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O Ordenamento do Espaço Marítimo

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O Ordenamento do Espaço Marítimo

A exploração do espaço marítimo é um desafio que se coloca com especial acuidade a Portugal se atendermos ao facto de este ser um país com uma das maiores zonas económicas exclusivas da Europa, com uma área de mais de 1.700.000 km2, correspondente a cerca de 18 vezes a sua área terrestre.

continental, de acordo com a proposta submetida às Nações Unidas, alargará Portugal aumentando, significativamente, o espaço marítimo sob sua soberania ou jurisdição. Com esta renovada dimensão mar

gestão do Atlântico norte, especialmente do ponto de vista da conservação e da preservação dos recursos naturais, mas também ganha direitos de soberania sobre estes espaços que lhe garantem a possibilidad

ali existentes, uns conhecidos, outros a conhecer, que serão fundamentais para o futuro do país.

O extenso espaço marítimo de que Portugal dispõe é um património único, que tem sido subaproveitado e que importa val

uma forma sustentável.

Esta realidade foi reconhecida na Estratégia Nacional para o Mar, aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 163/2006, de 12 de

ordenamento espacial das a

que contribui para criar condições favoráveis a um aproveitamento sustentável do mar e à construção de uma economia marítima próspera.

O ordenamento do espaço marítimo é um instrumento fundamental que permite criar um quadro de arbitragem entre a

aproveitamento económico do meio marinho e para a atividades humanas no meio marinho.

É também essencial para a segurança jurídica, a previsibilidade e a transparência, promovendo o crescimento económico e a redução dos custos suportados pelos operadores e investidores nos sectores marítimos.

A opção pela regulamentação

justifica-se pela especificidade deste relativamente que respeita ao carácter dinâmico do mar e

pelo facto de a mesma área marítima poder a que sejam compatíveis entre si.

Ordenamento do Espaço Marítimo

A exploração do espaço marítimo é um desafio que se coloca com especial acuidade a Portugal se atendermos ao facto de este ser um país com uma das maiores zonas económicas exclusivas da Europa, com uma área de mais de 1.700.000 km2, de 18 vezes a sua área terrestre. Acresce que a plataforma continental, de acordo com a proposta submetida às Nações Unidas, alargará Portugal aumentando, significativamente, o espaço marítimo sob sua soberania ou jurisdição.

dimensão marítima, Portugal assume grandes responsabilidades na gestão do Atlântico norte, especialmente do ponto de vista da conservação e da preservação dos recursos naturais, mas também ganha direitos de soberania sobre estes espaços que lhe garantem a possibilidade de explorar e de aproveitar os recursos ali existentes, uns conhecidos, outros a conhecer, que serão fundamentais para o

O extenso espaço marítimo de que Portugal dispõe é um património único, que tem sido subaproveitado e que importa valorizar, preservar e ordenar, dinamizando

Esta realidade foi reconhecida na Estratégia Nacional para o Mar, aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 163/2006, de 12 de dezembro, que identifi

das atividades no espaço marítimo como uma ação estratégica que contribui para criar condições favoráveis a um aproveitamento sustentável do mar e à construção de uma economia marítima próspera.

ordenamento do espaço marítimo é um instrumento fundamental que permite criar um quadro de arbitragem entre atividades concorrentes, contribuindo para um melhor aproveitamento económico do meio marinho e para a minimização dos impactos das

nas no meio marinho.

É também essencial para a segurança jurídica, a previsibilidade e a transparência, promovendo o crescimento económico e a redução dos custos suportados pelos operadores e investidores nos sectores marítimos.

A opção pela regulamentação autónoma do ordenamento do espaço marítimo se pela especificidade deste relativamente ao espaço terrestre, mormente no carácter dinâmico do mar e à sua natureza tridimensional, bem como facto de a mesma área marítima poder acolher diversos usos e a

que sejam compatíveis entre si.

