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Proposta de atuação em enfermagem na unidade de emergência do Hospital Governador Celso Ramos nas áreas assitencial e organizacional

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

DENTRD DE CIENCIAS DA SAUDE DDRSD DE DRADUAÇAD EN ENFERMAGEM

VIII - UNIDADE CURRICULAR

PROPOSTA DE ATUAÇÃO EM ENFERMAGEM NA UNIDADE

DE EMERGÊNCIA DO HOSPITAL GOVERNADOR

CELSO RAMOS NAS AREAS ASSISTENCIAL

E ORGANIZACIONAL

ORIENTADORA: MARIA ANICE DA SILVA

SUPERVISORAS: LÚCIA XAVIER DOS SANTOS

LUCIA DE BIASE

AUTORAS: MARLENE A. DA SILVA MIRIAM J. M. BRUESKI MARLI DA SILVA

ANA M. B. DA COSTA

(2)

$U?flÃRIEJ

INTRODUÇÂU z . . . . ... . . . , . . ..

1.1. Situação do setor emergência

Campo de estágio ... . . . . . . ... . . . .. 2. ÚBJETIVÚS.... . . . ... . . . . . .. . -« 2.1. Uõjetivo Garal .. . . . . ... . . . . .. . .. . 2.2. Objetivos Específicos . . . . ... .. . . . 2.3. Plano de ação . . . . ... . . . . . 3. CRUNUÊRANA . . . . ... . . . . . . . . .. . . . 4. CUNCLUSÃU ... . . . . ... . . . . BIBLIÚÊRAFÍA CÚNÊULTADA .. . . . . . .. . 1 .. . . BÍBLÍUGRAFÍA CÍTADA .. . . . . . ... 1 .. z « ANEXÚS .... . . . . . . . .... . - . . z \- z APÊNDICES ... ... . . . . ... . . . ,. ... .

(3)

INTRODUÇÃO

Nos academicas da VIIEUnidade Curricular do Curso de Gradua

ção em Enfermagem, da Universidade Federal de Santa Catarina '

{UFSC}, no 19 semestre letivo de l988, estamos propondo Desenvol-

ver o Presente Projeto, com atuação na área de Saude do Adulto em

Intercorrencia clínica, que será desenvolvido na Unidade de Emer-

gëncia do Hospital Governador Celso Ramos [H.G.C.R.], na cidade Z'

de Florianópolis, Centro; pelas academicas: Marlene Aparecida da

Silva, Miriam Jussara Moretti Brueski, Marli da Silva, Ana Maria Budal da Costa. Tendo como Orientadora, a professora Enfermeira Z'

Maria Anice da Silva, pertencente ao corpo docente da respectiva

universidade, e como Supervisora as enfermeiras Lucia Xavier San-

tos e Lucia ,Debiase, ambas funcionárias do H.G.C.R., atuantes na

Unidade de Emergencia deste Hospital, nos respectivos períodos ma

tutino e vespertino.

O período de elaboração e operacionalização deste, far-se- a

de 82/U3 á 23/U8, compreendendo uma carga horária totalode 380

horas, sendo 80 horas para planejamento, seminários e relatórios e 228 horas para estágio prático de 4 horas diárias por aluno ,

perfazendo um turno de 8 horas conforme escala páginas 17,18 e lã.

Para desenvolvimento deste projeto baseamo-nos em Projeto an

terior realizado nesta emergencia no 19 semestre letivo de 1987 ,

por uma equipe de acadêmicos e atualmente enfermeiros. Ressalta -

mos aqui, que estamos dando continuidade ao Projeto acima citado, por ser um trabalho de grande valor teórico-prático-cientifico ,

elogiado pelos professores da Universidade, toda equipe do setor

de emergência, pacientes e familiares, bem como, por nossos ideais

coincidirem com a proposta á qual foi realizada. Aprimorando nos-

sos conhecimentos teórico-prático-cientifico e propiciando desen-

\ .

volver uma assistência de enfermagem qualificada.

A

"Comunicação gera ao redor da interaçáo das

pessoas.Liderança envolve pessoas trabalhan

do com pessoas, temos sqcesso ou falhamos Z'

em_nossas.interações dependendo da forma '

com que sejamos capazes de nos comunicarmos

com elas. Quanto mais eficaz a comunicaçáo

de uma pessoa mais eficaz será s sua lide -

rança."

(4)

D4

A enfermagem está em um estado de evolução. A pressão da lu

ta pelo reconhecimento como profissão liberal combinada ãs alte- raçoes dos deveres, responsabilidade e mudanças nas atitudes das

enfermeiras íos) tem causado conflito entre elas e uma sensação

de frústação entre as mesmas.

A tradição define a prática de enfermagem como contato pes-

soal direto com o doente. Na prãtica atual, a enfermagem se

vê cada vez mais preocupada com deveres teóricos, de supervisão

e administração e cada vez, menos capaz de estar ao lado de

seus pacientes. Estes conflitos entre o que o [al enfermeira pro

fissional aprendeu e o que ela agora realmente faz é o principal

problema da enfermagem atualmente.

As rápidas mudanças tecnológicas sociais e da saóde e as

exigencias crescente pela sociedade por uma melhor assistenciaí

fizeram com que, as diversas disciplinas relacionadas com a pres

tação de assistência e saóde enfrentassem o fato de que nenhum Z”

grupo agindo isoladamente pode proporcionar toda a assistencia ,

que a comunidade deve receber as,próprias disciplinas e a socie-

dade em geral estão compreendendo que saude é responsabilidade e

direito de todos.

Atualmente saóde e definida como o estado de completo bem

estar, em vez de simplesmente uma ausencia de doença ou enfermi-

dade. Precisamos portanto, focalizar nossa atuação sobre todas Z'

as facetas da saude, bem estar, e não apenas na doença, para

que possamos atender ãs necessidades de saúde da sociedade. A

enfermagem deve compreender que trabalham com todas as pessoas ,

das quais, apenas alguns estão doentes.

"Nas doenças cronicas, a assistencia de enfermagem segura e

eficaz requer uma avaliação completa dos processos patológicos e

fisiológicos implicados. E, se a enfermeira pretende contribuir

materialmente para recuperação do paciente, tera que compreender

ã base lógica do tratamento prescrito.

Os sintomas da doença cronica variam de um paciente para outro. O alivio sintomático constitui o principal objetivo da

enfermagem, porém, os objetivos mudam ã medida que os problemas

e as necessidades do paciente se modificam. Com o passar do

tempo as prioridades terapeuticas terão que ser revistas de

acordo com essas necessidades.

Os aspectos da assistência de enfermagem a serem considera-

dos, alem da observação, da identificação, da interpretação- B

do alivio dos sintomas, inclui o ensino dos métodos destinados a

prevenir as recidivas sintomãticas, assim como a instruçao dos

pacientes acerca das medidas sanitarias destinadas a retardar a

(5)

~.z_z

progressao da doença cronica. U importante objetivo da enfermagem

consiste em equipar o paciente com conhecimentos e motivação que

lhe permitam participar efetivamente em seu próprio plano de

assistencia.

A assistência de enfermagem do paciente com doença crõnical

nunca constitui uma rotina, pois, existem inumeras variáveis doen

ças cronicas”. BRUNNER

A opção por pacientes cronicos, tais como: diabéticos, car-

diacos e hipertensos, gerou a necessidade sentida por nos; pois,

além de nos aprofundarmos nesse campo, a incidência de tais doen

ças aumenta diariamente nas emergencias; sendo de suma importan-

cia o acompanhamento dos mesmos, bem como análise geral de siseu

quadro; orientando-os corretamente para que o indice de entrada

desses pacientes diminua significativamente nas referidas emer -

gëncias, levando o mesmo a, se auto-cuidar e se dirigir aos ambg

latõrios.

