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Palimpsests: dialogues between literature and religion

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Academic year: 2020

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APRESENTAÇÃO

PALIMPSESTOS - DIÁLOGOS

ENTRE LITERATURA

E RELIGIÃO

* Recebido em: 00.00.2017. Aprovado em: 00.00.2017.

** Doutor em Teoria Literária (UNESP/São José do Rio Preto). Pós-Doutor em Estudos Literários (UFMG). Docente da UFG. E-mail: jorgeufg@bol.com.br

*** Doutora em Filosofia/Teologia pela Universität Kassel (Alemanha). Pós-Doutora em Ciências Humanas, Interdisciplinar (UFSC). Docente na PUC Goiás. E-mail: ivonirr@gmail.com

O

presente dossiê, Literatura e Religião, propõe construir um campo dialógico crítico sobre a capacidade humana relativa à produção e recepção de dispositivos literários, bem como sobre compreensões e coexistências em contextos de religio-sidades dispostas em/por cronotopos nos campos de nossas multiculturas.

Representações e expressões poéticas, simbolizações, tradições e práticas variadas que significam e ressignificam constantemente nossas vidas, na tentativa de explicarem nossas origens, bem como os fundamentos de nossos ethos diversos, múltiplos e conectados são pers-pectivados no conjunto de estudos e pesquisas que conformam nosso dossiê.

Sistemas de crenças são colocados, pois, em relação de síntese conjuntiva quanto ao propósito de leituras, releituras, ligações e religações intrinsecamente de cunho coletivo que aborde valores e estéticas em conjunto com a salutar razão prática.

No plano de agenciamentos enunciativos de modalidade escrita, aqui preponde-rantes, pensamos no caráter propedêutico e estético engajado que tal temática suscita. Para isso, seguimos Bloom (2001, p. 17) quanto a esse alvo, o da leitura individual, coletiva e de dialogismo crítico:

Caso pretenda desenvolver a capacidade de formar opiniões críticas e chegar a avaliações pessoais, o ser humano precisará continuar a ler por iniciativa própria. Como ler (se o faz de maneira proficiente ou não) e o que ler não dependerá, inteiramente, da vontade do leitor, mas o porquê da leitura deve ser a satisfação de interesses pessoais. Seja apenas por divertimento ou com algum objetivo específico, em dado momento, passamos a ler apressadamente. Os indivíduos que, por iniciativa própria, lêem a Bíblia, talvez

consti-JORGE ALVES SANTANA** IVONI RICHTER REIMER***

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tuam exemplos mais evidentes de leitura com objetivo específico do que os leitores de Shakespeare; no entanto, a busca é a mesma. Uma das funções da leitura é nos preparar para uma transformação, e a transformação final tem caráter universal.

Um ponto de encontro, quando “a busca é a mesma”, é nossa preparação para trans-formações psicossociais e culturais. Essas transtrans-formações nos colocam no seio da imbricação entre processo formativo pessoal em franca constituição sociocultural ampliada. Dessa forma, acreditamos que simbolizações semióticas recriam (e ao mesmo tempo são recriadas) por essas duas dimensões propostas por este dossiê. Literatura e Religião são dois dispositivos culturais mais formadores e lastreadores de nossas multiculturas. Via textualizações escritas, como é o presente contexto, estão estruturadas por aquilo que Genette (2010) denomina por trans-textualidade. Para esse pensador de narrativas e de multiculturalidades, esse princípio básico, que diz respeito à ontologia relacional, começa em um plano estético, porém estende-se aos demais dispositivos institucionais formadores de nosso tecido social. Segundo ele:

