Título: "Que ,po de mensageiro é você, professor? Sua palavra ressignifica?"
• Profa. Leonila Maria Murinelly Lima
Doutora em Literatura Comparada/ UERJ Mestre em Literatura Portuguesa/ UFF
• Prac??oner em Programação Neurolinguís?ca / Ins?tuto Saber / SP
• Master em Programação Neurolinguís?ca / INAP / RJ
• Treinadora Comportamental com Cer?ficação pelo IFT Ins?tuto de Formação de Treinadores / SP
• Acredito que
• o maior presente • que alguém
• me pode dar • é
• ver-‐me,
• ouvir-‐me,
CONTATO
• compreender-‐me e• tocar-‐me.
• O maior presente • que eu posso dar • é
• ver, ouvir, entender • e tocar
• o outro.
• Quando isso acontece, • sinto
• que fizemos contato.
Princípio da incerteza
Não só é impossível a observação da realidade diretamente, sem se considerar a parJcipação do observador, como também a simples presença do
observador modifica o fenômeno observado (Werner Heisemberg).
Por tudo o que sabemos hoje, não é mais possível tentar
conhecer a realidade a parJr de apenas um modelo, devemos reconhecer que existem muitos modelos de realidade a serem compreendidos(David Bohm).
Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim (Fernando Pessoa).
“Procuro despir-‐me do que aprendi,
Procuro esquecer-‐me do modo de lembrar que me ensinaram, E raspar a Jnta com que me pintaram os senJdos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,
Desembrulhar-‐me e ser eu,...” (Fernando Pessoa).
• “Tudo adormecido... O que vai acordar é aquilo que a Palavra vai chamar. As Palavras são enJdades mágicas, potências feiJceiras, poderes bruxos que despertam os mundos que jazem dentro dos nossos corpos, num estado de hibernação, como sonhos”.
• “... Os nossos corpos ao nascer, são um caos grávido de possibilidades, à espera da Palavra que fará emergir, do seu silêncio, aquilo que ela invocou. Um infinito e silencioso teclado que poderá tocar dissonâncias sem senJdo, sambas de uma nota só, ou sonatas e suas incontáveis variações...”
• O significado da comunicação é a resposta que você obtém que pode ser diferente do que você pretende.
OS QUATRO COMPROMISSOS DA FILOSOFIA TOLTECA
• Seja impecável com sua palavra
• Não leve nada para o lado pessoal
• Não ?re conclusões
• Dê sempre o melhor de si
REFLEXÕES
• Que ,po de Mensageiro é você?
• Que mensagem você entrega para os seus alunos?
• Como você usa as palavras ao descrevê-‐los? • Como você vê o outro e o mundo ao seu redor?
SEJA IMPECÁVEL COM SUA PALAVRA
• Parece simples, mas é extremamente poderoso e complexo. • A palavra é força;
• É o poder que você possui de expressar-‐se e de comunicar-‐se, de pensar e de criar a história de sua vida.
• É a ferramenta mais poderosa do ser humano – é o instrumento da
magia .
• Como uma espada de dois gumes, ela pode criar o sonho mais belo ou destruir tudo ao seu redor .
• Uma das lâminas é um mau uso da palavra, que cria um verdadeiro inferno.
• A outra lâmina é a impecabilidade da palavra, que apenas cria beleza, amor ( ...) na terra. Dependendo de como é usada, ela pode libertá-‐lo ou escravizá-‐lo mais do que imagina .
•
A mente humana é um terreno férJl onde sementes estão sendo plantadas conJnuamente:
• Opiniões, Ideias e Conceitos SISTEMA DE CRENÇAS – Limitantes / Empoderadoras
• Ampliar ou limitar o seu mapa.
.
• EJmologicamente a palavra IMPECÁVEL é igual a SEM PECADO”.
•
• Vem do laJm PECCATUM, que significa falta, culpa, delito, crime.
• O prefixo im é igual a “sem”; portanto impecável é “sem pecado”.
• Um pecado é algo que se faz contra si mesmo.
• Tudo o que você sente, acredita ou diz que se volta contra você mesmo – ou seja, toda vez que você se julga ou se culpa por alguma coisa – é um pecado.
• Ser impecável é não contrariar sua natureza. É assumir a
• O pecado começa quando você se rejeita.
• Ser impecável com sua palavra é não usá-‐la contra você mesmo.
COMO ESTAMOS USANDO AS NOSSAS PALAVRAS?
•
Que Jpo de Mensageiro é você?
COSTUMAMOS USAR A PALAVRA PARA:
• Culpar? • CriJcar?
• Causar remorso?
ATRAVÉS DELA ESPALHAMOS • Raiva? • Ciúme? • Ódio? • InsaJsfação? • Descrenças? • Preconceito? • Discriminação? • Fofocas? • Mexericos?