"U politraumatizado é um paciente especial, devido as cir -

cunstancias que originaram seu estado; geralmente, trata-se de

individuo higido que, subitamente, encontra-se em condições de

gravidade, sem estar preparado.

Do correto manuseio das lesões, desde o inicio, depende o

exito ou nao do tratamento. Isto deve remontarfao lugar do aciden

te, onde todos os cuidados devem ser tomados para evitar agravar

ainda mais os traumas e×istentes."." Manual de Urgancia

Os acidentados ou politraumatizados apesar de ser uma afec-

ção aguda, é com frequência registrado um numero elevado de pa-

cientes que chegam a unidade de emergencia exigindo da equipe a-

tuante, uma atuação urgente e precisa para que alem de preservar

a vida do individuo, prevenir complicações futuras evitando dei- xar sequelas, que virão intervir em seu meio social.

Entendemos que para uma assistencia de enfermagem adequada,

necessitamos como profissionais que seremos, ter em mente todos

os conceitos de um bom enfermeiro: planejar, administrar, lide -

rar, ser comunicativo e principalmente ser coeso aos valores éti

cos da profissão.

"Planejar implica na capacidade de tomar“ Z'

decisões efetivas no sentido de alcançar

objetivos com prioridades e seleção de

ações eficazes."

Thora Kron.

Nossa opção por este campo de estágio surgiu da necessidade

de nos aprimorarmos, pois, no decorrer do curso não foram ofere-

cidas opções que pudessemos desenvolver nosso aprendizado nesta

(6)

Acreditamos que tal estágio, enriquecerá ainda mais nossos

conhecimentos, habilidades, destreza e atraves de experiências

vivenciadas com o paciente, poderemos nos sentir aptos a enfren

tar com garbo nossa futura profissáo._

l.l. Situação do Setor Emergência: Campo de Estágio

L

Segundo o projeto citado e observações realizadas pelo pre-

sente grupo, a emergencia foi inaugurada em março de 1972, está

localizada no andar térreo do H.G.C.R., em área de acesso pró -

prio que facilita o fluxo de pacientes, contendo: sala de espe-

ra para pacientes em observações, posto de enfermagem com roupa

ria, dois quartos para repouso com três leitos cada, um banhei-

ro feminino, um banheiro masculino, onde se localiza o expurgo;

tres consultorios, uma sala de reanimaçao, uma sala de medica -

ção, uma sala de curativo, uma sala de cirurgia asséptica, uma

sala de cirurgia séptica, uma sala para guarda de materiais e

uma sala de lanche para os funcionários; conforme planta fisica

Anexo l.

Atgaves de pesquisa realizada e bibliografia citada a área

fisica da emergência deixa muito a desejar, pois, deveria ter

maior espaço fisico, além da distribuição das salas que ofere -

cem condições propicias para a proliferação acentuada de infec-

ções, pois, as referidas salas ficam todas aglomeradas. Com is-

so dificulta o trabalho da equipe de enfermagem, devido ao

aglomeramento de pessoas. Mas considerando que mesma foi uma a-

daptaçao temporária e que está sendo construida uma nova emer -

gëncia ao lado do refrido Hospital, por outro lado mesmo neste pequeno espaço, o atendimento as necessidades da emergencia o-

corre de forma precisa, apesar das condições relatadas acima. Vale citar que também através de diálogo mantido com as

enfermeiras e demais elementos da equipe da emergência; a escas

ses de recursos materiais e uma das dificuldades encontradas ,

pois, a falta de materiais tanto permanentes como temporários ,

faz-se sentir a necessidade de improviso de tecnicas e de demo-

ra no atendimento. Mas em relaçáo aos demais setores do hospi -

(7)

U/

No que se refere aos recursos humanos, a emergência, possui

38 funcionários que estao assim distribuidos:

U2 Enfermeiros U1 Manhã O1 tarde 6 horas O6 horas D2 Tecnicos de Enfermagem O1 Diurno - 12 horas ` O1 Noturno - 12 horas 10 Auxiliares de Enfermagem U1 manhã - 8 horas U4 diurno - 12 horas U5 Noturno 4 12 horas 13 ASHA 3 manhã - B horas 4 Diurno - 12 horas 6 Noturno - 12 horas O6 Auxiliares Administrativos 2 manha - 8 horas 2 diurno - 12 horas 2 noturno - 12 horas Dl Mensageiro Manha B horas Em ferias

U1 Enfermeira - manhã 6 horas

U2 Auxiliares administrativos, sendo 1 de B horas e 1 de 12 horas

U2 Auxiliares de Enfermagem ambos de 12 horas

Segundo os dados acima obtidos, acreditamos que ocorre, uma

grande deficiência no número de funcionários.

Conforme a enfermeira da emergência, Lucia Xavier, a mesma

concorda com os dados acima citados, mas para a realidade atual

da emergencia, o numero de pessoal está proporcional em relação

aos demais setores do hospital, onde o numero de pessoal é

(8)

UD

televisão da atual chefe do serviço de enfermagem, relatando as

precarias condiçoes em que se encontra o referido hospital.

Acreditamos que toda essa defasagem, é o resultado de uma

politica mal estruturada, pois a atual politica de saude em que

se encontra o estado e mais especificamente a FHSC, interfere Z

negativamente em todo atendimento na area da saude, devido

dificuldades de acesso e todos os Recursos acima citados.

GS

Apoio psicológico: em todo o decorrer deste trabalho, te-

mos em mente que apoio psicológico não implica em conceito rela

cionado a psicólogos ou psiquiatras, mas sim em transgredir uma

relaçao aberta com o paciente. Isso implica desde um sorriso,um

aperto de mao até um_dialogo aberto que possa amenizar o seu Z

problema.

Faose: Significa fazer, ajudar, orientar, supervisionar

encaminhar. Segundo Wanda de Aguiar Horta: pg 29) Assistir

J

Bm

enfermagem e fazer pelo ser humano aquilo que ele não pode fa-

zer por si mesmo. Ajudar ou auxiliar quando parcialmente impos-

sibilitado de se auto cuidar, orientar ou ensinar, supervisio

nar e encaminhar a outros profissionais.

(9)

f

2- OBJETIVOS

Assistencia de emergencia refere-se aos cuidados ministra

dos aos pacientes os quais apresentam necessidades urgentes

f z

criticas. .

As caracteristicas principais da unidade de emergencia

devem ser a Facilidade de acesso aos meios de transporte, iso

lamento relativo, especialização do pessoal, a diversidade d

pessoal e a alta rotatividade dos leitos. Esta não deve se

transformada em uma mini-enfermaria, procurando-se evitar mes

mo a curta permanência.

A separação súbita ao paciente com o ambiente que o ro

deia, o medo do desconhecido e a presente realidade e assusta e o intimida, levando-o ao desequilíbrio.

Os membros da Familia devem ser encorajados a reconhecer

a real situação, procurando dar o maior apoio possivel

paciente. 8 J EE I` ÔO

O contato humano consiste em reduzir o panico da pessoaí

enferma, e as palavras dirigidas a mesma, contribuem para

tornar-lhe o ambiente Familiar.

Aos membros da equipe de saúde, compete nestas circunsta

cias, eficiencia, respeito, segurança e compreensão ao pacien

te, como parte integrante de sua recuperação.

2.1. OBJETIVO GERAL

Contribuir para uma melhor operacionalização assistencia

e organizacional em emergencia.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Area Assistencial

2.2.1 Prestar assistencia de enfermagem aotsl pacienteísl com suspeita de problemaísl cardiacoísl, incluindo avaliação dos

resultados das ações.

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(10)

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2.2.2. Prestar assistência de enfermagem a pacientes acidenta

dos e/ou politraumatizados.

