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MATERIAIS TERROSOS QUE, QUANDO MISTURADOS COM A ÁGUA, APRESENTAM ALTA PLASTICIDADE ABNT: "As argilas são compostas por partículas coloidais de

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MATERIAIS CERÂMICOS

DEFINIÇÕES

PEDRAS ARTIFICIAIS

Materiais que substituem as pedras em suas aplicações ou têm aparência geral semelhante MATERIAIS DE CERÂMICAS

MATERIAIS DE CIMENTO

CERÂMICAS

PEDRAS ARTIFICIAIS OBTIDAS PELA MOLDAGEM, SECAGEM, E COZEDURA DAS ARGILAS OU DE MISTURA CONTENDO ARGILAS

GRANDE DURABILIDADE

ISOLANTES ELÉTRICOS E TÉRMICOS DUROS, MAS FRÁGEIS

AS ARGILAS

MATERIAIS TERROSOS QUE, QUANDO MISTURADOS COM A ÁGUA, APRESENTAM ALTA PLASTICIDADE

ABNT: "As argilas são compostas por partículas coloidais de diâmetro inferior a 0,005 mm, com alta plasticidade quando úmidas e que, quando secas, formam torrões dificilmente desagregáveis pela pressão dos dedos"

→ ARGILO-MINERAIS

→ FELDSPATOS (FUNDENTES) → SÍLICA LIVRE (AREIA)

→ ÓXIDO DE FERRO

ALUMINA LIVRE (ÓXIDO DE ALUMÍNIO)

→ SAIS DE SULFATOS E CARBONATOS DE CÁLCIO → MATÉRIA ORGÂNICA

ÁGUA DE CONSTITUIÇÃO

ÁGUA DE PLASTICIDADE OU ADSORVIDA

ÁGUA DE CAPILARIDADE, LIVRE OU DE POROS

TIPOS DE DEPÓSITOS DE ARGILA

(2)

TIPOS DE ARGILA → Argilas de cor de cozimento branca → Argilas refratárias

→ Argilas para a produção de grés → Argilas para materiais cerâmicos estruturais, amarelas ou vermelhas

PROPRIEDADES DAS CERÂMICAS

CONSTITUIÇÃO, COZIMENTO, PROCESSO DA MOLDAGEM, ETC.

Alta RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (1-30 MPa) POROSIDADEBaixa RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO: FRATURA FRÁGIL Alta DUREZA e RESISTÊNCIA AO DESGASTE

A resistência mecânica é um índice de qualidade do material

ABSORÇÃO DE ÁGUA OU POROSIDADE APARENTE

SUCÇÃO OU ABSORÇÃO INICIAL

Péssimos CONDUTORES ELÉTRICOS E TÉRMICOSBom ISOLANTE ACÚSTICO

Mas péssimo ABSORVENTE ACÚSTICO

DEGRADAÇÃO DAS CERÂMICAS  Muito duráveis, no entanto:

Agentes físicos: Umidade e vegetação Resistência ao fogo

Agentes químicos: Eflorescências

(3)

Classificação dos materiais cerâmicos usados na construção

1) Materiais cerâmicos secos ao ar

2) Materiais cerâmicos de baixa vitrificação 3) Materiais cerâmicos de alta vitrificação 4) Refratários

Classificação dos materiais cerâmicos segundo a norma ISO 10545:

Classificação ISO 10545

Absorção de Água

Equivalente em Português

Ia < 0,5 % porcelana

Ib 0,5-3,0 % grés

IIa 3,0-6,0 % semi-grés

IIb 6,0-10,0 % semi-poroso

III 10,0-20,0 % poroso

FABRICAÇÃO DA CERÂMICA

1. EXPLORAÇÃO DA JAZIDA

- Localização

- Topografia do local

- Características geológicas, profundidade máxima da barreira - Características do barro relacionadas com a aplicação

(4)

2. PREPARAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA E DA MASSA (1) SAZONAMENTO

(2) ELIMINAÇÃO DAS IMPUREZAS GROSSEIRAS (3) MACERAÇÃO: DESINTEGRAÇÃO, TRITURAÇÃO (4) LOTEAMENTO DO BARRO

(5) AMASSAMENTO E MISTURA

3. MOLDAGEM

DAR A FORMA DESEJADA À PASTA CERÂMICA ADICIONANDO MAIS ÁGUA

FACILIDADE DE MOLDAGEM CONSUMO DE ENERGIA

CONTRAÇÃO E DEFORMAÇÃO NA SECAGEM TEMPO DE SECAGEM

3-1. MOLDAGEM COM PASTA FLUÍDA

30-50 % DE ÁGUA “BARBOTINA”

PORCELANAS, LOUÇAS SANITÁRIAS, PEÇAS PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA E DE FORMATO COMPLEXO

3-2. MOLDAGEM COM PASTA PLÁSTICA MOLE (BRANDA)

(5)

3-3. MOLDAGEM COM PASTA PLÁSTICA CONSISTENTE (DURA)

15-25 % DE ÁGUA: PROCESSO DE EXTRUSÃO

(6)

CASO DAS TELHAS

3-4. MOLDAGEM A SECO OU SEMI-SECO

5-10 % DE ÁGUA: COMPACTAÇÃO COM PRENSAS (5 E 700 MPa) Simplicidade das operações

Produção em massa

Tempo de secagem reduzido

Muito boa qualidade (não tem bolhas)

Investimento elevado e limitação dos formatos

LADRILHOS, AZULEJOS, PISOS, REFRATÁRIOS, ISOLADORES ELÉTRICOS, TIJOLOS E TELHAS DE QUALIDADE SUPERIOR

4. SECAGEM

EVAPORAR A MAIOR QUANTIDADE POSSÍVEL DE ÁGUA ANTES DA QUEIMA E TORNAR A PEÇA SUFICIENTEMENTE RESISTENTE

PARA PODER SER MANUSEADA

É NECESSÁRIO CONTROLAR A VELOCIDADE DE SECAGEM PELO CONTROLE DA To

(7)

SECAGEM NATURAL

SECAGEM POR AR QUENTE-ÚMIDO SECADORES DE TÚNEL

5. COZIMENTO (QUEIMA)

TRANSFORMAÇÕES FÍSICAS, ALOTRÓPICAS, REAÇÕES NO ESTADO SÓLIDO E RECRISTALIZAÇÕES EM DIVERSOS

INTERVALOS DE TEMPERATURA TEMPERATURA DE QUEIMA

TEMPO DE PERMANÊNCIA NUMA TEMPERATURA DADA

Até 110ºC: evaporação do resto da água de capilaridade e amassamento

→ ≅ 200-300ºC: perda da água adsorvida: a argila se enrijece

400 - 800ºC: perda da água de constituição; combustão da matéria orgânica; decomposição da pirita FeS2 em óxido de

ferro Fe2O3; decomposição dos hidróxidos; transformação do

quartzo α em quartzo β

→ 800 – 950ºC: calcinação dos carbonetos; decompos. dos sulfetos → A partir de 950ºC: INÍCIO DA VITRIFICAÇÃO (OU SINTERIZAÇÃO)

COESÃO E RESISTÊNCIA PARA AS PEÇAS CERÂMICAS

POR REAÇÃO EM ALTA TEMPERATURA ENTRE ALGUNS DOS CONSTITUINTES DAS ARGILAS, FORMA-SE UM “VIDRO” LÍQUIDO

A BASE DE SÍLICA QUE AGLOMERA AS PARTÍCULAS MENOS FUSÍVEIS DANDO APÓS O RESFRIAMENTO DUREZA,

RESISTÊNCIA E COMPACTAÇÃO AO CONJUNTO

AS PROPRIEDADES DE UM ARTIGO CERÂMICO DEPENDE DA QUANTIDADE DE VIDRO FORMADO, QUE SERÁ ÍNFIMA NOS TIJOLOS COMUNS E GRANDE NAS PORCELANAS

(8)

FORNOS INTERMITENTES: cozimento de um lote de cada vez

Forno intermitente comum Forno intermitente de chama invertida

Forno de mufla Forno semi-contínuo

(9)

