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Estudo da viabilidade econômica do uso de ração não convencional do cultivo de tambaqui, Colossoma macropomum Cuvier, 1818

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ESLCM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO USO DE

RAW

NA() CONVENCIONAL NO CULTIVO DE TAMBAQUI,

Colossoma macropomum CUVIER, 1818. Geraldo Margeio Pereira

Peres

Dissertaggo apresentada ao Departamento de Engenharia

de Pesca do Centro de Ciencias Agrárias da Universida

de Federal do Cear41 como parte das exigencias para a obten9go do titulo de Engenheiro de Pesca.

FORTALEZA - CEARÁ

(2)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

P51e Peres, Geraldo Margelo Pereira.

Estudo da viabilidade econômica do uso de ração não convencional do cultivo de

tambaqui, Colossoma macropomum Cuvier, 1818 / Geraldo Margelo Pereira Peres. – 1990. 34 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1990.

Orientação: Prof. Roberto Cliudio A. Carvalho.

1. Tambaqui (Peixe) - Criação. I. Título.

(3)

Prof.

Adjunto Roberto Cliudio A. Carvalho - Orientador -

COMISSKO EXAMDNADORA

Prof. Adjunto Roberto Clé.udio A. Carvalho - Presidente -

Prof. Titular Antonio Adauto Fonteles Filho

Prof.

Adjunto Luis Artur Clemente da Silva

VISTO:

Prof. Adjunto Vera Lúcia Mota Klein

- Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca -

Prof.

Adjunto José Raimundo Bastos

(4)

AGRADECIMENTOS

Ao Professor Roberto Claidio A. Carvalho, pela orientação dada para a realização deste trabalho.

Aos Professores Pedro de Alcântara Filho e Jose William Bezerra

e Silva, pela ajuda prestada.

À minha fami lia, pela ajuda e confiança depositada.

Enfim, a todos aqueles que de alguma forma contribuiram para a rePlizagão deste trabalho.

(5)

ÍNDICE

I - INTRODUÇÃO II - OBJETIVOS

III

- MATERIAL E MtTODO IV - RESULTADOS E DISCUSSÃO V - CONCLUSOES E SUGESTOES VI - SUMÁRIO VII - BIBLIOGRAFIA VIII - AMOS

01.

04

05

15

27

28

29

31

(6)

ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO USO DE RAÇÃO NÃO CONVENCIONAL NO CUL-TIVO DE TAMBAQUI, Colossoma macropomum CUVIER, 1818.

Geraldo Margelo Pereira Peres

- INTRODUÇÃO

A elevada taxa de crescimento populacional na regigo Nordeste, situaggo mais agravada pela limitaggo dos recursos de solo e água, indica a necessidade da implpntaggo de um programa voltado pare uma maior produ-gio de alimentos.

A piscicultura vem sendo apontada como uma fonte de produção de alimento de alto valor nutricional, que ajuda e poderá ajudar mais ainda na amenizaggo deste problema.

0 Nordeste brasileiro oferece exelentes condigOes para a priti-ea da piscicultura, isto porque tem grande quantidade de ggua armazenada em açudes e reprezas, temperatura elevada durante a maioria do ano, gran-de insolação anual e boa riqueza fisico-química gran-de suas gguas, Paiva et alii ( 1971 ). No entanto, as espécies nativas dos nossos rios sic): de pe-queno porte e baixo valor econOmico e deste modo, tornou-se necessária a aclimataggo de espécies de outras bacias hidrognificas nacionais ou at mesmo espécies exiticas, em nossos rios e nudes.

O tambaqui, Colossoma macropomum Cuvier, 1818, 4 UMA espécie o-,

riginaria da bacia amazônica, bastante abundante na regigo.

Peixe rdstico, suporta ampla faixa de variaggo das condigOes fl sicas e quindcas da E‘tgua, apresenta grande resistencia ao manuseio e en-

(7)

02

fermidades, sendo adaptivel ao confinamento, Silva at all ( 1984 ). Honda, citado por Silva ( 1981 ), diz que o tambaqui possui um regime alimentar misto, planct6fago ( principalmente zooplanct6fago ) e frugívoro. Em seu ambiente nativo, durante a cheia dos rios, se alimenta de frutos silvestres que caem das arvores da mate inundada e quase que ex clusivamente de microcrustgceos planctOnicos, na época de vazio

minima

ou vazante.

Por ser uma espécie de porte avantajado, peixe de at 25 Kg, e de cama firme e saborosa, e muito procurado no mercado, atingindo alto prego comercial.

A alimentaggo estg entre os principais fatores que influenciam no aumento da produgão piscicola de IMO determinada grea aquitica. Segun-do Silva et ali ( 1983 ), nas criagOes intensivas de peixes, pode-se a-tingir a elevada taxa de 85% dos custos de produggo somente com a alimen-tagio, o que dificulta o desemvolvimento desta atividade no seu aspecto econOmico.