2.2.3. Assistir ã pacientes em crise hipertensivas.

2.2.4. Assistir ã pacientes em crises diabeticas.

2.2.5. Aprimorar e rever técnicas e procedimentos de enferma-

gem.

Area Organizacional

- De Recursos Humanos

2.2.5. Promover condições para que o pessoal de enfermagem de-

À ~-,

senvolva uma melhor relaçao pessoa pessoa.

- De Instrumentos Administrativos

2.2.7. Supervisionar normas e rotinas elaboradas conforme pro-

jeto citado, e as da unidade.

2.3. Plano de Ação:

Objetivo 2.2.1:

Prestar assistencia de enfermagem ao(s] pacienteísl com

suspeita de problemaísl cardíaco[s].

A. Estratégia:

Durante o periodo de realização do estágio, nos horários

cobertos pelas alunas que compõem o grupo, serã prestada assis

tëncia de enfermagem aos pacientes que procurarem a emergência

com suspeita de problemaísl cardíacoísl; seguindo-se os proce-

dimentos abaixo:

1. Receber paciente;

2. Dar apoio psicológico;

3. Encaminhar ou acompanhar paciente ao médico;

4. Prestar assistência conforme necessidade ao paciente;

e prescrição médica.

5. Observar evolução do paciente;

(11)

\ 1 × z ¬ ; , .L J. ~

8. 0rientar e/ou encaminhar conforme necessidade do pa-

ciente. *

7. Preencher instrumento n? 1 {Ane×o n? 2]

B. Aprazamento:

Este objetivo será desenvolvido no periodo de 28/03 à

U3/U5.

C. Avaliação:

Este objetivo será considerado alcançado se ao término des

te estagio o grupo atender no minimo 10 pacientes conforme de-

manda.

0 conceitoa'59f atribuido para este estágio será ótimo, se ao termino deste estagio forem atendidas 100% destes pacientes.

Avaliação através do instrumento n? 1 (Anexo 2 1

objetiva 2.2.2z

Prestar assistência de enfermagem a pacientes acidentados e/

ou politraumatizados.

A. Estratégia:

Durante o periodo de realização do estágio, nos horários co

bertos pelos a1unos_due compõem o grupo, sera prestada assistên-

cia de enfermagem aos pacientes que procurarem a emergência aci-

dentados e/ou politraumatizados; seguindo-se os procedimentos a-

baixo:

_1. Receber e transportar os pacientes em maca ou cadeira de

roda, conforme necessidade e acomoda-lo na posição corre

ta;

2. Dar apoio psicológico;

3 3. Dbservar sinais e sintomas característicos e verificarí '

sinais vitais. '

4. Encaminhar para exames conforme a necessidade.

5. Executar técnicas de acordo com tipo de ferimento ou

fratura.

8. Dar orientações conforme necessidade.

(12)

12

B. Aprazamento:

Este objetivo será desenvolvido no periodo de 28/O3 á

U3/U5.

C. Avaliação:

Este objetivo será considerado alcançado se ao término des

te estágio o grupo atender no minimo 20 pacientes.

Objetivo 2.2.3:

Assistir á pacientes em crises hipertensivas.

A. Estrategia:

Durante o periodo de realização do estágio nos horários c

bertos pelos alunos que compõem o grupo, será prestada assiste

cis de enfermagem aos pacientes que procurarem a emergência co

crise hipertensiva, seguindo-se os procedimentos abaixo:

1. Receber o paciente;

H

2. Dar apoio psicologico;

3. Encaminhar e acompanhar o paciente a consulta médica;

4. Prestar assistência de enfermagem conforme necessidade

do paciente; ~

5. Observar evolucáo do paciente;

8. Orientar e/ou encaminhar conforme necessidades;

7. Preencher o instrumento n? l [Anexo n? 21.

B. Aprazamento:

Este objetivo será desenvolvido no periodo de 28/O3 á

O3/OS.

C. Avaliação:

Este objetivo será considerado alcançado se ao termino de te estágio o grupo atender no mínimo 20 pacientes.

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(13)

13

Objetivo 2.2.4:

Assistir a pacientes em crises diabéticas

A. Estratégia:

Durante o periodo de realização do estágio nos horários co

bertos pelos alunos que compõem o grupo, será prestada assisten

cia de enfermagem aos pacientes que procurarem a emergência em

crise diabética, seguindoése os procedimentos abaixo:

1. Receber o paciente;

2. Dar apoio psicologico;

3. Encaminhar e acompanhar o paciente à consulta médica;

4. Prestar assistência de enfermagem conforme necessidade;

5. Observar evolução do paciente; _

8. Orientar e/ou encaminhar conforme necessidades;

7. Preencher instrumento n? l (Anexo n? 21.

B. Aprazamento:

Este objetivo sera desenvolvido no periodo de 28/O3 à

O3/OB.

C. Avaliação:

Este objetivo será considerado alcançado se ao término des

te estágio o grupo atender no minimo 2D paciente.

Objetivo 2.2.5:

Aprimorar e rever tecnicas e procedimentos de enfermagem

A. Estrategia:

Durante o periodo de realização do estágio, nos horários

cobertos pelos alunos que compõem o grupo, serão aprimoradas ,

revistas e executadas novas técnicas e procedimentos de enfer-

magem.

B. Aprazamento:

Este objetivo será desenvolvido no periodo de 21/O3 a

O3/O5.

C. Avaliacao: .

(14)

14

deste estágio o grupo realizar 5 técnicas diferentes por aluno.

Objetivo 2.2.8:

Promover condiçoes para que o pessoal de enfermagem desen-

volva uma melhor relaçâo pessoa × pessoa.

A. Estratégia:

Durante o periodo de realizaçao do estagio nos horarios co

bertos pelos alunos que compõem o grupo, tentaremos promover a

interaçao pessoa x pessoa, seguindo-se os procedimentos abaixo:

1. Proporcionar diálogo informal com funcionários, pacien-

tes e familiares;

2. Observar reaçoes e necessidades da equipe;

3. Promover integração com funcionários, pacientes e fami-

liares;

4. Participar em equipe nas resoluções dos problemas que

surgirem durante realizaçao do estagio.

B. Aprazamento:

Este objetivo será desenvolvido no período de 21/O3 a

U8/U5.

C. Avaliação:

Este objetivo será considerado alcançado se ao término des

te estágio, tivermos conseguido junto a equipe, captar e trans-

mitir confiança, colaboração e integração, mediante parecer da

equipe da emergencia. Parecer este que será-elaborado no decor-

rer do estágio.

objetivo 2.2.7z

Supervisionar normas e rotinas, elaborado conforme projeto

_ 1

(15)

15

A. Estratégia:

Durante o período de realização do estágio nos horários

cobertos pelos alunos due compõem o grupo, será supervisiona

do as normas,e rotinas através de observações e questionamen

tos diários com o Funcionarios presentes no setor.

B. Aprazamento:

Este objetivo será desenvolvido no período de 21/03

É U3/US.

C. Avaliação:

Este objetivo será considerado alcançado se ao termino deste estágio, os alunos conseguirem acompanhar todos os

(16)

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(19)

4. CONCLUSÃO

As situaçoes de emergencia surgem todos os dias. Us pro-

fissionais encarregados devem estar preparados, confiantes e

aptos à tratar desses problemas imediatamente.

A equipe de saude de emergencia deve estar qualificada Í'

para atender uma emergência, imediatamente sem aviso prévio e

sem a história do paciente. Em consequencia, toda equipe des-

se serviço deve estar apta a executar os mais avançados pro-

cessos para salvar vidas. A vida não deve nunca ser posta em perigo pela demora da equipe.

A falta de visão por parte dos administradores de hospi- tais, educadores, não procurando melhorar o nivel dos servi -

ços de emergência, tem sido causa de descontentamento e de

crítica por parte do publico.