A exploração do espaço marítimo é um desafio que se coloca com especial acuidade a Portugal se atendermos ao facto de este ser um país com uma das maiores zonas económicas exclusivas da Europa, com uma área de mais de 1.700.000 km2, Acresce que a plataforma continental, de acordo com a proposta submetida às Nações Unidas, alargará Portugal aumentando, significativamente, o espaço marítimo sob sua soberania ou jurisdição. ítima, Portugal assume grandes responsabilidades na gestão do Atlântico norte, especialmente do ponto de vista da conservação e da preservação dos recursos naturais, mas também ganha direitos de soberania sobre e de explorar e de aproveitar os recursos ali existentes, uns conhecidos, outros a conhecer, que serão fundamentais para o

O extenso espaço marítimo de que Portugal dispõe é um património único, que tem orizar, preservar e ordenar, dinamizando-o de

Esta realidade foi reconhecida na Estratégia Nacional para o Mar, aprovada pela , que identifica o tividades no espaço marítimo como uma ação estratégica que contribui para criar condições favoráveis a um aproveitamento sustentável do mar

ordenamento do espaço marítimo é um instrumento fundamental que permite criar tividades concorrentes, contribuindo para um melhor minimização dos impactos das

É também essencial para a segurança jurídica, a previsibilidade e a transparência, promovendo o crescimento económico e a redução dos custos suportados pelos

autónoma do ordenamento do espaço marítimo espaço terrestre, mormente no à sua natureza tridimensional, bem como s e atividades, desde

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Proposta de Lei de Bases das Políticas de

Neste contexto, foi elaborada

de ordenamento e de gestão do espaço marítimo

ordenamento do espaço marítimo, bem como do sistema de ordenamento que a concretiza. Este diploma está

consagrados no projeto de d

elaboração Portugal está a acompanhar e que esta proposta de lei antecipa. A política e o sistema de ordenamento aqui consagrados

e uma nova prática, que se pretende marítimo. Este diploma visa tão

marítimo, não dispensando os utilizadores da obtenção de outros títulos que se revelem necessários ao exercício de usos ou a

própria.

A eficácia do sistema de ordenamento do espaço marítimo depende também da criação de um regime jurídico aplicável à utilização do domínio público marítimo no espaço marítimo, que regulamente

utilizações nas zonas marítimas sob soberania ou jurisdição nacional

visa-se garantir a proteção do meio marinho, bem como criar procedimentos claros, céleres e simplificados para o exercício de a

Objecto

A proposta de lei tem por objecto:

i) A definição do quadro da política do ordenamento do espaço marítimo, bem como do sistema d

ii) O regime de elaboração, aprovação, execução e avaliação dos instrumentos

de ordenamento do espaço marítimo,

iii) O regime jurídico de utilização do domínio público marítimo no espaço marítimo, que regulamente a concessão, o licenciamento e a autorização de utilizações.

Lei de Bases das Políticas de Ordenamento e de Gestão do Espaço Marítimo

Neste contexto, foi elaborada uma proposta de lei que aprova as bases das políticas gestão do espaço marítimo, que define o quadro da política do ordenamento do espaço marítimo, bem como do sistema de ordenamento que a

Este diploma está em consonância com os princípios e o

consagrados no projeto de diretiva da União Europeia sobre esta matéria, cuja elaboração Portugal está a acompanhar e que esta proposta de lei antecipa.

A política e o sistema de ordenamento aqui consagrados materializam uma nova visão e uma nova prática, que se pretende simplificada, para a utilização de todo o espaço Este diploma visa tão-somente o ordenamento e a gestão do espaço não dispensando os utilizadores da obtenção de outros títulos que se ários ao exercício de usos ou atividades, ao abrigo de legislação

A eficácia do sistema de ordenamento do espaço marítimo depende também da criação de um regime jurídico aplicável à utilização do domínio público marítimo no espaço marítimo, que regulamente a concessão, o licenciamento e a autorização de utilizações nas zonas marítimas sob soberania ou jurisdição nacional. Com este

ção do meio marinho, bem como criar procedimentos claros, ados para o exercício de atividades no espaço marítimo.

A proposta de lei tem por objecto:

definição do quadro da política do ordenamento do espaço marítimo, bem como do sistema de ordenamento que a concretiza;

regime de elaboração, aprovação, execução e avaliação dos instrumentos ordenamento do espaço marítimo,

regime jurídico de utilização do domínio público marítimo no espaço marítimo, que regulamente a concessão, o licenciamento e a autorização de

Gestão do Espaço

as bases das políticas que define o quadro da política do ordenamento do espaço marítimo, bem como do sistema de ordenamento que a em consonância com os princípios e orientações sobre esta matéria, cuja elaboração Portugal está a acompanhar e que esta proposta de lei antecipa.

