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2 sM ._. O c.24062 .-¬ .Chmm TCC UFS oz Proposta de na un'dade de emer ênc'a 972520 3 UFSC Bsccsm cc _ __¬__ _¬ “”'““ -‹ >¿ _ m N T'tu CCSNÍ TCC UFSC4
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H 013 EXJUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
DENTRD DE CIENCIAS DA SAUDE DDRSD DE DRADUAÇAD EN ENFERMAGEM
VIII - UNIDADE CURRICULAR
PROPOSTA DE ATUAÇÃO EM ENFERMAGEM NA UNIDADE
DE EMERGÊNCIA DO HOSPITAL GOVERNADOR
CELSO RAMOS NAS AREAS ASSISTENCIAL
E ORGANIZACIONAL
ORIENTADORA: MARIA ANICE DA SILVA
SUPERVISORAS: LÚCIA XAVIER DOS SANTOS
LUCIA DE BIASE
AUTORAS: MARLENE A. DA SILVA MIRIAM J. M. BRUESKI MARLI DA SILVA
ANA M. B. DA COSTA
$U?flÃRIEJ
INTRODUÇÂU z . . . . ... . . . , . . ..
1.1. Situação do setor emergência
Campo de estágio ... . . . . . . ... . . . .. 2. ÚBJETIVÚS.... . . . ... . . . . . .. . -« 2.1. Uõjetivo Garal .. . . . . ... . . . . .. . .. . 2.2. Objetivos Específicos . . . . ... .. . . . 2.3. Plano de ação . . . . ... . . . . . 3. CRUNUÊRANA . . . . ... . . . . . . . . .. . . . 4. CUNCLUSÃU ... . . . . ... . . . . BIBLIÚÊRAFÍA CÚNÊULTADA .. . . . . . .. . 1 .. . . BÍBLÍUGRAFÍA CÍTADA .. . . . . . ... 1 .. z « ANEXÚS .... . . . . . . . .... . - . . z \- z APÊNDICES ... ... . . . . ... . . . ,. ... .
INTRODUÇÃO
Nos academicas da VIIEUnidade Curricular do Curso de Gradua
ção em Enfermagem, da Universidade Federal de Santa Catarina '
{UFSC}, no 19 semestre letivo de l988, estamos propondo Desenvol-
ver o Presente Projeto, com atuação na área de Saude do Adulto em
Intercorrencia clínica, que será desenvolvido na Unidade de Emer-
gëncia do Hospital Governador Celso Ramos [H.G.C.R.], na cidade Z'
de Florianópolis, Centro; pelas academicas: Marlene Aparecida da
Silva, Miriam Jussara Moretti Brueski, Marli da Silva, Ana Maria Budal da Costa. Tendo como Orientadora, a professora Enfermeira Z'
Maria Anice da Silva, pertencente ao corpo docente da respectiva
universidade, e como Supervisora as enfermeiras Lucia Xavier San-
tos e Lucia ,Debiase, ambas funcionárias do H.G.C.R., atuantes na
Unidade de Emergencia deste Hospital, nos respectivos períodos ma
tutino e vespertino.
O período de elaboração e operacionalização deste, far-se- a
de 82/U3 á 23/U8, compreendendo uma carga horária totalode 380
horas, sendo 80 horas para planejamento, seminários e relatórios e 228 horas para estágio prático de 4 horas diárias por aluno ,
perfazendo um turno de 8 horas conforme escala páginas 17,18 e lã.
Para desenvolvimento deste projeto baseamo-nos em Projeto an
terior realizado nesta emergencia no 19 semestre letivo de 1987 ,
por uma equipe de acadêmicos e atualmente enfermeiros. Ressalta -
mos aqui, que estamos dando continuidade ao Projeto acima citado, por ser um trabalho de grande valor teórico-prático-cientifico ,
elogiado pelos professores da Universidade, toda equipe do setor
de emergência, pacientes e familiares, bem como, por nossos ideais
coincidirem com a proposta á qual foi realizada. Aprimorando nos-
sos conhecimentos teórico-prático-cientifico e propiciando desen-
\ .
volver uma assistência de enfermagem qualificada.
A
"Comunicação gera ao redor da interaçáo das
pessoas.Liderança envolve pessoas trabalhan
do com pessoas, temos sqcesso ou falhamos Z'
em_nossas.interações dependendo da forma '
com que sejamos capazes de nos comunicarmos
com elas. Quanto mais eficaz a comunicaçáo
de uma pessoa mais eficaz será s sua lide -
rança."
D4
A enfermagem está em um estado de evolução. A pressão da lu
ta pelo reconhecimento como profissão liberal combinada ãs alte- raçoes dos deveres, responsabilidade e mudanças nas atitudes das
enfermeiras íos) tem causado conflito entre elas e uma sensação
de frústação entre as mesmas.
A tradição define a prática de enfermagem como contato pes-
soal direto com o doente. Na prãtica atual, a enfermagem se
vê cada vez mais preocupada com deveres teóricos, de supervisão
e administração e cada vez, menos capaz de estar ao lado de
seus pacientes. Estes conflitos entre o que o [al enfermeira pro
fissional aprendeu e o que ela agora realmente faz é o principal
problema da enfermagem atualmente.
As rápidas mudanças tecnológicas sociais e da saóde e as
exigencias crescente pela sociedade por uma melhor assistenciaí
fizeram com que, as diversas disciplinas relacionadas com a pres
tação de assistência e saóde enfrentassem o fato de que nenhum Z”
grupo agindo isoladamente pode proporcionar toda a assistencia ,
que a comunidade deve receber as,próprias disciplinas e a socie-
dade em geral estão compreendendo que saude é responsabilidade e
direito de todos.
Atualmente saóde e definida como o estado de completo bem
estar, em vez de simplesmente uma ausencia de doença ou enfermi-
dade. Precisamos portanto, focalizar nossa atuação sobre todas Z'
as facetas da saude, bem estar, e não apenas na doença, para
que possamos atender ãs necessidades de saúde da sociedade. A
enfermagem deve compreender que trabalham com todas as pessoas ,
das quais, apenas alguns estão doentes.
"Nas doenças cronicas, a assistencia de enfermagem segura e
eficaz requer uma avaliação completa dos processos patológicos e
fisiológicos implicados. E, se a enfermeira pretende contribuir
materialmente para recuperação do paciente, tera que compreender
ã base lógica do tratamento prescrito.
Os sintomas da doença cronica variam de um paciente para outro. O alivio sintomático constitui o principal objetivo da
enfermagem, porém, os objetivos mudam ã medida que os problemas
e as necessidades do paciente se modificam. Com o passar do
tempo as prioridades terapeuticas terão que ser revistas de
acordo com essas necessidades.
Os aspectos da assistência de enfermagem a serem considera-
dos, alem da observação, da identificação, da interpretação- B
do alivio dos sintomas, inclui o ensino dos métodos destinados a
prevenir as recidivas sintomãticas, assim como a instruçao dos
pacientes acerca das medidas sanitarias destinadas a retardar a
~.z_z
progressao da doença cronica. U importante objetivo da enfermagem
consiste em equipar o paciente com conhecimentos e motivação que
lhe permitam participar efetivamente em seu próprio plano de
assistencia.
