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EFEITO DE UM PROGRAMA GERAL DE ATIVIDADE FÍSICA DE INTENSIDADE MODERADA SOBRE OS NÍVEIS DE RESISTÊNCIA DE FORÇA EM PESSOAS DA TERCEIRA IDADE

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(1)

Revista Brasileira

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FisICA DE INTENSIOAOEMOOERAOASOBRE

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NivEISOE

RESISTENCIA DE FORQI4EMPESSOI4S

014 TERCEIRA IOAOE

ANDERSON SARANZ ZAGO PAULA FAvARO POLASTRI RODRIGO VILLAR

VERONICA MIYASIKE DA SILVA SEBASTIAo GOBBI

Departamento de Educac;:ao Fisica - IB - UNESP -Rio Claro

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Via de regra, assume-se que um aumento na forqaeconseguido exclusivamente com trabalho de musculaqao com alta intensidade. 0 objetivo deste estudofoiavaliar 0efeitode9mesesde umprograma regular de atividade fisicageneralizada de moderada intensidade sobreos niveisde resistencia deforqa em idosos.A amostra consistiu de26sujeitos fisicamente ativos de ambos ossexos,participantes doprojeto de extensao "Atividade Fisicapara Terceira Idade", com media deidadede58,27 ±7,95anos que se voluntariaram para a realizaqao do estudo. Para avaliar a resistencia de forqadestes individuos foi utilizado 0teste de lorqamuscular /endurance de membro superior (biceps) da bateria de testes da AAHPERD(Osness et al.,1990) destinada especificamente

a

mensuraqao da aptidao funcional emidosos,totalizando tres avafiaq6es durante 0estudo (inicio, meio efim). Osresultados obtidos foram: 24,08 ±5,97; 25,27 ±5,28e 27,35 ± 4,52repetiq6es respectivamente. Aanalise de variancia paramedidas repetidas seguida doteste de Bonferroni, detectou diferenqa estatisticamente significa

-tiva entre a primeira e a terceira avaliaqao. Conclui-se assim,queosidosos retem0potencial para melhorar a resistencia de forqa muscular e,em especial ede maiorrelevancia, este estudodemonstra que a referida capacidade ffsicapode serdesenvolvida mesmoatravesde program as deatividades fisicas generalizadas e deintensidade moderada.

PALAJlRAS-CIfAJlE: E(lIIelliecimento; Ati'lidade ((sica;(o((;a muscular.

INFLUENCE OF A GENERAL AND MODERATE. . INTENSITY PHYSICAL ACTIVITY PROGRAM UPON STRENGTH·

RESISTENC,E LE\(EJ-.INOJ-.DER PEOj='>LE

Usually, it isdemonstrated that an increase in muscular strength is obtained exclusively by muscular activity work with high intensity. The aim ofthis study was to analyse theeffect of a general and moderate intensity physical activity program on thestrength resistance levels in olderpeople. The sample consisted of

26 physically active volunteers of both sexes,whowere participating in a"Physical Activityprogram for older people" (58,27 ±7,95year old).In ordertoevaluate the strength resistance, itwasapplied the muscle strength /endurance test(Osnesset al.,1990). Thistest ispartofthe AAHPERD test baterywhich isdesigned for functional fitness evaluation in older people, and itwasapplied three times(beggining midlle and at the end of thestudy). Thetestresults were:24,08 ±5,97; 25,27 ±5,28and27,35 ±4,52repetitions respectively. The analysis of variance for repeated measures, followed by Bonferronitest, showed significant difference onlybetween thefirst and the third evaluation. It was concluded thatolder people retain the potential to improve strength resistance and in especial andofhigher

relevance, this study demonstrates thattheabove mentioned physical capacity canbeimproved eventhrough a general and moderate intensity physical activity

programs.

(2)

Atividade Ffsica.2~ Saude

-INTRODU~AO

Observa-se em todo 0mundo, que apopula -<;ao esta. sofrendo uma transforma<;ao demograJica, na qual a expectativa de vida do

homem esta aumentando, gerando assim, cada

vez mais um aumento no numero de idosos na

popula<;ao. SILVESTRE et al. (1996)

e

um dos

exemplos de estudos que comprovam tal afirm

a-<;ao citando que 0 Brasil devera passar do 1600 lugar empessoas com mais de 60anos em 1950,

para 0 600 em 2025.