Acentuamos a importância das reações comportamentais. E-

las constituem a ligação de todas as emergências uma as

outras e o unico denominador comum. Todos em todos os lugares,

tem as mesmas preocupações, desgostos e sensibilidade. Reconhe

cendo isto é atuando de acordo, diminuirá a ansiedade que

existe em todos os serviços de emergencia.

Quando aceito, o trabalho de lidar com vidas humanas, e

uma obrigação importante, e o enfermeiro deve estar sempre pre

parado, procurando se instruir constantemente e praticar para

estar a nivel dessa importancia, afinal sem o apoio da enferma

gem, como tudo que precisa de alicerces firmes para manter -se

com eficiência, o departamento de emergência não pode atender

a seus pacientes, como estes tem direito, sem o esteio de ser-

viço de enfermagem.

Se for inadequado ou incompetente, a eficiência da equipe

diminui ou fracassa, com o resultado o paciente sofre sem

necessidade ou morre. Poucas profissoes, como medicina e a

(20)

21

A escasses de recursos humanos, materiais e transportes,

juntamente com a politica atual de saude, tem sido causa

basica de defasagem e precariedade do atendimento de emergen-

cia.

Portanto. baseado em todos os conjuntos de fatores '

que

podem ou nao influir, para a melhoria do atendimento, nos pro

pomos a desenvolver este estagio. Sabemos, que muitas serão

as dificuldades que iremos nos deparar, mas com esforço, coo-

peração e uma equipe integrada, temos certeza de que alcança- remos nossos objetivos propostos, visando assim, contribuir '

com uma melhor assistencia, bem como, aprimorar nossos conhe-

(21)

BIBLIOGRAFIA CUNSULTADA

BRUNNER, L.S. & SUDDARTH, D.S. Enfermagem Médico-Cirúrgico.

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PACHECO, et alli. Proposta de atuação em enfermagem na unidade

(23)

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(24)

25

ANEXO 2

Assistencia de Enfermagem Prestada a Pacientes Cronicos

NOME: PROC:

DATA: HORA:

SEXO: IDADE: EST. CIVIL:

Problemas de Enfermagem identificados: Assistencia Prestada Fazer- Ajudar - Orientar - Supervisionar ~ Encaminhar _ 4

(25)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

RELATÓRIO DA PROPOSTA DE ATUAÇÃO EM ENFERMAGEM

NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA DO HOSPITAL GOVERNADOR

CELSO RAMOS NAS ÁREAS ASSISTENCIAL E ORGANIZA

CIONAL.

ORIENTADORA: Maria Anice da Silva

SUPERVISORAS: Lúcia Xavier dos Santos

Lúcia Debíase

AUTORAS: Marli da Silva

Marlene A. da Silva

Mirian J. M. Brueski

Ana Maria B. da Costa

VIII Unidade Curricular

Curso de Graduação em Enfermagem

(26)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE cIENcIAs DA SAÚDE

RELATÓRIO DA PROPOSTA DE ATUAÇÃO EM ENFERMAGEM

NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA DO HOSPITAL GOVERNA

DOR CELSO RAMOS NAS ÁREAS ASSISTENCIAL E ORGA

NIZACIONAL.

VIII Unidade Curricular

Curso de Graduação em Enfermagem

Florianópolis, junho de 1988

(27)

Ilumina a trilha que escolhestes com a luz da tua

consciência. Traça os teus planos com objetivida

de para que eles não fiquem "emaranhados numa

teia de protestos, contratempos e evasivas até se

transformarem em pura e simples ilusãoÚ. Ao mino

rar o sofrimento do homem procura compreende-lo

em todas as suas dimensoës. Só assim, quando o fu

turo se tornar passado, poderás volver os olhos

(28)

AGRADECIMENTOS

Agradecemos em especial ä vocês: pacientes, equipe de en

fermagem, médicos e à todos que direta ou indiretamente comparti

lharam no decorrer do estágio de todas as nossas atividades,nossas

inseguranças, ideais e aspiraçoës. A vocês o nosso muito' obrigado

e que a cada dia possam dedicar-se ainda mais em prol do ser huma

no.

Agradecemos em especial a professora Maria Anice da Sil

va por sua dedicação, a qual não mediu esforços, procurando sempre

dissipar nossas dúvidas e transmitir seus conhecimentos, muitas ve

zes deixando seu lazer para nos orientar. A você, nosso muito obri

gado. '

A radecemos também g às enfermeiras, Lúcia Debíase e Lú

_

cia Xavier Santos por sua compreenção, paciência e dedicação e a

toda a equipe de Enfermagem que não mediram esforços em nos orien

tar e transmitir seus conhecimentos. A vocês, nosso muito obriga

(29)

OOQOQOQOQIQOOOOCOQIQQQQQQQOQQQOQO000000000 nnonooøø0000000000ccøooøoiooflocooooobølioo III - IV -

V-

Objetivo Objetivo Objetivo Objetivo Objetivo Objetivo Objetivo objetivo Objetivo Objetivo Consideraçoës finais ... O O O O O O O O I O O O O I O O O O O O O O O O O O O O O O O O O I O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O nQ nQ nQ n9 119 nQ nQ

não planejado e alcançado ...

n9 l . ng 2 OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO sUMÁRIo QQIOOOQOIIOI00000000000000000000000000 OQOQQOIQOOOQIIIOOIIQQQQQOQQIQQQOOOOÇOQ 00000000000000000000IIUOQOOIOOQOOO0000 negoQQIOOQOQOOIOOIOOOQOQIIQQ0000000000 IIIOOOOOOOOOIOOOOOQQQQOQOQQQOQIIQQ0000 000000lnonlooQIOOOOOQOQIOOQQQQOO000000 ooooøoønoIOOQOQIOIOOIOIQIQOQIOOOO00000 Página Ol O4 O5 14 23 30 62 65 67 7l 71 72 75 77 78

(30)

\

I - INTRQDUÇÃQ

Nos Acadêmicos da VIIIë.unidade curricular do curso de

graduação de enfermagem da Universidade Federal de Santa Catari

na, estamos apresentando o relatório do estágio da "proposta de

'atuação em enfermagem na área assistencial e organizacional, na

Saúde do Adulto em Intercorrências Clínicas, desenvolvido na uni dade de Emergência do Hospital Governador Celso Ramos (HGCR) no

19 semestre letivo de 19887 no período de 2l/O3/88 à O3/O6/88,pe

las acadêmicas: MARLENE APARECIDA DA SILVA, MIRIAM JUSSARA MOREÊ

TI BRUESKI, MARLI DA SILVA, ANA MARIA BUDAL DA COSTA, tendo Como

orientadora professora Maria Anice da Silva, pertecente ao corpo

docente da res ectiva Universidade e como su Pervisoras as enfer

_

meiras: Lúcia Xavier Santos e Lúcia Debiase, ambas funcionárias

do H.G.C.R7 atuantes na unidade de Emergência do referido hospi

tal, nos respectivos períodos matutino e vespertino.

O presente relatório visa avaliação e resultado das

Al . - , 1 A -

açoes e dos objetivos propostos no planejamento, das experiencias

vivenciadas pelo grupo. Relatamos aqui de forma descritiva, minu

ciosa e coerente com a proposta referenciada, tudo o que escecu

tamos, observamos, vimos e vivenciamos com um único objetivo;

prestar uma assistência qualificada e aprimorar os nossos conhe

cimentos. '

Segundo THORA KRON: "Comunicação gera ao redor da inte

ração das pessoas. Liderança envolve pessoas trabalhando com pes

soas, temos recesso ou falhamos em nossas interaçoês dependendo

da forma com que sejamos capazes de nos comunicar-mos com elas.