materializam uma nova visão zação de todo o espaço somente o ordenamento e a gestão do espaço não dispensando os utilizadores da obtenção de outros títulos que se s, ao abrigo de legislação

A eficácia do sistema de ordenamento do espaço marítimo depende também da criação de um regime jurídico aplicável à utilização do domínio público marítimo no e a autorização de . Com este regime ção do meio marinho, bem como criar procedimentos claros,

timo.

definição do quadro da política do ordenamento do espaço marítimo, regime de elaboração, aprovação, execução e avaliação dos instrumentos regime jurídico de utilização do domínio público marítimo no espaço marítimo, que regulamente a concessão, o licenciamento e a autorização de

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Âmbito

A proposta de lei tem por âmbito de aplicação o espaço marítimo, o qual, para este efeito, se estende desde a linha de base até ao limite exterior das zonas marítimas sob soberania ou jurisdição nacional. Por linha de base entende

longo da costa, representada nas cartas náuticas oficiais de maior escala. Nas fozes dos rios que desaguam no mar, a linha de base é a linha recta traçada entre os pontos limites das linhas de baixa

linha de contorno, constituída pela linha de baixa proteção e a linha de fecho na entrada do porto. As atividades que visem ex

disposto no presente projeto de lei. Princípios

Para além dos princípios consagrados na lei de bases do ambiente, o ordenamento e a gestão do espaço marítimo devem observar os seguintes princípios:

• Abordagem ecossistémica, que tenha em consideração a natureza complexa e

dinâmica dos sistemas;

• Gestão adaptativa, que tenha em consideração a dinâmica dos ecossistemas e a evolução do conhecimento e das atividades;

• Gestão integrada, multidisciplinar e transversal, assegurando:

i) A coordenação e a compatibilização do ordenamento e da gestão do espaço marítimo com as políticas de desenvolvimento económico e social;

ii) A coordenação e a compatibilização do ordenamento e da gestão do espaço marítimo com as políticas sectoriais com incidência no espaço marítimo, garantindo a adequada ponderação dos interesses

privados em causa e a subsidiariedade;

iii) A coerência entre o ordenamento do espaço marítimo e o ordenamento

do espaço terrestre, incluindo a zona costeira;

• Valorização das atividades económicas, com vista à sua rentabilização numa perspectiva de longo prazo;

• Cooperação e coordenação regional e transfronteiriça, assegurando a cooperação e coordenação dos usos e atividades no espaço marítimo com os Estados que partilham a mesma região ou sub

consideração os efeitos comuns na

A proposta de lei tem por âmbito de aplicação o espaço marítimo, o qual, para este efeito, se estende desde a linha de base até ao limite exterior das zonas marítimas sob soberania ou jurisdição nacional. Por linha de base entende-se a linha de baixa

longo da costa, representada nas cartas náuticas oficiais de maior escala. Nas fozes dos rios que desaguam no mar, a linha de base é a linha recta traçada entre os pontos limites das linhas de baixa-mar das margens. Nos portos e instalações portuárias, a linha de contorno, constituída pela linha de baixa-mar exterior ao longo dos molhes de proteção e a linha de fecho na entrada do porto.

atividades que visem exclusivamente a defesa nacional não estão sujeitas ao disposto no presente projeto de lei.

Para além dos princípios consagrados na lei de bases do ambiente, o ordenamento e a gestão do espaço marítimo devem observar os seguintes princípios:

Abordagem ecossistémica, que tenha em consideração a natureza complexa e dinâmica dos sistemas;

Gestão adaptativa, que tenha em consideração a dinâmica dos ecossistemas e a evolução do conhecimento e das atividades;

Gestão integrada, multidisciplinar e transversal, assegurando:

A coordenação e a compatibilização do ordenamento e da gestão do marítimo com as políticas de desenvolvimento económico e A coordenação e a compatibilização do ordenamento e da gestão do espaço marítimo com as políticas sectoriais com incidência no espaço marítimo, garantindo a adequada ponderação dos interesses

privados em causa e a subsidiariedade;

A coerência entre o ordenamento do espaço marítimo e o ordenamento do espaço terrestre, incluindo a zona costeira;

Valorização das atividades económicas, com vista à sua rentabilização numa longo prazo;

Cooperação e coordenação regional e transfronteiriça, assegurando a cooperação e coordenação dos usos e atividades no espaço marítimo com os Estados que partilham a mesma região ou sub-região marinha, tendo em consideração os efeitos comuns na respectiva utilização.