Com a popula<;aoenvelhecendo,

e

necessa

-rio que se implementem algumas a<;6es,po is

e

sabido que com 0 avan<;ar da idade, 0 corpo

hu-mana sofre varias altera<;6es que poderao res ul-tar em dificuldades para 0 desempenho de ta

re-fas cotidianas. Envelhecer est:! intimamente

as-sociado a algumas implica<;6es funcionais que

podem gerar aoidoso perda de autonomia euma

consequente dependencia deparentes ou amigos

(FRONTERA, 1997). Estudos tambem demons

-tram que uma maneira eficaz, que contribui para

prevenir ou minimizar 0declinio da aptidao

fun-cional com 0 envelhecimento e/ou fatores a ele

associados, bem como no surgimento de doe

n-<;as(principalmente cOIonarianasL

e

amudanc,:a

do estilo de vida, no qual as intervenc,:6es mais beneficas saG:(a)evitar dietas ricas em gorduras

e ciganos e(b)manter-se fisicamente ativo. Com

oapoio da ciencia, atualmente tem-se 0conhec

i-mento de que apratica regular deatividade fisica

contribui para a redu<;aodo declinio funcional

associado aoenvelhecimento, alem decontribuir,

entre outros fatores, para uma melhor qualidade

de vida. REEDER et al., (1991) observou que 0

declinio nas taxas de mortalidade em doen<;as

isquemicas docora<;aopodem ser devido as

mu-danc,:asno estilo de vida (54%Lintervenc,:aome

-dica (39,5%) ecausas inexplicadas (6,5%). Porem, amaiOI parte do declinio da aptidao funcional edevido a um aumento da inatividade fisica com a idade ao inves das pr6prias mudan-c,:asocasionadas pelo envelhecimento. Feliz

men-tel 0 nivel de aptidao funcional pode ser me

lho-rado, mantido oupelo menos sua taxadedeclinio

pode ser minimizada. Issoquer dizer que, 0OIga

-nismo mais velho, nao perde sua treinabilidade

(SHEA, 1986j SMITH & ZOOK, 1988j GOBBI

&ANSARAH, 1992) podendo apresentar melho

-ras dos componentes de aptidao funcional.

Uma das causas que tambem tornam 0ido

-so mais dependente de parentes ou amigos SaG

as fraturas ou les6es ocasionadas pelas quedas.

Dentre os fatores de risco associados com que

-das encontram -se a fraqueza muscular, pouco

equilibrio e anormalidades nas passadas (TINETTI etal., apud VERFAILLIEetal., 1997). Assim 0 treino de fOIc,:a,por reduzir a fraqueza

muscular, contribuira para a reduc,:aonas quedas.

De acordo com BAKER&MARTIN (1993),

envelhecimento e a soma de todas as altera<;6es

que oconem com 0passar dotempo, ou seja, saG

varios fatores que somados podem gerar aoidoso

uma dependencia. Sendo assim, a alterac,:aode alguns desses fatores podera tomar 0idoso mais

autonomo, trazendo assim claras implicac,:6es

para que eleatinja uma vida mais independente,

suficiente para realizar suas vontades.

Alguns autores citados pOIMONTEIRO et

al., (1999) afirmam que aimportancia da fun<;ao

muscular na autonomia do idoso reside no fato

da fOI<;aassociar-se inegavelmente auma grande

quantidade de atividades cotidianas. Assim, a

fon;;a muscular

e

um fator importante para a ca -pacidade funcional, po is a fraqueza muscular

poderia avanc,:arate que apessoa idosa nao possa

mais realizar atividades comuns como levantar -se de uma cadeira, vaner 0 chao ou transportar

objetos.

Sobcondic,:6esnormais, 0 desenvolvimento

de forc,:amuscular apresenta seu pica entre as

idades de 20 a 30 anos, ap6s permanecer rela

ti-vamente estavel ou diminuir progressivamente durante os anos seguintes, sendo que nas mu-lheres esta reduc,:aoe mais drastica (HAKKINEN, KALLINENe KOMI, 1994).

