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A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ADMINISTRAÇÃO

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Rev. Augustus | ISSN: 1981-1896 | Rio de Janeiro | v.25 | n. 50 | p. 130-144 | mar./jun. 2020. 130

A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DO

PROFISSIONAL DE ADMINISTRAÇÃO

Ingrid Custódio Matheus de Oliveira

Graduanda em Administração pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil ingridcustodio7@gmail.com

Larissa Corrêa Gouvêa

Graduanda em Administração pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil larissacgouvea2@gmail.com

Matheus Silva da Costa

Graduanda em Administração pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil matheuscosta91@gmail.com

Miriam Nóbrega Pacheco

Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil nobrega.miriam@gmail.com

RESUMO

O estágio supervisionado possui aspecto pedagógico e é considerado como uma prática de ensino-aprendizagem de uma graduação, portanto, empresa e instituição de ensino devem estar alinhadas para possibilitar um maior desenvolvimento do estudante. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a relação entre a graduação e o mercado de trabalho sob a ótica dos estagiários do curso de Administração. O art. 4 da Resolução nº 4, de 13 de Julho de 2005, do Conselho Nacional de Educação, prevê algumas competências e habilidades necessárias ao Projeto Pedagógico de um Curso de Graduação em Administração para garantir as competências ao profissional formado. O objetivo deste artigo é analisar a importância do Estágio Supervisionado na formação do Administrador à luz do parecer do Ex-Estagiário e da Organização, frente às competências exigidas pelo Conselho Nacional de Educação. A amostra foi composta em cada uma das empresas pesquisadas, por cinco ex-estagiários graduados em administração e efetivados no período de 2013 a 2018, o responsável pelo programa de estágio e um gestor que foi o responsável pela contratação de um destes profissionais. As duas empresas que embasaram a pesquisa têm sede no Rio de Janeiro, ambas com programas de estágio estruturados, uma do mercado Segurador e a outra do Setor de Gases Industriais. A metodologia utilizada na pesquisa caracteriza-se como bibliográfica, descritiva, documental e quali-quantitativa e quanto ao método utilizou-se a entrevista estruturada direta. Como resultado, conclui-utilizou-se que sob a ótica dos próprios estudantes, o curso de graduação em Administração está em conformidade com o que é demandado dos estagiários pelo mercado de trabalho com exceção do questionamento

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NA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ADMINISTRAÇÃO Larissa Corrêa Gouvêa

Matheus Silva da Costa Miriam Nóbrega Pacheco

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sobre percepção de construção de um cenário favorável para que os estudantes conciliem estudo e estágio, o que se apresenta como significante tendo em vista que se percebe que a maior parte das competências exigidas para as o desempenho das operações, é desenvolvida durante o programa.

Palavras-chave: Estágio Supervisionado. Administração. Competências. Formação do

Administrador. Mercado de Trabalho.

THE IMPORTANCE OF SUPERVISED INTERNSHIP IN THE BUSINESS

ADMINISTRATION PROFESSIONAL FORMATION

ABSTRACT

The supervised internship has a pedagogical aspect and is considered to be a teaching-learning practice for a graduate student, so the company and educational institution must be aligned to enable greater student development. This work aims to evaluate the relationship between graduation and the job market from the perspective of interns in the Administration course. Art. 4 of Resolution no. 4, of July 13, 2005, of the National Council of Education, provides some skills and abilities necessary for the Pedagogical Project of an Undergraduate Course in Administration to guarantee the skills to the trained professional. The purpose of this article is to analyze the importance of the Supervised Internship in the training of the Administrator in the light of the opinion of the Ex-Intern and the Organization, in view of the competencies required by the National Education Council. The sample was composed in each of the companies surveyed, by five former interns graduated in administration and hired in the period from 2013 to 2018, the person responsible for the internship program and a manager who was responsible for hiring one of these professionals. The two companies that supported the research are based in Rio de Janeiro, both with structured internship programs, one from the Insurance market and the other from the Industrial Gases Sector. The methodology used in the research is characterized as bibliographic, descriptive, documentary and qualitative and quantitative and as for the method, the direct structured interview was used. As a result, it is concluded that, from the students' own perspective, the undergraduate course in Administration is in line with what is required of the interns by the job market, with the exception of the questioning about the perception of building a favorable scenario for students combine study and internship, which is significant as it is clear that most of the skills required for the performance of operations are developed during the program.