QUE INTENÇÃO COLOCAMOS NAS NOSSAS PALAVRAS?
•
• “Fazendo a analogia da mente humana com o computador, fofocas poderiam ser comparadas aos vírus. Um vírus de computador é uma programa escrito na mesma linguagem que todos os outros códigos de programas, porém carrega uma intenção danosa. Esse código é introduzido no interior do programa do seu computador, quando você menos
• Um pequeno trecho de desinformação é capaz de interromper a comunicação entre pessoas, infectando cada indivíduo, que passa a contaminar outros. (mitote)
• Ainda pior são os hackers de computador – os que espalham vírus.
• Frequentemente nos surpreendemos dizendo coisas como: • Estou gordo / estou feio/ estou ficando velho/ como sou
burro/ nunca faço nada certo/ nunca serei bom o suficiente/ não sou valorizado /
• Aquela turma não tem jeito.../ Não sei mais o que fazer com ela... / A Educação do Brasil não tem mais jeito... / Professor não vai ser valorizado nunca neste país.../ Eu não sei mais o que fazer com este menino.../ Ele faz tudo errado.../
• Sua opinião não é nada além do seu ponto de vista. Não é necessariamente verdadeira. Ela deriva de suas crenças, dos seus valores, do seu ego e do seu próprio sonho.
NEM TUDO QUE PARECE É
EXISTEM MODELOS DE REALIDADE – O MAPA NÃO É TERRITÓRIO ( Dr. Nelson Spritzer)
• O nosso MODELO é capaz de funcionar adequadamente no mundo que vivemos? Estamos sa?sfeitos com os nossos MODELOS? Estamos conseguindo os resultados que
desejamos?
• Por que NEM TUDO QUE PARECE É?
• Porque temos FILTROS que modificam o modo como percebemos a realidade:
1º FILTRO – Restrições Neurológicas (RN)
• Somos LIMITADOS quanto às nossas sensações corporais, nosso cérebro só processa um grupo de sensações por vez. • Ex Águia/Cão/Tubarão
2º FILTRO-‐ Restrições Sociais (RS)
• Nascemos e crescemos dentro de um ambiente social determinado:
• Cultura/valores/hábitos/direitos/deveres PERCEPÇÃO da realidade
• Ex:
• O olhar no olho do outro em algumas culturas
• O filtro social vai mudar o modo como percebemos a realidade e como vivemos com ela.
3º FILTRO – Restrições Individuais – (RI)
• AutomáJco e inconsciente
• Tudo é checado por uma experiência prévia ... Uma comparação é feita por semelhança ou diferença.
• Assim , a nossa memória prévia pode mudar o modo como percebemos a experiência atual.
• MEMÓRIA – importante MODELOS (cérebro após as FILTRAÇÕES).
ALÉM DOS FILTROS: OS RATINHOS (TRÊS):
(Alfredo Casares)
• 1º) Generalizações – uma experiência parJcular se torna geral • Homem não presta/Todo políJco é corrupto/Mulher no
• 2º)Deleção – o cérebro seleciona os dados, as informações e
decide por ele mesmo o que é úJl e inúJl; necessário e desnecessário; importante e sem importância.
• Ex : Como foi que eu não notei isso, meu Deus?
• OBS : Quanto mais rico e completo o nosso MAPA -‐ mais resultados saJsfatórios obtemos.
• 3º) Distorção –pode ser um aliado ou inimigo • Gostos variados
• Conclusões precipitadas(marido/filhos/trabalho... • Os FILTROS mais os RATINHOS geram um MODELO ou MAPA
da REALIDADE que está muito distante da fonte original.
• E qual a importância desse MODELO em nossas vidas?
• OBS: MAPAS mais ampliados e detalhados MUNDO mais
RICO – pessoas melhores orientadas
• MAPA mais POBRE LIMITA a VISÃO de MUNDO e a
• Quanto você ama a si mesmo e como se sente em relação a si mesmo são diretamente proporcionais à qualidade e
A PALAVRA SAGRADA
• Em todas as tradições espirituais da humanidade, o nome de Deus é carregado de PODER, de MISTÉRIO.
• Bíblia(Jo 1, 1-‐3)
• “No princípio era o verbum e o verbum se fez carne”
• Alcorão -‐ É a palavra de Deus, revelada a Seu Mensageiro o
HINDUÍSMO (VEDA)
PALAVRA SAGRADA – VAK – É A FORÇA QUE GERA, SUSTENTA E DESTRÓI O COSMO
MANTRA – INSTRUMENTO DE PENSAMENTO ELEVADO, UNIFICADOR E LIBERTADOR
• AUM – mantra fundamental, precede qualquer outro-‐ é o som primordial, a própria fonte da palavra. Essas 3 letras A, U, M, -‐ pronunciadas
conjuntamente AUM -‐ simbolizam todos os sons possíveis. Para o
hinduísmo, esse som é uma onda que se ergue do espírito de Deus, calmo, silencioso e que a tudo penetra; ele é o universo que vemos (...) O que temos diante de nós não é por conseguinte diferente de Deus.