(31)

_2_

a sua liderança".

Acreditamos que esta foi uma das forma a qual facilitou

nosso trabalho pois em todo o momento sentimos que nossa comuni

cação foi um instrumento básico para levar adiante a nossa pro

posta.

Segundo THORA KRON: "os registros e relatórios contém

prova da efetividade das atividades do grupo e são fundamentais

~

para a boa administração", Sendo que uma boa avaliação exige jul

gamento profissional para estabelecer padroës de enfermagem e~dÊ

terminar quão satisfatoriamente eles foram atingidos. Essa avg

liação pode determinar níveis diferentes de escelência na práti

ca de enfermagem (Kron, l98l - p.l97).

Acreditamos que o relatório tem importância fundamental

como forma de registrar as atividades desenvolvidas e avaliar o

alcance ou não dos objetivos planejados, como preconiza o- autor

citado.

Julgamos que, para isto ser possível, devem existir sem

pre, como pré-requisitos liderança, força de vontade, persistên

cia, objetivos e responsabilidades bem definidas, o que nos leva

a crer que o trabalho de equipe coeso é fundamental.

Concordamos com KRON, quando afirma que a avaliação é

um processo de determinar o valor que algo possui na obtenção

dos objetivos pré-estabelecidos (KRON, l98l-p.l96)". Pois, sem

isto, o planejamento, que é "prever e perscrutar o futuro, é tra

çar o programa de ação, determinar o fim que se deve coliñar e

encontrar os melhores meios para atingi-lo", não seria fundamen-

tal. Assim acreditamos que sem uma avaliação períodica não pode

mos "submeter o P lano as modifica Ç oës su eridas ela e XPeriên

_

cia e pelos fatos". Todavia, a avaliação não deve ser vista como

algo inflexível, pois cremos que este documento poderá ser avg

liado por pessoas de conhecimentos, áreas e padroãs diferencia

(32)

_3_

Os resultados estão apresentados descritivamente, que

subsidiarão o entendimento da operacionalização e alcance dos

(33)

II - OBJETIVOS

O objetivo geral planejado foi:

- Contribuir para uma melhor operacionalização assisten

cial e organizacional em emergência.

NA ÁREA AssIsTENcIAL

- Prestar assistência de enfermagem a paciente (s) com

suspeita (s) de problema (s) cardíaco (s).

- Assistir a pacientes em crise hipertensivas.

- Assistir à pacientes em crise diabéticas.

- Prestar assistência de enfermagem à pacientes acidentâ

dos e/ou politraumatizados. -

- Aprimorar e rever técnicas e procedimentos de enfermg

gem. '

~

'

NA ÁREA ORGANIZACIONAL

DE RECURSOS HUMANOS:

- Promover condiçoes para que o pessoal de enfermagem de

senvolva uma melhor relação pessoa-pessoa.

DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS

- Supervisionar normas e rotinas elaboradas conforme prg

(34)

_5_

OBJET IVO N9 Ol

PRESTAR AssIs'1¬ÊNcIA DE

ENFERMAGEMAOS

PAcIÉ1\1TE (s) coM

SUSPEITA (s) DE PRoBLEMA (s) cARDÍAco (s).

Uma visão suscinta da apresentação clínica do diagnóâ

tico eletrocardiográfico e do controle preciso dos problemas car

diacos é fundamental para o atendimento moderno no setor de eme;

gência. Muitos dos problemas cardíacos usualmente vistas exigi

rão necessariamente hospitalização para posterior avaliação ou

terapia: contudo, muitas outras podem ser controladas adequada

mente no setor de emergência evitando assim utilização mais dis

pendiosa das facilidades hospitalares.

O diagnóstico do paciente cardíaco continua sendo a

chave para o estabelecimento da conduta, desde que as formas

5

propriadas de terapêutica sejam relativamente limitadas, uma vez

que o distúrbio tenha sido identificado.

Acreditamos que na cardiologia a pronta ação, julgamen

to critico e certos cuidados básicos hábeis, são necessários pa

ra assistir a essas emergências ameaçadoras da vida. O mais ng

portante é manter uma equipe de emergência preparada para promg

ver cuidados cardiológicos.

Julgamos ser, a clinica cardiologica uma das mais pro

curadas, tendo em vista a demanda do objetivo alcançando, bem cg

mo, a relação dos pacientes atendidos diariamente. Apesar de que,

a atual demanda esta defazada pois todo atendimento do paciente

cardiologico esta concentrado no Hospital Regional de São José.

Registramos aqui uma critica em relação ao atendimento

médico especializado na emergência do H.G.C.R., pois no decorrer

do nosso estágio, várias foram as dificuldades que deparamos pok

não há nenhum cardiologista na unidade de emergência, dificultan

do assim a eficiência do atendimento imediato adequado, uma vez

(35)

Ê

z

-5_

nal de São José.

Conforme objetivo um (1), a proposta de atendimento a

pacientes cardíacos, foi de: no mínimo dez (10) pacientes, dg

rante o estágio proposto.

Ao término deste estágio foram atendidos vinte e três

(23) pacientes num percentual de 230%, ultrapassando nossas eë

pectativas, atingindo assim o conceito ótimo, o qual foi atri

buido para avaliação.

Demonstraremos a seguir em formas de tabelas a assis

tência de enfermagem prestada a estes pacientes durante o períg

do de atuação do grupo da Unidade de Emergência. Relatamos in;

nialmente TABELA l: Distribuição dos pacientes com suspeita de

problemas cardíacos, conforme a idade e diagnóstico. TABELA 2 :

Distribuição.dos_pacientes com suspeita de problemas cardíacos

conforme diagnÔstico.e sexo. TABELA 3: Destino dos pacientes

após atendimento na`Emergência. TABELA 4: Sinais e Sintomas

5

(36)

8

HO HO HO NO NO PO ÊO

8

IA

8

I HO HO HO | NO '_ fiO ¡ fiO A HO HO I NO fiO fiO NO I HO HO _8 mHHO#U®m MCHWGQ mUmH + M> ¡fi#m®oCOU MUMMUHMU MHUCwflUHM5WCH OHUHWUOfiE OU OUDUM O#HMuGH _ ¶ Ow mflflwmfi OUH#WwGmMHU EQW mOUMHUHMO A Owwflmghmg |fi£ + OmwMNfiMMHOmwH MU OmwMHQ#H< mUfiNHfiMH®G 'mm ®flEQO®pg®W + MUMMÚMMU MUMHMm MUDUM HMflHpM OwwMHHHQfih OUHHp¶HQ QDÚOSU HOQ MUMU O>OHg MfiHw#®HHQWQM|OHUHMU Mgmflmm MOMWÚHMU MflEpflHH< A HMH ›mUHHgGQ> MUHMUQMQOW _OmWC®#H®gHm WHHO#U®g MGHUCM + Wwpmgflfiü `OmmÇQ#HQQHm Owfififlmmfi OUfi#m©CmMHU EQW WOUMHUHMU `w®p®QflH© _OmWC®“H®gflm WWBZWHOQQ mogm fi© + mega O©

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A HQBH /|//¡ H WQBH EÊOÊOU WOUãOãU ÊÊÉOÊ É ÊHÉWDW 28 ÊÊÊOÊ mg OKUHDQEÊHO |

H

<¬Em_ãL

(37)