Como 0presente estudo envolve 0efeito do

treinamento sobre a fOIc,:amuscular, mais espe

-cificamente a resistencia de fOI<;a,eimportante

mencionar osfatores que levam

a

diminuic,:ao de tal capacidade com 0 envelhecimento. Diversos saGos fatores que podem contribuir para aperda

daforc,:amuscular (FIATARONE e EVANS,1993j

FLECKe KRAEMER, 1999L dentre eles podem ser ressaltados:

1.Alteral;oes musculo-esqueleticas - com

o envelhecimento ocone um fenomeno cha

ma-do de"sarcopenia", que e adiminuic,:aodamassa

muscular. Conforme se envelhece, observa-se

uma tendencia geral para a reduc,:ao na massa

muscular (FRONTERAet al., 1991;HAKKINEN

(3)

(1983) apontam que alem de urn decrescimo na

area de se<;.1otransversa muscular com a idade}

ocone tambem urn aumento da gordura

intramuscular} sendo este aumento mais pronun

-ciado nas mulheres. FLECK e KRAEMER(1999) citam varios autores que mostram que 0declinio na massa muscular ocone pela redu<;.1ono ta

-manho das £ibras}oconendo assim uma atro£ia das hbras musculares principalmente as do tipo

II(contra<;.1orapida). Sabe-se tambem que com 0 envelhecimento a atividade da miosina ATPase e

diminuida (SYROVYet al., 1970 - apud FLECKe

KRAEMER) 1999). Portanto, a diminui<;.1odas proteinas nas unidades contrateis do musculo

proporciona uma base bioquimica estrutural para

aperda de £or<;acom 0 envelhecimentoj

2. Acumulo de doen<;as cronicas - com 0

avan<;ar da idade 0 risco de doen<;as se tornam mais visiveis} principalmente as doen<;as coronarianas, hipertens.1o, osteoporose, artrites} etc}que impossibilitam 0 idoso de desempenhar

suas £un<;6esdiarias, prejudicando assim sua a p-tid.1ofuncional econsequentemente a for<;amus

-cular (FLECK e KRAEMER, 1999)j

3. Altera<;6es no sistema nervoso -

E

sa

bi-do que com 0passar do tempo) ocone em nosso

organismo mortes celulares e processos

degenerativos causados pela perda de liga<;6es

nervosas (HAKKINEN) KALLINEN e KOMI,

1994). Associado a estes fatores}ocone uma per

-da de fibras musculares que acaba comprome

-tendo a capacidade funcional das unidades

motoras individuais (FLECKeKRAEMER, 1999).

o

que provavelmente ocone com 0 envelhec i-mento n.1o e a diminui<;.1odos impulsos nervo

-sos, mas sim a debilidade nas jun<;6es

neuromusculares} ou seja, altera<;6esnas estru

-turas sinapticas que impedem ou dihcultam a

progress.1o do impulso nervoso} sendo ent.1o

ca-racterizada como 0 responsavel primario pela

incapacidade de ativa<;.1omuscular com 0 enve -lhecimento e}a atividade fisica}podereverter este quadro.

4. Altera<;6es hormonais - 0 sistema

end6crino e seus hormonios SaG os reguladores das importantes fun<;6es metab6licas do nosso

corpo. HAKKrNEN ePAKARINEN(1993) desen

-volveram um estudo com diferentes faixas etarias

;;~21:-a..::l'--\) concentra<;6e dohormonio de cres

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'n: e ior~<1.A re posta encon

-.,'i . que 0 i tema end6crino

hca comprometido com 0 avan<;ar da idade, pois

com exce<;.1odos idosos} todas as faixas etarias

apresentaram aumentos nas concentra<;6es

hormonais com 0 exercicio de for<;a. Sendo as -sim} com 0envelhecimento, 0 sistema end6crino diminui a habilidade de alterar suas concentra

-<;6esde hormonios anab6licos com 0exercicio, 0 que pode dihcultar algumas adapta<;6es ao trei

-namento de for<;a(FLECKe KRAEMER, 1999).

5. Estado Nutricional- Geralmente com 0

envelhecimento, ocone uma diminui<;.1o do

percentual demassa muscular eurn aumento do

percentual de gordura corporal. Isso acontece pro

-vavelmente devido a falta de atividade fisica epor um saldo positivo de energia, po is a energia

ingerida e maior do que a energia gasta, aumen

-tando assim a armazenamento de gordura

(FLECK e KRAEMER) 1999). MEREDITH et al.

