UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE sANTA CATARINA
PROGRAMA
DE
PÓS-GRADUAÇÃO
EM
ENGENHARIA
DE
PRODUÇÃO
UM
MODELO
PARA
A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
PERCEBIDA
EM
SERVIÇOS
DE ACESSO
À REDE
INTERNET
Dissertação submetida à Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção
do
Grau
de Mestreem
Engenharia.JOÃO ANTONIO
GRANDE
NETO
JOÃO ANTONIO
GRANDE
NETO
UM
MODELO
PARA
A
AVALIAÇÃO
DA
QUALIDADE PERCEBTDA
EM
sERv1ÇOs
DE ACESSO
À REDE
INTERNET
Esta Dissertação foi julgada adequada para obtenção
do
Título de "Mestreem
Engenharia", Especialidadeem
Engenharia deProdução
e aprovadaem
suaforma
final peloPrograma
de Pós-Graduaçãoem
Engenharia de Produção._/
/
Prof. Ricar randa cia,
PhD.
Coordenador
do
rsoBanca
Examinadora:Prof.
Edsonécheco
Pala im, r.Orientador
Prof. egório Varvakis Rados,
PhD.
z
iii
DEDICATÓRJA
Dedico
este trabalho àminha
esposaANA
PAULA,
que
tantome
auxiliou e apoiou,compreendendo que
as noites, dias e horas roubadas da nossa convivência foram necessáriasAGRADECIMENTOS
Expresso
meus
agradecimentos àUFSC
-
Universidade Federal de Santa Catarina, aoDepartamento
de Engenharia deProdução
e Sistemas e àUNIOESTE
-
Universidade Estadualdo
Oestedo
Paraná que, ao viabilizarem oPrograma
Interinstitucional dePós-Graduação
em
Engenharia de
Produção,
com
os mestrados fora de sede, permitiram às pessoasque
não residemem
Florianópolis participarem deste curso.Agradeço
também
aosmeus
colegas de turma quetomaram
esta jornada tão agradávele prazeirosa, compartilhado de suas amizades e participando de suas vidas, dentro e fora
da
sala de aula.
Agradeço
àminha
família, especialmente aomeu
pai,WALMIR
GRANDE,
que
sempreme
incentivou a ler e estudar, desde pequeno,quando
me
levava para passear nas livrarias para escolher os livros infantisque
queria, despertando-me a imaginação paraum
mundo
de letras eestórias.
Finalmente, agradeço aos
meus
colegasMabel
Pereira da Silva, Camilo Labastia e LuísSUMÁRIO
LISTA
DE
FIGURAS
... ..LISTA
DE TABELAS
... ..LISTA
DE
QUADROS
... ..RESUMO
... ..ABSTRACT
... ..CAPÍTULO
1 -INTRODUÇÃO
... .. 1.1 Exposiçãodo
Problema
... .. 1.2 Objetivos ... .. 1.2.1 Objetivo geral ... .. 1.2.2 Objetivos específicos ... .. 1.3Metodologia
... .. 1.4 Justificativado
Tema
... .. 1.5 Pressupostos Básicos ... _. 1.6A
ções Planejadas ... .. 1. 7 ResultadosEsperados
... .. 1.8 Limitaçõesdo
Trabalho ... .. 1.9 Estruturado
Trabalho ... ..CAPÍTULO
2 -REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
... ..2.1 Conceitos Básicos ... ..
2.1.1 Conceitos obtidos nas referências bibliográficas ... ..
2.1.2 Conceitos propostos ... ..
2.2
A
Naturezados
Serviços ... ..2.3
Operações
de Serviços ... ..2.4
Comportamento do Consumidor
de Serviços ... ..2.4.1 Fatores
que
influenciam a decisão decompra
... ..2.4.2
O
Processo de decisão decompra
... ..2.4.3
O
relacionamento entreo
cliente e a empresa de serviços ... ._2.5 Histórico e
Evolução
da
Qualidade ... ..2.5.1 Conceito de qualidade ... ..
2.
6
Gestãoda
Qualidade ... _.2.6.1
A
Gestãoda
qualidade segundo JosephM.
Juran ... ..2.6.2
A
Gestão da qualidade segundoW.
EduardsDeming
... ..2.6.3
A
Gestão da qualidade segundo PhilipCrosby
... ..2.6.4
A
Gestão da qualidade segundoArmand
V.Feigenbaum
... ..2.6.5
A
Gestão da qualidade segundoKaon:
Ishikawa ... ..- . . . . . . - . . . .. - . . z - › › . z z z « z ‹ z « » › - - - . . . .- ~ . . . - z . . z z ¢ › z . › . z › z - - . . . .. - . . . . . . . - . - . z. - . . . . . . . z - . z - z - - z z - - z . . . .. » . . . . . . . › . ‹ . . › z › › . . . .. - . . . z . - . . . .. - . . . . . . - - . - . . › - › - - › . . . .. oooooooooooooooooooooooo un ... .. ll ... ..11 ... .. 13 ... .. 18 ... .. 18 ... .. 19 ... ..2l ... ..22 ... ..25 ... ..28 ... ..29 ... ..29 ... ..3O ... ..3O ... ..3O V ... ..VlII ... ..IX ... ..
X
... ..XI ... ..XII
1 0O\l°\\l|'¡\-¡\U.›l\Jl\)l\›*`.9
9
9 2. 7Ferramentas
eModelos
para
a
Melhoria
da
Qualidadeem
Serviços ... ..32
2.7.1
QFD
(Quality FunctionDeployment)
... .. 2.7.2O
cicloPDCA
... .. 2.7.3 Controle de processosem
serviços ... ._ ... ..32... ..33
2.7.4
Diagrama
de causa e efeitoou
diagrama de Ishikawa ... ._34
2.7.5
O
Programa
dos 14 pontos deDeming
... ..1
36
2.7.6
TQC
(Total Quality Control) ... ... ..36
2.7.7
TQM
(Total QualityManagement)
... ._37
2.8 Avaliaçãoda
Qualidade ... ..39
2.9 Avaliação
da
Qualidadeem
Serviços ... ... _. 41 2.10 Qualidade Percebidaem
Serviços ... ..45
2.11 Ferramentas de Avaliação
da
Qualidade Percebidaem
Serviços ... ... ._51
2.11.1 Análisedo
intervalo de qualidade de serviço (Qualserv) ... ._ 53 2.1 1.2 Análise de valordo
cliente ... ..56
2.11.3 Servqual
x
Análise de valordo
cliente ... ..60
2.12 Critérios
para
Avaliaçãoda
Qualidade Percebidaem
Serviços ... ..| ... ..62
2.12.1`Cméri‹›s de Gianesi ... ..