`_ .OQDHÕ OHQQ WMÚMNHHMQH Wflgflflm “OU OU Ww>MHpM MHHOQp M EOU HMEHHMGOU Emb QDW O _WOUMU5#m® W®pC®fiUfig wOU *m_©m mg HM5#C®OHQQ ESC WOCM Ow GU MEHOM QUMUH EOU EMHQHHOUO WflUMHUOWWM?¡_ WMMÚOHOUMQ WflHp5O OEWQE Q WOUMHUHMU WMEQHQOHQ mw flfiUGwUHUGfi HOHME G QDU 5OpMpWGOU WW Ouflwmwflmflflw OM MUMGOfiOMH®H QUMUM O OÚGMHMQEOU ' ` MÉÕUQHQ Wmgflmflüflg ^mfiV ®N®H# _WOUHUG$#M W®gÇ®HUMQ mwH# Q ®#gH> Wmgmw *m_q MU HM5#C®UH®g ESC WOGM ow MU Oxflflgfl Qfiflfifi EÓU $#G®HUMg AHV E5 Q $ä_mm QG HM5#CmUHQQ EDC A WOCM OQ M H* Qhgflm äfiflfifl EOU Amv ®>OG hgm_©m GU Hfl3“C®UMQQ EDC _WOGfl ow QU MefiUM mfiflñfi M SOS ®H#G®Ú _H Mflwgflp QEHOWCOU "HWHÀ<Z< "_ g W®pCQfiUMg MN md mo HO HMpOB HO fiO | fiO HO ¡ | HO ' HO _ | U>w GU MHQDÚQW + M> m9m®@GOU MOMHUHMU flHUCwHOHMDWCH I MHUHGUHUMMQ `U>¢ QG Mfihwgmfig ECU HflgOp >_< OflQ5vOHm | i Owmflm MUMME Qu Quflmfim HH + O_U_H + O_>_< + OwWQ®pH®gHm I wmBzmHo<m moflfl dm + WOGM bw m|Hw_ mOGfl Ofi I _ WD mz HQQOH OOHBWOZUQHQ HQQQH V _' V OOHBmozO<HO W HQQQH H2MObZOO WOUGHDMGU WQÉWHQOMW HQ GBHHQWDW ` " \I|I' SOU mHHZHHO<@ wOO ONUHDQHMBWHQ I

H

<ÀHm<E l

(38)

-6

_9-

TABELA 2 - DISTRIBUICAO DOS PACIENTES COM SUSPEITA DE PROBLEMAS

CARDÍACO CONFORME DIAGNÓSTICO E SEXO

_ sExo

DIAGNÓSTICO

SEXO N9 D

M F PACIENTES

Hipertensão, diabetes, cardía

co sem diagnóstico definido

Hipertensão + diabetes, angi-

na pectoris

Hipertensão, sobrecarga ven-

tricular

Cardíaco'sem diagnóstico defi nido

Arritmiaicardíaca

Parada cardio-respiratória provocado por choque elétrico Fibrilação atrial aguda

Parada cardio-respiratória +

septecemia generalizada

Alteração da repolarização +

hipertensão i

Infarto agudo do.miocárdio

;.C.c + IR.c,R

Hipertensão + A.V.C + I.c.c +

implante de marca passo

Angina pectoris

Bloqueio AV total com histÓ¬

ria de A.V.C

Insuficiência cardíaca conges

tiva + sequela de A.V.v

Ol Ol Ol O4 Ol Ol Ol Ol Ol Ol O3 '01 Ol Ol .- 02 01 (O1 Ol Ol Ol O7 O2 Ol Ol Ol Ol O2 Ol Ol 01 ol Ol Total 13 lO 23 pacientes

ANÁLISE: Conforme tabela 2, dentre estes vinte e tres (23) pacien

tes atendidos treze (13) foram do sexo masculino, num per

(39)

_10;

percentual de 43,5%, sendo que a maioria destes pacientes eram

casados e procedentes

ferença significativa

que conclui-se que as

sexo masculino quanto

da grande Florianópolis. Não observamos

| 1 I -

relacionando o diagnostico com o sexo,

patologias apresentadas incidem tanto

no feminino: não havendo predomínio em

di O TIO dê terminado sexo. de

constatar que a maioria dos pacientes chegavam a Unidade de eme;

Alpartir das tabelas acima, tivemos oportunidade

gência com sintomas referentes a patologia. Mas pelo caráter do

atendimento de emergência não foi possível definir um diagnósti

co, pois é só apartir de investigaçoës precisas que se pode, ou,

que os médicos poderão chegar a um diagnóstico conclusivo. Dos

vinte e três pacientes atendidos nove (9) apresentaram diagnósti

co definido associado a outras patologias, com um percentual de

39,1%, seis (6) apresentaram diagnóstico definido sem outras pa

tologias associadas, com um percentual de 26% sete (7) não apre

sentaram diagnóstico definido e nem patologias associadas, num

percentual de 30,4%, e somente um (l) paciente não apresentou di

agnóstico definido mas apresentava-se com patologia associada,

num percentual de 4,5% pacientes. ,

Os Diagnósticos variavem entre si, predominando Arrit

mias Cardíacas, suspeita ou infarto Agudo do Miocárdio, Angina

Pectoris, Insuficiência Cardíaca Congestiva e outras patologias

tais como: Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus e

problemas respiratórios que levam os pacientes a uma deficiência

Cardíaca. A

EAEEIA 3 ¡_DEsTINo nos PACIENTES APÓS ATENDIMENTO NA EMERGÊNCIA

DESTINO DOS PACIENTES APÓS Ne DE PACIENTEE PERCENTUAL

ORDEM E

_

AEENDIMENTC NA EMERGÊNCIA

O1 Liberados O7

02 Transferidos para o Hospi- E ll

tal Regional 03 Internados 04 O 04 _ Óbito ` oi ` 30,4% 48,0% 17,3% 4,3% TOTAL 23 pacientes 100%

(40)

ANÁLI SE

-11- _

4

Em todo o período da assistência prestada a estes paci

entes , conforme introdução a maioria foram prestados

os primeiros atendimentos e após transferidos para o

Hospital Regional. Dos vinte e três (23) pacientes ateg

didos na Unidade de Emergência onze (ll) foram libera

dos após atendimento e avaliação, perfazendo um percen tual de 3OÇ4%, quatro (4) ficaram internados por ter og

tras patologias associadas que determinavam atendimento

clinico além de seu problema cardíaco; e sómente um (l)

paciente foi a óbito, chegando a emergência em choque ,

fazendo Parada Cardio-Respiratória associada a Septece

mia Generalizada.

À

(41)

z

...l2..

TABELA 4 - DISTRIBUIÇÃO DOS SINAIS E SINTOMAS APRESENTADOS

Ne DE SINAIS E SINTOMAS FREQUENCIA

ORDEM O1 . Dor Precordial 10 Q2- Dificuldade Respiratória O7 O3 Palidez Cutânea O7 O4 Hipertenso A O6 O5 Tontura. O5 O6 Extremidades Frias O5 O7 Ansiedade ' O5 O8 ' Palpitação O4 O9 Arritmia O4 10 Hipotenso O4 «ll Sudorese O4 12 Cianose de Extremidades O4 13 Tremor O3 14 Taquicardia O3 15 Cefaléia O3 16 Fraquesa O3 17 Anorexia O3 18 Dor no Hipocondrio D O2 19 Dormencia MMSS O2

20 Diminuição do enchimento Capilar O2

21 Edema Generalizado O2

22 Insônia O2

23 Alteração do nível de Consciência O1

24 Cansaco › O1 25 Abdomem Hiperestendido O1 26 i Hemeparesia A O1 27 Dor em MM.I.I Ol 28 A Apatia O1 29 Hemiplegia Direita A O1 30 Torporoso . " O1 31 Võmito O1 32 Ausência de pulso _ O1 33 Apnéia 01 34 Midríase _ O1 35 Miose O1

36 Mal estar retroesternal O1

37 Dor toraÉica 01

~ Og,_

,_

TOTAL 105

(42)

ANALISE

_l3_

Durante a assistência prestada, os sinais e sintomasnmis

apresentados pelos pacientes foram: Dor precordial, difi

culdade respiratória, palidez Cutânea, Hipertensão, Ton

tura, Extremidades frias, Ansiedade, Palpitação, Arrit

mia, Cianose, Hipotensão, Sudorese e outras: correspon

dendo com a patologia e ao planejamento da assistência

prestada.

