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Uma discussão do impacte do digital (dos computadores aos fluxos de informação em rede)

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(1)

Uma discussão do impacte do digital

(dos computadores aos fluxos de informação em rede)

Luis Borges Gouveia

lmbg@ufp.edu.pt

Aula aberta

PÓS GRADUÇÃO EM JORNALISMO ESPECIALIZADO, UFP/LUSA Universidade Fernando Pessoa, 23 de Abril de 2016

(2)

Sinopse

• 

Discussão do digital, enquanto transformador da

informação (meio, conteúdo e mensagem)

• 

Breve apresentação de conceitos da sociedade em

(3)

Nota prévia…

(4)
(5)

DOS MASS MEDIA AOS N-MEDIA

(6)
(7)

…E fora da escola?

Estudo sobre o tempo

gasto diariamente em

aQvidades de trabalho

não renumerado e em

lazer

Valores em

Minutos por dia

Source:

OECD based on data

from NaDonal Time Use

Surveys.

Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

(8)
(9)

A importância da imprensa local (EUA)

hIp://searchengineland.com/pew-internet-diving-into-how-we-access-local-news-94264

(10)

A penetração da Internet na obtenção

de informação local

(11)

Dos mass media aos n-media

The 2013 Edelman Trust Barometer is the PR firm’s 13th annual trust and credibility survey of 26,000 ordinary people with an oversample of 5,800 informed publics ages

(12)

As no[cias da morte do jornalismo são

manifestamente exageradas…

(13)

…sim, mas o digital tem impacte

Na tecnologia uDlizada e na economia associada…

(14)

O ^sico versus o digital

(dos átomos aos bits)

(15)

O fim (anunciado) do papel para os

jornais de no[cias

(16)
(17)

Novos modelos de negócio precisam-se

(18)

Dados EUA

DisposiDvos

móveis alteram a

relação com as

no^cias

A qualquer hora

Em qualquer lugar

(19)

Mudou o meio…

• 

Mas não o local

• 

Hábitos de gerir

tempo e ocupar o

espaço, não

parecem ser função

da tecnologia ou

mudar tão

facilmente

Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

(20)

Do um para muitos,

(21)
(22)

Cidadania é apenas limitada por cidania (ou como os

conceitos tem de ser colocados em contexto)

(23)

SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

(24)

Sociedade da Informação

Uma sociedade que

predominantemente uQliza o

recurso às tecnologias da

informação e comunicação

para a troca de informação

em formato digital e que

suporta a interação entre

indivíduos com recurso a

práQcas e métodos em

(25)

Sociedade da Informação

Uso intensivo de tecnologias de

informação e comunicação

Uso crescente do digital

Organização em rede

Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

(26)

Sociedade da Informação

Uso intensivo de tecnologias de

informação e comunicação

Uso crescente do digital

infra-estruturas

& acesso

processos

& formação

de

(27)

Uma ideia de mundo

Agora…

Sociedade da Informação

• 

Uso intensivo de computadores e redes

(do saber usar ao saber o que fazer com eles…)

• 

A informação que conta é digital

(a informação já não é o que era e vale pouco…)

• 

A organização que conta é a rede

(as hierarquias são uma simplificação num momento…)

O que significa?

Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

(28)

Dois aspetos essenciais

• 

Sustentabilidade

Como garanto a minha liberdade ou como o valor

gerado cobre o valor* absorvido

*(valor: económico, social, políDco e saDsfação)

• 

Soberania

(29)

Tempo e espaço

• 

Tempo

24/7 sempre ligado, sempre presente

MAS disponibilidade inteligente e bem gerida

AFINAL o tempo humano é limitado

• 

Espaço

em qualquer lugar, de qualquer forma

MAS como estar presente?

AFINAL a experiência é o memorável

Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

(30)

Estratégias facilitadas pelo digital

• 

Capacidade de projeção

– 

Chegar aos outros e exposição global

• 

Diferente e dinâmico

– 

Ter capacidade de capturar a atenção

• 

CriaQvo e inovador

– 

Ter capacidade de concreQzar valor

• 

Inclusivo e cumplice

(31)

O Contexto actual

(32)

O mundo em que vivemos

Queda do muro de Berlin Ataque às Torres Gémeas Crise financeira Crise económica e social

Nov, 1989 Set, 2001 Set, 2008 (?)Set, 2009/11

(33)

Digital: “ O rolo compressor ”

(34)

• 

O mundo está mudado

– 

Mais digital

– 

Mais compeQQvo

mas também:

– 

Menos previsível

– 

Com mais gente que conta

– 

Com mais necessidade de errar e menos tempo para o fazer

(35)

As promessas do digital

(36)

o DIGITAL

(37)

Uma viagem coleDva

(38)

Internet como um admirável mundo novo

• 

Aldous Huxley (1894-1963) defendeu que um mundo

de paraíso construído em torno da tecnologia não

pode consQtuir uma alternaQva válida para as pessoas

e as suas ligações emocionais (ele é a favor da

felicidade universal e não de uma verdade perfeita e

pura) –

hIp://www.huxley.net/

(39)

Algumas ideias deste mundo novo…

• 

Altamente conetado

• 

Opera em ritmo acelerado

• 

Em constante mudança

• 

Espaços de trabalho em mutação constante (de recreio

também?...)