62
212.2
Critérios deGronroos
... ._64
2.12.3 Critériosdo
Servqual ... ._ 65 2.13Conclusão
... ..66
cAPíTULo
3 - sU1=oRT1‹:PRÁTICO
... ..| ... ..ós 3.1 Descriçãodo
Serviçode
Acessoà
Rede
Internet ... ..| ... ..69
3.2 Caracterização e
C
lassificaçãodo
Serviço deAcesso
à
Internet ... .J ... ..69
3.2.1 Parâmetros
que
diferenciam produto e serviço ... ..70
3.2.2 Caracterização
do
serviço ... ..70
3.2.3 Atividades de front-office e de
back-room
... .. 713.2.4 Classificação
do
tipo de serviço ... ..72
3.2.5
Composição do
pacote de serviços ... ..72
3.2.6 Processo de decisão de
compra
de serviços de acesso à Intemet ... .. 733.2.7 Ciclo
do
serviço- Momentos
daVerdade
... .¡ ....74
3. 3 Análise dos Características e Critérios Relevantes
para 0
Serviçode Acesso
à
Intemet ... .. 753.3.1
Comparação
entre critérios genéricoscomo
Gronroos, Servqual e Gianesi ... ..76
3.3.2 Critérios específicos propostos para o serviço de acesso à Intemet ... ..
76
3. 4
Comparação
dos Critérios Propostoscom
os Critériosde Gronroos
... ..80
3.5
Comparação
dos Critérios Propostoscom
os Critérios de Gianesi ... ..81
3. 6
Comparação
dos Critérios Propostoscom
os Servqual ... ..83
3. 7
Quadro
Comparativo dos
Critérios de Avaliaçãoda
Qualidade ... ..84
3.8 Conclusão ... ..
85
CAPÍTULO
4 -MODELO`PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
PERCEBIDA
EM
SERVIÇOS
DE ACESSO
A REDE
INTERNET
... ..¿ ... ..87
4.1 Apresentação
do
Modelo
Proposto ... ..- ... _.87
4. 2 Visão Geraldo
Modelo
Atravésdo
Fluxograma
... ... ..90
4. 3
Módulo
I :Determinação
da
População
a
ser Pesquisada e Identificaçãoda
Amostra
... .. 914.3.1 Detemiinação da população a ser pesquisada ... .. 91
4.3.2 Critérios de seleção da amostra a ser pesquisada ... ..
92
4.3.3 Determinação
da
amostra para entrevista e para pesquisa de opinião. .... ..92
4.4
Módulo
2:Elaboração
e Aplicaçãodos
Questionários 1 e 2 ... ... ..92
I
Vll
1
4.4.2 Aplicação
do
questionário 1 ... ... _. 934.4.3 Elaboração
do
questionário 2: Instrumento de pesquisado
peso dos critérifos94
4.4.4 Aplicação
do
questionário 2 ... ... ..94
4.5
Módulo
3:Apuração
eCompilação
dosDados
Pesquisados ... ..!. ... ..94
4.5.1
Método
para a definição das notas dos critérios ... ..95
4.5.2
Método
utilizado para a definição de pesos e prioridade aos critérios ... ._ 95 4.6
Módulo
4:Elaboração
do Quadro
de Avaliaçãoda
Qualidade Percebida ... ..97
4.6.1 Avaliação e consolidação dos resultados ... ..
98
4. 7
Módulo
5: Aplicação dasAções
Indicadaspara
Melhoria
da
Qualidade ... .. 4.8 Roteiro Prático de Utilizaçãodo
Modelo
... ..CAPÍTULO
5
-APLICAÇÃO
DO
MODELO
PROPOSTO
E
AVALIAÇÃO
DO;s
RESULTADOS
... ... .. 104'Ns Q\o ›`.\c> 5.1
Módulo
1:Determinação
da
População
a
ser Pesquisada e Identificaçãoda
.Amostra ... ..104
5.2
Módulo
2:Elaboração
e Aplicação dos Questionários 1 e 2. ... ... ..105
5.2.1 Aplicação
do
questionário 1 ... .. 1065.2.2 Aplicação
do
questionário 2 ... ., ... .. 1065. 3
Módulo
3:Apuração
eCompilação dos
Dados
Pesquisados ... .í ... ..107
5.3.1
Método
para a definição de notas dos critérios ... . ... _. 109 5.3.2Método
utilizado para a definição de pesos e prioridade dos critérios ... ..¡ ... .. 1095.
4
Módulo
4:Elaboração
do
Quadro
de Avaliaçãoda
Qualidade Percebida .... .l ... ._114
5.5
Módulo
5: Aplicação dasAções
Indícadaspara
Melhoria
da
Qualidade ... .. 116
5.6
Aplicaçãoda
Metodologia
... .Í ... ..118
5. 7 Realização
dos
Diagnósticos de Consolidação ... .1 ... .. 1 18 5.7.1 Perfilda
população pesquisada ... .. 1195.7.2 Diagnóstico
da
empresa“A”
... .. 1205.8 Avaliação e Consolidação
do
Modelo
Proposto ... ... ..122
CAPÍTULO
ó-
CONCLUSÕES,
GENERALIZAÇÕES
E
sUGEsTOEs
... .. 1236.1 Conclusões ... .|. ... ..
123
6.1.1
Com
relação aomodelo
proposto ... ..1 ... .. 1236.1.2
Com
relação à aplicação práticado modelo
proposto ... ..z ... .. 1246.1.3
Com
relação aos resultados alcançadoscom
o
modelo
proposto ... ..| ... .. 1246. 2 Validade
dos
Pressupostos ... ..'125
6. 3 Alcance
dos
Objetivos ... ..¡ ... ..126
6.3.1 Objetivo geral ... .. 126
6.3.2. Objetivos específicos ... .. 126
6.
4 Ações
e Nívelde
Dificuldade ... ..127
6.
5
Sugestõespara
Trabalhos Futuros ... ..128
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
... ... ..129
BIBLIOGRAFIA
... .. ... .. 135ANEXOS
... ..¡ ... .. 136Anexo
1: Questionários ... ..136
LISTA
DE
FIGURAS
Figura 1: Classificação dos Processos de Serviço. ... ..
Figura 2: Operações de Serviços Divididas
em
FrontOflice
eBack Room.
_ ... ._Figura 3: Matriz dos Processos de Serviços. ... ..
Figura 4: Interação
do
Clientecom
as Atividades da Empresa. ... ..Figura 5: Ciclo
PDCA.
... ..Figura 6:
Diagrama
de Ishikawa (Diagrama deCausa
e Efeito). ... ._Figura 7:
Modelo
daTQM
(Total QualityManagement).
... ..Figura 8: Ciclo de Serviços. ... ..
Figura 9: Triângulo de Serviços de Albrecht. ... ..
Figura 10: Qualidade Total Percebida. ... ..
Figura ll:
Momento
da Verdade. ... ..Figura 12: Fatores da Qualidade
em
Serviços. ... ..Figura 13: Qualidade Percebida
do
Serviço. ... ..Figura 14:
Modelo
de Falha na Qualidadeem
Serviços. ... ..Figura 15: Matriz de
Mudge.