Keywords: Supervised Internship. Administration. Skills. Administrator Formation. Labor

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1 INTRODUÇÃO

O estágio é uma engrenagem que promove a integração do estudante de administração ao mercado de trabalho, em termos de aprendizado prático e relacionamento humano.

O tema é significativo por estar evidente no cotidiano das universidades e das empresas e está diretamente relacionado com o futuro dos estudantes de administração que serão inseridos no mercado de trabalho.

A graduação está chegando ao fim e um dentre tantos desafios que os estudantes de Administração enfrentam é o momento de entrada no mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, ainda permanecer cursando os últimos semestres que faltam para a conclusão do curso. É nesse momento que os alunos começam a ter a primeira experiência junto ao mercado de trabalho e, é através desta experiência que muitos questionamentos surgem em suas mentes. A integração entre o que se aprende na universidade e o que o mercado exige é um exercício constante para os estudantes de Administração que se colocam como responsáveis diretos pela gestão dos processos.

O objetivo geral do artigo é analisar a importância do Estágio Supervisionado na formação do Administrador à luz do parecer do Ex-Estagiário e da Organização, verificando se estão de acordo com as competências exigidas pelo Conselho Nacional de Educação. Os objetivos específicos são buscar a opinião de profissionais graduados em Administração efetivados nas organizações, verificar se aprendizagem das competências apresentadas durante o estágio contribuem para a formação do Administrador e identificar se este aprendizado contribui para a melhoria do processo de Estágio Supervisionado.

Este estudo pretende ainda, identificar se as competências exigidas de acordo com o art. 4 da Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005, do Conselho Nacional de Educação (CNE, 2005) contribuem para formação do Administrador a partir de pareceres dos profissionais graduados em Administração efetivados no período de 2013 a 2018, dos responsáveis pelo programa de estágio e dos gestores que foram responsáveis pela efetivação destes ex-estagiários em duas organizações com sede no Rio de Janeiro, dos segmentos de Seguros e de Gases Industriais.

É no processo de estágio – que muitos estudantes começam a colocar em prática o que aprenderam em sala de aula. Oliveira e Piccini (2012) defendem que os estágios exercem a

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função de “inserção profissional organizada”, onde a convergência entre os sistemas educativos e produtivos contribuem para as perspectivas de aprendizado prático à formação do indivíduo. As Organizações e os estudantes reconhecem que o estágio profissional é uma maneira efetiva de ingresso no ambiente profissional.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 A evolução da Lei do Estágio no Brasil

A legislação de estágio em vigor, Lei nº 11.788/08 (BRASIL, 2008), sancionada em 25 de setembro de 2008, apresenta embasamento jurídico para que o estágio permaneça como parte do processo pedagógico e formação acadêmica do educando. O Parágrafo 2º do Artigo 1º da legislação do estágio expressa e fundamenta o propósito do mesmo:

§ 2o - O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. (BRASIL, 2008).

Em agosto de 1971, a Lei Federal nº 5.692/71 (BRASIL, 1971), que visava fixar diretrizes e bases para o ensino de 1° e 2º graus e dar outras providências, tornou obrigatório o viés profissionalizante da educação de nível médio. Em seguida, em 1972, através do parecer elaborado pelo Conselho Federal de Educação (CFE) nº 45/72 (BRASIL, 1972), o estágio profissional supervisionado se estabeleceu como exigência sine qua non para a formação técnica dos setores primários e secundários, exceto das áreas de serviços.