Sabe-se que a oferta do produto ao consnmidor esta diretamente relacionada com os custos de produção, sendo necessrio uma redução signi ficante do custo da ragio para que o produto possa Chegar ao mercado com um prego acessível.

foram e estio sendo feitas no que se refere

Muitas pesquisas a

nutrição de peixes, a fim de elaborar uma ração 8 partir de produtos e subprodutos de alto valor nutricional de acordo com as exigencies dos pei xes, que sejam de fgcil aquisiggo e de baixo custo de obtenggo, a fim de se solucionar o problema.

Dentre os Orgios envolvidos nestas pesquisas encontra-se o De-partamento de Engenharia de Pesca da Universidade Federal Cear g que, além

(8)

II - OBJETIVOS

11.1 - Objetivo Geral

Este trabalho tem o objetivo de verificar as possibilidades eco nOmicas do uso de rag:go nio convencional em cultivo de tambaqui, Colosso

-ma -macropomum Cuvier, 1818, em ambiente confinado.

11.2 - Objetivos Específicos

a) Determinar o prego por quilograma da ração não convencional; b) Determinar o custo da ração por quilograma de ganho de peso, para cada tratamento;

c) Determinar para cada tratamento, a diferença entre o valor econOmico da biomassa e o custo da ração consumida;

d) Verificar, atraves da an6lise dos resultados, a viabilidade da utilização da ração ngo convencional;

e) Estimar as fungOes de biomassa total, receita total, consumo de ração e custo em função do tempo, visando determinar a mar-gem de retorno estimada;

f) Determinar, do ponto de vista econ6mico, o tempo Otino de despescs para cada tratamento.

(9)

III - MATERIAL E MkITODO

111.1 - Dados

Os dados foram obtidos a partir do trabalho de Braga ( 1989 ) realizado na Estação de Piscicultura Prof. Dr. Raimundo Saraiva da Gosta, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará, em Forta leza, no período de abril de 1988 a abril de 1989.

Para a realizaggo do experimento foram utilizados seis tanques de alvenaria medindo 3m X lm X lm previamente limpos e desinfetados, Os

quais apcis estarem cheios com uma lamina d'égua de 80 cm foram estocados com alevinos de taMbaqui, Colossoaa macropomum Caviar, 1818, com peso me-dic) de

18 g

a me densidade de estocagem de 2 peixes/i2. Em três tanques os peixes foram alimentados com ulna ração no convencional, constituida principalmente por produtos e subprodutos agropecuirios, a IIMP taxa de ar

raçoamento estipulada em

3%

da biomassa de cada tanque. Gomo termo de com paraçgo, nos outros três tanques os peixes foram alimentados com romm ra-çao usada na engorda de galinAceos ( ragão comercial normalmente utiliza-da em piscicultura ), utiliza-da marca FRI-RIBE, fabricautiliza-da em Fortaleza, com 19% de proteína, utilizando-se a mesma taxa de arraçoamento supra citada. A composiçao química e os componentes bg.sicos da ração comercial encontram-se na tabela III.

A raçao, na forma de pelets, foi fornecida aos peixes diariamen te de segunda a sexta-feira em una

s6

refeição durante todo o período de cultivo ( 12 meses ).

Mensalmente, foram feitas medidas de comprimento e peso de to-dos os peixes to-dos diferentes tanques, utilizando-se mictiOmetro" e balan-

(10)

06

qa, sendo feita uma correqgo na quantidade de alimento

a

ser fornecida aos peixes pela nova biomassa existente.

Os produtos e subprodutos utilizados na formulaggo da raggo no convencional foram os seguintes:

- Farinha de alevinos de tilpia, Oreochromis ( O.) niloticus ( Linnaeus) - Cajií concentrado, Anarcadium occidentale ( Linnaeus )

- Feno de cunha, Clitoria ternatae ( Linnaeus ) Feno de macaxeira, Manihot dulcis ( Fax )

- Vagem de algaroba, Prosopis juliflora ( Linnaeus ) - Feno de couve, Bassica oleracea ( Linnaeus )

Os produtos de origem vegetal passaram por um processo de seca— gem natural e posterior trituraggo em moinho. Os alevinos de tilg.pia

fo-

ram

cozidos em salmoura a

5%,

secos em estufa a 60 °C e posteriormente triturados at a forma de farinha.

Os dados referentes

a

participaggo relativa e composição quími-ca dos elementos componentes da raggo no convencional emcontram-se nas tabelas I e II, respectivamente.

A raggo no convencional foi formulada utilizando-se o método do quadrado de Pearson, Islabgo ( 1978 ), sendo estabelecido um nível de 22% de proteína bruta e uma energia liquida disponível em torno de - 1.900 KCalAg, sendo utilizado para isto seis produtos de origem vegetal e ani-mal como componentes.

(11)

TABELA I- Dados referentesaparticipaggo relative dos elementos componentes da raggo no convencional.