(1992) mostram em seus estudos que se houver

uma uni.1o balanceada entre alimenta<;.1o

suplementada com protelnas} carboidratos,

vitaminais, minerais e gorduras} e atividade fisi

-ca, as ganhos na for<;a muscular ser.1Ogaranti

-dos}au seja, uma nutri<;.1omelhorada aumenta as efeitos do treinamento de for<;amuscular nos idosos (FLECK eKRAEMER, 1999).

6. Atrofia por desuso -_Muitas vezes com a

avan<;ar da idade, 0 individuo tende a entrar em uma vida cada vez mais sedentaria. Uma das es -truturas que sofre com este sedentarismo e a

musculatura, pais como ela n.1oesta sendo uti li-zada de maneira adequada, ela come<;aa atrofia

r-seseguindo a chamada Lei do Usa eDesuso que expressa que se Ulna determinada musculatura n.1oestiver sendo mais utilizada ela atrofiara s im-plesmente pela falta de usa} resultando na

"sarcopenia" (FLECK e KRAEMER) 1999).

Varios estudos demons tram que a treina

-men to de for<;aem idosos e capaz de trazer bene

-ficios a ponto de propiciar autonomia necessaria para que consigam desempenhar suas fun<;6es

cotidianas de forma segura. FIATARONE et al.

(1990) eFRONTERA et al. (1988) S.1Oexemplos de estudos que mostram que a capacidade para reagir ao treinamento de for<;aesta preservada com a envelhecimento} pais em ambos os estu

-dos}quando idosos eram submetidos a treina -mento de for<;a)os ganhos na for<;amuscular £0

-ram signihcativos. A TABELA I} adaptada de

FLECKe KRAEMER (1999)}ilustra as principais

itens que 0 idoso pode se beneficiar com a

(4)

Atividade Fisica>%f",Saude \W<h Variavel experimental Forc;;amuscular (1 RM) Potencia muscular (30% de 1 RM) Nfveis de dor Tarefas diarias Pico de consumo de oxigenio Fatores psicol6gicos Fatores neurais

Tempo de relaxamento no meio da contrac;;ao

Velocidade de desenvolvimento de forc;;a

Resposta Aumentada 8em mudanc;;as* Diminufda* Melhorada Aumentado

Efeitos positivos Melhorado*

Aumentado*

8em mudanc;;as*

* as dados cientificos para tirar conclusc5es definitivas sobre as adaptac;c5es ao

treinamento SaDJimitadas.

Adaptada de Fleck e Kraemer (1999)

Podemos citar tambem 0 estudo de

ANTONIAZZI (1999), que mostra que 0 trei

-namento de £orc;a,proporciona melhor resiste

n-cia ao es£orc;o(reduc;aoda £adiga) e importantes adaptac;6es cardiovasculares diminuindo a fre

-quencia cardfaca de repouso e aumentando os val ores de VO2 max.

Este aumento da £orc;aobservado nos es

tu-dos citatu-dos anterior mente tern sido obtido quase

que exclusivamente com trabalhos especfficos

(musculac;ao) e de alta intensidade (60 a 80%de 1 RM). Por outro lado, a Organizac;ao Mundial

de Saude (OMS)em suas recomendac;6es, expres

-sa que como ha beneffcios associados com varios

tipos de atividade ffsica,programas de atividades

ffsicas generalizadas seriam os mais indicados

para a populac;ao idosa, e que a intensidade de tais programas tamb6n deveriam en£atizar £or

-mas moderadas dessas atividades (GOBEI,1997).

Entao, a questao que se coloca e seum programa

de atividades ffsicas generalizadas de intensida

-de mo-derada para idosos, tambem poderiam pro

-vocar adaptac;6espositivas na £orc;ae em especial

para este estudo na resistencia de £orc;adesses indivfduos.

:

E

importante ressaltar que entende-se resis

-tencia de £orc;acomo sendo a capacidade de re

-sistencia a £adigaem condic;6es de desempenho

prolongado de £orc;a, enquanto que £orc;amaxi

-ma (re£eridono texto como nfveis de £orc;a)como

a maior £orc;a disponfvel que 0 sistema

neuromuscular pode mobilizar atraves de uma

contrac;ao maxima voluntaria (WEINECK, 1999).