A assistência de enfermagem do paciente com doença crõnical
nunca constitui uma rotina, pois, existem inumeras variáveis doen
ças cronicas”. BRUNNER
A opção por pacientes cronicos, tais como: diabéticos, car-
diacos e hipertensos, gerou a necessidade sentida por nos; pois,
além de nos aprofundarmos nesse campo, a incidência de tais doen
ças aumenta diariamente nas emergencias; sendo de suma importan-
cia o acompanhamento dos mesmos, bem como análise geral de siseu
quadro; orientando-os corretamente para que o indice de entrada
desses pacientes diminua significativamente nas referidas emer -
gëncias, levando o mesmo a, se auto-cuidar e se dirigir aos ambg
latõrios.
"U politraumatizado é um paciente especial, devido as cir -
cunstancias que originaram seu estado; geralmente, trata-se de
individuo higido que, subitamente, encontra-se em condições de
gravidade, sem estar preparado.
Do correto manuseio das lesões, desde o inicio, depende o
exito ou nao do tratamento. Isto deve remontarfao lugar do aciden
te, onde todos os cuidados devem ser tomados para evitar agravar
ainda mais os traumas e×istentes."." Manual de Urgancia
Os acidentados ou politraumatizados apesar de ser uma afec-
ção aguda, é com frequência registrado um numero elevado de pa-
cientes que chegam a unidade de emergencia exigindo da equipe a-
tuante, uma atuação urgente e precisa para que alem de preservar
a vida do individuo, prevenir complicações futuras evitando dei- xar sequelas, que virão intervir em seu meio social.
Entendemos que para uma assistencia de enfermagem adequada,
necessitamos como profissionais que seremos, ter em mente todos
os conceitos de um bom enfermeiro: planejar, administrar, lide -
rar, ser comunicativo e principalmente ser coeso aos valores éti
cos da profissão.
"Planejar implica na capacidade de tomar“ Z'
decisões efetivas no sentido de alcançar
objetivos com prioridades e seleção de
ações eficazes."
Thora Kron.
Nossa opção por este campo de estágio surgiu da necessidade
de nos aprimorarmos, pois, no decorrer do curso não foram ofere-
cidas opções que pudessemos desenvolver nosso aprendizado nesta
Acreditamos que tal estágio, enriquecerá ainda mais nossos
conhecimentos, habilidades, destreza e atraves de experiências
vivenciadas com o paciente, poderemos nos sentir aptos a enfren
tar com garbo nossa futura profissáo._
l.l. Situação do Setor Emergência: Campo de Estágio
L
Segundo o projeto citado e observações realizadas pelo pre-
sente grupo, a emergencia foi inaugurada em março de 1972, está
localizada no andar térreo do H.G.C.R., em área de acesso pró -
prio que facilita o fluxo de pacientes, contendo: sala de espe-
ra para pacientes em observações, posto de enfermagem com roupa
ria, dois quartos para repouso com três leitos cada, um banhei-
ro feminino, um banheiro masculino, onde se localiza o expurgo;
tres consultorios, uma sala de reanimaçao, uma sala de medica -
ção, uma sala de curativo, uma sala de cirurgia asséptica, uma
sala de cirurgia séptica, uma sala para guarda de materiais e
uma sala de lanche para os funcionários; conforme planta fisica
Anexo l.
Atgaves de pesquisa realizada e bibliografia citada a área
fisica da emergência deixa muito a desejar, pois, deveria ter
maior espaço fisico, além da distribuição das salas que ofere -
cem condições propicias para a proliferação acentuada de infec-
ções, pois, as referidas salas ficam todas aglomeradas. Com is-
so dificulta o trabalho da equipe de enfermagem, devido ao
aglomeramento de pessoas. Mas considerando que mesma foi uma a-
daptaçao temporária e que está sendo construida uma nova emer -
gëncia ao lado do refrido Hospital, por outro lado mesmo neste pequeno espaço, o atendimento as necessidades da emergencia o-
corre de forma precisa, apesar das condições relatadas acima. Vale citar que também através de diálogo mantido com as
enfermeiras e demais elementos da equipe da emergência; a escas
ses de recursos materiais e uma das dificuldades encontradas ,
pois, a falta de materiais tanto permanentes como temporários ,
faz-se sentir a necessidade de improviso de tecnicas e de demo-
ra no atendimento. Mas em relaçáo aos demais setores do hospi -
U/
No que se refere aos recursos humanos, a emergência, possui
38 funcionários que estao assim distribuidos:
U2 Enfermeiros U1 Manhã O1 tarde 6 horas O6 horas D2 Tecnicos de Enfermagem O1 Diurno - 12 horas ` O1 Noturno - 12 horas 10 Auxiliares de Enfermagem U1 manhã - 8 horas U4 diurno - 12 horas U5 Noturno 4 12 horas 13 ASHA 3 manhã - B horas 4 Diurno - 12 horas 6 Noturno - 12 horas O6 Auxiliares Administrativos 2 manha - 8 horas 2 diurno - 12 horas 2 noturno - 12 horas Dl Mensageiro Manha B horas Em ferias
U1 Enfermeira - manhã 6 horas
U2 Auxiliares administrativos, sendo 1 de B horas e 1 de 12 horas
U2 Auxiliares de Enfermagem ambos de 12 horas
Segundo os dados acima obtidos, acreditamos que ocorre, uma
grande deficiência no número de funcionários.
Conforme a enfermeira da emergência, Lucia Xavier, a mesma
concorda com os dados acima citados, mas para a realidade atual
da emergencia, o numero de pessoal está proporcional em relação
aos demais setores do hospital, onde o numero de pessoal é
UD
televisão da atual chefe do serviço de enfermagem, relatando as
precarias condiçoes em que se encontra o referido hospital.
Acreditamos que toda essa defasagem, é o resultado de uma
politica mal estruturada, pois a atual politica de saude em que
se encontra o estado e mais especificamente a FHSC, interfere Z
negativamente em todo atendimento na area da saude, devido
dificuldades de acesso e todos os Recursos acima citados.
GS
Apoio psicológico: em todo o decorrer deste trabalho, te-
mos em mente que apoio psicológico não implica em conceito rela
cionado a psicólogos ou psiquiatras, mas sim em transgredir uma
relaçao aberta com o paciente. Isso implica desde um sorriso,um
aperto de mao até um_dialogo aberto que possa amenizar o seu Z
problema.
Faose: Significa fazer, ajudar, orientar, supervisionar
encaminhar. Segundo Wanda de Aguiar Horta: pg 29) Assistir
J
Bm
enfermagem e fazer pelo ser humano aquilo que ele não pode fa-
zer por si mesmo. Ajudar ou auxiliar quando parcialmente impos-
sibilitado de se auto cuidar, orientar ou ensinar, supervisio
nar e encaminhar a outros profissionais.
f
2- OBJETIVOS
Assistencia de emergencia refere-se aos cuidados ministra
dos aos pacientes os quais apresentam necessidades urgentes
f z
criticas. .
As caracteristicas principais da unidade de emergencia
devem ser a Facilidade de acesso aos meios de transporte, iso
lamento relativo, especialização do pessoal, a diversidade d
pessoal e a alta rotatividade dos leitos. Esta não deve se
transformada em uma mini-enfermaria, procurando-se evitar mes
mo a curta permanência.
A separação súbita ao paciente com o ambiente que o ro
deia, o medo do desconhecido e a presente realidade e assusta e o intimida, levando-o ao desequilíbrio.
Os membros da Familia devem ser encorajados a reconhecer
a real situação, procurando dar o maior apoio possivel
paciente. 8 J EE I` ÔO
O contato humano consiste em reduzir o panico da pessoaí
enferma, e as palavras dirigidas a mesma, contribuem para
tornar-lhe o ambiente Familiar.
Aos membros da equipe de saúde, compete nestas circunsta
cias, eficiencia, respeito, segurança e compreensão ao pacien
te, como parte integrante de sua recuperação.