COMPONENTES PARTES QUANTIDADE PROT. BRUTA GORDURA

EXTRATO NÃO

NITROGENADO FIBRA CINZA CÁLCIO FÓSFORO ENERGIA UQUI DA DISPONÍVEL ( KCal/kg )

Kg Kg % Kg % Kg % Ag % Kg % Kg % Kg

Farinha de Alevi -

nos de Tilgpia 6,70 21,40 21,40 10,00 10,00 2,70 2,70 2,30 2,30 0,20 0,20 5,20 5,20 0,60 o,6o 0,30 0,30 635,10

Cajli Concentrado 7,38 23,60 23,60 3,00 3,00 1,90 1,90 13,20 13,20 1,40 1,40 0,60 0,60 0,20 0,20 0,10 0,10 471,10 Feno de Cunha 2,46 7,90 7,90 1,00 1,00 0,30 0,30 2,30 2,30 2,70 2,70 0,40 0,40 0,10 0,10 0,06 0,06 107,80 Feno de Macaxeira 2,46 7,90 7,90 1,10 1,10 0,80 0,80 3,90 3,90 0,80 0,80 0,40 0,40 0,10 0,10 0,04 0,04 167,40 Vagem de Algaroba 6,15 19,60 19,60 2,50 2,50 0,70 0,70 4,70 4,70 7,50 7,50 1,60 1,60 0,20 0,20 0,03 0,03 220,90 Feno de Couve 6,15 19,60 19,60 4,40 4,40 1,70 1,70 3,00 3,00 2,10 2,10 4,10 4,10 0,40 0,40 0,04 0,04 342,50 TOTAL 31,30 100,00 100,00 22,00 22,00 8,10 8,10 29,40 29,40 14,70 14,70 12,30 12,30 1,60 1,60 0,57 0,57 1.944,80 Fonte: Braga ( 1989 ).

(12)

BELA II - Composigao química dos produtos componentes da raga()

no convencional.

composigh

QUÍMICA ( % ) ODUTOS

PROTEÍNA GORDURA EXTRATO ND NITROGENADO ' ENERGIA LíQUI DA DISPONÍVEL - UMIDADE FIBRA CINZA CALCIO FÓSFORO

44,80

7,40

4,81

2.294,40

19,70

1,50 26,60

5,00

3,00

10,76

3,91

51,21

1.560,00

14,40

15,42

3,70

0,12

0,48

17,00

3,20

28,90

1.364,00

11,50

34,10

5,00

1,36

0,74

13,20

10,40 49,20

2.119,20

11,00

9,70

5,30

1,68

0,53

12,40

3,40

2

400

11127,00

13,50

38,20

8,30

1,05

0,19

21,80 8,40

15,44

1.747,40

22,70

10,86 20,80

1,81

0,19

Lnha

de Alevinos

riaipia

i Concentrado > de Cunha ) de

Macaxeira

on de

Algaroba

de Couve ,e:

Braga ( 1989 ).

a

(13)

TABELA

III

- Composição química da

re.*

comercial usada

cow

trino de comparação paraaraçgo

no convencional.

composIglo Quimica ( % )

PRODUTO

EXTRATO NÃO

PROTEÍNA BRUTA GORDURA NITROGENADO UMIDADE FIBRA CINZA CÁLCIO FÓSFORO

Raga()

Comercial 1900 2,00 54,0

12,00 6,00 7,20 1,30

0,60

COMPONENTES BÁSICOS:

Milho moido, farelo de soja, farinha de carne, farelo de trigo,

(14)

111.2 - Metodologia

0 prego do quilograma da ração no convencional foi obtido atra

vs das estimativas dos preços dos seus produtos constituintes. Pega-se o

prego do quilograma de cada produto e multiplica-se pela quantidade dele existente em 1 ( um ) quilograma da ragao.

Alguns produtos possuem pregos comerciais, outros não. Para a-queles produtos cujos pregos no se conhecem, foi feito prrn equiparação

a

produtos com pregos conhecidos e cujo valor biolOgico de ambos sejam i-guais ou bastante prOximos.

Essas estimativas foram realizadas de acordo com orientaçOes do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Cear.S.

O prego da farinha de alevinos de tilaTpia foi estimado em 60% do prego da farinha de carne de boa qualidade. O prego do cajli concentra-do foi obticoncentra-do na CAJUBRAS. 0 prego concentra-do feno de cunbi foi equiparaconcentra-do ao pre go da alfafa. 0 prego do feno de macaxeira foi estimado em 70% do valor da macaxeira. 0 prego da vagem de algaroba foi estimado em 80% do prego do milho. 0 prego do couve foi obtido na CEASA. Todos os preços foram co-letados no ms de abril de 1990.

De posse dos dados de ganho de peso acumulado e consumo de ra-ga() dos dois tratamentos, contidos nas tabelas V e VI, determinou-se a ta xa de conversao alimentar através da seguinte expressgo;

C.A = C. R

onde:

C.A = taxa de conversao alimentar

10

(15)

U

= consumo de ração acumulado ( g ) G.P = ganho de peso acumulado ( g )

Multiplicando-se o valor da converso alimentar pelo

prep

do quilograma da raçgo, obtem-se o custo da ração por quilograma de ganho de peso.

Então:

C.R/Kg G.P = C.A x P. R onde:

C.R/Kg G.P = custo cip ração por quilograma de ganho de peso C.A = taxa de conversa-o alimentar

P.R = preço do quilograma da ração

O cg.lculo do retorno por quilograma de ganho de peso do produto foi determinndo subtraindo-se o custo da ração por quilograma de ganho de peso do

prep

do quilograma do produto.