... ..Figura 16: Critérios de Avaliação da Qualidade
do
Serviço. ... ..F
igural7: Roteiro para Determinação dos Critérios Específicos. ... ..Figura 18:
Fluxograma do
Modelo. ... ..Figura 19: Cálculo
da
Matriz deMudge.
... ..Figura 20: Linha
da
Matriz deMudge.
... ..Figura 21: Roteiro Prático de Utilização
do
Modelo. ... ..i 7 z I I | 1 1 .p. 15
.p.16
.p. 16 .p. 31 .p. 33 .p. 35 .p. 38 .p. 43 .p.44
.p.47
.p.48
.p.50
.p. 53 .p. 55 .p. 59 .p. 63 .p.86
.p.90
.p.96
.p.97
p. 102LISTA
DE TABELAS
Tabela 1:
Composição
daAmostra
... ..Tabela 2: Participação da
Amostra
... ..Tabela 3: Causas de não Participação da
Amostra
... ..Tabela 4:
Notas
Médias
dos Atributos ... ..Tabela 5: Atributos Escolhidos e a Pontuação Alcançada ... ..
Tabela 6: Matriz de
Mudge: Amostra
Selecionada ... ._Tabela 7: Matriz de
Mudge: Amostra
Abertado
Provedor“A”
... ..Tabela 8: Matriz de
Mudge: Amostra
Aberta de Outros Provedores ... ..LISTA
DE
QUADROS
' ¬Í= %› ~§= %= \Ô OO OO \l O0 \O -P- \0Quadro
1: Critérios de Avaliação da Qualidade Específicos ... ..Quadro
2:Quadro
Comparativo dos Critérios de Avaliação da Qualidade ... ..Quadro
3:Módulos
queCompõem
o Modelo. ... ..Quadro
4:Quadro
de Avaliação da Qualidade Percebida. ... ..Quadro
5:Ações
Indicadas para a Melhoria de cada Atributoda
Qualidade ... _.1
p.
99
Quadro
6:Quadro
de Avaliação da Qualidade Percebida:Amostra
Selecionada _ p. 114Quadro
7:Quadro
de Avaliação da Qualidade Percebida:Amostra
Abertado
Provedlor “A”...... p. 115
|
Quadro
8:Quadro
de Avaliação da Qualidade Percebida:Amostra
Aberta (Ele Outrosl
Provedores. ... .. p. 116
xi
RESUMO
Este trabalho realiza
uma
revisão dos principais conceitos sobre as operações deserviços e
comportamento
do
consumidor, aliando-oscom
os conceitos de qualidade. desde suaevolução até os dias de hoje, enfocando os
modelos
de avaliação da qualidadeem
erirpresas deserviços.
Faz
uma
análise das principais ferramentas de avaliaçãoda
qualidade e 'discute oscritérios utilizados para avaliar os característicos
da
qualidade neste setorda
economiia.Por meio
da análise das empresas de serviços dei acesso à rede Internet, Ldefineum
conjunto de característicos relevantes
que
são utilizadoscomo
critérios de avaliação da qualidade percebida pelos clientes deste serviço.Também
indica ações relevanties para a melhoria da qualidade relacionados a cadaum
dos característicos.Finalmente, propõe
um
modelo
de avaliaçãoda
qualidade percebida, baseadono
conjunto de critérios definidos, pesquisados por
meio
de questionários,que
avaliiam a nota obtida pelos critérios e sua importância relativa, mediante escalas numéricas, forrãnandoum
quadro de avaliação da qualidade percebida. Este quadro permite orientar e priorizar as ações indicadas para a melhoria da qualidade, mediante
o
uso de ferramentas emodelos
cdnsagrados da gestão da qualidade.ABSTRACT
I
This
work
carries through awalk
through of themain
conceptson
the opeiations ofservices and behavior of the consumer, uniting
them
with the quality concepts since itsevolution until the present, focusing the models
of
evaluationof
the quality in companiesof
services. It
makes
an analysis of themain
tools of evaluation of the quality and argues the usedcriteria to evaluate the attributes of the quality in this sector of the
economy.
. . . 1
.
Through
the analysis of the companies of services of access to the Intemet network, itdefines a set of excellent attributes that are used as criteria
of
evaluation of the qualityperceived for the customers of this service. Also it indicates excellent actions for the
improvement of
the quality related to each one of the attributes.i
Finally, it considers a
model
of evaluation of the perceived quality, based in ithe setof
defined
attributes, searched through questionnaires, that evaluate the note gottein for theattributes and its relative importance, through numerical scales, forming a picture
of
%valuationof perceived quality. This picture allows to guide and to prioritize the actions indicated for the
improvement of
the quality, through the tools and consecrated models of themanagement of
the quality.
CAPÍTULO
1 _INTRODUÇÃO
\
Neste capítulo serão apresentados a problemática
que
formaO tema
deste traibalho, osobjetivos
que
se pretende alcançar e a metodologia utilizada.Após
uma
breve justiñcativa daimportância e pertinência
do
tema, serão elencados os pressupostos que baseíiram seu desenvolvimento, as ações planejadas para realizá-lo e os resultados esperados. Cilonclui-seapresentando as limitações
do
trabalho euma
breve descriçãoda
estrutura dosfcapitulos» l
seguintes. i
1.1
Exposição
do Problema
Os
serviçostem
características próprias ebem
definidas,que
são: sua imaterialidade,o
intenso contato
com
o
cliente e o fato de ser produzido econsumido
simultaneameirte,O que
diferencia significativamente a forma
como
são percebidos e avaliadosem
relação aosprodutos.
Í
Dentro
do
setor de serviços encontra-seuma
enorme
diversidade de coniigurações.
entre as várias características que
formam
o composto
“produto-serviço”, desdelo serviçopuro,
como
os serviços profissionais, até os serviços agregados aos produtíios,como
assistência técnica, garantia, atendimento a clientes, e outros, passando pelos serviços
que
sebaseiam
em
produtos.Dentre as várias classificações existentes, pode-se diferenciar os serviços quianto à sua
duração,
o que
resultaem
serviços esporádicos,ou
seja, aquelesque
contrata-se poirum
curtoperíodo para a solução de
um
problema; serviços periódicos,que
utiliza-se semprie,mas
em
periodos intercalados de tempo, e os serviços contínuos,
como
de acesso à rede Intemet,que
são prestados pelo
fomecedor
e recebidos pelo cliente de forma permanente, atéque
se decidainterrompê-lo.