2.1. OBJETIVO GERAL
Contribuir para uma melhor operacionalização assistencia
e organizacional em emergencia.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Area Assistencial
2.2.1 Prestar assistencia de enfermagem aotsl pacienteísl com suspeita de problemaísl cardiacoísl, incluindo avaliação dos
resultados das ações.
H
¿_\_›
2.2.2. Prestar assistência de enfermagem a pacientes acidenta
dos e/ou politraumatizados.
2.2.3. Assistir ã pacientes em crise hipertensivas.
2.2.4. Assistir ã pacientes em crises diabeticas.
2.2.5. Aprimorar e rever técnicas e procedimentos de enferma-
gem.
Area Organizacional
- De Recursos Humanos
2.2.5. Promover condições para que o pessoal de enfermagem de-
À ~-,
senvolva uma melhor relaçao pessoa pessoa.
- De Instrumentos Administrativos
2.2.7. Supervisionar normas e rotinas elaboradas conforme pro-
jeto citado, e as da unidade.
2.3. Plano de Ação:
Objetivo 2.2.1:
Prestar assistencia de enfermagem ao(s] pacienteísl com
suspeita de problemaísl cardíaco[s].
A. Estratégia:
Durante o periodo de realização do estágio, nos horários
cobertos pelas alunas que compõem o grupo, serã prestada assis
tëncia de enfermagem aos pacientes que procurarem a emergência
com suspeita de problemaísl cardíacoísl; seguindo-se os proce-
dimentos abaixo:
1. Receber paciente;
2. Dar apoio psicológico;
3. Encaminhar ou acompanhar paciente ao médico;
4. Prestar assistência conforme necessidade ao paciente;
e prescrição médica.
5. Observar evolução do paciente;
\ 1 × z ¬ ; , .L J. ~
8. 0rientar e/ou encaminhar conforme necessidade do pa-
ciente. *
7. Preencher instrumento n? 1 {Ane×o n? 2]
B. Aprazamento:
Este objetivo será desenvolvido no periodo de 28/03 à
U3/U5.
C. Avaliação:
Este objetivo será considerado alcançado se ao término des
te estagio o grupo atender no minimo 10 pacientes conforme de-
manda.
0 conceitoa'59f atribuido para este estágio será ótimo, se ao termino deste estagio forem atendidas 100% destes pacientes.
Avaliação através do instrumento n? 1 (Anexo 2 1
objetiva 2.2.2z
Prestar assistência de enfermagem a pacientes acidentados e/
ou politraumatizados.
A. Estratégia:
Durante o periodo de realização do estágio, nos horários co
bertos pelos a1unos_due compõem o grupo, sera prestada assistên-
cia de enfermagem aos pacientes que procurarem a emergência aci-
dentados e/ou politraumatizados; seguindo-se os procedimentos a-
baixo:
_1. Receber e transportar os pacientes em maca ou cadeira de
roda, conforme necessidade e acomoda-lo na posição corre
ta;
2. Dar apoio psicológico;
3 3. Dbservar sinais e sintomas característicos e verificarí '
sinais vitais. '
4. Encaminhar para exames conforme a necessidade.
5. Executar técnicas de acordo com tipo de ferimento ou
fratura.
8. Dar orientações conforme necessidade.
12
B. Aprazamento:
Este objetivo será desenvolvido no periodo de 28/O3 á
U3/U5.
C. Avaliação:
Este objetivo será considerado alcançado se ao término des
te estágio o grupo atender no minimo 20 pacientes.
Objetivo 2.2.3:
Assistir á pacientes em crises hipertensivas.
A. Estrategia:
Durante o periodo de realização do estágio nos horários c
bertos pelos alunos que compõem o grupo, será prestada assiste
cis de enfermagem aos pacientes que procurarem a emergência co
crise hipertensiva, seguindo-se os procedimentos abaixo:
1. Receber o paciente;
H
2. Dar apoio psicologico;
3. Encaminhar e acompanhar o paciente a consulta médica;
4. Prestar assistência de enfermagem conforme necessidade
do paciente; ~
5. Observar evolucáo do paciente;
8. Orientar e/ou encaminhar conforme necessidades;
7. Preencher o instrumento n? l [Anexo n? 21.
B. Aprazamento:
Este objetivo será desenvolvido no periodo de 28/O3 á
O3/OS.
C. Avaliação:
Este objetivo será considerado alcançado se ao termino de te estágio o grupo atender no mínimo 20 pacientes.
_ 5
O
H
ÍT1
13
Objetivo 2.2.4:
Assistir a pacientes em crises diabéticas
A. Estratégia:
Durante o periodo de realização do estágio nos horários co
bertos pelos alunos que compõem o grupo, será prestada assisten
cia de enfermagem aos pacientes que procurarem a emergência em
crise diabética, seguindoése os procedimentos abaixo:
1. Receber o paciente;
2. Dar apoio psicologico;
3. Encaminhar e acompanhar o paciente à consulta médica;
4. Prestar assistência de enfermagem conforme necessidade;
5. Observar evolução do paciente; _
8. Orientar e/ou encaminhar conforme necessidades;
7. Preencher instrumento n? l (Anexo n? 21.
B. Aprazamento:
Este objetivo sera desenvolvido no periodo de 28/O3 à
O3/OB.
C. Avaliação:
Este objetivo será considerado alcançado se ao término des
te estágio o grupo atender no minimo 2D paciente.
Objetivo 2.2.5:
Aprimorar e rever tecnicas e procedimentos de enfermagem
A. Estrategia:
Durante o periodo de realização do estágio, nos horários
cobertos pelos alunos que compõem o grupo, serão aprimoradas ,
revistas e executadas novas técnicas e procedimentos de enfer-
magem.
B. Aprazamento:
Este objetivo será desenvolvido no periodo de 21/O3 a
O3/O5.
C. Avaliacao: .
14
deste estágio o grupo realizar 5 técnicas diferentes por aluno.
Objetivo 2.2.8:
Promover condiçoes para que o pessoal de enfermagem desen-
volva uma melhor relaçâo pessoa × pessoa.
A. Estratégia:
Durante o periodo de realizaçao do estagio nos horarios co
bertos pelos alunos que compõem o grupo, tentaremos promover a
interaçao pessoa x pessoa, seguindo-se os procedimentos abaixo:
1. Proporcionar diálogo informal com funcionários, pacien-
tes e familiares;
2. Observar reaçoes e necessidades da equipe;
3. Promover integração com funcionários, pacientes e fami-
liares;
4. Participar em equipe nas resoluções dos problemas que
surgirem durante realizaçao do estagio.
B. Aprazamento:
Este objetivo será desenvolvido no período de 21/O3 a
U8/U5.
C. Avaliação:
Este objetivo será considerado alcançado se ao término des
te estágio, tivermos conseguido junto a equipe, captar e trans-
mitir confiança, colaboração e integração, mediante parecer da
equipe da emergencia. Parecer este que será-elaborado no decor-
rer do estágio.
objetivo 2.2.7z
Supervisionar normas e rotinas, elaborado conforme projeto
_ 1
15
A. Estratégia:
Durante o período de realização do estágio nos horários
cobertos pelos alunos due compõem o grupo, será supervisiona
do as normas,e rotinas através de observações e questionamen
tos diários com o Funcionarios presentes no setor.
B. Aprazamento:
Este objetivo será desenvolvido no período de 21/03
É U3/US.