O processo de regulamentação do estágio profissional supervisionado obteve um marco significativo no ano de 1977 com a homologação da Lei Federal nº 6.494/77 (BRASIL, 1977) – a primeira lei a abordar especificamente o tema. Com este novo decreto, ficou explícita a proposta do processo de estágio.

Para diferenciar as atividades exercidas com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) da prática realizada pelo estudante em formação, criou-se a nova Lei do Estagio (Lei Federal nº 11.788/08). Como justificativa para nova proposta de lei, a relatora e então Deputada Manuela D’Ávila afirma que:

[...] ao se assegurar aos estudantes estagiários direitos mínimos aqui propostos, estaremos evitando que os estudantes sejam utilizados como mão-de-obra e

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Rev. Augustus | ISSN: 1981-1896 | Rio de Janeiro | v.25 | n. 50 | p. 130-144 | mar./jun. 2020. 134 estaremos assegurando que a função do estágio na vida acadêmica não seja desvirtuada e sim aproveitada para seu real propósito, inclusive previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96). (BRASIL, 2007).

A lei sancionada em 2008 enfatiza que o estágio é uma via de preparação para o mercado de trabalho, tornando-o responsável pela inserção profissional do estudante – tema ausente na lei anterior. Este viés reafirma o estágio como meio institucionalizado de acesso a experiência de conhecimento prático. (OLIVEIRA; PICCINI, 2012).

O estágio supervisionado é definido em seu art. 1 como: “Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos [...]”. Os parágrafos 1 e 2 do art. 1 também estabelecem que o estágio faz parte do projeto pedagógico do curso em que o estagiário se encontra devidamente matriculado, além de ter como objetivo o aprendizado de competências da atividade profissional, assim como o desenvolvimento do estagiário para a vida cidadã e para o trabalho. Desta forma, é perceptível a importância do estágio supervisionado na formação de um futuro profissional, portanto faz-se necessária uma análise da evolução da lei que formaliza a atividade do primeiro.

A primeira Lei de estágio de nº 6494 surge no Brasil em dezembro de 1977, com o objetivo de formalizar a atividade de estágio supervisionado. Esta lei possuía algumas inadequações, já que permitia que empresas contornassem a legislação trabalhista, fazendo com que as atividades desenvolvidas pelos estagiários não estivessem de acordo com seu desenvolvimento acadêmico, pois não atribuía quase nenhuma responsabilidade de fiscalização as instituições de ensino, deixando maior parte da responsabilidade por parte do estagiário e do concedente do estágio conforme pode-se observar em seu art. 3: “Art. 3º A realização do estágio dar-se-á mediante termo de compromisso celebrado entre o estudante e a parte concedente, como interveniência obrigatória da instituição de ensino.”.

A lei de 1977 também caracteriza-se por não especificar os direitos dos estagiários durante o desenvolvimento de suas atividades de estágio, além de não especificar limites de carga horária para o desenvolvimento das atividades, sendo o horário estabelecido entre a concedente e o aluno, desde que não atrapalhasse seus horários de aula.

Em setembro de 2008 a Lei de nº 6494 é revogada em detrimento da nova Lei de estágio de n

º

11788. Esta nova lei tem como principal diferença a inclusão de maior responsabilidade de fiscalização por parte das instituições de ensino, incluindo-as na celebração

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do termo de compromisso juntamente ao estudante e à concedente, conforme o requisito de seu art. 3: “II – celebração de termo de compromisso entre o estudante, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino”.

Outras mudanças importantes trazidas pela nova lei de estágio se referem a alguns direitos garantidos ao estagiários: limitação da jornada da atividade de estágio para 6 horas diárias e 30 horas semanais, com exceção de cursos onde a teoria e pratica se alternam, nesses casos podendo a jornada chegar a 40 horas semanais; obrigatoriedade de pagamento de bolsa e de auxílio-transporte em caso de estágio não obrigatório; redução da carga horária do estagiário em dias de avaliações estabelecidas pelas instituições de ensino; acompanhamento das atividades desenvolvidas pelo professor orientador estabelecido pela instituição de ensino; estabelecimento de limite máximo de 2 anos de duração do estágio na mesma parte concedente, com exceção de estagiário portador de deficiência; e garantia de recesso remunerado de 30 dias sempre que o estágio tenha duração superior a 1 ano, recesso esse preferencialmente gozado durante as férias escolares do estagiário.