A proposta de lei tem por âmbito de aplicação o espaço marítimo, o qual, para este efeito, se estende desde a linha de base até ao limite exterior das zonas marítimas sob se a linha de baixa-mar ao longo da costa, representada nas cartas náuticas oficiais de maior escala. Nas fozes dos rios que desaguam no mar, a linha de base é a linha recta traçada entre os pontos mar das margens. Nos portos e instalações portuárias, a mar exterior ao longo dos molhes de

clusivamente a defesa nacional não estão sujeitas ao

Para além dos princípios consagrados na lei de bases do ambiente, o ordenamento e a

Abordagem ecossistémica, que tenha em consideração a natureza complexa e Gestão adaptativa, que tenha em consideração a dinâmica dos ecossistemas e

A coordenação e a compatibilização do ordenamento e da gestão do marítimo com as políticas de desenvolvimento económico e A coordenação e a compatibilização do ordenamento e da gestão do espaço marítimo com as políticas sectoriais com incidência no espaço marítimo, garantindo a adequada ponderação dos interesses públicos e A coerência entre o ordenamento do espaço marítimo e o ordenamento Valorização das atividades económicas, com vista à sua rentabilização numa Cooperação e coordenação regional e transfronteiriça, assegurando a cooperação e coordenação dos usos e atividades no espaço marítimo com os região marinha, tendo em

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I. Ordenamento do espaço marítimo

Política de ordenamento do espaço marítimo

A política de ordenamento do espaço marítimo define e integra as ações promovidas pela Administração Pública, visando assegurar uma adequada organização e

do espaço marítimo, na perspectiva da sua valorização e optimização, tendo como finalidade a exploração económica sustentável dos recursos marinhos e dos serviços dos ecossistemas, garantindo a compatibilidade e sustentabilidade de diversos usos atividades pelas atuais e futuras gerações.

Objectivos da política de ordenamento do espaço marítimo

Constituem objectivos da política de ordenamento do espaço marítimo:

• A preservação e a recuperação dos valores naturais e dos ecossistemas costeiros e marinhos, assegurando a manutenção do bom estado ambiental do meio marinho;

• O aproveitamento racional e eficiente dos recursos marinhos e serviços dos ecossistemas, dos recursos humanos e financeiros e da informação disponível, relativos ao espaço marítimo

• A optimização da utilização do espaço marítimo;

• A criação de emprego;

• A prevenção e minimização dos conflitos entre utilizações e atividades desenvolvidas no espaço marítimo;

• A promoção da segurança jurídica e transparência nos procedimentos de concessão, licenciamento e autorização de atividades no espaço marítimo;

• A prevenção dos riscos e a minimização dos efeitos decorrentes de catástrofes naturais, de alterações climáticas ou da ação humana.

Autoridade competente para

Compete ao membro do Governo responsável pela área do mar, desenvolver e coordenar as ações necessárias à execução da política de ordenamento do espaço marítimo, promovendo a devida articulação e compatibilização com o ordenamento e a gestão do espaço terrestre.

Ordenamento do espaço marítimo

Política de ordenamento do espaço marítimo

A política de ordenamento do espaço marítimo define e integra as ações promovidas pela Administração Pública, visando assegurar uma adequada organização e

do espaço marítimo, na perspectiva da sua valorização e optimização, tendo como finalidade a exploração económica sustentável dos recursos marinhos e dos serviços dos ecossistemas, garantindo a compatibilidade e sustentabilidade de diversos usos atividades pelas atuais e futuras gerações.

Objectivos da política de ordenamento do espaço marítimo

Constituem objectivos da política de ordenamento do espaço marítimo:

A preservação e a recuperação dos valores naturais e dos ecossistemas marinhos, assegurando a manutenção do bom estado ambiental do O aproveitamento racional e eficiente dos recursos marinhos e serviços dos ecossistemas, dos recursos humanos e financeiros e da informação disponível, relativos ao espaço marítimo;

A optimização da utilização do espaço marítimo; A criação de emprego;

A prevenção e minimização dos conflitos entre utilizações e atividades desenvolvidas no espaço marítimo;

A promoção da segurança jurídica e transparência nos procedimentos de , licenciamento e autorização de atividades no espaço marítimo; A prevenção dos riscos e a minimização dos efeitos decorrentes de catástrofes naturais, de alterações climáticas ou da ação humana.