C. Avaliação:
Este objetivo será considerado alcançado se ao termino deste estágio, os alunos conseguirem acompanhar todos os
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EEF GWW XWW HDQ (DO KMF ÚMW XMW HDG <DD KMF ÚMW _D<U< _ DIZDÔ W @H<Z <fl<UmW4. CONCLUSÃO
As situaçoes de emergencia surgem todos os dias. Us pro-
fissionais encarregados devem estar preparados, confiantes e
aptos à tratar desses problemas imediatamente.
A equipe de saude de emergencia deve estar qualificada Í'
para atender uma emergência, imediatamente sem aviso prévio e
sem a história do paciente. Em consequencia, toda equipe des-
se serviço deve estar apta a executar os mais avançados pro-
cessos para salvar vidas. A vida não deve nunca ser posta em perigo pela demora da equipe.
A falta de visão por parte dos administradores de hospi- tais, educadores, não procurando melhorar o nivel dos servi -
ços de emergência, tem sido causa de descontentamento e de
crítica por parte do publico.
Acentuamos a importância das reações comportamentais. E-
las constituem a ligação de todas as emergências uma as
outras e o unico denominador comum. Todos em todos os lugares,
tem as mesmas preocupações, desgostos e sensibilidade. Reconhe
cendo isto é atuando de acordo, diminuirá a ansiedade que
existe em todos os serviços de emergencia.
Quando aceito, o trabalho de lidar com vidas humanas, e
uma obrigação importante, e o enfermeiro deve estar sempre pre
parado, procurando se instruir constantemente e praticar para
estar a nivel dessa importancia, afinal sem o apoio da enferma
gem, como tudo que precisa de alicerces firmes para manter -se
com eficiência, o departamento de emergência não pode atender
a seus pacientes, como estes tem direito, sem o esteio de ser-
viço de enfermagem.
Se for inadequado ou incompetente, a eficiência da equipe
diminui ou fracassa, com o resultado o paciente sofre sem
necessidade ou morre. Poucas profissoes, como medicina e a
21
A escasses de recursos humanos, materiais e transportes,
juntamente com a politica atual de saude, tem sido causa
basica de defasagem e precariedade do atendimento de emergen-
cia.
Portanto. baseado em todos os conjuntos de fatores '
que
podem ou nao influir, para a melhoria do atendimento, nos pro
pomos a desenvolver este estagio. Sabemos, que muitas serão
as dificuldades que iremos nos deparar, mas com esforço, coo-
peração e uma equipe integrada, temos certeza de que alcança- remos nossos objetivos propostos, visando assim, contribuir '
com uma melhor assistencia, bem como, aprimorar nossos conhe-
BIBLIOGRAFIA CUNSULTADA
BRUNNER, L.S. & SUDDARTH, D.S. Enfermagem Médico-Cirúrgico.
lê Ed. Rio de Janeiro, R.J., Interamericana, l982.
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em administração de saude, 1983.
PAIN, R.C.M. Problemas de Enfermagem e Terapia Centrada nas
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Luma Ltda. 1978.
VEIGA, D.A. & CRUSSETTI, M.G. Manual de Tecnicas de Enfermagem
2? ed. Porto Alegre. R.S., DC. Luzzatto Editores Ltda, 1988
WANER, C.G. Enfermagem em Emergência. 2? Ed. Rio de Janeiro,
BIBLIOGRAFIA CITADA
BRUNNER, L.S. & SUDDARTH, D.S. Enfermagem Médico-Cirúrgico.
1? ed. Rio de Janeiro, R.J., Interamericana, 1882, pg.53U. ERAZO, G.A.C. & PIRES, M.T.D. Manual de Urgenoias em Pronto
Socorro. 2? ed. Rio de Janeiro, R.J., Medei 1987.
KRON, T. Manual de EnFermagemL 4? ed. Rio de Janeiro, R.J.
Interamericana, 1978.
PACHECO, et alli. Proposta de atuação em enfermagem na unidade
1 ` A Ê? Gb
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ANEXO 2
Assistencia de Enfermagem Prestada a Pacientes Cronicos
NOME: PROC:
DATA: HORA:
SEXO: IDADE: EST. CIVIL:
Problemas de Enfermagem identificados: Assistencia Prestada Fazer- Ajudar - Orientar - Supervisionar ~ Encaminhar _ 4
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
RELATÓRIO DA PROPOSTA DE ATUAÇÃO EM ENFERMAGEM
NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA DO HOSPITAL GOVERNADOR
CELSO RAMOS NAS ÁREAS ASSISTENCIAL E ORGANIZA
CIONAL.
ORIENTADORA: Maria Anice da Silva
SUPERVISORAS: Lúcia Xavier dos Santos
Lúcia Debíase
AUTORAS: Marli da Silva
Marlene A. da Silva
Mirian J. M. Brueski
Ana Maria B. da Costa
VIII Unidade Curricular
Curso de Graduação em Enfermagem
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE cIENcIAs DA SAÚDE
RELATÓRIO DA PROPOSTA DE ATUAÇÃO EM ENFERMAGEM
NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA DO HOSPITAL GOVERNA
DOR CELSO RAMOS NAS ÁREAS ASSISTENCIAL E ORGA
NIZACIONAL.
VIII Unidade Curricular
Curso de Graduação em Enfermagem
Florianópolis, junho de 1988
Ilumina a trilha que escolhestes com a luz da tua
consciência. Traça os teus planos com objetivida
de para que eles não fiquem "emaranhados numa
teia de protestos, contratempos e evasivas até se
transformarem em pura e simples ilusãoÚ. Ao mino
rar o sofrimento do homem procura compreende-lo
em todas as suas dimensoës. Só assim, quando o fu
turo se tornar passado, poderás volver os olhos
AGRADECIMENTOS
Agradecemos em especial ä vocês: pacientes, equipe de en
fermagem, médicos e à todos que direta ou indiretamente comparti
lharam no decorrer do estágio de todas as nossas atividades,nossas
inseguranças, ideais e aspiraçoës. A vocês o nosso muito' obrigado
e que a cada dia possam dedicar-se ainda mais em prol do ser huma
no.
Agradecemos em especial a professora Maria Anice da Sil
va por sua dedicação, a qual não mediu esforços, procurando sempre
dissipar nossas dúvidas e transmitir seus conhecimentos, muitas ve
zes deixando seu lazer para nos orientar. A você, nosso muito obri
gado. '
A radecemos também g às enfermeiras, Lúcia Debíase e Lú
_
cia Xavier Santos por sua compreenção, paciência e dedicação e a
toda a equipe de Enfermagem que não mediram esforços em nos orien
tar e transmitir seus conhecimentos. A vocês, nosso muito obriga
OOQOQOQOQIQOOOOCOQIQQQQQQQOQQQOQO000000000 nnonooøø0000000000ccøooøoiooflocooooobølioo III - IV -
V-
Objetivo Objetivo Objetivo Objetivo Objetivo Objetivo Objetivo objetivo Objetivo Objetivo Consideraçoës finais ... O O O O O O O O I O O O O I O O O O O O O O O O O O O O O O O O O I O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O nQ nQ nQ n9 119 nQ nQnão planejado e alcançado ...