O aumento das demandas por qualificação e experiência no mundo do trabalho amplia a abrangência de tempo e conteúdo dos estágios (TREVISAN; WITTMANN, 2002). Desta forma, percebe-se uma mudança drástica da Lei de estágio de 1977 para a de 2008, adaptando a realidade do estágio a realidade pedagógica e produtiva necessária para a formação de profissionais brasileiros.

2.2 A proposta do estágio e a reflexão

O estágio é uma ferramenta que proporciona ao futuro administrador ter contato com a prática e o dia a dia de sua futura profissão. Desta forma, o estágio deve conter um processo de reflexão, aliando a teoria e a prática, com isto gerando novas competências nos futuros administradores.

Nesse aspecto, a graduação possui papel preponderante na execução do estágio, sendo a principal fornecedora de produção dos conhecimentos teóricos e práticos para o desenvolvimento do estudante de administração. De acordo com Almeida e Pimenta:

Durante o curso de graduação começam a ser construídos os saberes, as habilidades, posturas e atitudes que formam o profissional. Em períodos de estágio, esses conhecimentos são ressignificados pelo aluno estagiário a partir de suas experiências

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Além disso, a graduação deve também auxiliar no desenvolvimento dos pilares éticos e ideológicos dos seus alunos, fornecendo as ferramentas necessárias para que o futuro administrador exerça suas competências no mercado de trabalho com efetividade.

2.3 As competências profissionais na formação do administrador

As competências profissionais adequadas são demandadas cada vez mais por parte das organizações, a fim de vencer a competividade. Neste contexto, a definição de competência profissional é tratada por diversos autores de forma frequente.

Segundo Fleury e Fleury, competência profissional pode ser definida como:

Um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que justificam um alto desempenho, acreditando-se que os melhores desempenhos estão fundamentados na inteligência e personalidade das pessoas. Em outras palavras, a competência é percebida como estoque de recursos, que o indivíduo detém. Embora o foco de análise seja o indivíduo, [...] sinaliza a importância de se alinharem às competências às necessidades estabelecidas pelos cargos, ou posições existentes nas organizações. (FLEURY; FLEURY, 2001, p. 185).

Fleury e Fleury (2001, p. 188) também acrescentam com relação a competências profissionais: “um saber agir(...), que implica em mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos e habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo”.

Percebe-se que o conceito de competência profissional tanto como o de saberes intrínsecos dos indivíduos, assim como o resultado e aprendizado de experiências obtidas através de aplicações práticas, possibilita a criação de habilidades e conhecimentos que podem ser aplicados na resolução de problemas.

As diretrizes estabelecidas para a formação do administrador no Brasil visam a formação de um profissional versátil, com competências profissionais esperadas pelo mercado de trabalho, agregando valor para a sociedade e para as organizações em que estes profissionais estão inseridos.

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2.4 Metodologia da pesquisa

Para viabilizar o desenvolvimento do estudo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, descritiva, documental e quali-quantitativa. A amostra foi composta em cada uma das empresas pesquisadas, por cinco ex-estagiários graduados em administração e efetivados no período de 2013 a 2018, o responsável pelo programa de estágio e um gestor que foi o responsável pela contratação de um destes profissionais.

A pesquisa foi realizada em duas empresas tendo sede no Rio de Janeiro, com programas de estágio estruturados, sendo uma do segmento de seguros do mercado de Previdência, Vida e Capitalização e a outra do Setor de Gases Industriais. Quanto ao método utilizou-se a entrevista estruturada direta e dois questionários, um aplicado aos ex-estagiários e outro aos responsáveis pelo programa de estágio e os gestores. Ambos com questões abertas, visando obter resultados que pudessem ser analisados de forma qualitativa e quantitativa.