Dentro desta perspectiva de trabalhos com

caracterfstica de treinamento generalizado de in -tensidade moderada, podemos citar os estudos de RIKLI e EDWARDS (1991) que demonstra

-ram ganhos de £orc;aquando submetidos ao t rei-namento com durac;ao de 3 anos, RASO (1997a)

que veri£icou 0 e£eitode exercfcios aerobios e de

£orc;amuscular (a 50% de 1RM) sobre a aptidao ffsica de mulheres idosas, constatando que exis

-te uma associac;ao entre os dois programas que podem trazer resultados positivos em relac;ao as alterac;6es mor£ologicas e £uncionais induzidas pelo envelhecimento, e RASO (1997b) que ta m-bem veri£icou aumento na £orc;a muscular em

idosas com treinamento de £orc;acom intensida

-de mo-derada, ou seja 50% de 1RM. A di£erenc;a entre 0 presente estudo em relac;ao aos citados

anterior mente esta no teste aplicado para a mensurac;ao da capacidade ffsica em questao.

Ambos os trabalhos deRlKLI e EDWARDS(1991) RASO (1997a e 1997b) utilizam testes de £orc;a maxima para amensurac;ao da variavel, afirma n-do assim que os protocolos de treinamento sao eficazes para aumentos na £orc;amaxima de ido

-sos, enquanto que no presente estudo, nao ha a preocupac;ao em se mensurar £orc;amaxima, mas

sim resistencia de £orc;aem idosos, optando as-sim pOIum teste com tal caracterfstica.

Avaliar 0 e£eito de 9 meses deurn programa

regular de atividade ffsica generalizada de int

en-sidade moderada sobre os nfveis de resistencia

(5)

MATERIAL

E METODOS

Sujeitos: A amostra consistiu de 26 sujeitos

fisicamente ativos eaparentemente saudaveis de ambos os sexos, participantes de urn programa

de atividade £1sicapara a terceira idade com me

-dia de idade de 58,27 ± 7,95 anos que se voluntariaram para a realizac.:aodo estudo.

Protocolo de avalia'.;ao: Para avaliar a resis -tencia de fOI<.;:adestes individuos foi utilizado 0

teste de resistencia defOI<.;:ade membro superior (biceps) da bateria de testes da AAHPERD

(OSNESS et al., 1990) destinada especificamen

-te

a

mensura<.;:aoda aptidao funcional em i ndivi-duos idosos.

Material: 0material utilizado foiUl11halter

pesando 1,8Kg (para asmulheres) eurn com 3,6 Kg(para os homens), uma cadeira sem bra<.;:ose urn cronometro.

DESCRI~AO

DO TESTE

o

teste consistia em:

o

sujeito sentava-se apoiando as costas no en-costa dacadeira, com 0tronco ereto, olhando

diretamente para £rente com aplanta dospes completamente apoiadas no solo. 0 brac.:od

o-minante deveria permanecer relaxado ees ten-dido ao longo do corpo enquanto que 0bra<.;:o

nao dominante estaria apoiado sobre a coxa. • 0primeiro avaliador posicionava-se ao lado

do sujeito colocando uma mao sobre 0 bi -ceps do mesmo e a outra suportava 0 halter que deveria ser colocado na mao dominante

dosujeito. 0 halter deveriaestar paralelamen

-te aosolo com uma desuas extremidades vol

-tada para afrentej

Quando 0 segundo avaliador, que e respon

-savel pelo cronometro, sinalizar com urn "vai" 0 sujeito contraia 0 biceps, realizando uma £lexaodo cotovelo ate que 0 antebra<.;:o tocasse a mao do primeiro avaliador,

posicionada no biceps do sujeitoj

• Seesta pratica de tentativa era completada, o halter era colocado no chao epermitido 1

.minuto de descanso ao sujeitoj

• Ap6s este tempo 0 teste era iniciado, re

pe-tindo-se 0 mesmo procedimento, mas desta

vez 0 sujeito devera realizar 0maiOInumero

de repeti<.;:6esno tempo de 30 segundos, que era anotado como resultado final dotestej

• Cada vez que 0antebra<.;:otocar amao doava

-liador (posicionada nobiceps) e contado 1 r e-petic.:ao.

Foram realizadas tres avaliac.:6esdurante 0 perfodo de 9 meses, ou seja no inicio, ap6s qua -tro meses e no final dos 9 meses.

