INTERAÇÃO ANTROPOMÉTRICA, DAS VALÊNCIAS FISIOLÓGICAS ANAERÓBIAS E DA FLEXIBILIDADE EM FUTEBOLISTA INFANTO‐JUVENIL
Leandro Alves da Cunha1, Anderson dos Santos Carvalho2, Pedro Balikian Júnior3
1 Docente do Curso de Educação Física da UNOESTE. 2Docente da Faculdade de Educação Física – União das Instituições Educacionais de São Paulo ‐ UNIESP . 3Docente da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual Paulista ‐ Presidente Prudente‐SP. RESUMO
Os objetivos do presente estudo foram caracterizar e interagir os dados referentes à antropometria, da flexibilidade linear e das valências fisiológicas anaeróbias láticas e aláticas com ênfase nos membros inferiores (“Jump test” e “Wingate test”) em jogadores de futebol da categoria infanto‐juvenil. Foram voluntários deste estudo 37 adolescentes jogadores de futebol de campo que treinavam a pelo menos um ano com freqüência de três vezes por semana, em suas respectivas escolinhas de Futebol. Os jovens atletas realizaram mensurações antropométricas para determinação da composição corporal utilizando o protocolo de GUEDES. A flexibilidade linear dos segmentos musculares lombares e posteriores de coxa foi aferida através do teste de sentar‐e‐ alcançar com o banco de Wells(AAPHERD, 1980). Para as variáveis anaeróbias foram submetidos a duas avaliações separadas entre si pôr um período de 2 dias, compostas em um primeiro momento pôr testes de saltos verticais (Ergo Jump, Lasa Informática), squat jump (SJ) averiguando a força contrátil dos componentes concêntricos do quadríceps e a coordenação intramuscular e countermovement jump(CMJ) aferindo a força reativa/elástica ou seja, transferência de forças através de coordenação inter‐muscular (estiramento/encurtamento), e no segundo momento realizaram o teste de “Wingate” (30s com carga de 7% do peso corporal do atleta ) em cicloergômetro(BIOTEC 2100, CEFISE) para a determinação da potência pico (PP), potência média (PM) e índice de fadiga(IF%). Antes no repouso e após a realização do teste de Wingate, foram coletados do lóbulo da orelha sem hiperemia, através de punção, 25 microlitros (25l) de sangue para análise da concentração de lactato sangüíneo, nos minutos 3, 5, 7, 9 e 11, analisados em lactímetro YLS 1500 (Yellow Springs CO. USA) no Laboratório de Fisiologia do Exercício da UNOESTE. Os resultados encontrados foram: Idade (a) 14,99±0,68; Estatura (m) 1,70±0,08; Peso (kg) 57,74±7,83; % Gordura 18,42±6,78; Massa Magra (kg) 46,81±5,35; IMC (kg/m2) 20,06±2,38; Relação Cintura/Quadril 0,92±0,93; Flexibilidade 28±5,85; SJ (cm) 30,72±4,35, CMJ (cm) 33,28±4,33; CMJ‐SJ (cm) 2,56±3,19; Carga (kp)4,05±0,56; PP (w/kg) 9,18±0,87; PM (w/kg) 7,41±0,69; IF (%) 42,71±8,28; IMAX (s) 5,78±1,90; [lac] b 7' 9,11±2,65. Para e as características antropométricas dos jovens futebolistas como o peso corporal, estatura e IMC estão apresentando normalidade apesar de haver diferenças individuais e podemos intuir que a pratica futebolística regular controla e pondera os aspectos corporais. Ao interagir estes dados encontramos diferença estatística somente para a concentração de lactato sanguíneo e que pode ter sido induzido pela necessidade de melhor familiarização os alunos com o teste de Wingate.
Palavras‐chave: Salto vertical. Teste de “Wingate”. Variáveis Anaeróbias. Antrpometria. Futebolista Infanto‐juvenil.