A amostra foi composta, em cada uma das duas empresas, por cinco ex-estagiários formados em administração e efetivados no período de 2013 a 2018, o atual responsável pelo programa de estágio e um gestor que efetivou um desses profissionais de administração.

As entrevistas foram realizadas pessoalmente para garantir que não existissem dúvidas em relação às perguntas e criar uma relação de confiança com os entrevistados, permitindo maior veracidade nas respostas e foram gravadas, com consentimento dos entrevistados e que posteriormente estas pudessem ser transcritas e analisadas de forma mais assertiva.

2.5 Elaboração e aplicação das entrevistas

A entrevista com os ex-estagiários efetivados foi elaborada com o objetivo de verificar a aderência das competências exigidas de um administrador pelo Conselho Nacional de Educação ao estágio na prática e, se ao final do programa, o estagiário está preparado a se tornar um administrador conforme previsto. As perguntas foram estruturadas de forma a impedir a contaminação das respostas. Foram aplicadas as perguntas a seguir:

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Tabela 1: Perguntas aos ex-estagiários

1) Como você imaginava que seria o programa de estágio?

2) Você considera que o período de estágio foi influente para as atividades desempenhadas hoje como efetivo?

3) O escopo de suas atividades alterou do início ao fim do programa?

4) Durante o programa de estágio, existia alguma política de feedback? Se sim, existiam pontos específicos de desenvolvimento a serem abordados?

5) Quais as principais competências você acredita que foram desenvolvidas durante o programa de estágio?

6) O conteúdo aprendido na faculdade foi útil para desempenhar suas atividades como estagiário e hoje como efetivo?

7) Para você, quais são os principais benefícios de um programa de estágio e o quanto ele agrega para a carreira do administrador?

8) O que você sentiu falta durante o programa de estágio que poderia te desenvolver melhor para sua carreira?

9) De acordo com o art. 4 da Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005, do Conselho Nacional de Educação, os cursos de Administração devem possibilitar que o profissional formado tenha, pelo menos, as competências estabelecidas pelo mesmo. Para você, essas competências foram desenvolvidas no período de estágio?

Fonte: Autores (2020).

Com estas perguntas, era esperado que os entrevistados se sentissem à vontade e estabelecessem uma relação de confiança com os entrevistadores para passar informações fidedignas à realidade, dando maior credibilidade e embasamento para o estudo. Com perguntas abertas, as possibilidades de repostas são amplas e, na maioria das vezes, não seguem um padrão, o que era considerado um desafio para as análises de respostas, por se tratar de um estudo quali-quantitativo.

Também foi idealizada uma pergunta voltada para o que faltou durante o programa de estágio e que contribuiria para o desenvolvimento do futuro profissional de administração,

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onde era esperado que fossem recebidos insumos que serviriam como base para as propostas de melhorias do programa de estágio.

A entrevista com os gestores e responsáveis pelo programa de estágio foi elaborada com o objetivo de verificar se a idealização do programa, o que é oferecido e a prática, são aderentes às competências exigidas de um administrador pelo Conselho Nacional de Educação, se ao final do programa eles consideram o estagiário preparado a se tornar um administrador conforme previsto na teoria. Não foram oferecidas as respostas obtidas dos ex-estagiários e nem as perguntas posteriores, com intuito de ter informações de fato sobre a ótica deles e não contaminar as respostas. Para este grupo, foram aplicadas as perguntas a seguir:

Tabela 2: Perguntas aos gestores

1) Para o programa de estágio, quais são os pontos principais a serem desenvolvidos?

2) Qual o interesse da empresa em efetivar um estagiário?

3) Quais são os desafios de se ter um estagiário como colaborador de uma área?

4) Você considera que ao final do programa de estágio os estagiários estão aptos a assumirem uma posição de efetivo?

5) Quais os benefícios de se ter na equipe alguém que ainda está na faculdade? Os conhecimentos adquiridos no ambiente acadêmico agregam as atividades desempenhadas?