Avalia'.;ao Medica: No inicio do programa

de atividade £1sica,foram feitas avalia<.;:6esmedi -cas para certificar que ambos os idosos estavam aptos para a pratica de exercicios £1sicosregula

-res e deaptidao funcional (pelabateria de testes

da AAHPERD). 0 exame consistia em uma

anamnese, coleta de dados antropometricos e

medidas de pressao arterial, realizadas por urn

medico especialista em medicina esportiva, com o objetivo de obter dados atuais e hist6rico dos sujeitos e tambem detectar possiveis problemas

que possam impedir 0idoso derealizar as avalia

-<.;:6ese 0 protocolo de treinamento proposto no

estudo. S6participaram desse estudos os idosos

que estavam aptos para as atividade de acordo

com 0parecer medico.

Protocolo de treinamento: Antes de inici-ar 0 treinamento, os idosos assinaram urn ter

-mo deconsentimento, concordando com os pro -cedimentos da pesquisa. Durante ~realiza<.;:ao

do protocolo de treinamento, os participantes

vivenciaram uma variedade de atividades

motoras, que enfatizavam fatores favoraveis

a

melhoria da aptidao funcional individual. Eram

desenvolvidas de forma variada eocorriam tres vezes pOI semana, onde os participantes esc

o-Ihiam entre duas op<.;:6esde atividades por dia. Deste modo, os idosos utilizavam 0 interesse individual para uma participa<.;:aomais prazerosa

nas atividades, que era organizada da seguinte

Inaneua:

Ter'.;a-feira:esportes adaptados e atividade £1

-sica gera1l1udica.

Quarta-feira: atividades com pesos leves e ginastica.

Quinta-feira: dan<.;:ae biotonia/tai-chi-chuan.

E

importante ressaltar que as atividades de

-senvolvidas possuiam uma caracterfstica gene

-ralizada (caminhada, jogos recreativos, ginas

ti-ca, massagens, atividades expressivas, dentre outras) e com intensidade moderada. Para

(6)

a "Escala de Percepc;:aoSubjetiva de Es£orc;:o"de BORG, sendo que durante as atividades os ido-sos deveriam permanecer, entre osval ores de 11 e 13 com relac;:ao ao es£orc;:o,de acordo com a escala. A opc;:aopor esta caracteristica de treina-mento £oi devido a uma maior abrangencia de varias habilidades e capacidades ffsicas proporci-onando assim uma maior aproximac;:ao com a vida cotidiana do idoso, podendo gerar melhoras na aptidao £uncional geral.

DEFINI~AO

DE TERMOS

Resistencia

de

for~a- para STUBLER (apud BARBANTI, 1997) resistencia de £orc;:ae acapaci -dade de resistencia dos musculos ou grupos mus-culares contra 0cansac;:ocom repetidas contrac;:oes dos musculos, quer dizer, com trabalho de dura-c;:aode £orc;:a,e para WEINECK (1999) resistencia deforc;:ae a capacidade de resistencia

a

£adiga em condic;:oesde desempenho prolongado de forc;:a,

endo que os criterios para a resistencia de forc;:a aoaintensidade do estfmulo (dada em percentual

daforc;:ade contrac;:aomaxima) eo volume do

esti-mulo (soma das repetic;:oes),dependendo assim da intensidade da £orc;:ado volume do, estfmulo eda durac;:aodo mesmo.

E

importante lembrar que a resistencia de forc;:aempregada neste estudo, re£e-re-se a uma resistencia de forc;:alocalizada, visto que 0 teste aplicado abrangia somente um dos

membros superiores. Contudo, tambem eimp or -tante mencionar que poderia ter sido utilizada a terminologia Endurance Muscular Localizada, que

segundo HOLLMANN e HETTINGER (1983) e· uma solicitac;:aode endurance de uma massa mus -cular demenos de 1/7 a 1/6da musculatura total do esqueleto por meio de trabalho dinamico ou estatico. No presente estudo optou-se em utilizar aterminologia Resistencia de Forc;:a,po isresis ten-cia parece ser 0 termo mais comumente encon-trado na literatura, e 0 termo £orc;:apara enfatizar a capacidade ffsica alvo deste estudo, como uma dasdivisoesda£orc;:amuscular (BARBANTI,1997 e WEINECK, 1999);

For~a maxima -para WEINECK (1999) £or-c;:amaxima (re£erido no texto como niveis de

for-c;:a)e a maior forc;:adisponivel que 0 sistema

neuromuscular pode mobilizar atraves de uma contrac;:ao maxima voluntaria;

Atividade generalizada - para e£eito desse

estudo, entende-se atividade generalizada como sendo atividades ffsicas que abrangem diversos tipos de manifestac;:oes motoras incluindo jogos recreativos, ginastica, esporte adaptado e outros.