INTRODUÇÃO
O futebol é caracterizado como um esporte intermitente, que emprega movimentos de alta intensidade e curta duração com pausas de diferentes durações (BANGSBO, 1994; RIENZI et
al., (2000), o que determina a participação das três vias metabólicas (TUMILTY, 1993; CASAJÚS, 2001). Alguns autores (GARRET, 2003) ao descreverem sucintamente os aspectos fisiológicos relevantes para o futebol, apontam como importantes as seguintes características: potência aeróbia, potência anaeróbia, composição corporal, força, flexibilidade, agilidade e velocidade. A duração do jogo de 90 min, e o volume médio de corrida variando entre 8 e 10 km, em relação ao nível de competição e função tática do jogador, implica em grande participação do metabolismo aeróbio (70 a 80%) (TUMILTY, 1993; RIENZI, et. al., 2000; BALIKIAN et al., 2002). Entretanto, apesar de representar menor valor percentual de deslocamentos durante o jogo, cerca de 5 %, todas as ações decisivas ocorrem por movimentos explosivos, justificando elevada demanda do metabolismo anaeróbio lático e alático (FAINA et al, 1988; HUGHES, 1990; BANGSBO et al, 1991), e em momentos decisórios do jogo( Grifo nosso ). As ações por jogo de cada atleta ou de cada equipe cresceu desde o final da década de 70 década, os atletas possuem hoje menor tempo para raciocinar com a posse de bola, fato decorrente do desenvolvimento da preparação física e da Ciência do desporto sendo aplicada no Futebol. Desta forma, o desempenho de jogadores de futebol está cada vez mais relacionado à potência e à velocidade de deslocamento, não se esquecendo de sua capacidade técnica especifica futebolística. Assim, este estudo procurou abordar as valências anaeróbias, a flexibilidade posterior de coxa e as características antropométricas de jovens futebolistas da categoria Infanto‐juvenil e interagir estes dados, afim de estudar com maior atenção as potencialidades anaeróbias e como estas se apresentam nesta fase da vida destes atletas, fase de importantes definições específicas desportivas e futebolísticas.
METODOLÓGICA Amostra
Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual Paulista – Julio da Mesquita – UNESP, (campus de Presidente Prudente‐SP), Processo nº 181/2007, tendo demonstrado que atende a todos os preceitos éticos de uma pesquisa e todos os voluntários foram devidamente autorizados por seus responsáveis a participar da pesquisa. O termo de consentimento esclarecido foi adquirido de forma individual. Foram voluntários deste estudo 37 adolescentes jogadores de futebol de campo em transição da fase infantil para a fase juvenil, portanto, usaremos a denominação infanto‐juvenil, todos os adolescentes participantes da pesquisa treinavam por um período mínimo de um ano em suas respectivas Escolinha de Futebol (EF), sendo uma das equipes pertence ao município de Presidente Prudente‐SP (EFPP) e a outra equipe participante pertence ao município de Estrela do Norte‐SP (EFEN), ambas as EF pertencem
à região Oeste do interior do Estado de São Paulo. Os atletas não foram subdivididos em grupos por posição especifica atacantes, zagueiros, laterais e meio campistas, como de costume nos estudos futebolísticos, pois, apesar da especialização precoce existente neste segmento esportivo e na nossa cultura esportiva, a faixa etária destes jovens encontra‐se em fase final da formação atlética e início da fase de especialização desportiva (BOMPA, 2000; WEINECK,1999), acredita‐se que nesta transição de fase as definições ainda serão ajustadas estando flexíveis.
Protocolos Utilizados
Mensurações Antropométricas
Para a mensuração da massa corporal, estatura, e estimativa da composição corporal foram utilizadas; uma balança da marca Filizola com precisão a cada 100 gramas; um estadiômetro da marca Sany com altura máxima de 2,20 metros, e um compasso de dobras cutâneas marca Harpender.