Os
sistemas de qualidade total e osmodelos
de gestãoda
qualidade voltados a produtostêm
ferramentas próprias para medir e avaliar a qualidade. Utiliza-se iirdicadoresacabado. Para O setor de serviços pode-se aferir alguns indicadores nas operações de serviços,
objetivos,
que
são aferidos pela medição de variáveisno
processo produtivoou no
produtopercebida pelo cliente, resultado de percepções pessoais a respeito dos vários fatores
do
serviço.Os
sistemas tradicionais de avaliaçãoda
qualidadeem
serviçosbuscam
pbterum
indicadorda
“satisfaçãodo
cliente”, avaliando os elementosdo
“pacote de serviços” fomecido,o
que
leva auma
avaliação parcial dos aspectosdo
serviço. Este sistema de avaliaçãjo forneceum
indicador de satisfação,mas
não demonstra o grau de importância dos elementlos parao
cliente, o
que pode
orientar erroneamente a empresa prestadora de serviços para atingir aE
_-ã:__,,_excelência
em
um
fatorque
o
cliente considera irrelevante.Da
mesma
forma, as pesquisas de opiniãopodem
não demonstrforma
suficientemente estruturada a percepção subjetiva
da
qualidadedo
serviço percebida pelocliente, o
que
torna formar conclusões etomar
diretrizes de qualidadeuma
tarefa dificil eincerta. Í
l x
1.2 Objetivos _
Desdobra-se os objetivos
em
objetivo geral, de forma maisampla
e abrangdnte, eem
objetivos específicos a serem alcançados
no
desenvolvimento deste trabalho.1.2.1 Objetivo geral
O
presente trabalhotem
por objetivo desenvolver, aplicar e validarum
modelo
para a avaliaçãoda
qualidade percebida pelos clientes na prestação de serviços de acesso à redeInternet, identificando os fatores e critérios relevantes na qualidadede serviços desta natureza.
Assim, pode-se oferecer
uma
ferramenta capaz de aferir o nívelda
qualidade percebida e o grau de importância dos critérios para os clientes,o que configura
uma
ferramenta eficaz paraatingir melhorias na qualidade destes serviços.
1.2.2 Objetivos específicos
Para atingir
o
objetivo de desenvolvero modelo
de avaliaçãoda
qualidade *jpercebidaem
serviços de acesso à rede Internet, pretende-se alcançar os seguintes objetivos específicos:a) Identificar as caracteristicas específicas dos serviços de acesso à redez Intemet,
i
3
. . . .|, .
b) Identificar quais os aspectos relevantes
do
serviçoque
podem
configurar criterios deavaliação
da
qualidadedo
serviço,comparando-os
com
os critérios existentes. lc) Definir
um
conjunto de critérios indicadoresde
qualidade apropriados para alvaliar osserviços de acesso à rede Intemet.
d)
A
partir destes elementos elaborarum
modelo
que permita aferir a qualidade dÍ0 serviçoatravés dos seus critérios e
o
grau de importância destes critérios para o cliente.e) Aplicar o
modelo
em
algumas empresas de serviços de acesso à rede Intemet e chegar auma
avaliaçãoda
qualidadedo
serviço para estas empresas.f) Avaliar os resultados obtidos pelo
modelo
e sua confiabilidade e viabilidade operlacional.g) Aperfeiçoar o
modelo
para chegarem
uma
proposta de ferramenta de avaliação daqualidade para serviços de acesso à rede Intemet.
1
Estes são os objetivos específicos
que
constituem os objetivos relativos etapasnecessárias para se alcançar
o
objetivo geral de desenvolver omodelo
proposto. il
1.3
Metodologia
U
A
partir deum
estudo teórico dosmodelos
de gestão da qualidade e da adnrirústraçãode serviços, verificando os vários
modelos
de avaliaçãoda
qualidade,o
autor pretendé elaboraruma
ferramenta de avaliação da qualidade percebidaem
serviços de acesso à redé Intemet, aplicando para isto a seguinte metodologia:!
a) Fazer
uma
revisão bibliográfica dosmodelos
de gestão da qualidade eda
admiinistraçãode serviços, verificando os vários
modelos
de avaliaçãoda
qualidade utilizados para avaliara qualidade percebida pelo cliente
em
serviços.b) Identificar os aspectos
do
serviço aplicáveiscomo
critérios de avaliaçãoda
qualíidade dosserviços de acesso à rede Intemet,
formando
um
conjunto
consistente e représentativode
critérios para a avaliação da qualidade percebida nos serviços de acesso à redé Intemet.c) Definir
um
modelo
para
avaliara
qualidade percebida pelo cliente e cj grau deimportância dos critérios aferidos
no
conjunto de elementos formadoresdo
serviço de acesso à rede Intemet.. I .
d) Aplicar o
modelo
elaboradoem
pelomenos
duas empresasque
oferecem serviços deacesso à rede Internet.
j
e) Realizar a análise dos
dados
obtidos, identificando a avaliação dos critérios dejqualidade1 1
pelos clientes e a avaliação
do
grau de importância dos elementos formadoresdo
serviço.f) Avaliar o
modelo
aplicado e propor sugestões para aperfeiçoar o modelo, consolidandoos resultados.
g) Elaborar conclusões,
recomendações
e sugestões. ›Esta metodologia constitui a forma de desenvolver a seqüência de etapas necessárias
para se chegar ao
modelo
proposto.1.4 Justificativa
do
Tema
l
O
setor de serviços é0
que mais cresce naeconomia
mundial, tornando-se o mais forteelemento de desenvolvimento da
nova
sociedade da informação. Dentro deste cenárip de fortedisputa pelo mercado,
onde
o custo de aquisição de novos clientes é significativo, asãempresasde serviço necessitam desenvolver técnicas para aumentar a qualidade percebida e prgomover a
fidelização dos clientes já conquistados. É
O
processo de privatização da econornia brasileiramodificou
o cenário de muitosserviços básicos de natureza contínua, introduzindo a competição e a diversidade,de oferta
para o consumidor. Assim, a extinção da fidelidade pela oferta única nestes setores
toma
necessário
um
estudo aprofundado da natureza dos serviços de acesso à rede Intemet,identificando suas particularidades, assim
como
os fatores de qualidade e a sua importânciarelativa dentro dos elementos formadores
do
serviço.Neste trabalho será desenvolvido
um
modelo
para identificaro
conjunto de critérios deavaliação da qualidade percebida mais relevante para o serviço de acesso à rede Intemet, assim
como
para avaliar estes critérios e identificar a sua importância relativa dentro dos elementos formadoresdo
serviço. Estemodelo
tem
por objetivocompor
uma
ferramenta|capaz deorientar as ações gerenciais, dentro da gestão da qualidade, visando a obter a fidelização dos
i
clientes e contribuir para
o
desenvolvimento deste segmentodo
setor de serviços.1.5 Pressupostos Básicos
Este projeto foi formulado a partir dos seguintes pressupostos básicos
que
formam
aestrutura de hipóteses nas quais se fundamenta
o
desenvolvimento da metodologia descrita5
Os
serviços de acesso à rede Intemettem
características peculiaresem
relação aosserviços de
uma
forma geral, o que permite enquadra-losem um
subgrupo própriol.1
Os
elementos que caracterizam este serviçopodem
gerar critérios de avaliação daqualidade próprios deste serviço e que são diferentes daqueles aspectos genéršicos dos
!
serviços. ¡
, . . . , . . ~ . I
Os
caractenstrcos de qualidade e os criterios de avalraçao da qualidadepodem
sermedidas por meio de procedimentos
objetivos.Pode-se desenvolver
um
modelo para
avaliação dos critérios de qualidade aplicado aosI
serviços de acesso à rede Intemet.