• CRISTIANISMO – Deus se fez carne – Deus se fez acessível • O caminho da deificação requer um processo de
transformação radical, que toca todos os aspectos do seu ser: • -‐ o corpo transmutado pelo VERBO é o sinal de que o ser
NA FILOSOFIA TOLTECA
• Logo no início, Deus criou a palavra (Verbo) e a palavra é um mensageiro. Então, se Deus criou a palavra para se transmiJr uma mensagem e se a palavra é um mensageiro , então é isso que você é: Um mensageiro, um anjo.
• Mensageiro de Crenças Empoderadoras?
O MITO
“E da costela que ?nha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma
mulher, e levou-‐a para junto do homem.
E da costela que ?nha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-‐a para junto do homem.
Eis agora aqui, disse o homem, o osso de meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher, porque foi tomada do homem.”
Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua
• -‐ Eva é a heroína de uma história contada em toda parte por meio de palavras e imagens(...). Relata a origem do gênero humano, a fundação da ordem moral, da ordem social e
fornece (...) uma explicação global da condição humana. Essa explicação, muito simples, retomada indefinidamente,
impunha-‐se a todos os espíritos. • Ela respondia a três perguntas:
• por que a humanidade é sexuada?
• Por que é culpada?
• “Por isso deixará o homem a seu pai e sua mãe e unir-‐se-‐á a sua mulher, e, com sua mulher, serão os dois uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne”(Genesis, 2,
24)
.
• Segundo Schubart, temos nesta passagem bíblica o reconhecimento:
• - do erótico místico
• - do amor sexual de abraço
• - da fusão do Eros que se apodera do corpo e da alma
• OBS:o sexo( a carne) participa, transfigurado, da
natureza redentora do Eros, ao invés de ser excluído
• Aquele que alcançou o estado de graça eró?co harmoniza-‐se
perfeitamente com todas as coisas. O amor torna-‐se, para ele, fonte de conhecimento. Vemos a natureza com outros olhos a par?r do
momento em que amamos e que nos aproximamos das coisas e dos seres com sen?mento de amor universal suscitados em nós por eros (SCHUBART, p.195).
• Nesse nível de amor, não subsiste mais nenhuma barreira entre crer e
saber, nem tampouco entre a contemplação e a a?vidade. Esse amor es?mula, igualmente, as forças arls?ca ...”É preciso amar para fazer uma obra poé?ca”(Goethe).( SCHUBART, p. 197)
O MITO RESSIGNIFICADO PELA PALAVRA POÉTICA
• “Ainda que eu não saiba do quê, eu me experimento culpada. Eu tenho culpa, eu sou culpada. Experimento também , sem tê-‐las escolhido, as vicissitudes da vida – as vicissitudes da minha condição. Estou no tempo, eu sou o próprio tempo, experimento desejo, efemeridade, analidade, o corpo, a
vergonha, o limite. Enfim, experimento uma divisão original, eu já nasço dividida, diabolizada.”(PRADO, Adélia).
• No entanto, repito, a poesia me salvará. / Por ela entendo a paixão / que Ele teve por nós , morrendo na
• cruz. / Ela me salvará, porque o roxo / das flores debruçado na cerca / perdoa a moça do seu feio corpo /Nela,
• a Virgem Maria e os santos consentem /no meu caminho apócrifo de entender a palavra /pelo seu reverso,
• captar a mensagem / pelo arauto, conforme sejam suas mãos e olhos. / Ela me salvará. Não falo aos quatro
• ventos, / porque temo os doutores, a excomunhão / e o escândalo dos fracos. A Deus não temo. / Que outra
• coisa ela é senão Sua Face aJngida / da brutalidade das coisas? (Guia)
PALAVRAS ALADAS – MÁRCIA PESSANHA
Liberta do casulo / A libélula solta-‐se no azul / Buscando a luz /
Renasce / Mulher-‐palavra / No útero do poema / Poema feito de carne / De sensações vividas / Metamorfoseadas em palavras / Palavras aladas/
Dançando ao vento / Palavras escolhidas / Buriladas pelo tempo /Linguagem que não se traduz / Num simples reconhecimento / pois requer do iniciado
/ Os estágios da metamorfose / E os ritos do encantamento / Palavras, palavras / Asas da liberdade / Voando bem alto / A perfumar a vida / E a embelezar o infinito.