n9 l . ng 2 OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO sUMÁRIo QQIOOOQOIIOI00000000000000000000000000 OQOQQOIQOOOQIIIOOIIQQQQQOQQIQQQOOOOÇOQ 00000000000000000000IIUOQOOIOOQOOO0000 negoQQIOOQOQOOIOOIOOOQOQIIQQ0000000000 IIIOOOOOOOOOIOOOOOQQQQOQOQQQOQIIQQ0000 000000lnonlooQIOOOOOQOQIOOQQQQOO000000 ooooøoønoIOOQOQIOIOOIOIQIQOQIOOOO00000 Página Ol O4 O5 14 23 30 62 65 67 7l 71 72 75 77 78
\
I - INTRQDUÇÃQ
Nos Acadêmicos da VIIIë.unidade curricular do curso de
graduação de enfermagem da Universidade Federal de Santa Catari
na, estamos apresentando o relatório do estágio da "proposta de
'atuação em enfermagem na área assistencial e organizacional, na
Saúde do Adulto em Intercorrências Clínicas, desenvolvido na uni dade de Emergência do Hospital Governador Celso Ramos (HGCR) no
19 semestre letivo de 19887 no período de 2l/O3/88 à O3/O6/88,pe
las acadêmicas: MARLENE APARECIDA DA SILVA, MIRIAM JUSSARA MOREÊ
TI BRUESKI, MARLI DA SILVA, ANA MARIA BUDAL DA COSTA, tendo Como
orientadora professora Maria Anice da Silva, pertecente ao corpo
docente da res ectiva Universidade e como su Pervisoras as enfer
_
meiras: Lúcia Xavier Santos e Lúcia Debiase, ambas funcionárias
do H.G.C.R7 atuantes na unidade de Emergência do referido hospi
tal, nos respectivos períodos matutino e vespertino.
O presente relatório visa avaliação e resultado das
Al . - , 1 A -
açoes e dos objetivos propostos no planejamento, das experiencias
vivenciadas pelo grupo. Relatamos aqui de forma descritiva, minu
ciosa e coerente com a proposta referenciada, tudo o que escecu
tamos, observamos, vimos e vivenciamos com um único objetivo;
prestar uma assistência qualificada e aprimorar os nossos conhe
cimentos. '
Segundo THORA KRON: "Comunicação gera ao redor da inte
ração das pessoas. Liderança envolve pessoas trabalhando com pes
soas, temos recesso ou falhamos em nossas interaçoês dependendo
da forma com que sejamos capazes de nos comunicar-mos com elas.
_2_
a sua liderança".
Acreditamos que esta foi uma das forma a qual facilitou
nosso trabalho pois em todo o momento sentimos que nossa comuni
cação foi um instrumento básico para levar adiante a nossa pro
posta.
Segundo THORA KRON: "os registros e relatórios contém
prova da efetividade das atividades do grupo e são fundamentais
~
para a boa administração", Sendo que uma boa avaliação exige jul
gamento profissional para estabelecer padroës de enfermagem e~dÊ
terminar quão satisfatoriamente eles foram atingidos. Essa avg
liação pode determinar níveis diferentes de escelência na práti
ca de enfermagem (Kron, l98l - p.l97).
Acreditamos que o relatório tem importância fundamental
como forma de registrar as atividades desenvolvidas e avaliar o
alcance ou não dos objetivos planejados, como preconiza o- autor
citado.
Julgamos que, para isto ser possível, devem existir sem
pre, como pré-requisitos liderança, força de vontade, persistên
cia, objetivos e responsabilidades bem definidas, o que nos leva
a crer que o trabalho de equipe coeso é fundamental.
Concordamos com KRON, quando afirma que a avaliação é
um processo de determinar o valor que algo possui na obtenção
dos objetivos pré-estabelecidos (KRON, l98l-p.l96)". Pois, sem
isto, o planejamento, que é "prever e perscrutar o futuro, é tra
çar o programa de ação, determinar o fim que se deve coliñar e
encontrar os melhores meios para atingi-lo", não seria fundamen-
tal. Assim acreditamos que sem uma avaliação períodica não pode
mos "submeter o P lano as modifica Ç oës su eridas ela e XPeriên
_
cia e pelos fatos". Todavia, a avaliação não deve ser vista como
algo inflexível, pois cremos que este documento poderá ser avg
liado por pessoas de conhecimentos, áreas e padroãs diferencia
_3_
Os resultados estão apresentados descritivamente, que
subsidiarão o entendimento da operacionalização e alcance dos
II - OBJETIVOS
O objetivo geral planejado foi:
- Contribuir para uma melhor operacionalização assisten
cial e organizacional em emergência.
NA ÁREA AssIsTENcIAL
- Prestar assistência de enfermagem a paciente (s) com
suspeita (s) de problema (s) cardíaco (s).
- Assistir a pacientes em crise hipertensivas.
- Assistir à pacientes em crise diabéticas.
- Prestar assistência de enfermagem à pacientes acidentâ
dos e/ou politraumatizados. -
- Aprimorar e rever técnicas e procedimentos de enfermg
gem. '
~
'
NA ÁREA ORGANIZACIONAL
DE RECURSOS HUMANOS:
- Promover condiçoes para que o pessoal de enfermagem de
senvolva uma melhor relação pessoa-pessoa.
DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS
- Supervisionar normas e rotinas elaboradas conforme prg
_5_
OBJET IVO N9 Ol
PRESTAR AssIs'1¬ÊNcIA DE
ENFERMAGEMAOS
PAcIÉ1\1TE (s) coMSUSPEITA (s) DE PRoBLEMA (s) cARDÍAco (s).
Uma visão suscinta da apresentação clínica do diagnóâ
tico eletrocardiográfico e do controle preciso dos problemas car
diacos é fundamental para o atendimento moderno no setor de eme;
gência. Muitos dos problemas cardíacos usualmente vistas exigi
rão necessariamente hospitalização para posterior avaliação ou
terapia: contudo, muitas outras podem ser controladas adequada
mente no setor de emergência evitando assim utilização mais dis
pendiosa das facilidades hospitalares.
O diagnóstico do paciente cardíaco continua sendo a
chave para o estabelecimento da conduta, desde que as formas
5
propriadas de terapêutica sejam relativamente limitadas, uma vez
que o distúrbio tenha sido identificado.
Acreditamos que na cardiologia a pronta ação, julgamen
to critico e certos cuidados básicos hábeis, são necessários pa
ra assistir a essas emergências ameaçadoras da vida. O mais ng
portante é manter uma equipe de emergência preparada para promg
ver cuidados cardiológicos.
Julgamos ser, a clinica cardiologica uma das mais pro
curadas, tendo em vista a demanda do objetivo alcançando, bem cg
mo, a relação dos pacientes atendidos diariamente. Apesar de que,
a atual demanda esta defazada pois todo atendimento do paciente
cardiologico esta concentrado no Hospital Regional de São José.
Registramos aqui uma critica em relação ao atendimento
médico especializado na emergência do H.G.C.R., pois no decorrer
do nosso estágio, várias foram as dificuldades que deparamos pok
não há nenhum cardiologista na unidade de emergência, dificultan
do assim a eficiência do atendimento imediato adequado, uma vez
Ê
z
-5_
nal de São José.
Conforme objetivo um (1), a proposta de atendimento a
pacientes cardíacos, foi de: no mínimo dez (10) pacientes, dg
rante o estágio proposto.
Ao término deste estágio foram atendidos vinte e três
(23) pacientes num percentual de 230%, ultrapassando nossas eë
pectativas, atingindo assim o conceito ótimo, o qual foi atri
buido para avaliação.
