ALTERAÇÕES PT Unida na diversidade PT. Parlamento Europeu 2020/2175(DEC) Projeto de parecer Derk Jan Eppink. PE660.

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AM\1218445PT.docx PE660.356v01-00

PT

Unida na diversidade

PT

Parlamento Europeu

2019-2024

Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários

2020/2175(DEC) 8.1.2021

ALTERAÇÕES

1 - 25

Projeto de parecer Derk Jan Eppink (PE660.355v01-00)

Quitação 2019: Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA)

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PT

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Alteração 1

Csaba Molnár, Jonás Fernández, Paul Tang Projeto de parecer

N.º 1

Projeto de parecer Alteração

1. Constata que, na opinião do Tribunal de Contas, as operações da Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (a «Autoridade») subjacentes às contas anuais relativas ao exercício de 2019 são, em todos os aspetos materialmente relevantes, legais e regulares;

1. Realça que, na opinião do Tribunal de Contas, as operações da Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (a

«Autoridade») subjacentes às contas anuais relativas ao exercício de 2019 são, em todos os aspetos materialmente relevantes, legais e regulares;

Or. en

Alteração 2

N.º 1-A (novo)

1-A. Saúda os esforços da Autoridade rumo a um regime de supervisão mais coordenado em todo o sistema financeiro europeu; sublinha o seu papel na

garantia de um mercado financeiro estável, bem integrado, eficiente e seguro; realça a importância da defesa dos

consumidores na União através da promoção da justiça e transparência nos mercados de produtos e de serviços financeiros, e aguarda com expectativa receber uma atualização sobre medidas tomadas no futuro neste sentido, incluindo igualmente as respostas aos desafios da digitalização da economia e medidas de sustentabilidade;

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PT

Alteração 3

N.º 1-B (novo)

1-B. Saúda as novas medidas da Autoridade com vista a uma maior defesa dos consumidores, nomeadamente as visitas bilaterais aos países centradas nas questões de conduta, o apoio das

autoridades nacionais competentes e o desenvolvimento de plataformas de cooperação com ênfase em questões transfronteiras, a fim de fazer face à necessidade de uma supervisão mais estreita em determinados Estados-Membros para, dessa forma, resolver vulnerabilidades nos mercados de seguros e defender os consumidores contra

práticas desleais de companhias de seguros multinacionais;

Or. en

Alteração 4

Csaba Molnár, Jonás Fernández, Marc Angel, Paul Tang Projeto de parecer

N.º 1-C (novo)

1-C. Sublinha o dever do sistema financeiro em responder adequadamente aos desafios à sustentabilidade financeira, ao Pacto Ecológico Europeu e ao Acordo de Paris;

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PT

Alteração 5

Csaba Molnár, Jonás Fernández, Marc Angel, Paul Tang Projeto de parecer

N.º 1-D (novo)

1-D. Realça a importância de uma administração europeia aberta, eficiente e independente para todas as agências europeias e para toda a União; a este respeito, congratula-se com a revisão das normas éticas da EIOPA, ainda pendente de aprovação pela Comissão, e saúda o trabalho da EIOPA com vista a uma cooperação mais estreita com outras agências, recordando, no entanto, a necessidade de um quadro jurídico unificado para abordar estas questões;

Or. en

Alteração 6

N.º 2

2. Partilha a observação do Tribunal de que, para compensar a escassez de lugares, a Autoridade recorre a consultores e a pessoal temporário, o que pode

comportar riscos se um número demasiado reduzido de pessoal qualificado é obrigado a supervisionar o trabalho complexo de contratantes externos, assim como litígios em matéria contratual;

2. Em geral, congratula-se com os esforços empreendidos pela EIOPA com vista a uma maior eficiência no seu processo de recrutamento, nomeadamente através da coordenação das ferramentas existentes noutras instituições e

autoridades da UE; partilha a observação do Tribunal de que, para compensar a escassez de lugares, a Autoridade recorre a consultores e a pessoal temporário, o que pode comportar riscos se um número demasiado reduzido de pessoal qualificado é obrigado a supervisionar o trabalho complexo de contratantes externos, assim como litígios em matéria contratual; constata as melhorias recentes

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PT

decorrentes da reafetação de recursos humanos de tarefas regulamentares para tarefas de supervisão e entende que as tarefas regulamentares aumentarão no futuro próximo com as iminentes revisões regulamentares importantes, o que

levantará ainda mais desafios de

estruturação; congratula-se ainda com os esforços recentes com vista a uma política de pessoal com um maior equilíbrio de género;

Or. en

Alteração 7

Gunnar Beck, Marco Zanni, Antonio Maria Rinaldi, Valentino Grant, Francesca Donato

Projeto de parecer N.º 2

comportar riscos se um número demasiado reduzido de pessoal qualificado é obrigado a supervisionar o trabalho complexo de contratantes externos, assim como litígios em matéria contratual;

comportar riscos se um número demasiado reduzido de pessoal qualificado é obrigado a supervisionar o trabalho complexo de contratantes externos, assim como litígios em matéria contratual; insta a Autoridade a garantir que os contratos evitam toda e qualquer confusão entre a aquisição de serviços e a contratação de trabalhadores temporários;