Autoridade competente para a execução da política de ordenamento

Compete ao membro do Governo responsável pela área do mar, desenvolver e coordenar as ações necessárias à execução da política de ordenamento do espaço marítimo, promovendo a devida articulação e compatibilização com o ordenamento e

do espaço terrestre.

A política de ordenamento do espaço marítimo define e integra as ações promovidas pela Administração Pública, visando assegurar uma adequada organização e utilização do espaço marítimo, na perspectiva da sua valorização e optimização, tendo como finalidade a exploração económica sustentável dos recursos marinhos e dos serviços dos ecossistemas, garantindo a compatibilidade e sustentabilidade de diversos usos e

Constituem objectivos da política de ordenamento do espaço marítimo:

A preservação e a recuperação dos valores naturais e dos ecossistemas marinhos, assegurando a manutenção do bom estado ambiental do O aproveitamento racional e eficiente dos recursos marinhos e serviços dos ecossistemas, dos recursos humanos e financeiros e da informação disponível,

A prevenção e minimização dos conflitos entre utilizações e atividades A promoção da segurança jurídica e transparência nos procedimentos de

, licenciamento e autorização de atividades no espaço marítimo; A prevenção dos riscos e a minimização dos efeitos decorrentes de catástrofes

ordenamento

Compete ao membro do Governo responsável pela área do mar, desenvolver e coordenar as ações necessárias à execução da política de ordenamento do espaço marítimo, promovendo a devida articulação e compatibilização com o ordenamento e

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Sistema de ordenamento do espaço marítimo

A política de ordenamento do espaço marítimo assenta num sistema de do espaço marítimo, que se organiza geograficamente

• Entre a linha de base e o limite

• Zona económica exclusiva;

• Plataforma continental para além das 200 milhas marítimas. Este sistema é composto pelos seguintes

marítimo:

Planos de situação

marítimo, com a identificação dos sítios de proteção e de preservação do meio marinho e da distribuição espacial e temporal dos usos e das atividades atuais e potenciais;

Planos de afectação

diferentes usos e atividades.

Os planos de afectação devem ser compatíveis com os planos de situação, ficando, logo que aprovados, automaticamente integrados nestes e

emissão dos títulos de utilização privativa do domínio

aprovação dos planos de afectação é precedida, nos termos previstos na lei, de avaliação de impacto ambiental.

Direitos de informação e participação

Os particulares têm direito à informação e à participação nos procedimentos elaboração, de alteração e de revisão dos instrumentos de ordenamento do espaço marítimo, designadamente através de plataforma electrónica própria.

Na elaboração, alteração e revisão dos instrumentos de ordenamento

marítimo é garantida a intervenção dos vários departamentos ministeriais que tutelam os sectores de atividades desenvolvidas no espaço marítimo e dos organismos públicos a que esteja afecta a administração das áreas envolvidas.

Elaboração e aprovação dos instrumentos de

Os instrumentos de ordenamento do espaço marítimo que respeitem à zona entre a linha de base e o limite exterior do mar territorial

elaborados pelo Governo ou pelas Regiões Autónomas dos Açore

consulta prévia recíproca, consoante a zona em causa seja contígua ao continente, ao Sistema de ordenamento do espaço marítimo

A política de ordenamento do espaço marítimo assenta num sistema de do espaço marítimo, que se organiza geograficamente nas seguintes zonas:

Entre a linha de base e o limite exterior do mar territorial; Zona económica exclusiva;

Plataforma continental para além das 200 milhas marítimas.

sistema é composto pelos seguintes instrumentos de ordenamento do espaço

Planos de situação de uma ou mais áreas e ou volumes das zonas do espaço com a identificação dos sítios de proteção e de preservação do meio marinho e da distribuição espacial e temporal dos usos e das atividades atuais e Planos de afectação de áreas ou volumes das zonas do espaço ma

diferentes usos e atividades.

Os planos de afectação devem ser compatíveis com os planos de situação, ficando, tomaticamente integrados nestes e criam as condições para a emissão dos títulos de utilização privativa do domínio público no espaço marítimo. aprovação dos planos de afectação é precedida, nos termos previstos na lei, de avaliação de impacto ambiental.