Através de instrumento proposto de uma assistência plang

jada conforme ANEXO 2 a tabela abaixo se distribui da seguinte '

forma.

TABELA 5 - DISTRIBUIÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRESTADA AOS PACIENTES

\..` _

PACIENTE NÚMERQ DE PACIENTES

TIPO DE” ~«_SS z

ASSISTÊNCIA S NÚMERO PERCENTUAL

TOTAL 13 56,5%

PARCIAL 10 43,5%

1

\

TOTAL 23 PACIENTES lOO%

ANÁLISE Através de pesquisa realizada pelo grupo e segundo Wanda

de Aguiar Horta, onde a mesma preconiza, usando parte de

sua metodologia no atendimento as Necessidades Humanas

Básicas para uma assistência qualificada, concordamos '

com a autora e através de uma assistência planejada con

forme ANEXO 2 adotamos instrumento ANEXO l onde fazer,

ajudar, orientar, supervisionar e encaminhar nos propor

cionou uma melhor interação de todas as necessidades com

o propósito de assistir o paciente como um todo.

Da assistência planejada (ANEXO 2) pelo grupo e das avg

liaçoês realizadas, treze (13) pacientes foram prestado'

assistência total num percentual de 56,5% e dez (10) pa

cientes foram prestado assistência parcial, num percen

(43)

-14': *

. * ,; ,

I

1

-OBEJETIVO N9 2

ASSISTIR A PACIENTES EM CRISES HIPERTENSIVAS

a

"A maioria das Crises Hipertensivas ocorre devido a um

tratamento clínico inadequado, podem ser prevenido pelo diagnóâ

tico precoce e por terapia adequada. O Controle dos pacientes

com hipertensão arterial grave com tratamento agressivo pode pre

venir complicaçoês tais como: Hipertensão acelerada, dissecção

da Horta, insuficiência Cardíaca Congestiva, aumento progressivo

dos nivéis de uréia, retinopatia hipertensiva". (MANUAL DE URGÊÉ

CIA E PRONTO socoRRo pg 429). -

A Doença Vascular hipertensiva é definida em valorês

da pressão sanguínea persistentes no qual a pressão sistólicaggg

manece acima dos 150 MMHg e a diastólica abaixo dos 90

mhg.

.A

Hipertensão é a principal causa da insuficiência cardíaca,choque

e insuficiência renal. Ela é denominada "Matador silencioso"pois

o indivíduo é geralmente asintomático, foi avaliado pelo Natig

nal Heart Lung e Blood Institute que cerca de 50% das pessoas

~

¿;portadora1de hipertensão desconhecem_que1a têm. Uma vez¿que o pa

ciente seja identificado como hipertenso, a sua pressão sanguí

nea deve ser frequentemente verificada, pois é uma condição vi tal.

~

A Hiperestimulaçao através do café, tabaco e drogas eë

0 .

citantes, assim como os disturbios emocionais e a obesèdade, tem

, o

um papel, porem a doença e fortemente familiar. Ela atinge mais

as mulheres do que os homens, porém os homens, especialmente 'oš

negros são os menos resistentes à doença.

~

O aumento prolongado da pressao sanguínea eventualmen-

te lesa os vasos sanguíneos, mais acentuadamente os olhos, cora

~ A '

çao, rins e cerebro, a tal ponto que a insuficiencia visual, a

oclusão coronária, a insuficiência cardíaca Congestiva, a insufi

A ~ A

ciencia renal e o choque sao as consequencias normais de uma hi

pertensão prolongada não controlada.

Um aumento na resistência periférica controlada a ni

vel arteriolar é a causa básica para a pressão sanguínea aumen

Q -.Q

a u

à. 4

(44)

....]_5_.

Í* z

0 . ›

tada, porém as causas desta maior resistência são pouco compreen

didas. A Terapia com drogas visa reduzir a resistência periféri

ca, afim de diminuir a pressão sanguínea e os stresses no siste

ma vascular. A '

Os sintomas podem nãoexistir ou podem ser graves, com

cefaléias matinais, fatigabilidade, nervosismo e irritabilidade,

caso haja comprometimento cardíaco, dispnéia, edema ou síndrome

Anginosa, as palpitaçoês podem ocorrer. A mitúria e outros si

~ '

nais de lesao renal ocorrem de acordo com o comprometimento dos rins. Podem ocorrer crises isquêmicas transitórias como tonteiras

e desmaios, indicando o comprometimento do sistema nervoso Cen

tral. Ao Exame físico, nenhuma anormalidade e observada além da

pressão sanguínea elevada, porém podem evidenciar¿se modificaçoês

ao exame da retina, com a presença de hemorragias, exsudatos, es

treitamento das arteríolas e, nos casos mais graves, papiledema.

O aumento cardíaco e as arritmias podem ser observados, juntamenf

te com os sinais de insuficiência cardíaca Congestiva. Nos pacien

tes com idade mais avançada, as evidências de arteriosclerose pg

dem ser observadas, porque a hipertensão prolongada parece acele

rar o desenvolvimento dos processos arteriosclerôtico.

O objetivo do tratamento é diminuir a pressão sangui

nea a níveis normais com a esperança de aliviar os sintomas e ev;

~

tar o desenvolvimento ou bloquear a evolução da lesao vascular .

(BRUNNER pgs 660 a 662).

Conforme objetivo dois (2), a proposta de atendimento

a pacientes em crises hipertensivas foi de: no mínimo vinte (20 )

pacientes.

Ao término deste estágio foram atendidos trinta _`e

dois (32) pacientes, num percentual del60%, ultrapassando nossas

expectativas e contribuindo em grande parte para nosso aprendizg

do.

Demonstraremos a seguir em forma de tabelas a assis

tência de Enfermagem prestada a esses pacientes durante o períg

do de atuação do grupo na unidade de Emergência. Relataremos ini

cialmente, TABELA l: Distribuição dos pacientes em Crises Hipeš

tensiva conforme diagnóstico e idade, TABELA 2: Distribuição dos

pacientes em Crise Hipertensiva conforme diagnóstico e sexo, TABE

LA 3: Destino dos pacientes após atendimento na Emergência, 'TABE

(45)

tada.

_16_

TABELA l - DISTRIBUIÇÃO DOS PACIENTES EM CRISE HIPERTENSIVA CON

FORME DIAGNÓSTICO E IDADE.

IDADE IDADE N9 DE

DIAGNÓSTICO - 40 . 41 - 60 -+ 60 PACIENTES

- Hipertensão Arterial

Sistêmica, Diabêtes,

Cardíaco sem diagnóâ

tico definido - Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes, Angina Pectoris - Hipertensão Arterial Sistêmica + Sobregar ga Ventricular - Hipertensão Arterial Sistêmica + Alteração da Repolarização do Miocárdio - Hipertensão Arterial sistêmica + A.v.c +

Implante de marca pas

so - Hipertensão Arterial Sistêmica - Diabetes + Hiperten~L sao O6 Ol O7 O2 01 Ol H Ol ¿ Ol É? 01,11 23 O4 V,

TOTAL O6 lO 32 Pacientes Atendidos

ANÁLISE: Conforme tabela l, dentre estes trinta e dois (32) pacien

tes, desseseis (16) predominou a idade 4l a 60 anos, num

percentual de 50%? dez (10), com idade acima de 60 anos -

num percentual de 32%. e seis (6) pacientes com idade infe

rior a 40 anos num percentual de l8%.

