórax ao nascimento é de 34 cm.(ALCÂNTARA
eMARCONDES,
1992).O
abdomem
do
RN:
O
contomo
normal do
abdomem
é cilíndrico e globoso,geralmente proeminente e
com
veias visíveis.Sua
parte superior émaior que
ainferior, devido a hepatoesplenomegalia fisiológica, nesta idade.
Podem
ser observadosdois tipos de umbigos:
umbigo
amniótico - aqueleem
que
amembrana
amnióticatransparente cobre o cordão, se estende e se insere diretamente sobre a parede
abdominal;
umbigo
cutâneo - apresentauma
borda, ou seção cilíndrica de peleabdominal
que
se eleva alguns milímetros e só a partir daícomeça
o tecido gelatinoso.O
umbigo
semumifica
durante a primeirasemana
e se destaca geralmente entre 8 e 10dias,
podendo permanecer
as vezes mais tempo,sem
nenhum
problema, alémda
necessidade de assepsia na base
da
implantação.A
coluna vertebral doRN:
É
reta,com
discreta cifose dorsal.As
curvaturasvão
Os
genitaisdo
RN: No
RN
do
sexo femininohá
congestão e ingurgitamentovulvar e os
pequenos
lábios são proeminentes,bem
como
o clitóris.Pode
aparecer nosprimeiros dias
uma
secreção vaginal esbranquiçada, translúcida e no fimda
primeirasemana
pode
aparecerum
sangramento
vaginal.No
RN
do
sexo masculino, ostestículos
podem
encontrar-sena
bolsaou
nos canais inguinais,podem
ocorreraumento
do
escroto pela presença de líquido.O
pênis apresenta geralmente o prepúciocom
orificio muito estreito e freqüentemente existem aderências entre a peledo
prepúcio e a glande,
que
irão desaparecerno
decorrer dos meses.O
aspecto dosgenitais contribui para o diagnóstico
de
maturidade.Os membros
do
RN:
São curtosem
comparação
ao tronco.As
pernas sãoligeiramente curvas.
As
pregasdevem
apresentar simetria, o panículo adiposo e tônusmuscular
dão
idéiado
estado nutritivodo
RN.
Geralmente
oRN
àtermo
pesa entre 3.000 e 3.500 g, e ocomprimento
variaentre 48 e 50 cm.
4.1.2.2 - Características fisiológicas
As
principais modificações fisiológicasdo
RN
são variações do estadoA
abordagem
das alterações fisiológicasque
caracterizam oRN
será sistemática, individualizando cada aparelhoou
sistema.Sistema Circulatório:
O
aparelho circulatóriodo
RN
sofre adaptações anatômicas e funcionais desdeos primórdios
da
vida intra-uterina até alguns meses após o nascimento.Circulação fetal -
no
feto o sangue recém-oxigenado e enriquecidocom
substâncias nutritivas,
no
contatocom
sanguematemo,
retoma da
placenta, via veiaumbilical.