6. ESMALTAÇÃO

UM ESMALTE É UM VIDRADO CERÂMICO QUE SE APLICA EM PEÇAS NA FORMA DE UMA CAMADA HOMOGÉNEA

APLICAÇAÕ: PROCESSO DE BIQUEIMA PROCESSO DE MONOQUEIMA

IMPERMEABILIZAR, EMBELEZAR, AUMENTAR A RESISTÊNCIA MECÂNICA, AUMENTAR A RESISTÊNCIA AO DESGASTE, MELHORAR A HIGIENIZAÇÃO E A RESISTÊNCIA QUÍMICA

TRANSPARENTE, OPACO, BRILHANTE, FOSCO OU COLORIDOHOMOGENEIDADE (ESPESSURA, COR) AO LONGO DA PEÇAALTA RESISTÊNCIA ÀS VARIAÇÕES DE TEMPERATURA E

UMIDADE, SEM GRETAR

(10)

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE CERÂMICA

TIJOLOS COMUNS

Porosidade alta Superfícies ásperas

Fabricados com pequena prensagem (extrusão) Resistência à compressão 1,5-15 MPa

FABRICAÇÃO

ARGILAS SEDIMENTARES (das margens de rios e lagos)

PROCESSOS MAIS ECONÔMICOS POSSÍVEIS

(1) Limpeza do barro

(2) Moldagem com pasta plástica consistente (3) Secagem em grandes telheiros

(4) Cozimento a 900-1000 °C

TIJOLOS COMUNS FURADOS (BLOCOS)

DIMENSÕES VARIADAS, mas atenção:

X Blocos de 90 x 190 x 190 ⇒ 40 m2

de alvenaria X Blocos de 87 x 159 x 188 ⇒ 32 m2

de alvenaria + 12 % argamassa de assentamento

INSPEÇÃO E ENSAIOS E CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO

1. INSPEÇÃO GERAL: IDENTIFICAÇÃO E ASPECTO

1.1 IDENTIFICAÇÃO (PROCEDÊNCIA):

Em cada tijolo/bloco/telha deve constar: NOME DO FABRICANTE

CIDADE DE SUA FABRICAÇÃO NÚMERO DO LOTE

DIMENSÕES EM CENTÍMETROS

L (largura) x H (altura) x C (comprimento)

(11)

1.2 ASPECTO: VERIFICAÇÃO VISUAL: Trincas, arestas irregulares, cavidades, presença de corpos estranhos, furos, homogeneidade de cor

HOMOGENEIDADE DE COR

FACILIDADE DE CORTE: FRATURA DE GRÃO FINO HOMOGÊNEA E DE COR UNIFORME

RUIM BOM

(12)

CORES DESMAIADAS OU MIOLO ESCURO ⇒ MATERIAL CRU OU

(E) COM MATÉRIA ORGÂNICA NÃO OXIDADA

CORES MUITO CARREGADAS (brilho excessivo)

⇒ EXCESSO DE VITRIFICAÇÃO

Obs: SOM LIMPO (METÁLICO) ⇒ BOM COZIMENTO

SOM CAVO ⇒ TIJOLOS MAL COZIDOS

2. INSPEÇÃO POR ENSAIOS

2.1. CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS

- FORMA PARALELEPIPÉDICA QUASE PERFEITA

- PLANEZA DAS FACES

(13)

- REGULARIDADE DAS DIMENSÕES

Desvio máximo tolerado para cada dimensão: ± 3 mm

2.2. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

ABSORÇÃO DE ÁGUA ENTRE 8 E 22 %

2.3. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (saturado):

Orientação dos furos ?

(14)

- Furos na vertical: MÍNIMA DE 3 MPa

- Furos na horizontal: MÍNIMA DE 1,5 MPa:

OPCIONAL: EFLORESCÊNCIAS

TIJOLOS COMUNS MACIÇOS

CLASSIFICAÇÃO DA EB-19

NÃO RESPEITADA!