Isto

R. /Kg G.P = P

C. R/Kg G.P

onde:

R./Kg G.P = retorno por quilograma de ganho de peso P =

prep

do quilograma do produto ( pescado )

C.R/Kg G.P = custo da ração por quilograma de ganho de peso A margem de retorno por tanque foi deterrainada através da dife- rença entre o valor econOmico da biomassa total produzida e o valor econo

mi

co

da ração consumida durante o experimento, ou seja:

(16)

onde:

M.R = margem de retorno por tanque' ( Cr$ )

R.T = valor econOmico

di

biomassa total produzida ( receita to- tal ) ( Cl )

C.R = valor econiimico do consumo total de raggo ( Cr$ )

Para se fazer uma anAlise econOmica mais profunda foram utiliza das as seguintes fung6es:

BIOMASSA TOTAL - para a estimagao da fungo de biomassa total

foi utilizado o modelo citado por Santos ( 1978 ).

B(t) = R . Woo

ti e

-k(

t + to

)10 . e

-nit

( 1 )

onde:

B(t) = biomassa total no instante t ( g ) R = número de peixes por tanque;

Woo

. peso total medio imiximo tecirico ( g ) e = base do logaritmo neperiano;

e .

coeficiente linear da relação entre peso médio e comprimento mdie; k = parametro relacionado com a taxa de crescimento;

m = coeficiente de mortalidade ( no experimento, a mortalidade foi nula); te . idade media dos peixes na estocagem ( meses );

t = tempo de cultivo ( meses ).

Os parametros da fungo de biomassa total ( Wco, 0, k, te ) sio

obtidos a partir da estimação das seguintes relag6es:

-k( t +

to

L(t) Lco 1 - e

( 2 )

L(t + t) . a + b L(t)

( 3 )

L( t ) . a +

b t

( 4 )

(17)

33 CM ); W(t) = (I) L(t)e L( t ) = in Leo

L(t)

Loo onde:

L(t) = comprimento total medic) no instante t (

Leo = comprimento total médio mimo teOrico ( cm );

to = idade do indivíduo relacionada com o comprimento do indivíduo ao nas cer ( para peixes 4 considerada desprezível );

t = idade media dos peixes relacionada

a L(t) (

meses );

a, b, a' e b' = coeficientes angulares e lineares, respectivamente, a se- rem estimados das re1ag3es anteriormente citadas;

cl) = antilogaritmo do coeficiente angular da relação peso médio versus com primento médio. Dai se obtem: K = ( in b ) ( 7 ) Loo= a ( 8 ) 1 - b te= a' ( 9 ) b' woo = Lcoe

RECEITA TOTAL - fun* de receita. total considerada na lise foi a seguinte:

R(t) = P x B(t) onde:

R(t) = receita total no instante t ( C4 ) P = prego do quilograma do produto ( C ) B(t) = biomassa total no instante t ( g )

(18)

1

4

CUSTO TOTAL - para a estimação da funçao de custo total foi con siderado apenas o item referente ao prep da ração.

Deste modo:

C(t) = P.R x C.R(t) ( 12)

onde:

C(t) custo total no instante t ( Cr$ ) P.R = prep do quilograma da ração ( cr$ )

C.R(t) = consuro de ragão acumulada no instante t ( g )

Para a estimagão de função do cunsumo de ração acumulado, utili zuo-se a seguinte função potencial:

C.R(t) = A tB ( 13)

onde:

A e B = parâmetros a serem estimados.

As fung6es 3, 4, 5 e 13 foram estimadas através do método dos minimos quadrados. A função potencial ei linear quando logaritmizada, ou

seja:

in C.R(t) = in + B in t ( 14)

0 que permite obter una regregão linear simples. Espera-se que 13:›1 ( o consume de ração cresce a taxas crescentes com o tempo ). A esco lha deste modelo foi feita em virtude da semelhança entre o comportamento esperado e os dados observados no experimento, através de una anilise gri fica.

A margem de retorno por tanque foi obtida através da diferença entre a receita total e o custo, no instante t.

0 tempo ótimo de despesca corresponde PO instante em que a

re-ceita marginal no instante t (

R.-mg(t) )

4 aproximadamente igual ao cus-to marginal no instante t (

c.mg(t) ).

(19)

IV - RESULTADOS E DISCUSSA0

0 prego do quilograma da raçgo no convencional, bem como da ra çgo comercial encontram-se na tabela IV. Analisando-se estes resultados verificamos que o prego da ração no convencional quase a metade do

pre

go

da

raga()

comercial, representando exatamente 51,6% do valor desta.

Através da tabela IV podemos verificar ainda que, o feno de cou ve foi o componente da ração no convencional que apresentou o maior pre-ço total, representando 38,7% do

prep

da raggo. Isso ocorreu porque foi necessãrio mais de 3 Kg de couve para a produção de

1 Kg

de feno de cou-ve, em decorrencia do grande teor de unidade existente no produto fresco.

No que se refere a prego, a

re*

no convencional atingiu o ob jetivo desejado. No entanto no se pode levar em consideraggo somente um item isolado, tem-se que verificar a taxa de converso alimentar e a mir-gem de retorno para cada raggo.