Após
estesangue
passar pela circulaçãomatema
é então injetado na aorta,dirigindo-se
em
dois sentidos: aorta descendente - irrigando a parte inferior do corpofetal; aorta ascendente - levando sangue aos
membros
superioresda
cabeça.Da
aortadescendente originam-se dois
ramos que
constituem as artérias umbilicais,que
dirigem até a placenta, iniciando
novamente
o ciclo.Circulação neonatal -
com
o nascimento ocorre o fechamento funcional dosductos venoso e arterial,
bem
como
oforame
oval.Pequenos
distúrbios, nos primeirosdias de vida
do
RN,
são provenientes das adaptações anatômicas e funcionais,portanto
sem maior
gravidade. Arritmias, sopros, etc.tendem
a desaparecerCirculação periférica - processa-se lentamente, passando o
plasma
para o interstício,causando
oedema
característico do neonatal. Apresentaboa
resistência capilar.O
pulso ao nascer varia entre 120 a 130bpm
(batimentos por minuto).Sistema hematopoiético -
ALCÂNTARA, NIARCONDES
(1992), acreditamque
volemia
do
RN
apresenta de 7,5 a8,5%
do
peso corporal.Para
satisfazer asnecessidades de oxigênio
do
feto, fígado, baço emedula
óssea. Antesdo
nascimento, ofígado e 0 baço
começam
a diminuir aprodução
de glóbulos vermelhos e a funçãohematopoiética é
assumida
quaseque
inteiramente pelamedula
óssea.Taxa
de:Glóbulos vermelhos - (eritrócitos) ao nascer
aproximadamente
8 milhões e apóso 5° dia
aproximadamente
5 milhões.Glóbulos brancos - ao nascer
aproximadamente
25.000 e após o 4° diaaproximadamente
10.000.Sistema Respiratório:
Na
respiração fetal,enquanto
ospulmões
permaneciam sem
função, a placentapreocupava-se
com
o processode
renovação do sangue, juntamentecom
outrosmecanismos
necessários à vida.Com
a secçãodo
cordão umbilical, após o parto, oRN
precisa por sí só oxigenar seu próprio sangue e tecidos. Instaladacom
o primeiro gritono
RN,
a respiraçãopulmonar
se faz, nestes primeirosmomentos,
imperfeita e irregular.A
natureza dotou oRN
de célulasque
trabalham aum
baixo nível deoxigenação, durante os primeiros minutos de vida.
Segundo
GESTEIRA,
osmecanismos
operantesna
fase de transmissãoda
respiração placentar para apulmonar
são de natureza tríplice: a concentração demonóxido
de carbono no sangueocasionando interrupção
da chegada
de oxigênio placentar, constitui o excitantelr
f. . . fz
necessario para
que
os centros bulbaresponham
em
funcionamento a caixa toracica;por
outro lado, a simples baixade
oxigênio sangüíneo teria omesmo
papel' desencadeante; finalmente o contato
da
superficie externado
fetocom
o meioambiente é outro
mecanismo
necessário ao funcionamento pulmonar.Em
muitoscasos, a expansão
pulmonar não
se completa logo após o nascimento, exigindo algunsdias para se efetuar.
Nas
primeiras horas de vida onúmero
demovimentos
,_ ó r à › ó
respiratórios atinge 55
movimentos por
minuto, caindo para 45no
ñnal de poucosdias.
O
tipo respiratório é variável e irregular.A
musculaturaabdominal
participamuito ativamente da respiração
do
iieonato.Sistema Digestivo
; u r . Q. ¢ o ,
à~
Imediatamente apos o nascimento, a atividade digestiva esta
em
condiçoes defuncionar.
Nos
primeiros meses a digestão bucal é quase nula, a quantidade de30
a 50 ml, pois sua musculatura épouco
desenvolvida, as células de revestimento eglandulares
possuem
um
poder
secretório deficiente.O RN
apresentaparticularidades no seu intestino,
como
agrande
extensão do tubo intestinal e amá
delimitação das porções finais
do
intestino.A
estrutura damucosa
intestinal evidenciaa escassez de glândulas e deficiência enzimática e a grande vascularização das
vilosidades é falta de mielinização
de
um
grande
número
de vasos.Ao
nascer, ointestino
do
RN
contém
cerca de 60 a200 g de
material viscoso verde-escuro quasenegro,
em
cuja composição entra mucopolissacarídeos, pouco lipídeos e substânciasnitrogenadas não protéicas,
chamado
mecônio
e após quatro a cinco dias, aseliminações
tomam
forma
liqüefeitas e heterogêneas, designadas fezes de transição,para
em
seguidaassumirem
o aspectode
fezes normais do lactente.Sistema Urinário
A
função renaltem
iníciono
período fetal.Ao
nascer oRN
já apresenta abexiga contendo certa quantidade de urina,
que
é eliminada nas primeiras horas devida.
Os
rinspossuem
seunúmero
completo de nêfrons,mas
amaturação
funcionalcontinua
no
pós-natal porum
periodo variável detempo
e se completaem
torno dos 6aos 18 meses.
Segundo
PIZZATO
(1988), a quantidade de urina total excretada por dia éde
pálida, transparente e de densidade baixa.