Direitos de informação e participação

Os particulares têm direito à informação e à participação nos procedimentos elaboração, de alteração e de revisão dos instrumentos de ordenamento do espaço marítimo, designadamente através de plataforma electrónica própria.

Na elaboração, alteração e revisão dos instrumentos de ordenamento

ervenção dos vários departamentos ministeriais que tutelam os sectores de atividades desenvolvidas no espaço marítimo e dos organismos públicos

inistração das áreas envolvidas.

Elaboração e aprovação dos instrumentos de ordenamento do espaço marítimo Os instrumentos de ordenamento do espaço marítimo que respeitem à zona entre a

ite exterior do mar territorial e à zona económica exclusiva são laborados pelo Governo ou pelas Regiões Autónomas dos Açores ou da Madeira, com consulta prévia recíproca, consoante a zona em causa seja contígua ao continente, ao A política de ordenamento do espaço marítimo assenta num sistema de ordenamento

nas seguintes zonas:

instrumentos de ordenamento do espaço

es das zonas do espaço com a identificação dos sítios de proteção e de preservação do meio marinho e da distribuição espacial e temporal dos usos e das atividades atuais e de áreas ou volumes das zonas do espaço marítimo a

Os planos de afectação devem ser compatíveis com os planos de situação, ficando, criam as condições para a público no espaço marítimo. A aprovação dos planos de afectação é precedida, nos termos previstos na lei, de

Os particulares têm direito à informação e à participação nos procedimentos de elaboração, de alteração e de revisão dos instrumentos de ordenamento do espaço

Na elaboração, alteração e revisão dos instrumentos de ordenamento do espaço ervenção dos vários departamentos ministeriais que tutelam os sectores de atividades desenvolvidas no espaço marítimo e dos organismos públicos

ordenamento do espaço marítimo Os instrumentos de ordenamento do espaço marítimo que respeitem à zona entre a

à zona económica exclusiva são s ou da Madeira, com consulta prévia recíproca, consoante a zona em causa seja contígua ao continente, ao

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arquipélago dos Açores ou ao arquipé pelo Governo.

Os instrumentos que respeitem à plataforma continenta

milhas marítimas são elaborados e aprovados pelo Governo, com consulta prévia às Regiões Autónomas.

Os interessados podem apresentar à entidade competente tenham por objecto a elaboração de um plano

dos poderes públicos relativamente ao procedimento, conteúdo, aprovação e execução do plano, bem como da observância dos regimes legais relativos ao uso do domínio público no espaço marítimo e das disposições dos dem

ordenamento do espaço marítimo. Conflito de usos ou de atividades

A proposta de lei enuncia 3 critérios de preferência, sucessiva, no caso de conflito entre usos ou maior criação de emprego;

preferência por um uso ou atividade atividades em curso.

Regime dos instrumentos de ordenamento do espaço marítimo

O restante regime aplicável à elaboração, conteúdo, acompanhamento, concertação participação e vigência dos instrumentos de ordenamento do espaço marítimo estabelecido através de diploma legislativo próprio.

II. Utilização do domínio público no espaço marítimo

Utilização do domínio público no espaço marítimo É admitida a utilização privativa do dom

reserva de uma área ou volume, para um maior aproveitamento do meio ou dos recursos marinhos ou serviços dos ecossistemas, do que o ob

comum.

arquipélago dos Açores ou ao arquipélago da Madeira respectivamente. São aprovados Os instrumentos que respeitem à plataforma continental situada para além das 200 são elaborados e aprovados pelo Governo, com consulta prévia às

resentar à entidade competente propostas de contratos que tenham por objecto a elaboração de um plano de afectação, sem prejuízo do exercício dos poderes públicos relativamente ao procedimento, conteúdo, aprovação e execução do plano, bem como da observância dos regimes legais relativos ao uso do domínio público no espaço marítimo e das disposições dos demais instrumentos de ordenamento do espaço marítimo.

Conflito de usos ou de atividades

3 critérios de preferência, aplicáveis de forma eliminatória e caso de conflito entre usos ou atividades: maior vantagem económic aior criação de emprego; máxima coexistência de usos ou de atividades. A

erência por um uso ou atividade pode implicar a relocalização de usos ou de

dos instrumentos de ordenamento do espaço marítimo

aplicável à elaboração, conteúdo, acompanhamento, concertação participação e vigência dos instrumentos de ordenamento do espaço marítimo

através de diploma legislativo próprio.