Para a mensuração da massa corporal (MC) e a estatura (EST) os atletas vestidos somente com sunga, postaram‐se de costas para a balança e posteriormente para o estadiômetro, com os pés juntos e posição ortostática, e para estimativa do percentual de gordura (%G), foram mensuradas 7 (sete) dobras cutâneas, empregando o protocolo de Guedes (1997) para atletas jovens.
Saltos Verticais
Os futebolistas realizaram dois testes de salto verticais segundo Bosco (1983) para avaliar a força explosiva dos músculos extensores de membros inferiores; 1 ‐ Squat Jump (SJ), componente contrátil concêntrico e 2 ‐ Countermovement Jump (CMJ), componente elástico‐explosivo, cada qual compreendendo três tentativas. Um período de 30 segundos separou um salto do outro, e de 5 minutos o SJ do CMJ. Os saltos foram executados com as mãos fixas aos quadris, sobre uma plataforma de contato medindo 67 cm comprimento e 50 cm de largura, sensível a pequenas pressões (Ergojump), acoplada a um computador (Jump test 1.1, Lasa Informática), sendo o melhor salto considerado para as análises. Antes da execução dos saltos, os atletas realizaram alongamento para membros inferiores, e um aquecimento padronizado de três minutos, com carga de 100 W, a 80 rpm, em bicicleta ergométrica (Biotec 2100 ‐ CEFISE).
Squat Jump
Os atletas foram orientados a posicionarem‐se em preparação ao salto, com as articulações dos quadris e joelhos flexionadas, e ao sinal, executarem o salto vertical sem contra movimento
(apenas movimento ascendente) em máximo esforço. Foi controlado em todos os futebolistas com o auxilio de um goniômetro, ângulo dos joelhos na fase de preparação ao salto de 90 graus, uma vez que diferentes níveis de alongamento dos músculos envolvidos na ação motora proporcionam maiores ou menores desenvolvimentos de força (BOSCO et al, 1983). Counter Movement Jump
Partindo da posição estendida, os avaliados realizaram rápido movimento de preparação descendente, flexionando as articulações dos quadris e joelhos, Princípio da Força Inicial (UGRINOWITSCH & BARBANTI, 1998 pag. 85 ‐ 94), previamente ao movimento ascendente em máximo esforço.
Wingate Test
O teste foi realizado em ciclo ergômetro, modelo Biotec 2100 da marca Cefise, e os dados analisados através do “software” Wingate Test‐Cefise. Os atletas foram submetidos a um aquecimento de 5 (cinco) minutos em ciclo ergômetro de frenagem mecânica, com carga aproximada de 150 watts (60 rpm e carga fixa de 2,5 Kp), e no final do 2º e 4º minutos realizaram dois sprints de 5 (cinco) segundos. Após 10 (dez) minutos de recuperação passiva, os avaliados realizam esforço máximo de 30 (trinta) segundos com resistência equivalente a 7,0 % do peso corporal para os atletas infanto‐juvenis.
Teste de Flexibilidade (Sentar e alcançar)
O teste foi realizado com uma caixa de madeira construída em forma de cubo no tamanho de 30,5 cm, tendo como parte superior, uma prancheta plana de 56,5 cm de comprimento, onde uma escala de medidas da amplitude de 0 a 53 cm tem o valor 23 coincidente ao alinhamento limite dos pés do avaliado.
Para esta medida, o avaliado se colocará assentado em frente à caixa, com as pernas estendidas e unidas, tocando a caixa com a região plantar dos pés, sem qualquer tipo de calçados ou de meias, tendo os braços estendidos e as mãos sobrepostas com alinhamento do 3º dedo de ambas, sobre a escala de medidas. Foram feitas três insistências voluntárias pelo avaliado, quando o mesmo se procurará em alcançar a maior marca possível, registrado após manutenção por aproximadamente dois segundos. O avaliador apoiou as pernas do avaliado na altura dos joelhos para certificar‐se que este não os flexionará durante o teste.