Analisando-se as tabelas V e VI, verifica-se que e

raga°

comer-cial apresentou um resultado muito superior ração no convencional no que se refere ao ganho de peso acumulado, o qual nos diz o quanto a bio- massa cresceu a partir da biomassa inicial ( biomassa de estocagem ). 0 ganho de peso acumulado para a ração comercial foi de 2.237,86 g ( 372,98 gramas por peixe ), enquanto que a ração no convencional apresentou um ganho de peso acumulado de 991,23 g ( 165,19 gramas por peixe ).

Em relaçgo ao consumo de ração podemos verificar através das ta belas supra citadas que a raçgo comercial apresentou valor bem superior

a

ra,go

no convencional: 7.983,97 g para a primeira e 4.438,43 g para a se gunda.

Os dados de conversão alimentar, custo da

rag-go

por quilograma

(20)

TABELA IV - Prego por quilograma de rag'4o, para cada tratamento.

DIETAS COMPONENTES PREÇO/Kg QUANTIDADE PREÇO TOTAL

(c$

) ( Kg ) (Cr$) - Farinha de

Alevi-nos de Tilg.pia 4,80 0,21

Cajil Concentrado 1,56 0,23 0,36

raga°

n

ao

- Feno de Cunha 25,00

0,08

1,0

00

convencional - Feno de Macaxeira 9,10 0,08

2,0

0,73 - Vagem de

Algaroba

11,20

0,20

2,24

- Feno de Couve 20,00 0,20

4,00

TOTAL

1,00

10,33

ração comercial 20,00

Fonte: Dados da Pesquisa

(21)

TABELA V- Dados de peso médio, ganho de peso, biomassa total; consumo medioeconsumo total de raggo, da dieta com ração no conven

cional, em gramas.

MESES PESO MÉDIO GANHO DE PESO MÉDIO

WHO DE PESO MÉDIO ACUMULADO BIOMASSA TOTAL GANHO DE PESO TOTAL GANHO DE PESO ACUMULADO CONSUMO DE RA00 PAIA (3% da BT) CONSUMO DE RAao MENSAL (22 dies) CONSUMO ACUMULADO DE RAgA0 CONSUMO MÉDIO DE RA00 (mensal) CONSUMO MÉDIO ACUMULADO DE RAÇÃO (mensal) ABE 17,95 107,77 _ - - - - _ mAI 27,56 9,61 9,61 165,37 57,60 57,60 3,23 67,83 67,83 11,30 11,30 Jo 34,39 6,83 16,44 206,33 40,96 98,56 4,96 114,08 181,91 1901 30,31 JUL 45,50 11,11 27,55 273,00 66,67 165,23 6,19 129,99 311,90 21,66 51,97 AGO 53,28 7,78 35,33 319,70 46,70 211,93 8,19 180,18 492,08 30,03 82,00 SET 72,33 19,05 54,38 433,97 114,27 326,20 9,59 210,98 70306 35,16 127,16 OUT 97,19 24,86 72,24 585,13 149,16 475,36 13,02 273,42 976,48 45,57 162,73 NOV 137,33 40,14 112,38 824,00 240,87 716,23 17,49 367,29 1.343,77 61,22 223,95 DEZ 150,50 23,17 125,55 903,00 79,00 795,23 24,72 543,84 1.887,61 90,64 314,59 JAN 163,33 12,83 138,38 980,00 77,00 872,23 27,09 595,98 2.483,59 99,33 413,92 FEV 166,67 3,34 141,72 1.000,00 20,00 892,23 29,40 646,80 3.130,39 107,80 521,72 MAR 171,22 4,55 146,27 1027,33 27,33 919,56 30,00 630,00 3.760,39 105,00 626,72 ABE 183,17 11,95 158,22 1.099,00 71,67 991,23 30,82 67804 4.438,43 223,01 739,73

(22)

TABELA VI - Dados de peso medic, ganho de peso, bionlassa total, consumo medioe consun :. total de rag"go, da dieta comfragio utilizada na engorda de galináceos ( raga° comercial ), em gramas.

MESRS PESO MADIO GANHO DE PESO MADIO GANHO DE PESO MgDIO ACUMULADO 8T0mAssA TOTAL GANHO DE PESO TOTAL GANHO DE PESO ACUMULADO CONSUMO DE RAÇÃO P/DIA (3% da BT) CONSUMO DE RAÇÃO MENSAL (22 dias) CONSUMO ACUMULADO DE RAÇÃO CONSUMO MtDIO DE RAÇÃO (mensal) CONSUMOMtDIO ACUMULADO DE RAÇÃO (mensal) ABR 18,08 108,47 - MT 30,13 12,05 12,05 180,80 72,33 72,33 3,25 68,25 68,25 11,38 11,38 JUN 46,47 16,34 28,39 278,83 9803 170,36 5,42 124,66 192,91 20,78 32,16 JUL 64,25 17,78 46,17 385,50 106,67 277,03 8,36 175,56 368,47 29,26 61,42 AGO 91,50 27,25 73,42 549,00 163,50 440,53 11,56 254,43 622,90 42,40 103,82 SET 136,55 45,05 118,47 819,30 270,30 710,83 16,47 362,24 985,14 60,37 164,19 OUT 177,17 40,62 159,09 1.063,00 243,70 954,53 24,58 516,18 1.501,32 86,03 250,22 NOV 243,97 66,80 225,89 1.463,83 400,83 1.355,36 31,89 669,69 2.171,01 111,62 361,84 DEZ 262,94 18,97 244,86 1.577,67 113,84 1.469,20 43,92 966,24 3,137,25 161,04 522,88 JAN 284,22 21,28 266,14 1.705,33 127,66 1.596,86 47,33 1.041,26 4.178,51 173,54 696,42 FEV 300,00 15,78 281,92 1.800,00 94,67 1.691,53 51,16 1.125,52 5.304,03 187,59 884,01 MAR 390,39 90,39 372,31 2.342,33 542,33 2.233,86 54,00 1.134,00 6.438,03 18900 1.073,01 ABR 391,06 0,67 372,98 2.346,33 4,00 2.237,86 70,27 1.545,94 7.983,97 257,66 1.330,67