O
modelo
desenvolvidopode
ser aplicadoem uma
situação prática de serviços fde acessoà rede Intemet. Í
l
Com
a aplicaçãodo modelo
pode-se aferir a qualidade percebida pelos clientes eidentificar os critérios mais relevantes nestes serviços.
. ~ . . | .
Pode-se elaborar
uma
ferramenta
de avalraçao e melhoria da qualidadeem
serviços deacesso à rede Internet.
Estes são os pressupostos teóricos que serão testados
com
a aplicaçãoda
metodologiaque
permite elaborar o modelo. il 6
Ações
Planejadasmodelo
e serão desenvolvidascom
o intuito de alcançaro
objetivo proposto: 1As
ações planejadas representam as etapas que serão executadas para desefnvolver 0Conceituar
claramente a natureza dos serviços de acesso à rede Internetcom
‹|› objetivode identificar seus elementos
que
podem
ser critérios de qualidade.Diferenciar os aspectos utilizados
como
indicadores de qualidade objetiva daquelescaracterísticos
que
podem
ser utilizados para avaliar a qualidade percebida pelos clientesque
utilizam o serviço.Pesquisar as ferramentas de avaliação da qualidade utilizados
em
serviços, idfintificandoaqueles que
podem
ser utilizados para os característicosem
questão.Desenvolver
um
modelo
de avaliação da qualidade percebidaem
serviços de ace'sso à rede Intemetcom
base na revisão da bibliografia pertinente.j | i
empresas de serviços de acesso à rede Intemet. _
Avaliar o
modelo
atravésda
análise dos resultados obtidos nas empresas piloto. LConsolidar
uma
ferramenta
de avaliação da qualidade percebidaem
sen/iços de acesso àrede Intemet. ¡
Estas são as ações que serão desenvolvidas aplicando-se a metodologia aiiresentada
para atingir os objetivos propostos.
1 7 Resultados
Esperados
através das açoes propostas,
com
a finalidade de atingir os objetivos propostos são:Os
resultados esperadoscomo
conseqüência da aplicação da metodologia descrital
Espera-se organizar o suporte bibliográfico sobre
o
assuntoem
estudo, coniceituando. . . . I
claramente os serviços de acesso a rede Intemet dentro da
gama
de sen/iços existentes.Espera-se identificar os critérios de avaliação da qualidade percebida
em
serviços de acesso à rede Intemet, diferenciando-os dos demais tipos de indicadores de quallidadeem
serviços.Espera-se identificar as ferramentas de avaliação da qualidade mais utilizadas
em
,serviços eos critérios
de
avaliaçãoda
qualidade apropriados para cada tipo de carfacteiisticoanalisado.
Espera-se definir
um
modelo apropriado
para abordaro
problema,com
adequação suficiente para ter validade neste segmento de serviços .Espera-se
que
a aplicação práticado modelo
seja possível e resulteem
dados
confiáveis para análise.1
Espera-se que, avaliando o
modelo
proposto e aplicado, seja possível definir suas limitações e sua validade dentrodo
escopo deste trabalho.Espera-se chegar a
uma
ferramenta
eficiente para avaliação da qualidade percebidaem
serviços de acesso à rede Internet.
Estes são os resultados esperados
com
a aplicação das etapas anteriores, o que permiteatravés
da
realização dos objetivos específicos, atingiro
objetivo geral,que
é desenvolverum
modelo
de avaliaçãoda
qualidade percebidaem
serviços de acesso à rede Intemet.I l
`l
1.8 Limitações
do Trabalho
ii ›
Muitos
são os tipos e modalidades de serviços oferecidosno
mercado, sendo muitodiferentes
em
suas características, complexidade e abrangência.Por
isso,um
moldeloque
pretenda ser genérico, deve utilizar estruturas e elementos válidos para toda a Êgama de
possibilidades de serviços, sendo testado
em
uma
diversidadetambém
elevadade
sittllações, oque
torna o trabalho demasiadamente extenso e talvez infrutífero.Este trabalho será desenvolvido
com
o
objetivo de elaborar, testar e consolidarum
modelo
para a avaliação da qualidade percebida pelos clientes de serviços de acesso à redeIntemet. Para isto considerou-se alguns pressupostos básicos, tais
como: que
os selviços deacesso à Intemet
têm
caracteristicas peculiares;que
pode-se definir característicoser
critérios
específicos para este serviço; que pode-se avaliar a qualidade percebida pelo cliente e a
existência de ferramentas de avaliação
da
qualidadeque permitam
medi-los.Considerou-se, portanto para esse estudo, apenas
0
setor de serviços, e deritro desteapenas os serviços que se desenvolvem de
forma
continuadano
tempo, comi duração. . . i \
indetennrnada,
conforme
o interesse e necessidadedo
consumidor, para acesso a rede Intemet.I
Este serviço é realizado por empresas
chamadas
de provedores de acesso à redeI
Intemet, de porte e abrangência diversos, desde pequenas empresas locais até grandes
provedores nacionais. 5
O
modelo
será aplicadoem
algumas empresas de serviços de acesso à rede Intemet dacidade de Cascavel,
no
estadodo
Paraná,onde
será validadoou
não, buscando-se 'também a sua consolidaçãocomo
ferramenta de avaliaçãoda
qualidadeem
serviços de aces!so à rede Internet.1.9 Estrutura
do Trabalho
Este trabalho está estruturado
em
seis capítulos principais, desdobrando-seem
títulos esubtítulos,
conforme
a necessidade de estruturaçãodo tema
abordado.No
capítulo 1 estão apresentadosuma
exposiçãodo
problema, os objetivos a seremalcançados, a metodologia a ser utilizada, a Justificativa
do
tema, os pressupostos basicos, asações planejadas e os resultados esperados, assim
como
as limitações deste estudo e a suaestrutura.
¡
No
capítulo 2 será realizadoum
levantamento bibliográficodo
tema, enfocando aevolução a abrangência dos sistemas de qualidade, a caracterização e natureza dosšserviços e suas operações.
Também
serão investigados os sistemas e ferramentas utilizados para avaliar a qualidadeem
serviços, suas limitações e caracteristicas. ÇNo
capítulo 3 será investigado o suporte prático necessário para limitar a abrangênciado
trabalho dentro das características dos serviços de acesso à rede Intemet, pprque esteserviço
tem
peculiaridadesque
deverão ser consideradasno
estudo. iNo
capitulo 4 será apresentado omodelo
proposto para a resoluçãodo
problema,ou
seja, o
modelo
de avaliação da qualidadeem
serviços de acesso à Intemet,com
suascaracterísticas e forma de aplicação.