Pode
apresentar-se avermelhada, devido aacentuada eliminaçao de uratos.
Sistema
Endócrino
O
sistema endócrino doRN
éadequadamente
desenvolvido,mas
suas funçõessão imaturas.
Por
exemplo, o lobo posteriorda
hipófise produz quantidades limitadasde
hormônio
antidiurético(ADH)
'ou vasopressina,que
inibe a diurese. Isto torna oRN
altamente suscetível à desidratação.O
efeito dos hormônios sexuaismaternos
é particularmente evidente no recém-nascido porque,
causam
uma
puberdade
em
miniatura.Os
lábios estão hipertrofiadose as
mamas
ingurgitadas, secretam leite durante os primeiros dias de vida.Os
rinsdo
sexo feminino as vezes
tem
pseudomenstruação, devido auma
queda
súbita no nívelde progesterona e estrogênio.
Sistema Nervoso
A
estrutura e a função do sistema nervosodo
RN
se apresentam imaturos nomomento
do
nascimento.O
estadodo
S.N.C. é sugerido ao primeiro contatocom
oneonato pela observação
da
maneira de repousar no leito, postura,movimentação
ativa, cor da pele, fácies e respiração.
Após
o nascimento, oRN
pode
apresentar oSNC
por anóxiaou
trauma. Este período é caracterizado pela pobreza do tônusmuscular manifestada por resistência
mínima
àmovimentação
passiva e a consistênciadiminui à palpação das massas musculares.
A
postura mostra tendência a semi-extensão e aabdução
dosmembros,
ficandoem
decúbito dorsal e o troncocom
que
moldado
a superfíciedo
berço.Segundo
PIZZATO
(1988), o primeiroexame
deve ocorrerem
tomo
dasprimeiras dez horas de vida.
A
sensibilidade é difusa e rudimentar, a motilidadeapresenta-se incoordenada, irregular e involuntária.
Quanto
aos reflexos os maiscomuns
são: o de procura ou ponto cardeais, de moro, de sucção, palmeiral, devoracidade, pneensão plantar, Babinski e de marcha.
Sistema Sensorial
As
funções sensoriaisdo
RN
são notoriamentebem
desenvolvidas e tem efeitosignificativo
no
crescimento e desenvolvimento, incluindo o processo de ligação.A
audição, o paladar e o tato estão presentes ao nascer.
O
tato é mais intenso na face elábios.
O
neonato consegue distinguir o docedo
amargo, a audição possui respostas aruídos fortes. Existe evidência do olfato rudimentar ao nascer e
com
o decorrer dasexperiências vividas vai se desenvolvendo.
A
visãodo
RN
é rudimentar,mas
conseguesua focalização é retardada.
As
glândulas lacrimais geralmentenão
começam
afuncionar até
que
o neonato tenha 2 a 4semanas
de idade.Sistema Imunológico
Apresenta-se parcialmente desenvolvido
com
o nascimento.O
RN
obtém
amaioria dos seus anticorpos através
da
placenta e do leite materno.O
leitematemo
érico
em
IgA
econtém grande
número
de
macrófagos,bem
como
pequeno número
delinfócitos, principalmente linfócitos
B
com
um
componente
menor
de linfócitosT.Sistema
Termorregulador
A
produção
de calorno
recém-nascido ocorre a partirda
oxidaçãoda
gordura,particularmente
da gordura
marrom.
A
gorduramarrom, que tem
uma
capacidade deprodução
de calor maior, está localizada entre as escápulas,em
tornodo
pescoço eatrás
do
esterno.Em
virtudede
sua superfície corporal,que
favoreceuma
rápidaperda
de calor, edo
escasso isolamente provido pela finacamada
gordurosa desubcutâneo, os
RN
perdem
calormais
depressa doque
são capazes de produzir.Afortunadamente,
sua posiçãonormalmente
fletida diminui a superfície exposta aoambiente. Eles
também
tem
dificuldadesem
dissipar calor devido à reduzidacapacidade das glândulas sudoríparas