(23)

19

de ganho de peso e retorno por quilograma de ganho de peso para as duas raçOes encontram,-se na tabela VII.

TABELA VII - converso plimentar, custo da ragio por quilograma de ganho de peso e retorno por quilograma de ganho de peso do pescado para os dois tratamentos.

Kg DE RAÇÃO/Kg CUSTO DA RAVION RETORNO/Kg DitTA DE GANHO DE PESO DE GANHO DE PESO DE GANHO DE PESO

( c$) (c$) - RAÇÃO NÃO CONVENCIONAL - RA0.0 COMERCIAL

4,48

46,28

53,72

3,57

71,40

28,60

Fonte: Dados da Pesquisa.

Como podemos observar, a melhor conversão alimentar foi para o tratamento com ração comercial ( 3,57 Kg de ragio para cada quilograma de ganho de peso do pescado ), enquanto que para a ragio no convencional valor da conversio alimentar foi de 4,48. Em virtude do

prep

do quilogra

ma da raggo comercial ser maior do que o da no convencional, aquela apre

senta um mpior custo de ração por quilograma de ganho de peso.e em conse-quencia disso urn menor retorno por quilograma de ganho de peso.

Os dados referentes ao valor econOmico da bionassa, custo de ra gio e margem de retorno para es duas ragOes estio representados na tabe-la VIII.

(24)

20

TABELA VIII - Dados referentes ao valor econOmico da biomassa ( re-ceita total ), custo de raqgo e margem de retorno.

DIETA RECEITA TOTAL

( c4 ) CUSTO DE RAÇÃO ( 04 ) MARGEM DE RETORNO cr$

- RAÇÃO NÃO CONVENCIONAL RAÇÃO COMERCIAL

109,90

234,63

45,85

159,68

64,05

74,95

Fonte: Dados da Pesquisa

Através da tabela acima verifica-se que a maior margem de re-torno atribuida ao tratamento com raggo comercial, apresentando uma

di-ferença de 14,5% em relação a no convencional.

Através da análise de todos os resultados mostrados anteriormen te, pode-se notar que a

raga.°

comercial apresentou os melhores resultados em termo8 de converso alimentar, ganho de peso aouirulado e margem de re-torno. Em virtude do seu

prep

por quilograma ser o mais elevado apresen-tou um custo de

raga.°

por quilograma de ganho de peso maior que encontra-do para a ração no convencional.

As fungiies estimadas para biomassa total, receita total, consu-mo de raggo e custo total foram:

TRATAMENTO com RAO° Dao CONVENCIONAL

B(t) . 2.677,38 [1

- e- 0,083( t + 4,83 )]3,15

R(t) . 267.738 [1

e-

0,083(

t + 4,83 ) ]3,15

(25)

C.T(t) = 552,862 t1'

71

As fungOes

lineares estimadas

foram:

a)

L(t +(t) . 2,36 + 0,920 L(t)

R

2

= 0,979 F = 437,918*

b)

L( t*) = - 0,431 - 0,0893 t*

R2 . 0,989 F = 516,800*

c)

in W(t) = 4,56 + 3,15 in L(t)

R2 = 0,991 F = 1.271,801

d)

in C.R(t) . 3,98 + 1,71 in t

R2 = 0,910 F = 53,484,'

*

Significante ao nivel de 1% de probabilidade.

- TRATAMENTO COM

RAgIo

COMERCIAL

B(t) = 6.262,08 [1 - e

- 0,083( t + 3,56 )]3,15

R(t) = 626.208

[1 -

- e

0,083( t + 3,56 ) )3,15

C.R(t) = 50,40

C.T(t) . 1008 t1'97

As fungiies lineares estimadas foram:

a)

L(t +IA) = 3,11 + 0,920 L(t)

R2 . 0,992 F = 1.185,927*

R2 = 0,988 F = 935,503*

b)

L( "C'

) = - 0,311 - 0,0873 e

c)

in W(t) = - 4,58 + 3,15 in L(t)

R2 = 0,998 F = 6.286,285*

d)

in C.R(t) = 3,92 + 1,97 in t

R

2

= 0,931

F =

66,166*

*

Significante ao nível de 1% de probabilidade.