No
capítulo 5 será descrita a aplicação práticado
modelo, descrevendo-seo
local deaplicação, as ferramentas utilizadas e os resultados obtidos, assim
como
uma
avaliação geraldo
modelo. INo
capítulo 6 serão apresentadas as conclusões obtidascom
o estudo e asconsiderações e
recomendações
para trabalhos futuros.. . . 1 ,
Os
anexos apresentam os materiais complementares utilizados para a realizaçao deste. . . . 1.
estudo, assim
como
os dados obtidos na pesquisa, concluindo desta forma, a orgaqização dos tópicosque
compõem
a estrutura deste trabalho.CAPÍTULO
2 -REVISÃO
BIBLIQGRÁFICA
Neste capítulo será realizada
uma
revisãoda
bibliografia referente aos niiodelos degestão da qualidade e
da
administração de serviços, enfocando osmodelos
de avaliaçãoda
qualidade percebida
em
serviços. Serão pesquisadas algumas ferramentas utiliizadas para implantar melhorias de qualidadeem
serviços e os principais conjuntos 'de ciitérioi utilizadospara avaliação
da
qualidade percebida destes serviços.i
Os
conceitos apresentados a seguir são os fundamentos extraídos dos principais autores1 . . .
s
e pesquisadores da qualidade e da qualidade
no
setor de serviços, juntamentecom
o principaisconceitos desenvolvidos para estruturar o
modelo
proposto.2.1 Conceitos Básicos
Os
principais conceitos desenvolvidos neste trabalho estão elencados abaixšo. Eles sãoos fiindamentos teóricos
que
permitiram o desenvolvimentodo modelo
proposto if: nos quais1
ele se apoia,
formando
uma
ferramenta coerente e integrada nas diretrizes eimplamenteconsagradas e aceitas pelos autores e pesquisadores estudiosos
do
setor.Tanibém
serão apresentados os conceitos desenvolvidoscomo
fundamentos parao
modelo! proposto,. , . . ~ . |
resultado
do
seu desenvolvimentocomo
ferramenta pratica de avaliaçaoda
qualidade.2.1.1 Conceitos obtidos nas referências bibliográficas
Os
conceitos apresentados a seguir foram sintetizados a partir das dlefinições eelementos descritos pelos autores e pesquisadores
do
setor.I
-
SERVIÇOS: Os
serviços são ações desenvolvidas por terceirosem
ateiidimento asolicitações específicas de atividades a executar,
que
resultamem
beneficios ide caráterintangível e
que não
implicamem
propriedade dealguma
coisa. (Paladini (1995, p.57);Possamai (1999, p.8)).
-
OPERAÇÕES DE
SERVIÇOS:
Operações de serviços são as atividadesqule
provêem
produtos
ou
serviços aos clientes, envolvendo projeto, planejamento, controle e riielhoriado
sistema, e normalmente
respondem
porbem
mais dametade
dos postos de trabalho e dosativos fisicos das organizações. (Gianesi (1994, p.30);
Schmenner
(1999, p.23)). ÍI 1
r i I
. , . , . - Í
-
QUALIDADE:
Qualidade e a totalidade de caractensticas deum
produtoou
serviço capazesi
de satisfazer as necessidades explícitas, implícitas e conveniências
do
consumidor, tflomando-oaceitável plenamente por sua elevada adequação ao uso.(Lamprecht (1994, p.I:š); Garvin
(1992), Iuran (1990)).
-
GESTÃO
DA
QUALIDADE:
A
gestão da qualidade envolve coordenar o planejaimento eo
desenvolvimento das atividades
do programa
de Qualidade Total,acompanhar
sua implantaçãoI
e proceder a sua contínua avaliação, estimulando o envolvimento de todas as pessozas, áreas e
, . . . .
Í
setores nos esforços
que
sao feitos para direcionar os produtos e serviçosda
empresa parao
pleno atendimento dos clientes. (Paladini (1994, p.53)).
-
FERRAMENTAS PARA
A
MELHORIA
DA
QUALIDADE:
As
ferramentias para amelhoria da qualidade são as técnicas e
modelos
desenvolvidos para a implaiitação de melhorias da qualidade, envolvendo desde técnicas isoladas a programas integrados de controle e gerenciamento da qualidade. (Juran (1993), Fitzsimmons (2000)).-
AVALIAÇÃO
DA
QUALIDADE:
A
avaliação da qualidade consiste na coleta eo
registrodas informações claras, precisas e acessíveis acerca dos atributos
ou
variáveis relevantes,em
um
procedimento de avaliação dos processosou
operaçõesque
tem algum
reflexo naqualidade. (Paladini (1994, p. 164)).
-
QUALIDADE
PERCEBIDA
EM
SERVIÇOS:
A
qualidade percebida, por sero
serviço
imaterial e intangível, está mais relacionada à avaliação e percepção abstrata
do
que aoselementos específicos
do
serviço, sendo formada pela reação subjetiva dos indivídiios face a objetosou
eventos. Assim, a qualidade percebida é mais geralmente vistacomo
uniia atitude;em
outras palavras, a avaliação global que o consumidor efetuada
oferta de ur!n serviço.(Rodrigues (2000),
Gronroos
(1994, p.48); Albrecht (1992, p.39); Moreira (1996, p.i59)).-
AVALIAÇÃO
DA
QUALIDADE
EM
SERVIÇOS:
A
avaliação da qualidadeenii serviços,
por ser ela baseada
na
qualidade percebida, fonnada pela reação subjetiva dos individuos, nãose presta a medidas quantitativas diretas,
embora
estaspossam
ajudarem
alguns casos. Destaforma, os fatores de qualidade
devem
sermedidos
através de julgamentosde
adeqziação, sejade elementos internos, seja de clientes. (Albrecht (1992, p. 165);
Denton
(1990, p.100)).Estes conceitos apresentados acima
fundamentam
omodelo
a ser desenvolvido e osI
seus elementos perrnitem a proposição de
novos
conceitosque
se estruturamqomo
base¡
.-1 ,..4
2.1.2 Conceitos propostos
Os
conceitos apresentados a seguirformam
os principais elementos teóricosque
compõem
efundamentam
omodelo
proposto, desenvolvidoscomo
uma
seqüência dos elementos apresentados pelos autores e pesquisadoresdo
setor.-
CRITÉRIOS
ESPECÍFICOS:
são os critérios de avaliação da qualidade especgíficos paradetemiinado tipo de serviço, que levam
em
consideração suas peculiaridades e especšificidades.-
GRAU
DE
IMPORTANCIA
DOS
CRITERIOS:
éuma
medida
deavaliação nuinérica
que
compara
os ciitérios de avaliação da qualidade deum
serviço entre sicom
o
ribjetivo dedeterminar
uma
hierarquia de importância.-
GRAU
DE
SATISFAÇÃO
COM
O
SERVIÇO:
éuma
medida
de avaliaçãoque
mede
asatisfação
do
clientecom
a qualidadedo
serviço prestado através deuma
nota nuniiéricadada
I
ao critério pesquisado.