O objeto da poética, como de certa forma eu já disse, não é o texto, considerado na sua singularidade (este é, antes, tarefa da crítica), mas o arquitexto, ou, se preferirmos, a arquitextualidade do texto (como se diz, em certa medida, é quase o mesmo que a “literariedade da literatura”), isto é, o conjunto das categorias gerais ou transcendentes – tipos de discurso, modos de enunciação, gêneros literários, etc. – do qual se destaca cada texto singular. Eu diria hoje, mais amplamente, que este objeto é a transtextualidade,

ou transcendência textual do texto, que definiria já, grosso modo, como ‘tudo que o coloca em relação, manifesta ou secreta, com outros textos’ (GENNETE, 2010, p. 13-4, grifo nosso). Baseando níveis de discursividade tais como o intertexto, o paratexto, o metatexto, o hipertexto e o arquitexto, é nessa esfera maior da transtextualidade que acreditamos estarem as simbolizações e atitudes capazes de nos oferecer corpus necessários e pragmáticos para pen-sarmos, mesmo que com certa provisoriedade, as complexas relações entre Literatura e Reli-gião, propiciadoras de certa espiritualidade existencial. Por espiritualidade também acompa-nhamos as reflexões da última fase dos estudos e pesquisas foucaultianos. Aquela pertinente aos cuidados de si e dos outros, pesquisados desde os mundos greco-romanos antigos até o corolário que isso acarreta em nossa época contemporânea. Vejamos como Foucault (2010, p. 19-20) pontua a moldura e certos aspectos dessa espiritualidade:

Creio que poderíamos chamar de “espiritualidade” o conjunto de buscas, práticas e ex-periências tais como as purificações, as asceses, as renúncias, as conversões do olhar, as modificações de existência, etc., que constituem, não para o conhecimento, mas para o sujeito, para o ser mesmo do sujeito, o preço a pagar para ter acesso à verdade.

“Conversões de olhar” e “modificações de existência” são processos e vetores huma-nos que também objetivamos ao propor um diálogo complexo, relativamente polêmico e até mesmo iconoclasta em relação aos dois dispositivos multiculturais em disposição de estudos e de pesquisas. Nesse quadro, ficamos atentos à abertura para quantas possibilidades de her-menêuticas forem necessárias, sensibilizados preponderantemente pelas camadas de historici-dades que tais corpus exigem. Quanto a isso, lembramos de um recorte do trabalho que Paul

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Ricoeur (1990) faz sobre essa questão, tendo em mente que as textualidades pesquisadas já fazem parte de um tempo que mesmo conectado com as convivências de nosso hic et nunc, já pertencem a um tempo que temos de resgatar/reinventar pelo complexo exercício de leitura. Para Ricoeur (1990, p. 23):

Antes da questão de como compreender um texto do passado, deve-se colocar uma questão prévia: como conceber um encadeamento histórico? Antes da coerência de um texto, vem a da história, considerada como o grande documento do homem, como a mais fundamental expressão da vida. O que hoje chamamos de historicismo num sentido pejorativo, exprime inicialmente um fato de cultura, a saber, a transferência de interesse das obras-primas da humanidade sobre o encadeamento histórico que as transportou.

No campo das pesquisas dos Estudos Literários, ao lado dessa pontuação ricoeu-riana, também nos lembramos das lições práticas formuladas por Eagleton (2006, p. 18-9), que alia estética às necessidades de intervenção concreta nos contextos vivenciais por parte de autores, de representações, de expressões, e das salutares desconstruções/construções semân-ticas das leitoras e dos leitores:

O fato de sempre interpretarmos as obras literárias, até certo ponto, à luz de nossos próprios interesses - e o fato de, na verdade, sermos incapazes de, num certo sentido, interpretá-las de outra maneira - poderia ser uma das razões pelas quais certas obras literárias parecem conservar seu valor através dos séculos. Pode acontecer, é claro, que ainda conservemos muitas das preocupações inerentes à da própria obra, mas pode ocorrer também que não estejamos valorizando exatamente a ‘mesma’ obra, embora assim nos pareça.

Os marcadores existenciais e socioestéticos dos corpus dispostos nesse dossiê serão capazes de nos oferecer, então, tanto panoramas quanto contextos singularizados para nossas épocas contemporâneas, nas quais as temáticas elencadas pretendem preencher. Uma das ca-racterísticas destacadas de tais marcadores talvez seja certo inacabamento de postura perante tais assuntos e seus desdobramentos/deslocamentos. Um certo devir parece ser a constante desses estudos que juntamos.