• 

Fazer agora, em qualquer local, com a tecnologia

disponível, sem tomar tempo e com eficiência de recursos

• 

Ação tem de ser:

–  Orientada à colaboração –  Aprendizagem ao longo da vida –  Auto aprendizagem

• 

Estar preparado para:

–  ParQlhar, cocriar, ser criaQvo, reuQlizar e estar sempre ligado e com alta mobilidade, descartar Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

(40)
(41)

Menos computadores, mais gadgets

esforço / aprendizagem objectos inteligentes dispositivos móveis microcomputadores desktop, servidores portáteis minicomputadores mainframes computadores de médio porte supercomputadores custo / complexidade TEMPO Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

(42)

Onde está o computador!

Escondido na(s) rede(s)

e

Conetado por transações

e

Fluxos de dados

(43)

Implicações…

(44)

Do mundo analógico para o mundo digital

• 

Aprender

– 

analógico:

memorizar

para aprender

– 

digital:

esquecer

para aprender

• 

Trabalhar

– 

analógico:

tomar

tempo

para trabalhar

– 

digital: trabalhar

sem tomar tempo

(45)

Vários desafios

PRIVACIDADE e SEGURANÇA

Proteção de dados

Transparência

Domínio público

Domínio privado

Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

(46)

Vários desafios

PRIVACIDADE (e/ou) SEGURANÇA

Proteção de dados

Transparência

Domínio público

ONDE E

STÁ O V

ALOR?

(47)
(48)

SOCIEDADE EM REDE

(49)

Sociedade em rede

•  O conceito de sociedade em rede contempla um leque alargado de fenómenos que tem ocorrido a parQr da segunda metade do século XX e à escala global –  sucessor da pós industrialização, da sociedade da informação, do pós Fordismo, da pós-modernidade e/ou globalização •  Defende a prevalência da rede, em subsQtuição da hierarquia como o modo de organização mais comum, de os seres humanos interagirem em sociedade •  Defende o crescente uso do digital e da mediação de tecnologias que o proporcionam (tecnologias de informação e comunicação), que consQtuem a infraestrutura básica que serve de mediação quase que exclusiva, a um leque alargado de práQcas sociais, políQcas e económicas. Ver texto em hIp://www.slideshare.net/lmbg/memo-networkedsociety-lmbg

1

Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

(50)

Sociedade em rede

•  Segundo a formulação de Castells de 1998, a sociedade em rede é formada por redes de produção, poder e experiência, construindo uma cultura de virtualização nos fluxos globais que transcende o tempo e o espaço •  As insQtuições, pilares da sociedade, necessitam de se reorganizar de forma a dar resposta à expansão dos conceitos de tempo e espaço, de acordo com o digital que torna estes conceitos mais elásQcos e os transforma e mulQplica em diversas modalidades, muitas delas ainda em

2

(51)

Sociedade em rede

•  Conforme Castells defendeu em 1998, numa sociedade em rede, o poder e a falta de poder são função do acesso a redes e do controle dos seus fluxos (recursos, informacionais e financeiros) •  As redes consQtuem-se como portas de acesso onde se sucedem oportunidades sendo que, fora das redes, a sobrevivência é cada vez mais di^cil (ameaça) –  crise é precisamente a dupla conjugação das ameaças e oportunidades (pelo menos para os Orientais…) Ver texto em hIp://www.slideshare.net/lmbg/memo-networkedsociety-lmbg

3

Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

(52)

Sociedade em rede

•  Castells propôs em 1996 o espírito do informacionalismo enquanto éQca fundadora da empresa em rede –  resultado de muitas culturas e projetos, produto dos diversos intervenientes nas redes que a informam e são influenciados por ela, resultando em transformações organizacionais e culturais aceleradas •  Esta dinâmica consegue consQtuir uma força (com impacte) material na medida em que informa, força e molda as decisões económicas e até estratégicas da (vida) da rede

4

(53)

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

(54)
(55)

Governo e governação

• 

Governação (conceito empírico, 1995) e posteriormente

teórico…

• 

A direção do governo já não é suficiente

–  Necessário um outro modo de governar

• 

Processo de direção estruturado (insQtucional/técnico)

orientado à ação coleQva por via da cooperação

–  Produto da parQcipação, da sociedade e governo (que é dinâmico e negociado entre os seus atores) –  Na governação já não existe um actor central (processo de direção da sociedade em que interdependência, integração, coprodução e coresponsabilidade são aspetos constantes na ação) Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

(56)
(57)

Qual a força do digital para a mudança?