-
QUADRO
DE AVALIAÇÃO
DA
QUALIDADE
DO
SERVIÇO:
é o quadro que apresenta a importância dos critérios relacionada à satisfação obtida, resultando
em uma
nota final para cada critério eum
índice geral da qualidadedo
serviço.Estes conceitos
formam
a estnitura teóricado modelo
desenvolvido, pois são osI
elementos principais para estruturar a avaliação
da
qualidade percebida,ou
seja, os; criténos aI
serem avaliados, as duas avaliações que são feitas e
o
modo
de relacionar e apresentaro
I
resultado obtido.
2.2
A
Natureza
dos ServiçosA
classificação clássica divide a atividadeeconômica
em
agricultura, indústria de bens eserviços,
mas
não define
satisfatoriamente 0que
é “indústria de serviços”, jiáque
elacompreende
uma
ampla
gama
de atividades.Algumas
definições, segundoLamprécht
(1996,p.5), tentam propor que
o
setor de serviços sejam “indústrias cujaprodução
é intangível”,mas
muitos serviços
produzem
um
resultado tangível,o
que torna esta definição muitofi limitativa.Estes serviços variam, segundo
Lamprecht
(1996, p.6) “não somente na sua natiäireza,mas
também
numa
dimensão crucial...a extensão geográfica de sua respectiva esfera de iinfluência”,diferenciando, assim, a barbearia da esquina,
com
influência local,do
serviço nacional dePara Paladini (1995, p.57) os produtos
podem
ser divididosem
três categorias:“Bens
tangiveis, Serviços e Metodos”,
onde
os bens tangiveis se identificamcom
os prpdutos, osI
. . , . , _, . | .
serviços, se referem aos bens intangiveis
ou
° açoes desenvolvidas por terceirosem
I
atendimento a solicitações específicas de atividades a executar”, e os métodos, que dizem
!
respeito a “procedimentos lógicos desenvolvidos por terceiros,
ou
ainda, informaçõzes por elesI I
organizadas”.
A
diferenciação principal entre produtos e serviços encontra-seno
imodelo deinteração
com
0
cliente, cujas características são, para os produtos, “elevadonúmero
deatividades de suporte e
pequena
interação diretacom
o cliente”, e para os serviços“pequeno
número
de atividades de suporte e grande interaçãocom
o cliente”. Assim, para os iprodutos ainteração
com
0 cliente concentra-seem
vendas, marketing e assistência ao produto, enquantopara os seiviços o cliente participa
do
processo, estando inclusive fisicamente presente einteragindo
com
a produçãodo
serviço.ç
Para Possamai (1999, p.8)
uma
classificação inicialpode
serdada
por: bens duráveis,bens perecíveis e serviços:
“Bens
duráveis: são produtos usados durantealgum tempo
ecomprados
com
menor
freqüência;Bens
perecíveis: sãoconsumidos
mais rapidaniiente eem
geral de
uma
só vezou
com
poucas vezes de uso e Serviços: são beneficios ofertados decaracter intangível e que não implicam
em
propriedade dealguma
coisa.”Segundo
Schmeiirier (1999, p.l5) a melhor fomia de definir serviços é de formaresidual,
ou
seja, definindo-se o que ele não é, pois: “Fomialmente, o governo dEos EstadosUnidos define o
setor de serviçoscomo
residual,ou
seja, desvinculado da agriculšturaou do
setor industrial.”
Mas
esta definição é problemática porque existem serviços afgregados aprodutos,
como
treinamento e assistência técnica, e sen/içoscomo
o
fomecimentoi de energiaelétrica,
que depende
deuma
usina geradoraque
é maisuma
operação industrial de“fabricação” e distribuição de energia
do
queum
serviço puro.Na
própria indústria existem atividades indiretas que setornam
mais relevaiitesdo que
a mão-de-obra direta da produção, pois segundo
Schmemier
(1999, p.16) “l\/íjais e maisI
relevante é
o
8
erenciamento da força de trabalho indireta-
os en8
enlieiros de rbduto P . e deprocesso, os planejadores de produção, os especialistas
em
materiais e os inslpetores deZ
qualidade. Esse é
o
tipo de mão-de-obra que,em uma
indústria, é orientada para atividades desuporte
-
para serviços.”No
entanto, os sen/içosdevem
ser reconhecidos nãocomo
uma
atividade periférica,l
13
manufatureiro e de serviços, pois, segundo
Dorothy
Riddle,em
Fitzsimmons (2000)apud
l l r r õ - Serviços empresariais: consultoria, finanças, bancos. f i - Serviços comerciais: varejo, manutenção, consertos.
5
(Riddle, 1986), pode-se ter
como
exemplos de serviços:- Serviços de infra-estrutura: comunicações, transporte. - Serviços sociais/pessoais: restaurantes, saúde.
- Administração Pública: educação, governo.
Assim, segundo Fitzsimmons (2000, p.27):
“Em
uma
economia
complexaz, tanto osserviços comerciais quanto os de infra-estrutura funcionam
como
intermediárioês entre ossetores extrativista e manufatureiro e
também
como
canal de distribuição parao
cliente final.Serviços de infra-estnitura são
um
pré-requisito paraque
uma
economiai se torneindustrializada; portanto,
nenhuma
sociedadepode
avançarsem
estes serviços.”2.3
Operações de
ServiçosA
função de operações é aquela responsável por produzir os produtosou
serviçosque
a empresa comercializa
ou
oferece aos seus clientes.Segundo
Gianesi (1994, p.30)“É
a fiinção que provê produtosou
serviços aos clientes, envolvendo projeto, planejamento, controle e melhoriado
sistema.”Segundo Schmemier
(1999, p.23) “...a função de operaçõesem uma
empresa normalmente
responde porbem
mais dametade
dos postos de trabalho e dosativos fisicos.”
Sob
a ótica da gestão de operações, é importante identificar as especificidades dasoperações de serviços (que
podem
ser encontradasem
diferentes grausem
qualquer empresa)que
afetam sua gestão,tomando-a
distinta da gestão de manufatura.As
especificidades maisrelevantes, para Gianesi (1994, p.32), referem-se ai
0 - Presença e participação
do
cliente;à
-
Produção
econsumo
simultâneos,com
a conseqüente impossibilidade de se .estocaremserviços,
tomando
a capacidade perecívelno
tempo;- Intangibilidade,
ou
seja, a impossibilidade de mensurar fisicamenteo
serviço.F
itzsimmons (2000, p.46) inclui algumas características a esta relaçãocomo:
I - Escolha
do
local ditada pela localização dos clientes: o cliente e o prestadorde serviços
›
-
Economias
de escala limitadas:como
normalmente 0 deslocamentodo
cliente e necessario, Ia área geográfica adjacente limita o
número
de clientesem
potencial.- Controle de serviços descentralizados:
como
os serviços não são executadosem
um
ambiente controlado
como
na indústria,o
controle deve ser realizado pelo próprioI l .
profissional que interage
com
o cliente,podendo
a empresa,no
máximo
padronizar oprocesso de atendimento. 5
- Intensidade
do
trabalho:em
serviços, o trabalhoé,
em
geral, voltado mais parajas pessoasI
que para os produtos, ocorrendo o problema
do
envelhecimento das habilidades da força. . _, . I ,
de trabalho,
o
que exigeo
desenvolvimento de padroes eo
treinamento continuo dosI
fimcionários.