Or. en

Alteração 8 Stasys Jakeliūnas

em nome do Grupo Verts/ALE Projeto de parecer

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PT

2-A. Recorda a sua resolução, de 16 de janeiro de 2020, sobre instituições e órgãos da União Económica e Monetária: prevenir conflitos de interesses após o exercício de cargos públicos; apela à Autoridade para que garanta que os seus procedimentos internos para lidar com conflitos de interesses estão em

conformidade com as recomendações da Provedora de Justiça Europeia na sequência do inquérito realizado à passagem do diretor executivo da EBA para um grupo de interesses financeiro, caso não estejam em plena conformidade; solicita ainda à Autoridade que considere prorrogar o período de incompatibilidade obrigatório de 12 meses para os quadros que estejam a ponderar mudar-se para um cargo que possa dar origem a

conflitos de interesses após o exercício de cargos públicos;

Or. en

Alteração 9

Isabel Benjumea Benjumea, José Manuel García-Margallo y Marfil, Andreas Schwab, Eva Maydell, Sirpa Pietikäinen, Inese Vaidere, Danuta Maria Hübner

Projeto de parecer N.º 2-A (novo)

2-A. Considera que as

responsabilidades das autoridades têm aumentado progressivamente desde a sua criação; constata que os aumentos do orçamento devem ser graduais e

contínuos ao longo do tempo em função do aumento de competências; considera que as responsabilidades futuras

decorrentes, entre outros fatores, da estratégia de financiamento digital, bem como o exercício de responsabilidades na

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PE660.356v01-00 8/15 AM\1218445PT.docx

PT

luta contra o branqueamento de capitais, exigem a adaptação do financiamento das autoridades;

Or. es

Alteração 10

Isabel Benjumea Benjumea, José Manuel García-Margallo y Marfil, Andreas Schwab, Eva Maydell, Sirpa Pietikäinen, Danuta Maria Hübner

Projeto de parecer N.º 2-B (novo)

2-B. Sublinha que, em certos casos, os mandatos adotados no nível 1 da

legislação não têm em conta os prazos mínimos necessários para as autoridades realizarem o trabalho necessário para desenvolver e adotar medidas de nível 2, obrigando à reafetação de recursos e causando atrasos na aplicação de determinadas medidas;

Or. es

Alteração 11

Projeto de parecer N.º 2-C (novo)

2-C. Considera que a Autoridade deveria ter alguma flexibilidade no recrutamento do seu pessoal e na gestão dos seus recursos, uma vez que estes têm de responder às necessidades urgentes, precisas e técnicas dos setores

supervisionados;

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PT

Alteração 12

Gunnar Beck, Marco Zanni, Antonio Maria Rinaldi, Valentino Grant, Francesca Donato

3. Lamenta o facto de o orçamento não revelar totalmente a forma como foram calculadas as contribuições dos Estados-Membros da UE e da EFTA e que as contribuições dos Estados-Membros não tenham sido ajustadas para corresponderem aos valores reais das quotizações da Autoridade para o regime de pensões;

3. Observa que a repartição dos financiamentos para as contribuições dos Estados-Membros da EFTA é determinada pelo artigo 62.º do regulamento que cria a EIOPA; apela à Autoridade para que publique rapidamente uma explicação mais pormenorizada dos métodos aplicados para as contribuições da UE, das autoridades nacionais competentes e dos estados da EFTA e para que não aguarde pelo próximo documento único de programação;

Or. en

Alteração 13

N.º 3-A (novo)

3-A. Salienta a urgência de afetar recursos suficientes à Autoridade, para que esta possa realizar as tarefas que lhe foram incumbidas de forma adequada e eficiente;

Or. en

Alteração 14

(10)

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PT

4. Reconhece que a composição do Conselho de Supervisores parece adequada para lidar com as responsabilidades da EIOPA em matéria de regulamentação, mas menos com as suas funções de

supervisão; reitera a sua preocupação com o facto de as autoridades nacionais de supervisão terem uma influência

determinante no principal órgão de gestão da Autoridade, o que significa que estão em posição de decidir o âmbito de ação da Autoridade aquando do exame da sua própria eficácia (avaliações entre pares);

4. Reconhece que a composição do Conselho de Supervisores parece adequada para lidar com as responsabilidades da EIOPA em matéria de regulamentação, mas menos com as suas funções de

supervisão; reitera a sua preocupação com o facto de as autoridades nacionais de supervisão terem uma influência

determinante no principal órgão de gestão da Autoridade, o que significa que estão em posição de decidir o âmbito de ação da Autoridade aquando do exame da sua própria eficácia (avaliações entre pares); sublinha que a falta de recursos impede a Autoridade de cumprir os seus deveres com independência face aos Estados-Membros4-A_;