ENTREVISTA( Adélia Prado)
• “O erótico, sendo experiência do humano, é a aceitação da carne, a
• celebração da vida, e a rigidez religiosa condena o corpo como o cárcere da alma, tem toda essa visão agostiniana do corpo. (...) Na poesia, não há diferença entre corpo e alma. Por isto, a poesia é salvadora, ela provoca o resgate. Diante da beleza, fica-se com a
mente desarmada. É uma sedução. Então, o que na doutrina é castrado, se resgata via poesia.”
• Como um tumor maduro / a poesia pulsa dolorosa, / anunciando a paixão. / “Ó crux ave, spes única /
• Ó passiones tempore”. / Jesus tem um par de nádegas! / Mais que Javé na montanha / esta revelação me
• prostra. / Ó mistério, mistério, / suspenso no madeiro / o corpo humano de Deus. (...) / Nisto consiste o crime,
• / fotografar uma mulher gozando / e dizer: eis a face do pecado. / Por séculos e séculos / os demônios
• porfiaram / em nos cegar com este embuste. / E teu corpo na cruz, suspenso. / E teu corpo na cruz, sem panos:
• / olha pra mim. / Eu te adoro, ó salvador meu / que apaixonadamente me revelas / a inocência da carne. /
• Expondo- te como um fruto / nesta árvore de execração / o que dizes é amor, / amor do corpo, amor. ( Festa do corpo
ENTREVISTA (Adélia Prado)
• “Assim, na poesia não há diferença entre corpo e alma. Por isso, a poesia é salvadora: ela provoca o resgate. Diante da beleza, fica-‐se com a mente desarmada. É uma sedução. Então, o que na doutrina é castrado, se resgata via poesia.”
• É inúJl o baJsmo para o corpo, / o esforço da doutrina
• para ungir-‐nos, / não coma, não beba, mantenha os quadris imóveis./ Porque estes não são pecados do corpo. /
• À alma sim, a esta baJzai, crismai, / escreverei para ela • a Imitação do Cristo. / O corpo não tem desvãos, / só • inocência e beleza, / tanta que Deus imita / e quer casar • com sua Igreja / e declara que os peitos de sua amada / • são como filhotes gêmeos da gazela. É inúJl o baJsmo
• para o corpo. / O que tem suas leis as cumprirá. / Os olhos verão a Deus. (Adélia Prado).
CorPoema
Pode a carícia ser sacrificio?
As marcas de suas mãos no meu corpo
sangram e no poema se consomem, no mesmo sangue que em vinho
se transforma e opera-‐se o milagre da transubstanciação da Carne em Poesia
no Corpo altar do Poema.
NEUROLINGUÍSTICA • Quando ele me disse
ô linda,
pareces uma rainha, fui ao cúmice do ápice
mas segurei meu desmaio. Aos sessenta anos de idade, vinte de casta viuvez,
quero estar bem acordada, caso ele fale outra vez.
CONTRAPARTIDA
• Se você me usou – • -‐ Imagine! –
• Eu usei muito mais você • Como OBJETO
• Para compor • Meus versos
CATECÚMENA
• Se o que está promeJdo é a carne incorrup}vel, • É isso mesmo que eu quero, disse e acrescentou: • mais o sol numa tarde com tanajuras,
• o vesJdo amarelo com desenhos semelhado urubus, • um par de asas em maio e imprescindível,
• mulJplicado ao infinito, o momento em que / • palavra alguma serviu à perturbação do amor. / • Assim quero “venha a nós o vosso reino”.
• Os doutores da Lei, estranhados da fé tão ávida, • disseram delicadamente:
• vamos olhar a possibilidade de uma nova exegese. • Assim fizeram.
• Ela foi admiJda; com reservas.
Banquete
Não quero a vida esfacelada triturada
pelas dores da amargura na moenda do tempo servida sem fartura sem requinte
numa refeição fugaz Não quero os fragmentos que sobram As migalhas de pão
Os goles de vinho
Que não servem mais.
Quero sentar-me à mesa do banquete Como uma convidada escolhida
E orgulhosa dizer: - Quero minha porção inteira De vida.
• Que Jpo de mensageiro é você?
• Que mensagem estou entregando?
• Que ser humano estou educando com minhas palavras? • Que Jpo de mensagem quero passar de hoje em diante?
Diz a Filosofia Tolteca: Seja impecável com sua palavra Eu diria: Ressignifique suas palavras, amplie o seu mapa e
• Existem dez palavras em qualquer língua nas quais se deve prestar muita atenção:
• Eu, você, eles, isso/ aquilo, mas, sim, não, sempre, nunca, deveria.
• Se você usar essas palavras com cuidado, terá resolvido