Os artigos reunidos pressentem, em seus exercícios de estudos e de pesquisa sobre religiosidades e representações e expressões literárias, mais que um processo de debruçar-se sobre universos inter-relacionados arquivados pelas tradições multiculturais; eles também se movem no intuito de atualizar, de reconstruir tais tradições no âmbito da escrita literária e dos demais fatos culturais pertinentes à religiosidade. Como Deleuze (1993, p. 11) escreve:

Escrever é uma questão de devir, sempre inacabado, sempre a fazer-se, que extravasa toda a matéria vivível ou vivida. É um processo, quer dizer, uma passagem de Vida que atravessa o vivível e o vivido. A escrita é inseparável do devir: ao escrevermos, devimos-mulher, devimos-animal ou vegetal, devir molecular, devir-imperceptível.

Por metodologia de pesquisas multiculturais, como pontuamos sistematicamente nessa apresentação de dossiê, valemo-nos, entre outras, das reflexões de Culler (2007, p. 48-9), quando ele nos aponta que:

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Em sua concepção mais ampla, o projeto dos estudos culturais é compreender o funcio-namento da cultura, particularmente no mundo moderno: como as produções culturais operam e como as identidades culturais são construídas e organizadas, para indivíduos e grupos, num mundo de comunidades diversas e misturadas, de poder do Estado, indús-trias da mídia e corporações multinacionais. Em princípio, então, os estudos culturais incluem e abrangem os estudos literários, examinando a literatura como uma prática cultural específica.

Aqui, pois, os estudos literários estão, em relação recíproca, perspectivados, pelos estudos sobre religiosidades, sejam de cunho macro institucionalizado, portanto em dinâmi-ca históridinâmi-ca, sejam dispostos de modo microinstitucional. De forma estendida, pensamos o fenômeno da religiosidade, em seus aspectos de variabilidade e de múltiplas sistematizações de simbolizações e de convivências, com Eliade (1997; 1996; 1978), quando esse pensador nos ensina que:

O Sagrado manifesta-se sempre como uma realidade diferente das realidades naturais. É certo que a linguagem exprime ingenuamente o tremendum, ou a majestas, ou o

myste-rium fascinans mediante termos de empréstimos ao domínio natural ou à vida espiritual

profana do homem, mas sabemos que essa terminologia análoga se deve justamente à incapacidade de exprimir o ganz andere: a linguagem apenas pode sugerir tudo o que ultrapassa a experiência natural do homem mediante termos tirados dessa mesma expe-riência natural (ELIADE, 1996, p. 16).

Simbolizações e práticas religiosas são dispostas, pois, naquela fronteira entre o que os dispositivos discursivos são capazes de representar, moldar e influenciar nossas vidas empíricas. Nesse sentido, Croatto (2010) ensina que as linguagens da experiência religio-sa transmitem, por séculos e milênios, imaginários e vivências significativas, capazes de transformar e (re)significar a vida e as relações na pessoa, entre pessoas e entre comuni-dades e culturas. Estas linguagens carecem, como todas, de inteligibilidade, portanto, de interpretações, releituras e reconstruções que, como nas origens da escrita, podem fazer sentido em cada atualidade. Na história interpretativa de textos sagrados, estes processos e procedimentos tem sido feitos, na ampla maioria das vezes, de formas conservadoras para consolidar um status quo que amplamente tem prejudicado e invisibilizado grande parte de protagonistas que se encontravam nas origens daquelas escritas, minorias qualitativas, representadas por pobres, mulheres, crianças (SCHÜSSLER FIORENZA, 2005; SCHOT-TROFF, 2008). Portanto, da desconstrução das escritas necessariamente fará parte a des-construção da sua história interpretativa e efeitual, na busca por compreensão do passado e reconstrução também hermenêutica do presente e, assim, quiçás, contribuir com trans-formações libertadoras de minorias qualitativas contemporâneas. A arte do convencimento permeia textos sagrados e suas interpretações, fazendo parte dos seus conteúdos e estética, intentando compreensão e adesão proativa na elaboração de valores e comportamento, sempre em dinâmica (re)construção.