Análise Estatística Para verificar existência de alguma correlação positiva ou negativa (significativa) entre as variáveis, aplicamos o Coeficiente de Correlação de Pearson (software R versão 2.5.1m). Utilizamos o teste t‐Student não pareado, com nível de significância de 0,05 e Intervalo de Confiança de 95% nas variáveis (software R ‐ v. 2.5.1). (obs: para rejeição da igualdade de médias, o p‐valor deve ser menor que 0,05, e será assinalado com um asterisco onde ocorrer à rejeição)
Por fim, aplicamos o teste de Wilcoxon para verificar diferença estatística entre as medianas também apresentou rejeição, com p‐valor de 0,03414. O que apenas confirma os resultados já obtidos no teste t‐Student aplicado a esta variável.
RESULTADOS
Tabela 1. Média e Desvio Padrão das Variáveis estudadas.
Média D.P. Média D.P. Média D.P.
Idade (a) 15,16 0,69 14,84 0,66 14,99 0,68 Estatura (m) 1,69 0,09 1,70 0,08 1,70 0,08 Peso (kg) 58,16 9,73 57,34 5,75 57,74 7,83 % Gordura 18,09 5,20 18,73 8,13 18,42 6,78 Massa Magra (kg) 47,37 6,74 46,28 3,72 46,81 5,35 IMC (kg/m2) 20,34 2,92 19,80 1,76 20,06 2,38 Rel. Cint/Quadril 0,92 0,03 0,91 0,04 0,92 0,03 Flexibilidade 27,47 6,42 28,84 5,34 28,18 5,85 SJ (cm) 31,33 4,80 30,15 3,92 30,72 4,35 CMJ (cm) 33,30 4,81 33,27 3,95 33,28 4,33 CMJ-SJ (cm) 1,97 2,53 3,12 3,69 2,56 3,19 Carga (kp) 4,07 0,69 4,03 0,42 4,05 0,56 PP (w/kg) 9,18 0,87 --- --- 9,18 0,87 PM (w/kg) 7,34 0,68 7,48 0,62 7,41 0,64 % IF 44,65 6,97 40,86 9,17 42,71 8,28 IMAX (s) 6,33 2,14 5,26 1,52 5,78 1,90 [lac] b 7' 8,11 2,85 10,10 2,06 9,11 2,65 Total EFEN EFPP Variável A partir dos dados obtidos acima avaliamos se existe diferença estatística significativa entre as médias das EFs do estudo. Os resultados seguem abaixo (obs: para rejeição da igualdade de médias, o p‐valor deve ser menor que 0,05, e será assinalado com um asterisco onde ocorrer à rejeição):
Variável P-valor Idade (a) 0,1593 Estatura (m) 0,6026 Peso (kg) 0,754 % Gordura 0,7796 Massa Magra (kg) 0,542 IMC (kg/m2) 0,4982 Rel. Cint/Quadril 0,5845 Flexibilidade 0,4842 MC (kg) 0,8013 SJ (cm) 0,415 CMJ (cm) 0,9827 CMJ-SJ (cm) 0,2773 Carga (kp) 0,8286 PM (w/kg) 0,5024 % IF 0,1673 IMAX (s) 0,08724 [lac] b 7' 0,02646 * [lac] b 9' 0,2896 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
A escola EFPP apresentou maior quantidade de alunos na faixa de 15 anos de idade, embora a escola EFEN seja maior nas idades de 14 e 16 anos. Ambas as escolas concentram sua maior quantidade na faixa dos 14 anos.
Ambas as escolas possuem uma boa aproximação da Curva de Gauss em sua distribuição de estatura (o que é sempre esperado, pela literatura). Entre 1,60 e 1,80 concentram‐se mais de 70% das ocorrências.