A tabela 2mostra os resultados obtidos nas tres avaliac;:oes.

Os resultados, mostrados na tabela 2, £0 -ram submetidos a analise devariancia para me-didas repetidas seguido do teste de Bon£erroni,

constatando-se um aumento na resistencia de

£orc;:a,estatisticamente signi£icativo (p < 0,05)

entre a primeira e a terceira avaliac;:ao.

TABELA 2 - Resultado do teste de forr;a das 3 avaliar;oes, em indivfduos idosos, participantes de um programa de atividade ffsica generalizada e com intensidade moderada.

Media (repetic;;6es) Desvio Padrao 1~avalia~ao 24,08 ±5,97 2~avalia~ao 25,27 ±5,28 3~avalia~ao 27,35* ±4,52

Osnumeros medios de repetic;:oesalcanc;:adas

=

-

_~o ujeitos do presente estudo, estao

relativa--;::nte pr6ximos aos valores encontrados por

~-OBBI&.ANSARAH (1992) e BRAVO (1994),

que tambem utilizaram 0 teste de resistencia de forc;:ada bateria de testes da AAHPERD (

TABE-LA 3) e tinham 0protocolo de treinamento

bas-tante similar ao utilizado neste estudo, 0 que

parece indicar que saG valores comuns a serem encontrados na populac;:aode idosos.

(7)

'"

TABELA 3 - Compara<;:ao dos valores encontrados por autores sobre os escores de Resistencia de For<;:a quando aplicado 0teste da bateria da AAHPERD e com protocolo de treinamento similares. I

r

avaliacyao 2'avaliacyao 3'avaliacyao ZAGO (presente estudo) 24,08 ±5,97 25,27 ±5,28 27,35 ±4,52 20,9 ±3,5 23,5 ±4.2 xxx 21,74 ±4,89 27,48 ±6,20 xxx

Comparac;ao dos escores de Resistencia de Forc;adopresente estudo com as escores de outros

estudos.

De acordo com os resultados apresentados na

tabela 2, conquanto possa ser observado tende

n-cias de melhoras deuma avaliac;ao para aseg uin-tel tal diferenc;a somente se mostrou estatistica

-mente significativa nos niveis de resistencia de

forc;aentre aprimeira eaterceira avaliac;ao,0que

fundamenta que as melhoras nos niveis de res is-tencia deforc;aem idosos, com treinamento atr

a-yesde atividades generalizadas e com intensidade

moderada, ocorreln alongoprazo, no caso do

pre-sente estudo, ap6s 9 meses de treinamento.

Urn dos questionamentos que pode surgir, e

se a melhora nos valores de resistencia de forc;a poderia ser devido

a

aprendizagem do teste. Tal

explicac;ao parece ser inviavel, haja visto que to-dos os sujeitos eram fisicamente ativos pois eram participantes de urn programa deAtividade Fisica

Regular,queutiliza abateria deteste da AAHPERD

em suas avaliac;6es, ouseja, todos jatinham reali

-zado 0 teste pelo Inenos 4 vezes anteriormente ao

periodo compreendido por este estudo.

Conquanto nao tenham sido investigados, neste estudo, os mecanismos pelos quais houve este aumento na resistencia de forc;a,as possi

-veis explicac;6es incluem:

a-) AdaptaC;6esneurais, tendo assim uma maior adaptac;ao na velocidade de conduc;ao neural, dos reflexos medulares e da ativac;ao e sincronizac;ao das unidades motoras com 0 trei

-namento, contrapondo-se assim ao declinio

as-sociado ao envelhecimento que ocorrem em tais

mecanismos, tornando-os menos eficientes (FRONTERA,1997L

b-) Melhoras no mecanisme aer6bio, por

adaptaC;6esno sistema de transporte deoxigenio e/ou capacidade oxidativa, proporcionando uma

maior resistencia

a

fadiga muscular durante 0 teste, pois 0 teste destina-se

a

mensurac;ao da

resistencia de forc;a e tambem a melhora de tais Inecanismo, esta coerente com tipo de treiname

n-to aplicado (atividades generalizadas e com in-tensidade moderada). Por se tratar de melhora

na resistencia (resistencia de forc;a)pode ter ha-vido uma melhora na cinetica dofluxo sangiiineo