Nessa altura, encontramos um dos pontos de contato com os paradigmas estéticos literários nos quais realidades factuais também se conformam pela potência estética. Potência essa que, para o pensador Guattari (1992, p.130-5), traduz-se como:

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A potência estética de sentir, embora igual em direito as outras potências de pensar filo-soficamente, de conhecer cientificamente, de agir politicamente, talvez esteja em vias de ocupar uma posição privilegiada no seio dos agenciamentos coletivos de enunciação de nossa época. [...] É evidente que a arte não detém o monopólio da criação, mas ela leva ao ponto extremo uma capacidade de invenção de coordenadas mutantes, de engendra-mento de qualidades de ser inéditas, jamais vistas, jamais pensadas. O limiar decisivo de constituição desse novo paradigma estético reside na aptidão desses processos de criação para se auto-afirmar como fonte existencial, como máquina autopoiética.

Por fim, lembramo-nos, em consonância com a reflexão foucaulteana destacada acima, do básico papel da leitora e do leitor, seja na recepção crítica que pode fazer, seja na ligação que faz de tais universos, literários e religiosos, com suas atitudes e interpes-soalidades:

Escritas e audiovisualidades [e tantas outras expressões e práticas multiculturais, entre as quais com destaque para literatura e religião] são artes que carecem de outra arte, que é a interpretação. Tanto uma como as outras se tornam mais dinâmicas no evento da recepção. O (re)encontro de si mesmo(a), a confirmação ou o questionamento de (pre) conceitos, as reflexões desencadeadas, o desconforto, a não-aceitação, a busca de argu-mentos outros, a satisfação, a vontade de continuar a pesquisa são algumas expressões dessa dinâmica (RICHTER REIMER, 2005, p. 437).

Interdisciplinaridades e coexistencialidades são, pois, dispostas no artigos que mon-tam esse dossiê, de representatividade interinstitucional e geopolítica amplas, com os seguin-tes estudos e pesquisas do presente dossiê:

Ricardo Santos David, em A literatura entre fronteiras: um estudo pela perspectiva semiótica de Greimas, parte do princípio de que as pesquisas semióticas greimasianas instru-mentalizam a leitora e o leitor para a compreensão dos universos narrativos. Pretende-se nesse exercício teórico-analítico “[...] fazer uma breve análise, visando a depreender o processo de valorização criativa, temática e figurativa na construção de narrativas literárias produzidas em zona fronteiriça por literatas de uma poética aqui nomenclaturada de literatura fronteiriça.” No seu escopo de verticalização de corpus estão produções da Sulamérica.

Elaine Neuenfeldt, em O poder das “filhas de Teu povo”: profecia de mulheres em Eze-quiel 13, 71-23, conta-nos sobre práticas de mulheres envolvidas no ato da costura de fios ao redor dos pulsos, fazendo véus e amarrando nós. O estudo trabalha “diferentes perspectivas com algumas perguntas norteadoras: Qual é a história da interpretação deste texto? O que são estas práticas mágicas, que designam sobre a vida e a morte? É isto profecia?”. Ela adentra aquele mundo com hermenêuticas e exegese feministas de libertação.

Jorge Alves Santana e Ivoni Richter Reimer, em Mobilidades transversais de Maria de Magdala em O evangelho segundo Jesus Cristo, refletem sobre as estratégias de composição da personagem Maria de Magdala, concretizadas pelo Prêmio Nobel de Literatura Portuguesa. Saramago construirá, nesse estudo, um epítome do lugar feminino, deslocando aspectos da tradicionalidade de suas leituras para contextos de nossas coexistencialidades psicossociais contemporâneas. Desta forma: “Saramago utiliza [de tais estratégias] para a produção de poderes transversais do feminino estendido, bem como os mecanismos de produção de

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sub-jetividades nômades e fronteiriças nesse campo literário que possui pragmáticas vinculações com os dispositivos culturais de variado espectro religioso”.

Sara de Castro Cândido, Návia Regina Ribeiro da Costa e Ruzileide Epifânio No-gueira, em O homem absurdo na filosofia camusiana e na poesia drummondiana: a linguagem

como fonte de (trans)formação, estudam relações entre Sentimento do Mundo, e a filosofia de Albert Camus, em O mito de Sísifo. As autoras apontam o “estar no mundo”, em sua passagem da condição ôntica para a ontológica. Sua metodologia baseia-se na pesquisa bibliográfica e em teorias sobre o texto poético e o filosófico de fundo fenomenológico, além das relações com certa vertente da Análise do Discurso de linha francesa e de linha anglo-saxã.