(58)
(59)

Transformação digital

•  Mudanças associadas com a aplicação de tecnologia digital em todos os aspetos da aQvidade humana •  A transformação digital pode ser encarada como a terceira fase de adoção do digital: –  Competências digitais –  Literacia digital –  Transformação digital •  O uso e exploração do digital possibilita novos Qpos de inovação e criaQvidade que alavancam os metodos tradicionais de aQvidade humana •  A força de trabalho tem de sofrer uma transformação do modo analógico para o digital •  Exige uma abordagem do responsável na organização pela informação (dos dados ao conhecimento) do estado modo de sobrevivência, para o estado de produtor de valor hIp://tarrysingh.com/2014/03/digital-transformaDon-simply-explained/ Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

(60)

A transformação digital como uma

segunda vaga de digitalização, após a

(61)

A situação em Portugal

(62)

E o resto do mundo?

• 

Suficientemente

–  Rápido –  Cómodo –  Próximo –  Eficiente –  Confiável

• 

Valor acrescentado

O que resulta de

(63)

Transformação digital

• 

Cinco tópicos a merecer a atenção

1.  Uma estratégia e direções claras: que produtos / que preços e que modelo de operação 2.  Uma visão clara do que os clientes pretendem: quais os canais a uQlizar / como tratar diferentes clientes / integrar as experiências analógicas e digitais 3.  As pequenas coisas e os pequenos detalhes contam: estão os dados à altura / existe infraestrutura para suportar o esforço / quais os requisitos não funcionais 4.  Vital a gestão dos requisitos: foram capturados todos os requisitos / está a tomada de decisão contemplada nos requisitos / quem é dono, documenta e testa os requisitos 5.  Envolvimento e adoção pelos stakeholders: estão envolvidas as pessoas certas / sabem as pessoas o que vão obter / gestão da mudança Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

(64)

Impacto da transformação digital:

transformação do negócio

(65)

Intensidade e transformação digital

hIp://www.frankwatching.com/archive/2013/10/16/digital-transformaDon-welke-bedrijven-vallen-van-de-markt/

(66)
(67)

EPÍLOGO PARA O USO DE REDES E

SISTEMAS COMPLEXOS

(68)

• 

Lidar com redes e o

digital

• 

Não é

– 

Bloquear

– 

Ignorar

– 

Conter

• 

Do comando e controle

à governança

(69)

Questão: quem comanda e controla?

(70)
(71)

Negócio Electrónico, Dez 2006. SPI – Principia. 160 pp. ISBN: 972 8589 62 X PDF em acesso livre hIp://www.spi.pt/negocio_electronico/documentos/manuais_PDF/Manual_I.pdf Gouveia, L. (2012). O Conceito de Rede face ao Digital e aos Media Sociais. MulDmed Revista do Reseau Mediterraneen de Centres D'Etudes et de FormaDon. Nº 1. Edições Universidade Fernando Pessoa, pp 85-103. ISSN: 2182-6552. PDF em acesso livre hIp://bdigital.ufp.pt/bitstream/ 10284/3371/1/gouveia_87-105.pdf

(72)

E ainda…

•  Gouveia, L. e Neves, J. (2014). O Digital e a Sociedade em Rede: contribuições para a importância de considerar a questão da (ciber)defesa. Revista do Departamento de Inovação, Ciência e Tecnologia (DICT). N. 5. Universidade Portucalense. Dezembro, pp 34-40. ISSN 1647-4023. texto disponível em hzp://bdigital.ufp.pt/handle/10284/4605 •  Gouveia, L. (coord). (2009). Modelos de Governação na Sociedade da Informação e do Conhecimento. Apresentação de Estudo APDSI. Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação. Texto disponível em hzp://www.apdsi.pt/uploads/news/id255/modelos%20de%20governa %C3%A7%C3%A3o_1047_20090421.pdf

(73)

Possui presença digital em hIp://homepage.ufp.pt/lmbg/ onde estão disponibilizadas diferentes formas de contato

Luis Borges Gouveia

Professor Associado com Agregação da Faculdade de Ciências e Tecnologia na Universidade Fernando Pessoa (Porto, Portugal) Agregado em Engenharia e Gestão Industrial pela Universidade de Aveiro e Doutorado em Ciências da Computação pela Universidade de Lancaster, Reino Unido. Autor de 15 livros e cerca de três centenas de trabalhos cien^ficos publicados nas suas áreas de especialidade Os seus interesses estão concentrados em como Drar parDdo do digital, dos computadores e das redes para melhorar a qualidade de vida das pessoas e organizações

Referências

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