(46)

TABELA 2 - DISTRIBUIÇÃO DOS PACIENTES EM CRISE HIPERTENSIVA COE

_17_

incidência de problemas ou crises hipertensivas ocorre

ram em pacientes com idade entre 4l a 6l anos num percen

tual de 50% dos pacientes estudados.

FORME DIAGNÓSTICO E sExo

`~~ Exo

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DIAGNÓSTICO

M

F N9 PACIENTESDE

~

sem diagnóstico definido

Hipertensao, Diabetes, Cardíaco Ol - Ol

~

- Hipertensao, Diabetes, Angina Ol - Ol

Pectoris .

~

- Hipertensao + Sobrecarga Ventri Ol - Ol

cular

- Hipertensão + Alteração da Repg - Ol Ol

larização do Miocárdio

- Hipertensão + A.V.C + I.C.C + Ol - Ol

Implante.de Marca Passo

- Hipertensão Arterial Sistêmica O9 l4 23

- Hipertensão + Diabetes - O4 O4

TOTAL l3 l9 32

ANÁLISE Conforme tabela 2, dentre estes trinta e dois (32) pa

cientes atendidas dezenove (l9) pacientes foram do se

xo feminino num percentual de 59,4% e treze (l3) pac;

entes foram do sexo masculino num percentual de 40,6%,

sendo a maioria casados e procedentes da grande Floria

nópolis. Observamos uma diferença significativa rela

cionando o diagnóstico com o sexo, de 8,8% maior em pa

cientes do sexo feminino, o que conclui-se que o estu

do, confere com a consulta bibliográfica realizada. `

O que nos chama a atenção foi que a incidência da pato

logia aparecem em seis (6) pacientes com idade entre

21 a 40 anos num percentual de l8,0%, que segundo a Bi

(47)

_18_

precose para este tipo de doença.

Apartir das tabelas acima, tivemos oportunidade dep conâ

tatar que todos os pacientes que chegaram a Emergência '

em crise hipertensiva correspondiam aos sinais e sintg

mas referentes a patologia citada, sendo que a maioria '

não tinham orientaçoãs adequadas, não faziam uso de med;

cação correta, dieta adequada, bem como controle frequen

te da pressão arterial, na grande maioria não faziam

Ê

companhamento médico. Alguns destes pacientes apresenta

ram outras patologias associadas tais como: Diabetes Mel

litus e problemas cardíacos, comprovando assim comi con

sulta realizada pelo grupo na assistência planejada onde

a Hipertensão poderá causar outros problemas além dos re

ferenciados acima.

Dos trinta e dois (32) pacientes atendidos todos estavam

em crise hipertensiva; três (3) pacientes apresentaram

crise hipertensiva associada a problemas cardíacos num

percentual de 9,4% e seis (6) pacientes em crise hiper

tensiva associada a Diabetes Mellitus num percentual de

18,8% os demais 23 pacientes não apresentavam patologias

associadas num percentual de 71,8% dos pacientes estuda

dos.

TABELA 3 - DESTINO DOS PACIENTES APÓS ATENDIMENTO NA EMERGÊNCIA

ORDEM DESTINO DOS PACIENTES APÓS NUMERO DE PERCENTUAL

ATENDIMENTO NA EMERGÊNCIA PACIENTE

Liberados 27 84,4%

Transferidos Ol 3,1%

Internados O4 l2,5%

Óbito - -

TOTAL 32 PACIENTES 100%

ANÁLISE: Em todo o período da assistência prestada a estes paci

(48)

-19-

~ '

dico e administraçao da medicação, após alguns minutos

ou l hora no máximo a maioria foram liberados, em óti

mas condiçoes. Isso comprova conforme bibliografia cita

da ou referenciada bem como estudo realizado pelo gru

po, que a hipertensão Arterial Sistêmica uma vez sendo

assintomática poderá levar o paciente a grave risco de

vida, mas por outro lado a conscientização destes paci

entes portadores desta patologia é de fundamental impor

tância, para que os mesmos tenham uma vida sadia em con diçoës normais.

Dos trinta e dois )32) pacientes atendidos na Unidade '

de Emergência, vinte e sete (27) pacientes foram libera

dos, num percentual de 84,4%, quatro (4) pacientes fica

ram internados por apresentarem outras patologias assg

ciadas, num percentual de 12,5% e somente um (l) pacien

te foi transferido ao Hospital Regional em função de

sua patologia estar associada a problemas Cardíacos.

(49)

. -20-

TABELA 4 - DISTRIBUIÇÃO DOS SINAIS E SINTOMAS APRESENTADOS

I

N9 DE i

FREQUENCIA

ORDEM SINAIS E SINTOMAS

Ol PA acima de 15/9 MMHQ

O2 Tontura

O3 Cefaléia

O4 × I Ansiedade

O5 Naúseas

O6 Mal estar geral

O7 Taquicardia O8 Võmito O9 Dor lO ' ll Dormëncia l2 Dificuldade de deambular l3 Fraqueza geral

Perda parcial da Visão

l4 Prostação l5 Cianose 16 Falta de ar l7 Palpitação 18 Epistaxe 19 Sudorese

20 Perda parcial da Consciência

2l Sensação de calor 22 Extremidades frias 23 Disfagia 24 Edema de pescoço 25 Desequilibrio 26 Sopro 27 Taquipnéica 28 Ulcera Varicosa 29 Zumbido na cabeça 30 Face hiperemiada . 3l Dor abdominal 32 Palidez Cutânea 24 l9 l6 lO O8 O6 O5 O4 O4 O4 O4 ' O3 O3 O3 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 Ol Ol Ol Ol Ol Ol Ol Ol Ol Ol TOTAL O O Sišais e_ %39 Sintomas; ú

(50)

_2l_

ANÁLISE: Durante a assistencia prestada os sinais e sintomas mais

apresentados pelos pacientes foram: Pressão arterial aci

~ ma de 150/90 mmhg, tontura, cefaléia, ansiedade,naúseas, . mal estar geral e outros, correspondendo com a patologia

e ao planejamento da assistência prestada.

Através de instrumento proposto de uma assistência plane

jada conforme ANEXO 3 a tabela abaixo se distribui da seguinteífig

ma.

TABELA 5 -.DISTRIBUIÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRESTADA AOS PACIENTES

A PACIENTE NUMERO DE PACIENTES

T1 Po as L.

~

_ D _ As sl STÊNC IA NuMsRo PERCENTUAL Ol - TOTAL 29 90,6% O2 - PARCIAL O3 9,4% TOTAL 32 PACIENTES 100%

ANÁLISE: Através de estudo realizado pelo grupo e segundo Wanda

de Aguiar Horta, onde a mesma preconiza, usando parte de

sua metodologia no atendimento as necessidades Humanas

Básicas, para uma assistência qualificada, concordamos '

com a autora através de uma assistência planejada,confor

me ANEXO 3 adotamos instrumento ANEXO lt onde Fazer, Aju

dar, Orientar, Supervisionar e Encaminhar nos proporcig

nou-se interar de todas as necessidades. Com o propósito

de assistir o paciente como um todo.

Da assistência planejada (ANEXO 2) pelo grupo e das avg

liaçoës realizadas, vinte e nove (29) pacientes foram

prestadas assistência total num percentual de 90,6% e

três (3) pacientes foram atendidos parcialmente num per

centual de 9,4%? perfazendo um total de lOO%.

Sabendo-se da importância do atendimento ambulatorial a

nível de Enfermagem e pelo fato de que no Hospital Gover

nador Celso Ramos ainda nao existe uma equipe que atua

(51)

. -22-

sentimos a necessidade de que os mesmos fossem _ orienta

dos adequadamente.

Por ser o Hospital Universitário pioneiro neste tipo de

atendimenmo e por temos conhecimento desse trabalho enca

minhamos os mesmos para esse hospital.

Referências

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