Salma Ferraz Oliveira, em O diabo na Máquina de Brincar, oferece-nos uma análise do livro A máquina de Brincar, de Paulo Bentancur. Análise na qual teremos aspectos de cer-ta “árvore genealógica do Diabo na Bíblia, na Literatura Ocidencer-tal, no Cinema, na Literatura Infantil (acessada por crianças).” Além disto, contribui com dados da metatextualidade dessa obra.

Elvira Livonete Costa, em A complexidade da palavra na obra de Guimarães Rosa

desvelada pela epistemologia de Michel Foucault, explora “o complexo sistema percorrido pelo ser puro e intransitivo da linguagem literária, apontado por Michel Foucault, a qual comanda os fluxos poéticos de Guimarães Rosa em ‘Ave, Palavra’”. Seu foco analítico abrange a criação linguística e o lirismo metaficcional, ocultando e desvelando, por vezes, a situação dos limites da linguagem que tal paradigma estético assume.

Sara Cristina Pagotto e José Terner, em Uma abordagem biográfica e literária frente a realidade e ficção em Os cantos de Maldoror, tratam da abordagem biográfica e literária de Os Cantos de Maldoror, de Isidore Ducasse. O escritor Lautrémont será iluminado, em sua biografia e em seus procedimentos linguísticos e literários no sentido de maior compreensão de suas transgressões multiculturais. Os estudiosos também tentam demonstrar a “noção de biografismo de Sérgio Vilas Boas e a teoria da realidade e da ficção analisada por Rogério Borges, conceitos estes que dialogarão com a obra literária em questão”.

Dialógica e interdisciplinarmente entregamos a você, leitora e leitor, os resultados de pesquisa e estudos aqui apresentados. Reiteramos nossa gratidão pela contribuição de au-toras e autores, bem como de pareceristas no processo da construção deste dossiê. Sabemos que assim, em conjunto, fortalecemos redes de comunicação e aprendizagem que se fazem relevantes para processos de transformação constante em nossas relações de vida. Desejamos boas leituras e reflexões!

Referências

BLOOM, Harold. Como e por que ler. Tradução de José Roberto O’Shea. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

CROATTO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa: uma introdução à fenome-nologia da religião. 3.ed. São Paulo: Paulinas, 2010.

CULLER, Jonathan. Teoria literária: uma introdução. Tradução de Sandra Vasconcelos. São Paulo: Beca Produções Culturais Ltda, 1999.

EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Tradução de Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

ELIADE, Mircea. Tratado de história das religiões. 3. ed Tradução de Fernando Tomaz e Natália Nunes. Porto: Edições ASA, 1997.

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_____. O sagrado e o profano: a essência das religiões. Tradução de Rogério Fernandes. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

_____. História das Crenças e das Ideias Religiosas. Tradução de Roberto Côrtes de Lacerda. Rio de Janeiro, RJ: Zahar Editores, 1978.

FOUCAULT, Michel. A hermenêutica do sujeito. Tradução de Márcio Alves da Fonseca e Salma Tannus Muchail. 3. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.

GENETTE, Gérard. Palimpsestos: a literatura de segunda mão. Tradução de Cibele Braga et al. 2. ed. Belo Horizonte: Viva Voz, 2010.

GUATTARI, Félix. Caosmose. Tradução de Ana Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão. São Paulo: Ed. 34, 1992.

REIMER, Ivoni Richter. Fazer e interpretar: artes e o potencial de transformar. Fragmentos de Cultura (Online), Goiânia, v. 25, n. 4, p. 437-439, 2015.

RICOEUR, Paul. Interpretação e ideologias. Tradução e apresentação de Hilton Japiassu. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990.

SCHOTTROFF, Luise. A caminho para uma reconstrução feminista da história do cristia-nismo primitivo. In: SCHOTTROFF, Luise; SCHORER, Sílvia; WACKER, Marie-Theres. Exegese feminista: resultados de pesquisas bíblicas na perspectiva de mulheres. Trad. Monika Ottermann. São Leopoldo: Sinodal/EST; São Paulo: ASTE, 2008. p.161-226.

SCHÜSSLER FIORENZA, Elisabeth. Jesus e a política da interpretação. Tradução de Adail Sobral. São Paulo: Loyola, 2005.

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