Demonstraremos a seguir em formas de tabelas a assis
tência de enfermagem prestada a estes pacientes durante o períg
do de atuação do grupo da Unidade de Emergência. Relatamos in;
nialmente TABELA l: Distribuição dos pacientes com suspeita de
problemas cardíacos, conforme a idade e diagnóstico. TABELA 2 :
Distribuição.dos_pacientes com suspeita de problemas cardíacos
conforme diagnÔstico.e sexo. TABELA 3: Destino dos pacientes
após atendimento na`Emergência. TABELA 4: Sinais e Sintomas
5
8
HO HO HO NO NO PO ÊO8
IA8
I HO HO HO | NO '_ fiO ¡ fiO A HO HO I NO fiO fiO NO I HO HO _8 mHHO#U®m MCHWGQ mUmH + M> ¡fi#m®oCOU MUMMUHMU MHUCwflUHM5WCH OHUHWUOfiE OU OUDUM O#HMuGH _ ¶ Ow mflflwmfi OUH#WwGmMHU EQW mOUMHUHMO A Owwflmghmg |fi£ + OmwMNfiMMHOmwH MU OmwMHQ#H< mUfiNHfiMH®G 'mm ®flEQO®pg®W + MUMMÚMMU MUMHMm MUDUM HMflHpM OwwMHHHQfih OUHHp¶HQ QDÚOSU HOQ MUMU O>OHg MfiHw#®HHQWQM|OHUHMU Mgmflmm MOMWÚHMU MflEpflHH< A HMH ›mUHHgGQ> MUHMUQMQOW _OmWC®#H®gHm WHHO#U®g MGHUCM + Wwpmgflfiü `OmmÇQ#HQQHm Owfififlmmfi OUfi#m©CmMHU EQW WOUMHUHMU `w®p®QflH© _OmWC®“H®gflm WWBZWHOQQ mogm fi© + mega O©M
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H
<ÀHm<E l-6
_9-
TABELA 2 - DISTRIBUICAO DOS PACIENTES COM SUSPEITA DE PROBLEMAS
CARDÍACO CONFORME DIAGNÓSTICO E SEXO
_ sExo
DIAGNÓSTICO
SEXO N9 D
M F PACIENTES
Hipertensão, diabetes, cardía
co sem diagnóstico definido
Hipertensão + diabetes, angi-
na pectoris
Hipertensão, sobrecarga ven-
tricular
Cardíaco'sem diagnóstico defi nido
Arritmiaicardíaca
Parada cardio-respiratória provocado por choque elétrico Fibrilação atrial aguda
Parada cardio-respiratória +
septecemia generalizada
Alteração da repolarização +
hipertensão i
Infarto agudo do.miocárdio
;.C.c + IR.c,R
Hipertensão + A.V.C + I.c.c +
implante de marca passo
Angina pectoris
Bloqueio AV total com histÓ¬
ria de A.V.C
Insuficiência cardíaca conges
tiva + sequela de A.V.v
Ol Ol Ol O4 Ol Ol Ol Ol Ol Ol O3 '01 Ol Ol .- 02 01 (O1 Ol Ol Ol O7 O2 Ol Ol Ol Ol O2 Ol Ol 01 ol Ol Total 13 lO 23 pacientes
ANÁLISE: Conforme tabela 2, dentre estes vinte e tres (23) pacien
tes atendidos treze (13) foram do sexo masculino, num per
_10;
percentual de 43,5%, sendo que a maioria destes pacientes eram
casados e procedentes
ferença significativa
que conclui-se que as
sexo masculino quanto
da grande Florianópolis. Não observamos
| 1 I -
relacionando o diagnostico com o sexo,
patologias apresentadas incidem tanto
no feminino: não havendo predomínio em
di O TIO dê terminado sexo. de
constatar que a maioria dos pacientes chegavam a Unidade de eme;
Alpartir das tabelas acima, tivemos oportunidade
gência com sintomas referentes a patologia. Mas pelo caráter do
atendimento de emergência não foi possível definir um diagnósti
co, pois é só apartir de investigaçoës precisas que se pode, ou,
que os médicos poderão chegar a um diagnóstico conclusivo. Dos
vinte e três pacientes atendidos nove (9) apresentaram diagnósti
co definido associado a outras patologias, com um percentual de
39,1%, seis (6) apresentaram diagnóstico definido sem outras pa
tologias associadas, com um percentual de 26% sete (7) não apre
sentaram diagnóstico definido e nem patologias associadas, num
percentual de 30,4%, e somente um (l) paciente não apresentou di
agnóstico definido mas apresentava-se com patologia associada,
num percentual de 4,5% pacientes. ,
Os Diagnósticos variavem entre si, predominando Arrit
mias Cardíacas, suspeita ou infarto Agudo do Miocárdio, Angina
Pectoris, Insuficiência Cardíaca Congestiva e outras patologias
tais como: Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus e
problemas respiratórios que levam os pacientes a uma deficiência
Cardíaca. A
EAEEIA 3 ¡_DEsTINo nos PACIENTES APÓS ATENDIMENTO NA EMERGÊNCIA
DESTINO DOS PACIENTES APÓS Ne DE PACIENTEE PERCENTUAL
ORDEM E
_
AEENDIMENTC NA EMERGÊNCIA
O1 Liberados O7
02 Transferidos para o Hospi- E ll
tal Regional 03 Internados 04 O 04 _ Óbito ` oi ` 30,4% 48,0% 17,3% 4,3% TOTAL 23 pacientes 100%
ANÁLI SE
-11- _
4
Em todo o período da assistência prestada a estes paci
entes , conforme introdução a maioria foram prestados
os primeiros atendimentos e após transferidos para o
Hospital Regional. Dos vinte e três (23) pacientes ateg
didos na Unidade de Emergência onze (ll) foram libera
dos após atendimento e avaliação, perfazendo um percen tual de 3OÇ4%, quatro (4) ficaram internados por ter og
tras patologias associadas que determinavam atendimento
clinico além de seu problema cardíaco; e sómente um (l)
paciente foi a óbito, chegando a emergência em choque ,
fazendo Parada Cardio-Respiratória associada a Septece
mia Generalizada.
À
z
...l2..
TABELA 4 - DISTRIBUIÇÃO DOS SINAIS E SINTOMAS APRESENTADOS
Ne DE SINAIS E SINTOMAS FREQUENCIA
ORDEM O1 . Dor Precordial 10 Q2- Dificuldade Respiratória O7 O3 Palidez Cutânea O7 O4 Hipertenso A O6 O5 Tontura. O5 O6 Extremidades Frias O5 O7 Ansiedade ' O5 O8 ' Palpitação O4 O9 Arritmia O4 10 Hipotenso O4 «ll Sudorese O4 12 Cianose de Extremidades O4 13 Tremor O3 14 Taquicardia O3 15 Cefaléia O3 16 Fraquesa O3 17 Anorexia O3 18 Dor no Hipocondrio D O2 19 Dormencia MMSS O2
20 Diminuição do enchimento Capilar O2
21 Edema Generalizado O2
22 Insônia O2
23 Alteração do nível de Consciência O1
24 Cansaco › O1 25 Abdomem Hiperestendido O1 26 i Hemeparesia A O1 27 Dor em MM.I.I Ol 28 A Apatia O1 29 Hemiplegia Direita A O1 30 Torporoso . " O1 31 Võmito O1 32 Ausência de pulso _ O1 33 Apnéia 01 34 Midríase _ O1 35 Miose O1
36 Mal estar retroesternal O1
37 Dor toraÉica 01
~ Og,_
,_
TOTAL 105
ANALISE
_l3_
Durante a assistência prestada, os sinais e sintomasnmis
apresentados pelos pacientes foram: Dor precordial, difi
culdade respiratória, palidez Cutânea, Hipertensão, Ton
tura, Extremidades frias, Ansiedade, Palpitação, Arrit
mia, Cianose, Hipotensão, Sudorese e outras: correspon
dendo com a patologia e ao planejamento da assistência
prestada.