Através de uma pesquisa de mercado o peso medio mínimo comerci- al do tambaqui foi estipulado em 300 gramas.

Analisando-se os resultados obtidos pelas fung6es estimadas, ci

(26)

TEMPO DE CULTIVO BIOMASSA TOTAL CONSUMO DE RAOD

( meses ) ( g ) ( g )

RECEITA CUSTO

TOTAL MARGINAL TOTAL MARGINAL MARGEM DE RETORNO

(

c4)(c4)

c4 )

cr1) )

TABELA II - Dados referentes a dura9io do cultivo, biomassa total,

consuls°

de ração, receita total e mar-ginal, custo total e marginal e margem de retorno; referentes ao tratamento com raço no

con

vencionAl, no cultivo de tambaqpi, Colossoma macrommum

Olivier,

1818.

O

81,69

0

-

-

_

_

1

130,92

53,52

-

-

0,55

-

2

191,31

175,09

_

_

1,81

1,26

3

261,58

350,26

_

_

3,62

1,81

4

340,22

572,85

_

_

5,92

2,30

5

425,60

838,99

_

_

8,67

2,75

6

516,16

1.145,92

_

_

11,84

3,17

7

610,38

1.491,54

_

_

15,41

3,57

8

706,90

1.874,13

_

_

19,36

3,95

9

804,49

2.292,30

_

_

23,68

4,32

10

902,09

2.744,83

_

_

28,35

4,67

11

998,79

3.230,71

-

-

33,37

5,02

(27)

CONTINUAÇÃO DA TABELA IX.

RECEITA CUSTO

TEMPO DE CULTIVO BIOMASSA TOTAL CONSUMO DE RAÇÃO TOTAL MARGINAL TOTAL MARGINAL MARGEM DE RETORNO

( meses ) ( g ) ( g )

C

( C4 ) ( C4 ) ( C4 )

crit. 12'

1.093,83

3.749,00

_

_

38,73

5,36

13

1.186,59

4.298,92

_

_

44,41

5,68

14

1.276058

4.79,72

_

_

50,41

6,00

_

15

1.363,42

5-490,76

_

_

56,72

6,31

-

16

1.446,84

6.131,42

-

_

63,34

6,62

-

17

1.526,62

6.801,17

-

_

70,26

6,92

_

18

1.602,66

7-499,50

_

_

77,47

7,21

_

19

1.674,88

8.225,92

_

_

84,97

7150

_

20

1.743,29

8.98002

_

_

92,76

7,79

-

21

1.807,92

9.761,38

180,79

6,46

100,84

8,08

79,95

22

1.868,82

10.569,61

186,88

6,09

109,18

8,34

77,70

23

1.926,10

11.404,35

192,61

5,73

117,81

8,63

74,80

(28)

TABELA X- Dados referentesaduraçao do cultivo, biomassa total, consumo de ragio, receita totalemar-ginal, custo total e marginal e margem de retorno; referentes no tratamento com raggo usada na engorda de galiniLceos ( ragio comercial ), no cultivo de tambaqui, Colossoma macr000mum Caviar, 1818.

RECEITA CUSTO

TEMPO DE CULTIVO BIOMASSA TOTAL CONSUMO DE RAglio TOTAL MARGINAL TOTAL MARGINAL MARGEM DE RETORNO

( meses ) ( g ) ( g ) ( C4 ) ( Cr$ ) ( Cr$ ) ( Cr )

e4

o

85,46

1

164,75

50,40

_

_

1,00

_

2

272,43

197,45

_

_

3,95

2,95

3

406,90

438,89

-

-

8,78

4,83

4

565,36

773,55

-

-

15,47

6,69

5

744,36

1.200,61

_

_

2401

8,54

6

940,17

1.719,45

-

-

34,39

10,38

7

1.14906

2.329,56

_

_

46,59

12,20

8

1.367,45

3.030,52

_

_

60,61

14,02

9

1.592005

3.821,98

_

_

76,44

15,83

10

1.819,89

4.703060

181,99 22,79

9407 17,63

87,92

(29)

... CONTINUO° DA TABELA X.

RECEITA CUSTO

TEMPO D4 CULTIVO BIOMASSA TOTAL CONSUMO DE RA00 TOTAL MARGINAL TOTAL MARGINAL MARGEM DE RETORNO

( le'ses ) ( g ) ( g ) ( Cr$ ) ( C ) ( Cr3 ) ( Cr$ ) )

11

2.048,38

5.675,11

204,84

22,85

113,50

19,43

91,34

12

2.275,31

6.736,24

227,53

22,69

134,72

21,22

92,81

13

2.498,78

7.886,77

249,88

22,35

157,74

23,02

92,14

1

4

2.717,32

0 126

,47

271,73

21,85

182,53

2

4,79

89,20

15

2.929,64

10.455,15

292,96

21,23

209,10

26,57

83,86

(30)

26

tadas anteriormente e mostrados nas tabelas X e figuras 1 e 2, verifi ca-se que as margens de retorno mgximas ( lucros mimos ) no so obti-dos ao mesmo tempo de cultivo para os dois tratamentos.