6) Quando um estagiário não é aproveitado internamento após sua formação, quais são os motivos?

7) O feedback para um estagiário ocorre da mesma maneira que para um funcionário efetivo?

8) De acordo com o art. 4 da Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005, do Conselho Nacional de Educação, os cursos de Administração devem possibilitar que o profissional formado tenha, pelo menos, as seguintes competências e habilidades estabelecidas pelo mesmo. Acredita que essas habilidades são desenvolvidas até a formação do estagiário?

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Com estas perguntas, era esperado obter uma ótica diferenciada da dos ex-estagiários e analisar se o proposto pelos idealizadores do programa é embasado nas competências exigidas para um administrador. Foi pensado um modelo de entrevista onde os entrevistados passassem as informações do que de fato acontece e foi pensado, sem críticas e interrupções, para que as respostas não fossem tendenciosas.

Também foi idealizada uma pergunta voltada para o que ocorre quando o estagiário não é aproveitado e o que buscam dele, entendendo se o que o mercado espera é o mesmo que a teoria propõe.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 Análise dos dados das entrevistas

Os dados das entrevistas foram analisados através do cruzamento de informações coletadas nas duas empresas, com o intuito de encontrar padrões de repetição assim como pontos que fogem às respostas obtidas.

A maior parte dos entrevistados afirmaram que todas as competências foram desenvolvidas em algum grau, a competência VII estabelecida pelo Conselho Nacional de Educação – CNE, “VIII - desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e operacionais. ” foi apontada como um ponto a ser desenvolvido durante o programa de estágio.

Acredita-se que esta competência será desenvolvida ao longo da carreira do administrator, pois ao se formar os administradores são considerados como juniores e vão agregando conhecimento e maturidade ao longo de seu desenvolvimento profissional, onde é esperado que se tornem mais preparados para prestar consultoria e níveis mais elevados em pareceres e perícias.

Os gestores entrevistados deixaram explícito que um estagiário recém efetivado é uma mão de obra semipronta, pois já se encontra totalmente aderente a cultura da empresa, até porque permanece nela, mas tem alguns pontos a serem desenvolvidos em suas atribuições e responsabilidades. Além das competências exigidas pelo CNE, o mercado espera dos profissionais algumas competências como: negociação, comunicação, adaptabilidade e flexibilidade em relação a diversas áreas da companhia.

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Foi apontado pelos gestores e responsáveis pelo programa de estágio, a capacidade do recém-formado em Administração de permear na estrutura da empresa como um todo de forma consistente. Resultado este foi percebido conforme demonstra o gráfico abaixo, em que 40% dos ex-estagiários entrevistados foi efetivado em uma área diferente da que atuavam antes, mostrando sua flexibilidade e adaptabilidade para o mercado de trabalho e que é considerado como um recurso que a companhia quer aproveitar.

Figura 1: Efetivação de ex-estagiários

Fonte: Autores (2020).

3.2 Proposta de melhoria no processo de Estágio Supervisionado com base nos resultados da pesquisa

Ao final das entrevistas, foram percebidos alguns pontos de melhoria que se repetiram em todas as respostas dos ex-estagiários, foram eles: feedback formal por parte dos gestores e falta de acompanhamento por parte dos responsáveis pelo programa de estágio e gestores. Na maioria das respostas, o feedback aparecia como algo informal ou sem tanto fundamento e críticas construtivas, tanto técnicas quanto comportamentais, para que o estagiário se desenvolvesse. Em relação ao acompanhamento, todos afirmaram uma necessidade e falta de mentoria e conversas sobre desenvolvimento de carreira para que estes possam adquirir um norte e serem impulsionados em sua carreira, tendo profissionais mais experientes para que possam auxiliá-los neste processo.