Utilização do domínio público no espaço marítimo

do domínio público no espaço marítimo

utilização privativa do domínio público no espaço marítimo

reserva de uma área ou volume, para um maior aproveitamento do meio ou dos recursos marinhos ou serviços dos ecossistemas, do que o obtido por utilização lago da Madeira respectivamente. São aprovados l situada para além das 200 são elaborados e aprovados pelo Governo, com consulta prévia às

propostas de contratos que de afectação, sem prejuízo do exercício dos poderes públicos relativamente ao procedimento, conteúdo, aprovação e execução do plano, bem como da observância dos regimes legais relativos ao uso do ais instrumentos de

eis de forma eliminatória e aior vantagem económica; áxima coexistência de usos ou de atividades. A pode implicar a relocalização de usos ou de

aplicável à elaboração, conteúdo, acompanhamento, concertação participação e vigência dos instrumentos de ordenamento do espaço marítimo será

ínio público no espaço marítimo mediante a reserva de uma área ou volume, para um maior aproveitamento do meio ou dos tido por utilização

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Títulos de utilização privativa

O direito de utilização privativa de domínio público no espaço marítimo só pode ser atribuído por um dos seguintes

O título de utilização privativa

manutenção do bom estado ambiental do meio marinho, estando obrigado, após a extinção do título, à restauração das condições físicas que tenham sido alteradas e que não se traduzam num benefício.

Nos casos em que o exercício de um uso ou de uma atividade dependa, para além do título de utilização privativa do domínio público no espaço marítimo, da emissão de outras licenças ou autorizações, a entidade competente para a atribuiçã

utilização privativa do domínio público, promove, enquanto entidade coordenadora, todos os procedimentos administrativos necessários.

No âmbito dos procedimentos de atribuição do título de utilização privativa do domínio público no espaço m

deve promover a devida articulação e compatibilização com o ordenamento e a gestão do espaço terrestre.

Utilizações sujeitas a concessão

Estão sujeitas a prévia concessão as utilizações que façam uso prolongado de ou volume do espaço marítimo

forma ininterrupta e que tem duração superior a 12 meses. máxima de 50 anos, podendo ser renovada.

Utilizações sujeitas a licença

Estão sujeitas a licença prévia as utilizações que façam uso temporário de uma área ou volume do espaço marítimo.

podendo ser renovada.

Utilizações sujeitas a autorização Estão sujeitas a autorização projetos-piloto de novos usos ou ductos submarinos, desde que Títulos de utilização privativa

O direito de utilização privativa de domínio público no espaço marítimo só pode ser um dos seguintes títulos de utilização: concessão, licença ou autorização. O título de utilização privativa determina que o utilizador tem de assegurar a manutenção do bom estado ambiental do meio marinho, estando obrigado, após a extinção do título, à restauração das condições físicas que tenham sido alteradas e que

zam num benefício.

Nos casos em que o exercício de um uso ou de uma atividade dependa, para além do título de utilização privativa do domínio público no espaço marítimo, da emissão de outras licenças ou autorizações, a entidade competente para a atribuiçã

utilização privativa do domínio público, promove, enquanto entidade coordenadora, todos os procedimentos administrativos necessários.

No âmbito dos procedimentos de atribuição do título de utilização privativa do domínio público no espaço marítimo, a entidade competente para o efeito também a devida articulação e compatibilização com o ordenamento e a gestão

Utilizações sujeitas a concessão

Estão sujeitas a prévia concessão as utilizações que façam uso prolongado de

marítimo, entendendo-se por uso prolongado o que é feito de forma ininterrupta e que tem duração superior a 12 meses. A concessão tem duração

e 50 anos, podendo ser renovada. Utilizações sujeitas a licença

Estão sujeitas a licença prévia as utilizações que façam uso temporário de uma área ou do espaço marítimo. A licença é concedida pelo prazo máximo de 5 anos,

lizações sujeitas a autorização

Estão sujeitas a autorização as atividades de investigação científica marinha; oto de novos usos ou atividades e a instalação e a reparaç

ductos submarinos, desde que não revistam carácter comercial.