Pode-se observar na figura 1 ( tratamento com ragao ngo conven-cional ) que se aos 18 meses os peixes jA tivessem atingido o peso medic, minim comercial, o retorno ( lucro ) referente ;). esse tempo de cultivo seria o máximo esperado. Entretanto, o que se verifica que os peixes s6 atingiram o peso médio mínimo comercial a partir do 21Q ngs de cultivo e com isso, a margem de retorno jA se tornou bem menor em virtude do aumen-to dos cusaumen-tos com o maior consum de ração.

Quanto

a ra,a0

comercial, a figura 2 permite observar que os peixes atingiram o peso medic, mínimo comercial a partir do lOg mes de cul tivo e, que a margem de retorno mgxima esperada ( lucro mgximo esperado ) foi obtido no 12Q ms de cultivo, o qual apresentou =valor de Cr$ 92,81.

(31)

V - CONCLUSOES E SUGESTOES

Dos resultados obtidos no presente trabalho conclui-se que: a) A ração não convencional apresentou um prego por quilograma igual a metade do preço da ração comercial, atingindo, por esse lado, a

meta de uma

aliments.*

mais barata;

b) No entanto, a ração comercial mostrou melhores resultados no que se refere ;. conversão alimentar, ganho de peso total e margem de re-torno por tanque;

c) A função de produção mostrou que o tempo 6timo de despesca mais significativo foi para o tratamento com ração comercial, sendo esse obtido aos 12 meses.

Gomo sugest6es, seria interessante que fossem realizados outros experimentos com a mesma

raga°,

variando-se a densidade de estocagem e distribuiçgo da ração em mais de uua vez ao dia, para que, de posse dos resultados, se possa tirar conclusOes mais concretas a respeito dessa

die

ta.

Outras raç6es devem ser formuladas e testadns, utilizando-se ou tros produtos a fim de se obter melhores resultados no que se refere aos custos de produção no cultivo de taMbaqui.

(32)

VI - SUMÁRIO

0 presente trabalho apresenta uma ang.lise da viabilidade econa-mica do uso de raga() ngo convencional no cultivo intensivo de tambaqui, Colossona macr000mum Cuvier, 1818.

Os dados so provenientes de um experimento feito durante um pe rodo de 12 meses, no qual foram usados dois tratamentos: ração comercial e raçio no convencional, fornecidas

a

taxa de 3% da bionassa. Os peixes foram alimentados em seis tanques de alvenaria medindo 3mx1mxlm, na Estação de Piscicultura Prof. Dr. Raimundo Saraiva da. Costa, do Centro de

Ciências A.gralrias da Universidade Federal do Ceari.

A ragio comercial mostrou melhores resultados no que se refere a taxa de conversgo alimentar, ganho de peso e margem de retorno por tan-que; a mesma apresentou um custo de raga() por quilograma de ganho de peso superior ao observado com o outro tratamento, em virtude do seu prep por quilograma ser aproximadamente o dobro do preço estimado para a dieta no convencional.

0 tempo Otino de despesca foi de 12 meses para a ração comer-cial e 21 meses para a raçgo no convencional. Este mau resultado para a dieta no convencional se deveu ao lento ganho de peso observado. Assim, as estimativas feitas com a funçgo de produçgo indicam que o peso médio m

inim

comercial do tambaqui ( 300 g ) sci seria atingido com mais de 1,5 ano de cultivo.

Deste modo, novas dietas no convencionais precisam ser formula das e testadas, na busca de alternativas que diminuam o custo da alimenta ggo no cultivo do tambaqui.

(33)

VII - BIBLIOGRAFIA

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(34)

30

SILVA, J. W. B. Resultados de um ensaio sobre

policultivo de carpa espe- lho, Cyprinus

carpio

L., 1758 Vr.

specularis,

e tambaqui, Colossoma

macropomum Cuvier, 1818. Boi. Tec. DNOCS. Fortaleza, 42 ( 2 ) 121-151,

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apresentada

ao Departamento

de

Engenharia de

Pesca do

Cen-

(35)

21 18

10 16

LUC. MAX. TEÓRICO LUC. MAX. ESPADO

30

3.15

RT: 267738(1 a-0.0830+4.83)

0

o

— — — — antes do peso comercial O 0 w 180 II apds 2 O cT3 O 120 , ;1.71 CT552.8618T 60- 22 28 34 TEMPO DE CULTIVO (m) 90- 6- 0 o 60 114 9 240

Figura 1 — Curves representativas do valor ecoandeo da biomassa, do custo e do lu— cl referentes ao cultivo de tambaqui, Colossoma macropomum Cuvier, 1818, ali.mentados com ragao rigo convencional.

(36)

90 o - 12 6:72 (..) 400 o O O w Soo. O CT:1 Li w 200-< RT. 626208 1-e 0.063(t.3.56))315

--- antes do peso comercial

após It cT=looat - ••• • • 14 18 22 TEMPO DE CULTIVO (m) 100- 1.97 10 o o ce 60 30

LUC. MAX- ESPERADO

Figura 2 — Curves representatives do valor ecoandco da biomassa, do custo e do

lucro referentes ao cultivo de tambaqui, Colossoma macropomum Cuvier, 1818, alimentados com ração comercial.

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