- Dificuldade na avaliação dos resultados: é inútil contabilizar o
número
declienteis servidos,
pois não leva
em
conta a singularidadedo
serviço prestado etampouco
a vaiialbilidadeda
. . ~ .
. . p ,
demanda.
Uma
forma de avaliaçao seria medir amudança
de cada cliente apos a concretizaçãodo
serviço,o que
é, muitas vezes, impossível.A
compreensão
das características principais dos serviços, assimcomo
a discussão decaracterísticas secundárias
ou
derivadas, é de fiindamental importância paracompreender
osfatores que influenciam o poder de competitividade
em
um
ambiente de serviços.Entendendo-se
que
existeenorme
variedade de serviços diferentes eque
os conceitosligados à gestão de suas operações não
podem
ser generalizados, buscou-seuma
cliassificaçãode processos de serviços as quais servirão de base para as várias análises seguinteis.
Em
uma
classificação proposta por Silvestro et al.,
em
Gianesi (1994)apud
(Silvestro et ali 1992), osserviços
podem
ser classificadosem
três grupos,conforme
os processosde
serviç‹:›: ServiçosProfissionais,
como
bancos, assessoria, serviços médicos e assistência técnica, geralmentez
. . ~ , . . . . |
relativos a
uma
alta qualificaçao tecmcado
profissional; Loja de Serviços,como
restaurante,hotelaria e o vare`o J
em
8 eral,onde
as mercadoriasou
instala Ç ões é Que
tem
P P a elpreponderante; e os Serviços de Massa,
como
transporte, cartão de crédito, co unicações,15
0 pessoas
' °*°=*“° “asim” r
.z,_‹,z _,- foi ,agf . «.-,«a›~.,,.fz1‹,§Í‹í~='‹zz»:v:1yz-zâzz\@2‹=:zZs.:zz-wzâ.
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fé ~zͧ1»š$š¡, ¿ê;í:sÉš« ‹szz*`.*i.~.-,.«-.-‹:€›S§.,;~aâíš-z§$g¿z>%¢$‹=>íâ%‹»wê»_;z(_ .-3. (hi:-;›~r».=‹.~:»;szf~?›~-f< s af»
` ' * = Y.“=~›~ Fsf.-,..z›= ` ~` . 5 =#››¿Êš›‹ =-e-aii -' ¬=,,-_... - ,à-<›:f§z.z*f:“.=':-.- z..§Ê3f`“z*--. z=:.!:f‹. ~¢Í'.~-Í? 1., , › -..~~;>Q"- -fmz .Egg ~;š=à3‹.;3*"-3'!'z~zt‹,'“¡2~. -V ^ . Y. «_ . ›f¬ '›z¡,aÊ~§§s¿<f;,. kg «- ‹1W°t . 1.o. ...aa .“,« ,E ,~ ,v . . › _ 1 " xa . - ~~-fz* 1::;';»§fš§z~ @,Ê'¡z'=zzz~_'á~=‹ â-§'ss›~e~z» sz» «âszzgâ ~f1§'§ê`ä~'¿'“f¿Í*gã¬~ ,tg m . =:-f: -.=~.*.~ J ›~ *oz ‹ . , M6; ff ” 7 z Ênfase em: ‹z‹ az .0‹wu%ef›m›2fl=°fi
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~ fêõší* f~'.~ ~:§‹§=- 5°'×°Wa"
<*°›- ^ 1 ~‹Qagxyzaqg ,-z”-if'-'-›\^' z' ' 4»"`¿`*L'e "`~ :
'~ÍÊ'~è‹'š` Qoonenalõzução -'i'1"“ 'W ° `
“'~~ ~ ' " -'
Õflüibflflmía !
Número de clientes processados por dia
em
uma unidade típicaFigura 1: Classificação dos Processos de Sewiço. (Gianesi, 1994, p. 44)
Ainda na figura 1, observa-se que esta classificação propõe utilizar seis dimensões:
“foco
em
pessoasou
equipamentos, grau de contatocom
o cliente, grau de personalizaçãodo
. . . , . !
serviço, grau de Julgamento pessoal dos funcionanos, foco
no
produtoou no
processo e frontojfice
ou back
room
como
fonte de valor adicionado.”O ~¬ __$____
CI
Para Gianesi (1994, p.47), a classificação apresentada na figura I é ltado
da
análise das principais dimensões de
um
processo de serviçoque
afeta aforma
de igestão desuas operações,
que
são: --
A
ênfasedada
a pessoasou
a equipamentono
processo;u
-
O
grau de contatocom
o
cliente;-
O
grau de participaçãodo
clienteno
processo; -O
grau de personalizaçãodo
serviço,-
O
grau de julgamento pessoal dos fimcionários;-
O
grau de tangibilidade dos serviços; *Um
conceito importante citadoem
Gianesi (1994, p.42) éo
da separação entre ofiont
I
oƒfice (onde se realizam atividades de linha de frente,
com
alto contatocom
o
cliente) eo back
room
(onde se realizam atividades de apoiosem
o contato diretocom
o cliente) de Lim sistema de operações de serviços, conforme apresentado na figura2.L? 0)
f -
,... .- -. .. ... .,.. .. ... .. ..v..¬, ..¬...,...~...-.. _.-. _ .- _ .... .. V ,..,›. .-_-....=.-....-..z~.¬.
'Cliente
tema
de
Operações
de
Serviço
l
. _ ._,__,, .¬fQ.,,,... _.,,,_`,,..¬,,.zzs,w,, ¬..¬¬.,z¬-... _
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salao de restaurante cozinha
de
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Figura 2: Operações de Serviços Divididas
em
FrontOffice
eBack
Room.(Gianesi, 1994, p.Já para
Schmemer
(1999, p.25) esta classificação inclui maisuma
categorial a “Fábricade Serviços”,
que contém
processoscom
intensidade de mão-de-obra relativamente baixa etambém
um
grau baixo de interaçãocom
o
cliente, diferentemente da loja de serviços,onde o
z
grau de interação
com
o consurnidor aumenta, mantendo-seum
baixo grau de intensidade de\--›¬›«¬-
mão-de-obra,
conforme
apresentado na figura 3..-‹¬«.z-,= -..,._ , ..._.._z_;z=_z... ..v~. ...-_›'¬-~.-.Y _....
l . . _ . .
Grau de rrrteraçau ea c\|sl‹›m|2:1‹;éi‹_›
Baixo Alto
|3‹¬i×o Fábrica de serviços
9
Loja de serviços
t * Companhias .wëršesg v Hmgâilais
gi, ~ `|'ransoortadoms ~ Frmšlarin e mecanica
._ ~ Hotéis de automóveis ¡
ízrau de ç
t
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v Aspectos de \_-'areju ~ Arquilelos
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= bancárias
conrercizxis 1
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Figura 3: Matriz dos Processos de Serviços (Schmenner, 1999, p. 25)