MODULAÇÃO RECOMENDA DAS DIMENSÕES

COMPRIMENTO / LARGURA / ESPESSURA: 4/2/1

(15)

ABSORÇÃO DE ÁGUA ENTRE 8 E 22%

EFLORESCÊNCIAS

TIJOLOS FURADOS X TIJOLOS MACIÇOS

ASPECTO MAIS UNIFORME, ARESTAS E CANTOS MAIS FIRMES, FACES PLANAS E MELHOR ESQUADREJADOS

Controle da qualidade da secagem e da queima mais fácil MENOS PESO POR UNIDADE DE VOLUME APARENTE

TRANSPORTE / MANUSEIO MAIS FÁCIL NO CANTEIRO

DIFICULTAM A PROPAGAÇÃO DE UMIDADE E FAVORECEM A DESSECAÇÃO DAS PAREDES

MAIOR ISOLAMENTO TÉRMICO

(16)

TIJOLOS APARENTES

PRODUTOS DE MELHOR QUALIDADE BOA APARÊNCIA

UNIFORMIDADE NA COR E DE TAMANHO MAIOR RESISTÊNCIA À ABRASÃO

menor absorção (8-15 %)

ARGILAS GORDAS ⇒ MAIOR GRAU DE VITRIFICAÇÃO

MENOR ABSORÇÃO (8-15 %)

TAVELAS

TIJOLOS USADOS NA FABRICAÇÃO DE LAJES MISTAS

TELHAS COMUNS

FABRICAÇÃO Barro mais fino e homogêneo do que p/ tijolos ⇒ Menor permeabilidade e maior resistência à flexão

MOLDAGEM Extrusão seguida por prensagemSECAGEM Mais lenta que para tijolos

⇒ Diminuir a deformação (barro usado mais fino) QUEIMA idem tijolos

A NORMA FIXA O SISTEMA DE ENCAIXE, O PESO, A ABSORÇÃO DE ÁGUA, A PERMEABILIDADE E A RESISTÊNCIA À FLEXÃO,

LIBERANDO A FORMA DAS PEÇAS À CONVENIÊNCIA DO FABRICANTE

(17)

1. IDENTIFICAÇÃO E ASPECTO

1.1 IDENTIFICAÇÃO (PROCEDÊNCIA):

Face inferior, gravada em alto ou baixo relevo: - marca do fabricante

- cidade de sua fabricação

1.2 ASPECTO VISUAL: Fissuras, cavidades, presença de corpos estranhos, furos, quebras, homogeneidade de massas e cor

ARESTAS FINAS E SUPERFÍCIES SEM RUGOSIDADES

COZIMENTO PARELHO, NÃO CONTER SAIS SOLÚVEIS

RUIM BOM

SOM METÁLICO

2. CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS

2.1 REGULARIDADE DE FORMA E DIMENSÕES

comprim. ≥ 50 cm ± 2 % comprim. < 50 cm ± 1 mm espessura ± 2 mm empenamento < 5 mm

2.2 EMPENAMENTO: < 5 mm

(18)

3. ENSAIOS

3.1 MASSA: < 3,0 kg

3.2 ABSORÇÃO DE ÁGUA: < 18 %

3.3 (IM)PERMEABILIDADE

24 horas: sem mancha

48 horas: manchas toleradas, mas sem gotejamento

3.4 CARGA DE RUPTURA À FLEXÃO (SATURADA): 70 kg

OBSERVAÇÃO: PROCESSO PARA VERIFICAR A QUALIDADE

(19)

TELHAS DE ESCAMAS (GERMÂNICA, URUGUAIANA)

TIPO CANAL COLONIAIS

TIPO CAPA-CANAL PAULISTA

TIPO CANAL ROMANAS TIPO CANAL PORTUGUESAS

TIPO TÉGULA TIPO PLAN TERMOPLAN

(20)

MANILHAS

TUBOS CERÂMICOS TIPO PONTA-BOLSA PARA CONDUÇÃO DE ESGOTOS SANITÁRIOS, REMOÇÃO DE DESPEJOS INDUSTRIAIS E

CANALIZAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS

VIDRADAS internamente e externamente ou só internamente

PROCESSO DE FABRICAÇÃO

- Barro bastante fusível ⇒ Alta vitrificação ⇒ Alta deformação - Moldagem por extrusão

- Esmaltação

EB-5 Grupo A: com vidrado interno e externo Grupo B: com vidrado só interno

Devem ter estrias circulares na superfície interna da bolsa e na parte externa da ponta lisa.