O peso corporal da escola EFPP concentra‐se especialmente na faixa entre 50 e 60 kg, enquanto a escola EFEN concentra sua maior quantidade entre 60 e 70 kg (ligeiramente mais pesados). Ambas as escolas concentram‐se entre 15 e 20% de gordura corporal, de acordo com a literatura os alunos apresentam normalidade. A massa magra concentra‐se entre 45 e 50 kg, em ambas as escolas.
O IMC da Escola EFPP concentra‐se especialmente entre 20 e 22 kg/m2, enquanto a escola EFEN distribui sua concentração entre 18 e 22 kg/m2. Ambas as escolas concentram‐se entre 0,88 e 0,94. Grande parte dos alunos (em ambas as escolas) conseguiu um bom aproveitamento no teste de sentar e alcançar para aferir a flexibilidade, sendo que obtiveram resultados entre 30 e 35 cm.
Para o salto SJ houve freqüente na faixa entre 30 e 35 centímetros em ambas as escolas, o mesmo observou‐se para o salto CMJ mais freqüente entre 30 e 35 cm, em ambas as escolas. A diferença mais freqüente foi entre 0 e 3 cm. Segundo Bosco et al, (1991), atletas devem
apresentar valores maiores de 15% entre o teste SJ e o CMJ, pois no CMJ a força reativa ou elástica é acionada gerando mais energia que o SJ onde o salta sai da posição agachado e há somente a participação da força contrátil concêntrica dos músculos envolvidos no salto. No entanto, o fato de não haver melhora entre os diferentes saltos aplicados é devido aos alunos estarem passando pela fase de estirão de crescimento e com o ganho acelerado de estatura, neste período, a coordenação motora fica prejudicada (SANTOS, 1999). Outra explicação decorre da falta de treinamento específico de saltos nas Escolinhas de Futebol.
Para o teste de Wingate a carga mais frequente ficou entre 4 e 5 kp. Este parâmetro não contém dados na EFPP, somente para EFEN, porém seguimos o mesmo critério de 7,0% do peso corporal do aluno, onde a maior freqüência foi entre 9 e 10 w/kg. Para a PM mais freqüente entre 7 e 8 w/kg. Para o % do IF concentra‐se até 42%, sendo menos freqüentes em outras faixas (maiores), embora a EFPP ainda tenha apresentado certa regularidade até 46%, e na escola EFEN tenha ocorrido três casos acima de 50%. O IMAX mais freqüente entre 4 e 6 s na EFPP, e entre 6 e 8 s na EFEN. Para alguns autores o IMAX deve ser atingido antes dos 6 s do teste e quando isso não ocorre possivelmente o aluno não emprego toda a sua potencia e força no teste. Por fim a concentração de lactato sanguíneo foi a única variável que apresentou diferença estatisticamente significativa entre as médias das escolas foi a [lac] b 7’. Analisando com maiores detalhes, verificamos que a EFEN apresentou valores menores que a EFPP, o que corrobora com o fato da EFEN ter atingido o IMAX após 6 s e deixando a desejar no teste e produzindo menor concentração do subproduto do metabolismo anaeróbio lático.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As características antropométricas dos jovens futebolistas como o peso corporal, estatura e IMC estão apresentando normalidade, apesar de haver diferenças individuais bem como, podemos intuir que a pratica futebolística regular controla e pondera os aspectos corporais dos diferentes tecidos orgânicos.
Ao interagir estes dados encontramos diferença estatística somente para a concentração de lactato sanguíneo e que pode ter sido induzida pela necessidade de melhor familiarização os alunos com o teste de Wingate, como já explicitado anteriormente.
No entanto, esta pesquisa apresenta dados interessantes para que os profissionais envolvidos nas EF orientem as atividades desportivas e recreativas para desenvolver as potencialidades e minimizar as fragilidades na aptidão física destes adolescentes, bem como, servir de base e/ou estimulo para futuras pesquisas.
REFERÊNCIAS
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