O direito de utilização privativa de domínio público no espaço marítimo só pode ser , licença ou autorização. que o utilizador tem de assegurar a manutenção do bom estado ambiental do meio marinho, estando obrigado, após a extinção do título, à restauração das condições físicas que tenham sido alteradas e que

Nos casos em que o exercício de um uso ou de uma atividade dependa, para além do título de utilização privativa do domínio público no espaço marítimo, da emissão de outras licenças ou autorizações, a entidade competente para a atribuição do título de utilização privativa do domínio público, promove, enquanto entidade coordenadora,

No âmbito dos procedimentos de atribuição do título de utilização privativa do o efeito também a devida articulação e compatibilização com o ordenamento e a gestão

Estão sujeitas a prévia concessão as utilizações que façam uso prolongado de uma área se por uso prolongado o que é feito de A concessão tem duração

Estão sujeitas a licença prévia as utilizações que façam uso temporário de uma área ou A licença é concedida pelo prazo máximo de 5 anos,

s atividades de investigação científica marinha; os instalação e a reparação de cabos e

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Requisitos e condições dos títulos de utilização A atribuição dos títulos de utilização privativa normas e princípios consagrados na lei e nos demais respeito pelo disposto nos instrumentos de

concessão de prevalência ao uso considerado prioritário, no caso de conflito de usos. Pedido de informação prévia

Os interessados podem dirigir à entidade competente

sobre a possibilidade de utilização do domínio público no espaço marítimo para usos ou atividades não previstos

tem caráter vinculativo apenas quanto à possibilidade de ut no espaço marítimo para o fim pretendido.

Autoridade competente para a gestão do espaço marítimo

Compete ao membro do Governo responsável pela área do mar, desenvolver e coordenar as ações necessárias à gestão do espaço maríti

que necessário, a devida articulação e compatibilização com o ordenamento e a gestão do espaço terrestre.

Regime dos títulos de utilização privativa

O restante regime dos títulos de utilização privativa do domínio público no espaço marítimo será estabelecido

Taxa de utilização

Os utilizadores de recursos situados no espaço marítimo que beneficiem de prestações públicas que lhes pro

de despesas públicas estão sujeitos ao paga

A utilização privativa do domínio público no espaço marítimo para o desenvolvimento de atividades de investigação científica marin

realizadas no âmbito de programas de investigação promovidos pelo Estado Português, pode ser isenta do pagamento de taxas, nas condições a definir em diploma legislativo.

Requisitos e condições dos títulos de utilização

A atribuição dos títulos de utilização privativa deve assegurar a observância das consagrados na lei e nos demais diplomas legislativos aplicáveis, o respeito pelo disposto nos instrumentos de ordenamento do espaço marítimo e a concessão de prevalência ao uso considerado prioritário, no caso de conflito de usos. Pedido de informação prévia

m dirigir à entidade competente um pedido de informação prévia sobre a possibilidade de utilização do domínio público no espaço marítimo para usos ou atividades não previstos nos instrumentos de ordenamento. A informação prévia tem caráter vinculativo apenas quanto à possibilidade de utilização do domínio público no espaço marítimo para o fim pretendido.

Autoridade competente para a gestão do espaço marítimo

Compete ao membro do Governo responsável pela área do mar, desenvolver e coordenar as ações necessárias à gestão do espaço marítimo, promovendo, sempre que necessário, a devida articulação e compatibilização com o ordenamento e a gestão

dos títulos de utilização privativa do domínio público no espaço marítimo títulos de utilização privativa do domínio público no espaço estabelecido através de diploma legislativo próprio.

Os utilizadores de recursos situados no espaço marítimo que beneficiem de prestações públicas que lhes proporcionem vantagens ou que envolvam a realização de despesas públicas estão sujeitos ao pagamento de uma taxa de utilização.

A utilização privativa do domínio público no espaço marítimo para o desenvolvimento de atividades de investigação científica marinha consideradas de interesse público ou realizadas no âmbito de programas de investigação promovidos pelo Estado Português, pode ser isenta do pagamento de taxas, nas condições a definir em diploma observância das iplomas legislativos aplicáveis, o ordenamento do espaço marítimo e a concessão de prevalência ao uso considerado prioritário, no caso de conflito de usos.

um pedido de informação prévia sobre a possibilidade de utilização do domínio público no espaço marítimo para usos os instrumentos de ordenamento. A informação prévia ilização do domínio público

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