_________________

4-A_{Ver Relatório Especial do Tribunal de}

Contas: «Em todas as suas atividades, a EIOPA depende em larga medida da cooperação com as ANC [autoridades nacionais competentes], mas nem sempre obtém pleno apoio destas.(...) Com apenas 20 efetivos a trabalhar nas questões da supervisão e mais sete em questões conexas, a EIOPA enfrenta um verdadeiro desafio no que se refere à execução de um vasto leque de tarefas complexas que são da sua

responsabilidade.»

https://www.eca.europa.eu/Lists/ECADoc uments/SR18_29/SR_EIOPA_PT.pdf

Or. en

Alteração 15

(11)

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PT

N.º 4-A (novo)

4-A. Sublinha que ainda há muito trabalho a fazer para conjugar as funções reguladoras com o aumento das funções de supervisão; considera que são

necessários mais esforços em termos de orçamento e de recrutamento de pessoal, de governação da gestão e de

procedimentos, a fim de promover a convergência da supervisão e assim contribuir para o mercado único;

Or. es

Alteração 16

Isabel Benjumea Benjumea, José Manuel García-Margallo y Marfil, Andreas Schwab, Markus Ferber, Sirpa Pietikäinen, Danuta Maria Hübner

Projeto de parecer N.º 4-B (novo)

4-B. Considera que a Autoridade deve ter em conta os novos desafios digitais e de sustentabilidade; considera que o cumprimento dos objetivos estabelecidos e a sua integração no quadro regulamentar e de supervisão devem estar sempre em consonância com o reforço do mercado, sem prejudicar a sua competitividade e sem sobrecarregar excessivamente os intervenientes, nomeadamente os

pequenos e médios operadores; considera que a supervisão da implementação desses objetivos deve ser acompanhada da

disponibilização de recursos suficientes; Or. es

Alteração 17

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PT

Eva Maydell, Markus Ferber, Sirpa Pietikäinen, Danuta Maria Hübner Projeto de parecer

N.º 4-C (novo)

4-C. Assinala que a Autoridade, no exercício das suas atividades, deve assegurar o cumprimento do direito da União, o respeito pelo princípio da proporcionalidade e a observância dos princípios fundamentais que regem o mercado interno;

Or. es

Alteração 18

Projeto de parecer N.º 4-D (novo)

4-D. Entende que a combinação da experiência público-privada entre os seus cargos é positiva para a Autoridade; considera que devem ser estudados sistemas para encorajar a atração de talentos do setor privado para o setor público e vice-versa, com precauções mínimas que promovam a independência de ambos os setores; considera que a aplicação das regras neste domínio deve ser supervisionada por organismos comuns da União e deve ter em conta as circunstâncias específicas de cada caso;

Or. es

Alteração 19 Marcus Ferber

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PT

Projeto de parecer

N.º 5-A (novo)

5-A. Observa que, à medida que o volume de trabalho da Autoridade passa cada vez mais de tarefas regulamentares para a execução e aplicação do direito da União, é necessário reafetar internamente os recursos orçamentais e pessoais; salienta que uma atenção estrita ao mandato conferido pelo legislador europeu assegurará uma utilização mais eficaz e mais eficiente dos recursos;

Or. en

Alteração 20 Marcus Ferber Projeto de parecer N.º 5-B (novo)

5 b. Salienta que o princípio da proporcionalidade deve ser um princípio orientador do trabalho da Autoridade;

Or. en

N.º 6-A (novo)

6-A. Exorta a Autoridade a fazer face aos desafios sistémicos de longo prazo decorrentes da situação de taxas de juro reais baixas, especialmente pertinentes

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PT

para os regimes de pensões financiados, para alguns seguros de vida e produtos de investimento baseados em seguros, e a indagar sobre soluções potenciais ao nível da UE que pudessem beneficiar os

consumidores/investidores e garantir a estabilidade financeira dos prestadores de serviços;

Or. en

Alteração 22

Stéphanie Yon-Courtin, Gilles Boyer, Ivars Ijabs Projeto de parecer

N.º 6-A (novo)

6-A. Insta a Autoridade a inspirar-se nos pareceres publicados pelo Comité de Ética do BCE sobre os casos de conflitos de interesse e sobre o desempenho de funções remuneradas após a cessação do mandato, de modo a aumentar a

transparência no que se refere a possíveis conflitos de interesse e a tais funções;

Or. fr

N.º 6-B (novo)

6-B. Solicita à Autoridade que aborde de forma pró-ativa as questões de

sustentabilidade e heterogeneidade dos regimes de pensões com financiamento privado na UE de forma a proteger os consumidores/investidores e a integridade

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PT

do mercado;

Or. en

Alteração 24

N.º 6-B (novo)

6-B. Insta a Autoridade a inspirar-se nas iniciativas do BCE para propor programas internos que visem a promoção das mulheres e uma maior diversidade do seu pessoal;

Or. fr

Alteração 25

N.º 6-C (novo)

6-C. Saúda a intenção da Autoridade de publicar, no âmbito da nomeação do seu presidente, uma lista resumida que inclua, pelo menos, uma mulher e um homem;