Também foi citado pelas gestoras a falta de acompanhamento dos estagiários que se encontram fora da matriz, sendo um ponto de atenção e melhoria nos programas de estágio

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em empresas com atuação em outros estados. Tendo como solução, a utilização da internet e ferramentas digitais para que o contato seja maior e uma sensação de proximidade estimulada. O Estágio Supervisionado tem como intuito uma integração de três partes: o aluno, a empresa e a faculdade. A faculdade foi citada pela maior parte dos entrevistados como não oferecer tantos conhecimentos que possam vir a ser aplicados pelos estagiários dentro da empresa, sendo a prática mais importante. Como ponto de melhoria é necessário que a faculdade também se insira de forma mais ativa no desenvolvimento dos alunos, a fim de participar na preparação destes para o mercado de trabalho, influenciando não somente na teoria, mas também com situações práticas.

4 CONCLUSÃO

O artigo tem como finalidade expor o impacto do estágio na vida profissional dos estudantes de administração. Através das entrevistas realizadas, é possível concluir que o estágio possui um impacto positivo na vida dos futuros profissionais de administração, pois proporciona ganhos de experiência, conhecimento prático, desenvolvimento de competências comportamentais previstas no CNE e habilidades, além disso, amplia network e auxilia na introdução no mercado de trabalho.

A medida que os avanços tecnológicos ganham cada vez mais espaço em quaisquer segmentos do mercado global, entender o dinamismo das inovações e formas de gestão se torna condição essencial para que uma instituição de ensino seja capaz de atender os anseios da sociedade e formar profissionais capazes de lidar com as mais diversas situações. No caso dos administradores, assim como em outros cursos de graduação, o entendimento acerca do mercado de trabalho tem seu início a partir de um processo de estágio. Por este motivo, esta transição entre a vida acadêmica e o mercado produtivo deve ocorrer de forma a contar sempre com o respaldo da instituição de ensino e da organização.

O período em que os estudantes começam a procurar estágio é assolado por diversas dúvidas acerca do que será necessário desempenhar e qual será o nível de exigência na nova empreitada. Embora possua em sua grade curricular a disciplina Estágio Supervisionado, é importante que a direção do curso também se movimente no sentido de elucidar do que se

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trata o processo de estágio - etapa tão importante na vida de qualquer estagiário de administração.

Através das informações obtidas, é possível entender quais as principais necessidades dos estudantes que estão em processo de estágio. Questões como horário das disciplinas podem ser tratadas com o intuito de melhorar a relação do aluno e aumentar a flexibilidade para que estes consigam desempenhar um papel satisfatório e alinhado entre a vida profissional e acadêmica.

Os autores deste trabalho sugerem que no decorrer da graduação temas como estágio e mercado de trabalho se façam mais presentes, não ocorrendo somente no período em que o aluno curso a disciplina Estágio Supervisionado, desta forma, o alinhamento com a realidade do mercado de trabalho tem a possibilidade de se tornar mais sólido e efetivo.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, M. I.; PIMENTA, S. G. Estágios supervisionados na formação docente. São Paulo: Cortez, 2014.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 540/2007. Altera dispositivos das Leis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, Lei nº 8.212 e 8.213, ambas de 1991, para dispor sobre estágios. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, 2007. Disponível em:

https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=8DAE748FA79CE A52325DF2A7AB6EDD20.proposicoesWebExterno2?codteor=445003&filename=Tramitacao-PL+540/2007. Acesso em: 21 out. 2018.

BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2008. BRASIL. Lei nº 5.692/71, 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1971.

BRASIL. Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977. Dispõe sobre os estágios de estudantes de estabelecimento de ensino superior e ensino profissionalizante do 2º Grau e Supletivo e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1977.

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A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Ingrid Custódio Matheus de Oliveira NA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ADMINISTRAÇÃO Larissa Corrêa Gouvêa Matheus Silva da Costa Miriam Nóbrega Pacheco

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FLEURY, M. T. L.; FLEURY, A. Construindo o conceito de competência. RAC, Revista de

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____________________ Recebido em 25/11/2019 Aceito em 12/02/2020

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Figura 1: Efetivação de ex-estagiários

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