(GOBEl et al., 1997L 0 que poderia gerar menor

produc;ao de acidolatico, menor concentrac;ao de

ions de hidrogenio e uma menor deplec;ao de fosfocreatina, alcanc;andomais rapidamente uma

maior participac;ao do mecanisme aer6bio. E m-bora 0 teste possua uma caracteristica para me

-dir a resistencia de forc;a anaer6bia latica, 0 de

-senvolvimento desse mecanisme e pouco prova -vel devido aotipo detreinamento ao qual os ido-sos realizaramj

c-) Pode ter ocorrido urn aumento da forc;a

maxilna. Caso este aumento tenha realmente ocorrido, apossivel explicac;ao eque a cargarela -tiva (porcentagem da maxima) utilizada na ter-ceira avaliac;ao seria menor que na primeira av a-liac;ao,uma vez que 0 peso utilizado em ambas

avaliac;6es era identico. Neste aspecto, os res ul-tados de estudos que verificaram a influencia do treinamento com cargas moderadas sobre a for-c;amaxima em idosos sac contradit6rios. GOBEl

(1996) verificou urn pequeno aumento na co n-trac;aovoluntaria isometrica maxima ap6s 30dias

de treinamento com aproximadamente 15% da carga maxima em idosos, sendo que as caracte-risticas de treinamento no estudo em questao

foram atividades com intensidade moderada mas com exercicios especificos, diferindo daqueles

utilizados no presente estudo, concordando com o estudo de GREEN (1994) que tambem enco n-trou melhoras, enquanto que, MARSH et al.

(1993) e SINOWAY et al. (1997) nao enco ntra-ram qualquer aumento nos niveis deforc;amax i-ma em idosos em resposta ao treino com inten

(8)

-Atividade Ffsica,~~P,itSaude

>';>:>"{<>.

sidade moderada. Em relac;ao

a

hipertrofia mus

-cularj e improvavel que tenha ocorridoj uma vez

que tal adaptac;ao s6 tem sido demonstrada em

treinamentos com cargas elevadasj a que nao foi

o caso do treinamento aplicado.

Conquanto as possiveis mecanismos cita

-dos sejam resultados de treinamentos espedfi

-cOSj quando se realiza um treinamento generali

-zadoj au sejaj trabalhos que envolvam 0 corpo

todoj consequentemente partes especificas

tam-bem estarao envolvidas. Assim treinamentos ge

-neralizados poderao interferir em partes esped

-ficas do corpa que par sua vez irao refletir no id

o-soCOlllOum todo.

As melhoras nos niveis deresistencia defor

-c;aj pode trazer beneHcios concretos ao idosoj

podendo aumentar sua autonomia propiciando

assim condic;6es de transportar objetosj de se

locomover pOI mais tempOJ maior oportunidade

para a convivio socialj elevac;aoda auto estima.

A OMS (apud Di Pietroj 1995) mostra alguns

dados interessantes que vem reforc;ar a imp

or-tfmcia de se trabalhar a resistencia de forc;a. De

acordo com a OMSj 42% dos idosos possuem

al-guma limitac;ao funcional e 10%alem dalimita

-c;ao se encontram institucionalizados em asilos au abrigos para idosos. Assimj as alterac;6es po

-sitivas nos niveis de resistencia de for<;;aem ido

-SOSj podera reduzir tais limita<;;6esjcontribuindo

assimj para uma melhor qualidade de vida ao ido

-so.MONTEIRO (1999) apoia esta ideia lembran

-do que as programas de atividade Hsica para

ido-sos develll canter movimentos que envolvam uma intensidade minima suficiente para prom

o-ver adapta<;;6esfuncionais.

Baseando-se nos resultados encontradosj con

-clui-se que as individuos da terceira idade detem a potencial para melhorar a resistencia de forc;a muscular. Em especial edemaior relevanciaj este

estudo demonstra que a resistencia defor<;;amus -cular podeser desenvolvida mesmo ~traves depr o-gramas deatividades Hsicasgeneralizadas e de in

-tensidade moderadaj desde que a periodo detrei

-namento seja bastante prolongado.

RE

F

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Anderson Saranz Zago

R:10- B, 989 - Bela Vista-Rio Claro-SP

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Referências

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