TUBOS COM BORRACHA

ENSAIOS (1) Resistência à compressão diametral (2) (Im)permeabilidade

(3) Absorção de água

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS

REVESTIR OUTROS MATERIAIS PROTEÇÃO E ACABAMENTO

(1) AZULEJOS: PLACAS DE LOUÇA BRANCA (FELDSPÁTICA) - de pouca espessura; 15x15 e 10x10 cm ou retangular

- vidrados na face externa ⇒ impermeabilidade e durabilidade - não vidrados na face interna (tardoz) e nas arestas

(2) LADRILHOS OU TIJOLEIRAS: TIJOLOS DE PEQUENA ESPESSURA PAVIMENTAÇÃO E REVESTIMENTOS

COMUNS (POROSOS): TIJOLEIRAS

PRENSADOS: LADRILHOS (ESPESSURA < 8 mm) LAJOTAS (ESPESSURA > 8 mm)

* Alto grau de vitrificação compactos e impermeáveis * Face interna (tardoz) rugorosidades e saliências * Alta resistência ao desgaste (pisos)

* Coloridos, com ou sem vidrado, com ou sem decoração

* PROCESSO DE FABRICAÇÃO

MOLDAGEM a seco, PRENSAGEM, QUEIMA a 1000-1200°C VIDRADO biqueima ou monoqueima

(22)

OBSERVAÇÃO: GRÉS PORCELLANATO

MATÉRIAS-PRIMAS DE GRANDE PUREZA COM QUEIMA A 1250O

C NÃO É ESMALTATO

QUASE IMPERMEÁVEL: ABSORÇÃO DE ÁGUA < 0,1 %

MAIOR RESISTÊNCIA ÀS MANCHAS E FACILIDADE DE LIMPEZA MAIOR RESISTÊNCIA QUÍMICA (LABORATÓRIOS E INDUSTRIAS) MAIOR RESISTÊNCIA À ABRASÃO (ÁREAS DE ALTO TRAFEGO)

RESISTÊNCIA MECÂNICA > RESISTÊNCIA DO GRANITO EXISTEM PEÇAS ESPECIAIS: RODAPÉS, ANTIDERAPANTE

RESISTÊNCIA À ABRASÃO DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO

(23)

PRINCIPAIS NORMAS PARA REVESTIMENTOS CERÂMICOS NORMAS INTERNACIONAIS ISO-DIS 10.545 E ISO-DIS 13.006

1.QUALIDADE SUPERFICIAL: presença de defeitos de fabricação: trincas, gretas, falta de esmalte, ondulações, depressões, furos, pontos, manchas, defeitos de decoração, cantos e arestas quebrados, diferenças de tamanho e de tonalidade.

Classe A: se verificar nenhum defeito a uma distância de 1 metro Classe C: se verificar algum defeito a uma distância de 1 metro Classe D: se verificar algum defeito a uma distância de 3 metros

2.ABSORÇÃO DE ÁGUA: classificação dos revestimentos

Absorção de água Conformação por extrusão Conformação por prensagem

< 0,5 % - B I a

0,5-3,0 % A I B I b

3,0-6,0 % A II a B II a

6,0-10,0 % A II b B II b

> 10 % A III B III

3.ASPECTO DIMENSIONAL: comprimento dos lados e espessura, retitude dos lados, ortogonalidade, planaridade de superfície, curvatura lateral, empeno

4.DILATAÇÃO TÉRMICA: varia entre 4 e 10.10-6 /o

C

5.CARGA DE RUPTURA: ambientes submetidos à circulação de cargas e a impactos (Ex.: cozinhas, pisos industriais, garagens, etc.)

Classe Absorção de água Resistência mecânica I a < 0,5 % altíssima

I b 0,5-3,0 % muito alta

II a 3,0-6,0 % alta

II b 6,0-10,0 % média III > 10 % média-baixa

6.RESISTÊNCIA AO IMPACTO: industrias, garagens, cozinhas, oficinas, etc. Classe 1: baixa resistência

Classe 2: resistência média-baixa Classe 3: resistência média-alta Classe 4: alta resistência

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7.RESISTÊNCIA ÀS MANCHAS: hospitais, restaurantes, indústrias alimentícias, laboratórios, etc.