Através de instrumento proposto de uma assistência plang
jada conforme ANEXO 2 a tabela abaixo se distribui da seguinte '
forma.
TABELA 5 - DISTRIBUIÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRESTADA AOS PACIENTES
\..` _
PACIENTE NÚMERQ DE PACIENTES
TIPO DE” ~«_SS z
ASSISTÊNCIA S NÚMERO PERCENTUAL
TOTAL 13 56,5%
PARCIAL 10 43,5%
1
\
TOTAL 23 PACIENTES lOO%
ANÁLISE Através de pesquisa realizada pelo grupo e segundo Wanda
de Aguiar Horta, onde a mesma preconiza, usando parte de
sua metodologia no atendimento as Necessidades Humanas
Básicas para uma assistência qualificada, concordamos '
com a autora e através de uma assistência planejada con
forme ANEXO 2 adotamos instrumento ANEXO l onde fazer,
ajudar, orientar, supervisionar e encaminhar nos propor
cionou uma melhor interação de todas as necessidades com
o propósito de assistir o paciente como um todo.
Da assistência planejada (ANEXO 2) pelo grupo e das avg
liaçoês realizadas, treze (13) pacientes foram prestado'
assistência total num percentual de 56,5% e dez (10) pa
cientes foram prestado assistência parcial, num percen
-14': *
. * ,; ,
I
1
-OBEJETIVO N9 2
ASSISTIR A PACIENTES EM CRISES HIPERTENSIVAS
a
"A maioria das Crises Hipertensivas ocorre devido a um
tratamento clínico inadequado, podem ser prevenido pelo diagnóâ
tico precoce e por terapia adequada. O Controle dos pacientes
com hipertensão arterial grave com tratamento agressivo pode pre
venir complicaçoês tais como: Hipertensão acelerada, dissecção
da Horta, insuficiência Cardíaca Congestiva, aumento progressivo
dos nivéis de uréia, retinopatia hipertensiva". (MANUAL DE URGÊÉ
CIA E PRONTO socoRRo pg 429). -
A Doença Vascular hipertensiva é definida em valorês
da pressão sanguínea persistentes no qual a pressão sistólicaggg
manece acima dos 150 MMHg e a diastólica abaixo dos 90
mhg.
.AHipertensão é a principal causa da insuficiência cardíaca,choque
e insuficiência renal. Ela é denominada "Matador silencioso"pois
o indivíduo é geralmente asintomático, foi avaliado pelo Natig
nal Heart Lung e Blood Institute que cerca de 50% das pessoas
~
¿;portadora1de hipertensão desconhecem_que1a têm. Uma vez¿que o pa
ciente seja identificado como hipertenso, a sua pressão sanguí
nea deve ser frequentemente verificada, pois é uma condição vi tal.
~
A Hiperestimulaçao através do café, tabaco e drogas eë
0 .
citantes, assim como os disturbios emocionais e a obesèdade, tem
, o
um papel, porem a doença e fortemente familiar. Ela atinge mais
as mulheres do que os homens, porém os homens, especialmente 'oš
negros são os menos resistentes à doença.
~
O aumento prolongado da pressao sanguínea eventualmen-
te lesa os vasos sanguíneos, mais acentuadamente os olhos, cora
~ A '
çao, rins e cerebro, a tal ponto que a insuficiencia visual, a
oclusão coronária, a insuficiência cardíaca Congestiva, a insufi
A ~ A
ciencia renal e o choque sao as consequencias normais de uma hi
pertensão prolongada não controlada.
Um aumento na resistência periférica controlada a ni
vel arteriolar é a causa básica para a pressão sanguínea aumen
Q -.Q
a u
à. 4
....]_5_.
Í* z
0 . ›
‹
tada, porém as causas desta maior resistência são pouco compreen
didas. A Terapia com drogas visa reduzir a resistência periféri
ca, afim de diminuir a pressão sanguínea e os stresses no siste
ma vascular. A '
Os sintomas podem nãoexistir ou podem ser graves, com
cefaléias matinais, fatigabilidade, nervosismo e irritabilidade,
caso haja comprometimento cardíaco, dispnéia, edema ou síndrome
Anginosa, as palpitaçoês podem ocorrer. A mitúria e outros si
~ '
nais de lesao renal ocorrem de acordo com o comprometimento dos rins. Podem ocorrer crises isquêmicas transitórias como tonteiras
e desmaios, indicando o comprometimento do sistema nervoso Cen
tral. Ao Exame físico, nenhuma anormalidade e observada além da
pressão sanguínea elevada, porém podem evidenciar¿se modificaçoês
ao exame da retina, com a presença de hemorragias, exsudatos, es
treitamento das arteríolas e, nos casos mais graves, papiledema.
O aumento cardíaco e as arritmias podem ser observados, juntamenf
te com os sinais de insuficiência cardíaca Congestiva. Nos pacien
tes com idade mais avançada, as evidências de arteriosclerose pg
dem ser observadas, porque a hipertensão prolongada parece acele
rar o desenvolvimento dos processos arteriosclerôtico.
O objetivo do tratamento é diminuir a pressão sangui
nea a níveis normais com a esperança de aliviar os sintomas e ev;
~
tar o desenvolvimento ou bloquear a evolução da lesao vascular .
(BRUNNER pgs 660 a 662).
Conforme objetivo dois (2), a proposta de atendimento
a pacientes em crises hipertensivas foi de: no mínimo vinte (20 )
pacientes.
Ao término deste estágio foram atendidos trinta _`e
dois (32) pacientes, num percentual del60%, ultrapassando nossas
expectativas e contribuindo em grande parte para nosso aprendizg
do.
Demonstraremos a seguir em forma de tabelas a assis
tência de Enfermagem prestada a esses pacientes durante o períg
do de atuação do grupo na unidade de Emergência. Relataremos ini
cialmente, TABELA l: Distribuição dos pacientes em Crises Hipeš
tensiva conforme diagnóstico e idade, TABELA 2: Distribuição dos
pacientes em Crise Hipertensiva conforme diagnóstico e sexo, TABE
LA 3: Destino dos pacientes após atendimento na Emergência, 'TABE
tada.
_16_
TABELA l - DISTRIBUIÇÃO DOS PACIENTES EM CRISE HIPERTENSIVA CON
FORME DIAGNÓSTICO E IDADE.
IDADE IDADE N9 DE
DIAGNÓSTICO - 40 . 41 - 60 -+ 60 PACIENTES
- Hipertensão Arterial
Sistêmica, Diabêtes,
Cardíaco sem diagnóâ
tico definido - Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes, Angina Pectoris - Hipertensão Arterial Sistêmica + Sobregar ga Ventricular - Hipertensão Arterial Sistêmica + Alteração da Repolarização do Miocárdio - Hipertensão Arterial sistêmica + A.v.c +
Implante de marca pas
so - Hipertensão Arterial Sistêmica - Diabetes + Hiperten~L sao O6 Ol O7 O2 01 Ol H Ol ¿ Ol É? 01,11 23 O4 V,
TOTAL O6 lO 32 Pacientes Atendidos
ANÁLISE: Conforme tabela l, dentre estes trinta e dois (32) pacien
tes, desseseis (16) predominou a idade 4l a 60 anos, num
percentual de 50%? dez (10), com idade acima de 60 anos -
num percentual de 32%. e seis (6) pacientes com idade infe
rior a 40 anos num percentual de l8%.
TABELA 2 - DISTRIBUIÇÃO DOS PACIENTES EM CRISE HIPERTENSIVA COE
_17_
incidência de problemas ou crises hipertensivas ocorre
ram em pacientes com idade entre 4l a 6l anos num percen
tual de 50% dos pacientes estudados.