Classe Resistência às manchas 1 Impossível remover a mancha (recusado) 2 Mancha removível com solvente (recusado) 3 Mancha removível com produto de limpeza forte 4 Mancha removível com produto de limpeza fraco

5 Máxima facilidade de remoção da mancha (com água)

8.RESISTÊNCIA QUÍMICA: ensaios normalizados que simulam o comportamento da cerâmica ao ataque de várias substâncias químicas

Produto químico Simulação

Ácido clorídrico Produtos de limpeza ácidos Ácido cítrico Suco de limão, refrigerantes Hidróxido de potássio Produtos de limpeza alcalinos Cloreto de amônia Produtos de limpeza pesada Sulfato de cobre Produtos de limpeza leve Hipoclorito de sódio Água sanitária

Classe Resistência química A alta

B média C baixa

Observação: nenhum material cerâmico resiste ao ácido fluorídrico

9.EXPANSÃO POR UMIDADE: valor máximo recomendado é de 0,6 mm/m; importante p/ aplicação em fachadas, saunas, piscinas, etc.

10.COEFICIENTE DE ATRITO: resistência ao escorregamento Coeficiente de

atrito

Indicação

< 0,20 Totalmente desaconselhável p/ áreas externas

≥ 0,20 e < 0,39 Desaconselhável p/ áreas externas

≥ 0,40 e < 0,75 Recomendado p/ áreas externas em nível

≥ 0,75 Recomendado p/ áreas externas com aclive

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11.RESISTÊNCIA AO RISCO: mede a deterioração da superfície (Dureza Mohs) que provoca uma redução gradual do brilho e torna a peça mais difícil de limpar.

OBSERVAÇÃO: PRODUTOS COM ALTO BRILHO E ESCUROS ESTÃO MAIS SUJEITOS A ESTE TIPO DE DEFEITO

12.RESISTÊNCIA À ABRASÃO: desgaste da superfície causado pelo movimento de pessoas e objetos provocando perda de brilho, variações de tonalidades, etc.

*ABRASÃO SUPERFICIAL: REVESTIMENTOS ESMALTADOS PEI

CLASSE 0 → USO COMO REVESTIMENTO DE PAREDE

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*ABRASÃO PROFUNDA: REVESTIMENTOS NÃO ESMALTADOS Classe Resistência à abrasão (mm3)

BIa máximo 175 BIb máximo 275 BIIa máximo 345 BIIb máximo 540

BIII

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MATERIAIS DE LOUÇA SANITÁRIA

ARGILAS QUASE ISENTAS DE ÓXIDO DE FERRO, CONTENDO QUARTZO E FELDSPATO FINAMENTE MOÍDOS

PROCESSO DE BARBOTINA

QUEIMA 1300 °C E, EM SEGUIDA É APLICADO O VIDRADO

A NORMALIZAÇÃO É AMPLA MAS POUCO OBEDECIDA

ABSORÇÃO DE TINTA imersão da amostra durante uma hora em tinta vermelha: exige-se penetração nula no vidrado e máxima de 1 mm na superfície de uma fratura

CERÂMICAS REFRATÁRIAS

CERÂMICAS REFRATÁRIAS Não se deformam abaixo de 1520°C

CERÂMICAS ALTAMENTE REFRATÁRIAS

Não se deformam abaixo de 1785°C

ESTABILIDADE DE VOLUME, RESISTÊNCIA MECÂNICA E RESISTÊNCIA QUÍMICA NAS ALTAS TEMPERATURAS

ARGILAS REFRATÁRIAS SÍLICO-ALUMINOSAS, ALUMINA

PRENSAGEM E QUEIMA ATÉ 2500 °C

TIJOLOS MACIÇOS

TIJOLOS ESPECIAIS PARA CHAMINÉS E ABÓBADAS

ASSENTAMENTO: ARGAMASSA REFRATÁRIA

Mesma argila do tijolo sem cimento ou cimento aluminoso

Referências

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