FORME DIAGNÓSTICO E sExo
`~~ Exo
"
r\_` sExo _______Í_____
DIAGNÓSTICO
M
F N9 PACIENTESDE~
sem diagnóstico definido
Hipertensao, Diabetes, Cardíaco Ol - Ol
~
- Hipertensao, Diabetes, Angina Ol - Ol
Pectoris .
~
- Hipertensao + Sobrecarga Ventri Ol - Ol
cular
- Hipertensão + Alteração da Repg - Ol Ol
larização do Miocárdio
- Hipertensão + A.V.C + I.C.C + Ol - Ol
Implante.de Marca Passo
- Hipertensão Arterial Sistêmica O9 l4 23
- Hipertensão + Diabetes - O4 O4
TOTAL l3 l9 32
ANÁLISE Conforme tabela 2, dentre estes trinta e dois (32) pa
cientes atendidas dezenove (l9) pacientes foram do se
xo feminino num percentual de 59,4% e treze (l3) pac;
entes foram do sexo masculino num percentual de 40,6%,
sendo a maioria casados e procedentes da grande Floria
nópolis. Observamos uma diferença significativa rela
cionando o diagnóstico com o sexo, de 8,8% maior em pa
cientes do sexo feminino, o que conclui-se que o estu
do, confere com a consulta bibliográfica realizada. `
O que nos chama a atenção foi que a incidência da pato
logia aparecem em seis (6) pacientes com idade entre
21 a 40 anos num percentual de l8,0%, que segundo a Bi
_18_
precose para este tipo de doença.
Apartir das tabelas acima, tivemos oportunidade dep conâ
tatar que todos os pacientes que chegaram a Emergência '
em crise hipertensiva correspondiam aos sinais e sintg
mas referentes a patologia citada, sendo que a maioria '
não tinham orientaçoãs adequadas, não faziam uso de med;
cação correta, dieta adequada, bem como controle frequen
te da pressão arterial, na grande maioria não faziam
Ê
companhamento médico. Alguns destes pacientes apresentaram outras patologias associadas tais como: Diabetes Mel
litus e problemas cardíacos, comprovando assim comi con
sulta realizada pelo grupo na assistência planejada onde
a Hipertensão poderá causar outros problemas além dos re
ferenciados acima.
Dos trinta e dois (32) pacientes atendidos todos estavam
em crise hipertensiva; três (3) pacientes apresentaram
crise hipertensiva associada a problemas cardíacos num
percentual de 9,4% e seis (6) pacientes em crise hiper
tensiva associada a Diabetes Mellitus num percentual de
18,8% os demais 23 pacientes não apresentavam patologias
associadas num percentual de 71,8% dos pacientes estuda
dos.
TABELA 3 - DESTINO DOS PACIENTES APÓS ATENDIMENTO NA EMERGÊNCIA
ORDEM DESTINO DOS PACIENTES APÓS NUMERO DE PERCENTUAL
ATENDIMENTO NA EMERGÊNCIA PACIENTE
Liberados 27 84,4%
Transferidos Ol 3,1%
Internados O4 l2,5%
Óbito - -
TOTAL 32 PACIENTES 100%
ANÁLISE: Em todo o período da assistência prestada a estes paci
-19-
~ '
dico e administraçao da medicação, após alguns minutos
ou l hora no máximo a maioria foram liberados, em óti
mas condiçoes. Isso comprova conforme bibliografia cita
da ou referenciada bem como estudo realizado pelo gru
po, que a hipertensão Arterial Sistêmica uma vez sendo
assintomática poderá levar o paciente a grave risco de
vida, mas por outro lado a conscientização destes paci
entes portadores desta patologia é de fundamental impor
tância, para que os mesmos tenham uma vida sadia em con diçoës normais.
Dos trinta e dois )32) pacientes atendidos na Unidade '
de Emergência, vinte e sete (27) pacientes foram libera
dos, num percentual de 84,4%, quatro (4) pacientes fica
ram internados por apresentarem outras patologias assg
ciadas, num percentual de 12,5% e somente um (l) pacien
te foi transferido ao Hospital Regional em função de
sua patologia estar associada a problemas Cardíacos.
. -20-
TABELA 4 - DISTRIBUIÇÃO DOS SINAIS E SINTOMAS APRESENTADOS
I
N9 DE i
FREQUENCIA
ORDEM SINAIS E SINTOMAS
Ol PA acima de 15/9 MMHQ
O2 Tontura
O3 Cefaléia
O4 × I Ansiedade
O5 Naúseas
O6 Mal estar geral
O7 Taquicardia O8 Võmito O9 Dor lO ' ll Dormëncia l2 Dificuldade de deambular l3 Fraqueza geral
Perda parcial da Visão
l4 Prostação l5 Cianose 16 Falta de ar l7 Palpitação 18 Epistaxe 19 Sudorese
20 Perda parcial da Consciência
2l Sensação de calor 22 Extremidades frias 23 Disfagia 24 Edema de pescoço 25 Desequilibrio 26 Sopro 27 Taquipnéica 28 Ulcera Varicosa 29 Zumbido na cabeça 30 Face hiperemiada . 3l Dor abdominal 32 Palidez Cutânea 24 l9 l6 lO O8 O6 O5 O4 O4 O4 O4 ' O3 O3 O3 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 Ol Ol Ol Ol Ol Ol Ol Ol Ol Ol TOTAL O O Sišais e_ %39 Sintomas; ú
_2l_
ANÁLISE: Durante a assistencia prestada os sinais e sintomas mais
apresentados pelos pacientes foram: Pressão arterial aci
~ ma de 150/90 mmhg, tontura, cefaléia, ansiedade,naúseas, . mal estar geral e outros, correspondendo com a patologia
e ao planejamento da assistência prestada.
Através de instrumento proposto de uma assistência plane
jada conforme ANEXO 3 a tabela abaixo se distribui da seguinteífig
ma.
TABELA 5 -.DISTRIBUIÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRESTADA AOS PACIENTES
A PACIENTE NUMERO DE PACIENTES
T1 Po as L.
~
_ D _ As sl STÊNC IA NuMsRo PERCENTUAL Ol - TOTAL 29 90,6% O2 - PARCIAL O3 9,4% TOTAL 32 PACIENTES 100%ANÁLISE: Através de estudo realizado pelo grupo e segundo Wanda
de Aguiar Horta, onde a mesma preconiza, usando parte de
sua metodologia no atendimento as necessidades Humanas
Básicas, para uma assistência qualificada, concordamos '
com a autora através de uma assistência planejada,confor
me ANEXO 3 adotamos instrumento ANEXO lt onde Fazer, Aju
dar, Orientar, Supervisionar e Encaminhar nos proporcig
nou-se interar de todas as necessidades. Com o propósito
de assistir o paciente como um todo.
Da assistência planejada (ANEXO 2) pelo grupo e das avg
liaçoës realizadas, vinte e nove (29) pacientes foram
prestadas assistência total num percentual de 90,6% e
três (3) pacientes foram atendidos parcialmente num per
centual de 9,4%? perfazendo um total de lOO%.
Sabendo-se da importância do atendimento ambulatorial a
nível de Enfermagem e pelo fato de que no Hospital Gover
nador Celso Ramos ainda nao existe uma equipe que atua
. -22-
sentimos a necessidade de que os mesmos fossem _ orienta
dos adequadamente.
Por ser o Hospital Universitário pioneiro neste tipo de
atendimenmo e por temos conhecimento desse trabalho enca
minhamos os mesmos para esse hospital.